MBA em Gestão Empresarial
Módulo Gestão Financeira e Controladoria
6 e 20 de Fevereiro de 2010
Jonas Lucio Maia
Slides Teóricos
Aula 1 – 6/fev/10
1
CLIQUE PARA EDITAR O ESTILO DO TÍTULO MESTRE
Jonas Lucio Maia
GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
6 de Fevereiro de 2010MBA FAIT – Gestão Empresarial
PRIMEIROS PONTOS
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AS QUESTÕES EXISTENCIAIS.. .
• Quem é este sujeito?
• Quais serão nossas regras?
• O que estamos fazendo aqui?
• Por que finanças em um MBA de Gestão Empresarial?
• O que esperamos deste módulo? E o que não esperamos?
• Este conhecimento é, de fato, importante?
• Como vou utilizar o que vermos aqui?
APRESENTAÇÃO E CONTATOS DO PROFESSOR
• Doutorando em Engenharia de Produção pelaUniversidade Federal de São Carlos, mesmainstituição em que obteve grau de mestre eengenheiro. Principais áreas de pesquisa seconcentram em Gestão Estratégica, Inovação eFerramentas de Análise Organizacional;
• É autor de mais de 50 artigos publicados em revistase conferências nacionais e internacionais.
• Atua na área de Novos Negócios da COCA-COLAFemsa Mercosul, desenvolvendo atividades de fusõese aquisições, planejamento e acompanhamento deresultados, projetos de inovação e monitoramento decompetidores. Anteriormente atuou na área deProjetos da KLABIN S/A e prestou consultoria emplanejamento, CRM e processos em empresas comoGERDAU, TIM e EMBRATEL.
JONAS LUCIO MAIA
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www.twitter.com/jonasmaia
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NOSSAS REGRAS...
• O professor está sempre disponível – as formas de contato vocês já viram;
• Teremos dois encontros: 6/fev e 20/fev;
• Como vocês já estão acostumados, nos encontramos das 8h às 17hs;
• Participação é fundamental! Todos tem muito a agregar aos nossosencontros;
• Teremos dois trabalhos, um em cada aula. Eles são em grupo e servem praajudar (e não atrapalhar) o aprendizado de vocês;
• As boas maneiras continuam válidas: celulares somente se (muito)necessário e evitar ausentar-se da sala.
ANTES DE MAIS NADA: VAMOS NOS LIVRAR DOS PRECONCEITOS?
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AGORA, VAMOS NOS PROVOCAR?
“Nada substitui o lucro”Rolim Amaro, fundador da TAM
“Contabilidade é a linguagem dos negócios”Warren Buffett, CEO Berkshire Harthaway
“Em tal economia só há uma responsabilidade social do capital– usar seus recursos e dedicar-se a atividades destinadas aaumentar seus lucros até onde permaneça dentro das regrasdo jogo”
Milton Friedman, Nobel de Economia
RECAPITULANDO NOSSO MBA...
Outros ProcessosOrganizacionais
Contabilidadee Finanças
Organizações e Gestores
Até Agora Hoje Futuro
• O Estudo das Organizações• Metodologia do Ensino Superior• Metodologia de Pesquisa• A Visão Macroeconômica da
Gestão Empresarial• Processo de Aprendizagem e
Desenvolvimento de Competências
• Orientação de Pesquisa I• Inglês Instrumental• Comportamento Gerencial• Empreendedorismo
• Gestão de Marketing• Orientação de Pesquisa II• Gestão da Produção e Logística• Gestão Estratégica de Pessoas• Gestão da Qualidade• Gestão de Projetos• Gestão Estratégica e Sistemas de
Informações
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COMO FINANÇAS NOS AJUDARÁ NO MBA E NA VIDA PROFISSIONAL
Gestão de Marketing
Gestão da Produçãoe Logística
Gestão da Qualidade
Gestão de Projetos
Gestão Estratégica de Pessoas
• Como maximizar a venda da empresa?
• Como vender os produtos que são mais rentáveis para a empresa?
• Como otimizar (gastar melhor) minha verba de marketing?
• Como ajustar custo do serviço com aquilo que o cliente quer?
• Como tornar minha produção e distribuição mais eficiente?
• Quais os “custos” da qualidade?
• Melhoria e ferramentas da qualidade para redução de custos
• Como gerir meus projetos dentro do orçamento que tenho?
• Como priorizar os projetos pela contribuição ao resultado da empresa?
• Como as pessoas contribuem para maximizar o resultado da empresa?
• Como gerir eficientemente os gastos com pessoal?
Gestão Estratégica e Sistemas deInformação
• Estratégia de Longo Prazo e oportunidades financeiras
• Como a Informação (sobretudo financeira) me auxilia na tomada de decisão?
DECISÕES E GERAÇÃO DE VALOR
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OLHANDO A ORGANIZAÇÃO PELA ÓTICA FINANCEIRA
Investimento em Projetos
EMPRESA
Capital de Terceiros (Credores)
Capital Próprio(proprietários)
Investimento
Retorno
Recurso de 3os
Recurso dos Sócios
Retorno aos Credores
Retorno aos Proprietários
INVESTIMENTO
Ativo
FINANCIAMENTO
Passivo + Patrimônio Líquido
POR QUE PRECISAMOS FALAR EM GERAÇÃO DE VALOR
• Mudanças significativas nos ambientes de negócios
• Globalização e desregulamentação do mercado de capitais;
• Avanço de Tecnologia de Informação;
• Mudança de postura de investimento dos mais jovens;
• Expansão dos grandes investidores institucionais;
• No Brasil: estabilidade e redução de juros;
• E a crise?
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GERAR VALOR É MAIS DO QUE SIMPLESMENTE DAR LUCRO
• Empresas geram valor para seus acionistas quanto investem seus recursosem produtos, serviços, projetos, que geram retornos (“ROIC” no jargãofinanceiro) acima do seu custo de capital (“WACC”).
• Retomando o modelo financeiro da empresa:
• A empresa se torna mais valiosa toda vez que a empresa desenvolve projetosque geram VPL (Valor Presente Líquido) positivo ou que apresentem TIR (TaxaInterna de Retorno) superior ao seu custo de capital.
QUAIS SÃO OS ELEMENTOS?
Geração de Valor
Mensuração de
DesempenhoComunicação
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ALGUNS BONS EXEMPLOS...PETROBRÁS
ALGUNS BONS EXEMPLOS...VALE
9
E ALGUMAS CATÁSTROFES.. .GM (EUA)
E ALGUMAS CATÁSTROFES.. .AIG (EUA)
10
E ALGUMAS CATÁSTROFES.. .FANNIE MAE (EUA)
POR QUE PRECISAMOS FALAR EM GERAÇÃO DE VALOR
• Assim, tudo o que buscaremos trabalhar neste curso de Contabilidade eFinanças deve auxiliar sua tomada de decisão no dia-a-dia;
Como minhas decisões agregam
valor para a empresa?
Geração de Valor
Como identifico oportunidades
adicionais de gerar valor?
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE
OBJETIVOS E DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIDADE
• A contabilidade tem seu desenvolvimento intimamente ligado a evolução dosistema capitalista � mensurar os acréscimos (e decréscimos) noinvestimento alocado a atividades industriais e comerciais;
• Sistema de informação e avaliação com demonstrações e análiseseconômicas, financeiras e patrimoniais sobre a entidade objeto dacontabilização;
• Se destina a Planejamento e a Controle;
• Utilizada por
• Proprietários (Sócios, Acionistas, Cotistas);
• Administradores;
• Governo (incluso Fisco)
• Credores (bancos e outros investidores/emprestadores)
• Pessoas físicas em geral
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
• Representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência dacontabilidade;
Entidade
Continuidade
Custo Histórico como base do valor
Competência de Exercícios
Oportunidade
• Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia • Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial.
• “Patrimônio não se confunde com aquele dos seus sócios”
• Continuidade ou não da organização devem ser consideradas na • Continuidade ou não da organização devem ser consideradas na classificação e avaliação de mudanças patrimoniais.
• “Organização permanente e impactos de efeitos futuros”
• Componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações, expressos em valor presente da moeda.
• “Valor de compra”
• Receitas e despesas são atribuídas de acordo com real incorrência dos mesmos.
• “Fato gerador”
• Registro do patrimônio e mutações deve ser feito de imediato e com • Registro do patrimônio e mutações deve ser feito de imediato e com a extensão correta.
• “Momento e integridade dos registros”
Denominador Comum Monetário
• Captar e registrar eventos e transações suscetíveis a avaliação • Captar e registrar eventos e transações suscetíveis a avaliação monetária.
• “Expresso em moeda”
CONVENÇÕES
• Normatizam e restringem os princípios, definindo mais precisamente seusignificado
Consistência
Conservadorismo
Objetividade
Materialidade
• Uma vez adotado determinado processo, ele não deve ser mudando • Uma vez adotado determinado processo, ele não deve ser mudando com demasiada freqüência para não comprometer comparabilidade.
• “Padronização de critérios”
• Sempre que se confronta com alternativas válidas de atribuir valores • Sempre que se confronta com alternativas válidas de atribuir valores distintos a um ativo ou passivo, deverá adotar a mais conservadora.
• “Receita menor valor, Despesa maior. Ativo menor, Passivo maior.”
• Entre os critérios de valor, deve-se optar sempre pelo mais objetivo.
• “Documentação”
• Para evitar desperdício de tempo e dinheiro, devem-se registrar na • Para evitar desperdício de tempo e dinheiro, devem-se registrar na Contabilidade eventos dignos de atenção.
• “Relevância de valores”
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UTILIZEMOS OS PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES (E O BOM-SENSO)
• Utilizando os princípios e convenções (e sobretudo o bom-senso), analises assituações abaixo:
• Em vez de registrar no estoque e consumir ao longo do tempo os cartuchos de impressão,uma empresa o lança diretamente como despesa, o que impacta a mesma no mês decompra e não conforme o consumo. A conduta é adequada?
• A empresa possui em estoque cerca de 1 milhão de máquinas de lavar, e deseja distribuirdividendos aos acionistas � cada um receberá 50 unidades;
• Utilizamos materiais e trabalho para produzir determinados produtos, com o custo unitáriode R$50,00. Como o preço do mercado está abalado, somente conseguimos vender estesprodutos a R$45,00. Qual custo deverá ser contabilizado?
• No ano passado, utilizamos o método do custo médio para registrar os custos de nossosprodutos. Este ano, utilizamos o custeio direto. Podemos realizar esta alteração?
• A empresa recebe informação oficial dos advogados que está prestes a ganhar causajudicial em andamento. Já devemos reconhecer na contabilidade?
• O sócio da empresa compra imóvel em nome pessoal e efetua pagamento com recursos daempresa. Qual impacto?
• O gerente de vendas informou verbalmente que realizou enorme volume de vendas, masainda não faturadas. Já podemos apropriar a receita das mesmas?
COMO SÃO REGISTRADAS AS TRANSAÇÕES
• Método das “partidas dobradas”, proposto pelo FreiLuca Pacioli, no século XIV;
• Diversas contas da empresa, cada uma refletindoaspecto monetário relevante da empresa: Ex. Caixa,Estoques, Fornecedores, Imobilizado, Capital Social, etc.
• As transações devem ser contabilizadas por meio dedébitos e créditos realizados nas contas contábeis;
Débitos = Créditos
Frei Luca Pacioli
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ONDE SÃO REGISTRADAS AS TRANSAÇÕES
• O registro de transações ocorre por meio dos lançamentos contábeis, queincluem Valor, Data, Histórico, Origem e Destino
• Existem livros contábeis, que são relatórios padronizados com os diversoslançamentos:
• Livro Diário : lançamentos ordenados pelas datas;
• Livro Razão: lançamentos separados por conta;
• Livros auxiliares: relatórios específicos para apoio à gestão da entidade.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
• As diversas informações contábeis sobre uma companhia geralmente sãocompiladas em uma série de demonstrações financeiras padronizadas;
• Balanço Patrimonial
• Demonstração de Resultados
• Demonstração dos Fluxos de Caixa
• Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos
• Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido
• Demonstração do Valor Adicionado
• Exigências legais quanto a publicação destes relatórios conforme forma deconstituição e tamanho das empresas;
BALANÇO PATRIMONIAL
• O Balanço Patrimonial (Balance Sheet) apresenta os bens, direitos eobrigações da empresa em uma forma equilibrada.
• Patrimônio se refere ao conjunto de bens e direitos (aplicações dosrecursos) e obrigações (origem dos recursos);
• O balanço decorre do equilíbrio entre origens e aplicações
• Representa uma “fotografia” da situação patrimonial da empresa em umadeterminada data;
• Por si não mostra evolução, apenas a situação atual � estática patrimonial
BENS
Dinheiro em Caixa, Estoques de
Mercadoria, Imóveis, Máquinas, Veículos,
etc.
DIREITOS
Aplicações Bancárias, Títulos a Receber, Adiantamentos a
Fornecedores, etc.
OBRIGAÇÕES com terceiros
Duplicatas a Pagar, Fornecedores,
Impostos a Recolher, Empréstimos, etc.
OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES com próprios
Capital Social, Lucros Acumulados, etc.
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BALANÇO PATRIMONIAL
• Se recordam do modelo financeiro da organização?
Investimento em Projetos
EMPRESA
Capital de Terceiros (Credores)
Capital Próprio(proprietários)
Investimento
Retorno
Recurso de 3os
Recurso dos Sócios
Retorno aos
Credores
Retorno aos
Proprietários
INVESTIMENTO FINANCIAMENTO
BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial da Cia AAA– em XX/YY/20XX
Investimento em Projetos
EMPRESA
Capital de Terceiros (Credores)
Capital Próprio(proprietários)
Investimento
Retorno
Recurso de 3os
Recurso dos Sócios
Retorno aos
Credores
Retorno aos
Proprietários
INVESTIMENTO FINANCIAMENTO
ATIVO PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
PASSIVO
CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
Reservas de Capital
Reservas de Lucro
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Balanço Patrimonial da Cia AAA– em XX/YY/20XX
Au
me
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Au
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Exi
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BALANÇO PATRIMONIAL: EXERCÍCIO
• Adiantamento a Fornecedores
• Aluguéis a Pagar
• Capital Social
• Contas a Pagar
• Aplicações Financeiras
• Bancos
• Dividendos a Pagar
• Caixa
• Duplicatas a Receber
• Salários a Pagar
• Máquinas e Equipamentos
• Mercadorias
• Salários a Pagar
• Títulos a Pagar
• Prédios e Terrenos
• Fornecedores
• Empréstimos Bancários
• Títulos a Receber
• Veículos
• Clientes
• Para as contas abaixo, vamos identificar se elas integram o Ativo, Passivo ouPatrimônio Líquido da companhia. Caso sejam Ativo ou Passivo, diferenciarentre Circulante e Não Circulante.
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BALANÇO PATRIMONIAL: QUE TAL UM CASO PRÁTICO?
• Tomemos contato com o BalançoPatrimonial da Natura Cosméticos,datado de 31/dez/2008.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
• A Demonstração de Resultado (Income Statement ou Profit & Losses)apresenta o resultado (lucro ou prejuízo) obtido pela empresa.
• Realiza o confronto das receitas com as despesas em um determinadoperíodo;
• Ao final do período, o resultado será incorporado ao Patrimônio Líquidoda empresa;
• Regime de competência é base para elaboração da DRE.
Regime de Caixa
Regime de Competência
• Receitas e Despesas são contabilizadas no momento do desembolso de caixa, independente do período ao que competem.
• Ex. Fatura referente a jan/10 com o pagamento efetivo em fev/10
• Receitas e despesas no período de realização, independente do seu • Receitas e despesas no período de realização, independente do seu efetivo pagamento ou recebimento em caixa.
• Ex. Receita de venda a prazo.
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
• Elementos relevantes para a Demonstração de Resultados
• Receitas: são as entradas (para ativo) resultantes da venda de bens ou serviços,tanto à vista quanto a prazo. Podem ser brutas ou líquidas (quando já deduzidasde impostos, abatimentos e devoluções);
• Gastos: são os dispêndios realizados pela empresa, isto é, os recursos aplicadosou consumidos em suas atividades.
• Custos: são os gastos realizados na produção de bens ou serviços. Essenciaisna realização dessas atividades. Ex. custos de insumo, custos de mão-de-obra das linhas produtivas, custos de energia e água utilizados na produção,materiais de manutenção.
• Despesas: Gastos realizados como esforço para obtenção de receita. Ex.despesas administrativas, gerais e comerciais.
• Investimentos: podem ser temporários ou permanentes. Estes últimos sãotipicamente realizados na atividade produtiva, como equipamentos, estruturas,imóveis. Impactam a DRE de maneira indireta.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
RECEITA BRUTA(*)(-) Deduções
RECEITA LÍQUIDA(-) Custo dos Produtos, Mercadorias ou Serviços
LUCRO BRUTO(-) Despesas Operacionais
de VendasAdministrativasGeraisOutras receitas/despesas
operacionaisLUCRO OPERACIONAL (LAJIR,EBIT)
(-/+)Resultado Não Operacional(*)(-/+) Resultado Financeiro
LUCRO ANTES DE IR/CS (LAIR)(-) Provisão para IR/CS
LUCRO DEPOIS DO IR(-) Participações no Lucro
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
150.000(25.000)125.000
(100.000)
25.000(5.000)(2.500)(2.000)(500)
-
20.0002.000
(1.000)21.000(7.000)14.000
-14.000
Demonstrativo de Resultados da Cia AAA– exercício findo em XX/YY/20XX
* Sofrerão alterações em virtude das novas leis e regulamentações contábeis
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO: CASO PRÁTICO?
• Tomemos contato com a Demonstraçãode Resultados da Natura Cosméticos,datado de 31/dez/2008.
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
• A Demonstração de Fluxos de Caixa (Cash Flow Statements) apresenta amovimentação dos fluxos financeiros da empresa (pagamentos erecebimentos), apresentando as modificações ocorridas no saldo de caixa eequivalentes.
• Pode ser elaborada pelo método direto (acompanhamento dospagamentos) ou indireto (ajustes a partir do lucro líquido).
• Possui três grandes agrupamentos:
Atividades de Investimento
Atividades Operacionais
• Transações com ativos de longo prazo e permanentes
• Produção e venda dos bens produzidos. Tipicamente impacto nas contas de ativo e passivo circulantes
Atividades de Financiamento
• Empréstimos de credores e investidores.
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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA : CASO PRÁTICO?
• Tomemos contato com a Demonstraçãode Fluxos de Caixa da NaturaCosméticos, datado de 31/dez/2008.
CUSTOS, ANÁLISES E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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DECISÕES RELACIONADAS A CUSTO
• Agora que já vimos as principais demonstrações financeiras das empresas, jáestamos mais familiarizados com termos como receita, custos e lucro.
• Muitas de nossas decisões são, de alguma forma, relacionadas aos custosdaquilo que desejamos vender:
• Qual preço devo cobrar por um produto? Qual o preço mínimo aceitável;
• A um dado preço, qual o mínimo de produtos necessito vender para não ter prejuízo?
• A receita estará cobrindo todos os meus custos? Todas as minhas despesas?
• Eu deveria aceitar algum caso em que o preço fosse inferior a totalidade dos meus custos?
• Como os custos e o lucro se comportam conforme variação no volume de vendas?
• Quanto cada unidade produzida contribui para o resultado da organização?
• Qual minha margem de segurança quanto ao volume de vendas?
Para responder a estas dúvidas, vamos nos aprofundar em custos e sistemas de custeio.
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
• Custos, assim como todos os gastos, podem ser classificados de diferentesmaneiras. Os principais critérios são:
• Quanto à variação nos volumes de produção e vendas
• Custos/Despesas Fixos – permanecem fixos dentro de uma determinadafaixa de volume de produção. Ex. aluguel, salários, etc.;
• Custos /Despesas Variáveis – variam proporcionalmente ao volume deprodução. Ex. insumos;
• Gastos Semivariáveis;
• Quanto à forma de apropriação aos produtos
• Custos/Despesas Diretos – podem ser quantificados e identificados noproduto ou serviço e valorizados com certa facilidade. Ex. materiais diretos,mão-de-obra direta;
• Custos /Despesas Indiretos – Não podem ser perfeitamente identificadosnos produtos ou serviços, necessitando algum critério de rateio para suaalocação. Ex. materiais indiretos e mão-de-obra indireta
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ABORDAGENS PARA A ANÁLISE DE LUCRO
ABORDAGEM MARGINAL
• Destaca a questãocusto/preço/lucro e dependênciado volume de produção
• Custos calculados pelo método docusteio variável
• Utilização dos conceitos de custosvariáveis e fixos
ABORDAGEM DO CUSTO MÉDIO UNITÁRIO
• Enfoca custos/preços/lucros embase unitária (unidade, litro,tonelada, etc.)
• Custos calculados pelo método do
custo total (seja por absorção,baseado em atividades, etc.)
• Utilização dos conceitos de custosdiretos e indiretos
ANÁLISE MARGINAL
• Na análise marginal, somente os custos e despesas variáveis são atribuídosaos produtos, dado que custos e despesas fixas somente são alocados noresultado final.
Demonstrativo de Resultados Simplificado – Custeio Variável
Produto A Produto B Produto C TOTAL
VOLUME TOTAL (l) 2.500 3.000 1.000 6.500
RECEITA LÍQUIDA 5.000 9.000 4.000 18.000
(-) Custos e Despesas Variáveis (2.500) (6.000) (1.000) (9.500)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 2.500 3.000 3.000 8.500
(-) Custos e Despesas Fixas (5.000)
RESULTADO OPERACIONAL 3.500
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00
Custos e Despesas Variáveis Unitários 1,00 2,00 1,00
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ANÁLISE MARGINAL
• No exemplo anterior, o que acontece caso o volume de vendas se altere?
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000
Mo
ed
a $
Volume de Vendas
Prejuizo Lucro
Custos
Receitas
Ponto de
Equilíbrio
ANÁLISE MARGINAL: DISCUSSÃO
Demonstrativo de Resultados Simplificado – Custeio Variável
• No exemplo anterior, deveríamos vender o produto A a um valor inferior aR$1,00/l? E inferior a R$ 1,77/l? Essa ultima decisão teria algum impacto dofato da empresa operar ou não com capacidade ociosa?
Produto A Produto B Produto C TOTAL
VOLUME TOTAL (l) 2.500 3.000 1.000 6.500
RECEITA LÍQUIDA 5.000 9.000 4.000 18.000
(-) Custos e Despesas Variáveis (2.500) (6.000) (1.000) (9.500)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 2.500 3.000 3.000 8.500
(-) Custos e Despesas Fixas (5.000)
RESULTADO OPERACIONAL 3.500
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00 2,77
Custos e Despesas Variáveis Unitários 1,00 2,00 1,00 1,46
Margem Contribuição Unitária 1,00 1,00 3,00 1,31
Custos e Despesas Fixas Unitários 0,77
Resultado Operacional Unitário 0,54
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ANÁLISE POR CUSTO TOTAL
• Na análise por custo total, empregamos o custeio por absorção � o custounitário do produto necessita incluir todos os custos: diretos e indiretos;
• Os custos indiretos necessitarão ser alocados aos produtos , utilizando algumcritério de rateio (pode levar a arbitrariedades)
• Forma aceita para custeios para fins externos.
Demonstrativo de Resultados Simplificado – Custeio Absorção
Produto A Produto B Produto C TOTAL
VOLUME TOTAL (l) 2.500 3.000 1.000 6.500
RECEITA LÍQUIDA 5.000 9.000 4.000 18.000
(-) Custo Produtos (2.769) (5.923) (1.308) (10.000)
(-) Custos Diretos (2.000) (5.000) (1.000) (8.000)
(-) Custos Indiretos Rateados (769) (923) (308) (2.000)
LUCRO BRUTO 2.231 3.077 2.692 8.000
(-) Despesas Operacionais (4.500)
RESULTADO OPERACIONAL 3.500
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00
Custo Produtos 1,11 1,97 1,31
ANÁLISE POR CUSTO TOTAL: DISCUSSÃO
Demonstrativo de Resultados Simplificado – Custeio Absorção
• No exemplo anterior, deveríamos vender o produto A a valor de R$1,05/l?Deveríamos vender o produto B a valor de R$ 1,98/l? Novamente há algumavariação de acordo com ocupação da empresa?
Produto A Produto B Produto C
VOLUME TOTAL (l) 2.500 3.000 1.000 6.500
RECEITA LÍQUIDA 5.000 9.000 4.000 18.000
(-) Custo Produtos (2.769) (5.923) (1.308) (10.000)
(-) Custos Diretos (2.000) (5.000) (1.000) (8.000)
(-) Custos Indiretos Rateados (769) (923) (308) (2.000)
LUCRO BRUTO 2.231 3.077 2.692 8.000
(-) Despesas Operacionais (4.500)
RESULTADO OPERACIONAL 3.500
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00 2,77
Custo Produtos 1,11 1,97 1,31 1,54
Custo Direto Produtos 0,80 1,67 1,00 1,23
Custo Indireto Rateado Produtos 0,31 0,31 0,31 0,31
Lucro Bruto Unitário 0,89 1,03 2,69 1,23
Despesas Operacionais Unitárias 0,69
Resultado Operacional Unitário 0,54
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INTEGRANDO AS ANÁLISES – SUAS OPNIÕES MUDAM?
DR
E –
Cu
ste
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ari
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RE
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ust
eio
Ab
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ão
• No exemplo anterior,deveríamos vender oproduto A a um valorinferior a R$1,00/l? Einferior a R$ 1,77/l?Essa ultima decisãoteria algum impacto dofato da empresa operarou não com capacidadeociosa?
• No exemplo anterior,deveríamos vender oproduto A a valor deR$1,05/l? Deveríamosvender o produto B avalor de R$ 1,98/l?Novamente há algumavariação de acordocom ocupação daempresa?
Produto A Produto B Produto C TOTAL
VOLUME TOTAL (l) 2.500 3.000 1.000 6.500
RECEITA LÍQUIDA 5.000 9.000 4.000 18.000
(-) Custos e Despesas Variáveis (2.500) (6.000) (1.000) (9.500)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 2.500 3.000 3.000 8.500
(-) Custos e Despesas Fixas (5.000)
RESULTADO OPERACIONAL 3.500
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00 2,77
Custos e Despesas Variáveis Unitários 1,00 2,00 1,00 1,46
Margem Contribuição Unitária 1,00 1,00 3,00 1,31
Custos e Despesas Fixas Unitários 0,77
Resultado Operacional Unitário 0,54
Produto A Produto B Produto C
VOLUME TOTAL (l) 2.500 3.000 1.000 6.500
RECEITA LÍQUIDA 5.000 9.000 4.000 18.000
(-) Custo Produtos (2.769) (5.923) (1.308) (10.000)
(-) Custos Diretos (2.000) (5.000) (1.000) (8.000)
(-) Custos Indiretos Rateados (769) (923) (308) (2.000)
LUCRO BRUTO 2.231 3.077 2.692 8.000
(-) Despesas Operacionais (4.500)
RESULTADO OPERACIONAL 3.500
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00 2,77
Custo Produtos 1,11 1,97 1,31 1,54
Custo Direto Produtos 0,80 1,67 1,00 1,23
Custo Indireto Rateado Produtos 0,31 0,31 0,31 0,31
Lucro Bruto Unitário 0,89 1,03 2,69 1,23
Despesas Operacionais Unitárias 0,69
Resultado Operacional Unitário 0,54
ARBITRARIEDADES DO RATEIO DE CUSTOS
• Quando utilizamos o custeio por absorção, utilizamos determinados critériosde rateio � invariavelmente, há certo grau de arbitrariedade nos critérios
• No exemplo anterior, cada produto recebeu R$0,31/l de rateio de custosindiretos, utilizando o rateio por volume de produção.
• Agora imaginemos a situação: Suponhamos que quase a totalidade doscustos indiretos (R$2mil) seja referente ao custo de manutenção das linhasde produção. Neles estão inseridos os salários dos operadores e indiretosrelacionados.
• Suponhamos agora que o produto A e o produto C são produzidos por linhasnovas e altamente automatizadas, com poucas necessidades de manutenção.O produto B, ao contrário, é produzido por linha mais antiga e queconstantemente necessita de reparos.
• Alocar R$0,31/l igualmente para todos os produtos ainda continua “justo”?
27
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES
• Para tentar minimizar as arbitrariedades do custeio por absorção simples,tem-se desenvolvido o Custeio Baseado em Atividades (conhecido no inglêscomo ABC – Activity Based Costing)
• O ABC busca identificar os direcionadores de custo/atividades (cost drivers)que representam os fatores que levam à existência dos custos indiretos.Funcionam como critérios de rateio mais sistemáticos e refinados.
• Apropriam os custos às atividades e, utilizando os direcionadores de custo,aos produtos.
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES
• Vamos retomar nosso exemplo. Suponhamos que a totalidade dos custosindiretos se refira ao custo do departamento de manutenção.
• Em nossa análise, vimos que podemos atribuir 100% deste custo a atividade“manutenção de linhas”. Como cada linha produz apenas um produto, ocusto desta atividade pode ser alocado aos produtos usando o direcionador“hora.homem por linha”.
Demonstrativo de Resultados Simplificado – Custeio ABC
• Deveríamos vender o produto B ao valor de R$ 2,10/l?
Produto A Produto B Produto C TOTAL
VOLUME TOTAL (l) 2.500 3.000 1.000 6.500
RECEITA LÍQUIDA 5.000 9.000 4.000 18.000
(-) Custo Produtos (2.250) (6.500) (1.250) (10.000)
(-) Custos Diretos (2.000) (5.000) (1.000) (8.000)
(-) Custos Indiretos Rateados (250) (1.500) (250) (2.000)
LUCRO BRUTO 2.750 2.500 2.750 8.000
(-) Despesas Operacionais (4.500)
RESULTADO OPERACIONAL 3.500
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00
Custo Produtos 0,90 2,17 1,25
Hora.homem mensais 160,00 960,00 160,00 1280,00
28
Produto A Produto B Produto C
VOLUME TOTAL (l) 2.500 3.000 1.000 6.500
RECEITA LÍQUIDA 5.000 9.000 4.000 18.000
(-) Custo Produtos (2.250) (6.500) (1.250) (10.000)
(-) Custos Diretos (2.000) (5.000) (1.000) (8.000)
(-) Custos Indiretos Rateados (250) (1.500) (250) (2.000)
LUCRO BRUTO 2.750 2.500 2.750 8.000
(-) Despesas Operacionais (4.500)
RESULTADO OPERACIONAL 3.500
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00 2,77
Custo Produtos 0,90 2,17 1,25 1,54
Custo Direto Produtos 0,80 1,67 1,00 1,23
Custo Indireto ABC Produtos 0,10 0,50 0,25 0,31
Lucro Bruto Unitário 1,10 0,83 2,75 1,23
Despesas Operacionais Unitárias 0,69
Resultado Operacional Unitário 0,54
Hora.homem mensais 160,00 960,00 160,00 1280,00
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES: DISCUSSÃO
Demonstrativo de Resultados Simplificado – Custeio ABC
• Novamente, deveríamos vender o produto B a valor de R$ 2,10/l?
O ABC também pode ser utilizado
de forma gerencial nas
despesas(Custo de Servir)
E SE TIVÉSSEMOS QUE PROPOR UM PREÇO?
• Nos casos anteriores, tínhamos o preço unitário como dado e discutíamos seeste seria aceitável ou não.
• Muitas vezes necessitamos definir uma meta de preço para nossos produtos,seja em produtos customizados ou em novos lançamentos.
• Abordagem do Markup total
• Considera que todo o produto deveria proporcionalmente contribuir com asdespesas e resultado.
• Preço=(CPV+DO)/(1-MargemOperacional%)
• Abordagem da Margem Contribuição Meta
• Considera que os produtos deveriam gerar margem mínima sobre seus custos edespesas variáveis.
• Preço=(Cvar+Dvar)/(1-MargemContribuição%)
29
E SE TIVÉSSEMOS QUE PROPOR UM PREÇO?
• Preço=(CPV+DO)/(1-MargemOperacional%)
• PreçoA=(1,11+0,69)/(1-19,4%)=R$2,23
• Preço=(Cvar+Dvar)/(1-MargemContribuição%)
• PreçoA=(1,00)/(1-47,2%)=R$1,89
Abordagem do Markup total
Abordagem da Margem de Contribuição Meta
Produto A Produto B Produto C TOTAL %Receita
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00 2,77 100,0%
Custo Produtos 1,11 1,97 1,31 1,54 55,6%
Lucro Bruto Unitário 0,89 1,03 2,69 1,23 44,4%
Despesas Operacionais Unitárias 0,69 25,0%
Resultado Operacional Unitário 0,54 19,4%
Produto A Produto B Produto C TOTAL %Receita
Receita Unitária 2,00 3,00 4,00 2,77 100,0%
Custos e Despesas Variáveis Unitários 1,00 2,00 1,00 1,46 52,8%
Margem Contribuição Unitária 1,00 1,00 3,00 1,31 47,2%
Custos e Despesas Fixas Unitários 0,77 27,8%
Resultado Operacional Unitário 0,54 19,4%
ANÁLISES DE INDICADORES FINANCEIROS
30
NÃO SE PODE GERENCIAR AQUILO QUE NÃO SE CONSEGUE MEDIR.. .
• A gestão da empresa é operacionalizada pela tomada de decisão;
• Para tomar decisões acertadas, é necessário que os adminstradores tenhambase em dados e informações que lhes permita análises efetivas.
Para responder a estas dúvidas, vamos nos aprofundar em custos e sistemas de custeio.
A ANÁLISE DE DESEMPENHO DEVE ORIGINAR AÇÕES PARA SUA MELHORA
• Medidas financeiras são tipicamente utilizadas para a Análise deDesempenho:
• Gestão de Receitas
• Gestão de Custos e Despesas
• Gestão de Ativos e Passivos
• Eficiência Operacional
• Eficiência Financeira
• Geralmente a empresa já possui implementados uma série de relatórios quesão gerados e disseminados ou de forma rotineira ou de forma ad-hoc.
• Além disto, existem ao menos três formas de análise que podem permitirobter boas informações sobre a empresa e compará-la contra empresas dosetor ou comparáveis � Análise Vertical, Horizontal e por Índices.
31
ANÁLISE HORIZONTAL
• A Análise Horizontal permite o estudo comparativo, ao longo do tempo, daevolução das contas financeiras.
• É realizada por meio de números-índice, sendo atribuído o valor 100 aoprimeiro ano de análise e os seguintes obtidos por regra de três.
• Cuidado ao verificar se os números são comparáveis (efeitos de critérios,inflação, etc.)
2006 2007 2008 2006 2007 2008Ativo Circulante 991.214 1.322.776 1.463.168 100 133 148
Disponibilidades 275.792 405.392 350.497 100 147 127
C réditos 374.168 535.528 470.401 100 143 126
Estoques 237.091 251.079 333.632 100 106 141
Outros 104.163 130.777 308.638 100 126 296
Ativo Não Circulante 580.260 642.843 652.739 100 111 112
Ativo Realizável a Longo Prazo 77.785 104.584 106.119 100 134 136
C réditos Diversos 77.785 104.584 106.119 100 134 136
Ativo Permanente 502.475 538.259 546.620 100 107 109
Investimentos 630 0 0 100 0 0
Imobilizado 450.456 474.442 494.008 100 105 110
Intangível 51.389 63.817 52.612 100 124 102
Ativo Total 1.571.474 1.965.619 2.115.907 100 125 135
ANÁLISE HORIZONTAL
2006 2007 2008 2006 2007 2008
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3.889.960 4.301.614 4.912.233 100 111 126Deduções da Receita Bruta (1.132.973) (1.228.915) (1.294.214) 100 108 114Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 2.756.987 3.072.699 3.618.019 100 111 131Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (891.317) (992.253) (1.154.669) 100 111 130Resultado Bruto 1.865.670 2.080.446 2.463.350 100 112 132Despesas/Receitas Operacionais (1.255.873) (1.458.410) (1.715.671) 100 116 137Com Vendas (885.749) (1.033.195) (1.259.273) 100 117 142Gerais e Administrativas (380.583) (421.948) (475.309) 100 111 125Financeiras 9.938 (7.240) (9.442) 100 (173) (195)Receitas Financeiras 43.391 51.039 109.707 100 118 253Despesas Financeiras (33.453) (58.279) (119.149) 100 174 356
Outras Receitas Operacionais 909 3.973 28.353 100 437 3.119Outras Despesas Operacionais (388) 0 0
Resultado Operacional 609.797 622.036 747.679 100 102 123Resultado Não Operacional 0 0 0
Resultado Antes Tributação/Participações 609.797 622.036 747.679 100 102 123Provisão para IR e Contribuição Social (149.023) (156.627) (229.568) 100 105 154Lucro/Prejuízo do Período 460.773 465.409 518.111 100 101 112
32
ANÁLISE VERTICAL
• A Análise Vertical permite o estudo comparativo, ao longo do tempo, dacomposição percentual das principais contas do Balanço e da DRE.
• Também utiliza números-índice, sendo atribuído o valor 100 ao ativo total ouao passivo total (no caso do balanço) e a receita líquida (no caso da DRE)
2006 2007 2008 2006 2007 2008
Ativo Circulante 991.214 1.322.776 1.463.168 63% 67% 69%
Disponibilidades 275.792 405.392 350.497 18% 21% 17%
Créditos 374.168 535.528 470.401 24% 27% 22%
Estoques 237.091 251.079 333.632 15% 13% 16%
Outros 104.163 130.777 308.638 7% 7% 15%
Ativo Não Circulante 580.260 642.843 652.739 37% 33% 31%
Ativo Realizável a Longo Prazo 77.785 104.584 106.119 5% 5% 5%
Créditos Diversos 77.785 104.584 106.119 5% 5% 5%
Ativo Permanente 502.475 538.259 546.620 32% 27% 26%
Investimentos 630 0 0 0% 0% 0%
Imobilizado 450.456 474.442 494.008 29% 24% 23%
Intangível 51.389 63.817 52.612 3% 3% 2%
Ativo Total 1.571.474 1.965.619 2.115.907 100% 100% 100%
ANÁLISE VERTICAL
2006 2007 2008 2006 2007 2008
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3.889.960 4.301.614 4.912.233 141% 140% 136%Deduções da Receita Bruta (1.132.973) (1.228.915) (1.294.214) -41% -40% -36%Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 2.756.987 3.072.699 3.618.019 100% 100% 100%Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (891.317) (992.253) (1.154.669) -32% -32% -32%Resultado Bruto 1.865.670 2.080.446 2.463.350 68% 68% 68%Despesas/Receitas Operacionais (1.255.873) (1.458.410) (1.715.671) -46% -47% -47%Com Vendas (885.749) (1.033.195) (1.259.273) -32% -34% -35%Gerais e Administrativas (380.583) (421.948) (475.309) -14% -14% -13%Financeiras 9.938 (7.240) (9.442) 0% 0% 0%Receitas Financeiras 43.391 51.039 109.707 2% 2% 3%Despesas Financeiras (33.453) (58.279) (119.149) -1% -2% -3%
Outras Receitas Operacionais 909 3.973 28.353 0% 0% 1%Outras Despesas Operacionais (388) 0 0 0% 0% 0%
Resultado Operacional 609.797 622.036 747.679 22% 20% 21%Resultado Não Operacional 0 0 0 0% 0% 0%Resultado Antes Tributação/Participações 609.797 622.036 747.679 22% 20% 21%Provisão para IR e Contribuição Social (149.023) (156.627) (229.568) -5% -5% -6%Lucro/Prejuízo do Período 460.773 465.409 518.111 17% 15% 14%
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ANÁLISE POR INÍDICES
• Além das análises vertical e horizontal, comumente se emprega a análise pormeio de índices padronizados.
• Estes índices auxiliam na obtenção de parâmetros comparativos sobre asituação financeira da empresa, a partir de diversos pontos de vista:
• Índices de Liquidez � avaliam a solvência da firma, isto é, suacapacidade de honrar suas obrigações;
• Índices de Atividade � analisam eficiência e produtividade por meio dosprazos médios e giros;
• Índices de Endividamento � analisam o grau de endividamento daempresa;
• Índices de Rentabilidade � analisam a capacidade da empresa gerarresultados a partir de seus investimentos.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• Liquidez Corrente
• Quanto a empresa possui de Ativo Circulante para cada $1 de PassivoCirculante
• Liquidez Seca
• Quanto a empresa possui de Ativo Líquido para cada $1 de PassivoCirculante
culantePassivoCir
lanteAtivoCircurrenteLiquidezCo =
culantePassivoCir
EstoqueslanteAtivoCircucaLiquidezSe
−=
34
ÍNDICES DE ATIVIDADE
• Prazo Médio e Giro de Estoques
• Prazo Médio de Fornecedores
• Prazo Médio de Duplicatas a Receber
• Giro do Ativo Total
360Re
×=
daceitaLiqui
EstoquesPME
PMEesGiroEstoqu
360=
360×=
Compras
esFornecedorPMF
360Re
Re×=
daceitaLiqui
ceberDuplicatasPMDR
AtivoTotal
daceitaLiquiGiroAtivo
Re=
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• Endividamento Geral
• Cobertura de Juros
Ativos
�aoCirccPassicoCirntoGeralEndividame
+=
nanceirasDespesasFi
LAJIRurosCoberturaJ =
35
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
• Margem Bruta
• Margem Operacional
• Margem Líquida
• Retorno sobre Ativo Total
• Retorno sobre Patrimônio Líquido
daceitaLiqui
LucroBrutoemBrutaM
Rearg =
daceitaLiqui
LAJIRnalemOperacioM
Rearg =
daceitaLiqui
doLucroLíquiemLíquidaM
Rearg =
Ativo
LAJIRROA =
daceitaLiqui
doLucroLiquiROE
Re=
INDICADORES: CASO PRÁTICO
2008 2007 2006
Indicadores Liquidez
Liquidez Corrente 1,37 1,37 1,34
Liquidez Seca 1,06 1,11 1,02
Indicadores Atividade
Prazo Medio Estoques 33,20 29,42 30,96
Giro Estoques 10,84 12,24 11,63
Prazo Médio Duplicatas a Receber 46,81 62,74 48,86
Giro Ativo 1,71 1,56 1,75
Indicadores Endividamento
Endividamento Geral 0,67 0,65 0,59
Cobertura de Juros 6,28 10,67 18,23
Indicadores Rentabilidade
Margem Bruta 68% 68% 68%
Margem Operacional 21% 20% 22%
Margem Liquida 14% 15% 17%
Retorno sobre Ativo Total 35% 32% 39%
Retorno sobre Patrimonio Liquido 74% 69% 72%
36
TRABALHO PRÁTICO
TRABALHO PRÁTICO
• Acesse o site: www.jonasmaia.wordpress.com/mba - lá você encontrará asDemonstrações Financeiras das empresas GOL e TAM.
• Utilizando as DFPs, faça os cálculos das análises vertical, horizontal e poríndices. Após realizar os cálculos, discuta com seus colegas as possíveisoportunidades que vocês enxergam em cada uma das empresas.
• O trabalho pode ser realizado em grupos de até 5 pessoas;
• O trabalho deverá ser entregue em nossa próxima aula, 20/fev/10.
Para responder a estas dúvidas, vamos nos aprofundar em custos e sistemas de custeio.