MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA
DIARRÉICA AGUDA 2000 a 2003
Atualização em 27.10.2003
HAHADDT DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTARDIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR
MDDA
• Monitorização da doença diarréica aguda Monitorização da doença diarréica aguda (MDDA)(MDDA) - programa de âmbito nacional, implantado no estado de São Paulo, a partir de 1999, em unidades sentinela municipais representativas da doença diarréica aguda (incluída a vigilância da diarréia sanguinolenta) tem como objetivo espelhar o perfil de diarréias nos municípios e respectivas regionais de saúde e, através de permanente acompanhamento de suas tendências históricas, detectar precocemente surtos e epidemias. Serve assim de alerta para a entrada de determinadas doenças (prevenção de doenças com alto potencial de alastramento) e para detectar ocorrências de problemas na cadeia de produção dos alimentos, nos sistemas de abastecimento de água públicos, no meio ambiente e em outras condições de vida que alterem a saúde da população.
• Seu desenho e justificativa embasam-se nas ações de controle da epidemia de Cólera, na década de 90.
QUADRO 1 - Casos e coeficientes de incidência* de Diarréias Agudas notificadas pelas unidades sentinela, no Programa MDDA, por DIR, estado de São Paulo, 2000-2003**
Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP
(*) Coeficientes por 100 mil hab.; Pop. = IBGE; (**) 2003 dados preliminares - atualizados até 06.09.03; (***) Coeficientes calculados com base na população total das áreas sentinelas; excluídas as populações das regionais que não informam dados; (...) dados não disponíveis
2000 2001 2002 2003 (a)DIRNº CASOS COEF. INCID.* Nº CASOS COEF. INCID.* Nº CASOS COEF. INCID.* Nº CASOS COEF. INCID.*
1 ... ... ... ... 43134 406,9 25518 239,0
2 ... ... ... ... 1396 57,7 14913 608,9
3 ... ... 1132 47,6 438 18 5267 210,7
4 794 187,3 6650 1513,7 7773 1712,9 10044 2147,8
5 5113 216,7 22254 918,6 24448 986,1 29824 1176,4
6 ... ... ... ... 3328 497,2 15261 2260,9
7 3275 385,4 4361 504,3 2106 240,3 3443 387,5
8 ... ... 1313 305 2528 580,5 2331 529,0
9 3466 871 11149 2771,3 3853 949,6 8229 2010,1
10 2896 294,1 2951 294,9 3742 369,2 4336 423,8
11 ... ... ... ... ... ... ... ...
12 918 27,1 3949 114 4251 120,4 3977 110,0
13 ... ... ... ... ... ... ... ...
14 ... ... ... ... ... ... ... ...
15 8474 683,6 27397 2169,2 20561 1602,1 18920 1400,5
16 1834 268,5 5627 816 3710 534,2 6453 922,1
17 238 88 313 114,2 ... ... 2831 1002,4
18 10107 911,6 12460 1103,2 10764 940,6 6675 575,0
19 ... ... ... ... ... ... 1813 116,5
20 5514 748 14332 1913 4993 658,7 8419 1112,7
21 4018 373 5279 478,8 13070 1163,4 8844 772,5
22 17539 1327,6 23347 1742,5 22337 1646,2 20997 1528,8
23 ... ... ... ... .... .... ... ...
24 ... ... 2150 231,5 5490 583,8 6038 297,9
TOTAL 64186 423,5 ** 144664 766,2** 177922 545,4 ** 204133 566,5**
GRÁFICO 1 - Casos de Diarréias Agudas notificadas pelas unidades sentinela, no Programa MDDA, por DIR, estado de São Paulo 2000-2003*
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
450001 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23
2000200120022003
Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP
(*) 2003 - Dados preliminares
QUADRO 2 - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo faixa etária, por DIR - estado de São Paulo, 2002
FAIXA ETÁRIADIR< 1 ANO 1 A 4 ANOS 5 A 9 ANOS 10 E MAIS IGNORADO TOTAL
1 5289 14178 5665 13503 4499 431342 128 438 250 545 35 13963 65 97 45 231 0 4384 934 2713 1313 2769 3 77735 2770 7403 4154 10190 183 244486 353 874 395 1654 52 33287 344 717 325 661 59 21068 306 804 358 1002 59 25289 542 1391 606 1214 68 385310 503 1245 666 1313 36 374211 ... ... ... ... ... ...12 616 1521 752 1319 51 425113 ... ... ... ... ... ...14 ... ... ... ... ... ...15 2028 5609 2774 9890 260 2056116 489 1253 568 1372 28 371017 ... ... ... ... ... ...18 1503 3644 1612 3955 50 1076919 ... ... ... ... ... ...20 508 1232 929 2312 10 499321 1327 4629 2198 4813 84 1307022 ... ... ... ... ... 2233723 ... ... ... ... ... ...24 676 1616 885 2259 50 5490
TOTAL 18381 49364 23495 59002 5527 177922Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP(...) - não enviaram as informações
QUADRO 2A - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo faixa etária, por DIR - estado de São Paulo, 2003*
Fonte: DDTHA - CVE/SES-SP
(*) dados preliminares - até SE 36(06.09.03); (...) não enviaram as informações
DIR FAIXA ETÁRIA
<1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 e + IGN TOT
DIR 1 3320 9510 3558 2653 6089 388 25518DIR 2 1574 5715 2445 1491 3618 70 14913DIR 3 755 2050 890 0 1538 34 5267DIR 4 985 3462 1663 585 3344 5 10044DIR 5 2561 9436 4984 4283 8344 216 29824DIR 6 1316 4367 1966 1100 6430 82 15261DIR 7 361 1208 582 775 436 81 3443DIR 8 247 745 349 0 871 119 2331DIR 9 1021 2930 1148 546 2456 128 8229DIR 10 516 1376 731 0 1446 267 4336DIR 11 ... ... ... ... ... ... ...DIR 12 494 1448 717 0 1283 35 3977DIR 13 ... ... ... ... ... ... ...DIR 14 ... ... ... ... ... ... ...DIR 15 1600 5260 2467 2386 7009 198 18920DIR 16 721 2122 1009 691 1872 38 6453DIR 17 202 840 389 306 1069 25 2831DIR 18 704 2131 992 608 2102 138 6675DIR 19 89 322 125 58 165 1054 1813DIR 20 812 2111 1172 1429 2790 105 8419DIR 21 788 3112 1597 906 2414 27 8844DIR 22 2350 6846 3396 1712 6433 260 20997DIR 23 ... ... ... ... ... ... ...DIR 24 660 2186 957 903 1313 19 6038
TOTAL 21076 67177 31137 20432 61022 3289 204133
DIR 1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. TOTAL1 10747 11099 10721 10567 431342 0 0 435 961 13963 0 0 0 438 4384 460 1760 2831 2722 77735 2300 9218 5419 7511 244486 0 0 0 3328 33287 0 75 921 1110 21068 588 423 610 907 25289 1005 0 2386 462 385310 1146 700 1262 634 374211 ... ... ... ... ...12 1272 653 1178 1148 425113 ... ... ... ... ...14 ... ... ... ... ...15 6319 4198 5412 4632 2056116 534 786 1248 1142 371017 ... ... ... ... ...18 2168 2129 3051 3416 1076419 ... ... ... ... ...20 0 0 1541 3452 499321 4348 2672 2921 3129 1307022 ... ... ... ... 2233723 ... ... ... ... ...24 1202 1170 1545 1573 5490
TOTAL 32089 34883 41481 47132 177922Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP(...) - não enviaram as informações
QUADRO 3 - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo o trimestre de ocorrência, por DIR - estado de São Paulo, 2002
QUADRO 3A - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo o trimestre de ocorrência, por DIR - estado de São Paulo, 2003*
DIR 1º Trim 2º Trim 3º Trm 4º Trim Total
DIR 1 14355 11163 ... 25518
DIR 2 4949 5085 4879 14913
DIR 3 1884 2355 1028 5267
DIR 4 3487 3391 3166 10044
DIR 5 11650 11522 6652 29824
DIR 6 4858 3865 6538 15261
DIR 7 1007 908 1528 3443
DIR 8 716 615 1000 2331
DIR 9 3032 2661 2536 8229
DIR 10 1963 1252 1121 4336
DIR 11 ... ... ... ...
DIR 12 1759 1261 957 3977
DIR 13 ... ... ... ...
DIR 14 ... ... ... ...
DIR 15 6831 6008 6081 18920
DIR 16 2129 2555 1769 6453
DIR 17 1241 741 849 2831
DIR 18 2918 2776 981 6675
DIR 19 602 455 756 1813
DIR 20 4171 3160 1088 8419
DIR 21 4426 3098 1320 8844
DIR 22 5665 6527 8805 20997
DIR 23 ... ... ... ...
DIR 24 1490 2072 2476 6038
TOTAL 79133 71470 53530 204133
Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP
(*) 2003 - Dados preliminares
Quadro 4 - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo faixa etária e trimestre de ocorrência DIR - estado de São Paulo, 2002
FAIXA ETÁRIATRIMESTRES
< 1 ano 1 a 4a 5 a 9a 10a e + Ignorado TOTAL
1º TRIM. 3723 9374 4539 12819 1620 32089
2º TRIM. 4299 11109 5090 12449 1894 34883
3º TRIM. 4967 14641 6876 13384 1603 41481
4º TRIM. 5306 14027 6901 20350 410 47132
TOTAL 18295 49151 23406 59002 5527 155585
Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP
Quadro 4A - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo faixa etária e trimestre de ocorrência - estado de São Paulo, 2003*
< 1 ANO 1 A 4a 5 A 9a 10a e + IGNORADO TOTAL
1º TRIM. 8491 23119 11274 34633 1616 79133
2º TRIM. 7062 23971 11773 27332 1332 71470
3º TRIM. 5523 20087 8090 19489 341 53530
4º TRIM. 0
TOTAL 21076 67177 31137 81454 3289 204133
FAIXA ETÁRIA
TRIMESTRES
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
MDDA: Distribuição dos casos segundo a faxa etária e o trimestre de ocorrência, Estado de São Paulo, 2003 *
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
<1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 e + IGN
Faixa Etária
Cas
os
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
TOTAL
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
Quadro 5 - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo o plano de tratamento e trimestre de ocorrência - estado de São Paulo, 2002
PLANO DE TRATAMENTOTRIMESTRES
A B C IGN. TOTAL
1º TRIM. 18479 4986 5630 2979 32089
2º TRIM. 20654 5881 5345 2977 34883
3º TRIM. 25019 6662 6647 3055 41481
4º TRIM. 28220 8087 9109 1799 47132
TOTAL 92372 25616 26731 10810 155585
Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP
Quadro 5A - Casos de diarréia aguda notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo o plano de tratamento e trimestre de ocorrência, - estado de São Paulo, 2003*
Fonte:DDTHA/CVE/SES/SP
A B C IGN. TOTAL
1º TRIM. 47229 13050 15149 3705 79133
2º TRIM. 42688 13683 11937 3162 71470
3º TRIM. 32489 10592 9021 1428 53530
4º TRIM.
TOTAL 122406 37325 36107 8295 204133
TRIMESTRES
PLANO DE TRATAMENTO
MDDA: Distribuição dos casos segundo o plano de tratamento e o trimestre de ocorrência, Estado de São Paulo, 2003 *.
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
A B C IGN
Plano de tratamento
caso
s
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
TOTAL
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
SURTOS* UNIDADES DE SAÚDETRIMESTRE
Nº INVESTIGADOS IMPLANTADAS PPI **1º TRIM. 50 44 1048 8682º TRIM. 10 6 1048 8683º TRIM. 21 13 1081 8684º TRIM. 35 30 1209 868TOTAL 116 93 1209 868
Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP(*) Surtos detectados entre os casos notificados de diarréia no programa de MDDA(**) Parâmetro populacional n º unidades/população na PPI para as DIR que informam,excluídas as que não informam
Quadro 6 - Surtos detectados e investigados entre os casos de diarréia aguda notificados e número de unidades sentinela implantadas e programadas segundo o trimestre de ocorrência - estado de São Paulo, 2002
Quadro 6A - Surtos detectados e investigados entre os casos de diarréia aguda notificados e número de unidades sentinela implantadas e programadas segundo o trimestre de ocorrência - estado de São Paulo, 2003*
Surtos Unidades de SaúdeTRIMESTRE
Nº Investigados Monitoram PPI **
1º Trim 56 56 ... ...
2º Trim 89 74 ... ...
3º Trim 42 37 ... ...
4º Trim
TOTAL 187 167 ... ...
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) - dados preliminares
(**) Parâmetros estabelecidos pela PPI de no. unidades/população que devem implantar MDDA
(... ) - dados não disponíveis, em revisão.
DIR 1º Trim 2º Trim 3º Trm 4º Trim Total
DIR 1 81 24 0 0 105
DIR 2 41 18 2 0 61
DIR 3 ... ... ... ... ...
DIR 4 0 3 0 0 3
DIR 5 0 0 0 0 0
DIR 6 12 2 0 0 14
DIR 7 1 4 6 0 11
DIR 8 ... ... ... ... ...
DIR 9 0 7 1 0 8
DIR 10 ... ... ... ... ..
DIR 11 ... ... ... ... ...
DIR 12 ... ... ... ... ...
DIR 13 ... ... ... ... ...
DIR 14 ... ... ... ... ..
DIR 15 0 1 6 0 7
DIR 16 0 3 0 0 3
DIR 17 9 3 4 0 16
DIR 18 17 10 4 0 31
DIR 19 0 0 6 0 6
DIR 20 8 105 0 0 113
DIR 21 0 2 0 0 2
DIR 22 1 28 3 0 32
DIR 23 ... ... ... ... ...
DIR 24 7 65 3 0 75
TOTAL 177 275 35 0 487
Quadro 7 - Casos de diarréia com sangue notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo o trimestre de ocorrência, por DIR - estado de São Paulo, 2003*
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
TRIMESTRE
<1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 e + IGN TOT
1º Trim 44 61 15 12 45 3 177
2º Trm 40 78 45 19 85 12 275
3º Trim 6 13 0 5 8 3 35
4º Trim
Total 90 152 60 36 138 18 487
FAIXA ETÁRIA
Quadro 8 - Casos de diarréia com sangue notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo faixa etária e trimestre de ocorrência - estado de São Paulo, 2003*
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
MDDA: Distribuição de casos de diarréia com sangue segundo a faixa etária e o trimestre de ocorrência, estado de São Paulo,
2003 *.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
<1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 e + IGN
Faixa etária
caso
s
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
TOTAL
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
DIR
<1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 e + IGN TOT
DIR 1 32 33 6 8 26 0 105
DIR 2 20 15 11 4 11 4 61
DIR 3 0 0 0 0 0 0 0
DIR 4 2 1 0 0 0 0 3
DIR 5 0 0 0 0 0 0 0
DIR 6 8 1 1 0 4 0 14
DIR 7 1 1 0 3 4 2 11
DIR 8 ... ... ... ... ... ... ...
DIR 9 0 0 0 0 0 8 8
DIR 10 .. ... ... ... ... ... ...
DIR 11 ... ... ... ... ... ... ...
DIR 12 ... ... ... ... ... ... ..
DIR 13 ... ... ... ... ... ... ...
DIR 14 ... ... ... ... ... ... ...
DIR 15 0 5 0 0 2 0 7
DIR 16 1 2 0 0 0 0 3
DIR 17 1 7 0 2 6 0 16
DIR 18 5 14 2 3 7 0 31
DIR 19 3 2 0 0 1 0 6
DIR 20 6 32 9 7 57 2 113
DIR 21 2 1 0 0 2 0 2
DIR 22 4 8 8 1 11 0 32
DIR 23 ... ... ... ... ... ... ...
DIR 24 5 30 23 8 7 2 75
TOTAL 90 152 60 36 138 18 487
FAIXA ETÁRIA
Quadro 9 - Casos de diarréia com sangue notificados pelas unidades sentinela participantes do Programa MDDA segundo faixa etária e DIR - estado de São Paulo, 2003*
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares (...) = dados não disponíveis
MDDA: distribuição dos casos segundo a semana epidemiológica, Estado de São Paulo, 2003 *.
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
MDDA: distribuição dos casos segundo a DIR e a semana epidemiológica, DIR 1 a DIR 6, 2003 *.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
Semana Epidemiológica
caso
s
DIR 1
DIR 2
DIR 3
DIR 4
DIR 5
DIR 6
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
MDDA: distribuição de casos segundo a semana epidemiológica, DIR 7 a DIR 12, 2003 *.
0
100
200
300
400
500
6001 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51
Semana Epidemiológica
Cas
os
DIR 7
DIR 8
DIR 9
DIR 10
DIR 11
DIR 12
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
MDDA: distribuição dos casos segundo a semana epdemiológica, DIR 13 a DIR 18, 2003 *.
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200
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14001 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51
Semana Epidemiológica
caso
s
DIR 13
DIR 14
DIR 15
DIR 16
DIR 17
DIR 18
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
MDDA: Distribuição dos casos segundo a semana epiemiológica, DIR 19 a 24, 2003 *
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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51
DIR 19
DIR 20
DIR 21
DIR 22
DIR 23
DIR 24
Fonte: DDTHA-CVE/SES-SP
(*) Dados preliminares
• Os dados de diarréia aguda registrados pelo Programa de MDDA se referem aos casos de diarréia de pacientes que procuram os serviços de saúde; assim, os coeficientes de incidência são relativos à diarréia atendida na unidade de saúde sentinela e notificada ao CVE.
• As unidades sentinela devem ser representativas do atendimento à diarréia em cada município. A regularidade de informação e o cumprimento de metas de implantação são condições essenciais para o monitoramento adequado da doença e medidas em tempo oportuno. No ano de 2002 oito DIRs ainda não enviavam seus dados ao CVE, por dificuldades na implantação/gerenciamento junto aos municípios. No ano de 2003, há ainda vários municípios na abrangência de quatro DIRs que não implantaram o programa.
• A diarréia aguda é a manifestação principal das toxinfecções e infecções alimentares e de outras formas de veiculação - água, pessoa-a-pessoa, contato direto com animais, contato com esgoto, etc..
MDDA - Considerações
• A doença diarréica aguda, por suas características, a despeito de seus prejuízos à saúde, à economia do país e aos próprios doentes (faltas ao trabalho, à escola, gastos com internação, medicamentos, exames, etc.) é tomada como doença banal ou “normal” por parte da população, e mesmo ainda por parte significativa de médicos e outros profissionais de saúde, o que dificulta sua notificação, monitoramento e a avaliação de seu verdadeiro impacto na saúde da população.
• O perfil epidemiológico da diarréia, no estado de São Paulo, está sendo construído através da MDDA e depende da regularidade da informação/notificação e do número de unidades sentinela informantes nos municípios.
• Em cada semana o gráfico da doença diarréica deve ser analisado no município, na região de saúde (DIR) e para o conjunto do estado, para detecção do aumento de casos e de possíveis surtos, verificando-se o percentual de aumento nas faixas etárias, coeficientes de incidência, dentre outros indicadores. Os casos deverão ser analisados verificando-se se há um elo epidemiológico entre eles, isto é, se há uma fonte comum de transmissão, e se representam ou não um problema de saúde pública.
MDDA - Considerações
• Um aumento de casos pode significar apenas melhoria do sistema de vigilância epidemiológica, devido a uma maior sensibilização de médicos e laboratórios que passam a notificar a diarréia, ou do aumento de unidades sentinela participantes do sistema.
• Detectado o aumento de casos ou outras mudanças no perfil epidemiológico, o município deve desencadear rapidamente uma investigação epidemiológica (estudo de coorte ou de caso-controle - investigação de surto/epidemia) para a detecção de possíveis vias comuns de transmissão, bem como, intensificar a coleta de amostras de fezes para exames laboratoriais dos casos e identificação do agente etiológico, o que permitirá estabelecer precocemente as medidas de controle e prevenção de novos casos.
• Um trabalho conjunto da Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental é essencial para detectar precocemente possíveis problemas que possam explicar o aumento de casos (acidentes no sistema público de água e esgoto, tratamento inadequado da água, comercialização de alimentos impróprios, contaminações ambientais, etc.).
• Recomenda-se que os municípios intensifiquem a vigilância da diarréia nas creches, onde o convívio estreito e diário das crianças menores de 5 anos pode facilitar uma maior transmissão (pessoa-a-pessoa). Freqüentemente, verifica-se que surtos de doença diarréica se ampliam através de crianças que freqüentam creches.
MDDA - Considerações
• O coeficiente de incidência de diarréia aguda para o conjunto das áreas com o programa MDDA implantado no ano de 2002 foi de 545,4 por 100 mil habitantes. Em 2003, o coeficiente é de 566,5 por 100 mil habitantes (dados preliminares), o que mostra, apesar da participação de mais quatro DIRs notificantes, que não houve alteração importante no padrão geral. Contudo, a análise detalhada por DIRs e seus respectivos municípios têm permitido detectar surtos, os quais exigem investigação epidemiológica oportuna e medidas de controle e prevenção.
• Áreas que cumprem os parâmetros básicos propostos na PPI (número de unidades com monitorização e regularidade no envio da informação) apresentam coeficientes por 100 mil hab. mais elevados (por ex.: DIR 4 = 1712,9 no ano 2002 e 2147,8 em 2003; DIR 15 = 1602,1 em 2002 e 1400,5; DIR 21 = 1163,4 em 2002 e 772,5 em 2003 e DIR 22 = 1646,2 em 2002 e 1528,8 em 2003). A DIR 6 implementou suas ações em 2003, passando de um coeficiente de 497,2 para 2260,9 - o que exigiu uma maior investigação para distinguir casos esporádicos de diarréia de casos envolvidos em surtos.
MDDA - Considerações
• É sabido que as Doenças Infecciosas e Parasitárias(e dentre elas, a doença diarréica) tiveram uma redução drástica nas últimas décadas, devido às medidas de saneamento básico. Assim, sistema de água pública tratada, rede pública de esgoto, disposição adequada dos resíduos sólidos são medidas de impacto e devem ser ampliadas para as populações periféricas e áreas desprovidas desses recursos.
• Os dados registrados pelo sistema AIH/DATASUS, de internação hospitalar (morbidade hospitalar) representam parte da pirâmide da diarréia aguda e se referem aos casos mais graves que necessitaram internação, não refletindo a realidade do agravo na população. É sabido que, os programas de Terapia de Reidratação Oral (TRO) nas unidades de saúde e as campanhas educativas sobre o uso do soro caseiro têm sua significativa importância na redução das taxas de mortalidade e morbidade hospitalar, principalmente entre as crianças (CVE, 2002).
MDDA - Considerações
• Dentre as causas importantes de diarréia, segundo os dados do CVE/SES-SP, destaca-se, na última década, a veiculação por alimentos (quase 80% dos surtos). A poluição de mananciais e lençóis freáticos pode colocar em risco as tecnologias atuais de tratamento da água e contribuir para um novo aumento de doença diarréica veiculada pela água. Vários tipos de vírus e parasitas não são inativados pelo cloro, exigindo tratamentos adicionais da água.
• Um estudo sobre diarréia na população no ano 2000 (Zaparoli et al.), em áreas do projeto de Vigilância Ativa da DDTHA/CVE mostrou que somente 40% das pessoas doentes com diarréia procuram serviços médicos; outro estudo, de 2002 (Takimoto et al.), com dados ainda preliminares, realizado no município de Botucatu, uma das área do projeto de Vigilância Ativa, mostrou um percentual próximo ao anterior (36%).
MDDA - Considerações
• Os dados de mortalidade e morbidade hospitalar não permitem conhecer a incidência da doença na população, bem como, os dados de MDDA, refletem apenas o número de casos de pessoas que procuram os serviços de saúde (SUS) e não permitem conhecer a base da pirâmide onde estão as pessoas que adoeceram.
• Estimativas realizadas para conhecer o impacto da diarréia aguda na população (com base nos estudos acima e nos dados de MDDA) apontam os seguintes resultados com os dados do ano 2002:
• a) a aplicação do coeficiente de incidência do total das áreas monitoradas no ano 2002 (545,4/100 mil hab.) para a população do estado (38.177.734 hab.- Fonte = IBGE) permite estimar em 208.221pessoas com diarréia que procuraram os serviços de saúde. Se utilizarmos, por exemplo, o coeficiente da região da DIR 15, um coeficiente elevado (implantação em todas as unidades e regularidade na informação), seriam mais de 600 mil casos de diarréia a serem atendidos nos serviços de saúde.
MDDA - Considerações
• Considerando as estimativas de que somente 40% das pessoas doentes procuram serviços de saúde, temos que, para o ano de 2002:
• a) 520.552 pessoas adoeceram por diarréia no ESP (primeira estimativa utilizando o indicador geral das áreas monitoradas); ou
• b) mais de 1milhão e meio de pessoas adoeceram por diarréia no ano de 2002 (utilizando o indicador da DIR 15 (região de Piracicaba).
• Não temos ainda parâmetros para estimar quantas pessoas estavam infectadas, mas, assintomáticas.
• Os dados de 2003, até a presente atualização, não modificam consideravelmente estas estimativas.
MDDA - Considerações
• Referências bibliográficas
1. CVE. Manual de Monitorização da Doença Diarréica Aguda - MDDA. DDTHA/CVE-SES/SP, São Paulo, 2002.
2. Takimoto, C. et al. Inquérito populacional sobre doença diarréica e ingestão de alimentos - ano 2002. (Monografia) FSP/USP, São Paulo, 2002 (dados preliminares).
3. Zapparoli, A et al. Inquérito populacional sobre diarréia e ingestão de alimentos - ano 2000 (Monografia).FSP/USP. Disponível em - Informe Net DTA : http://www.cve.saude.sp.gov.br <Doenças Transmitidas por Alimentos> <Inquéritos e Estudos>
MDDA
Slides organizados por: Maria Bernadete de Paula EduardoDados consolidados por: Maria Lúcia Rocha de Mello