LÍNGUAPORTUGUESA
PROF. JOSÉ FRANCISCO
PROF.ª MARISTELA MARCHANTE9º ANOENSINO FUNDAMENTAL
Unidade IICultura: a pluralidade na expressão humana
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Aula 13.1Conteúdo
• Figuras de linguagem: construção ou sintaxe
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Habilidade • Distinguir as características das figuras de linguagem de
construção ou sintaxe dentro do texto literário.
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Gênero textual Crônica
●Elementos●Características
REVISÃO
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Que nome damos às palavras que fogem de seu sentido real, assumindo outro significado de acordo com a intencionalidade do poeta?
DESAFIO DO DIA
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Figuras de linguagem: construção ou sintaxe
AULA
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A canção de Romeu
AULA
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A canção de RomeuOlavo Bilac
Abre a janela... acorda!Que eu, só por te acordar,
Vou pulsando a guitarra, corda a corda, Ao luar!
As estrelas surgiramTodas: e o limpo véu,
Como lírios alvíssimos, cobriram Do céu.
AULA
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De todas a mais belaNão veio inda, porém:
Falta uma estrela... És tu! Abre a janela, E vem!
A alva cortina ansiosaDo leito entreabre; e, ao chão
Saltando, o ouvido presta à harmoniosa Canção.
AULA
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Solta os cabelos cheios De aroma: e seminus,
Surjam formosos, trêmulos, teus seios À luz.
Repousa o espaço mudo;Nem uma aragem, vês?
Tudo é silêncio, tudo calma, tudo Mudez.
AULA
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Figuras de construção ou sintaxe
As figuras de construção ou figuras de sintaxe são desvios que são evidenciados na construção normal do período. Elas ocorrem na concordância, na ordem e na construção dos termos da oração. São as seguintes: elipse, zeugma, anáfora, pleonasmo, assíndeto, polissíndeto, Hipérbato.
AULA
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Amor é um fogo que arde sem se ver
AULA
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Anáfora
É a repetição da mesma palavra ou expressão no início de várias orações, períodos ou versos.Ex.:
AULA
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Amor é um fogo que arde sem se verLuis Vaz de Camões
Amor é um fogo que arde sem se ver;É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;É dor que desatina sem doer”
AULA
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Elipse
Consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.Ex.:
AULA
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Os LusíadasCanto I
Luiz Vaz de Camões
No mar tanta tormenta, e tanto dano,Tantas vezes a morte apercebida!
Na terra tanta guerra, tanto engano,Tanta necessidade avorrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme, e se indigne o Céu serenoContra um bicho da terra tão pequeno?
AULA
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Único
AULA
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Zeugma
Ocorre quando se omite um termo que já apareceu antes. Ou seja, consiste na elipse de um termo que antes fora mencionado.Ex.:
AULA
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ÚnicoLuan Santana
[...]Eu quero perder pra você ganharEu quero aprender pra te ensinar
Definitivamente poder te dizer te amoSabendo o que é amar
[...]
AULA
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a- Ele gosta de geografia; eu, de português.
b- Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só móveis modernos.
c- Ela gosta de natação; eu, de vôlei.
d- No céu há estrelas; na terra, você.
e- Nem ele nos entende, nem nós a ele.
AULA
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Identifique qual figura de linguagem é predominante em cada trecho.
1- Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.
2- Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse…
(Drummond – E agora, José?)
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
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Soneto da fidelidade
AULA
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Pleonasmo
É uma redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.Ex.:
AULA
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Soneto de FidelidadeVinícius de Moraes
[...]
Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem viveQuem sabe a solidão, fim de quem ama…
AULA
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Eu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito, enquanto dure.
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Assíndeto
É a supressão de um conectivo entre elementos coordenados.Ex.:
AULA
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Romanceiro da IndependênciaCecília meireles
[...]
Antes, recebem apenas ou compaixão ou desdém.
Direi quanto for preciso, tudo quanto me inocente...
Que alma tenho? Tenho corpo!E o medo agarrou-me o peito...E o medo me envolve e obriga...
- Todo coberto de medo, juro, minto, afirmo, assino.
AULA
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Condeno. (Mas estou salvo!)Para mim, só é verdade aquilo que me
convém.[...]
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Polissíndeto
Consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período.Ex.:
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Laços de família; A repartição dos pãesClarice Lispector
[...] Não havia holocausto: aquilo tudo queria tanto ser comido quanto nós queríamos comê-lo. Nada guardando para o dia seguinte, ali mesmo ofereci o que eu sentia àquilo que me fazia sentir. Era um viver que eu não pagara de antemão com o sofrimento da espera, fome que nasce quando a boca já está perto
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da comida. Porque agora estávamos com fome, fome inteira que abrigava o todo e as migalhas.[...]Era reunião de colheita, e fez-se trégua. Comíamos. Como uma horda de seres vivos, cobríamos gradualmente a terra. Ocupados como quem lavra a existência, e planta, e colhe, e mata, e vive, e morre, e come.
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Inversão ou Hipérbato
Consiste no deslocamento dos termos da oração ou das orações no período. Ou seja, é a mudança da ordem natural dos termos na frase.Ex.:
AULA
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Hino nacional BrasileiroOsório Duque Estrada
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas (calmas)De um povo heroico o brado (grito) retumbante (que
ressoa)
E o sol da liberdade em raios fúlgidos (brilhantes)Brilhou no céu da Pátria nesse instante
[...]
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Do que a terra, mais garrida, (virtuosa)Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida no teu seio mais amores.
[...]
AULA
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A ordem direta seria:Osório Duque Estrada
Às margens plácidas do Ipiranga, ouviram o brado retumbante de um povo heroico.
E, naquele instante, em raios fúlgidos o sol da liberdade brilhou no céu da pátria.
Do que a terra, mais garrida, teus lindos campos risonhos têm mais flores.
Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida no teu seio mais amores.
AULA
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Identifique e justifique as figuras de linguagem presentes nos trechos a seguir.
1- Acordei, levantei, comi, saí, trabalhei, voltei.
2- E a todos chama e fala e espera.
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA
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