Download - Mapa conceitual de Rene descartes
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Mapa conceitual
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Educado em colégio jesuíta, não gostava da escola
Achava que ela inibia a criatividade
Terminando a escola, em 1619 iniciou o que
chamou “leitura do grande livro do mundo”,
uma viagem por diversas partes da Europa.
Em 1628 se instalou na Holanda e fez a
“leitura de si mesmo”
1649 aceitou o convite para
ensinar a rainha Cristina, da
Suécia
Morre em 1650, vítima de
pneumonia
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Descartes definira para si a
missão de construir um
sistema filosófico completo
A possibilidade de unificar o
conhecimento, isto é, de construir
uma ciência universal,
dependia de se encontrar o
fundamento comum a todas as
ciências particulares
a mathesis universal, ou matemática
universal.
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Um triângulo sempre terá 3
lados
E a soma de seus ângulos
internos nunca deixará de ser
180 graus.
Se alguém disser o
contrário, já não estaremos
falando de um triângulo, e
sim de alguma outra coisa.
Um exemplo:
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Em o Discurso do Método, Descartes
sintetiza esse método por meio de quatro
preceitos que prescreve para si e que
devem ser jamais esquecidos na busca
do conhecimento verdadeiro:
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� Jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
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�Dividir cada uma das dificuldades que eu
examinasse em tantas parcelas quantas
possíveis e quantas necessárias fossem
para melhor resolvê-las.
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�Conduzir por ordem meus pensamentos,
começando pelos objetos mais simples e
mais fáceis de conhecer, para subir,
pouco a pouco, como por degraus, até o
conhecimento dos mais compostos, e
supondo mesmo uma ordem entre os que
não se precedem naturalmente uns aos
outros.
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�Fazer em toda parte enumerações tão
completas e revisões tão gerais que eu
tivesse a certeza de nada omitir.
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�O método cartesiano segue os
seguintes passos:
Duvidar
Dividir
Observar e sistematizar
Revisar
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� Descartes descobre que é possível
duvidar de tudo, pela variabilidade dos
costumes, das opiniões, das crenças, etc
Ele constrói a dúvida metódica, pois
é metodicamente necessário pôr
tudo em dúvida.
Mergulhado em tantas dúvidas,
Descartes tem uma intuição, ele nota
com clareza que duvida e, se duvida,
pensa.
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�Significa “Penso, logo existo”.
Trata-se da primeira certeza,
do ponto fixo procurado,
momento fundamental da
reflexão cartesiana
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� Procura, então, por uma ideia que
não possa ter ele mesmo como causa
e encontra a ideia de um ser perfeito
(Deus), que não pode ter como causa
um ser imperfeito (ele próprio,
Descartes)
o único que poderia causar a ideia
de perfeição é um ser perfeito, e um
ser perfeito é Deus. Isso significa que
Deus existe, pois se não existisse não
poderia causar a ideia de perfeição
que existe nele, Descartes.
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� Assim, a prova da existência de Deus dá ao
filósofo a sua segunda certeza: não só ele,
Descartes, existe como ser pensante, mas
também Deus existe
Para Descartes, a ideia de Deus sópoderia ser uma ideia inata, isto é, “ela nasceu e foi produzida comigo desde o momento em que fui criado”.