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Sophia de Mello Breyner Andresen
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Categorias da Narrativa
• Acção principal
secundária
• Narrador principal
secundários
• Personagens relevo
• Espaço
• Tempo
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Acção
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Acção Principal
• A linearidade traduz-se na história da
viagem do Cavaleiro, na despedida e
no encontro do pinheiro.
• A acção pode esquematizar-se da
seguinte forma:
Dinamarca
(Noite de Natal)
Palestina
Jerusalém
Dinamarca
(Noite de Natal)
Mundo de
Passagem
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Acções Intercalares
• É o mundo de passagem pela Europa, a
viagem de regresso a casa que vai facultar o
contar de pequenas histórias que
diversificam temas, espaços e personagens.
Mundo de Passagem
História 1 História 2 História 3 História 4
Vanina/
Guidobaldo
Giotto/
Cimabué
Dante/
Beatriz
Expedições
Portuguesas
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Narrador
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• Há um narrador principal e guia do fio
condutor da história central, que conta a
história do Cavaleiro em 3ª pessoa.
• As histórias intercalares têm outros
narradores, as personagens com quem o
Cavaleiro se cruza.
Narrador Principal (A viagem do Cavaleiro)
Narradores Secundários
Mercador
Vanina
Filipo
Giotto/Dante
Capitão
Expedições
Portuguesas/Pêro Dias
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Personagens
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• A personagem principal é o Cavaleiro,
representando uma época e uma classe social.
• Ao longo da história principal outras
personagens surgem, assumindo papéis
secundários ou figurantes. Assim temos:
Dinamarca
(secundárias)
Família e criados
(figurantes)
Amigos, servos da
floresta e lenhadores
Terra Santa
(figurantes)
Peregrinos
Veneza
(secundária)
Mercador
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Florença
(secundárias)
Banqueiro, intelectuais
e Filippo
Convento
(secundárias)
Clero
Antuérpia
(secundárias)
Negociante e
capitão
• Quanto às histórias intercalares, em cada
uma delas há personagens que são o núcleo
da acção e outras que são figuras secundárias
ou figurantes. Assim temos:
Histórias Pers. principais Pers. secundárias Figurantes
Vanina Vanina/
Guidobaldo
Jacob Orso
Arrigo
Aias, Doge, j.
venezianos e
amigos do
capitão
![Page 11: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042502/568bd8811a28ab2034a399ce/html5/thumbnails/11.jpg)
Histórias Pers. principais Pers. secundárias Figurantes
Giotto Giotto/Cimabué
Dante Dante/Beatriz Virgílio Animais,
condenados,
almas, anjos,
monstros e
demónios
Capitão Capitão/
Portugueses
Pêro Dias e Negro
![Page 12: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042502/568bd8811a28ab2034a399ce/html5/thumbnails/12.jpg)
Espaço
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• Esta obra é um percorrer de espaços largos,
amplos, de países, onde se captam os traços
característicos das várias civilizações: a
Europa ou a longínqua Ásia. Entre eles a
imensidão do mar ou das montanhas.
• Assim a Dinamarca é um país – natureza.
Dinamarca/Natureza
Floresta
Casa
Sala
Aldeia de lenhadores
Casa
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• A Ásia aparece através da Palestina e da cruzada
de Fé, levada a cabo pelo Cavaleiro e outros
peregrinos.
Cidades
Montes Rios
Jerusalém/ruas
Belém/gruta
Calvário
Judeia
Jordão
Lago
Palestina/Fé
![Page 15: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042502/568bd8811a28ab2034a399ce/html5/thumbnails/15.jpg)
• Mas outros países são visitados pelo Cavaleiro
no seu regresso a casa. É o caso de Itália, a zona
de progresso e esplendor.
Itália/Progresso vs. Beleza
Cidades
Ravena
Igrejas
Veneza
Florença
Casa
Igreja
Sala Sala
Biblioteca
![Page 16: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042502/568bd8811a28ab2034a399ce/html5/thumbnails/16.jpg)
• De Florença o Cavaleiro passou por Antuérpia,
cidade do negociante flamengo. De Antuérpia nada
é descrito e a casa do negociante é apenas uma
lareira.
Flandres/Comércio
Cidade de Antuérpia
Casa
Lareira
![Page 17: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042502/568bd8811a28ab2034a399ce/html5/thumbnails/17.jpg)
• O Cavaleiro fez entretanto viagens por mar e
por terra, espaços de passagem.
Natureza/Viagens
Mar Montanhas
• Na sua longa viagem, o Cavaleiro teve ainda
uma paragem forçada num convento. É um espaço
calmo. Convento/Paz
A cerca
O claustro
A cela
![Page 18: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042502/568bd8811a28ab2034a399ce/html5/thumbnails/18.jpg)
Tempo
![Page 19: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042502/568bd8811a28ab2034a399ce/html5/thumbnails/19.jpg)
• O tempo tem vários cambiantes na obra. A
obra começa com a panorâmica geral das
várias faces da floresta através da
descrição das quatro estações do ano.
• O Inverno aparece em grande destaque
com a sua maior festa do ano: o Natal.
• O tempo é ainda a duração da viagem e a
movimentação do Cavaleiro.
![Page 20: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042502/568bd8811a28ab2034a399ce/html5/thumbnails/20.jpg)
Assim temos:
• A personagem vai gastar dois anos na
peregrinação à Terra Santa e volta a casa, na
Dinamarca.
• Desde a partida, na Primavera, até às margens
da Palestina, já quase Natal, o tempo é
apresentado de um modo breve, sequencial, sem
histórias e sem pormenores.
Primavera
(Dinamarca)
Natal
(Terra Santa)
![Page 21: O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de M. B. Andresen](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042502/568bd8811a28ab2034a399ce/html5/thumbnails/21.jpg)
• Opostamente na viagem de regresso à
Dinamarca, o tempo é vivido de forma delineado,
cheio de peripécias e incidentes.
Janeiro/Fevereiro
(Palestina)
Março
(Veneza)
Abril
(Ferrara e Bolonha)
Maio/Junho
(Florença) Julho
(Convento)
Setembro
(Génova)
Novembro
(Antuérpia)
Dezembro
(Dinamarca)
...
Vanina
Costa de África
Giotto/Dante