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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA
POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO
Corpo de Bombeiros
INSTRUO TCNICA N. 17/2015
Brigada de incndio
Parte 1 Brigada de incndio
SUMRIO
1 Objetivo
2 Aplicao
3 Referncias normativas e bibliogrficas
4 Definies
5 Procedimentos
ANEXO
A Composio mnima da brigada de incndio por
pavimento ou compartimento
B Formao da brigada de incndio
C Questionrio de avaliao de brigadista
D Etapas para implantao da brigada de incndio
E Exemplos de organogramas de brigadas de incndio
F Fluxograma de procedimento de emergncia da
brigada de incndio
Atualizada pela Portaria n CCB xxx/xxx/xxxx publicada no Dirio Oficial do Estado, n xxx, de xx de xx de 2015.
Texto para consulta pblica - 2015
Legenda
Em VERMELHO: novo texto proposto
Em AZUL: texto excludo
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1 OBJETIVO
Estabelecer as condies mnimas para a composio,
formao, implantao, treinamento e reciclagem da
brigada de incndio e os requisitos mnimos para o
dimensionamento da quantidade de bombeiro civil, para
atuao em edificaes e reas de risco no Estado de So
Paulo, na preveno e no combate ao princpio de
incndio, abandono de rea e primeiros socorros, visando,
em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimnio,
reduzir os danos ao meio ambiente, at a chegada do
socorro especializado, momento em que poder atuar no
apoio.
2 APLICAO
Esta Instruo Tcnica (IT) aplica-se a todas as
edificaes ou reas de risco, conforme o Decreto
Estadual n 56.819/11 - Regulamento de Segurana
contra Incndio das edificaes e reas de risco do Estado
de So Paulo.
3 REFERNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRFICAS
NBR 14023 Registro de atividades de bombeiros.
NBR 14096 Viaturas de combate a incndio.
NBR 14276 Programa de brigada de incndio.
NBR 14277 Instalaes e equipamentos para
treinamento de combate a incndio.
NBR 14561 Veculos para atendimento a emergncias
mdicas e resgate.
NBR 14608 Bombeiro profissional civil.
NBR 15219 Plano de emergncia contra incndio
requisitos.
Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros da
Polcia Militar do Estado de So Paulo.
4 DEFINIES
Para os efeitos desta Instruo Tcnica aplicam-se as
definies constantes da IT 03 - Terminologia de
Segurana contra Incndio.
5 PROCEDIMENTOS
5.1 Composio da brigada de incndio
5.1.1 A composio da brigada de incndio de cada
pavimento, compartimento ou setor
determinada pela Tabela A.1, que leva em
conta a populao fixa, o grau de risco e os
grupos/divises de ocupao da planta.
5.1.2 Quando em uma planta houver mais de uma
diviso de ocupao, o nmero de brigadistas
deve ser calculado levando-se em conta a
diviso de ocupao de maior risco descrito na
NBR 14.276. O nmero de brigadistas s
calculado para cada grupo de ocupao se as
unidades forem compartimentadas ou se os
riscos forem isolados.
5.1.2.1 Se a rea construda da unidade de maior risco
descrito na NBR 14.276 no ultrapassar 10% (dez
porcento) da rea contnua no isolada ou
compartimentada, o nmero de brigadistas deve ser
calculado para cada diviso de ocupao.
5.1.3 A composio da brigada de incndio deve levar
em conta a participao de pessoas de todos os
setores e turnos.
5.2 Critrios bsicos para seleo de candidatos a
brigadista
Os candidatos a brigadista devem atender
preferencialmente aos seguintes critrios bsicos:
5.2.1 Permanecer na edificao durante seu turno de
trabalho;
5.2.2 Experincia anterior como brigadista;
5.2.3 Possuir boa condio fsica e boa sade;
5.2.4 Possuir bom conhecimento das instalaes,
devendo ser escolhidos preferencialmente os
funcionrios da rea de utilidades, eltrica,
hidrulica e manuteno geral;
5.2.5 Ser maior de 18 anos;
5.2.6 Ser alfabetizado.
NOTA: Caso nenhum candidato atenda aos critrios bsicos
relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao
maior nmero de requisitos.
5.3 Organizao da brigada
5.3.1 Brigada de incndio
A brigada de incndio deve ser organizada
funcionalmente, como segue:
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a. brigadistas: membros da brigada que executam as
atribuies previstas em 5.5;
b. lder: responsvel pela coordenao e execuo das
aes de emergncia de um determinado
setor/pavimento/compartimento. escolhido dentre
os brigadistas aprovados no processo seletivo;
c. chefe da edificao ou do turno: brigadista
responsvel pela coordenao e execuo das aes
de emergncia de uma determinada edificao da
planta. escolhido dentre os brigadistas aprovados
no processo seletivo;
d. coordenador geral: brigadista responsvel pela
coordenao e execuo das aes de emergncia de
todas as edificaes que compem uma planta,
independentemente do nmero de turnos. escolhido
dentre os brigadistas que tenham sido aprovados no
processo seletivo, devendo ser uma pessoa com
capacidade de liderana, com respaldo da direo da
empresa ou que faa parte dela. Na ausncia do
coordenador geral, deve estar previsto no plano de
emergncia da edificao um substituto treinado e
capacitado, sem que ocorra o acmulo de funes.
5.3.2 Organograma da brigada de incndio
O organograma da brigada de incndio da planta varia de
acordo com o nmero de edificaes, o nmero de
pavimentos em cada edificao e o nmero de
empregados em cada pavimento, compartimento, setor ou
turno. (ver anexo E). (Em anlise a possibilidade de
criao de grupo de interveno direta ou grupo de
combate, cujo treinamento prtico seria mais
aprofundado em relao aos demais membros da
brigada)
5.4 Programa do curso de brigada de incndio
Os candidatos a brigadista, selecionados conforme o item
5.2, devem frequentar curso com carga horria mnima
definida na Tabela B.2, abrangendo as partes terica e
prtica, conforme Tabela B.1.
5.4.1 O curso deve enfocar principalmente os riscos
inerentes ao grupo de ocupao
5.4.2 O atestado de brigada de incndio ser exigido
quando da solicitao de vistoria, conforme
critrios estabelecidos pela IT 01/11
Procedimentos administrativos.
5.4.2.1 O atestado de brigada de incndio deve ser
renovado quando houver alterao de 50% dos seus
membros, conforme item 5.4.3.1.
5.4.2.2 Anualmente deve ser realizada reciclagem para
os brigadistas j formados, com a emisso de atestado de
brigada de incndio.
5.4.3 Os brigadistas que conclurem a formao ou a
reciclagem, com aproveitamento mnimo de
70% em avaliao terica e/ou prtica, definida
com base nos objetivos constantes da tabela
B.1, podem receber certificados de brigadista, a
critrio do profissional habilitado, definido no
item 5.4.5.
5.4.3.1 No caso de alterao de 50% dos membros da
brigada, aos componentes remanescentes, que j tiverem
frequentado a formao, sero facultadas as partes terica
e prtica, desde que o brigadista seja aprovado em pr-
avaliao com 70% de aproveitamento.
5.4.3.2 A reciclagem da brigada de incndio deve
englobar a parte prtica, conforme contedo
programtico previsto na tabela B.1 e carga horria
prevista na tabela B.2. A parte terica na reciclagem ser
facultada, desde que o brigadista seja aprovado em pr-
avaliao com 70% de aproveitamento.
5.4.4 Aps a formao ou reciclagem da brigada de
incndio, o profissional habilitado, conforme
item 5.4.5 e subitens, deve emitir o respectivo
atestado de brigada de incndio, conforme
anexo da IT 01/11. Caso a formao ou
reciclagem seja realizada por 02 (dois)
instrutores em reas diferentes (incndio e
primeiros socorros), o atestado de brigada de
incndio deve ser assinado por ambos.
5.4.5 O profissional habilitado para a formao e para
a reciclagem da brigada de incndio deve ter
uma das seguintes qualificaes:
5.4.5.1 Formao em Higiene, Segurana e Medicina do
Trabalho, devidamente registrado nos conselhos regionais
competentes ou no Ministrio do Trabalho.
5.4.5.1.1 O mdico e o enfermeiro do trabalho s podem
responsabilizar-se pelo treinamento de primeiros
socorros.
5.4.5.2 Ensino mdio completo e especializao em
Preveno e Combate a Incndio (carga horria mnima
de 120 horas-aula para risco baixo ou mdio e 160 horas-
aula para risco alto) e tcnicas de emergncias mdicas
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(carga horria mnima de 100 horas-aula para risco baixo,
mdio ou alto) para os componentes das Polcias
Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares.
5.4.6 A avaliao terica realizada na forma escrita,
preferencialmente dissertativa, conforme
objetivos constantes da tabela B.1, e a
avaliao prtica realizada de acordo com o
desempenho do aluno nos exerccios realizados,
conforme objetivos constantes da tabela B.1.
5.4.7 Para fins de instruo prtica e terica, os grupos
de alunos do curso de formao ou reciclagem
da brigada de incndio devem ser compostos
de, no mximo, 30 (trinta) alunos.
5.4.8 Devem ser disponibilizados a cada membro da
brigada, conforme sua funo prevista no plano
de emergncia da planta, os EPIs para proteo
da cabea, dos olhos, do tronco, dos membros
superiores e inferiores e do corpo todo, de
forma a proteg-los dos riscos especficos da
planta.
5.4.9 Os treinamentos prticos de combate a incndios
devem ser realizados em local adequado
conforme NBR 14.276 Programa de brigada
de incndio e NBR14.277 Instalaes e
equipamentos para treinamento de combate a
incndio, garantindo tambm a familiaridade
dos brigadistas com o ambiente e sistemas de
proteo contra incndio da prpria planta.
5.5 Atribuies da brigada de incndio
5.5.1 Aes de preveno:
a. anlise dos riscos existentes durante as reunies da
brigada de incndio;
b. notificao ao setor competente da empresa ou da
edificao das eventuais irregularidades encontradas
no tocante a preveno e proteo contra incndios;
c. orientao populao fixa e flutuante;
d. participao nos exerccios simulados;
e. conhecer o plano de emergncia da edificao.
5.5.2 Aes de emergncia:
a. identificao da situao;
b. alarme/abandono de rea;
c. acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda
externa;
d. corte de energia;
e. primeiros socorros;
f. combate ao princpio de incndio;
g. recepo e orientao ao Corpo de Bombeiros.
5.6 Procedimentos bsicos de emergncia
5.6.1 Alerta
Identificada uma situao de emergncia, qualquer
pessoa pode alertar, atravs dos meios de comunicao
disponveis, os ocupantes e os brigadistas.
5.6.2 Anlise da situao
Aps o alerta, a brigada deve analisar a situao, desde o
incio at o final do sinistro. Havendo necessidade,
acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e
desencadear os procedimentos necessrios que podem ser
priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo
com o nmero de brigadistas e com os recursos
disponveis no local.
5.6.3 Primeiros socorros
Prestar primeiros socorros s possveis vtimas, mantendo
ou restabelecendo suas funes vitais com SBV (Suporte
Bsico da Vida) e RCP (Reanimao Cardiopulmonar)
at que se obtenha o socorro especializado.
5.6.4 Corte de energia
Cortar, quando possvel ou necessrio, a energia eltrica
dos equipamentos da rea ou geral.
5.6.5 Abandono de rea
Proceder ao abandono da rea parcial ou total, quando
necessrio, conforme comunicao preestabelecida,
removendo para local seguro, a uma distncia mnima de
100 m do local do sinistro, permanecendo at a definio
final.
5.6.6 Confinamento do sinistro
Evitar a propagao do sinistro e suas consequncias.
5.6.7 Isolamento da rea
Isolar fisicamente a rea sinistrada de modo a garantir os
trabalhos de emergncia e evitar que pessoas no
autorizadas adentrem ao local.
5.6.8 Extino
Eliminar o sinistro restabelecendo a normalidade.
5.6.9 Investigao
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Levantar as possveis causas do sinistro e suas
consequncias e emitir relatrio para discusso nas
reunies extraordinrias, com o objetivo de propor
medidas corretivas para evitar a repetio da ocorrncia.
5.6.10 Com a chegada do Corpo de Bombeiros a
brigada deve ficar sua disposio.
5.6.11 Para a elaborao dos procedimentos bsicos de
emergncia, deve-se consultar o fluxograma
constante no Anexo G.
5.7 Controle do programa de brigada de incndio
5.7.1 Reunies ordinrias
Devem ser realizadas reunies mensais com os lderes da
brigada, com registro em ata, onde so discutidos os
seguintes assuntos:
a. funes de cada membro da brigada dentro do plano;
b. condies de uso dos equipamentos de combate a
incndio;
c. apresentao de problemas relacionados preveno
de incndios encontrados nas inspees para que
sejam feitas propostas corretivas;
d. atualizao das tcnicas e tticas de combate a
incndio;
e. alteraes ou mudanas do efetivo da brigada;
f. outros assuntos de interesse.
5.7.2 Reunies extraordinrias
Aps a ocorrncia de um sinistro, ou quando identificada
uma situao de risco iminente, fazer uma reunio
extraordinria para discusso e providncias a serem
tomadas. As decises tomadas so registradas em ata e
enviadas s reas competentes para as providncias
pertinentes.
5.7.3 Exerccios simulados
Deve ser realizado, no mnimo a cada 6 12 meses, um
exerccio simulado no estabelecimento ou local de
trabalho com participao de toda a populao.
Imediatamente aps o simulado deve ser realizada uma
reunio extraordinria para avaliao e correo das
falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste:
a. horrio do evento;
b. tempo gasto no abandono;
c. tempo gasto no retorno;
d. tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
e. atuao da brigada;
f. comportamento da populao;
g. participao do Corpo de Bombeiros (quando houver)
e tempo gasto para sua chegada;
h. ajuda externa quando houver (Ex: PAM - Plano de
Auxlio Mtuo, Corpo de Bombeiros);
i. falhas de equipamentos;
j. falhas operacionais;
k. demais problemas levantados na reunio.
5.7.3.1 Caso haja na planta mais de um bloco, setor ou
parte, que obedea aos critrios de compartimentao de
reas ou isolamento de risco, os simulados podem ser
realizados em separado, conforme Plano de Emergncia.
5.8 Procedimentos complementares
5.8.1 Identificao da brigada
5.8.1.1 Devem ser distribudos em locais visveis e de
grande circulao quadros de aviso ou similar,
sinalizando a existncia da brigada de incndio e
indicando seus integrantes com suas respectivas
localizaes.
5.8.1.2 O brigadista deve utilizar constantemente em
lugar visvel uma identificao que o reconheam como
membro da brigada.
5.8.1.3 No caso de uma situao real ou simulado de
emergncia, o brigadista deve usar braadeira, colete ou
capacete para facilitar sua identificao e auxiliar na sua
atuao.
5.8.1.4 vedado ao brigadista ou bombeiro civil o uso
de uniformes ou distintivos iguais ou semelhantes aos
utilizados pelo Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do
Estado de So Paulo, conforme o art. 46 do Decreto-Lei
n 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei das
Contravenes Penais) e legislao infraconstitucional
pertinente.
5.8.2 Comunicao interna e externa
5.8.2.1 Nas plantas em que houver mais de um
pavimento, setor, bloco ou edificao, deve ser
estabelecido previamente um sistema de comunicao
entre os brigadistas, a fim de facilitar as operaes
durante a ocorrncia de uma situao real ou simulado de
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emergncia;
5.8.2.2 Essa comunicao pode ser feita por meio de
telefones, quadros sinpticos, interfones, sistemas de
alarme, rdios, alto-falantes, sistemas de som interno etc;
5.8.2.3 Caso seja necessria a comunicao com meios
externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxlio
Mtuo), o(a) telefonista ou operador de rdio o(a)
responsvel. Para tanto, faz-se necessrio que essa pessoa
seja devidamente treinada e que esteja instalada em local
seguro e estratgico para o abandono.
5.8.3 Ordem de abandono
O responsvel mximo da brigada de incndio
(coordenador-geral, chefe da brigada ou lder, conforme o
caso) determina o incio do abandono, devendo priorizar
os locais sinistrados, os pavimentos superiores a esses, os
setores prximos e os locais de maior risco.
5.8.4 Ponto de encontro
Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos
brigadistas, para distribuio das tarefas, conforme item
5.6.
5.8.5 Grupo de apoio
O grupo de apoio formado com a participao da
Segurana Patrimonial, de eletricistas, encanadores,
telefonistas e tcnicos especializados na natureza da
ocupao.
5.9 Recomendaes gerais
5.9.1 Em caso de simulado ou incndio, adotar os
seguintes procedimentos:
a. manter a calma;
b. caminhar em ordem sem atropelos;
c. no correr e no empurrar;
d. no gritar e no fazer algazarras;
e. no ficar na frente de pessoas em pnico, se no
puder acalm-las, evite-as. Se possvel, avisar a um
brigadista;
f. todos os empregados, independente do cargo que
ocupar na empresa, devem seguir rigorosamente as
instrues do brigadista;
g. nunca voltar para apanhar objetos; ao sair de um
lugar, fechar as portas e janelas sem tranc-las;
h. no se afastar dos outros e no parar nos andares;
i. levar consigo os visitantes que estiverem em seu local
de trabalho;
j. sapatos de salto alto devem ser retirados;
k. no acender ou apagar luzes, principalmente se sentir
cheiro de gs;
l. deixar a rua e as entradas livres para a ao dos
bombeiros e do pessoal de socorro mdico;
m. dirigir-se para um local seguro, pr-determinado pela
brigada, e aguardar novas instrues.
5.9.2 Em locais com mais de um pavimento:
a. nunca utilizar o elevador;
b. no subir, procurar sempre descer;
c. utilizar as escadas de emergncia, descer sempre
utilizando o lado direito da escada.
5.9.3 Em situaes extremas:
a. nunca retirar as roupas, procurar molh-las a fim de
proteger a pele da temperatura elevada (exceto em
simulados);
b. se houver necessidade de atravessar uma barreira de
fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e cabelo.
Proteger a respirao com um leno molhado junto
boca e o nariz, manter-se sempre o mais prximo do
cho, j que o local com menor concentrao de
fumaa;
c. sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela
no est quente, e mesmo assim s abrir
vagarosamente;
d. se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o
local com gua, sempre se mantendo molhado;
e. no saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou
intoxicaes.
5.10 Implantao da brigada de incndio
A implantao da brigada de incndio da planta deve
seguir o anexo D.
5.11 Certificao e avaliao
5.11.1 Os integrantes da brigada de incndio devem
ser avaliados pelo Corpo de Bombeiros,
durante as vistorias tcnicas, de acordo com o
anexo C desta IT.
5.11.1.1 Para esta avaliao, o vistoriador deve escolher
um brigadista e fazer 06 (seis) perguntas dentre as 24
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(vinte e quatro) constantes do Anexo C. O avaliado deve
acertar, no mnimo, 03 (trs) das perguntas feitas.
Quando isso no ocorrer, deve ser avaliado outro
brigadista e, caso este tambm no acerte o mnimo
estipulado acima, deve ser exigido um novo treinamento.
5.11.2 Os profissionais responsveis pela formao ou
reciclagem da brigada de incndio devem
apresentar, com os respectivos atestados, a sua
habilitao especfica.
5.11.3 Recomenda-se para os casos isentos de brigada
de incndio a permanncia de pessoas
capacitadas a operar os equipamentos de
combate a incndio existentes na edificao.
(Em avaliao a possibilidade de treinamento
em EAD)
5.11.4 A edificao que possuir Posto de Bombeiro
interno, com efetivo mnimo de 05 (cinco)
bombeiros civis (por turno de 24 h) e viatura de
combate a incndio devidamente equipada nos
parmetros da NBR 14096/98 - Viaturas de
combate a incndio, pode ficar isenta da
brigada de incndio, desde que o bombeiro civil
ministre treinamento peridico aos demais
funcionrios, nos parmetros desta IT.
5.12 Em edificaes e/ou reas de risco que produzam,
manipulem ou armazenem produtos perigosos deve-se
aplicar o estabelecido no Anexo B, tabela B-1, item 22
desta IT a todos os funcionrios que trabalham com o
manuseio dos produtos perigosos.
5.13 Centro esportivo e de exibio
Nas edificaes enquadradas na diviso F-3, onde se
aplica a IT 12/11 Centros esportivos e de exibio,
devem ainda ser observadas as seguintes condies:
5.13.1 Considerando que a populao fixa
(funcionrios a servio do evento) faz parte das
atraes e normalmente no estaro
permanentemente junto ao pblico, permitida
a contratao de brigadistas ou bombeiro civil,
desde que atendam, no mnimo, aos requisitos
desta IT.
5.13.2 Considerando o especificado no item anterior,
em instalaes temporrias ou em edificaes
classificadas como F-3, o nmero de
brigadistas deve ser calculado de acordo com o
previsto na Tabela A.1 para locais com lotao
de at 500 (quinhentas) pessoas, sendo que
acima deste valor populacional deve-se levar
em conta a populao mxima prevista para o
local, na razo de:
a. locais com lotao entre 500 e 1.000 pessoas, o
nmero de brigadistas deve ser, no mnimo, 05;
b. locais com lotao entre 1.000 e 2.500 pessoas, o
nmero de brigadistas deve ser, no mnimo, 10;
c. locais com lotao entre 2.500 e 5.000 pessoas, o
nmero de brigadistas deve ser, no mnimo, 15;
d. locais com lotao entre 5.000 e 10.000 pessoas, o
nmero de brigadistas deve ser, no mnimo, 20;
e. locais com lotao acima de 10.000 pessoas,
acrescentar 1 brigadista para cada grupo de 500
pessoas.
5.13.3 A fim de atender ao prescrito no item acima,
permitido definir o nmero de brigadistas em
funo da quantidade efetiva de ingressos
colocados venda ou limitao do nmero de
pessoas quando o evento for gratuito, devendo
esta informao ficar disposio da
fiscalizao e afixada junto portaria principal,
conforme IT 20/11 Sinalizao de
emergncia. Neste caso, deve haver na portaria,
meios para controlar o nmero de pessoas que
adentraro ao evento.
5.13.4 Por ocasio da vistoria do Corpo de Bombeiros
devem ser apresentadas relaes nominais dos
brigadistas que estaro presentes ao evento,
com as respectivas cpias dos certificados de
treinamento.
5.13.5 O administrador do local deve ter a relao
nominal dos brigadistas presentes no evento
afixado em local visvel e de acesso pblico.
5.13.6 O brigadista deve utilizar, durante o evento, um
colete refletivo que permita identific-lo como
membro da brigada e que possa ser facilmente
visualizado a distncia.
5.13.7 O sinal sonoro emitido para acionamento da
brigada de incndio deve ser inconfundvel com
qualquer outro e audvel em todos os pontos do
recinto suscetveis de ocupao.
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Anexo A
Tabela A.1 Composio mnima da brigada de incndio por pavimento ou compartimento
Grupo Diviso Descrio Exemplos Grau de
risco
Populao fixa por pavimento ou compartimento Nvel do
treinamento
(Anexo B) At
2
At
4
At
6
At
8
At
10
Acima de
10
A
Res
iden
cia
l
A-1 Habitao unifamiliar
Casas trreas ou assobradadas
(isoladas ou no), condomnios
horizontais etc.
Baixo Isento Isento
A-2 Habitao
multifamiliar
Edifcios de
apartamento em
geral
Baixo
80% dos funcionrios da edificao mais um brigadista
(morador ou funcionrio)
por pavimento. (nota 7)
Bsico
A-3 Habitao
coletiva (nota
8)
Pensionatos, internatos,
alojamentos,
mosteiros, conventos,
residncias
geritricas etc. (capacidade
mxima: 16 leitos)
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Bsico
B -
Ser
vi
o d
e h
osp
eda
gem
B-1 Hotel e
assemelhado
Hotis, motis, penses,
hospedarias,
pousadas, albergues, casas
de cmodos e
diviso A3 com mais de 16 leitos
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) e (nota 14)
Intermedirio
B-2
Hotel
residencial (nota 9)
Hotis e assemelhados com
cozinha prpria
nos apartamentos (incluem-se apart-
hotis, hotis
residenciais)
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) e
(nota 14) Intermedirio
C
Com
erci
al
C-1 Comrcio
Aougue, artigos
de bijuteria, metal ou vidro,
automveis, ferragens,
floricultura,
material fotogrfico,
verduras e vinhos
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
C-2 Comrcio
Edifcios de lojas
de departamentos,
drogarias, tintas e vernizes,
magazines,
galerias comerciais,
mercados,
supermercados etc.
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermedirio
Alto 2 2 3 4 5 (nota 5) Intermedirio
C-3
Shopping
Centers (nota
10)
Centro de
compras em geral
(shopping centers)
Mdio 2 4 5 6 8 (nota 5) Intermedirio
-
Tabela A.1
(continuao)
Grupo Diviso Descrio Exemplos Grau de
risco
Populao fixa por pavimento ou compartimento Nvel do
treinamento
(Anexo B) At 2 At 4 At 6 At 8 At
10
Acima
de 10
D -
Ser
vi
o p
rofi
ssio
na
l
D-1
Local para
prestao de
servio profissional
ou conduo
de negcios
Escritrios
administrativos ou
tcnicos, instituies
financeiras (que
no estejam includas em D-2),
centros
profissionais etc.
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermedirio
D-2 Agncia
bancria
Agncias
bancrias e assemelhados
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Bsico
D-3
Servio de
reparao
(exceto os
classificados em G4)
Lavanderias,
assistncia
tcnica, reparao
e manuteno de
aparelhos eletrodomsticos,
chaveiros etc.
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermedirio
D-4 Laboratrio
Laboratrios de
anlises clnicas sem internao,
laboratrios
qumicos, fotogrficos e
assemelhados
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
Mdio 2 3 4 5 6 (nota 5) Intermedirio
E -
Ed
uca
cio
nal
e cu
ltu
ra f
sic
a
E-1 Escola em
geral
Escolas de
primeiro, segundo
e terceiro graus, cursos supletivos
e pr-universitrio
e assemelhados
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermedirio
(nota 13)
E-2 Escola
especial
Escolas de artes e
artesanato, de lnguas, de cultura
geral, de cultura
estrangeira, escolas religiosas
etc.
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Intermedirio
(nota 13)
E-3 Espao para
cultura fsica
Locais de ensino e/ou prticas de
artes marciais,
academia, ginstica, esportes
coletivos (outros
que no estejam includos em F-3),
sauna, casas de
fisioterapia etc.
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Intermedirio
(nota 13)
E-4
Centro de
treinamento
profissional
Escolas
profissionais em
geral
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermedirio
(nota 13)
E-5 Pr-escola
Creches, escolas
maternais, jardins-
de-infncia etc.
Baixo 2 4 6 8 8
80% da
popula-o fixa
(nota 15)
Intermedirio (nota 13)
E-6
Escola para
portadores de
deficincias
Escolas para excepcionais,
deficientes visuais
e auditivos e assemelhados
Baixo 2 4 6 6 8
80% da
popula- o fixa
(nota 15)
Intermedirio (nota 13)
-
Tabela A.1
(continuao)
Grupo Diviso Descrio Exemplos Grau
de risco
Populao fixa por pavimento ou compartimento Nvel do
treinamento
(Anexo B) At 2 At 4 At 6 At 8 At
10
Acima
de 10
F -
Lo
cal
de r
eu
ni
o d
e p
b
lico
F-1
Local onde h objeto de
valor
inestimvel
Museus, centro de
documentos
histricos, bibliotecas e
assemelhados
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Bsico
Alto 2 2 3 4 5 (nota 5) Intermedirio
F-2
Local
religioso e
velrio
Igrejas, capelas, sinagogas,
mesquitas,
templos, cemitrios,
crematrios,
necrotrios, salas de funerais etc.
Baixo 2 3 4 5 6 (nota 5) Bsico
F-3
Centro
esportivo e de
exibio
Estdios, ginsios
e piscinas com arquibancadas,
rodeios,
academias, autdromos,
sambdromos e
arenas (edificaes
permanentes)
Baixo 2 3 4 5 6 (nota 5) Bsico
F-4
Estao e terminal de
passageiro
Estaes rodoferrovirias e
martimas, portos,
metr, aeroportos, heliponto,
estaes de
transbordo etc.
Baixo 2 3 4 5 6 (nota 5) Bsico
F-5 Artes cnicas
e auditrio
Teatros em geral, cinemas, peras,
auditrios de
estdios de rdio e televiso,
auditrios em
geral etc.
Mdio 2 3 4 5 6 (nota 5) Intermedirio
F-6 Clube social e
diverso
Boates, clubes, sales de baile,
restaurantes
danantes, clubes sociais, bingo,
bilhares, tiro ao
alvo, boliche etc.
Mdio 2 3 4 5 6 (nota 5) Intermedirio
F-7 Construo
provisria
Circos, rodeios,
sambdromos, arenas, boates, etc
(edificaes
provisrias)
Mdio 2 3 4 5 6 (nota 5) Intermedirio
F-8 Local para
refeio
Restaurantes,
lanchonetes,
bares, cafs, refeitrios,
cantinas e
assemelhados
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Bsico
F-9 Recreao
pblica
Jardim zoolgico, parques
recreativos e
assemelhados (edificaes
permanentes)
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
-
Tabela A.1
(continuao)
Grupo Diviso Descrio Exemplos Grau de
risco
Populao fixa por pavimento ou compartimento Nvel do
treinamento
(Anexo B) At 2 At 4 At 6 At 8
At
10
Acima
de 10
F -
Lo
cal
de r
eu
ni
o
de p
b
lico
F-10
Exposio de
objetos e animais
Salas de
exposio de
objetos e animais, show-room,
galerias de arte,
planetrio etc. (edificaes
permanentes)
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermedirio
Alto 2 2 3 4 5 (nota 5) Intermedirio
G
Serv
io a
uto
mo
tivo
G-1
Garagem sem
acesso de
pblico e sem abastecimento
Garagens
automticas Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
G-2
Garagem com
acesso de pblico e sem
abastecimento
Garagens coletivas sem
automao, em
geral, sem abastecimento
(exceto veculos
de carga e coletivos)
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Bsico
G-3
Local dotado
de
abastecimento de
combustvel
Postos de
abastecimento e servio, garagens
(exceto veculos
de carga e coletivos)
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Bsico
G-4
Servio de
conservao,
manuteno e reparos
Oficinas de conserto de
veculos,
borracharia (sem recauchutagem),
oficinas e
garagens de veculos de carga
e coletivos etc.
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
G-5 Hangares
Abrigos para aeronaves com ou
sem
abastecimento
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Bsico
G-6
Marinas,
iates-clubes e
garagens nuticas.
Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Bsico
Mdio 2 3 4 5 6 (nota 5) Intermedirio
Alto 2 4 5 6 8 (nota 5) Avanado
-
Tabela A.1 (continuao)
Grupo Diviso Descrio Exemplos Grau de
risco
Populao fixa por pavimento ou compartimento Nvel do
treinamento
(Anexo B) At 2 At 4 At 6 At 8 At
10
Acima
de 10
H -
Ser
vi
o d
e sa
d
e e
inst
itu
cion
al
H-1
Hospitais
veterinrios e assemelhados
Hospitais, clnicas
e consultrios
veterinrios e assemelhados
(inclui-se
alojamento com ou sem
adestramento)
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
H-2
Locais onde
pessoas requerem
cuidados
especiais por limitaes
fsicas ou
mentais
Asilos, orfanatos, abrigos
geritricos,
hospitais psiquitricos,
reformatrios,
tratamento de dependentes etc.
(todos sem celas)
Mdio 2 4 5 6 8
80% da
popula-
o fixa (nota 15)
Intermedirio
H-3
Hospital e
assemelhado (nota 11)
Hospitais, casa de
sade, prontos-socorros, clnicas
com internao,
ambulatrios e postos de
atendimento de
urgncia, postos de sade etc.
Baixo 2 3 4 5 6 (nota 5) Intermedirio
H-4
Repartio pblica,
edificaes
das foras armadas e
policiais
Edificaes do
Executivo, Legislativo e
Judicirio,
tribunais, cartrios, quartis,
delegacias, postos
policiais etc.
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermedirio
(nota 13)
H-5
Local onde a
liberdade das pessoas sofre
restries
Hospitais
psiquitricos,
manicmios, reformatrios,
prises (casa de
deteno, penitencirias,
presdios) etc.
(todos com celas)
Baixo 2 4 5 6 8
80% da
popula- o fixa
(nota 15)
Bsico
H-6
Clnica e consultrio
mdico e
odontolgico
Clnicas mdicas, consultrios em
geral, unidades de
hemodilise, ambulatrios etc.
(todos sem
internao)
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
I -
Ind
st
ria
I-1,
I-2,
I-3
Indstria
Fbricas e atividades
industriais em
geral
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Intermedirio
(Nota 12)
Mdio 2 4 4 5 6 (nota 5) Intermedirio
Alto 2 4 5 7 8 (nota 5) Avanado
J -
Dep
si
to J-1
Depsitos de
material
incombustvel
Edificaes sem
processo industrial que
armazenam
tijolos, pedras, areias, metais e
outros materiais
incombustveis (todos sem
embalagem)
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
J-2,
J-3,
J-4
Depsitos Depsitos em
geral
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Intermedirio
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermedirio
Alto 2 4 5 6 8 (nota 5) Avanado
-
Tabela A.1
(continuao)
Grupo Diviso Descrio Exemplos Grau de
risco
Populao fixa por pavimento ou compartimento Nvel do
treinamento
(Anexo B) At 2 At 4 At 6 At 8 At
10
Acima
de 10
L -
Ex
plo
sivo
s
L-1 Comrcio
Comrcio em geral de fogos de
artifcio e
assemelhados
Baixo 2 4 5 8 6
80% da popula
o fixa
(nota 15)
Intermedirio
Mdio 2 4 5 6 8
80% da popula-
o fixa
(nota 15)
Intermedirio
Alto 2 4 5 6 8
80% da popula-
o fixa
(nota 15)
Avanado
L-2 Indstria Indstria de
material explosivo
Baixo 2 4 5 6 8
80% da popula-
o fixa
(nota 15)
Avanado
Mdio 2 4 5 6 8
80% da
popula- o fixa
(nota 15)
Avanado
Alto 2 4 5 6 8
80% da popula-
o fixa
(nota 15)
Avanado
L-3 Depsito Depsito de
material explosivo
Baixo 2 4 5 6 8
80% da popula-
o fixa
(nota 15)
Avanado
Mdio 2 4 5 6 8
80% da
popula- o fixa
(nota 15)
Avanado
Alto 2 4 5 6 8
80% da
popula- o fixa
(nota 15)
Avanado
M -
Esp
ecia
l
M-1 Tnel
Tnel rodovirio,
destinados a transporte de
passageiros ou
cargas diversas
Baixo 2 3 4 5 6 (nota 5) Avanado
Mdio 2 4 5 6 8 (nota 5) Avanado
Alto 2 4 5 6 8 (nota 5) Avanado
M-2
Lquidos inflamveis,
gs
inflamveis ou
combustvel
Edificao destinada
produo,
manipulao, armazenamento e
distribuio de lquidos ou gases
combustveis e
inflamveis
Baixo 2 4 5 6 8 (nota 5)
Avanado
Mdio 2 4 5 6 8 (nota 5)
Avanado
Alto 2 4 6 8 10 (nota 5)
Avanado
-
M-3
Central de
comunicao
e energia
Central telefnica, centros de
comunicao,
centrais de transmisso ou de
distribuio de
energia e assemelhados
Baixo 2 3 4 6 6 (nota 5) Intermedirio
Mdio 2 4 5 6 8 (nota 5) Intermedirio
Alto 2 4 6 8 10 (nota 5) Avanado
M-4 Propriedade
em
transformao
Locais em
construo ou
demolio e assemelhados
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) Bsico
Alto 2 2 3 4 5 (nota 5) Bsico
M-5 Silos
Armazns de
gros e assemelhados
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
Mdio 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermedirio
Alto 2 2 3 4 5 (nota 5) Avanado
M-6 Terra
selvagem
Floresta, reserva
ecolgica, parque florestal e
assemelhados
Baixo 2 3 4 5 6 (nota 5) Bsico
Mdio 2 4 5 6 8 (nota 5) Intermedirio
(nota 13)
Alto 2 4 6 6 8 (nota 5) Avanado
M-7 Ptio de
contineres
rea aberta destinada a
armazenamento
de contineres
Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Bsico
Mdio 2 3 4 5 6 (nota 5) Intermedirio
(nota 13)
Alto 2 4 5 7 8 (nota 5) Avanado
NOTAS:
1) A definio do nmero mnimo de brigadistas por setor/pavimento/compartimento deve prever os turnos, a natureza de trabalho e os eventuais
afastamentos, sendo que a previso de brigadistas contempla todas as atividades existentes na edificao, ou seja, se durante o perodo noturno
funcionar alguma atividade deve ser previsto o nmero mnimo de brigadistas.
2) A composio da brigada de incndio deve levar em conta a participao de pessoas de todos os setores, sendo que caso haja diversos turnos de
servio, o nmero mnimo de brigadistas deve ser calculado em funo da populao fixa do turno, ou seja, se durante o perodo diurno a populao
fixa for de 80 funcionrios, calcula o nmero de brigadistas para essa quantidade de funcionrios e, se durante o perodo noturno a populao fixa for
de 20 funcionrios, calcula o nmero de brigadistas somente para essa quantidade de funcionrios. (ver exemplo A)
3) Os bombeiro civil podem ser considerados na composio da brigada de incndio da planta, desde que atendam aos parmetros estabelecidos nesta
IT.
4) A planta que no for enquadrada em nenhuma das divises previstas neste anexo deve ser classificada por analogia com o nvel de risco mais
prximo.
5 ) Quando a populao fixa de um pavimento, compartimento ou setor for maior que 10 pessoas, ser acrescido mais um brigadista para cada grupo de
at 20 pessoas para risco baixo, mais um brigadista para cada grupo de at 15 pessoas para risco mdio e mais um brigadista para cada grupo de at
10 pessoas para risco alto (ver exemplo B).
6) Quando em uma planta houver mais de uma classe de ocupao, o nmero de brigadistas determinado levando-se em conta a classe de ocupao
do maior risco. O nmero de brigadista s determinado por classe de ocupao, se as unidades forem compartimentadas ou os riscos forem isolados.
(ver exemplos C e D).
7) Na diviso A-2, funcionrio por pavimento deve ser pessoa que desenvolva suas atividades em apartamento, por exemplo, empregada domstica. O
treinamento para funcionrios ou moradores por pavimento poder ser realizado em EAD, disponibilizado pelo Corpo de Bombeiros da Polcia Militar
do Estado de So Paulo na rede mundial de computadores, sendo que, neste caso, um certificado eletrnico ser emitido individualmente e dever ser
apresentado conforme estabelecido na IT-01.
8) Na diviso A-3, a populao fixa com idade acima de 60 anos e abaixo de 18 anos no considerada no clculo.
9) Na diviso B-2, somente os funcionrios da planta so considerados na composio da brigada de incndio.
10) No clculo de estabelecimentos que possuam diversas atividades, todas estas atividades devem ser consideradas para efeito de clculo do nmero
-
de brigadistas, salvo se houver compartimentao ou isolamento de risco.(ver exemplo E).
11) Na diviso H-3, UTIs, centros cirrgicos e demais locais definidos como risco alto no plano de emergncia, toda populao fixa deve fazer parte da
brigada de incndio.
12) As plantas que no possurem hidrantes em suas instalaes podem optar pelo nvel de treinamento bsico de combate a incndio.
13) As plantas com altura inferior ou igual a 12 m podem optar pelo nvel de treinamento bsico de combate a incndio, mantendo-se o nvel
intermedirio para primeiros socorros no grupo de ocupao F.
14) Na diviso B-1 e B-2, quando os funcionrios da edificao no forem distribudos nos pavimentos, o clculo ser feito considerando 50% do
nmero total de funcionrios existentes na edificao.
15 Nas divises onde a populao fixa for acima de 10 e a tabela A.1 determinar o clculo para 80% da populao fixa, o nmero total de brigadistas
ser calculado conforme exemplo F.
16 ) Na diviso M-2, a quantidade mnima de brigadistas deve ser conforme o previsto nesta tabela ou de acordo com a necessidade no cenrio de
combate ao incndio, o que for maior.
EXEMPLOS:
Exemplo A: Indstria em um nico setor (diviso I-3 risco alto) com 2 turnos de servio.
a) Indstria em um nico setor (diviso I-3 risco alto) com populao fixa no perodo diurno: 80 pessoas
- Populao fixa at 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
- Populao fixa acima de 10 = 80 (populao fixa total por pavimento) 10 = 70 pessoas = 70/10 (mais um brigadista para cada grupo de at 10
pessoas para risco alto) = 7 brigadistas.
- Nmero de brigadistas no perodo diurno = 08+07=15 brigadistas.
b) Indstria em um nico setor (diviso I-3 risco alto) com populao fixa no perodo noturno: 20 pessoas
- Populao fixa at 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
- Populao fixa acima de 10 = 20 (populao fixa total por pavimento) 10 = 10 pessoas = 10/10 (mais um brigadista para cada grupo de at 10
pessoas para risco alto) = 1 brigadista.
- Nmero de brigadistas no perodo noturno = 08+01 = 9 brigadistas.
- Total de brigadistas da planta = 15 (perodo diurno) + 09 (perodo noturno) = 24 brigadistas.
Exemplo B: Escritrio administrativo em um nico setor (diviso D-1 risco baixo) com populao fixa: 25 pessoas.
-Populao fixa at 10 pessoas = 2 brigadistas (tabela A.1).
-Populao fixa acima de 10 = 25 (populao fixa total) 10 = 15 pessoas = 15/20 (mais 1 brigadista para cada grupo de at 20 pessoas para risco
baixo) = 0,75 = 1 brigadista.
-Nmero de brigadistas = 2 brigadistas (populao fixa at 10) + 1 brigadista (populao fixa acima de 10)
-Nmero de brigadistas = 3.
Exemplo C: Planta com duas edificaes, sendo a primeira uma rea de escritrios administrativos em um nico setor com 3 pavimentos e 19 pessoas
por pavimento e a segunda uma indstria de risco alto com 116 pessoas (edificaes com pavimentos compartimentados ou riscos isolados, calcula-se o
nmero de brigadistas separadamente por diviso).
a) escritrio administrativo em um nico setor (diviso D -1 risco mdio) com populao fixa: 19 pessoas por pavimento (3 pavimentos):
- Populao fixa at 10 pessoas = 4 brigadistas (tabela A.1).
- Populao fixa acima de 10 = 19 (populao fixa total por pavimento) 10 = 9 pessoas = 9/15 (mais um brigadista para cada grupo de at 15 pessoas
para risco mdio) = 0,60 = 1 brigadista.
- Nmero de brigadistas por pavimento = 4 brigadistas (populao fixa at 10) + 1 brigadista (populao fixa acima de 10).
- Nmero de brigadistas por pavimento= 5.
- Total de brigadistas no escritrio = 5 brigadistas por pavimento x 3 pavimentos = 15.
b) Indstria em um nico setor (diviso I-3 risco alto) com populao fixa: 116 pessoas
- Populao fixa at 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
-
- Populao fixa acima de 10 = 116 (populao fixa total por pavimento) 10 = 106 pessoas = 106/10 (mais um brigadista para cada grupo de at 10
pessoas para risco alto) = 10,6 = 11 brigadistas.
- Nmero de brigadistas na indstria = 8 brigadistas (populao fixa at 10) + 11 brigadistas (populao fixa acima de 10).
- Nmero de brigadistas na indstria = 19.
- Total de brigadistas da planta = Total de brigadistas no escritrio + Total de brigadistas na indstria.
- Total de brigadistas da planta = 15 + 19 = 34.
Exemplo D: Planta com duas edificaes, sendo a primeira uma rea de escritrios administrativos em um nico setor com 3 pavimentos e 19 pessoas
por pavimento e a segunda uma indstria de risco alto com 116 pessoas (edificaes sem compartimentao dos pavimentos ou sem isolamento dos
riscos calcula-se o nmero de brigadistas atravs da diviso de maior risco- rea industrial de risco alto).
a) Escritrio administrativo em um nico setor contendo comunicao atravs de aberturas com rea industrial de risco alto (usar a classificao da
indstria diviso I-3 risco alto) com populao fixa: 19 pessoas por pavimento (3 pavimentos):
- Populao fixa at 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
- Populao fixa acima de 10 = 19 (populao fixa total por pavimento) 10 = 9 pessoas = 9/10 (mais um brigadista para cada grupo de at 10 pessoas
para risco alto) = 0,90 = 1 brigadista.
- Nmero de brigadistas por pavimento = 8 brigadistas (populao fixa at 10) + 1 brigadista (populao fixa acima de 10).
- Nmero de brigadistas por pavimento = 9.
- Total de brigadistas no escritrio = 9 brigadistas por pavimento x 3 pavimentos = 27.
b) Indstria em um nico setor (diviso I-3 risco alto) com populao fixa: 116 pessoas.
- Populao fixa at 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
- Populao fixa acima de 10 = 116 (populao fixa total por pavimento) 10 = 106 pessoas = 106/10 (mais um brigadista para cada grupo de at 10
pessoas para risco alto) = 10,6 = 11 brigadistas.
- Nmero de brigadistas na indstria = 8 brigadistas (populao fixa at 10) + 11 brigadista (populao fixa acima de 10)
- Nmero de brigadistas na indstria = 19.
- Total de brigadistas da planta = Total de brigadistas no escritrio + Total de brigadistas na indstria.
- Total de brigadistas da planta = 27 + 19 = 46.
Exemplo E: Shopping center de risco mdio (comercial diviso C-3).
a) Administrao do shopping com populao fixa = 47 pessoas
- Populao fixa at 10 pessoas = 4 brigadistas (tabela A.1).
- Populao fixa acima de 10 = 47 (populao fixa total) 10 = 37 pessoas = 37/15 (mais um brigadista para cada grupo de at 15 pessoas para risco
mdio) = 2,46 = 3 brigadistas.
- Nmero de brigadistas = 4 brigadistas (populao fixa at 10) + 3 brigadistas (populao fixa acima de 10).
- Nmero de brigadistas da administrao = 7.
b) Lojas de risco mdio (comercial diviso C-2) com populao fixa = 10 pessoas por loja (32 lojas).
- Populao fixa at 10 pessoas = 4 brigadistas (tabela A.1).
- Nmero de brigadistas = 4 brigadistas (populao fixa at 10) x 32 lojas.
- Nmero de brigadistas das lojas = 128.
- Total de brigadistas do shopping = brigadistas da administrao do shopping mais brigadistas das lojas
- Total de brigadistas do shopping = 7 + 128.
- Total de brigadistas do shopping = 135 pessoas
Exemplo F: Creche risco baixo (pr-escola diviso E-5) com populao fixa de 30 pessoas.
- Populao fixa at 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
- Populao fixa acima de 10 = 30 (populao fixa total) 10 = 20 pessoas.
- Nmero de brigadistas= 80% de 20 pessoas = 16 pessoas.
-
- Nmero de brigadistas = 8 brigadistas (populao fixa at 10) + 16 brigadistas (populao fixa acima de 10).
- Nmero de brigadistas da creche = 24 brigadistas.
-
Anexo B
Formao da brigada de incndio
OBJETIVO: Proporcionar aos alunos conhecimentos para atuar na preveno e no combate ao princpio de incndio,
abandono de rea e primeiros socorros.
Tabela B.1 - Contedo programtico
Mdulo Assunto Objetivos
parte terica
Objetivos parte prtica
01 Introduo Objetivos do curso e o brigadista
Conhecer os objetivos gerais do curso e comportamento do brigadista
02 Aspectos Legais Responsabilidade do
brigadista
Conhecer os aspectos legais
relacionados a responsabilidade do brigadista
03 Teoria do fogo
Combusto, seus
elementos e a reao em cadeia
Conhecer a combusto, seus
elementos, funes, temperaturas do
fogo (por exemplo: ponto de fulgor,
ignio e combusto) e a reao em
cadeia
04 Propagao do
fogo
Conduo,
conveco e irradiao
Conhecer as formas de propagao do
fogo
05 Classes de incndio Classificao e
caractersticas
Identificar as classes de incndio
Reconhecer as classes de incndio
06 Preveno de
incndio
Tcnicas de
preveno
Conhecer as tcnicas de preveno
para avaliao dos riscos em potencial
07 Mtodos de extino
Isolamento,
abafamento,
resfriamento e
extino qumica
Conhecer os mtodos e suas aplicaes Aplicar os mtodos
08 Agentes extintores gua, Ps, CO2,
espumas e outros
Conhecer os agentes, suas
caractersticas e aplicaes Aplicar os agentes
09 EPI (equipamentos
de proteo individual)
EPI
Conhecer os EPI necessrios para
proteo da cabea, dos olhos, do
tronco, dos membros superiores e inferiores e do corpo todo
Utilizar os EPI corretamente
10 Equipamentos de combate a incndio
Extintores e acessrios
Conhecer os equipamentos suas aplicaes, manuseio e inspees
Operar os equipamentos
11 Equipamentos de
combate a incndio
Hidrantes,
mangueiras e
acessrios
Conhecer os equipamentos suas
aplicaes, manuseio e inspees Operar os equipamentos
12 Equipamentos de
deteco, alarme, luz
de emergncia e comunicaes
Tipos e
funcionamento
Conhecer os meios mais comuns de
sistemas e manuseio
Identificar as formas de
acionamento e desativao dos equipamentos
13 Abandono de rea
Conceitos
Conhecer as tcnicas de abandono de
rea, sada organizada, pontos de
encontro e chamada e controle de
pnico
-
Tabela B.1
(continuao)
Mdulo Assunto Objetivos
parte terica
Objetivos parte prtica
14 Pessoas com
mobilidade reduzida Conceitos
Descrever as tcnicas de abordagem,
cuidados e conduo de acordo com o plano de emergncia da planta
15 Avaliao inicial
Avaliao do
cenrio, mecanismo
de leso e nmero de vtimas
Conhecer os riscos iminentes, os
mecanismos de leso, nmero de
vtimas e o exame fsico destas
Avaliar e reconhecer os riscos
iminentes, os mecanismos de leso, o
nmero de vtimas e o exame fsico destas
16 Vias areas Causas de obstruo
e liberao
Conhecer os sinais e sintomas de
obstrues em adultos, crianas e bebs conscientes e inconscientes
Descrever os sinais e sintomas de
obstrues em adultos, crianas e bebs
conscientes e inconscientes e promover a desobstruo
17 RCP (reanimao cardiopulmonar)
Ventilao artificial
e compresso
cardaca externa
Conhecer as tcnicas de RCP para adultos, crianas e bebs
Praticar as tcnicas de RCP
18 Hemorragias Classificao e
tratamento Descrever as tcnicas de hemostasia
Aplicar as tcnicas de conteno de
hemorragias
19 Riscos especficos
da planta Conhecimento
Discutir os riscos especficos e o
plano de emergncia contra incndio da planta
20 Psicologia em
emergncias Conceitos
Conhecer a reao das pessoas em
situaes de emergncia
21 Sistema de
controle de incidentes
Conceitos e
procedimentos
Conhecer os conceitos e
procedimentos relacionados ao sistema de controle de incidentes
22 Emergncias
qumicas e tecnolgicas
Conceitos e
procedimentos
Conhecer as normas e
procedimentos relacionados s emergncias qumicas e tecnolgicas
Aplicar as tcnicas para emergncias
qumicas e tecnolgicas
-
Tabela B.2 - Mdulo e carga horria mnima por nvel do treinamento
Nvel do
treinamento Mdulo Carga horria mnima (horas)
Bsico
Parte terica de combate a incndio: 01 a 14
Parte prtica de combate a incndio: 5, 7, 8, 9, 10, 11 e 12
Parte terica e prtica de primeiros socorros: 15, 16, 17 e 18 (somente grandes hemorragias)
(Em anlise modificao para EAD na diviso A-2)
Terica de combate a incndio: 1
Prtica de combate a incndio: 2
Terica e prtica de primeiros socorros: 1
OBS: A aplicao da teoria e da prtica de primeiros
socorros para os brigadistas isenta para a diviso A-2
(edifcios de apartamentos), entretanto, pode ser aplicada como complemento.
Intermedirio
Parte terica de combate a incndio: 01 a 14, 19 e 20.
Parte terica de primeiros socorros: 15, 16, 17 e 18 (somente grandes hemorragias).
Parte prtica de combate a incndio: 5, 7, 8, 9,
10, 11 e 12.
Parte prtica de primeiros socorros: 15, 16, 17 e 18 (somente grandes hemorragias).
Terica de combate a incndio: 2
Prtica de combate a incndio: 3
Terica e prtica de primeiros socorros: 3
Avanado
Parte terica de combate a incndio: 01 a 14, 19, 20 e 21.
Parte terica de primeiros socorros: 15, 16, 17 e 18.
Parte prtica de combate a incndio: 5, 7, 8, 9, 10, 11 e 12.
Parte prtica de primeiros socorros: 15, 16, 17 e 18.
Terica de combate a incncio: 6
Prtica de combate a incndio: 8
Terica de primeiros socorros: 4
Prtica de primeiros socorros: 6
NOTAS:
1. Os mdulos podem ser realizados separadamente desde que no haja prejuzo na continuidade do aprendizado e da sequncia lgica do
contedo programtico.
2. O responsvel pelo treinamento da brigada deve adequar os contedos dos mdulos carga horria aplicvel para cada nvel de
treinamento.
3. Os mdulos para treinamento de brigada de incndio, previstos na Tabela B.3, so recomendativos e podem ser aplicados aos brigadistas como complemento da parte de combate a incndio e da parte de primeiros socorros.
-
Tabela B.3 Contedo complementar para treinamento de brigada (recomendado)
Mdulo Assunto Objetivos
parte terica
Objetivos
parte prtica
01 AED/DEA Desfribilao semi-
automtica externa
Conhecer equipamentos semi-
automticos para desfribilao externa
precoce
Utilizar equipamentos semi-
automticos para desfribilao
externa precoce
02 Estado de choque
Classificao
preveno e
tratamento
Conhecer os sinais, sintomas e
tcnicas de preveno e tratamento
Aplicar as tcnicas de preveno e
tratamento do estado de choque
03 Fraturas Classificao e
tratamento
Conhecer as fraturas abertas e
fechadas e tcnicas de imobilizaes
Aplicar as tcnicas de
imobilizaes
04 Ferimentos Classificao e
tratamento
Identificar os tipos de ferimentos
localizados
Aplicar os cuidados especficos em
ferimentos
05 Queimaduras Classificao e
tratamento
Conhecer os tipos (trmicas, qumicas
e eltricas) e os graus (primeiro,
segundo e terceiro) das queimaduras
Aplicar as tcnicas e procedimentos
de socorro de queimaduras
06 Emergncias
clnicas
Reconhecimento e
tratamento
Conhecer sncope, convulses, AVC
(acidente vascular cerebral), dispneias,
crises hiper e hipotensiva, IAM
(infarto agudo do miocrdio), diabetes
e hipoglicemia
Aplicar as tcnicas de atendimento
07 Movimentao,
remoo e transporte
de vtimas
Avaliao e tcnicas
Conhecer as tcnicas de transporte de
vtimas clnicas e traumticas com
suspeita de leso na coluna vertebral
Aplicar as tcnicas de
movimentao, remoo e
transporte de vtima
08 Ferramentas de
salvamento
Corte,
arrombamento,
remoo e
iluminao
Conhecer as ferramentas de
salvamento
Utilizar as ferramentas de
salvamento
09 Proteo
respiratria
Conceitos e
procedimentos
Conhecer os procedimentos para
utilizao dos equipamentos
autnomos de proteo respiratria
Utilizar os EPRs
10 Resgate de vtimas
em espaos
confinados
Avaliao e tcnicas
Conhecer as normas e procedimentos
para resgate de vtimas em espaos
confinados
Aplicar as tcnicas e os
equipamentos para resgate de
vtimas em espaos confinados
11 Resgate de vtimas
em altura Avaliao e tcnicas
Conhecer as tcnicas para resgate de
vtimas em altura
Aplicar as tcnicas e utilizar os
equipamentos para resgate de
vtimas em altura
-
Anexo C
Questionrio de avaliao de brigadista
O presente questionrio deve ser aplicado, durante a realizao das vistorias, aos integrantes da brigada de incndio que
constam no atestado fornecido.
O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta, e ERRADO, quando o brigadista errar ou
no responder.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteo contra incndio existentes na edificao.
1 Onde se localizam as escadas de segurana existentes na edificao?
( ) CERTO ( ) ERRADO
2 As portas corta-fogo de uma escada de segurana podem permanecer abertas?
( ) CERTO ( ) ERRADO
3 Onde se localiza a central de alarme?
( ) CERTO ( ) ERRADO
4 Onde se localiza a central de iluminao de emergncia?
( ) CERTO ( ) ERRADO
5 Onde se localiza a central de deteco de incndio?
( ) CERTO ( ) ERRADO
6 Cite uma forma correta de acondicionamento da mangueira de incndio no interior do abrigo:
( ) CERTO ( ) ERRADO
7 Solicito que aponte um acionador manual do sistema de alarme instalado na edificao:
( ) CERTO ( ) ERRADO
8 Solicito que demonstre a localizao do registro de recalque:
( ) CERTO ( ) ERRADO
9 Solicito que demonstre a forma de acionamento de um hidrante existente na edificao:
( ) CERTO ( ) ERRADO
10 Solicito que demonstre a forma de funcionamento do sistema de espuma existente na edificao:
( ) CERTO ( ) ERRADO
11 Cite 3 elementos que formam o tetraedro do fogo?
( ) CERTO ( ) ERRADO
12 Quais so os mtodos de extino do fogo?
( ) CERTO ( ) ERRADO
13 Qual o tipo de extintor existente na edificao ideal para combater incndio classe A?
( ) CERTO ( ) ERRADO
14 Qual o tipo de extintor existente na edificao ideal para combater incndio classe B?
( ) CERTO ( ) ERRADO
15 Qual o tipo de extintor existente na edificao ideal para combater incndio classe C?
( ) CERTO ( ) ERRADO
-
16 Solicito que demonstre a forma de utilizao de um extintor de incndio existente na edificao:
( ) CERTO ( ) ERRADO
17 Qual o telefone para acionamento do Corpo de Bombeiros?
( ) CERTO ( ) ERRADO
18 Qual a sequncia para anlise primria de uma vtima?
( ) CERTO ( ) ERRADO
19 Como deve ser realizado a RCP em um adulto?
( ) CERTO ( ) ERRADO
20 Onde se localiza a chave geral de energia eltrica da edificao?
( ) CERTO ( ) ERRADO
21 - O comando seccional (CS) do sistema de chuveiros automticos deve permanecer aberto ou fechado?
( ) CERTO ( ) ERRADO
22 - Solicito que demonstre o procedimento para acionamento manual da bomba de incndio:
( ) CERTO ( ) ERRADO
23 - Como o acionamento e/ou desativao manual do sistema fixo de gs (CO2 ou outros)?
( ) CERTO ( ) ERRADO
24 - Aponte as rotas de fuga da edificao:
( ) CERTO ( ) ERRADO
Ocupao: _____________________End.:_________________________________________
N Vistoria:_______________ N Proposta:______________
Nome do avaliado (1) ___________________________________N de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado
Nome do avaliado (2) ___________________________________N de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado
Data:____/______/_________
_______________________________ ___________________________________
Avaliado (1) Avaliado (2)
______________________________ ___________________________________
Vistoriador (Avaliador) Testemunha
-
Anexo D
Tabela D.1 - Etapas para implantao da brigada de incndio
O que Como Quem
01
Designar o responsvel
pela brigada de
incndio da planta
Designando por escrito
Se o responsvel pela ocupao da planta no
designar algum, ele ser automaticamente o
responsvel pela brigada de incndio da
planta.
Responsvel pela ocupao da
planta
02
Estabelecer a
composio da brigada
de incndio
- estabelecendo a populao fixa por
pavimento, compartimento ou setor da planta;
- estabelecendo o grau de risco de cada setor
da planta;
- verificando no anexo A, em quais divises
cada setor da planta se enquadra;
- definindo o nmero de brigadistas por
pavimento, compartimento ou setor, usando o
anexo A
Responsvel pela brigada de
incndio da planta
03
Estabelecer o
organograma da
brigada de incndio
- atendendo aos critrios de 5.3.2
Responsvel pela brigada de
incndio da planta
04 Selecionar os
candidatos a brigadista - atendendo aos critrios de 5.2
Responsvel pela brigada de
incndio da planta
05 Definir o nvel de
treinamento da brigada. - usando o anexo A
Responsvel pela brigada de
incndio da planta
06
Treinar a brigada na
parte terica e prtica
de incndio
- atendendo ao contedo programtico do
anexo B Profissional habilitado
07
Treinar a brigada na
parte terica e prtica
de primeiros socorros
- atendendo ao contedo programtico do
anexo B Profissional habilitado
08 Divulgar e Identificar a
brigada de incndio - atendendo a 5.8.1
Responsvel pela brigada de
incndio da planta
09
Disponibilizar EPI e
sistema de
comunicao para os
brigadistas
- atendendo a 5.4.8 e 5.8.2 Responsvel pela brigada de
incndio da planta
10
Cumprir as atribuies
e os procedimentos
bsicos e
complementares de
incndio
- atendendo IT 17 e ao Plano de Emergncia.
Brigadistas
11
Realizar reunies
ordinrias, reunies
extraordinrias e
exerccios simulados
- atendendo ao Plano de Emergncia.
Brigada de incndio
12
Garantir a reciclagem
do treinamento da
brigada de incndio
- atendendo a 5.4.2.2. Responsvel pela brigada de
incndio da planta
13
Monitorar e analisar
criticamente o
funcionamento da
brigada de incndio
- atendendo IT 17 e ao Plano de Emergncia. Responsvel pela brigada de
incndio da planta
-
Anexo E
Exemplos de organogramas de brigadas de incndio
Exemplo 1 - Planta com uma edificao, 1 pavimento e 4 brigadistas.
Exemplo 2 - Planta com uma edificao, 3 pavimentos e 3 brigadistas por pavimento.
Exemplo 3 - Planta com duas edificaes, a primeira com 3 pavimentos e 2 brigadistas por pavimento, e a segunda com um
pavimento e 4 brigadistas por pavimento.
b r i g a d i s t a b r i g a d i s t a b r i g a d i s t a
l d e r d o s e t o r
( b r i g a d i s t a )
c o o r d e n a d o r g e r a l d a b r i g a d a
b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta
l d e r d o s e t o r n 1
( b r i g a d i s t a )
b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta
l d e r d o s e t o r n 2
( b r i g a d i s t a )
b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta
l d e r d o s e t o r n 3
( b r i g a d i s t a )
c o o r d e n a d o r g e r a l d a b r i g a d a
b rig a d is ta
l d e r d o se to r n 1
(b rig a d is ta)
b rig a d is ta
l d e r d o se to r n 2
(b rig a d is ta)
b rig a d is ta
l d e r d o se to r n 3
(b rig a d is ta)
c h e fe
e d i fica o n 1
b rig a d is ta b rig a d is ta b rig a d is ta
l d e r d o s e tor n 4
(b rig a d is ta)
c h e fe
e d i fica o n 2
c o o rd e na d o r ge ra l d a b rig a da
-
Exemplo 4 - Planta com duas edificaes, com 3 turnos de trabalho e 3 brigadistas por edificao.
brigadista
brigadista
lder do setor n 1
(brigadista)
brigadista
brigadista
lder do setor n 2
(brigadista)
chefe
1 turno
brigadista
brigadista
lder do setor n 1
(brigadista)
brigadista
brigadista
lder do setor n 2
(brigadista)
chefe
2 turno
brigadista
brigadista
lder do setor n 1
(brigadista)
brigadista
brigadista
lder do setor n 2
(brigadista)
chefe
3 turno
coordenador geral da brigada
-
Anexo F
Fluxograma de procedimento de emergncia da brigada de incndio (recomendao)
H
ne c e s s ida de
de s o c o rro ?
H
ne c e s s ida de
de c o rta r a
e ne rg ia
e l tr ic a ?
H
ne c e s s ida de
de a ba ndo no
de re a ?
H
ne c e s s ida de
de is o la me nto
de re a ?
H
ne c e s s ida de
de
c o nfina me nto
da re a ?
H
ne c e s s ida de
de c o mba te ?
H v t ima s ? H inc ndio ?
P ro c e dime nto s
ne c e s s rio s .
H
e me rg nc ia ?
An lis e da s itua o .
AL E R TA
Inc io
H
ne c e s s ida de
de re mo o ?
S o c o rro e s pe c ia liza do
INVE S TIG A O
E la bo ra o de re la t rio
C pia pa ra o s s e to re s
re s po ns v e is
C pia pa ra a rqu iv o F im
O s in is tro fo i
c o ntro la do ?
P R IM E IR O S
S O C O R R O S
C O R TE D E
E NE R G IA
AB AND O NO D E
R E A
IS O L AM E NTO D E
R E A
C O NF INAM E NTO D A
R E A
C O M B ATE AO
INC ND IO
n o
s im
n on o
s im
n o n o n o n on on o
s im
s im s im s im s ims im s im
n o
s im
s im
n o
Ac io na me nto do
C o rpo de B o mbe iro s
e a po io e xte rno
-
SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA
POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO
Corpo de Bombeiros
INSTRUO TCNICA N 17/2014
Brigada de incndio
Parte 2 Bombeiro civil
SUMRIO
f. Procedimentos
6
ANEXOS
G Dimensionamento e aplicao de bombeiro civil em
edificaes dos grupos B-1, B-2, C-2, C-3, D-1, D-2, E-1,
E-2, E-3, E-4, E-5, E-6, H-2, H-3,H-6, I-3, J-4, L-1 e M-2
H Dimensionamento e aplicao de bombeiro civil em
edificaes dos grupos B-1, B-2, D-1, D-2, E-1, E-2, E-3,
E-4, E-5, E-6 e H-6 em funo da altura.
I Dimensionamento e aplicao de bombeiro civil em
edificaes dos grupos F-1, F-2, F-3, F-4, F-5, F-7 e F-10
J Dimensionamento e aplicao de bombeiro civil em
edificao do grupo F-6
K Questionrio de avaliao de bombeiro civil
-
6 PROCEDIMENTOS
6.1 Quantidade de bombeiro civil nas edificaes
6.1.1 A quantidade de bombeiro civil para os grupos B-
1, B-2, D-1, D-2, E-1, E-2, E-3, E-4, E-5, E-6 e
H-6 ser determinada levando-se em conta os
grupos/divises de ocupao da edificao, o
grau de risco, a altura e a rea total construda
da edificao, conforme previsto no Anexo G e
H.
6.1.1.1 No dimensionamento dos bombeiros civis para os
grupos B-1, B-2, D-1, D-2, E-1, E-2, E-3, E-4, E-5, E-6 e
H-6 quando os parmetros envolverem a rea e a altura
deve prevalecer a maior exigncia para fins da quantidade
de bombeiros civis, conforme Anexo G e H.
6.1.2 A quantidade de bombeiro civil para os grupos C-
2, C-3, H-2, H-3, I-3, J-4, L-1 e M-2 ser
determinada levando-se em conta os
grupos/divises de ocupao da edificao, o
grau de risco e a rea total construda da
edificao, conforme previsto no Anexo G.
NOTA: O grau de risco de cada setor da planta obtido
na Tabela 3, do Decreto Estadual 56.809/11 e na IT 14.
6.1.3 A quantidade de bombeiro civil para os grupos F-
1, F-2, F-3, F-4, F-5, F-6, F-7 e F-10 ser
determinada levando-se em conta a lotao
mxima da edificao, conforme previsto no
Anexo I e J.
6.1.4 Quando houver mais de uma diviso de ocupao,
o nmero de bombeiros civis ser calculado
para cada diviso de ocupao, considerando
para isto a rea construda ou a populao da
respectiva diviso de ocupao.
6.1.4.1 Nos casos em que o parmetro de clculo a
altura, o nmero de brigadistas calculado
pela altura total da edificao.
6.1.5 A formao e atuao do bombeiro civil dever
obedecer aos requisitos previstos na NBR
14608 e aos requisitos previstos na Portaria do
Comandante do Corpo de Bombeiros que
regulamenta a Lei Estadual n. 15.180, de 23 de
outubro de 2013.
6.1.6 A reciclagem anual do bombeiro civil deve ter
uma carga horria mnima de 40 (quarenta)
horas, conforme definido na Portaria do
Comandante do Corpo de Bombeiros que
regulamenta a Lei Estadual n. 15.180, de 23 de
outubro de 2013.
6.1.7 A atuao do bombeiro civil, independentemente
da ocupao, do risco, da complexidade e do
nmero de pessoas envolvidas, deve estar
baseada no plano de emergncia da edificao.
6.1.8 A cor do uniforme, os brevs e insgnias usadas
pelo bombeiro civil devem ser diferentes dos
usados pelos componentes do Corpo de
Bombeiro da Policia Militar do Estado de So
Paulo, de forma que ele no possa ser
confundido.
6.1.9 Devem ser disponibilizados a cada bombeiro
civil, conforme sua funo prevista no plano de
emergncia da planta, os EPIs para proteo da
cabea, dos olhos, do tronco, dos membros
superiores e inferiores e do corpo todo, e
equipamento de proteo respiratria de forma
a proteg-los dos riscos especficos da planta.
6.1.10 A coordenao e a direo das aes cabero,
com exclusividade e em qualquer hiptese, ao
Corpo de Bombeiros, quando ocorrer atuao
em conjunto com os bombeiros civis no
atendimento aos sinistros.
6.1.11 O dimensionamento e a aplicao de bombeiro
civil nas edificaes deve levar em conta
tambm os turnos de servio.
6.1.12 O profissional habilitado para a formao e para a
reciclagem do bombeiro civil deve ter as
qualificaes previstas na NBR 14.608 e na
Portaria do Comandante do Corpo de
Bombeiros que regulamenta a Lei Estadual n.
15.180, de 23 de outubro de 2013.
6.2 Certificao e avaliao
6.2.1 Os bombeiros civis exigidos nas edificaes
previstas no Anexo G, H, I e J devem ser
avaliados pelo Corpo de Bombeiros, durante as
vistorias tcnicas, de acordo com o Anexo E
desta Instruo Tcnica.
6.2.2 Para esta avaliao, o vistoriador deve escolher
um bombeiro civil e fazer 08 (oito) perguntas
dentre as 30 (trinta) constantes do Anexo K. O
avaliado deve acertar no mnimo 06 (seis) das
-
perguntas feitas. Quando isto no ocorrer, deve
ser avaliado outro bombeiro civil e, caso este
tambm no acerte o mnimo estipulado acima,
deve ser exigido a reciclagem.
6.2.3 Os bombeiros civis previstos na edificao de
acordo com o Anexo G, H, I e J devem
apresentar, quando do pedido de vistoria, o
certificado de formao e/ou reciclagem do
curso de bombeiro civil, atendendo a NBR
14.608.
6.2.4 O Certificado de formao e/ou reciclagem do
curso de bombeiro civil deve ser assinado pelo
Coordenador do Curso que um profissional
com formao na rea de Segurana do
Trabalho, com registro profissional, ou o
militar da reserva possuidor de Curso de
Especializao de Bombeiro, com carga horria
mnima de 800 (oitocentas) horas-aula.
6.2.5 Alm dos bombeiros civis previstos na edificao
ou no evento temporrio, conforme requisitos
da Parte 2 desta IT, o responsvel pela
edificao deve manter uma quantidade mnima
de brigadistas de incndio, atendendo a Parte 1
desta IT.
-
ANEXO G
Tabela G.1: Dimensionamento e aplicao de bombeiro civil em edificaes Grupos B, C, D, E, H, I, J, L E M
Grupo Diviso Descrio Exemplos
Grau
de
risco
rea construda total
Acima de
5.000 m at
10.000 m
(inclusive)
Acima de
10.000 m at
50.000 m
(inclusive)
Acima de
50.000 m
Nmero de bombeiros civis por turno
B
Ser
vi
o d
e H
osp
eda
gem
B-1 Hotel e
assemelhado
Hotis, motis,
penses, hospedarias,
pousadas, albergues, casas de
cmodos, diviso
A-3 com mais de 16 leitos.
Mdio Isento 1 Nota 4
B-2 Hotel
residencial
Hotis e
assemelhados com
cozinha prpria nos apartamentos
(incluem-se apart-
hotis, flats, hotis residenciais).
Mdio Isento 1 Nota 4
C -
Co
mer
cia
l C-2
Comrcio com
mdia e alta carga de
incndio
Edifcios de lojas
de departamentos,
magazines, armarinhos,
galerias comerciais,
supermercados em
geral, mercados e outros.
Mdio 1 2 Nota 4
Alto 1 2 Nota 4
C-3 Shopping
Centers
Centro de compras
em geral (shopping centers)
Mdio 1 2 Nota 4
D
Ser
vi
o P
rofi
ssio
na
l
D-1
Local para prestao de
servio
profissional ou conduo de
negcios
Escritrios
administrativos ou
tcnicos, instituies
financeiras (que
no estejam
includas em D-2),
reparties
pblicas, cabeleireiros,
centros
profissionais e assemelhados.
Baixo Isento 1 Nota 4
Mdio 1 2 Nota 4
D-2 Agncia bancria
Agncias bancrias e assemelhados
Baixo Isento 1 Nota 4
E
Ed
uca
cio
na
l
e C
ult
ura
Fs
ica
E-1 Escola em geral
Escolas de primeiro, segundo
e terceiro graus,
cursos supletivos e pr-universitrio e
assemelhados
Baixo Isento 1 Nota 4
-
E-2 Escola especial
Escolas de artes e artesanato, de
lnguas, de cultura
geral, de cultura estrangeira, escolas
religiosas e
assemelhados.
Baixo Isento 1 Nota 4
E-3 Espao para cultura fsica
Locais de ensino
e/ou prticas de
artes marciais, natao, ginstica
(artstica, dana,
musculao e outros) esportes
coletivos (tnis,
futebol e outros que no estejam
includos em F-3),
sauna, casas de fisioterapia e
assemelhados. Sem
arquibancadas.
Baixo Isento 1 Nota 4
E-4
Centro de
treinamento profissional
Escolas
profissionais em geral
Baixo Isento 1 Nota 4
E-5 Pr-escola
Creches, escolas
maternais, jardins
de infncia.
Baixo Isento 1 Nota 4
E-6
Escola para
portadores de
deficincias
Escolas para
excepcionais,
deficientes visuais
e auditivos e assemelhados.
Baixo Isento 1 Nota 4
H
Ser
vi
o d
e sa
d
e e
inst
itu
cio
na
l
H-2
Local onde pessoas
requerem
cuidados especiais por
limitaes
fsicas ou mentais
Asilos, orfanatos,
abrigos geritricos, hospitais
psiquitricos,
reformatrios, tratamento de
dependentes de
drogas, lcool. E assemelhados.
Todos sem celas
Mdio Isento 1 Nota 4
H-3
Hospital e
assemelhado
Hospitais, casas de sade, prontos-
socorros, clnicas
com internao, ambulatrios e
postos de
atendimento de urgncia, postos de
sade etc.
Baixo 1 2 Nota 4
H-6
Clnica e
consultrio
mdico e odontolgico
Clnicas mdicas,
consultrios em geral, unidades de
hemodilise,
ambulatrios e assemelhados.
Todos sem
internao
Baixo 1 2 Nota 4
I
In
d
stri
a
I-3
Locais onde h alto risco de
incndio. Locais
com carga de incndio
superior a 1.200
MJ/m
Atividades
industriais que
envolvam inflamveis,
materiais
oxidantes, ceras, espuma sinttica,
gros, tintas,
borracha, processamento de
lixo.
Alto 1 2 Nota 4
-
J
Dep
si
to
J-4 Todo tipo de
Depsito
Depsitos onde a
carga de incndio ultrapassa a
1.200MJ/m
Alto Isento 1 Nota 4
L
Exp
losi
vo
s
L-1 Comrcio
Comrcio em geral
de fogos de artifcio e
assemelhados
Baixo 2 2 Nota 4
Mdio 2 2 Nota 4
Alto 2 2 Nota 4
M
Esp
ecia
l
M-2
Lquido ou gs
inflamveis ou
combustveis
Edificao
destinada a produo,
manipulao,
armazenamento e
distribuio de
lquidos ou gases
inflamveis ou combustveis.
Baixo 2 3 Nota 4
Mdio 2 3 Nota 4
Alto 2 3 Nota 4
-
NOTAS DO ANEXO G
1 O nmero mximo de bombeiro civil por planta por turno exigido por esta Instruo Tcnica de 05 (cinco) para
risco baixo, 10 (dez) para risco mdio e 15 (quinze) para risco alto.
2 Nos turnos em que no haja nenhum tipo de atividade o nmero de bombeiro civil pode ser reduzido em 50%,
observando um deve haver no mnimo de 01 (um) bombeiro civil para permanncia e monitoramento na edificao.
3 Sempre que o resultado do clculo do nmero de bombeiro civil for fracionrio deve ser arredondado para mais.
4 Para plantas com rea construda acima de 50.000 m deve ser acrescido mais 01 (um) bombeiro para cada 50.000
m.
4.1 Exemplo: Shopping Center com rea construda de 62.500 m.
Shopping Center = C-comercial = diviso C-3 = shopping centers
Carga de incndio = 800 MJ/m = risco mdio
rea construda de 62.500 m = rea construda acima de 50.000 m (nota 4)
Grupo Diviso Descrio Exemplos
Grau
de
risco
rea construda total
Acima de 5.000
m at 10.000 m
(inclusive)
Acima de 10.000
m at 50.000 m
(inclusive)
Acima de
50.000 m
Nmero de bombeiros civis por turno
C
Co
mer
cia
l
C-3 Shopping
Centers
Centro de
compras em
geral (shopping centers)
Mdio 1 2 Nota 4
-
Total de bombeiros civis da planta por turno = nmero de bombeiros para rea construda acima de 10.000 m at
50.000 m para grau de risco mdio para Diviso C-3 + nota 4.
Nmero de bombeiros para rea construda acima de 10.000 m at 50.000 m com risco mdio na diviso C-3 = 2
Clculo da nota 4 = mais um bombeiro para cada 50.000 m
Clculo da nota 4 = [(rea total 50.000 m) / 50.000 m]
Clculo da nota 4 = [(62.500 50.000) / 50.000]
Clculo da nota 4 = [(12.500) / 50.000]
Clculo da nota 4 = [0.25] = 1 (ver nota 4)
Total de bombeiros civis da planta por turno = 2 + 1 = 3
5 Nas edificaes do Grupo E a quantidade prevista de bombeiros civis para aplicao durante o perodo efetivo de aula.
6 Na diviso M-2 as exigncias so para as reas de risco interna e externa das edificaes.
-
ANEXO H
F Tabela H.1: Dimensionamento e aplicao de bombeiro civil em edificaes dos Grupos B, D, E e H em funo
da altura
Grupo Diviso Descrio Exemplos
Grau
de
risco
Altura (em metros)
30 < H < 60 60 < H < 90 Acima de 90
Nmero de bombeiros civis por turno
B
Ser
vi
o d
e H
osp
eda
gem
B-1 Hotel e
assemelhado
Hotis, motis,
penses, hospedarias,
pousadas,
albergues, casas de cmodos,
diviso A-3 com
mais de 16 leitos.
Mdio 1 2 3
B-2 Hotel
residencial
Hotis e
assemelhados
com cozinha
prpria nos apartamentos
(incluem-se
apart-hotis, flats, hotis
residenciais).
Mdio 1 2 3
D
Ser
vi
o P
rofi
ssio
na
l
D-1
Local para prestao de
servio
profissional ou conduo de
negcios
Escritrios
administrativos
ou tcnicos, instituies
financeiras (que
no estejam includas em D-
2), reparties
pblicas,
cabeleireiros,
centros
profissionais e assemelhados.
Baixo 1 2 3
Mdio 1 2 3
D-2 Agncia bancria
Agncias bancrias e
assemelhados
Baixo 1 2 3
-
Grupo Diviso Descrio Exemplos
Grau
de
risco
Altura (em metros)
30 < H < 60 60 < H < 90 Acima de 90
Nmero de bombeiros civis por turno E
E
du
caci
on
al
e C
ult
ura
Fs
ica
E-1 Escola em
geral
Escolas de
primeiro, segundo e
terceiro graus,
cursos supletivos e pr-
universitrio e
assemelhados
Baixo 1 2 3
E-2 Escola
especial
Escolas de artes e
artesanato, de
lnguas, de cultura geral, de
cultura
estrangeira, escolas religiosas
e assemelhados.
Baixo 1 2 3
E-3 Espao para
cultura fsica
Locais de ensino e/ou prticas de
artes marciais,
natao, ginstica (artstica, dana,
musculao e
outros) esportes coletivos (tnis,
futebol e outros
que