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Internet 2Internet 2Um salto em quantidade e Um salto em quantidade e
qualidadequalidade
Liane Tarouco
UFRGS
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Como surgiu a Internet2Como surgiu a Internet2
Depois da fase de disseminação da Internet surgiu no meio acadêmico americano a questão:As necessidades educacionais e de pesquisa
estão sendo bem atendidas com a atual Internet?
Em caso contrário, o que fazer à respeito?
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Consórcio UCAIDConsórcio UCAID
1996 - 34 universidades americanas reuniram-se para formar o Comitê Geral de Trabalho da Internet2
1997 - Consórcio UCAID - University Corporation for Advanced Internet Development Organização sem fins lucrativos cujo objetivo é
orientar o avanço e desenvolvimento da Internet2
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Cooperação Cooperação internacionalinternacional
A presidência e o conselho diretor da UCAID realizou seu primeiro encontro com os membros representantes do consórcio Internet2 em outubro de 1997, contando também com representantes de diversos países convidados, entre eles o Brasil através da Rede Nacional de Pesquisa.
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Internet2Internet2
Um esforço de universidades norte- americanas para colaborar desenvolvimento de tecnologia avançada
para a Internet aplicações vitais ao ensino e pesquisa
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NGI - Next Generation NGI - Next Generation Internet Internet
Projeto do governo federal americano, lançado em 1997, no qual se inclui a Internet2 Visa o desenvolvimento de tecnologias de rede de
última geração, tendo como objetivo inicial a pesquisa, o desenvolvimento, a formação de recursos humanos, bem como o experimento das tecnologias necessárias para o desenvol-vimento de novos tipos de serviços de redes eletrônicas, que garantam transações seguras e alto nível de qualidade.
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Metas da Internet2Metas da Internet2 Serviços de rede avançados: Conteúdo mais rico com maior banda passante
Vídeo e áudio Realidade Virtual Dinâmico em vez de estático
Mais interatividade com retardo mínimo Disseminação confiável de conteúdo usando um
modelo de qualidade de serviço
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GigaPopGigaPop
GigaPOP é o nome atribuído pelo consórcio Internet2 à estrutura responsável pela comutação e gerenciamento de tráfego entre as redes de uma mesma região, participantes do projeto Internet2.
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ArquiteturaArquitetura
Backbone I2 interconectadopor enlaces OC12
GigaPoPA
GigaPoPD
GigaPoPB
GigaPoPC
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Função do GigaPopFunção do GigaPop
Troca do tráfego Internet2 de acordo com uma velocidade e qualidade de serviço especificados pelo usuário, em tempo real.
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GigaPopGigaPop
Coletar dados sobre a utilização da infra-estrutura de redes vBNS - Very High Performance Backbone Network System agendamento de eventos na rede monitoração, fornecimento de serviços de conectividade resolução de problemas contabilização de uso
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ProtocolosProtocolos
O protocolo básico de todos os serviços da Internet2 será o IP. qualquer dispositivo deverá suportar o IPv4 além disso o IPv6 também deverá ser
suportado.
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ProtocolosProtocolos
Mas não apenas os protocolos do conjunto TCP/IP deverão estar disponíveis.
Videoconferência necessária a garantia de qualidade de serviço
(QoS): protocolo RSVP (ReSerVation Protocol)
roteamento: protocolo IGMP (Internet Group Message Protocol).
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VelocidadeVelocidade
A velocidade pode variar em função da quantidade de aplicações Internet2 que estejam sendo utilizadas nas redes conectadas ao GigaPOP. Backbone nacional OC12 (622mbps) Conectividade ao campus OC3 (155mbps) 10-155mbps, dedicado até a estação de
trabalho
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EnlacesEnlaces
ATM para conexão ao vBNS (Very High Speed Backbone Service)
SONET-(Synchronous Optical NETwork)
Os enlaces entre os roteadores: quadro (frame-based) ou em célula (cell-based)
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Acesso à Internet2Acesso à Internet2
GigaPoPA
Interconexão I2Universidade X
Universidade Y Universidade Z
Rede Regional Internetconvencional
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Internet e Internet2Internet e Internet2
A Internet2 não deve substituir a Internet
Atual arquitetura e protocolos continuarão sendo usados concomitantemente
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Possíveis serviços Possíveis serviços providos pelosGigaPoPprovidos pelosGigaPoP
Backbone I1
GigaPoPA
GigaPoPD
GigaPoPB
GigaPoPC
Servidor deCache Servidor de
Arquivos
Servidor de Diretórios
Servidor deSegurança
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QoS: Quality of ServiceQoS: Quality of Service
1 Agendamento 2 Atraso 3 Throughput 4 Agendamento 5 Taxa de perda
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Velocidade de Velocidade de transmissãotransmissão
Um usuário pode precisar de uma conexão que nunca seja inferior a 50 Mbps e também não atinja taxas superiores a 100 Mbps. Um exemplo de aplicação são os programas já disponíveis para vídeoconferência.
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AtrasoAtraso
Aplicado especialmente para vídeo, áudio e serviços de tempo real (como a telemedicina)
O atraso é o máximo de interrupção aceitável para um sinal na rede de modo a garantir o fluxo contínuo da transferência da informação.
![Page 23: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/23.jpg)
ThroughputThroughput
A quantidade de dados transmitidos em uma unidade de tempo.
Um usuário pode especificar que 1 Terabyte de informação deve ser movido em 10 minutos.
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AgendamentoAgendamento
Um usuário pode requisitar que uma certa conectividade deve estar disponível em horários futuros durante o tempo pré-determinado.
![Page 25: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/25.jpg)
Taxa de perdaTaxa de perda
A máxima taxa de perda de pacotes a ser esperada dentro de um intervalo de tempo.
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AplicaçõesAplicações
Bibliotecas digitais Colaboração e ensino Telemedicina
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Bibliotecas digitaisBibliotecas digitais
Capacidade de reprodução de imagens de áudio e vídeo de alta fidelidade
Oferta de imagens de alta-resolução com reprodução quase imediata na tela do computador e novas formas de visualização de imagens digitais;
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Colaboração e ensinoColaboração e ensino(groupware & learningware)(groupware & learningware)
Tecnologias para debates virtuais em tempo real e com utilização de recursos multimídia, em alta velocidade e de aplicação simplificada;
Quadros brancos compartilhados (whiteboard)
Fluxo de dados instrumentais, audio e vídeo sincronizado
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TelepresençaTelepresença
Novas formas de trabalho em grupo, com desenvolvimento de tecnologias de presença virtual e colaboração em 3D;
Laboratório virtual com suporte para operação de instrumentos científicos remotos
![Page 31: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/31.jpg)
![Page 32: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/32.jpg)
TelemedicinaTelemedicina
Telemedicina, incluindo diagnóstico e monitoração remota de pacientes;
Controle remoto de microscópios eletrônicos para pesquisas médicas.
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ProjeçãoProjeção
Projeção de telas de computadores em três dimensões, através da utilização da ImmersaDesk (espécie de grande tela de TV que projeta as imagens em 3D);
Ambientes de imersão compartilhados
![Page 34: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/34.jpg)
Ambientes de imersão compartilhados
![Page 35: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/35.jpg)
Pesquisa em MulticastPesquisa em Multicast
Para transmitir grande quantidade de dados de forma eficiente, para muitas pessoas
Aspectos a investigar Tamanho de um grupo multicast Como lidar com clientes com diferentes
requisitos de QoS E se houver diferentes meios de transmissão
(tais como satélite)
![Page 36: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/36.jpg)
Como a Internet2 irá Como a Internet2 irá beneficiar os atuais beneficiar os atuais usuários da Internetusuários da Internet
Desenvolvimento de tecnologias IPv6 multicast QoS
que viabilizarão uma nova geração de aplicações para a Internet, beneficiando todos os setores da sociedade
![Page 37: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/37.jpg)
Iniciativa nacionalIniciativa nacional Projeto Redes Metropolitanas de Alta
Velocidade Edital PROTEM/RNP Backbone ATM 6 consórcios inicialmente selecionados
– Porto Alegre– Curitiba– São Paulo– Rio de Janeiro– Fortaleza– Goiania
![Page 38: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/38.jpg)
Projeto de Redes Projeto de Redes Metropolitanas de Alta Metropolitanas de Alta
VelocidadeVelocidade Promover a implantação das tecnologias
adequadas à nova geração de serviços e aplicações da Internet, ainda que em ambientes limitados;
Capacitar pessoal técnico de universidades e centros de pesquisa para operar e utilizar a nova geração de ferramentas e aplicações da Internet;
![Page 39: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/39.jpg)
Projeto Redes Projeto Redes Metropolitanas de Alta Metropolitanas de Alta
VelocidadeVelocidade
Prover universidades, centros de pesquisa e empresas com infra-estrutura (equipamentos e software) necessária ao desenvolvimento de aplicações que demandem o uso intensivo e interativo de redes eletrônicas locais e de longa distância;
Estabelecer as condições para administração e operação de um backbone nacional de alta velocidade.
![Page 40: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/40.jpg)
Resultados esperadosResultados esperados
Aplicações interativas com tecnologias multimídia. vídeo conferência diagnóstico médico remoto acesso a bibliotecas e museus virtuais ensino à distância
![Page 41: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/41.jpg)
Fase seguinteFase seguinte Integração, em nível nacional, das diversas
redes metropolitanas de alto desempenho Primeiro estágio do backbone nacional de alto
desempenho. A capacitação de recursos humanos e o
emprego de equipamentos de redes de alta velocidade nos pontos de presença da RNP, em cada uma das áreas metropolitanas, dará origem a implantação de GigaPoPs na Internet2.
![Page 42: Internet 2 Um salto em quantidade e qualidade Liane Tarouco UFRGS](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062522/5706383f1a28abb8238f0cee/html5/thumbnails/42.jpg)
Integração à Internet2Integração à Internet2 STARTAP (Science, Technology, and
Research Transit Access Point)
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ReferênciasReferências
www.internet2.edu www.rnp.br penta2.ufrgs.br