Museu, patrimônio em uma Museu, patrimônio em uma perspectiva participativa:perspectiva participativa:
O projeto Paulo DuarteO projeto Paulo Duarte
Pedro Paulo FunariProf. Departamento de História/ IFCH Unicamp
[email protected] José da Silva
Prof. Departamento de História da Unifesp. [email protected]
Aline Vieira de CarvalhoPos-doc IFCH/Unicamp (FAPESP) Pesquisadora colaboradora do NEE/
Unicamp. [email protected].
QUESTÕES QUESTÕES
Como tornar o patrimônio significativo para o mais variado
público?
Quais papéis podem ser desempenhados pela Arqueologia
e Museologia no processo de democratização patrimonial?
Valorização da diversidadeValorização da diversidade
“a diversidade é o principal bem do Patrimônio Cultural da
Humanidade” (Arantes: 2005).
SignificadosSignificados
Dentro do campo da Educação Patrimonial, a Arqueologia e a
Museologia podem desenvolver ações que permitam a atribuição de
múltiplos significados à cultura material e aos patrimônios
individuais e coletivos
Projeto Paulo Duarte: Projeto Paulo Duarte: a busca pela valorização da diversidadea busca pela valorização da diversidade
Apoio Departamento de História e do Núcleo de Estudos Estratégicos, na UNICAMP, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq)
Projeto Paulo Duarte: Projeto Paulo Duarte: a busca pela valorização da diversidadea busca pela valorização da diversidade
Dois eixos de Trabalho
A catalogação e divulgação de documentos referentes à Arqueologia, Patrimônio e Memória produzidos e/ou
selecionados pelo intelectual Paulo Duarte.
Atividades com alunos do Ensino Médio de escolas públicas da cidade de Campinas e
Região com o objetivo de aproximar o exercício de pesquisa (nas questões
patrimoniais) ao cotidiano dos estudantes.
Paulo DuartePaulo Duarte
Fotografia de Paulo Duarte
(1899 -1984)
(Fonte
: M
endes
19
94
)
“CORPO SEM ALMO E ALMA SEM CORPO - Mario de Andrade dizia que somos um país cheio de escritores que não sabem escrever. Podíamos
parafraseá-lo, dizendo que somos um país cheio de jornais e professores que não sabem
manejar a língua na qual pregam ou ensinam. (...) Já se tornou notório que os tempos de uma
total indiferença estão sendo ultrapassados, como provam reiteradas demonstrações e atitudes tomadas pelos espíritos moços do
Brasil, refiro-me ainda aos espíritos moços e não apenas aos moços. Estes acabarão por impor a sanção necessária contra aqueles homens públicos que persistem infensos e
impermeáveis ao significado dos museus, das bibliotecas, da Universidade. Darão eles nova luz àquela paisagem desolada a que me referi
(...)”.
(Os caminhos da autenticidade – Unidade Arquivística: Documentos, notação det PI 157 = “Discurso Proferido pelo Paraninfo da turma de
1966 da Faculdade de Filosofia de Presidente Prudente”).
Defesa do patrimônio nacional e, em Defesa do patrimônio nacional e, em especial, do patrimônio arqueológico. especial, do patrimônio arqueológico.
Os sambaquis de Florianópolis – Santa Catarina
Os sambaquis de Cananéia – São Paulo Defesa do patrimônio arquitetônico – Igreja
do Colégio (São Paulo)
Jaguaruna, litoral de Santa Catarina E Colégio São Paulo
A divulgação dos A divulgação dos documentos do Arquivo documentos do Arquivo
Paulo DuartePaulo Duarte
“Pela Dignidade Universitária” (Revista Idéias do Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas da universidade, 1994)
Jovens engajados na leitura Jovens engajados na leitura do patrimônio do patrimônio
o Laboratório de Arqueologia Pública/ NEE
Escolas Públicas de Campinas
Apoio CNPq
Pesquisadoras Paulo Duarte/ 2009: Daphne Prado; Rafaela Pereira; Tamara Andrade e Estela Requel.
“Eu gosto de participar do Projeto Paulo Duarte porque estou aqui na Unicamp! Isso é incrível. Ao mesmo tempo, com as discussões que fazemos aqui, sinto que passei a prestar atenção no porque as coisas são construídas, o que significa, por exemplo, algo ser “tombado” ou mesmo um patrimônio. Sinto que a gente passa a ir mais atrás das coisas”. Tamara Yoshie S de Andrade (EE Antônio Vilela Jr.)
Pesquisadores Paulo Duarte em treinamento no Arquivo Central da Unicamp (SIARQ) –
Abril/2009.
“Eu estou na Unicamp, isso desperta a curiosidade dos professores e dos
outros alunos. Todos me perguntam o que faço aqui! Eu respondo que sou pesquisadora.É chique! Ao mesmo tempo me tornei mais crítica em
relação ás coisas. Acho que questiono mais tudo”. Daphne Caroline Prado
(EE Barão Ataliba Nogueira)
Tamara e Rafaela - trabalho no Arquivo CEDAE Agosto/2009.
“Eu passei a pensar mais sobre o que significa um patrimônio e, principalmente, a reparar nas coisas da minha cidade. Reparo e começo a pensar: quem fez aquilo? Por quê? Quando? Qual a importância daquilo? Para quem? Além disso, acho muito legal recuperar a memória do Paulo Duarte. Você está em contato com a memória de um “cara” que foi muito importante para a História do Brasil, ajudou fundar uma das maiores universidades do país e foi esquecido!”. Rafaela de Melo Pereira (EE Prof. Celso Henrique Tozzi)
Estela - trabalho no Arquivo CEDAE Agosto/2009.
“Eu me sinto mais importante depois que entrei nesse projeto. Olho tudo com mais interesse. Eu acompanho o
professor de História e Filosofia e fora que falar que você fica a tarde na Unicamp é chique! Ser pesquisador é ótimo! Sobre
o Patrimônio e Arqueologia, eu descobri muitas coisas! E, com o Paulo Duarte, passei a prestar mais atenção na
política! Ele era bem político”. Estela Fernanda Freitas Requel (EE Miguel Vicente Cury).
Pesquisadores Paulo Duarte/2008: Viviane Barrichelo; Daphne Prado (que também
participa do Projeto 2009) e Felipe Henrique Lino (Abril/2009).
AGRADECIMENTOS AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Sandra Pelegrini pelo convite para participar desta conferência. Aos colegas Antonio
Augusto A. Neto, Joachim Hermann, Niède Guidon. Aos pesquisadores do
programa CNPq Jr e a equipe do CEDAE. Este projeto conta com o apoio
do NEE – Unicamp, da FAPESP e do CNPq.