UNIDADES FUNCIONAIS
NOVO MODELO DE GESTÃO DO HOSPITAL
Belo HorizonteBelo HorizonteJunho de 2007Junho de 2007
DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG Aspectos assistenciais e de
ensino• 455 leitos• Pronto socorro demanda livre e
referenciada• 95% clientela é SUS• referência municipal,
metropolitana e estadual
Distribuição da receita-2006
� Faturamento SUS: R$ 5.180.000,00� Faturamento Planos de Saúde
e Particuares: R$740.000,00� Outras: 540.000,00metropolitana e estadual
• 1.600 internações/mês• 25.000 consultas
ambulatoriais/mês• 300 partos/mês• 1800 cirurgias/mês• 3.000 funcionários• 1400 alunos Medicina em
atividades no complexo HC/UFMG
• 360 teses em andamento
� Outras: 540.000,00
Média receita mensal: 6.445.635,00Média despesa mensal: 6.529.661,59
OBJETIVOS DO PROJETO DE OBJETIVOS DO PROJETO DE UNIDADES FUNCIONAISUNIDADES FUNCIONAIS
Melhoria do desempenho do HC (ensino,
pesquisa e assistência)
Otimização da capacidade instalada
Desenvolvimento auto sustentável
PRINCÍPIOS DO PROJETO DE PRINCÍPIOS DO PROJETO DE UNIDADES FUNCIONAIS UNIDADES FUNCIONAIS
Descentralização administrativa e gerencial
Democratização do processo de decisão e de gestão
Desenvolvimento do planejamento estratégico Desenvolvimento do planejamento estratégico participativo
Definição de responsabilidades e compromissos entre a direção e UF (contrato de gestão)
ESTRATÉGIAS ADOTADASESTRATÉGIAS ADOTADASComposição das UF por agregação de
serviços afins
Curso de capacitação gerencial
Desenvolvimento do planejamento Desenvolvimento do planejamento estratégico situacional com a elaboração de diagnóstico e plano de trabalho por unidade funcional
Definição de indicadores e metas
ESTRATÉGIAS ADOTADASESTRATÉGIAS ADOTADASReestruturação gerencial com definição de
funções estratégicas
Descentralização do planejamento e execução orçamentária para as unidades execução orçamentária para as unidades funcionais
Implantação de política de incentivo ao desempenho através do PID
ESTRUTURA DAS UFESTRUTURA DAS UF
• Estrutura gerencial – gerente, coordenações técnicas (médica, enfermagem e administrativa)
• Colegiado interno e colegiado gestor• Diagnóstico e plano de trabalho • Diagnóstico e plano de trabalho
incorporando indicadores e metas de desempenho por UF
• Planejamento e execução do orçamento por UF
ESTRUTURA DAS UFESTRUTURA DAS UF
• Gestão dos recursos existentes – RH, financeiros, assistencial, material e medicamentos
• Contrato de gestão com a Diretoria• Avaliação semestral (Termos aditivos) • Avaliação semestral (Termos aditivos)
com pagamento de prêmio por desempenho e retorno financeiro para a UF
INDICADORES UTILIZADOSINDICADORES UTILIZADOS
�GERAIS� Absenteísmo� Relação faturamento/custo para as
unidades assistenciais ou redução unidades assistenciais ou redução do custo para unidades administrativas
� Satisfação de usuários� Ensino, pesquisa e extensão
INDICADORES UTILIZADOSINDICADORES UTILIZADOS
�ESPECÍFICOS
Definidos a partir dos processos de
trabalho específicos e problemas trabalho específicos e problemas
encontrados no diagnóstico elaborado
pela UF
TOTAL= 101 INDICADORES
INDICADORES UTILIZADOSINDICADORES UTILIZADOSNAS UNIDADES ASSISTENCIAIS
� Taxa de ocupação� Média de permanência� Produtividade ambulatorial� Taxa de cancelamento de cirurgias – p/ UF Cirúrgicas� Protocolos assistenciais � Tempo de espera para consulta� Tempo de espera para consulta� Tempo de espera para cirurgia� Taxa de infecção hospitalar� Eventos adversos: úlcera de pressão, falta de
abastecimento de gases medicinais, etc � Glosa de AIH� Tempo decorrido entre a alta e entrega do prontuári o
para faturamento
Programa de Incentivo ao Desempenho Programa de Incentivo ao Desempenho no HC/UFMGno HC/UFMG
OBJETIVOS
- Contribuir para a implantação e funcionamento das UF, estimulando o trabalho de equipe e a negociação de objetivos e metas pré-estabelecidas entre os trabalhadores e o nível diretivo do HC/UFMG;
- Estabelecer com os trabalhadores uma parceria e co-responsabilização com os objetivos e resultados institucionais;
Programa de Incentivo ao Desempenho Programa de Incentivo ao Desempenho no HC/UFMGno HC/UFMG
• METODOLOGIA:
A implantação do PID ocorre com a
assinatura do Contrato de Gestão (Plano de assinatura do Contrato de Gestão (Plano de
Ação, Indicadores e Metas) pela UF;
A avaliação é feita considerando o
desempenho da equipe e a partir das metas
negociadas;
Programa de Incentivo ao Desempenho Programa de Incentivo ao Desempenho no HC/UFMGno HC/UFMG
• METODOLOGIA:
Para recebimento da gratificação do PID, a UF deverá ter um desempenho PID, a UF deverá ter um desempenho mínimo de 50% em relação às metas previamente estabelecidas.
Programa de Incentivo ao Desempenho Programa de Incentivo ao Desempenho no HC/UFMGno HC/UFMG
• PAGAMENTO
São pagos 2 prêmios anuais de forma semestral para todos os funcionários da UF que preencheram os critérios de participação no valor proporcional ao cumprimento das metas, tendo como base inicial o valor máximo individual de cem reais por semestre. A partir de 2006 o pagamento é único e anual no valor do salário mínimo vigente
Programa de Incentivo ao Desempenho Programa de Incentivo ao Desempenho no HC/UFMGno HC/UFMG
• CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO DO SERVIDOR :
- Cadastramento do servidor e confirmação pelo
gerente da UF a cada semestre;gerente da UF a cada semestre;
- Frequência integral no semestre, exceto férias
regulamentares, afastamentos e licenças até o
limite de 30 dias por semestre, recebendo nestes
casos, proporcionalmente aos dias trabalhados;
Programa de Incentivo ao Desempenho Programa de Incentivo ao Desempenho no HC/UFMGno HC/UFMG
• GESTÃO DO PID:
Comitê de Recursos: Julgamento dos recursos das UF sobre justificativas recursos das UF sobre justificativas para não cumprimento de metas e de participação de servidores.
Produtos� Revisão das funções gratificadas baseada na lógicadas profissões e coordenação do corpo clínico ecoordenação de apoio técnico
� Aperfeiçoamento e compatibilização dos sistemas decusto e faturamento e criação de sistema de orçamentodescentralizado por centro de custo e unidadesfuncionais
� Implantação de Programa de Incentivo ao� Implantação de Programa de Incentivo aoDesempenho baseado em metas de equipeacompanhadas por indicadores semestrais
� Implantação do Colegiado Gestor e ColegiadosInternos das UF
� Elaboração e acompanhamento de planos de trabalhoem cada UF com definição de prioridades
AVANÇOSAVANÇOS
• Descentralização do planejamento e gestão com maior conhecimento e intervenção sobre a realidade
• Democratização institucional com maior participação dos trabalhadores na gestão e processo decisório
• Maior conhecimento do funcionamento do hospital (processos de trabalho, organização dos serviços, financiamento, custo e faturamento; relação com o SUS)
AVANÇOSAVANÇOS• Aumento da eficiência e otimização dos recursos
com melhoria do desempenho do HC
• Avaliação sistemática e pactuada do desempenho institucional
• Reflexão sobre a missão do HU e seu papel no • Reflexão sobre a missão do HU e seu papel no SUS e na relação com as unidades acadêmicas
• Revisão do modelo assistencial e de ensino no HC/UFMG
• Desvelamento dos espaços constituídos de poder
DIFICULDADESDIFICULDADES�Relações de poder tradicionais no HU com
cultura e práticas autoritárias, burocráticas e verticalizadas
�Falta de articulação entre modelo de ensino e modelo de assistência desenvolvidosmodelo de assistência desenvolvidos
�Frágil rede de contratualidades entre as UF
�Tensão na organização e funcionamento do HC pelas crescentes demandas assistenciais
DIFICULDADESDIFICULDADES��Lógica do cuidado subsumida pelas lógicas das Lógica do cuidado subsumida pelas lógicas das profissões e adocrática profissões e adocrática –– necessidade de rever necessidade de rever modelo assistencial e de ensinomodelo assistencial e de ensino
��Pequena participação das unidades acadêmicas Pequena participação das unidades acadêmicas no processo de implantação de algumas diretrizes no processo de implantação de algumas diretrizes no processo de implantação de algumas diretrizes no processo de implantação de algumas diretrizes institucionaisinstitucionais
��Insuficiência dos recursos financeiros definidos Insuficiência dos recursos financeiros definidos pelo processo de contratualizaçãopelo processo de contratualização
��Risco de burocratização do processoRisco de burocratização do processo
SITUAÇÃO ATUALSITUAÇÃO ATUAL��Assinatura dos contratos de gestão das 23 Assinatura dos contratos de gestão das 23 Unidades Funcionais, iniciando em julho de Unidades Funcionais, iniciando em julho de 2001 e finalizando em setembro de 20052001 e finalizando em setembro de 2005
��Avaliação semestral sistemática das UF Avaliação semestral sistemática das UF com inclusão dos indicadores e metas do com inclusão dos indicadores e metas do com inclusão dos indicadores e metas do com inclusão dos indicadores e metas do processo de contratualização com o gestor processo de contratualização com o gestor municipal nos Termos Aditivosmunicipal nos Termos Aditivos
��Maior integração as UF e outros projetos Maior integração as UF e outros projetos institucionais institucionais
1. PRONTO ATENDIMENTO
2. CLÍNICA MÉDICA- Clínica Médica de adulto- Dermatologia- DIP - CTI Adulto- Endocrinologia- Neurologia- Reumatologia3. HEMATOLOGIA- Agência Transfusional
UNIDADES FUNCIONAISUNIDADES FUNCIONAIS5. GINECO/OBSTETRÍCIA/NEO- Ginecologia- Obstetrícia- Neonatologia6. CENTRO CIRÚRGICO7. PEDIATRIA8. CLÍNICO CIRÚRGICA I- Cardiologia/Cirurgia Cardiovascular- Nefrologia/Urologia- Pneumologia/Cirurgia Torácica
12. AMBULATÓRIOS BIAS FORTES E BORGES DA COSTA
13. APOIO DIAGNÓSTICO 1- Anatomia Patológica- Laboratório de Patologia Clínica14. APOIO DIAGNÓSTICO 2- Radiologia- Medicina Nuclear15. FARMÁCIA- Agência Transfusional
- Hematologia- Oncologia- Quimioterapia- Transplante de Medula4. MULTIPROFISSIONAL E
PROMOÇÃO À SAÚDE- Fisioterapia- Psicologia- Terapia Ocupacional- Servico Social
- Pneumologia/Cirurgia Torácica- Transplante Renal9. CLÍNICO CIRÚRGICA II- Cirurgia Plástica - Neurocirurgia - Ortopedia10. GEN-CAD11. SÃO GERALDO- Oftalmologia- Otorrinolariongologia
15. FARMÁCIA16. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA17. CONVÊNIO/PARTICULAR18. PROCESSAMENTO DE
ROUPAS E MATERIAIS19. INFRA-ESTRUTURA20. FINANCEIRO21. MATERIAL22. ENGENHARIA HOSPITALAR23. RECURSOS HUMANOS
Evolução da TMOEvolução da TMO
TAXA DE OCUPAÇÃO
91,57
9095
79,9 79,3 80,1 80,1 81,3 80,3
7075808590
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG
Evolução da TMPEvolução da TMP
MÉDIA DE PERMANÊNCIA
5,6 5,56,4
5,1 5,5 6 6,65
6
85,1
0
2
4
6
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG
Produção AmbulatorialProdução Ambulatorial
CONSULTAS17
7.45
4
163.
306
197.
364
206.
696
235.
177
231.
356
240.
472
212.
168
264.
674
274.
985
319.
132
308.
741
300.000350.000
63.0
18
48.8
62
67.3
10
68.2
89
32.8
68
59.9
41
46.2
74
177.
454
163.
306
197.
364
206.
696
43.4
92
235.
177
231.
356
240.
472
212.
168
264.
674
76.3
60
050.000
100.000150.000200.000250.000300.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
1ª consultas
Retornos
Total
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG
Realização de ExameRealização de Exame
ULTRA-SOM
7.410 8.2007.175 7.245
9.390
8.00010.000
4.855
02.0004.0006.0008.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG
Realização de ExameRealização de Exame
EXAMES LABORATÓRIAIS
703.399 658.718 756.120 873.607 946.268 1.035.1551.235.061
1.000.000
1.500.000
703.399 658.718 756.120 873.607
0
500.000
1.000.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG
Realização de ExameRealização de Exame
TOMOGRAFIA
5.6697.226 7.855 7.873 7.822
800010000
3.318
5.669
02000400060008000
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG
Realização de ExameRealização de Exame
RAIO X
62.466 67.159 70.687 67.12380.000100.000
18.56827.044
62.466 67.159 70.687 67.123
020.00040.00060.00080.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG
Produção de ProcedimentoProdução de Procedimento
HEMODINÂMICA
511 454538
643600
800
065
454
0
200
400
600
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG
85,00%
90,00%
95,00%
100,00%
Satisfação do usuário externo HC/UFMG
Ambulatorial
70,00%
75,00%
80,00%
85,00%
2004 2005 2006
Internação
PA
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG
INTERNAÇÕES 1997 1998 1999 2000 2001 2005 2006% % % % % % %
Atendimentos encaminhados para internação, 1997 a 2 006
% % % % % % %Para HC/UFMG 31,02 46,75 67,88 67,78 79,67 97,5 99,1
Para outroshospitais
68,98 53,25 32,12 32,22 20,33 2,5 0,9
Total 100 100 100 100 100 100 100
Fonte: Estatística do PA/HC/UFMG
Indicador 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Alunos de Graduação 2606 2657 2717 3121 3114 3070 3162
Evolução do ensino/pesquisa segundo alguns indicado res 1999 a 2005
Especialização 715 584 583 562 578 631 671
Mestrado 369 160 313 162 278 440 617
Doutorado 152 158 192 180 258 340 368
Residência Médica (*) 238 244 245 266 266 254 283
Fonte: Assessoria de Planejamento/HC (*) Por semestre
Evolução da dívida
-
5.000.000,00
10.000.000,00
UFMG
FNS
FUNDEP1º semestre 2º semestre 1º semestre 2º semestre 1º semestre FUNDEP
TOTAL GERAL
Linear (TOTAL GERAL)UFMG 431.086,40 3.087.242,93 1.847.333,93 3.349.804,19 2.048.929,00
FNS 480.000,00 160.000,00 - - -
FUNDEP 3.460.549,82 4.658.213,20 4.727.287,51 4.503.722,42 5.090.874,30
TOTAL GERAL 4.371.636,22 7.905.456,13 6.574.621,44 7.853.526,61 7.139.803,30
1º semestre 2004
2º semestre 2004
1º semestre 2005
2º semestre 2005
1º semestre 2006 (*)
Fonte: Relatório SAME HC/UFMG