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GESTÃO FINANCEIRA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DA
EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO DE CASO EM CUIABÁ E VÁRZEA
GRANDE – MT
Walter Luiz Martins Almeida
Acadêmico do curso de graduação de Ciências Contábeis – UFMT 2015/2018
Prof.ª Dr.ª Lucia Fernanda de Carvalho
Professora Orientadora e Presidente da Banca TCC/2018
Prof. Dr. Benedito Albuquerque da Silva
Professor membro da Banca TCC/2018
Prof. Ms. Adão Ferreira da Silva
Professor membro da Banca TCC/2018
RESUMO
Este artigo é um estudo de caso sobre a Gestão Financeira nas Micro e Pequenas Empresas do
Ramo da Educação Infantil, realizado em Cuiabá e Várzea Grande – MT. Diante das
dificuldades enfrentadas pelos gestores no que concerne ao controle financeiro de suas
respectivas empresas, observou-se a necessidade deste estudo. A partir disso, fez-se
necessário conhecer a estrutura organizacional e os processos financeiros da empresa,
mediante questionário aplicado aos gestores. Posteriormente, após a coleta de dados, apontar
os pontos positivos e negativos relativos às finanças das empresas, apresentar os resultados e
apresentar como uma boa gestão financeira pode trazer benefícios para a empresa. Ao final foi
possível concluir que a percepção dos sócios quanto a saúde financeira da empresa nem
sempre condiz com a sua realidade, necessitando da ajuda de um profissional para orientar e
mostrar de fato a situação em que a entidade se encontra.
Palavras-chave: Gerenciamento financeiro; Planejamento financeiro; Empreendedorismo;
Escolas.
ABSTRACT
This article is a case study on Financial Management in Micro and Small Enterprises in the
field of early Childhood Education, held in Cuiabá and Várzea Grande – MT. The face of the
difficulties faced by managers in relation to financial control of their respective companies, it
was noted the need for this study. From this, it became necessary to know the organizational
structure and the financial processes of the company, by means of a questionnaire applied to
the managers. Later, after the data collection, pointing out the positive and negative points
relating to the finances of the companies, present the results and present you as a good
financial management can bring benefits to the company. At the end it was possible to
conclude that the perception of the partners about the financial health of the company not
always agree with their reality, needing the help of a professional to guide and to show the
fact that the situation in which the entity is located.
Keywords: Financial management; Financial planning; Entrepreneurship; Schools
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1. INTRODUÇÃO
Considerando que as Microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPPs) são
partes extremamente relevantes para a economia do Brasil, representando 27% do PIB, além
de empregar mais da metade da mão-de-obra formal brasileira, de acordo com pesquisa
realizada pelo SEBRAE (2014), a importância deste artigo no âmbito socioeconômico se
mostra evidente ao analisar esses dados, de forma que possa auxiliar na continuidade destas
entidades.
Apesar de importantes para a economia, as Mês e EPPs sofrem com a gestão
empresarial, diferentemente do que acontece com as grandes empresas, que possuem sistemas
de informações organizacionais contábeis e financeiros, tendo em sua maioria setores
responsáveis por estes controles internos. As MEs e EPPs, em boa parte, não possuem uma
gestão eficiente. A falta de educação financeira por parte dos micro e pequenos empresários é
a causa da interrupção da continuidade das atividades de suas empresas. Em média, grande
parte delas encerram suas atividades em dois anos, devido ao mau gerenciamento (SEBRAE,
2014).
A saúde financeira de uma entidade é de suma importância para seu funcionamento
contínuo e, o empresário, não conhecendo o atual momento da empresa pode levá-lo a tomar
decisões errôneas. Assim, esta pesquisa tem como relevância fazer com que o gestor
entrevistado faça uma autoanálise da gestão financeira da sua empresa, refletindo sobre o
cenário em que ela se encontra.
De acordo com a pesquisa feita neste artigo, foi apontado que as MEs e EPPs
presentes no ramo da educação em Cuiabá e Várzea Grande – MT tem sua grande parte gerida
por pedagogas, onde o conhecimento sobre gestão financeira é básico, utilizando-se de
ferramentas antigas e nem sempre adequadas à necessidade da empresa.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Moreira (2011), o processo de gestão é composto pelas etapas do
planejamento, execução e controle. Através delas, os gestores planejam suas ações,
implementam os planos e avaliam o resultado do que foi idealizado e orçado. Como suporte,
os Sistemas de Informações servem como auxílio nas tomadas de decisões, pois apresentam
os dados processados.
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Mesmo sendo fundamental para as empresas, o planejamento financeiro, por muitas
vezes acaba sendo subestimado, afetando significativamente o desempenho e a continuidade
da empresa. A partir dessas projeções é possível traçar um caminho a ser seguido, observando
os possíveis problemas que possam surgir e evitá-los.
2.1. EMPREENDEDORISMO
De acordo com Dolabela (1999, p.68):
empreendedorismo é um neologismo derivado da livre tradução de entrepreneurship
e utilizado para determinar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas
origens, seu sistema de atividade, seu campo de atuação e é antes de tudo, aquele
que se empenha à geração de riquezas em diferentes níveis de conhecimento, inovando e transformando conhecimento em produtos ou serviços em diferentes
áreas.
O conceito de empreendedorismo é muito variado, cada pessoa possui determinado
conhecimento, ou área de atuação para definir esta palavra de uma maneira diferente. O
importante a ser ressaltado é que o processo empreendedor sofre significativa ascensão no
Brasil e no mundo, daí vem a grande importância desta prática se difundir cada vez mais,
consequentemente irão ajudar o país no seu crescimento gerando possibilidades de trabalho,
renda e maiores investimentos (DORNELAS, 2008). “A ênfase do empreendedorismo surge
muito mais com a consequência das mudanças tecnológicas e sua rapidez e não é apenas um
modismo. A competição na economia também força o novo empresário a adotar diferentes
paradigmas” (BESSONE, 2000, p.43).
É necessário que o empresário, além da força de vontade de empreender, possua um
entendimento técnico, uma assistência e mecanismos que possam auxiliar nas suas tomadas de
decisões. Para criar um negócio forte e saudável, é preciso que o empresário tenha um bom
planejamento (DORNELAS, 2008).
2.2. MICROEMPRESAS (MEs) E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
(EPPs)
As Micro e Pequenas Empresas no Brasil são classificadas tanto pelo rendimento bruto
anual, de acordo com a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas (Lei complementar
155/2016), como pela quantidade de funcionários, de acordo com o SEBRAE (2006).
São utilizados neste trabalho ambos os critérios, conforme ilustração a seguir:
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Ilustração 1 - Critérios para classificação de Empresas.
CLASSIFICAÇÃO FATURAMENTO
BRUTO ANUAL RAMO EMPREGADOS
Microempresa Até R$ 900 mil. Comércio e Serviços Até 9 empregados
Empresa de Pequeno
Porte
Acima de R$ 900 mil
até R$ 4,8 milhões
Comércio e Serviços
De 10 – 49
empregados
Fonte: Adaptada pelo autor, com dados da Lei Complementar 155/2016 e também com informações do
SEBRAE (2006).
As MPEs são fundamentais para o país no tocante ao crescimento econômico. Elas
fomentam a geração de emprego e renda, ajudam na redução da desigualdade social e são
parte de extrema relevância no PIB. De acordo com o SEBRAE (2014) as mesmas
representam 27% do PIB do país e empregam cerca de 52% da mão-de-obra formal no Brasil.
As Micro e Pequenas Empresas têm algumas características que reforçam esses dados,
como sua grande abrangência em escala nacional e descentralização geográfica. Apesar de
também estarem em grandes metrópoles, elas apresentam o diferencial de surgirem em
regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos, contribuindo assim para o
desenvolvimento regional fora dos eixos metropolitanos. Por este motivo também, as mesmas
conseguem integrar a mão-de-obra com pouca ou nenhuma experiência, iniciantes no
mercado de trabalho ou àqueles com mais de 40 anos, que o mercado muitas vezes acaba por
rejeitar sua realocação devido à idade (SEBRAE 2016).
As micro e pequenas empresas enfrentam diversos problemas, observando que a maior
parte delas acaba por encerrar suas atividades em pouco tempo de existência. Há uma certa
dificuldade para se adequar ao mercado e exercer as atividades, de forma que sejam
respeitados os recursos financeiros da empresa, as projeções e análises (KRUGLIANSKAS,
1996).
De acordo com o SEBRAE Nacional (2016), os principais problemas apontados pelas
empresas incluem a alta carga tributária e o excesso de burocracia enfrentados pelos gestores,
dificultando assim a existência da mesma. Outro problema encontrado é a dificuldade para se
conseguir empréstimos e financiamentos, uma vez que as instituições financeiras, após altos
números de inadimplência em períodos de crise, dificultam a liberação de crédito para as
empresas.
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Além disso, Kruglianskas (1996) afirma que existem também os problemas gerenciais
e administrativos que também prejudicam as empresas. Entre eles estão a falta de
conhecimento, planejamento e organização do próprio gestor em relação à empresa,
dificuldades no planejamento financeiro e orçamentário, falta de equilíbrio nos recursos e
controle de entradas e saídas. Há também, em muitos casos, confusão patrimonial, onde o
gestor acaba por misturar seu patrimônio pessoal ao da empresa.
2.3. GESTÃO FINANCEIRA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Para que seja alcançado o objetivo da empresa, e que sua atividade-fim seja realizada
com êxito, o responsável pela gestão financeira deve se atentar a atividades básicas, como
realização de um planejamento financeiro e acompanhamento do orçamento, entradas e saídas
de dinheiro, projetar e analisar as finanças da empresa, entre outras funções necessárias para
um bom funcionamento da gestão (MOREIRA,2011).
O Planejamento financeiro é de enorme importância para o gestor de uma empresa. A
partir do plano é possível traçar metas e atingir objetivos, tomar decisões e driblar possíveis
dificuldades que surjam no caminho. É um roteiro para estruturar, controlar, gerenciar e
coordenar as atividades realizadas pela empresa (MOREIRA, 2011).
De acordo com Moreira (2011), um dos maiores desafios encontrados pela direção de
micro e pequenas empresas é fazer um planejamento financeiro adequado. O controle dos
dados contábeis do seu empreendimento, com o auxílio de profissionais de contabilidade,
garante o fluxo de caixa e o balanço comercial da empresa.
O SEBRAE Minas Gerais (2017) apresenta as principais falhas cometidas por
gestores, que devem ser evitadas: a) Não ter um registro adequado das transações realizadas
pela empresa; b) Não saber se a empresa está tendo lucro ou prejuízo durante suas atividades;
c) Desconhecer os custos e despesas e com isso não calcular o preço de venda devido; d) Os
sócios e/ou proprietários não terem uma remuneração fixa (pró-labore); e) Desrespeitar o
Princípio da Entidade, pois as despesas dos sócios e/ou proprietários se misturaram com as da
entidade; f) A não existência de um Sistema de Informação Gerencial.
Um bom controle financeiro garante a estabilidade de uma empresa. Mantendo a
liquidez, os compromissos assumidos com fornecedores são cumpridos em dia e ampliam-se
os lucros sobre investimentos.
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2.4. A ESCOLA COMO EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO
A escola é uma ferramenta de transformação da sociedade. Sua importância é nítida.
Não se trata apenas de ensinar o aluno, mas sim formar cidadãos conscientes (LÜCK, 2009).
Considerando a atual situação da Educação pública no país, muitos pais optam por
instituições privadas, de forma que estas acabam, na maior parte dos casos, se tornando a
melhor opção. Entretanto, Pestana (2003) salienta que a falta de preparo administrativo dos
gestores destas instituições atrapalha a empresa, afetando diretamente a sua continuidade ao
deixar em segundo plano as questões financeiras e administrativas.
Pestana (2003) ainda argumenta que, como instituição empresarial prestadora de
serviço, a escola muitas vezes adota postura um tanto antiquada devido ao próprio modelo
educacional existente, preocupada apenas com a parte social. Há uma divisão clara entre
corpo administrativo e pedagógico e, aos olhos da maior parte dos administradores dessas
instituições, a escola não é vista como uma empresa.
Isso acarreta algumas dificuldades, até mesmo no processo de modernização do
ensino, que é essencial para manter e angariar clientes, os alunos. Uma vez que, baseando-se
nas transformações que a sociedade atual vive, a escola como empresa e como ferramenta de
transformação, também precisa se adequar (LÜCK, 2009).
Por conta da divisão que ocorre nestas instituições, onde o foco principal fica apenas
na área pedagógica, a empresa-escola acaba sendo deixada de lado. A parte administrativa
fica em segundo plano. Lück (2009) esclarece que por ser mais próxima da finalidade da
educação, a direção se dedica especialmente à gestão pedagógica, entretanto a relevância de
suas competências para o apoio administrativo e logístico não reduz. “O que se destaca é que
sem a execução desse apoio de forma zelosa e no tempo certo, perde qualidade a dimensão
fim, mais diretamente voltada para a promoção da aprendizagem e formação dos alunos”.
(LÜCK, 2009, p.113).
Como os gestores dessas instituições se posicionam completamente voltados à área
pedagógica, muito se perde no âmbito administrativo. A instituição escolar, assim como
qualquer outra empresa, precisa ser gerenciada de forma que atinja seu objetivo, que consiga
atrair seu público-alvo e que cumpra sua função no meio onde está inserida.
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3. MÉTODO E TÉCNICAS DE PESQUISA
Foi realizado um estudo de caso que propiciou observar a situação financeira das
empresas e se havia um planejamento estratégico adotado pelos administradores para manter
sua continuidade.
A pesquisa é caracterizada como qualitativa, pois corresponde às necessidades deste
estudo: envolve pequenas amostras, as quais não necessariamente precisam ser representativas
de várias empresas; utilizou uma variedade de técnicas de coleta de dados; considerou o
correto entendimento e definição do problema e dos objetivos da pesquisa.
O objeto selecionado foi composto por um grupo de empresas enquadradas como ME
ou EPP no ramo da educação, situadas nas cidades de Cuiabá/MT e Várzea Grande/MT.
Como instrumento de coleta de dados, foi elaborado um questionário composto por
quatro questões abertas e 20 fechadas, formando um total de 24 questões, que foram divididas
em sete grupos de acordo com o tipo de informação obtida: a) Perfil do Gestor; b) Separação
do Dinheiro; c) Controles Financeiros; d) Segurança Financeira; e) Autoanálise; f) Finanças
Estratégicas; g) Demonstrativos.
A coleta de dados foi realizada durante o período de 29 de outubro a 21 de novembro
do ano de 2018, sendo realizadas pesquisas presenciais, ou enviando o questionário para o e-
mail do responsável pela gestão financeira da empresa. Foram obtidos 12 questionários
respondidos de 12 escolas diferentes.
4. RESULTADO E ANÁLISE
Nesta seção são apresentados os resultados referentes à pesquisa de campo, bem como
a análise destes dados.
4.1. RESULTADO
No quesito “Perfil do Gestor”, as perguntas revelam o cargo ocupado na entidade, sua
idade, sua formação e também o período de atividade da empresa.
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Ilustração 2 - Quem está respondendo a pergunta?
Pergunta 1 - Quem está respondendo a pergunta?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Na Ilustração 2 temos o cargo ocupado pelos gestores entrevistados, em sua totalidade
12 pessoas, apresentando 75% sócios e/ou proprietários da empresa e 25% funcionários que
participam da gestão.
Foi identificado pela pesquisa que 50% dos entrevistados têm entre 25 e 30 anos,
seguindo de 33% entre 31 a 35 anos e o menor de todos, representando a faixa etária mais
alta, entre 36 a 40 anos, com 17%.
Ilustração 3 - Formação do entrevistado.
Pergunta 2 - Qual sua formação?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
De acordo com a ilustração 3, o perfil de formação dos entrevistados concentra-se a
maioria, 75% dos entrevistados, graduados em Pedagogia, e a menor porcentagem, com 25%,
possui graduação em administração.
75%
25% Sócio e/ou proprietário
Funcionário que participada gestão
75%
25%
Pedagogia
Administração
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Ilustração 4 - Tempo de atividade da empresa.
Pergunta 3 - Quanto tempo a empresa está em atividade?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Na leitura da Ilustração 4 verifica-se que 50% das empresas estão em atividade entre 1
e 5 anos, seguido por 42% entre 6 e 10 anos e o menor percentual, total de 8%, representando
as empresas com mais tempo no mercado, com mais de 10 anos de atividade.
No grupo Separação do dinheiro, os questionamentos feitos têm como objetivo saber
se os gestores têm pró-labores, se os sócios e/ou proprietários respeitam o valor estabelecido
e, consequentemente, se os mesmos respeitam o Princípio da Entidade.
Ilustração 5 - Existência de pró-labore para os sócios e/ou proprietários.
Pergunta 4 - Os sócios e/ou proprietários da escola tem uma remuneração fixa referente ao trabalho
prestado na empresa como todos os demais funcionários?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
A Ilustração 5 trata-se da remuneração fixa referente ao trabalho prestado na empresa
pelos sócios e/ou proprietários. Ficou evidenciado que quase todos possuem pró-labore, em
50%
42%
8%
1 - 5
6 - 10
+10
92%
8%
Sim
Não
10
um percentual de 92% do total da amostra e apenas 8% dos entrevistados não possuem esta
remuneração.
Ilustração 6 – Teste sobre o cumprimento do Princípio da Entidade.
Pergunta 5 - Imagine que as contas pessoais do sócio e/ou proprietário chegaram. O que provavelmente
será feito?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Nessa Ilustração 6 foi questionado sobre o Princípio da Entidade, a separação das
contas pessoais com as contas da empresa, e ficou evidente que um total de 58% dos
entrevistados desempenha a ação de retirar o dinheiro do caixa/banco da empresa para
pagarem suas despesas pessoais. Já 42% dos entrevistados afirmaram que as contas pessoais
serão pagas com o valor de sua remuneração fixa.
Ilustração 7 – Respeito dos sócios e/ou proprietários aos seus Pró-labores.
Pergunta 6 - Os sócios e/ou proprietários respeitam o limite estabelecido referente às suas
remunerações, ou seja, não retiram dinheiro do caixa da empresa além deste limite?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
42%
58%
Serão pagas com o valorda remuneração fixadeles
Serão pagas com odinheiro do caixa/bancoda empresa
42%
58%
Sim
Não
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Foi apresentado na Ilustração 7 a porcentagem dos sócios e/ou proprietários que de
fato respeitam o limite estabelecido correspondente a sua remuneração, evidenciando um total
de 42% dos entrevistados respeitando este limite e 58% negligenciando este limite.
Na seção “Controles financeiros”, as perguntas foram realizadas com o intuito de
avaliar o desempenho da entidade junto aos registros de entrada e saída da empresa. Saber se
há uma verdadeira preocupação com esses dados, curtos ou em longo prazo.
Ilustração 8 - Ferramenta de controle utilizada pela empresa.
Pergunta 7 - A empresa tem algum tipo de controle/cadastro das entradas e saídas de dinheiro
(planilhas em excel, software, caderno, etc.)?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Na Ilustração 8 observa-se uma totalidade quanto ao uso de um mecanismo de
controle, em que 100% das empresas utilizam-se do Excel para o controle/cadastro das
entradas e saídas de dinheiro das empresas.
Ilustração 9 - Conhecimento da empresa sobre suas entradas.
Pergunta 8 - A empresa conhece o valor exato das mensalidades a receber em cada mês?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
100%
Sim - Excel
Não
42%
50%
8% Sabemos o valor exato
Sabemos o valoraproximado
Não sabemos o valor
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A Ilustração 9 se refere ao conhecimento que a empresa possui em relação às
mensalidades recebidas em cada mês, em que 50% dos gestores sabem o valor aproximado
das mensalidades, seguido por 42% que sabem o valor exato e apenas 8% dos gestores não
sabem o valor exato.
Ilustração 10 - Frequência dos registros do fluxo de caixa.
Pergunta 9 - Com que frequência são feitos os lançamentos de entrada e saídas de dinheiro?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
A ilustração acima apresenta que 50% dos entrevistados responderam não conseguir
manter um padrão de lançamentos de entradas e saídas de dinheiro, 25% responderam que
lançam esses valores semanalmente e os outros 25% mensalmente.
Ilustração 11 - Controle em longo prazo realizado pela empresa.
Pergunta 10 - A empresa possui um controle de suas contas a receber (recebimentos futuros) e suas
contas a pagar (obrigações já adquiridas a serem pagas no futuro)?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
25%
25%
50%
Diariamente
Semanalmente
Mensalmente
Não realizamos esse controle
Não conseguimos manter um padrão
33%
67%
Temos pleno controle
Temos algum controle
Não temos controle
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Na Ilustração 11 é apresentado que 67% dos entrevistados possuem algum controle de
suas contas a receber e a pagar. Já o percentual dos que possuem pleno controle é em torno de
33%.
No grupo Segurança financeira, são apresentados os dados da pesquisa cujo objetivo é
identificar a dependência da empresa com terceiros e também a situação da saúde financeira.
Ilustração 12 - Dependência de terceiros para cumprir com suas obrigações.
Pergunta 11 - A empresa tem o costume de utilizar dinheiro de terceiros (crédito bancário, agiotas,
familiares, amigos) para quitar dívidas?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Na Ilustração 12 é apresentada a situação das empresas em relação ao uso de dinheiro
de terceiros, total de 42% dos gestores relatam utilizar raramente, 25% nunca utilizaram e
33% disseram que às vezes utilizam dinheiro de terceiros.
Ilustração 13 - Dependência da receita para funcionamento da empresa.
Pergunta 12 - Se a empresa parasse de faturar, ou seja, se não entrasse absolutamente nenhum dinheiro a
partir de hoje, quanto tempo ela conseguiria pagar seus gastos fixos sem recorrer a crédito? (Aproximadamente)
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Nessa ilustração obtêm-se uma totalidade quanto a suposição de quanto tempo seria
necessário para a empresa pagar seus gastos fixos se não entrasse mais nenhum dinheiro no
25%
42%
33% Nunca
Raramente
Às vezes
100%
Menos que 2 meses
Mais que 4 meses
Entre 2 e 3 meses
Nem uma semana
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caixa/banco da empresa e também sem recorrer a credito, evidenciando que todas as empresas
analisadas conseguiriam manter continuidade em menos de dois meses, de acordo com os
entrevistados.
Ilustração 14 - Situação atual da empresa.
Pergunta 13 - Qual a situação atual da empresa?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Quanto à situação financeira das empresas estudadas, o percentual em condições
positivas é bem significativo, total de 83% possuem valor positivo em caixa/bancos. Já 17%
das entrevistadas possuem condição negativa em caixa/bancos.
Ilustração 15 - Empréstimos obtidos pela empresa.
Pergunta 14 - A empresa possui empréstimos?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Na Ilustração 15 existe uma equivalência entre os resultados relatados frente a
empréstimos, em que 50% das empresas entrevistadas possuem empréstimos com valor
menor que dois meses de faturamento e 50% não tem empréstimos.
83%
17%
Estamos com valor emcaixa/bancos positivo
Estamos com saldonegativo em caixa/banco
50% 50%
Não temos empréstimo
Temos empréstimos comvalor menor que 2 mesesde faturamento
Temos empréstimo comvalor maior que 2 mesesde faturamento bruto
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As perguntas do segmento “Autoanálise”, foram elaboradas com a intenção de fazer
com que os gestores entrevistados refletissem sobre a situação da saúde financeira de suas
empresas.
Ilustração 16 - Autoanálise sobre a área financeira da empresa.
Pergunta 15 - Depois de responder essas perguntas, você considera a área financeira de sua empresa
estruturada?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Em relação a Ilustração 16, há uma igualdade, em que 50% dos entrevistados
avaliaram sua empresa bem estruturada financeiramente e 50% não.
Ilustração 17 - Autoanálise sobre como melhorar a Gestão Financeira da Empresa.
Pergunta 16 - O que você acha que seja necessário em sua empresa para ter um controle financeiro mais
eficiente?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
50% 50%
Sim
Não
16
A pergunta 17 foi elaborada de forma aberta com a finalidade de entender, na visão
dos entrevistados, quais mudanças ou iniciativas a empresa precisaria tomar para que o seu
controle financeiro fosse mais eficaz.
Foi evidenciado que em grande maioria das respostas, os gestores se veem
necessitados da ajuda de um profissional da área financeira e também ficou exposto que
muitos esperam cursos de aperfeiçoamento com um valor mais acessível, para que possam
aprimorar seus conhecimentos na área financeira.
Alguns se auto avaliaram com a necessidade de um software ou uma planilha, que
possam auxiliar de forma simples na parte de planejamento e futuramente nas tomadas de
decisões. Outras que se sentiram com a necessidade de mudar sua forma de planejar, ou até
mesmo, estabelecer uma cultura de planejamento na entidade.
Ilustração 18 - Autoanálise sobre a Continuidade da empresa.
Pergunta 17 - Você acredita que sua empresa conseguirá se manter financeiramente a longo prazo?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
Na Ilustração 18 ficou perceptível que uma boa porcentagem dos gestores
consideraram que sua empresa se manterá financeiramente em longo prazo, correspondendo a
67% da amostra. E 33% relataram que a continuidade da empresa está ameaçada pela falta do
controle financeiro.
Após o grupo de “Autoanálise”, foram criadas as seções “Finanças estratégicas” e
“Demonstrativos”, para aqueles que sentiram o seu gerenciamento financeiro bem
estruturado. Dos 12 entrevistados incialmente, apenas seis seguiram em frente com o
questionário.
Tendo uma amostra de seis dos entrevistados, a seção “Finanças estratégicas” tem uma
abordagem com a finalidade de evidenciar os conhecimentos técnicos dos gestores na área
67%
33% Sim
Não
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financeira, e a execução de determinadas atividades, tais como o Planejamento Financeiro,
Análise de resultados, Ponto de Equilíbrio e Margem de contribuição.
Ilustração 19 - Planejamento financeiro das empresas.
Pergunta 18 - A empresa tem um planejamento financeiro? (Planejamento financeiro = previsão de
receitas baseado nas metas, e previsão de gastos).
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
A Ilustração 19 revela se a empresa possui um planejamento financeiro. A
porcentagem mais significativa se dá em relação ao planejamento semestral, tendo um total de
67% dos gestores assinalando essa alternativa. Já 33% declaram que realizam o planejamento
trimestral.
Ilustração 20 - Verificação dos resultados pela empresa.
Pergunta 20 - Sua empresa faz, no início de cada mês, uma análise detalhada dos resultados financeiros
do mês anterior?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
33%
67%
Temos um planejamentotrimestral
Temos um planejamentosemestral
Temos um planejamentoanual
Não temos umplanejamento financeiro
33%
67%
Fazemos ocasionalmente
Fazemos todos os meses
Não temos esta análise
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De acordo com a Ilustração 20, os gestores se posicionaram em um mesmo percentual,
cerca de 67% faz uma análise detalhada todos os meses e 33% faz essa analise
ocasionalmente.
Foi identificado na pesquisa que há uma totalidade, em que 100% dos gestores fazem
o conhecimento de quantas mensalidades são necessárias para pagar todos os gastos da
empresa.
O percentual de gestores que tem a consciência do quanto cada mensalidade contribui
para o lucro da empresa é de cerca de 67% da amostra, apenas 33% não tem essa
compreensão. Salienta-se que dessa nova amostra, 67% vêm se apresentando bem familiar
com os termos técnicos, evidenciando que esta porcentagem corresponde às empresas que
mantêm funcionários formados em Administração para gerenciar a parte financeira da
entidade.
Evidencia uma totalidade, em que o percentual de que a empresa possui um
demonstrativo de fluxo de caixa é de 100% dos gestores entrevistados. Foi analisado também
que todas as empresas utilizam-se destes demonstrativos como auxiliar para tomadas de
decisões.
Ilustração 21 - Informações apresentadas de forma automática nos demonstrativos.
Pergunta 24 - Nos demonstrativos, são disponibilizados de forma automática informações como "custos
variáveis", "custos fixos" e "Margem de Contribuição"?
Fonte: Dados da pesquisa (2018)
A Ilustração 21 trata a respeito da disponibilização de informações a respeito de
"custos variáveis", "custos fixos" e "Margem de Contribuição”. Para 50% dos entrevistados
não são apresentadas essas informações, 33% não conhecem o termo, e apenas para 17%
essas informações são apresentadas.
17%
33%
50%
São apresentadas
Não sei se sãoapresentadasNão apresentam
19
4.2. ANÁLISE
No “Perfil do Gestor”, avaliando individualmente as respostas, nota-se que todos os
sócios e/ou proprietários que responderam o questionário tem formação em Pedagogia,
apresentando-se como público interessado em abrir este tipo de negócio. Foi identificado
também, que as três empresas com mais tempo no mercado foram respondidas por
funcionários que auxiliam na gestão, revelando a preocupação dos empresários mais
experientes com a gestão financeira da sua empresa, de modo que a mesma seja mais eficiente
sendo administrada por profissionais da área financeira, no caso deste estudo, profissionais
formados em Administração.
Pode-se avaliar que no grupo “Separação do dinheiro”, por mais que a grande maioria
possua uma remuneração fixa, apenas um pequeno grupo respeita este limite, retirando
dinheiro do caixa/banco da empresa para cumprir com obrigações pessoais, dificultando para
os próprios gestores na hora de fazer um planejamento financeiro, pois os valores
patrimoniais da empresa poderão estar corrompidos. Foi analisado também que os sócios e/ou
proprietários do porcentual das empresas que não possuem pró-labore, correspondem as
empresas mais novas das entrevistadas, apresentando a carência de um profissional que
oriente estes empresários no início de suas atividades.
É evidente o contraste da realidade financeira das empresas com a percepção dos
gestores entrevistados. Apesar das respostas demonstrarem que todas as empresas possuem
um sistema de controle pelo excel, a grande maioria não consegue manter um padrão de
lançamentos. Percebe-se também que poucos entrevistados conseguem estimar o valor a
receber no mês, demonstrando a deficiência do sistema utilizado ou a ausência de uma pessoa
responsável para realizar estes lançamentos sistematicamente. Este hábito pode causar
prejuízos para a empresa quando necessitarem de tomar decisões, pois as informações
poderão não estar de forma tempestiva e fidedigna.
Percebe-se no grupo “Segurança Financeira” que os empresários não possuem
investimentos ou fundos emergenciais capazes de sustentar a empresa por mais de 2 meses, ao
afirmarem que suas empresas conseguirão se manter estruturadas por até 2 meses sem
depender de suas receitas e algumas dizerem que recorrem a recursos de terceiros para fazer
face as suas obrigações.
Algumas perguntas foram elaboradas exatamente para testar a veracidade das
respostas e a confirmação da situação financeira das empresas. Alguns gestores se
contradisseram ao afirmarem que a empresa não possui nenhum controle financeiro, que
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dependem de capitais de terceiros, mas na autoanalise responderem que acreditam que sua
empresa tem uma área financeira bem estruturada e que sua empresa conseguirá se manter
financeiramente a longo prazo. É evidente que os empresários não tem a percepção
condizente com a realidade, necessitando da ajuda de um profissional especializado como
conselheiro e auxiliar da gestão.
Das empresas que quiseram continuar com o questionário, é importante ressaltar que
todas são as mais velhas do grupo das entrevistadas e que ambas concordaram que sua
empresa está bem equipada financeiramente.
No grupo “Finanças estratégicas” nota-se que estes respondentes possuem um senso
maior sobre gestão financeira, conseguindo fazer um planejamento, ainda que seja
semestralmente. Sabem quantas mensalidades são necessárias para cumprir com os gastos da
empresa (ponto de equilíbrio) e, mais da metade deste grupo, o valor quanto cada mensalidade
contribui para o lucro da empresa (margem de contribuição). Vale ressaltar que este grupo de
respondentes representam apenas 50% do grupo inicial.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo teve como objetivo evidenciar se os gestores de escolas infantis utilizam
algum método para gerenciamento financeiro na sua empresa e também se há uma eficiência e
controle na gestão. A partir do referencial teórico estudado foi elaborada a hipótese de que as
empresas no ramo da educação estão preocupadas mais com a parte social do que com a
gestão financeira.
O objetivo foi alcançado, apresentando como resultado o descaso da maior parte dos
entrevistados com a gestão financeira da empresa, e confirmando também uma parte do
pressuposto, onde se diz que não há prioridade com a área financeira da empresa por parte dos
gestores.
Vale ressaltar como limitação o número de entrevistas realizadas, tendo em vista que
foram enviados e-mails e contatados vários empresários do ramo, entretanto, obteve-se
somente 12 positivos. Uma amostra maior deixaria mais claro a realidade vivenciada pelos
empresários do ramo da educação e não somente a realidade dos entrevistados.
Recomenda-se para futuras pesquisas um questionário que explore melhor para onde
está voltada a preocupação destes empresários e também a localidade da empresa, pois
facilitará na hora das análises e no levantamento de argumentos.
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Como sugestões para os gestores entrevistados e também para aqueles que se
encontram na mesma situação, recomenda-se a procura de um consultor financeiro/contábil,
para possibilitar que o responsável pela gestão enxergue de fato a realidade vivenciada pela
empresa. O consultor será capaz de fazer uma análise, utilizando-se de indicadores que
proporcionarão aos empresários informações quanto a rentabilidade do seu negócio, se
apresentam tendências para falência, se há outra possibilidade de levantar recursos, entre
outros serviços auxiliares de competência de um consultor.
Recomenda-se também a implantação de um software que tenha vinculado em seu
sistema um comprovante de recebimento, assim, sempre que realizada qualquer
movimentação em sua empresa o gestor será forçado a fazer lançamentos no sistema,
registrando a entrada ou saída de dinheiro. Reduz erros, fraudes e até mesmo assegura os
empresários quanto ao disponível e sobre as obrigações adquiridas.
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