Variação do nível do mar e suas evidências
GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO
Turma: 2015/2
Profas. Jacqueline Albino e Larissa Bertoldi
Terça – 14 às 18h IC3 sala 16
GLACIAÇÕES QUATERNÁRIAS noHemisfério Norte e sua influência namodelagem do relevo no HemisférioSul...
NA REGIÃO COSTEIRA ...
• PERÍODO GLACIAL: Regressão marinha nível do marbaixo, depósitos continentais sobre a plataforma...
• PERÍODO INTERGLACIAL: Transgressão marinha
nível do mar mais alto, depósitos marinhos sobre osdepósitos continentais.
Lei de Walther
“A sucessão vertical das fácies tanto transgressivas como regressivas, segue
essencialmente a sequência horizontal destas mesmas fácies”
Calcário Argilito Siltito Arenito
Reef Offshore Near Shore Beach
Ambientes deposicionais
Facies
Recobrimento expansivo e retrativo
Recobrimento (overlap) pode estar associado
1. à transgressão marinha recobrimento expansivo (onlap) e
2. à regressão marinha: recobrimento retrativo (offlap)
O conceito de Espaço de Acomodação
• Para que ocorra deposição, é necessário que haja espaçodisponível na bacia.
• Espaço de acomodação sedimentar é governado pelasvariações relativas do NM (eustasia + subsidência).
• A taxa de acomodação refere-se ao espaço criado duranteum determinado tempo.
• O processo deposicional e consequentemente, asfácies resultantes, dependem principalmente dataxa de acomodação, ou seja, criação de espaçodisponível para sedimentação.
• Mais o APORTE DE SEDIMENTOS
• A taxa de acomodação determina a arquitetura doempilhamento sedimentar, ou seja, as relações deprogradação e retrogradação.
O conceito de Espaço de Acomodação
Casos Típicos:
1) Zero de espaço disponível zona de by-pass, ou seja,o sedimento é transportado para uma zona comespaço.
2) Espaço de acomodação negativo (soerguimento) erosão.
3) Taxa aporte sedimentar >> Taxa criação de espaço regressão marinha – progradação das fácies
4) Taxa aporte sedimentar << Taxa criação espaço
transgressão marinha – retrogradação das fácies
O conceito de Espaço de Acomodação
Linha de Costa Trajetória – Mobilidade
Mudanças do Nível de Base +/- AporteSedimentar
Mudanças da linha de costa(transgressão e regressão)
• Transgressão migração da linha de costa emdireção ao continente.* Retrogradação dos sistemas deposicionais
• Regressão migração da linha de costa emdireção offshore.* Progradação dos sistemas deposicionais
Linha de Costa Trajetória – Mobilidade
Transgressão e Regressão marinha
Progradação e Retrogradação Continente
Zonas de progradação em meio receptor aquosos associadas a um curso
fluvial, tendo sido construídas
originalmente a partir de sedimentos carreados
por estes rios.
Fatores atuantes:
• Clima • Flutuações da descarga e
carga fluvial• Energia das ondas• Regime das marés• Ventos• Correntes litorâneas,
declividade da plataforma e geometria da bacia receptora
• Tectônica• Variação do nível do mar
DELTAS
Características físicas:
• Chuvas de verão e as associadas aos sistemas frontais polares
• Alternância de ventos e ondas incidentes
Evolução da planície deltaica do rio Doce
Região composta por duas outras unidades geomorfológicas
• Região serrana (Pré cambriana)
• Tabuleiros (Formação Terciária)
Evolução da planície deltaica do rio Doce
Subida nível do mar falésias
* Na região da planície deltaica do Doce estão nasproximidades de São Mateus
Falésia
Falésia
Terraço
Terraços submersos
Figura traduzida da figura inédita elaborada por Jcqueline Albino para o livro Brazilian Beach
Systems Editora Springer ,em publicação prevista para março de 2015.
Evolução da planície deltaica do rio Doce
Terreno com inclinação de 1,2 m a cada 1km
Padrão de drenagem paralela e/ou subparalela
Onde houve convergênciada drenagem
(entalhamento sob substrato
impermeável)
Ou processo tectônico
Formação dos lagos sobre os tabuleiros
3 a 4 milhões de anos
Última transgressão +/- 5000 anos
Martin et al., 1996
2 milhões de anos
1,5 milhões de anos
120 mil anos
45 a 16 mil anos
5 mil até hoje, com oscilações
Deposição da Formação Barreiras
e das falésias
3 a 4 milhões de anos
Última transgressão +/- 5000 anos
Martin et al., 1996
2 milhões de anos
1,5 milhões de anos
120 mil anos
45 a 16 mil anos
5 mil até hoje, com oscilações
Desenvolvimento da planície quaternária
Evidencias morfológicas de atuação de deriva e/ou Sentidode incidência de ondas
• Pontal (spit), tômbolos, ilha barreira..
2ª fase de construção e erosãoentre 5.200 - 4.200
nível do mar descendo
< 4,5 m a.P.
Delta lagunar desenvolvendo
6ª fase de construção e erosão entre5.200 - 4.200
nível do mar descendo
< 4,5 m a.P.
Discordâncias das cristas e
preenchimento da laguna
Entre 4.200 - 3.900
descida rápida do nível do mar
em 1,5 - 2 m abaixo do atual
Alcance das desembocadurasna linha de costa
Entre 3.900 - 3.600
subida do nível do mar, erosão e afogamento da
laguna
nível do mar a 2 - 3,5 m acima
do atual em3.600 a.P.
Definição de uma
desembocaduraprincipal
Entre 3.600 - 2.700 a.P.
descida do nível do mar, provavelmente
abaixo do atual
Progradação
Entre 2.700 - 2.500 a.P.
subida e erosão
Em 2.500 a.P.
nível do mar1,5 - 2,5 m acima do
atual
De 2.500 - hoje
descida do nível do mar
manutenção das condições
oceanográficas por um tempo,
construção na porção norte
Com a volta nas inversões das
condições oceanográficas
Erosão e construção alternadas
• De 2.500 – hoje descida do nível do mar e derivalitorânea Erosão e abandono da desembocadura norte
Influência das ondas e correntes
Influência das marés
Laguna tipo estuário Laguna aberta Laguna parcialmente fechada
Laguna fechada
Influência de marés, ventos, ondas e correntes em lagunas e estuários
Dinâmica atual
Carga do rio Doce em 1972
4000 ton/ano sólidos
suspensos800 ton/ano
carga de fundo
Sedimentos para as praias
adjacentes e plataforma continental
interna
Albino 1999
1. Flávio Toscano, Mariana Viana, Natália Aguiar
2. Eliane Bezerra, Gabriella Favaro, José Kelson, Marina deAraújo e Tatiana Capelletti
3. Even Diandra, Henrique Norberto, Leandro Xavier, LuizaBarbosa, Patrícia Sarcinelli e Lyla Bonfim
4. Arthur Alves, Bernardo de Castro, Felicidade Porto,Gustavo Camargo e Karen Laryssa
Apresentação de Artigos
1. SISMOESTRATIGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO NO LAGOJUPARANÃ, LINHARES (ES – BRASIL) COMO BASE PARA ESTUDOSSOBRE A SEDIMENTAÇÃO E TECTÔNICA QUATERNÁRIA
2. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PAPEL DOS SAMBAQUIS COMOINDICADORES DO NÍVEL DO MAR
3. VARIAÇÕES GERANULOMÉTRICAS DURANTE A PROGRADAÇÃODA BARREIRA COSTEIRA HOLOCÊNICA NO TRECHO ATLÂNTIDASUL – RONDINHA NOVA, RS
4. INDICADORES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DE VARIAÇÕES DONIVEL DO MAR NA COSTA DO RIO DE JANEIRO: Aquecimento ouResfriamento?
Apresentação de Artigos
• Tempo de apresentação: 30 minutos
• Apresentação em Power Point ou não
• Valor: 2,0 pontos
• Dia da apresentação: 13/10
Apresentação de Artigos
Próxima aula
1ª Prova 06/10