ISAVE Instituto Superior de Saúde do Alto Ave
INSTITUTO SUPERIOR DE SAÚDE DO ALTO AVE
Relatório de Autoavaliação
LICENCIATURA EM FARMÁCIA
Período de Referência: Ano letivo 2012/2013
2013
ISAVE Instituto Superior de Saúde do Alto Ave
Índice
Índice Geral………...…….. ………………………………………………………… iii
Índice de Tabelas ………...…….. …………………………………………………… iv
Índice de Figuras ……………………………………………………………………... v
Introdução ………………………………………………………………………….. 1
Capitulo I – Elaboração do relatório de auto-avaliação
1.1. Dados relativos ao curso………………………………………………………… 2
1.2. Resultados do sucesso escolar ………………………………………………….. 3
Capitulo II – Resultados sobre abandono escolar e empregabilidade
2.1. Abandono escolar ……………………………………………………………… 16
2.2.Empregabilidade………………………………………………………………… 17
Capitulo III – Resultados agregados dos inquéritos aos estudantes
………………………………………………………………… …………………… 18
Capitulo IV – Identificação de unidades curriculares problemáticas, reflexão sobre as
possíveis causas e sugestões de medidas corretivas a introduzir
4.1. Identificação de unidades problemáticas……………………………………….. 23
4.2. Medidas corretivas a introduzir…… ………………………………………….... 23
Capitulo V – Destaque de boas práticas pedagógicas
…………………………. ……………......………………………………………..… 23
Capitulo VI- Pontos fortes e fracos
………………….. ………………………………………………………………….. 24
Capitulo VII- Sugestões de recomendações (planos de retroação para melhoria)
………………….. ………………………………………………………………….. 26
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Conclusão ………………….. ..…………………………………………………….. 28
Anexos ……………………………………………………………………………… 31
Índice de Tabelas
Tabela 1 – Resultados finais de avaliação por disciplina relativos ao primeiro ano da
licenciatura em Farmácia ……………………………………………..…………………4
Tabela 2 – Resultados finais de avaliação por disciplina relativos ao segundo ano da
licenciatura em Farmácia ……………………………………………..…………………7
Tabela 3 – Resultados finais de avaliação por disciplina relativos ao terceiro ano da
licenciatura em Farmácia ……………………………………………..………………10
Tabelas 4 – Resultados finais de avaliação por disciplina relativos ao quarto ano da
licenciatura em Farmácia ……………………………………..……………….…….…13
Tabela 5 – Distribuição dos alunos inscritos na Licenciatura em Farmácia por anos .17
Tabela 6 - Taxa de empregabilidade dos licenciados em farmácia pelo ISAVE,
………………………………………………………………………………………….17
Tabela 7 – Pontos fracos e fortes da Licenciatura em Farmácia do ISAVE ………… 27
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Índice de Figuras Figura 1 – Grau de aprovação em percentagem dos alunos do primeiro ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina…………………………………….. 5 Figura 2 – Distribuição em percentagem dos resultados obtidos pelos alunos do primeiro ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina………………….. 6 Figura 3 – Grau de aprovação em percentagem dos alunos do segundo ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina…………………………………….. 8 Figura 4 – Distribuição em percentagem dos resultados obtidos pelos alunos do segundo ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina………………….. 9 Figura 5 – Grau de aprovação em percentagem dos alunos do terceiro ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina…………………………………….. 11 Figura 6 – Distribuição em percentagem dos resultados obtidos pelos alunos do terceiro ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina………………….. 12 Figura 7 – Grau de aprovação em percentagem dos alunos do quarto ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina…………………………………….. 14 Figura 8 – Distribuição em percentagem dos resultados obtidos pelos alunos do quarto ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina………………….. 14 Figura 9 – Modelo do Inquérito pedagógico a preencher pelos alunos …………........ 19 Figura 10 – Soma em percentagem dos resultados do inquérito pedagógico dos docentes do segundo ano: .....................................................................…………….. 21 Figura 11 – Soma em percentagem dos resultados do inquérito pedagógico dos docentes do terceiro ano: ......................................................................…………….. 22
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INTRODUÇÃO
Na sua estrutura, o presente relatório de Autoavaliação procura compilar com o máximo
rigor possível a informação atualizada do RAA previamente redigido. Embora os cursos
de Licenciatura professados no ISAVE apresentem, naturalmente, características
individualizadas, cuja comparação é por vezes difícil, entendeu a Direção de Curso da
Licenciatura em Farmácia do ISAVE basear a estrutura do seu relatório nos seguintes
aspetos:
a. Resultados de sucesso escolar (agregados por ano curricular e para o curso no seu
todo). Reflexão crítica.
b. Resultados sobre abandonos e sobre a empregabilidade do Curso
c. Resultados agregados dos inquéritos aos estudantes e docentes
d. Identificação de unidades curriculares problemáticas, reflexão sobre as possíveis
causas e sugestões de medidas corretivas a introduzir;
e. Destaque de boas práticas pedagógicas;
f. Pontos fortes e fracos do Curso;
g. Sugestões de recomendações (planos de retroação para melhoria).
Sempre que possível, a Direção do curso de Licenciatura em Farmácia do ISAVE optou
por assentar a sua análise nas diferentes diretrizes, que compõem curso de Licenciatura,
e que engloba elementos objetivos e dados quantitativos, fornecidos ao longo do
presente relatório e/ou anexos.
A Comissão de Autoavaliação do curso de Licenciatura em Farmácia do ISAVE
agradece o empenho das várias partes envolvidas no curso (Alunos, Docentes e
Serviços).
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Capítulo 1. Elaboração do relatório de Autoavaliação
A Comissão de Autoavaliação é formada pela direção do curso da Licenciatura em
Farmácia do ISAVE. O presente relatório de Autoavaliação foi remetido à Comissão
Coordenadora do Conselho Científico do ISAVE para respetiva homologação.
1. Dados relativos ao Curso
1.1. Génese e evolução do Curso
1.1.1 Objetivos do Curso
A licenciatura em Farmácia procura proporcionar uma formação científica básica, sólida
e atualizada; desenvolver as atitudes e as competências necessárias para a formação ao
longo da vida; e oferecer oportunidades e meios para a qualificação cultural e o
empenhamento cívico dos alunos que a frequentam. Mais ainda a formação académica
visa a formação de técnicos superiores na área da farmácia com habilitações para
participar em todo o circuito do medicamento, desde a aquisição/receção até à dispensa
ao utente, assegurando a sua gestão e qualidade, prestando aconselhamento a utentes e a
profissionais de saúde sobre o uso do medicamento e produtos de saúde. A principal
área de intervenção do Técnico de Farmácia é a terapêutica, no entanto, este pode
também intervir na prevenção e promoção da saúde, na investigação, no ensino e na
gestão.
1.1.2 Evolução do Curso no período em análise, com a correspondente justificação
As linhas básicas de orientação do curso não mudaram significativamente para o
período de análise estipulado. Esta ausência de alterações de fundo fica a dever-se a três
ordens de razões. Primeiro, por se entender que na ausência de transformações
consequentes nos ambientes institucionais, científicos ou de mercado, se deve
privilegiar a estabilidade curricular. Em segundo lugar, porque uma vez que o atual
plano de estudos contempla a existência de cadeiras de opção, é de facto possível
efetivar vários pequenos ajustamentos, suscetíveis de dar resposta a novas necessidades
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de formação que possam vir a surgir. Em terceiro lugar, os próprios conteúdos das
disciplinas obrigatórias vão sendo regularmente adaptados à evolução do conhecimento
científico, bem como às solicitações do ambiente externo.
No entanto, tem-se verificado um decréscimo sucessivo no número de alunos, passível
de ser explicado pelo declínio da demografia portuguesa, bem como pela corrente crise
económica, com aumento acentuado dos indicadores de desemprego, que se traduzem
numa diminuição da procura e na capacidade de sustentar a frequência do ensino
superior em instituições privadas.
1.2. Resultados de sucesso escolar (agregados por ano curricular e para o curso no
seu todo). Reflexão crítica.
Os dados que se apresentam de seguida relativos ao aproveitamento escolar nas diversas
unidades curriculares, fornecem informação individualizada para cada uma das
disciplinas obrigatórias e de opção livre oferecidas no ano letivo de 2012-2013. Esta
distribuição foi realizada por anos curriculares (tabelas 1-4). Essas informações dizem
respeito a vários aspetos do funcionamento das disciplinas (número de alunos inscritos e
avaliados, número de alunos aprovados e sucesso escolar).
Após cada tabela, realizou-se a compilação dos dados em suporte gráfico do número de
alunos aprovados e reprovados, bem como, da distribuição das classificações obtidas
para cada unidade curricular (Figuras de 1 a 8).
Por outro lado nos anexos apresentam-se relatórios individualizados
crítico/pedagógicos do funcionamento das disciplinas, elaborados pelo(s) docente(s)
responsável. Embora sobre a quase totalidade desses aspetos do funcionamento das
disciplinas exista uma recolha periódica e regular de informação (normalmente de base
anual), o preenchimento destes anexos para efeitos de Autoavaliação da licenciatura foi
realizado pelos docentes responsáveis por cada uma das disciplinas, ou no caso de
ausência destas pela comissão de curso.
4
Farmácia 1º ano
Resultados finais de avaliação 2012/2013
Tabela 1. Resultados finais de avaliação por disciplina relativos ao primeiro ano da licenciatura em Farmácia
Aprovados Reprovados Distribuição das Classificações
10-13 14-16 17-18 19-20 Unidades curriculares Alunos inscritos Avaliados
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Anatomofisiologia I
Biofísica
Bioestatística
Psicologia I
Introdução à Profissão I
Técnicas de Laboratório* 1 1 1 100 0 0 1 100 0 0 0 0 0 0
Anatomofisiologia II 2 2 0 0 2 100 0 0 0 0 0 0 0 0
Bioquímica Geral
Biologia Celular e Molecular* 2 2 1 50 1 50 1 100 0 0 0 0 0 0
Química Aplicada
Química Orgânica
Introdução à Profissão II
Nota
*A avaliação apresentada corresponde a disciplinas detidas em atraso por alunos que frequentam outros anos curriculares
5
Figura 1. Grau de aprovação em percentagem dos alunos com UCs do primeiro ano* da Licenciatura em Farmácia por disciplina.
6
Figura 2. Distribuição em percentagem dos resultados obtidos pelos alunos do primeiro ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina.
7
Farmácia 2º ano Resultados finais de avaliação 2012/2013
Tabela 2. Resultados finais de avaliação por disciplina relativos ao segundo ano da licenciatura em Farmácia
Aprovados Reprovados Distribuição das Classificações
10-13 14-16 17-18 19-20 Unidades curriculares Alunos inscritos Avaliados
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Farmacologia I 2 2 2 100 0 0 1 50 1 50 0 0 0 0
Patologia Geral 3 3 3 100 0 0 2 67 1 0 1 23 0 0
Antropologia Social 2 2 2 100 0 0 0 0 0 0 2 100 0 0
Microbiologia Geral 3 3 3 100 0 0 2 67 1 33 0 0 0 0
Química Farmacêutica 8 8 8 100 0 0 6 75 2 25 0 0 0 0
TPF I 3 3 3 100 0 0 1 33 2 67 0 0 0 0
FQA I 7 6 4 67 2 23 4 100 0 0 0 0 0 0
Bioquímica Clínica 3 3 2 67 1 33 1 50 1 50 0 0 0 0
Imunologia 3 3 3 100 0 0 2 67 1 33 0 0 0 0
Farmacognosia 9 9 8 89 1 11 7 88 1 12 0 0 0 0
TPF II 4 3 3 100 0 0 1 33 1 33 1 33 0 0
Farmacologia II 9 8 5 63 3 38 5 100 0 0 0 0 0 0
8
FQA II 4 3 3 100 0 0 2 67 1 33 0 0 0 0
Higiene e segurança do trabalho 2 2 2 100 0 0 1 50 1 50 0 0 0 0
Total 94 6 57 30 12 0
Figura 3. Grau de aprovação em percentagem dos alunos do Segundo ano da Licenciatura em Farmácia, por disciplina.
9
Figura 4. Distribuição em percentagem dos resultados obtidos pelos alunos do segundo ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina
10
Farmácia 3º ano
Resultados finais de avaliação 2012/2013
Tabela 3. Resultados finais de avaliação por disciplina relativos ao terceiro ano da licenciatura em Farmácia
Aprovados Reprovados Distribuição das Classificações
10-13 14-16 17-18 19-20 Unidades curriculares Alunos inscritos Avaliados
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Introdução à investigação 8 8 8 100 0 0 8 100 0 0 0 0 0 0
Biofarmácia e farmacocinética 11 10 9 90 1 10 5 56 4 44 0 0 0 0
Sist. e Met. de distrib. de Fármacos
9 9 8 89 1 11 2 25 2 25 4 50 0 0
Farmácia Comunitária 10 9 9 100 0 0 2 22 3 33 4 44 0 0
Farmacoterapia 11 10 8 80 2 20 5 63 2 25 1 13 0 0
Dermofarmácia e P.de Saúde 10 9 9 100 0 0 4 44 4 44 1 12 0 0
Genética 12 12 10 83 2 17 6 60 4 40 0 0 0 0
Psicologia II 9 9 9 100 0 0 7 78 2 22 0 0 0 0
Saúde Pública e Epidemiologia 9 9 9 100 0 0 4 44 2 22 3 34 0 0
Administração em saúde 7 7 7 100 0 0 7 100 0 0 0 0 0 0
Investigação aplicada em farmácia
9 6 6 100 0 0 3 50 0 0 0 0 3 50
Farmácia Hospitalar 10 9 9 100 0 0 2 22 3 33 2 22 2 22
Métodos e Técnicas Assépticas 9 9 9 100 0 0 0 0 9 100 0 0 0 0
11
Parâmetros Analíticos em F.C 8 8 8 100 0 0 4 50 4 50 0 0 0 0
Total 96 4 51 31 13 5
Figura 5. Grau de aprovação em percentagem dos alunos do terceiro ano da Licenciatura em Farmácia, por disciplina.
12
Figura 6. Distribuição em percentagem dos resultados obtidos pelos alunos do terceiro ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina
13
Farmácia 4º ano
Resultados finais de avaliação 2012/2013
Tabela 4. Resultados finais de avaliação por disciplina relativos ao quarto ano da licenciatura em Farmácia
Aprovados Reprovados Distribuição das Classificações
10-13 14-16 17-18 19-20 Unidades curriculares Alunos inscritos Avaliados
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Estágio Farmácia Comunitária 17 17 17 100 0 0 1 6 3 18 13 76 3 15
Estagio Farmácia Hospitalar 18 18 17 100 0 0 0 0 1 6 15 83 2 11
Total 100 0 3 12 80 13
14
Figura 7. Grau de aprovação em percentagem dos alunos do quarto ano da Licenciatura em Farmácia, por disciplina.
Figura 8. Distribuição em percentagem dos resultados obtidos pelos alunos do quarto ano da Licenciatura em Farmácia por disciplina
Há que ter presente a existência de um número de alunos inscritos que se não apresenta
a avaliação em consequência da ação de duas variáveis. Primeiro, e sobretudo, tal
situação resulta da tentativa que os alunos fazem no sentido de encurtar o período de
tempo necessário à conclusão da licenciatura, aproveitando para tal a possibilidade que
lhes é oferecida pelo regime de unidades de crédito, e inscrevendo-se simultaneamente
em disciplinas pertencentes a dois ou mais anos. Em bastantes casos, esta atitude acaba
por se revelar excessivamente otimista, pelo que esses alunos não se apresentam a
avaliação. Em segundo lugar, este diferencial resulta também da existência de
solicitações do mercado de trabalho, levando a que os alunos vejam a sua
disponibilidade escolar ser reduzida para níveis incompatíveis com uma progressão
normal. Estas situações não constituem insucesso escolar. Por isso mesmo,
consideramos que a verdadeira taxa de sucesso escolar deve ser medida através dos
resultados obtidos pelos alunos que se apresentam efetivamente a exame.
Um segundo comentário diz respeito às classificações médias obtidas pelos alunos da
Licenciatura. Conforme se pode ver nas tabelas supra, apesar das médias obtidas serem
ainda baixas, há que registar uma progressão das classificações médias obtidas a partir
do 2ª ano (na classificação de 10-13 estiveram no segundo ano 57% dos alunos, 51% no
terceiro e 3% no quarto ano; na classificação de 14-16 estiveram no segundo ano 30%,
31% no terceiro e 12% no quarto ano). Este fenómeno está naturalmente ligado aos
padrões de exigência adotados por esta instituição, mas também se encontra
correlacionado com o processo de aprendizagem dos próprios alunos, que vão
reajustando as suas expectativas e adotam gradualmente um ritmo de trabalho mais
consentâneo com a dificuldade do curso.
Verifica-se que existem algumas unidades curriculares cujo aproveitamento é de 100%.
Contudo dever-se-á ter em atenção que os resultados descritos correspondem à
avaliação global da disciplina, onde se incluem as diferentes épocas de avaliação,
contribuindo desta forma para o aparecimento de resultados mais favoráveis.
Inversamente, para outras unidades curriculares, embora em número pouco
significativo, a percentagem de alunos reprovados é elevada relativamente às outras
unidades curriculares. Citam-se como exemplos, por progressão de ano de curso:
A unidade curricular de Farmacologia II a percentagem de alunos reprovados é de 38 %
(inclui época normal e época de recurso). As outras unidades curriculares que devem
merecer uma reflexão apropriada em termos de percentagem de reprovações são:
Bioquímica clínica e Farmacoquímica analítica I, do segundo ano e Farmacoterapia do
terceiro ano. Os resultados destas unidades, podem ser justificados pelo facto de as mais
específicas do curso, serem acopladas a um maior grau de complexidade dos seus
conteúdos e também a um maior grau de exigência por parte dos docentes. Por outro
lado, verifica-se que as unidades de bioquímica clínica e Farmacoquímica analítica I,
sendo uma área de conhecimento mais técnico, sobretudo no âmbito das análises
clínicas em primeiro lugar e da componente química em segundo, poderão os estudantes
terem mais dificuldades na compreensão de conceitos.
De salientar também que pelos dados apresentados e por informações da coordenação
de Curso, a grande maioria dos alunos finaliza o seu curso no número de anos previsto
(4 anos). Este acontecimento pode dever-se ao facto de que os alunos inscritos
selecionaram a licenciatura em Farmácia como primeira escolha de curso.
Nota-se também que as classificações e o interesse dos alunos aumenta
consideravelmente no último ano da licenciatura, composto apenas por estágios de
aprendizagem. Nestes estágios com (30+30) ECTS, os resultados apontam para uma
melhoria da classificação geral dos alunos (a maioria com classificação entre 17-18
valores), que resulta de uma avaliação muito positiva pelos orientadores externos, do
trabalho profissionalizante que a maioria dos alunos realiza nos seus locais de estágio.
Capítulo II. Resultados sobre abandono escolar e sobre a empregabilidade
2.1. Abandono Escolar
Pode-se considerar que a taxa de abandonos durante os últimos anos de funcionamento
do curso é praticamente inexistente. O número de inscritos no ano letivo 2012/2013 era
cerca de 35 alunos distribuídos da seguinte forma:
Tabela 5. Distribuição dos alunos inscritos na Licenciatura em Farmácia por anos
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
Número de alunos 0 7 7 21
Verifica-se por análise da tabela 5, que o número de alunos tem decrescido nos últimos
2 anos de forma significativa. Estes resultados prendem-se com: a dificuldade de
colocação no mercado do trabalho os licenciados, a restrição financeira das famílias que
suportam o custo da sua formação, a diminuição da taxa social escolar para
financiamento dos mais carenciados e que tem vindo a ocorrer a um ritmo de
decréscimo muito mais acentuado que em anos anteriores.
2.2. Empregabilidade
Em relação à empregabilidade dos graduados da Licenciatura em Farmácia do ISAVE e
de acordo com os dados cedidos pelo IEFP Norte referentes ao mês de Dezembro de
2012 (tabela 6), verifica-se que os resultados são excelentes.
Tabela 6. Taxa de empregabilidade dos licenciados em farmácia pelo ISAVE, referentes ao
mês de Dezembro de 2012
Licenciatura ISAVE Taxa de Empregabilidade(%)*
Farmácia 82
*Os dados referem-se aos que se diplomaram neste par instituição/curso entre 2009 e 2012 e que se encontram inscritos
nos centros de emprego. Esta informação foi fornecida pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência
(DGEEC): Desempregados registados com habilitação superior concluída entre 2009 e 2012 e par
estabelecimento/curso válido (Continente - dezembro de 2012) e diplomados nos anos letivos 2008/09 a 2010/11,
segundo a situação de procura de emprego e tempo de inscrição, por par estabelecimento/curso, grau e área de estudo.
O número de inscritos nos centros de emprego tem como fonte o Instituto de Emprego e Formação Profissional.
http://www.dgeec.mec.pt/np4/92/
Dos números apurados resulta uma apreciação muito positiva em termos de
empregabilidade dos licenciados em Farmácia do ISAVE. A taxa de empregabilidade
para o curso de farmácia encontra-se na ordem dos 82%. No entanto, dever-se-ão ter em
consideração as seguintes premissas:
a) Existem licenciados que não estão a trabalhar e não estão inscritos no centro
de emprego.
b) Existem licenciados a trabalhar mas não estão a exercer funções no âmbito da
sua formação académica.
c) Existem Licenciados a trabalhar fora do país e que não anularam a sua
inscrição no centro de emprego.
As principais entidades empregadoras continuam a ser as Farmácias Comunitárias,
Parafarmácias e Hospitais. São no entanto as Farmácias Comunitárias as principais
entidades empregadoras, chegando várias ofertas de emprego ao mercado de trabalho.
Recentemente, com o estudo: Avaliação Económica e Financeira do Sector das
Farmácias, um novo alerta surgiu em relação a colocação dos licenciados de farmácia.
Recentemente com o setor a ser afetado por uma crise económica impar, com um
número avultado de farmácias em situação de falência, levou à criação de desemprego
num sector onde havia pleno emprego, a não renovação de contratos a prazo e redução
das horas extraordinárias. Estas medidas, resultantes de modificações efectuadas pelo
Ministério da Saúde, estarão a comprometer a procura do curso por novos alunos.
Capítulo III. Resultados agregados dos inquéritos aos estudantes
Como o objetivo de conhecer a opinião dos alunos acerca da organização e
funcionamento da Licenciatura em Farmácia, foi realizado um inquérito aos alunos do
segundo e terceiro anos da licenciatura (Figura 9).
Apresentam-se de seguida os resultados globais dos inquéritos realizados no final do 2º
semestre de 2012/2013 aos alunos (Figuras 11 e 12).
Resultados dos inquéritos realizados no final do ano lectivo 2012/2013
O preenchimento dos questionários foi realizado online pelos alunos. Uma cópia do
questionário é apresentada de seguida:
Figura 9. Modelo do Inquérito pedagógico a preencher pelos alunos. A escala de
classificação do desempenho docente é de: Muito Fraco (0-24%); Fraco (25-49%); Bom (50-
74%); Muito Bom (≥ 75%) e Excelente ( ≥ 90%).
Figura 9. Continuação
Figura 10. Soma dos resultados do inquérito pedagógico dos docentes do segundo ano
Figura 11. Soma dos resultados do inquérito pedagógico dos docentes do terceiro ano
A análise dos resultados da actividade pedagógica (Figs. 10 e 11) dos docentes
avaliados, revelou o seguinte:
1. Todos os docentes apresentaram uma avaliação positiva superior a 50%,
2. A avaliação do segundo ano da licenciatura confirmou a avaliação positiva obtida
pelo corpo docente, em 1Ucs os docentes obtiveram a classificação de bom, 4 de
muito bom e duas obtiveram a classificação de excelente.
3. No terceiro ano o perfil do desempenho pedagógico por parte dos docentes foi
mantido. 1 Uc obteve a classificação de bom (para os dois docentes que a
lecionam), 3 Ucs com muito bom e 3 Ucs com a classificação de excelente.
A análise anterior revela um desempenho bastante positivo dos docentes a lecionar na
licenciatura de farmácia.
Capítulo IV. Identificação de unidades curriculares problemáticas, reflexão sobre
as possíveis causas e sugestões de medidas corretivas a introduzir.
4.1. Identificação das Unidades Problemáticas
Na análise global do curso, verificou-se a existência de 3 unidades curriculares nas
quais se verificaram reprovações acima ou perto dos 20%.
4.2. Sugestão de medidas corretivas
As unidades curriculares em que as classificações obtidas não são tão satisfatórias são:
Farmacologia II, Farmacoterapia e Bioquímica clinica.
As propostas apresentadas para melhoria de resultados pelos docentes e pela
coordenação de Curso são:
Farmacologia II- Os alunos que conseguiram realizar a avaliação contínua foram todos
aprovados. A avaliação por exame final originou resultados dececionantes. Uma
explicação poderá ser baseada na quantidade de conhecimentos teóricos, que resulta
num esforço suplementar por parte dos alunos traduzido na dispersão do estudo e num
maior cansaço aliado à época de exames.
Bioquímica clínica e Farmacoterapia Os resultados menos positivos obtidos com esta
disciplina deve-se a uma reinterpretação errónea por parte dos alunos que o conteúdo
da unidade curricular não é adequado às suas futuras necessidades profissionais. De
notar que os alunos reprovados não frequentam as aulas da UCs.
Capítulo V. Destaque de boas práticas pedagógicas
O objetivo principal da avaliação é a aquisição de elementos necessários para um
processo de revitalização e de qualificação da atuação universitária, elevando o nível de
produção, serviços e qualidade. Para que isso seja possível, a avaliação deve permitir
identificar as boas práticas pedagógicas que o curso sintetiza. Foram referidos como
pontos fortes o relacionamento entre os docentes e a componente funcional do
departamento consubstancializada numa dinâmica centrada em partilhas pedagógicas e
cientificas e parcerias pedagógicas e protocolos para rentabilização de recursos
humanos e materiais.
Outros pontos positivos identificados foram: o interesse mostrado pelos alunos nas aulas
laboratoriais (PL), a participação na discussão de casos clínicos, a realização de
minitestes como componentes da avaliação contínua, a divisão dos alunos em pequenos
grupos de trabalho, o ensino baseado em software de simulação/visualização e PBL.
Como pontos a melhorar foram referidos aspetos logísticos como escassez de recursos
didáticos e trabalho de equipa ainda incipiente no desenvolvimento de projetos
conjuntos. De notar que bastantes docentes não preencheram nas fichas das UC, as boas
práticas suscetíveis de divulgação, limitando-se apenas a apresentar os dados
quantitativos das classificações obtidas pelos estudantes.
Capítulo VI. Pontos fortes e fracos do Curso
Na tabela 7 encontram-se sistematizados os pontos fortes e fracos atribuídos à
licenciatura em Farmácia do ISAVE.
Tabela 7. Pontos fortes e fracos da licenciatura em Farmácia
Pontos forte Pontos fracos
Existência de biblioteca online Poucas actividades de extensão curricular
Excelente relação aluno/docente Falta de motivação dos alunos
nos anos iniciais do Curso
Excelente dedicação de alguns docentes aos alunos. Qualificação do Corpo Docente
Realização de algumas visitas de estudo.
Sistema informático disponibilizado ao curso
Excelentes instalações, equipamentos e ambiente de
trabalho.
Horários de aulas dos alunos.
Nível de empregabilidade grande, muitas vezes obtido à
custa da realização dos estágios de aprendizagem.
Existência do moodle onde é disponibilizada a matéria
leccionada.
Na avaliação dos pontos fortes e dos pontos fracos do curso, a comissão de auto-
avaliação concorda com alguns dos que já constavam do relatório de auto-avaliação
anterior, a saber:
a) pontos fortes: bom ambiente académico, motivação do corpo docente,
acompanhamento pedagógico dos alunos, articulação com o meio envolvente, grau de
empregabilidade dos alunos, bem como a recente melhoria do acervo bibliográfico,
através da disponibilização de artigos, teses e livros online.
b) pontos fracos: produção científica ainda escassa, limitações em equipamentos e
recursos informáticos.
Capítulo VII. Sugestões de recomendações (planos de retroação para melhoria).
Podemos considerar que os objetivos de Autoavaliação da Licenciatura em Farmácia do
ISAVE foram atingidos. Um relatório desta natureza deve ser encarado a dois níveis, ao
permitir por um lado a inventariação do património histórico do Curso, na sua fase
evolutiva e, por outro lado, aferir a contribuição do Curso na dinâmica do ISAVE,
enquanto unidade integrante num todo sistémico que condiciona as suas opções
estratégicas.
No que aos processos e ao funcionamento concreto do Curso diz respeito encontramos,
como pensamos que ficou patente ao longo do presente relatório de Autoavaliação, um
conjunto de aspetos que reputamos como muito positivos e também alguns
estrangulamentos a que urge estar atento.
O curso de licenciatura em Farmácia do ISAVE tem beneficiado de uma boa imagem e
efetiva implantação junto da comunidade empresarial, como o demonstram os
resultados, em termos de empregabilidade. Na verdade, a informação recolhida nesses
inquéritos torna clara uma muito boa aceitação dos licenciados em Farmácia por parte
do mercado de trabalho.
Verificou-se uma melhoria no que concerne à qualidade do trabalho que envolve os
docentes e alunos, quer no que respeita à melhoria da qualidade das relações humanas, e
do processo de ensino/aprendizagem.
As taxas de sucesso escolar dos estudantes, quando medidas através do rácio alunos
aprovados/alunos examinados, podem ser consideradas boas. Por outro lado, a
estruturação horária considera, a gestão de tempos para evitar grandes espaços de tempo
sem aulas.
A presença de uma plataforma e-learning onde alunos e docentes criam páginas que
permitem aos alunos ter acesso aos conteúdos programáticos, matéria lecionada, análise
estatística das classificações, análise dos inquéritos realizados, entre outros.
A estrutura de coordenação do curso, que inclui um Director de Licenciatura e o
Presidente do Conselho Pedagógico, parece também funcionar bem, não se tendo
detetado problemas a este nível, estando as tarefas de coordenação bem cobertas e
claramente distribuídas no seu âmbito e competências.
Foi também possível identificar ao longo do presente relatório alguns estrangulamentos
a nível dos processos e funcionamento concreto do curso de licenciatura.
Os principais estrangulamentos parecem situar-se, a nível do equipamento informático e
das salas de aula. Os alunos queixam-se do frio nas salas de aula.
Foram, detetadas algumas situações com carácter mais pontual que requerem também
atenção. Por um lado, parecem existir algumas situações pontuais de disciplinas que
necessitem de pequenos ajustes nos seus conteúdos programáticos e por outro,
uniformizar o nível de exigência que em alguma das unidades curriculares possa ser
inferior.
A ausência de oferta de cursos de especialização, de atualização e formação contínua
ligadas ao curso de licenciatura em Farmácia, deverá ser uma das áreas de intervenção
urgente por parte da direção de forma a assegurar a progressão dos licenciados em
termos de pós-graduações conferentes a grau. Neste ponto será também importante
considerar oportunidades de internacionalização através da participação de estudantes e
professores no programa de mobilidade internacional Socrates/Erasmus e que contou
com um aluno na Suíça ao abrigo do Erasmus, encontrando-se a exercer lá a sua
atividade profissional.
A realização dos inquéritos de opinião deverá ser expendida aos recém-licenciados, aos
licenciados, aos docentes e as entidades empregadoras, para se analisarem pontos mais
específicos nos indicadores de opinião e empregabilidade.
Promover um contacto mais regular com empresas e instituições cooperantes para a
melhoria das condições de estágio (alunos e orientadores).
Os docentes responsáveis pelas disciplinas e/ou colaboradores deverão disponibilizar-se
para oferecerem apoio pedagógico sistemático ou sessões semanais de estudo assistido.
Contudo, constatamos também que os docentes continuam com uma sobrecarga de
trabalho letivo o que impede que este desenvolvam trabalhos de investigação, com
maior dedicação, que todos consideram pertinente para a promoção e o
desenvolvimento de um Instituto que se pretende ativo, atualizado e competitivo no
atual contexto do Ensino Superior Politécnico Universitário.
CONCLUSÃO
Pretende-se com a análise deste relatório melhorar ainda mais a opinião geral dos
alunos, melhorando o funcionamento e a organização do curso, os quais têm sido alvo
de monitorizações que determinaram a evolução ao longo dos sucessivos anos letivos.
Deve-se atingir um equilíbrio adequado entre as componentes teóricas e prática, bem
como integrar cada vez melhor a várias UCs para garantir a interdisciplinaridade dos
conteúdos programáticos. Neste sentido, propõe-se a submissão deste relatório a uma
avaliação por parte duma comissão externa.
Neste quadro, a Comissão de Curso continuará a apostar na individualidade,
particularidade e valor próprio da licenciatura em Farmácia e fará todos os esforços
possíveis para ultrapassar as dificuldades funcionais e os condicionalismos de mercado
que obviam, presentemente, à sua plena e desejada afirmação.
INSTITUTO SUPERIOR DE SAÚDE DO ALTO AVE
Relatório de Auto-Avaliação
ANEXOS 1- 43
LICENCIATURA EM FARMÁCIA
Período de Referência: Ano lectivo 2011/2012
2012
Índice de Anexos
Anexo I Relatório da Unidade Curricular de Antropologia Social …………… 31 Anexo II Relatório da Unidade Curricular de Farmacologia I………………… 33 Anexo III Relatório da Unidade Curricular de Farmacoquímica Analítica I…… 35 Anexo VI Relatório da Unidade Curricular de Microbiologia Geral……………. 37 Anexo V Relatório da Unidade Curricular de Patologia Geral ………………… 39 Anexo VI Relatório da Unidade Curricular de Química Farmacêutica …………. 41 Anexo VII Relatório da Unidade Curricular de Tecnologia de Produção em Farmácia I……………………………………………………………………………. 43 Anexo VIII Relatório da Unidade Curricular de Bioquímica Clínica…………….. 45 Anexo IX Relatório da Unidade Curricular de Imunologia…………………….. 47 Anexo X Relatório da Unidade Curricular de Farmacognosia………………… 49 Anexo XI Relatório da Unidade Curricular de Tecnologia de Produção em Farmácia II………………………………………………………………………….. 51 Anexo XII Relatório da Unidade Curricular de Farmacologia II……………….. 53 Anexo XIII Relatório da Unidade Curricular de Farmacoquímica Analítica II … 55 Anexo XIV Relatório da Unidade Curricular de Opção 1………………………. 57 Anexo XV Relatório da Unidade Curricular de Dermofarmácia e Produtos de Saúde…………………………………………………………………………… 59 Anexo XVI Relatório da Unidade Curricular de Farmácia Comunitária …….. 61 Anexo XVII Relatório da Unidade Curricular de Farmacoterapia ……………… 63 Anexo XVIII Relatório da Unidade Curricular de Genética……………………… 65 Anexo XIX Relatório da Unidade Curricular de Introdução à investigação……. 67
Anexo XX Relatório da Unidade Curricular de Sistemas e Metodologias de Distribuição de Fármacos…………………………………………………….. 69 Anexo XXI Relatório da Unidade Curricular de Biofarmácia e Farmacocinética……………………………………………………………………. 71 Anexo XXII Relatório da Unidade Curricular de Farmácia Hospitalar ……….. 73 Anexo XXIII Relatório da Unidade Curricular de Métodos e técnicas assépticas.. 75 Anexo XXIV Relatório da Unidade Curricular de Análises de Medicamentos (opção 2)………………………………………………………………………….. 77 Anexo XXV Relatório da Unidade Curricular de Parâmetros analíticos em farmácia comunitária (opção 2) …………………………………………………… 79 Anexo XXVI - Relatório da Unidade Curricular de Administração em Saúde………………………………………………………………………………. 81 Anexo XXVII - Relatório da Unidade Curricular de Saúde pública e Epidemiologia………………………………………………………………………. 83 Anexo XXVIII - Relatório da Unidade Curricular de Investigação aplicada ………. 85 Anexo XXIX - Relatório da Unidade Curricular de Psicologia II………………… 87 Anexo XXX - Relatório da Unidade Curricular de Estágio Farmácia Comunitária………………………………………………………………………….. 89 Anexo XXXI - Relatório da Unidade Curricular de Estagio Farmácia Hospitalar …. 91