OS REBENTINHOS
Abertura
Natal, uma Família
Aproxima-se o Natal e acende-se em todos nós a alegria. Quase por magia, com as luzes e as estrelas, tudo à nossa volta respira esta harmonia. E tudo, porque numa noite fria, uma mulher dá à luz um Menino, que logo é acolhido pela terra no homem José; pela natureza, pois a manjedoura era aquecida pelo bafo do burro e do boi e outros animais, e ainda, pelo céu no coro angélico que cantava – “glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado” (Lc 2, 14). E este anúncio alarga-se a todos, desde os que estão perto aos que estão longe, na medida em que os anjos anun-ciam aos pastores tão grande acontecimento havido em Belém, e que, por isso mesmo, os de longe, que estavam fora estão a chegar e a entrar no espanto e no louvor, na gratidão e na adoração ao Menino que do Céu vem, para a todos encher de Amor. Aos de perto, aos que já não se sabem espantar ou perderam a esperança, aos que já não dançam nem querem cantar, estes que vivem na periferia do egoísmo que cega e só traz solidão, estes que não procuram e não sabem ser pequeninos; estão a ser “tocados” pelos que chegam de longe, que vêm a cantar e a dançar, como pequeninos que querem ser, e sabem sorrir; e perguntam, e caminham ao ritmo de uma música divina, e que estão dis-poníveis para se deixarem interpelar pelas surpresas da vida ou pelos sinais que são janelas a deixar entrar na luz de Deus. “Os pastores foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino, deitado na manjedoura” (Lc 2, 16). O que viram? Uma família unida no amor, não um ou dois, mas três, um movimento de amor a crescer de uma mãe Maria, para um homem José, um
amor abençoado pelo Céu, porque também o Espírito Santo entra nesta dança de amor; um amor aberto à vida, num terceiro, um menino, que não vai mais acabar porque em cada criança que nasce, ou porventura não deixaram nascer, nasce Jesus nova-mente, que é dado à luz, que chora ao sair do ventre da mãe, e que cortado do cordão umbilical, se torna independente, pois tem todas as potencialidades para ser um Homem, e que no entanto, vai seguir os rit-mos de todas as crianças que necessitam de um regaço, de um seio para se amamen-tar, de um abraço, de um sorriso e de um beijo. Ternura com encanto, eis o suave milagre de amor! Numa manjedoura, num berço, um desejo - “quero-te”; num colo, nuns braços, e um olhar a dizer que “o teu nome” era o desejo do nosso coração, diz Maria e José; e assim, O Pai Eterno do Menino, mistério de amor, pois esta era a sua origem divina, a testemunhar que é fruto de um pensamen-to de amor, que Lhe dá vida e O faz ser. Tudo sonhado, mas nem tudo programado, pois o amor sabe fazer caminho. Tanta coi-sa que acontece não pensada, na segurança de que tudo depende da vontade humana, mas, onde há sempre um espaço aberto para a novidade, para o dom, para o impre-visível, e que se insere no amor providen-cial do Divino. Este amor aponta, para o saber desnudar-se, despojar-se, não na perda da dignidade, mas no vestir-se de um amor meigo, manso e humilde, e que, por isso mesmo, está sempre disposto a acam-par e a desmontar a tenda, como quem sabe viver a sabedoria daquele santo, -“irmãos, recomecemos porque até agora pouco ou nada fizemos de bom”.
DESTAQUE:
“Ternura com
encanto, eis o
suave milagre
de amor!”
Dezembro 2014
Ano V, Nº11
Destaque 2
Inquietações 3
Noticias das
Salas 5
História
Infantil 9
Mensagem 10
Passatempo 10
Entrevista 11
Vitaminas 12
Edição Natal
Deixamos um pensamento para refletir…
Jesus, que é Rei, escolheu nascer num
curral. Mas transformou-o em palácio e à
manjedoura em berço de ouro. O que Ele
poderá fazer com o nosso coração se o
deixarmos entrar?
No passado dia 12 de Novembro, realizou-se
mais um encontro de formação “Despertar
da Fé”, promovido pelo Departamento de
Evangelização do Patriarcado de Lisboa, na
Obra Social Paulo VI, em Lisboa, no qual par-
ticiparam duas educadoras do Centro.
Este encontro teve como tema “Jesus, um
presente de Deus para todos” e teve por
objetivo a preparação da vivência do Adven-
to e do Natal com crianças pequenas que
frequentam as instituições de Educação de
Infância. A formação foi composta por duas
partes: a primeira parte teórica e de refle-
xão, com o orador Pe. Hugo Gonçalves, na
qual todos os participantes (educadores,
auxiliares e diretores de várias instituições,
entre outros) foram convidados a refletir
em inúmeras questões acerca do Natal cris-
tão e da forma como este é vivenciado e
transmitido às crianças; a segunda parte
destinou-se à partilha de projetos e ativida-
des já desenvolvidas ou previstas, por parte
de algumas instituições.
Esta formação mostra-se bastante positiva
pois possibilita aprendizagens e reflexões
acerca de conteúdos e estratégias de pro-
moção do despertar da fé nas crianças,
assim como a interioridade e os valores.
Destaque
PARTICIPAÇÃO NO DESPERTAR DA FÉ
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 2 Ano V, Nº11
Atividades realizadas na
“Sala dos Afetos” no tempo
de Advento.
Inquietações
BRINCAR...
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Voltemos atrás no tempo e resgatemos
lembranças de nossa infância…
Certamente que nos iremos lembrar de
algum amiguinho mais engraçado, de uma
cantiga de roda, de uma brincadeira de rua,
de um desenho animado que víamos repeti-
das vezes com o mesmo encantamen-
to... agora, já adultos, é importante relem-
brar momentos como esses, pois fazem-nos
compreender a importância que o ato de
brincar tem na vida de uma criança.
Atualmente tudo se faz a correr. O tempo
é um bem precioso e a gestão do mesmo
acaba por ser uma arte de mestria. Esta
constante correria, onde tudo é agendado
ao minuto, contamina inevitavelmente o dia-
a-dia das crianças, preenchido pela presen-
ça no jardim-de-infância ou na escola e em
inúmeras atividades extra – curriculares.
Frequentemente, a atividade por excelên-
cia que as caracteriza – o brincar – fica
esquecida no meio da rotina e das vivências
diárias. Ora, durante muito tempo pensou-
se que brincar não tinha utilidade biológica
ou social, mas, na realidade, brincar é a
forma de controlo das interações sociais
da criança e um meio poderoso de aprendi-
zagem sobre o mundo. É um dos fenómenos
mais comuns e naturais da infância.
É importante que a criança tenha um tempo
livre, sem atividades agendadas, no qual
possa escolher o que quer fazer, inventar
coisas, jogar, conviver com amiguinhos sem
um objetivo estabelecido pelo adulto.
A criança precisa de tempo e espaço para
brincar. Cabe aos Pais e Educadores
balancear o tempo destinado à brinca-
deira na escola, em casa, na
rua, em parques, etc. O
importante é que a criança
tenha tempo para brincar
em vários tipos de espaço.
A brincadeira é também o cenário por
excelência no qual as crianças realizam
os seus primeiros intercâmbios sociais
com os seus colegas, nesta maravilhosa
experiência na qual vivem os valores
característicos da interação humana,
como a generosidade, solidariedade,
respeito, autocontrole, tolerância,
entre muitos outros.
As brincadeiras das crianças vão
mudando à medida que elas crescem e
se desenvolvem. Primeiro, a criança
brinca com o seu próprio corpo. Depois
descobre os objetos e as suas poten-
cialidades. Daqui, à combinação dos
objetos num jogo relacional e ao "faz
de conta" é um instante.
É assim que entra no jogo simbólico,
onde o imaginário e a fantasia nunca
mais param de nos surpreender. Os
brinquedos e objetos em geral deixam
de ser usados apenas para aquilo que
foram criados e passam, no imaginário
da criança, a ser tudo aquilo que elas
querem e precisam em cada momento.
O jogo permite que a criança experi-
mente, ao nível da fantasia, aquilo que
na vida real lhe está vedado.
OS REBENTINHOS Página 3
procura e aceita as regras, a esperar
pela sua vez, a aceitar resultados, a
lidar com frustrações e a elevar o nível
de desilusões e contrariedades.
Todas as crianças têm o direito de
brincar. O brincar é para elas muito
importante. Nas brincadeiras desenvol-
ve a criatividade através do faz de con-
ta e trabalha o que há de mais sério, de
mais necessário: o crescimento e o
desenvolvimento da vida.
Brincar é coisa séria !!!
Inquietações
BRINCAR...
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
De facto, através do brincar, a criança
vai-se familiarizando com as regras
sociais e tomando contacto com experiên-
cias novas: ela explora, pesquisa, experi-
menta e aprende.
Brincar também permite que a criança se
mantenha fisicamente ativa, que desen-
volva a personalidade e as competências
sociais, ajudando-a a lidar com emoções e
sentimentos.
É preciso não confundir a qualidade do
brincar com a quantidade de brinquedos.
Hoje, as propagandas estão em toda a
parte e estimulam a compra de todo o
tipo de brinquedo. Isso leva a criança a
pedir coisas com as quais irá brincar mui-
to pouco, já que muitos brinquedos são
exageradamente específicos e limitam a
imaginação.
Pais, educadores e as próprias crianças
devem estar conscientes de que não é o
preço nem a quantidade de brinquedos
que garantem a diversão. Brinquedos e
objetos simples podem proporcionar
momentos de muita alegria e aprendiza-
gem. Basta usar a criatividade. A brincar
a criança experimenta, descobre, inventa,
exercita, enfim…aprende com facilidade.
Estimula a curiosidade, a iniciativa e a
autoconfiança. Proporciona aprendiza-
gens, desenvolvimento da linguagem, do
pensamento, da concentração e de aten-
ção.
A brincar a criança desenvolve o seu sen-
so de companheirismo, a jogar com as
outras crianças, aprende a conviver,
Página 4 Ano V, Nº11
OS REBENTINHOS
Nós somos do Berçário Ainda não sabemos falar Mas como somos extraordinários Aprendemos a rimar
Somos todos muito espertos Somos todos bem traquinas Nós rapazes somos quatro E cinco somos as meninas
Os meninos do jardim Acham que somos pequeninos Mas nós estamos a aprender A fazer coisas sozinhos
É bem bom estar no Berçário Dormimos grandes sestinhas Brincamos na sala parque E fazemos grandes birrinhas
A Cláudia, a Edite e a Daniela Não gostam de ouvir chorar Mas quando temos forminha Não nos podemos calar
Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 5
SALA MISTA
O Outono já chegou à sala mista!
Somos o grupo da Sala Mista, ainda somos
pequeninos mas gostamos muito de brincar, can-
tar e dançar.
Ficámos ainda mais bonitos com os nossos bibes
amarelinhos.
Gostamos de pintar e de nos divertir já não
passamos sem os vestir.
A Maria João e a Patrícia andam sempre a
inventar e neste Outono trouxeram castanhas
para pintar. Também fizemos uma Árvore com
os amigos da sala dos 2 anos. Para a decorar
utilizámos muitos materiais e também tem um
poema escrito para a todos alegrar.
Agora vamos deixar-vos são horas de “papar” e
dormir mas a todos queremos desejar: Santo
Natal e Um Ano Novo com muitos motivos para
festejar!
Chegou o Outono
Chegou o amigo Outono
Há muitas folhas no chão
E com tintas coloridas
Dizemos “olá” à estação
Também há ouriços divertidos
Feitos com a mão e pincel
Trabalhamos os sentidos
E fazemos um lindo painel!
Leonor, Margarida e Maria Inês Somos três das raparigas Somos giras, engraçadas Mas não vamos em cantigas
Somos os reis desta sala Já damos volta a isto Já somos uns homenzinhos Somos o Artur e o Francisco
Na hora da nossa sesta E dos olhinhos fechar O Tomás faz birrinha E o Miguel o que quer é brincar
Na salinha do Berçário A vida não é só brincar Eu sou a Matilde Ainda me ando a ambientar
Ó Madalena diz lá tu O que de fazer -Eu ainda sou pequenino Quero é dormir e comer
Quando formos mais cres-cidos Quando soubermos falar Vamos dizer a todos O quanto é bom aqui estar
É muito bom ter amigos Para sorrir e brincar E é isso que seremos Ninguém nos irá separar
SALA 3ANOS
Noticias das Salas: SALA 2 ANOS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Na sala dos 3 anos, este ano letivo
2014/2015, estamos a abordar a importância da
amizade, o respeito pelo outro e a partilha, visto
que o Projeto Pedagógico se intitula: “Como ser
um bom amigo”. Sendo assim, e para uma maior
participação da família neste projeto, foi envia-
do para casa, aos meninos a cara de um menino
com um coração e às meninas, a cara de uma
menina com um coração, para decorar e escrever
uma frase sobre o que significa ser um bom ami-
go.
Na sala também foi feito um registo,
sobre o que significa para as crianças ser um
bom amigo, que foi o seguinte:
- Ser amigo da mãe e da avó;
- Partilhar os brinquedos com os amigos;
- Não fazer mal aos meninos;
- Quando fazemos mal, pedimos desculpa;
- Não bater nos meninos;
- Não fazer birras;
- Não gritar com os amigos;
- Não tirar os brinquedos, nem os jogos
aos amigos.
Olá nós somos os meninos da sala 1 da creche,
somos pequeninos mas já estamos na sala
grande, gostamos muito da nossa sala, cheia
de brinquedos divertidos onde brincamos e
aprendemos e crescemos todos juntos. A
Márcia a Andreia e a Ana também são porrei-
rinhas, andam sempre a dizer para sermos
amigos uns dos outros e até fizeram a carica-
tura das nossas carinhas larocas para não nos
esquecermos que somos todos amigos e que
todos juntos divertimo-nos ainda mais! Que-
remos aproveitar para desejar a todos um
Feliz Natal e um Bom Ano Novo!
Na nossa sala também já começámos a fazer
alguns trabalhos sobre o Natal, enfeitámo-la
com um presépio e uma árvore de Natal feita
com as nossas mãozinhas, e assim estamos a
viver a magia do Natal, desejamos a todos
um Feliz e Santo Natal.
Página 6 Ano V, Nº11
Noticias das Salas: SALA 4 ANOS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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No mês de novembro demos início ao nosso proje-to pedagógico e começamos a falar das profis-sões. A propósito de uma história onde os perso-nagens eram diferentes animais, fizemos um car-taz onde cada criança foi dizendo o nome de vários animais e muito naturalmente surgiu a pro-fissão do Veterinário. A tia duma criança da nos-sa sala que é veterinária disponibilizou-se a vir ao Centro para nos falar um pouco sobre os animais, sobre a sua alimentação, os cuidados de saúde, entre outras tarefas que fazem parte do traba-lho do Veterinário com os diferentes animais. Para que esta “aula de veterinária” parecesse mesmo a sério a Tia Pi trouxe consigo a “Fox” que se portou lindamente.
Falando de outras profissões, a mãe de outro colega nosso que trabalha na Santa Casa da Misericórdia propôs-nos visitar aquela Instituição. Como introdução para esta visita,
Outra novidade que queremos partilhar é que este ano também já vamos à natação, à piscina dos Bombeiros das Caldas da Rainha, juntamente com os meninos da sala dos 5 anos. Começámos em Outubro e já conseguimos fazer imensas coisas: nadamos com chouriços e pranchas, saltamos, damos mergulhos, alguns de nós já conseguem dar algumas braçadas sem apoios. Gostamos mesmo muito de ir às aulas de natação e qualquer dia já nadamos muito, como os peixinhos. Todos nós, meninos, meninas e professoras da sala dos 4 anos desejamos a todos um feliz e santo Natal e um ótimo ano de 2015!
OS REBENTINHOS
conversamos sobre os avós e bisavós que são mais velhinhos e como podemos ajudá-los. De uma maneira geral falamos de várias profis-sões que estão relacionadas com os cuidados que as pessoas mais idosas necessitam. E assim no dia 19, tivemos a oportunidade de conviver com alguns idosos que se encontram naquela Instituição. Fizemos alguns jogos e ainda lanchamos. Foi uma tarde diferente, pois como é costume dizer as crianças são uma alegria e de facto todos estavam felizes, e houve mesmo alguns que diziam “tenho uma bisneta que é parecida contigo”. Da parte das crianças penso que também foi enri-quecedor este convívio, para que aprendam a respeitar e a acarinhar os mais velhos.
Olá! Nós somos os meninos da sala dos bibes laranjinha e, este ano, somos os meninos da sala dos 4 anos… Já estamos mesmo crescidos! E também estamos muito curiosos, gostamos muito de fazer experiências e aprender muitas coisas, por isso fazemos inúmeras questões acerca de vários assuntos, entre eles, os alimentos. Por isso, o Projeto Pedagógico da nossa sala para este ano chama-se “Estou a crescer! De onde vem o que ando a comer?” e vamos conhecer melhor alguns alimentos que costumamos comer e outros novos. Vamos aprender de onde eles vêm, como e onde crescem e como alguns são feitos. Gostávamos de contar-vos a nossa experiência de fazer uma salada. Aprendemos coisas novas sobre a cenoura, a cebola, a alface, o milho, o tomate e o pepino. Vimos como eles são antes de “aparecerem” no nosso prato, observámo-los, pudemos prová-los ao “natural” e, depois, fomos nós que preparámos a salada, com a ajuda das nossas professoras. No almoço desse dia come-mos todos a nossa fantástica salada. Foi uma experiência muito divertida, que nós gostámos muito e agora, na nossa escolinha, já comemos melhor as saladas.
SALA 5 ANOS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Centro de Convívio, no Centro Comunitário Pastoral José Nazário
DIA DE S. MARTINHO E INTERCÂMBIO COM OUTRA INSTITUIÇÃO
No dia 11 de novembro os utentes do Centro
Comunitário Pastoral José Nazário foram
festejar o dia de São Martinho com as crian-
ças do Centro Social Paroquial de Alfeizerão.
As crianças começaram por contar aos idosos
a lenda do Santo Martinho, de seguida canta-
ram canções da época e sobre o magusto e no
final comemos a bela da castanha assada.
No dia 5 de dezembro fomos visitar os uten-
tes do Lar de Salir de Matos. Começamos por
realizar um teatro e tivemos direito a um
maravilhoso lanche!
Gostamos muito e
prometemos voltar!
Página 8 Ano V, Nº11
Noticias das Salas: CATL
O Setor do C. A.T.L está a “crescer” e já
nas férias do Natal vai ter mais uma sala.
Esta nova sala vai funcionar como depósito
de materiais, arquivo de trabalhos realiza-
dos ao longo do ano e vai permitir, essen-
cialmente, desenvolver atividades no âmbi-
to do projeto pedagógico, nomeadamente
na área de expressão plástica.
A mesma representará uma mais-valia,
dado o número elevado de crianças, porque
possibilitará na realização das atividades, a
divisão das mesmas por duas salas, tornan-
do o ambiente de trabalho mais favorável.
Estamos em fase de organização e de deco-
ração, pois queremos ter uma sala bonita.
Mas… ansiosos por trabalhar lá.
E já que estamos na época natalícia, fica
também aqui o nosso desejo de…
BOAS FESTAS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 9
História
ELMER E O AVÔ ELDO
Elmer, o elefante aos quadrados, estava a apanhar fruta. - Andas a apanhar fruta, Elmer? – perguntou um macaco. - Vou ver o Avô Eldo e esta é a fruta preferida dele – respondeu o Elmer. - O Avô Eldo cor de ouro – disse o macaco. – Que sim-pático. O Avô Eldo ficou contente por ver o Elmer. - Que bela surpresa – disse ele. – Que é isso que tra-zes à cabeça? - A tua fruta preferida – disse o Elmer. - Que bom lembrares-te disso – disse o Avô Eldo. - Eu lembro-me de montes de coisas – disse o Elmer. - De que mais é que tu te lembras? – perguntou o Avô Eldo. - Dos passeios que nós dávamos – disse oElmer. - Passeios? Onde é que nós íamos? – perguntou o Avô Eldo. - Não te lembras? – disse o Elmer. – Vou mostrar-te. Anda daí. - Vínhamos por aqui, passávamos por estas rochas – disse o Elmer. – Aqui eu escondia-me e depois saltava e gritava… O Elmer virou-se, mas o Avô Eldo não estava lá. - Avô? Avô Eldo, onde estás? – chamou ele. O Avô Eldo de repente saltou para a frente do Elmer e gritou: - BUUH! - Oh, Avô! – riu-se o Elmer. – Eu é que devia fazer isso. Anda, agora vamos até ao rio. Ao chegarem ao rio o Elmer perguntou: - Não te lembras? Brincávamos a atravessar pelas pedras. -Mostra-me lá – disse o Avô Eldo. Já havia algumas pedras dentro de água. O Elmer acrescentou mais algumas. - Agora passa – disse ele. – Tem cuidado. Há sempre uma que balança. De repente ouviu-se um grande CATRAPUZ! O Elmer tinha caído à água. - Tens razão. Tens boa memória – troçou o Avô Eldo. O Elmer riu-se e disse: - Ainda bem que não é fundo. - E agora para onde vamos? – perguntou o Avô Eldo. - Ainda não te lembras? – disse o Elmer. – Para o lago, é claro. - Aqui jogávamos a atirar seixos – disse o Elmer. Agar-rou num seixo achatado e atirou-o rente à água. – Sete ressaltos – disse ele.
- Deixa-me experimentar – disse o Avô Eldo. - Precisas de um seixo achatado – disse o Elmer. Mas o Avô Eldo já tinha atirado. - 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 8, 9 – contaram os dois juntos. Quando se puseram outra vez a caminho. O Elmer começou a cantar. O Avô Eldo também cantou, e os pássaros fizeram coro.
Quando vamos passear, bum, catapum. Toca de rir e brincar, bum, catapum. E se queremos gargalhar, Quando vamos passear, Vá de sustos pregar: bum, catapum – BUUUH!
Quando eles gritaram BUUUH!, os pássaros até levantaram voo, perdidos de riso. Começou a chover e eles enfiaram-se numa gruta para se abrigarem. - De certeza que te lembras das histórias que me contavas, pois lembras? – perguntou o Elmer. - Quais eram? – perguntou o Avô Eldo franzino a testa. - O Capuchinho Vermelho, O Gato das Botas, A Gata Borralheira, Os Três Porquinhos… Haaan… A Bela Adormecida… - O Elmer hesitou. - O Pequeno Polegar, O Rato do Campo e o Rato da Cidade… - continuou o Avô Eldo. - Estás a fazer batota, tu lembras-te – disse o Elmer. O Avô Eldo riu-se e, como a chuva tinha passado, desatou a correr. O Elmer correu atrás dele até casa do Avô Eldo, a gritar: - Enganaste-me. Tu lembravas-te de tudo. Vou-te apanhar, Avô Eldo. Depois de recuperarem o fôlego e de pararem de rir e de comerem a fruta toda que o Elmer tinha trazi-do, eram horas de ir embora. - Foi divertido, Avô – disse o Elmer. – Tu na verdade lembravas-te de tudo, não lembravas? - Sim – sorriu o Avô Eldo. – E fiquei muito contente por tu também te lembrares. Mas o melhor de tudo foi teres-te lembrado de me vir visitar. O Elmer sorriu. - Adeus, Avô – disse ele. – Até um dia destes.
OS REBENTINHOS
Ingredientes: 400g farinha 200g açúcar 3 ovos
2 colheres de sopa de leite 125g manteiga 1 colher fermento em pó Raspa de limão Preparação: Bate-se o açúcar com os ovos e a manteiga amolecida com a batedeira, por fim junta-se o leite.
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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Passatempos:
Ano V, Nº11
Receita:
BOLINHOS CASEIROS
Peneira-se a farinha e o fermento e depois
com a colher e pau envolve-se no preparado
anterior.
Fazem-se bolinhas e rodam-se no açúcar, e
colocam-se num tabuleiro forrado com
papel alumínio. Não se podem colocar as boli-
nhas muito juntas. Leva-se ao forno a cozer.
Mensagem:
Natal a acontecer
na ternura da mãe que acaricia,
nos braços do pai que acolhe
no coração que ama e perdoa,
no vizinho que saúda o vizinho
e na casa que é família de amor.
No espanto de um Deus que se faz criança,
eis todo o mistério do amor.
Um Santo e Feliz Natal
Pinta o boneco de
neve e constrói o
alfabeto para teres a
tua árvore de Natal!
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 11
1 - Dados em forma de apre-
sentação que considera impor-
tantes:
Nasci no Bombarral no dia 1 de
Janeiro de 1964 e chamo-me
Maria João. Quando eu tinha 8
anos, o meu pai faleceu e a minha mãe e a minha
irmã tiveram de ir trabalhar. Eu, como era ainda
muito nova, fiquei com a minha avó que morava em
Alfeizerão. Aqui, frequentei a escola até aos 12
anos, idade em que fui ter com a minha mãe à Ale-
manha. Fiquei lá 4 anos. Neste período, a minha
mãe adoeceu gravemente e regressamos a Portu-
gal. Acabou por falecer após 4 meses.
Nesta altura, fui trabalhar para o Hotel Parque –
S. Martinho do Porto como empregada de quartos
mas, no fim do Verão fiquei desempregada pois
não eram necessários tantos empregados. Conse-
gui depois, empregar-me na Fábrica do Caiado,
onde a minha irmã já trabalhava e aí fiquei vários
anos.
Acabei por ficar em Alfeizerão. Casei e o meu
marido é de cá. Estamos casados há 30 anos e
temos um casal de gémeos, os quais eu adoro e
são o meu orgulho.
2 - Há quantos anos trabalha nesta Institui-
ção?
Trabalho nesta Instituição há 14 anos. Não esta-
va nos meus planos vir trabalhar para o Centro
mas vieram bater-me à porta; era necessário uma
pessoa para fazer a limpeza geral. Começou nesse
ano e assim continuou por mais 14, sempre nos
últimos 15 dias de Agosto.
Nessa altura, já andava a trabalhar a dias, mas só
de tarde, por causa dos meus filhos e dos horá-
rios de escola. A partir daí, pediam-me para vir
com mais frequência e eu pedia à minha vizinha
para me ficar com os miúdos. Comecei então a vir
todas as manhãs até à hora de almoço para ajudar
na limpeza. A partir de Setembro, já trabalhava
de manhã na cozinha e saía às 14 horas. Regressa-
Série de Entrevistas:
Centro Social Paroquial 28 Funcionários
OS REBENTINHOS
va depois às 17 horas para fazer a limpeza diá-
ria das salas. Trabalhava até nas manhãs de
Sábado.
A dada altura, a Celeste ficou de baixa e era
necessário mais uma pessoa para ajudar na
cozinha e limpeza. Pedi para ficar – gostava do
trabalho, gostava das colegas – e passado algum
tempo, passei a integrar o quadro de Colabora-
dores do Centro. Trabalhei com a Rosa na lim-
peza e sempre nos demos bem; trabalhei com a
Celeste, que infelizmente já partiu e que mais
do que uma Colega, foi uma Amiga do coração.
Na verdade, estou muito orgulhosa de mim pró-
pria, pela escolha que fiz, por ter sido escolhida
e por aqui estar, todos os dias, a dar o meu
melhor.
3 - Num olhar de memória, conte-nos algum
acontecimento que mais a marcou ao longo
destes anos de trabalho.
Ao longo destes anos, quase todos os dias há
uma criança que diz algo engraçado. Mas há uns
anos atrás, um menino chamado Pedro Nuno,
todos os dias chorava para ficar na escola. Um
dia, ao chegar para mais um dia de trabalho, vi-
o chorar e perguntei-lhe se queria ir à cozinha
buscar bolachas para ele e para os colegas e
ver os passarinhos na janela. Ele lá foi. Fizemos
isso vários dias e a pouco a pouco, ele foi dei-
xando de chorar até ao ponto em que já ficava
feliz por vir para a escola. Recordo-me também
de andar no Modelo às compras e de ouvir uma
voz fininha a chamar-me repetidas vezes. Eu
olhava e não via ninguém mas continuava a ouvir
o meu nome. Reparei então, que era um menino
ao colo da mãe, o António, que não tinha vindo
ao Centro nesse dia porque estava adoentado
mas que me estava a ver e a chamar por mim.
Agora, já é um rapaz crescido.
A verdade é que de um modo geral, todas as
crianças nos deixam saudades.
FELICITAÇÃO NATALÍCIA
Que sejas feliz contigo mesmo.
Que te aceites e te aceitem.
Que tenhas paz no teu coração e na tua alma.
Que a tua relação com os outros favoreça a amizade.
Que o trabalho te liberte e te serene.
Que vejas a vida pela positiva.
Que transmitas confiança e alegria.
Que os obstáculos te estimulem na luta.
Que os fracassos não te deprimam.
Que a dor não te vença nem te limite.
Que aproveites a oportunidade de cada momento.
Que Deus te abençoe e sejas feliz.
Que sejas solidário e saibas partilhar.
Que encontres sentido em servir os outros.
Que experimentes a alegria do amor.
Que sintas a presença de Deus na tua vida.
Que encontres ajudo nos outros.
Que saibas pedir ajuda quando precisas.
Que nunca percas a fé:
a fé em ti, a fé nos outros, a fé em Deus.
Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado;
tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é:
Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da paz.
(Isaías 9, 5)
Vitaminas
Rua da Alegria, nº2
2460-151 ALFEIZERÃO
PREÇO: 1,00 SONHO
Tel: 262 999 341
Fax: 262 980 470
Correio electrónico:
[email protected] www.centrosocialparoquialalfeizerao.com
Centro Social
Paroquial de
Alfeizerão
Publicação quadrimestral
Rua da Alegria, nº2
2460-151 ALFEIZERÃO
A Direção do Centro Social Paroquial deseja a todas as crianças que frequentam a nossa
Instituição e suas famílias, bem como a todos os Amigos, Benfeitores e Funcionários
um Santo e Feliz Natal e um abençoado ano de 2015