Espaços Públicos: Requalificação dos Espaços de Lazer na Área Central da Cidade de Fortaleza
Ana Dyenice Carlos da Silva
Graduando em Geografia- UFC
INTRODUÇÃO
Durante um ano de pesquisa no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
Científica- PIBIC, vinculado ao Laboratório de Pesquisa Urbana e Regional – LAPUR
do curso de Geografia da Universidade Federal do Ceará – UFC foi desenvolvido o
presente trabalho de pesquisa. O lócus desta pesquisa é o Bairro Centro, onde foram
estudados os espaços públicos, em especifico as praças e sua função de lazer.
A cidade de Fortaleza até meados do século XX se caracterizava por possuir um
único núcleo urbano central. No entanto esta característica foi sendo modificada com o
processo de urbanização contemporâneo, transformando as funções, por meio das
mudanças sociais e econômicas. O Centro antes locos da moradia de camadas da
sociedade com alta renda passa a receber uma população de camadas populares, isso se
deve a mudanças na sua função, que passa a apresentar características favoráveis ao
estabelecimento de atividades vinculadas a esta população.
Com isso o centro que antes era lócus de moradia da burguesia passa aos poucos
por um processo de apropriação de outra camada social, passando a exercer sobre tudo
uma função comercial.
Para o desenvolvimento do estudo das praças públicas das áreas urbanas centrais
é imprescindível no sentido de buscar compreender o seu atrativo e as atitudes que
permite a apropriação desses espaços. E para chegar a essa constatação deve-se observar
o comportamento dos indivíduos nas praças, além do papel das atividades humanas e as
condições desses equipamentos.
O centro oferece condição necessária para a realização da pesquisa por sua
vitalidade e dinâmica. Essa dinâmica da área central faz com que o bairro seja ao
mesmo tempo histórico e contemporâneo, apresentado diversidades de atividades
desenvolvidas no bairro.
A pesquisa tem como objetivo principal analisar o processo de apropriação dos
espaços públicos com evidência as práticas de lazer e as transformações socioespaciais
nas praças do Centro de Fortaleza. Para chegar a esse objetivo alguma indagações foram
realizadas, com a finalidade de nortear a pesquisa, sendo apresentadas na seguinte
ordem; como se deu as transformações sócioespaciais do centro ao longo do tempo?;
quais espaços públicos existe no centro para a finalidade de lazer?; quem são os sujeitos
que participam do processo de apropriação dos espaços de lazer? Qual o papel do lazer
no processo de requalificação do centro?
O percurso metodológico da pesquisa consiste em; primeiro momento
será feito uma revisão bibliográfica acerca dos autores que discutem sobre espaços
públicos, surgimento do conceito, trabalhos realizados dentro de Fortaleza e em sua
região metropolitana, a produção do espaço fortalezense e as transformações ocorridas
dentro da dinâmica espaço-temporal.
O percurso metodológico a ser seguido nessa pesquisa será dividido em três
momentos; o primeiro período será para a realização de levantamentos bibliográficos,
livros, dissertações, teses, artigos e periódicos que contribuam para a discussão da
apropriação dos espaços públicos, o lazer e a acessibilidades a esses equipamentos.
A etapa seguinte da pesquisa consiste na procura documental, por meio de visita
a órgão públicos (IBGE, SETUR, SEPLAN, SER- CENTRO e etc), com o objetivo de
obter informações sobre os projetos já realizados na área. Através dessas informações (
números de equipamentos de lazer, reformas, mudanças na função) poderei analisar as
transformações que aconteceram durante o tempo proposto.
. O ultimo momento consiste no trabalho de campo, que será dividido em duas
etapas, na primeira serão feitas as primeiras observações (numero de equipamentos,
localização, função atual, coleta de dados fotográficos), na outra etapa será realizada
entrevistas, com o intuito de identificar os segmentos sociais que desfrutam desses
equipamentos. Partindo das informações colhidas em campo pretendo confronta-las
com elementos colhidos nas etapas anteriores, para adentra no processo de analise do
objetivo da pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. A praça e seu sentido
Na historia da humanidade o espaço que antecede a praça é a ágora na Grécia.
Era caracterizado por ser um espaço aberto, normalmente com mercados próximos e
onde se exercia a democracia direta, um local de debates entre os cidadãos.
Esse espaço de tempos remotos, utilizado por civilizações diferentes, que se
adequava a necessidade da cultura local, porém sempre exerceu a função de espaço de
integração e sociabilidade.
Considerando que praças são espaços abertos, públicos e urbanos destinados ao
lazer e ao convívio da população (LIMA et al., 1994; MACEDO e ROBBA, 2002), sua
função primordial é a de aproximar e reunir as pessoas, seja por motivo cultural,
econômico (comércio), político ou social. É um espaço munido de significados, que
carrega consigo transformações socioespaciais, que podem ser observada por meio da
arquitetura.
Para Borja:
Na cidade o que vem primeiro são as ruas e praças, os espaços coletivos, logo depois, os edifícios e as demais vias. O espaço público define a qualidade da cidade porque indica a qualidade de vida das pessoas e a qualidade da cidadania de seus habitantes. (Borja, 1999, p.30)
A imagem da praça nem sempre existiu como é vista hoje, normalmente estavam
restritas ao entorno dos palácios europeus, e não necessariamente dentro do contexto
urbano, esses espaços na cidade estavam sempre associados a mercados e aos adros das
igrejas e catedrais. O esboço do desenho de praça passou a figurar no cenário urbano a
parti do século XIX, o desenho das praças publica evoluíram ao longo do tempo.
As praças brasileiras no período colonial tinham varias funções, civis e
militares. O que para ROBBA e MACEDO (2002) permitiam a interação dos vários
estratos da sociedade, servindo como palco de manifestações de costumes e hábitos da
sociedade colonial.
2. A praça no contexto local
Fortaleza passou por varias transformações ao longo dos anos. Desta forma o
Centro enquanto a cidade primórdio foi espaço de diversas transformações
socioespaciais, o que resultou em mudanças estruturais e culturais.
Como afirma COSTA (2009) Fortaleza, até o final do século XVII, era uma
pequena e acanhada vila sem nenhuma expressão econômica, tendo apenas o papel de
capital administrativa.
A partir da expansão da exportação do algodão, Fortaleza alcança o status de
Cidade. À medida que se expande a produção algodoeira, a cidade fortalece sua
economia e expande sua área urbana. (SILVA, 1991. P.23) Com o fortalecimento da
economia fortalezense e os status de cidade a capital deixa aos poucos a característica
de vila, passando a ser uma cidade dinâmica.
O perímetro urbano da cidade se expande e com isso a necessidade de pensar a
cidade, pra dar subsídios ao planejamento, é realizado o levantamento cadastral de
Fortaleza de Nova Bragança (1856), realizado por Manuel do Rego Medeiros, que gerou
a planta da cidade. A planta da cidade desse período apresenta além das dimensões
físicas da cidade com seus traçados, algumas praças já existentes do período, a Praça da
Carolina (Gen. Tibúrcio), Patrocínio (José de Alencar), Campo da Amélia (Castro
Carreira), Municipal (do Ferreira), Largo do Garrote (parque da Liberdade, que
compreendia as praças do Voluntario e do Coração de Jesus).
Como afirma Costa,
Além da reestruturação do espaço urbano, há alterações do modo de vida, através da implantação de políticas de expansão urbana, aformoseamento da cidade e controle social, já que “o urbano é uma forma e um processo de diferenciação do espaço social, gerador de um modo de vida específico” (COSTA, 2008, p.184)
Em meados do século XIX e inicio do século XX a capital passa por um
período de aformoseamento. Pode se observar esse processo no ajardinamento das
praças, pavimentação das ruas. A cidade como um todo passa por um tratamento
urbanístico. O Centro era até então residência da elite fortalezense, e suas praças local
reservado para o ócio da burguesia.
Fortaleza passou a ser fonte de atração da população vinda do sertão, essa
população era atraída pelo comercio e serviços ofertados á elite. Com isso o centro
deixou habitar essa população, mudando sua função de centro predominantemente
residencial, para centro comercial.
Com a mudança na função central às praças, os parques, os passeios perderam
ou foi reduzida a função de lazer. E passaram a ser tomadas pelo comercio informal.
Muito embora esse tipo de comercio sempre existisse, como no caso da Praça da
Carolina, se conseguia conciliar o comercio e o ócio no mesmo espaço.
As praças sempre foram espaços de segregação social, como afirma
Cunha,(1990) ao descrever a Praça Capistrano de Abreu,
É uma das mais antigas e tradicionais praças de Fortaleza. (...) “Era o local onde se reunia a sociedade de nossa Capital, cuja divisão de classe se fazia espontaneamente, sem regulamentos: no meio da praça circulavam apenas pessoas da alta sociedade; na periferia cidadãos comuns”. (CUNHA, 1990)
Com a saída da população abastada do centro, o mesmo continua exercendo sua
função de polarizador de comercio e serviços. Mesmo sendo o coração econômico da
capital, durante o Governo da Prefeita Maria Luiza Fontenelle passou por momento de
degradação, suas ruas e praças foram tomadas por barracas ocupando a passagem de
pedestres.
Contudo os ambulantes foram removidos das praças, onde por último foram
removidos os ambulantes da Praça da Sé e da Praça Castro Carreira.
Atualmente fortaleza tem 475 praças, destas 130 se encontra por uma parceria
público privada, na qual essas pessoas e empresas são responsáveis por dar manutenção,
e o centro é o bairro que tem o numero maior de praças adotadas, das 25 praças do
centro, 24 equipamentos são oficialmente cuidados por empresas privadas, segundo o
jornal Diário do Nordeste.
As praças poder exercer as mais variadas funções; lazer, comercio,
estacionamento, terminal rodoviário, e podem ser usadas por fins religiosos e
reivindicatórios. Como se pode observa a praça é local de convívio social por
excelência. Todos essas características foram identificadas nas praças do centro.
3. Caracterização das praças do Centro
A caracterização dos equipamentos de lazer, no caso as praças, é necessária para
discutir as condições de uso. Descrever as praças quanto as suas dimensões, traçado,
infraestrutura, mobiliário, cobertura vegetal, entorno, estado de conservação,
localização e acessibilidade, é de fundamental para compreensão da função exercida
pelas praças do centro na atualidade e de que maneira os sujeitos sociais se apropriam
desse espaço publico.
Segundo Gomes(2002), a Geografia deve teve ter o seguinte olhar sobre o
espaço publico;
um olhar geográfico sobre o espaço público deve considerar, por um lado, sua configuração física e, por outro, o tipo de prática e dinâmicas sociais que ai se desenvolvem. Ele passa então a ser visto como um conjunto indissociável das formas com as praticas sociais. É justamente sob esse ângulo que a noção de espaço público pode vir a se constituir em uma categoria de analise geográfica. (GOMES, 2002. P.172)
Portanto, ao se analisar os espaços físicos da praça em conjunto com a dinâmica
social podem compreender de que forma os sujeitos sociais agem na apropriação dos
equipamentos de lazer.
Para o desenvolvimento da pesquisa e fundamentação empírica foram realizados
trabalhos de campo para coleta de imagens, demarcação do limite das praças e
verificação das condições atuais de uso.
O mapa apresenta a localização de todas as praças onde foi possível realisar os
trabalhos de campo, nele podem observar que o centro histórico é onde se concentra o
maior numero de praças e todos com sua historia fundida com a do centro.
4. Processo de apropriação do espaço público
Para dar inicio a discussão sobre a apropriação do espaço público é necessário a
compreensão de espaço publico. O espaço público é a “área de uso comum e posse
coletiva, pertencente ao Poder Público e por ele gerenciado e fiscalizado”. Serpa(2004)
refere-se ao conceito de espaço público como sendo em si mesmo o espaço de acção
política ou, pelo menos, da possibilidade da acção política na contemporaneidade.
O espaço público é característico da cidade, dotado de simbologia e discursos,
portanto o espaço de sociabilidade. Como trata Gomes, (2006) “o espaço público é o
lugar das indiferenças, ou seja, onde as afinidades sociais, os jogos de prestigio, as
diferenças, quaisquer que sejam, devem se submeter às regras da civilidade”.
O espaço público deve ser entendido como espaço de possibilidade, com
potencial para exercer diversas funções. Quando retrato o espaço público me refiro
essencialmente as praças e parques públicos. Conceito de praça pública é relacionado
com o conceito de espaço público, por ambos se tratarem de um espaço de
sociabilidade.
A apropriação do espaço ocorre por meio das formas de uso, diretamente ligado
ao sentido de pertença dos habitantes da cidade. O processo de apropriação do espaço
público se da por relações diárias e direta com lugar, onde os sujeitos da apropriação
reinventam novas formas de uso e dão sentido aquele lugar.
Para Sorbarzo, (2006, p. 104) o espaço da apropriação é o espaço do usuário; o
espaço do vivido. A vida cotidiana remete á relação entre espaços de representação
(vivido, concretos, subjetivos, apropriados) e as representações do espaço (abstratas,
objetivas, dominadoras).
No centro de fortaleza o processo de apropriação dos espaços públicos se dão
desde os primórdios da formação da cidade, quando a constituição desta se confunde
com a historia das praças, espaços que foram surgindo de acordo com as necessidades
local, e que de inicio eram apenas grandes areais (largos) usados para a comercialização
ou festejos religiosos.
Para a apropriação do espaço público é necessário que ele seja constituído de
acessibilidade, como retrata Serpa,
“... a acessibilidade não é somente física, mas também simbólica, e a apropriação social dos espaços públicos urbanos tem implicações que ultrapassam o design físico de ruas, praças, parques, lagos, shopping centers
e prédios públicos. Se for certo que o adjetivo “público” diz respeito a uma acessibilidade generalizada e irrestrita, um espaço acessível a todos deve significa, por outro lado, algo mais do que o simples acesso físico a espaços “abertos” de uso coletivo. ”(SERPA,2007 p.16 )
A própria sociedade é responsável por impor barreiras, imposta de forma
simbólica por meio da segregação e desta forma privatizando o espaço. Esse espaço
passa a ser socialmente fragmentado, desta forma acessibilidade passa a ser parcial.
O Estado constitui papel importante na apropriação do espaço, exercendo o
papel de agente produtor do espaço em conjuntos com a população, além de
administrador desse espaço por excelência.
5. Espaços de lazer
A apropriação do espaço público com a finalidade do lazer no centro é analisado
por meio de suas praças e parques. Porém inicialmente é importante a compreensão e
definição de lazer.
O lazer é entendido aqui “[...] como a cultura - compreendida no seu sentido mais amplo - vivenciada (praticada ou fruída), no ‘tempo disponível’. É fundamental como traço definidor, o caráter ‘desinteressado’ dessa vivência. Não se busca, pelo menos basicamente, outra recompensa além da satisfação provocada pela situação. A ‘disponibilidade de tempo’ significa possibilidade de opção pela atividade prática ou contemplativa” (MARCELLINO, 2005, p. 28).
Para a consumação do lazer é necessário tempo e espaço que propicie esta
atividade. Isso consiste que as condições dos equipamentos com essa finalidade, no caso
as praças, estejam em condições de uso.
O centro conta com 25(vinte e cinco) praças e parque, em sua maioria
equipamentos do período em que o centro exercia função residencial e administrativa. A
partir do processo de saída da população que habitava o centro e a transformação do
comercio intensificada as praças deixaram de exercer a função de espaço voltado para o
lazer e ócio e exercendo função comercial, suas praças ao longo da historia mudam sua
função principal e exercem funções de terminal rodoviário, feira livre, isso quando não
abandonadas pelo poder publico e em consequência pela sociedade.
Na cidade contemporânea, a mudança da sociedade provoca o abandono do
espaço publico (praça), substituindo e a recriando em ambientes fechados, a exemplos
do shopping centers e condomínios fechados. Os shoppings reproduzem esse espaço,
dando ao lazer uma função comercial, associando o lazer ao consumo.
Sobre esse assunto Silva Filho, (2003) acredita que o centro por sua múltipla
temporalidade e da reflexão histórica que a potencializa, que com a valorização e
redescoberta do centro da cidade ele seja o grande contra ponto espacial a os shoppings
centers.
Porém a vitalidade da área central evidencia-se hoje pela presença do comercio
informal e pela popularização do espaço publico, como as Praças do Ferreira e José de
Alencar, locais de usos diversificados, com frequência de vendedores ambulantes,
pregadores religiosos, vendedores de café, artistas, passantes e contempladores. As
praças Castro Carreira e Coração de Jesus foram transformadas em terminais de
transporte coletivo.
Pode se afirma que as praças do centro são de fundamental importância para o
comercio local, assim como não deixou de atrair a população para pratica do lazer.
Contudo é importante saber quem são os sujeitos dessa apropriação e qual relação que
eles exercem com a praça.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Centro hegemônico comercial e economicamente é também espaço de lazer.
O bairro não é apenas concentrador de funções administrativas e econômicas, de 475
logradouros públicos (praças e parques), 25 estão localizadas no bairro. As praças fazem
parte do ideário de quem frequenta o bairro.
A história das praças se confunde com a do Centro, espaço de manifestações,
festejos e lazer, ou seja, espaços dotados de relações de pertencimento. A apropriação
do espaço público é evidente por meios da função dada a cada ambiente, desta forma a
apropriação das praças é dada pela forma que os sujeito sociais usufruem deste espaço,
seja ele por meio do lazer, do trabalho, e com finalidades econômicas ou somente como
passagem.
O presente trabalho se apresenta inconcluso tendo como desenvolvimentos
futuros, a identificação dos sujeitos que se apropriam dos espaços públicos, para entanto
será desenvolvida a segunda etapa de pesquisa no qual será buscado informações em
órgão público e privado, assim como aplicação de questionário com esses sujeitos com
a finalidade de responder a este questionamento.
REFERÊNCIAS
BORJ, Jordi.Cidadania e barbárie. República, São Paulo: Globo, 2000.
COSTA, Maria Clélia Lustosa. Planejamento e expansão urbana. Dantas, Eustógio Wanderley Correia. De cidade à metrópole: (trans)formações urbanas em Fortaleza./ Eustógio Wanderley Correia Dantas, José Borzacchiello da Silva e Maria Clélia Lustosa Costa – Fortaleza: Edições UFC, 2009.
CUNHA, Maria Noélia Rodrigues da. Praças de Fortalezas. Fortaleza: Prefeitura Municipal de Fortaleza, 1990.
SILVA FILHO, Antonio Luiz Macedo e. A cidade e o patrimônio histórico. Fortaleza: Museu do Ceará/ Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, 2003.
GOMES, Paulo César da Costa. A condição urbana. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2002.
LOBODA, Carlos Roberto. Espaço público e práticas socioespaciais: uma articulação necessária para análise dos diferentes usos da cidade. Caderno Prudentino de Geografia, nº31, vol.1, 2009.
MARCELLINO Nelson Carvalho, BARBOSA Felipe Soligo, MARIANO Stéphanie Helena, SILVA Alice da, FERNANDES Érica Aparecida de Oliveira. Espaços e equipamentos de lazer em Região Metropolitana: o caso da RMC - Região Metropolitana de Campinas. Curitiba, PR. OPUS. 2007. ROBBA, Fabio; MACEDO, Silvio Soares. Praças Brasileiras. São Paulo: EDUSP, 2002. 311 p.
SERPA, Angelo. O espaço público na cidade contemporânea.São Paulo: Contexto, 2007.
SILVA, José Borzacchiello da. Quando os Incomodados não se retiram: uma analise dos movimentos sociais em Fortaleza. Fortaleza: Multigraf Editora, 1992. SOBARZO, Oscar. A PRODUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO: DA DOMINAÇÃO À APROPRIAÇÃO. Disponível em: <http://www.geografia.fflch.usp.br/publicacoes/Geousp/Geousp19/Artigo_Sobarzo.pdf>. Acesso em: 26 fevereiro. 2014.