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(E) Environmental. Os riscos neste pilar se concentram na capacidade das companhias no desenvolvimento de inovação em tecnologia limpa, bem como em
aproveitar as oportunidades da tendência mundial de descarbonização. Portanto, buscamos analisar (i) as iniciativas de P&D em tecnologia verde; (ii) os
esforços para produzir veículos elétricos/híbridos; (iii) os programas de redução do consumo de energia; e (iv) as emissões de gases e gestão de resíduos.
(S) Social. Nesta frente consideramos o papel fundamental que as empresas de autopeças desempenham na segurança dos veículos e as possibilidades de
rastreamento de falhas em cada um de seus componentes. Neste sentido, destacamos os seguintes tópicos: (i) gestão dos colaboradores, uma vez que a
fabricação de autopeças costuma ser intensiva em mão de obra; e (ii) saúde e segurança, principalmente relacionadas à segurança dos produtos,
considerando as preocupações das companhias do setor com episódios de recalls e devido à importância da cadeia de fornecedores.
(G) Governance. Este é o pilar mais importante para o setor, estando relacionado com a elevada proporção de participações “cruzadas” apresentadas pelas
companhias, bem como a avaliação no que diz respeito à questões de ética e composição do conselho, que são relevantes para qualquer setor.
Para o setor de autopeças, vemos o pilar G como o mais importante dos três, seguido pelo S e E, respectivamente. Em nossa visão, a TUPY3 é a melhor
posicionada dentre as empresas da indústria sob a cobertura da XP - principalmente por possuir boas práticas de governança e um compromisso de longa
data com o pilar ambiental -, seguida pela RAPT4. Por outro lado, vemos a POMO4 ainda preparando o caminho de volta à rota ESG, dada a falta de divulgação
de dados relacionados à essa agenda por alguns anos, enquanto as outras empresas (FRAS3 e MYPK3) estão andando mais rápido.
Fonte: Dados da companhia, MSCI e Research XP.
Nossa visão sobre as iniciativas ESG da Randon, Tupy, Iochpe-Maxion, Fras-le e Marcopolo
Preparando a estrada ESG; Governança e segurança em primeiro lugar
Radar ESG | Autopeças Brasil
ESG – Autopeças
Equity Research 13 de outubro de 2021
Marcella [email protected]
Lucas LaghiBens de Capital e [email protected]
Gabriela FerranteTransportes e Bens de [email protected]
Companhia TickerA companhia é
listada?Está no Novo
Mercado?Possui Relatório de Sustentabilidade?
Possui Matriz de Materialidade?
% de mulheres(Conselho de Administração)
% de mulheres(Diretoria Executiva)
% de membros independentes(Conselho de Administração)
ESG MSCI Rating
Randon [RAPT4] ✓ X ✓ ✓ 20% 0% 0%
Tupy [TUPY3] ✓ ✓ ✓ ✓ 33% 0% 33%
Iochpe-Maxion [MYPK3] ✓ ✓ ✓ ✓ 0% 0% 55%
Fras-le [FRAS3] ✓ X ✓ ✓ 0% 0% 0% Não Disponível
Marcopolo [POMO4] ✓ X ✓ X 25% 0% 75%
Neste relatório, destacamos os principais tópicos ESG para as empresas de autopeças brasileiras Randon (RAPT4), Tupy (TUPY3), Iochpe-Maxion (MYPK3), Fras-
le (FRAS3) e Marcopolo (POMO4) e analisamos como essas empresas se posicionam quando o tema é ESG. Pedro BrunoTransportes e Bens de Capital [email protected]
11 30 12 41 35 12109
250
Fo
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n
Ste
llan
tis
Re
na
ult
Ou
tro
s
To
tal
BEV48%
PHEV5%
FCEV3%
ICE44%
Diante do fato de que 50% das emissões totais de CO2 são causadas por combustíveis fósseis emitidos por veículos (Bloomberg), o setor
automotivo apresenta atualmente duas grandes tendências em termos de tecnologias limpas: veículos elétricos e descarbonização.
(i) Veículos elétricos: De acordo com a MSCI, além do aperto das pressões regulatórias relacionadas às emissões, em 2020 vimos um número cada
vez maior de montadoras anunciando investimentos para transacionar seus portfólios para veículos elétricos (Figura 02). Dessa forma, vemos que
os produtores de componentes automotivos que podem investir e desenvolver novos produtos alternativos de transmissão podem se beneficiar.
Porém, embora a produção e a utilização desses veículos sejam atualmente incentivadas financeiramente por governos e empresas, esse
segmento ainda enfrenta limitações de escala e adesão, como: (i) amplas barreiras para a indústria remodelar a produção; (ii) instalação de
infraestrutura para pontos de carregamento elétrico; e (iii) tempo para recarga, além de outras limitações relacionadas à bateria. Finalmente, as
estimativas de longo prazo mostram que os veículos elétricos podem representar até 56% das vendas totais de veículos em 2050 (Figura 01).
2
As tendências de eletrificação e descarbonização são o destaque
Tendências da indústria
¹BEV: veículos elétricos a bateria; PHEV: veículos elétricos híbridos plug-in; FCEV: veículos elétricos a célula de combustível; ICE: veículos com motor de combustão interna.
Fonte: IEA, Wood Mackenzie e Research XP.
Figura 02: Vendas de veículos elétricos no mundo
51%29%
18%
2%
Motores diesel eoutros combustíveis
líquidos
Powertrain híbrido Motores a gasolina Bateria e célula decombustível elétrica
para trem elétrico
Figura 04: Adoção alternativa de powertrain para veículos pesados
Europa em 2050
Figura 03: Investimentos em eletrificação
Principais OEMs, US$ bilhões
(ii) Descarbonização: Assim como os veículos elétricos, a utilização de biocombustíveis, powertrain híbrido e outras alternativas sustentáveis são facilitadas nas grandes cidades devido à existência de uma
melhor infraestrutura e maiores investimentos em esforços de sustentabilidade. Caminhões médios e pesados ainda enfrentam dificuldades relacionadas a (i) preços altos; (ii) tempo de parada para recarga;
e (iii) falta de infraestrutura em regiões distantes dos centros das cidades (que são alguns dos desafios na transição para uma economia de baixo carbono) - nesse sentido, as Figuras 03 e 04 mostram que a
utilização de motores a diesel ou movidos a outros combustíveis líquidos se manterá em alta taxas para caminhões pesados no longo prazo. Como exemplo de iniciativas de descarbonização, destacamos o
Euro VI, sistema definido como um conjunto de normas que regulamentam a emissão de poluentes para motores a diesel. Na Europa, foi lançado em 2013 e implementado em todos os veículos rodoviários
pesados equipados com motores a diesel comercializados a partir de 2015; nos EUA, está em vigor desde 2010; e, no Brasil, está programado para ser implementado até 2023 (o que pode ser adiado por três
anos devido à pandemia), com implicações para a indústria local de veículos pesados e para o negócio de autopeças.
Figura 01: Participação vendas totais de veículos¹ | 2050
Veículos elétricos ~56% das vendas
2020(Penetração)
2025(Penetração)
2030(Penetração)
2,986,659(4.6%)
11,429,427(10.4%)
22,425,087(17.3%)
95,315(n.a.)
1,207,769(9.0%)
2,856,141(16.3%)
7,470(n.a.)
206,517(1.9%)
304,904(2.7%)
83,499(n.a.)
333,341(17.7%)
594,016(19.8%)
Veículos Elétricos(Vendas, unidades)
/ ESGEquity Research
13 de outubro de 2021
A empresa possui um centro de
tecnologia (CTR), com segmento
voltado para testes de segurança e
desempenho de veículos elétricos.
Em 2019, foi lançado o sistema e-
Sys, o primeiro módulo auxiliar de
tração com motor elétrico para
reboques da América Latina, capaz
de proporcionar economia de
combustível de até 25%, além de
ajudar a reduzir o desgaste dos
componentes.
Iniciativas das empresas
/ ESG
3Fonte: Companhias, Research XP.
Em 2021, a empresa assinou um
acordo com a Westport Fuel e a
AVL List GmbH para o
desenvolvimento de um motor de
combustão interna (ICE) de alta
eficiência, movido a hidrogênio e
destinado ao transporte de cargas.
A Maxion Structural Components,
subsidiária do grupo, vem
desenvolvendo porta-baterias para
veículos comerciais, capazes de
atingir uma redução de peso de até
60%. A Maxion Wheels apresenta
seu foco tecnológico na redução do
peso das rodas.
A empresa investiu em novos
materiais compostos para a
produção de autopeças. Lançados
em 2021, o uso deles é capaz de
diminuir em até 65% o peso do
componente, causando uma
diminuição no consumo de
combustível e na emissão de CO2.
Em 2018, a Marcopolo firmou
parceria com a BYD, empresa global
especializada em energia limpa e
maior fabricante mundial de
baterias recarregáveis, para
desenvolver e produzir ônibus 100%
elétricos. Em 2021 o primeiro VLP
100% elétrico do Brasil, já forneceu
cerca de 370 unidades elétricas e
híbridas para diversos países.
As empresas de autopeças estão engajadas em iniciativas sustentáveis
Abaixo listamos as principais iniciativas que vemos as empresas de autopeças se engajando em relação a (i) eletrificação; e (ii) tendências de descarbonização.
Tendência de Eletrificação Tendência de Descarbonização
Equity Research
13 de outubro de 2021
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No caminho certo
Randon (RAPT4)
/ ESG
(E) Expectativas elevadas com o que está por vir. Nesta frente, destacamos três tópicos principais:
• (i) Consumo de energia: Vemos a Randon avançando para contribuir com a agenda de transição energética, principalmente devido ao aumento do consumo de combustíveis renováveis ao longo dos
anos (Figura 05). Porém, ainda vemos espaço para melhorias, uma vez que o consumo de energia de fontes não renováveis também aumentou em 2020 em relação ao ano anterior - a empresa afirmou
que a planta da Randon Araraquara passou por um processo de expansão e a unidade da Controil passou a reportar seu consumo, justificando o aumento.
• (ii) Oportunidade em energia limpa: Destacamos positivamente os projetos da empresa em P&D, embora vejamos oportunidade de investimentos considerando as tendências de mobilidade limpa - cerca
de 1,66% da receita líquida foi investida em tecnologia e inovação em 2020. Além disso, também apreciamos as iniciativas do Laboratório de Inovação CTR e da Plataforma Conexo, um espaço físico
para encontrar soluções digitais por meio do pensamento colaborativo, e a Randon Ventures para investimentos em startups.
• (iii) Emissões Tóxicas e Resíduos: A empresa acaba de divulgar uma nova tecnologia chamada sistema e-Sys, que pode diminuir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) dos veículos, mas não possui
um histórico antigo de suas emissões em plantas industriais. Em relação à gestão de resíduos, destacamos positivamente (i) o aumento do reaproveitamento do efluente tratado nos últimos anos
(Figura 06); (ii) 65,4% dos resíduos de materiais gerados reciclados; e (iii) 37% dos materiais utilizados são provenientes de fontes renováveis (Figura 07). Por fim, vale ressaltar que vemos com bons
olhos o Programa “Rota Verde” lançado em 2021, que tem como meta zerar a quantidade de resíduos enviados a aterros, enquanto se aguarda sua implantação no próximo período.
Vemos a Randon no caminho certo para a agenda ESG, estando bem posicionada na frente S, principalmente no respaldo dos ótimos padrões da empresa para fornecedores, aliada a um sólido
desempenho em segurança, embora vejamos espaço para melhorias na gestão do trabalho, enquanto no pilar G, suas iniciativas anticorrupção são bem-vindas, mas a falta de conselheiros independentes
nos chama atenção. Por fim, no pilar E, sentimos falta de informações detalhadas sobre investimentos em tecnologias limpas e emissões de gases de efeito estufa, mas reconhecemos positivamente os
esforços da Randon para avançar nessa frente, com grandes expectativas com o que está por vir.
Figura 05: Consumo de energia (GJ) Figura 06: Reuso de efluentes tratados
1.194.177 1.228.905 1.766.198
10.123 18.971
39.512
2018 2019 2020
Combustíveis de fontes renováveis
Combustíveis de fontes não-renováveis
51%
55%
59%
2018 2019 2020
31%
35%
37%
2018 2019 2020
Figura 07: Materiais utilizados de fontes renováveis
Equity Research
13 de outubro de 2021
Fonte: Dados da companhia, MSCI e Research XP.
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/ ESG
Randon (RAPT4)
(G) Iniciativas positivas de combate à corrupção, mas chama a atenção a falta de membros independentes no Conselho. As ações da Randon (RAPT4) estão listadas no segmento Nível 1 do B3, sendo que o
grupo controlador (composto principalmente por membros da Família Randon) possui 37,7% das ações. Pelo lado positivo, apreciamos o fato da Randon ter assinado o Pacto Empresarial pela Integridade e
Contra a Corrupção do Instituto Ethos e apresentar ações contra a corrupção, ética e compliance. Por outro lado, no que se refere ao Conselho de Administração da empresa, destacamos a inexistência de
uma política de membros independentes mínimos (atualmente nenhum dos 5 são independentes, o que nos chama a atenção), quanto à diversidade, embora reconheçamos positivamente a presença de uma
integrante, vemos espaço para melhorias, assim como para a Diretoria, que não tem presença feminina (veja mais detalhes no Anexo - pág. 14 e 15).
Classificação MSCI ESG. A Randon possui classificação B pela MSCI ESG Ratings. Em uma perspectiva global, a classificação B coloca RAPT4 entre os 17% de empresas com esta classificação sob os
integrantes do Índice MSCI ACWI em construção e agricultura e maquinário e caminhões pesados (29 empresas).
Figura 08: Distribuição MSCI Figura 09: Rating MSCI ESG – Pesos Figura 10: Rating MSCI ESG – Scores
Pilar Ambiental, 24%
Pilar Social, 35%
Pilar de Governança,
41%17% 17%
10%
14%
17%
21%
3%
CCC B BB BBB A AA AAA
(S) Um controle rígido da seleção de fornecedores aliado a um sólido desempenho de segurança. No pilar Social, detalhamos dois tópicos principais a seguir:
• (i) Gestão de Mão de Obra: De acordo com a MSCI, as operações de fabricação de caminhões e peças automotivas com uso intensivo de mão de obra podem expor as empresas a riscos relacionados a
problemas trabalhistas. Com uma força de trabalho total de 12.239 colaboradores ao final de 2020, destacamos positivamente a Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) da Randon,
estabelecida para atender aos processos necessários para reduzir a exposição dos colaboradores aos riscos inerentes ao ambiente de trabalho, enquanto esperamos por mais iniciativas e políticas
voltadas para o bem-estar dos funcionários da indústria no futuro.
• (ii) Saúde e Segurança: os processos da Randon são certificados por sistemas de gestão de qualidade ambiental, saúde e segurança e apresentam certificações técnicas para a indústria automotiva em
todos os países onde opera. Destacamos positivamente vários requisitos que seus fornecedores devem cumprir, incluindo a utilização de equipamentos de segurança e certificações de gestão da
qualidade, como ISO 9001 e IATF 16949.
Integrantes do índice MSCI ACWI em Máquinas agrícolas e de construção e caminhões pesados, n=29
Equity Research
13 de outubro de 2021
Fonte: Dados da companhia, MSCI e Research XP.
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Metade da lição ESG está feita
Tupy (TUPY3)
/ ESG
Vemos a Tupy como a empresa com melhor posicionamento ESG no setor sob a cobertura da XP. No pilar E, destacamos os compromissos históricos da Tupy com o meio ambiente, principalmente no
que diz respeito ao controle de gases tóxicos de emissão, embora tenhamos sentido falta de um plano detalhado com foco em tecnologia limpa. Na frente S, as políticas de Saúde e Segurança são o
principal destaque, enquanto na parte G, reconhecemos positivamente (i) que suas ações (TUPY3) estão listadas no Novo mercado; e (ii) a meta da Tupy de ter a presença feminina no Conselho de
Administração até 2023, evidenciando o compromisso da empresa em atender à agenda da diversidade.
8,65 9,02 9,95
2,09 2,162,62
2018 2019 2020
Combustíveis de fontes renováveis
Combustíveis de fontes não-renováveis526.272
371.326
2019 2020
0,81
0,87
2019 2020
Figura 11: Consumo de energia por tonelada produzida
GJ/ton
Figura 12: Emissões diretas de tCO2eq
Termos absolutos (toneladas) | Por tonelada produzida
Figura 13: Total de resíduos gerados
Termos absolutos (toneladas) | Por tonelada produzida
2,23
2,38
2019 2020
Equity Research
13 de outubro de 2021
Fonte: Dados da companhia e Research XP.
(E) O compromisso da empresa por um longo prazo é um grande destaque. Nesta frente, destacamos três tópicos principais:
• (i) Consumo de Energia: A Tupy apresenta um Grupo de Eficiência Energética com a função de mapear oportunidades de redução energética e execução de projetos, os quais acolhemos com satisfação.
De acordo com os últimos dados sobre eficiência energética, a energia consumida por tonelada produzida aumentou em 2020 (incluindo combustíveis de fontes não renováveis), porém, é necessário
considerar as restrições e impactos do COVID-19 na produtividade. Por outro lado, vemos um ligeiro (mas positivo) aumento no consumo de fontes renováveis (Figura 11).
• (ii) Oportunidade em Tecnologia Limpa: A empresa possui investimentos em P&D focados no processo de descarbonização, promovendo novos materiais e processos focados em combustíveis
alternativos, representando cerca de 3% da receita líquida de 2019. Em seu último Relatório de Sustentabilidade (2020), a Tupy mencionou, de forma geral, que possui alguns projetos em
desenvolvimento e iniciativas em tecnologia limpa, e esperamos ver mais avanços adiante.
• (iii) Emissões Tóxicas e Resíduos: Desde 2010 os gases de efeito estufa (GEE) mais relevantes são identificados e quantificados nas fábricas brasileiras e, a partir de 2019, nas mexicanas.
Reconhecemos como positivo o compromisso da empresa com essa frente, especialmente devido aos longos históricos de emissões de GEE (enquanto alguns pares ainda não o mapearam totalmente).
Como podemos ver abaixo, o tCO2 equivalente por ano diminuiu em 2020, enquanto aumentou quando comparado ao tCO2 equivalente por tonelada produzida, principalmente explicado pelos impactos
relacionados à pandemia na produtividade (Figura 12). Em relação à gestão de resíduos, a Tupy reciclou cerca da metade do volume total de resíduos gerados em 2020 (Figura 13) e destaca que toda a
areia utilizada na fábrica de Joinville-Brasil é regenerada. Por fim, vale ressaltar que 99% de todo o material metálico utilizado é proveniente de reciclagem.
624 452
2019 2020
Recycled waste1.445
1.011
7
/ ESG
(S) Bem posicionada. No pilar Social, detalhamos a seguir dois tópicos principais:
• (i) Gestão da Força de Trabalho: A Tupy tem uma força de trabalho total de 13,474 funcionários (2020) e, apesar de esperarmos um programa mais detalhado sobre a satisfação dos funcionários,
destacamos positivamente a menor taxa de rotatividade de funcionários da empresa - 20% no ano fiscal de 2020 em comparação ao ano fiscal de 2018-2019, média de 32,5%.
• (ii) Saúde e Segurança: Vemos a empresa bem posicionada neste tema, com destaque para (i) a presença de um sistema de gestão da qualidade certificado pelo ITAF 16949; (ii) ações da empresa
pautadas pela Política de Gestão Integrada que abrange Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Qualidade e Responsabilidade Social em todas as suas operações e, no Brasil, pelas Normas Regulamentadoras
(NRs); e (iii) acidentes Tupy com zero fatalidades reportados em 2020 e redução no total de acidentes em relação a 2019. Por outro lado, sentimos falta do monitoramento de seus fornecedores por meio
de um indicador externo (atualmente, é apenas interno).
Tupy (TUPY3)
(G) Novo Mercado e meta de diversidade são os principais destaques. As ações da Tupy (TUPY3) estão listadas no segmento do Novo Mercado da B3, e os principais acionistas da empresa são BNDESPar
(28,2% de participação), Previ Group (24,8%) e Trigono Capital (5%). A Tupy tem a política de “uma ação, um voto”, o que vemos como positivo, pois pode igualar o poder de voto e econômico de cada acionista.
Diante do fato de que o BNDESPar (braço de participação do BNDES) é o principal acionista da Tupy, sentimos falta de mais detalhes e iniciativas em relação a: (i) supervisão executiva; (ii) maior provisão para
auditorias regulares; e (iii) mais treinamento como foco em ética oferecido aos colaboradores. Se tratando do Conselho de Administração, 3 dos 9 membros são independentes (33%) e, quanto à diversidade, a
empresa possui três mulheres no Conselho de Administração (33%), enquanto a Diretoria Executiva carece de presença feminina, evidenciando espaço para melhorias. Do lado positivo, vemos como positiva a
meta proposta pela empresa de ter 33,3% do Conselho de Administração composto por mulheres até 2023 (veja mais detalhes no Anexo - pág. 16).
Classificação MSCI ESG. A Tupy possui classificação B pela MSCI ESG Ratings. Em uma perspectiva global, a classificação B coloca a TUPY3 entre 19% de empresas com essa classificação entre os
integrantes do Índice MSCI ACWI em componentes automotivos (36 empresas).
11%
19%
27%22%
11%8%
3%
CCC B BB BBB A AA AAA
Figura 14: Distribuição MSCI Figura 15: Rating MSCI ESG – Pesos Figura 16: Rating MSCI ESG – Scores
Pilar Ambiental; 18%
Pilar Social, 41%
Pilar de Governança,
41%
Integrantes do índice MSCI ACWI de componentes automotivos, n = 36
Equity Research
13 de outubro de 2021
Fonte: Dados da companhia, MSCI e Research XP.
8
Na estrada ESG; Espaço para melhorias nos três pilares
Iochpe-Maxion (MYPK3)
/ ESG
(E) Espaço para aumentar os investimentos em tecnologia limpa. Neste pilar, destacamos três tópicos principais:
• (i) Consumo de Energia: Do lado positivo, destacamos o projeto da Iochpe baseado na integração de todos os medidores de energia de forma a possibilitar o rateio do consumo de energia elétrica por
meio de sua correta identificação em cada etapa do processo produtivo; no entanto, por outro lado, notamos a falta de um histórico de consumo de energia mais longo (Figura 17).
• (ii) Oportunidade em Tecnologia Limpa: Vemos espaço para aumentar os investimentos em tecnologia limpa na empresa e o detalhamento dos programas ou projetos desenvolvidos (ou em
desenvolvimento). Em linhas gerais, a Iochpe-Maxion afirma estar reduzindo o peso de seus produtos (Figura 18), a fim de diminuir sua emissão de CO2. No entanto, de acordo com o MSCI, a empresa
continua atrás de seus pares globais na expansão de investimentos em tecnologia limpa e vemos oportunidades adiante neste tópico.
• (iii) Emissões Tóxicas e Resíduos: A Iochpe descreve sua gestão de resíduos com foco em: (i) reaproveitamento de embalagens ou seu retorno à origem de destino; (ii) redução do consumo de não
reciclados ou não recicláveis; (iii) redução de resíduos sólidos destinados a aterro; (iv) destinação correta dos materiais não utilizados para comercialização; e (v) reaproveitamento de materiais em
outros processos industriais. De acordo com a empresa, 8,91% da matéria-prima usada foi reciclada em 2019. Embora a Iochpe ainda não tenha definido uma meta de redução de emissão de CO2, ela
estava planejada para ser medida em 2020, com meta a ser definida daqui para frente. A Iochpe-Maxion possui uma estação de tratamento de efluentes, com capacidade para tratar 100% dos efluentes
da operação - a meta de redução da geração de efluentes e resíduos foi fixada em 2% para 2020.
Vemos como positivos os esforços da Iochpe para avançar na agenda ESG e esperamos ver mais avanços adiante. No pilar E, destacamos suas iniciativas relacionadas à gestão de resíduos, mas
sentimos falta de uma pesquisa detalhada de tecnologia limpa, bem como um plano de emissão de CO2. Na frente S, destacamos positivamente a presença de um Comitê de Segurança e Sustentabilidade
composto por líderes globais, ao mesmo tempo em que vemos espaço para melhorias na gestão do trabalho. Por fim, no G, a Iochpe tem suas ações listadas no Novo Mercado, mas a diversidade na
liderança é falha, o que nos faz esperar por mudanças no curto prazo.
Figura 17: Consumo de energia em 2019 (GJ) Figura 18: Evolução da redução de peso (kg)
1.728.031
NA314.907 446.632
Rodas Maxion Componentes Estruturais Maxion
Fontes não-renováveis Fontes renováveis41 38 36 34
30
1997 2010 2014 2016 2020 - Meta
Equity Research
13 de outubro de 2021
Fonte: Dados da companhia, MSCI e Research XP.
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/ ESG
(S) Comitê de Segurança e Sustentabilidade da Iochpe como principal destaque. Neste pilar, detalhamos a seguir dois tópicos principais:
• (i) Gestão do Trabalho: Sobre este assunto, destacamos: (i) o processo de “Parar o Trabalho” da empresa, como um método formal de suspensão de tarefas individuais ou operações de grupo quando o
controle de risco não está claramente estabelecido ou compreendido; (ii) Comitê de Segurança e Sustentabilidade da Iochpe composto por líderes globais para o estímulo às melhores práticas, que é
destaque entre os pares da empresa; e (iii) a meta da empresa de zero acidentes e zero incidentes de incêndio nos próximos cinco anos e, em 2019, um processo padrão de investigação de incidentes e
acidentes foi implementado. Além disso, considerando que no setor industrial a probabilidade de greves é elevada, sentimos falta de programas de engajamento de funcionários e iniciativas de
desenvolvimento da Iochpe perceptíveis.
• (ii) Saúde e Segurança: Cerca de 50% das fábricas da Maxion Wheels são certificadas pela OHSAS 18001 ou ISO 45001, com a empresa estabelecendo uma meta de todas as fábricas serem certificadas
pela ISO 45001 até julho de 2021, o que vemos como positivo. Pela influência que seus produtos exercem na segurança do usuário, a empresa afirma que 100% das categorias de produtos e serviços que
podem atuar na saúde e segurança do consumidor são avaliadas em relação aos aspectos de melhoria. No entanto, o impacto dessas informações não estava disponível até a publicação do Relatório de
Sustentabilidade 2019.
Iochpe-Maxion (MYPK3)
(G) Destacando-se com maioria independente no Conselho. A Iochpe-Maxion's tem suas ações (MYPK3) listadas no segmento do Novo Mercado da B3 e tem como principais acionistas a Família Iochpe
(14,7% das ações), Alaska Investimentos (12,1%), WPA (8,4%), Vokin (5,0%) e tesouraria (0,9%), com as ações remanescentes em free float (58,9%). Em relação ao Conselho de Administração, vemos a maioria
dos membros independentes como um destaque principal (5 de 9 - 55%), enquanto no que diz respeito à diversidade de lideranças, a empresa tem muito espaço para melhorias, dada a ausência de membros
do sexo feminino, tanto no Conselho de Administração quanto na Diretoria Executiva (veja mais detalhes no Anexo - pág. 17).
Classificação MSCI ESG. A Iochpe-Maxion possui uma classificação CCC pela MSCI ESG Ratings. Em uma perspectiva global, a classificação CCC coloca MYPK3 entre os 11% de empresas com essa
classificação sob os integrantes do Índice MSCI ACWI em componentes automotivos (36 empresas).
Pilar Ambiental; 18%
Pilar Social; 41%
Pilar sde Governança; 41%
Figura 19: Distribuição MSCI Figura 20: Rating MSCI ESG – Pesos Figura 21: Rating MSCI ESG – Scores
11%
19%
27%
22%
11%8%
3%
CCC B BB BBB A AA AAA
Integrantes do índice MSCI ACWI, componentes automotivos, n = 36
Equity Research
13 de outubro de 2021
Fonte: Dados da companhia, MSCI e Research XP.
(E) Redução do consumo de energia no centro das atenções. Neste pilar, destacamos três tópicos principais:
• (i) Consumo de energia: a Fras-le investe continuamente em novas tecnologias para melhorar a eficiência energética e diminuir o consumo em seu ciclo produtivo (Figuras 22 e 23). O uso da operação
para avaliar as perdas devido ao vazamento de ar comprimido permite uma coleta de dados periódica usada para minimizar as perdas de energia sistemáticas e padronizadas. Em relação à eficiência, a
Fras-le reduz as perdas de energia com filtro ativo em suas subestações por meio do ajuste dos níveis de tensão de operação entre a carga e as barras de alimentação dos equipamentos. Dada a
redução da produção em 2020, ocasionada por medidas restritivas ao COVID-19, a meta de eficiência energética fixada em 2019 não foi atingida, ao contrário do consumo de energia (-10,6% GJ YoY,
com -13,3% GJ YoY para as fontes não renováveis e -9,9% para as renováveis).
• (ii) Oportunidade em Tecnologia Limpa: Em 2020, a empresa lançou uma linha de materiais “GRN Tech”, que está de acordo com o “Nível N” da legislação ambiental dos EUA sobre coeficiente de metais
pesados, o que vemos como positivo. Esses produtos foram lançados sem cobre e cinco anos antes de a lei entrar em vigor.
• (iii) Emissões Tóxicas e Resíduos: A empresa não divulga nenhum programa de emissões tóxicas, com foco em matérias-primas e resíduos. No que diz respeito à gestão de resíduos, pela primeira vez
em 2020, 25% das matérias-primas eram de origem reciclada e, pela segunda vez, 88% dos resíduos gerados nas suas operações foram recuperados ou reciclados. A Fras-le também possui sua estação
de tratamento de efluentes para tratamento e reaproveitamento de fluxos sanitários e industriais, o que apreciamos, bem como a diminuição no consumo de água nos últimos anos (Figura 24).
10
Poderia avançar mais rápido na rota ESG
Fras-le (FRAS3)
/ ESG
Embora vejamos um longo caminho ESG pela frente, reconhecemos positivamente as iniciativas da Fras-le dentro dessa agenda e esperamos mais por vir. No pilar E, destacamos os avanços da empresa
em direção à eficiência energética, enquanto na frente S, ainda vemos espaço para melhorias, embora reconheçamos os esforços atuais em vigor. Finalmente, em G, vale a pena ficar de olho nisso,
principalmente por causa do (i) alto controle familiar da empresa; (ii) ausência de membros independentes no Conselho; e (iii) a falta de mulheres em cargos de liderança.
Figura 22: Intensidade Energética (GJ/peça)
0,00485
0,00407
0,00484
2018 2019 2020
448.315
432.529
386.602
2018 2019 2020
Figura 23: Total de energia consumida (GJ)
Equity Research
13 de outubro de 2021
Fonte: Dados da companhia e Research XP.
65,154,6
49,446,4
27,9 28,9
2018 2019 2020
Agua consumida Água descartada
Figure 24: Consumo e descarte de água (ML)
(S) Iniciativas sólidas, mas ainda há espaço para melhorias. Neste pilar, destacamos três tópicos principais:
• (i) Gestão de Mão de Obra: A empresa está exposta a riscos associados a acidentes de trabalho, principalmente em função da linha de produção industrial. Porém, de acordo com a Fras-le: (i) todos os
produtos são isentos de substâncias nocivas à saúde; (ii) todo funcionário tem o direito de recusar alguma atividade de alto risco à saúde e segurança; e (iii) pode acessar um canal de denúncia anônima.
Apesar de todos os treinamentos de segurança ministrados pela empresa, e sua ação preventiva, vale ressaltar que a empresa relatou um acidente fatal em 2020.
• (ii) Saúde e Segurança: A empresa é pautada pela Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) do Grupo Randon e seu sistema de gestão é certificado por diversos padrões¹, assim como seus
produtos², abrangendo a frente de saúde e segurança, o que nós apreciamos e observamos resultados positivos (Figura 25). Além disso, destacamos que, em relação à linha de produtos de frenagem,
considerados itens de segurança, todos os modos de falha potenciais que podem interferir na segurança do usuário são mapeados desde a fase de projeto até o final.
• (iii) Segurança e Qualidade do Produto: A empresa monitora seus produtos e processos, através do controle de qualidade/resultados da análise de desempenho do produto, registros de monitoramento do
produto, planos de controle de qualidade da produção e relatórios de análise de garantia técnica (Figura 26), que vemos como positivo. Em 2020, a Fras-le não registrou casos de não conformidade
relacionados ao impacto de produtos e serviços na saúde e segurança dos clientes.
11
/ ESG
Fras-le (FRAS3)
(G) Empresa de controle familiar, com ausência de membros independentes no Conselho. As ações da Fras-le (FRAS3) estão listadas no segmento de Nível 1 da B3, com o grupo controlador com 64% das
ações e 17% no free float. A empresa começou como uma companhia familiar, e continua com uma significativa atuação de membros da família no Conselho de Administração, nos cargos de presidente e
membros do conselho. Além disso, sinalizamos a ausência de membros independentes no Conselho (composto por 9 membros), o que, somado ao controle familiar e significativa presença de membros
familiares no conselho, chama a atenção. Por fim, na questão da diversidade, a empresa tem muito espaço para melhorias, dada a ausência de integrantes do sexo feminino, tanto no Conselho de
Administração quanto na Diretoria (veja mais detalhes no Anexo - pág. 18).
Figura 25: Taxa de lesões relacionadas ao trabalho (inclui fatalidade) Figura 26: Indicador estratégico de qualidade
14,4%
11,1% 10,6%
2018 2019 2020
¹IATF 16949: 2016, ISO 9001:2015, ISO 14001:2015 e OHSAS 18001:2007/ ISO 45001 e ISO IEC 17025:2017
² Products are certificated and regulated by IRAM-AITA (Argentina), Inmetro (Brazil), CCC (China), ONAC (Colombia), AMECA e NSF (USA), ECE-R90 (Europe) e EAC (Russia).
Equity Research
13 de outubro de 2021
Fonte: Dados da companhia e Research XP.
5
3
22,3 2,3 2,1
555.954
358.689 347.587
-
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
0
1
2
3
4
5
6
2018 2019 2020
PPM OEM (# de unidadesdefeituosas a cada 1 milhão depeças produzidas)Geral Rejeitado
Custo da Garantia (R$)
(E) Falta de uma estratégia robusta em tecnologia limpa e divulgação limitada de dados. A Marcopolo tem investido cerca de 3% de sua receita líquida em iniciativas de tecnologia limpa, como ônibus híbridos
e elétricos - segundo a MSCI, é menor do que seus pares globais - e parece não ter uma estratégia robusta para aumentar os investimentos no desenvolvimento de produtos de tecnologia limpa. Embora a
empresa conte com certificações reconhecidas como ISO 14001, ISO 9001 e OHSAS 18001, não encontramos programas de redução de emissões tóxicas de forma detalhada, nem consumo de energia, nem
gestão de resíduos, considerados críticos para o seu segmento de atuação.
(S) Iniciativas e programas sólidos em vigor. A empresa tem o certificado de saúde e segurança OHSAS 18001, o que vemos positivamente. Além disso, uma Pesquisa de Satisfação Organizacional é
elaborada a cada dois anos e, em seguida, são revisados os Planos de Ação de cada cidade. Por fim, vemos positivamente (i) atividades da Marcopolo para o bem-estar do colaborador; (ii) treinamentos
internos; e (iii) responsabilidade social por meio da Fundação Marcopolo.
(G) Vale a pena ficar de olho. As ações da Marcopolo (POMO4) estão listadas no segmento Nível 2 da B3. Em relação à estrutura acionária, o grupo controlador, formado pela Família Bellini, detém 50,7% das
ações com direito a voto e, com a empresa apresentando direitos únicos de voto, poderia causar a subordinação dos interesses dos acionistas minoritários. No que se refere ao Conselho de Administração,
vemos como positiva a presença de (i) maioria independente (75%); e (ii) 2 mulheres (25%), notando-se a ausência de mulheres na Diretoria Executiva (veja mais detalhes no Anexo – pág. 19).
12
Pavimentando o caminho para voltar à estrada ESG
Marcopolo (POMO4)
/ ESG
Embora vejamos a Marcopolo no caminho de redirecionar o foco para a agenda ESG, a empresa fica atrás de seus pares no caminho ESG. No pilar E, embora conte com certificações reconhecidas, notamos
a falta de uma estratégia robusta em tecnologia limpa, enquanto no eixo S acolhemos as sólidas iniciativas e programas em vigor da Marcopolo. No G, vale a pena ficar de olho nele, dado que a estrutura dos
acionistas pode causar a subordinação dos interesses dos acionistas minoritários. Por fim, sentimos falta de um Relatório de Sustentabilidade, bem como uma divulgação detalhada de dados ESG, o que
limitou a nossa análise e a dos investidores.
Classificação MSCI ESG. A Marcopolo possui classificação BB pela MSCI ESG Ratings. Em uma perspectiva global, a classificação BB coloca a POMO4 entre os 10% de empresas com essa classificação
entre os integrantes do Índice MSCI ACWI em construção e agricultura e máquinas e caminhões pesados (29 empresas).
Pilar Ambiental, 24%
Pilar Social, 35%
Pilar de Governança,
41%17% 17%
10%14%
17%21%
3%
CCC B BB BBB A AA AAA
Figura 27: Distribuição MSCI Figura 28: Rating MSCI ESG – Pesos Figura 29: Rating MSCI ESG – Scores
Constituintes índice MSCI ACWI, Construção & Fazenda Máquinário & Caminhões Pesados, n = 29
Equity Research
13 de outubro de 2021
Fonte: Dados da companhia, MSCI e Research XP.
Anexo
Composição dos Conselhos, Diretorias e Estrutura Acionária
/ ESG
14Fonte: Companhia e XP Investimentos.
Figura 30: Diretoria Executiva
Figura 31: Conselho Administrativo
Figura 32: Estrutura Acionária
Anexo | Randon
Diretoria Executiva, Conselho e Estrutura Acionária
Nome Posição
David Abramo Randon Presidente
Alexandre Randon Vice-Presidente
Pedro Ferro Neto Conselheiro
William Ling Conselheiro
Ana Carolina Ribeiro Strobel Conselheiro
Nome Posição
Daniel Raul Randon CEO
Paulo Prignolato CFO e Diretor de RI
Sergio Lisbão Moreira de Carvalho Diretor Vice Presidente
Daniel Martin Ely Diretor Vice Presidente
Alexandre Randon Diretor Vice Presidente
aa
37.7% 20.6% 13.7% 1.4% 21.9% 4.8%
Investidores Institucionais
Pessoas Física
Pessoas Jurídica
Grupo Controlador
Estrangeiros Ações em Tesouraria
/ ApêndiceXP Investimentos
13 de outubro de 2021
15Fonte: Companhia e XP Investimentos.
Figura 33: Estrutura Corporativa
Anexo | Randon
Randon S.A.
Grupo Controlador
/ ApêndiceXP Investimentos
13 de outubro de 2021
16Fonte: Companhia e XP Investimentos.
Figura 34: Diretoria Executiva
Figura 35: Conselho Administrativo
Anexo | Tupy
Diretoria Executiva, Conselho e Estrutura Acionária
Nome Posição
Ricardo Doria Durazzo Presidente
Marcelo Otavio Wagner Vice-Presidente
Roger Allan Downey Membro Efetivo
Paula Regina Goto Membro Efetivo
Claudia Silva De Azeredo Santos Membro Efetivo
Cláudia Elisa de Pinho Soares Membro Efetivo
Gabriel Stoliar Membro Efetivo Independente
José Rubens de La Rosa Membro Efetivo Independente
Ricardo Antonio Weiss Membro Efetivo Independente
José Eduardo Moreira Bergo Membro Suplente
Wilsa Figueiredo Membro Suplente
Abidias José de Souza Junior Membro Suplente
Nome Posição
Fernando Cestari de Rizzo CEO
Thiago Fontoura Struminski CFO e Diretor de RI
Fabio Pena Rios Diretor de Operações
Ricardo Sendim Fioramonte Diretor de Vendas
Erodes Berbetz Diretor de Compras e Logística
aa
28.2% 24.8% 5.0% 42.0%
Previ (Grupo
Controlador)
Trigono Capital Acionistas Minoritários
BNDESPar(Grupo
Controlador)
Figura 36: Estrutura Acionária
/ ApêndiceXP Investimentos
13 de outubro de 2021
17Fonte: Companhia e XP Investimentos.
Figura 37: Diretoria Executiva
Figura 38: Conselho Administrativo
Anexo | Iochpe-Maxion
Diretoria Executiva, Conselho e Estrutura Acionária
Nome Posição
Dan Ioschpe Presidente
Nildemar Secches Vice-Presidente (Membro Independente)
Alexandre Gonçalves Silva Membro Independente
Gustavo Berg Ioschpe Membro
Henrique Bredda Membro Independente
Iboty Brochmann Ioschpe Membro
Israel Vainboim Membro Independente
Mauro Litwin Iochpe Membro
Sergio Luiz Silva Schwartz Membro Independente
Nome Posição
Marcos S. Oliveira CEO
Elcio Mitsuhiro Ito CFO e Diretor de RI
Paulo Marcio Almada dos Santos Diretor Figura 39: Estrutura Acionária
aa
14.7% 23.1% 8.4% 5.0% 0.9% 58.9%
Alaska Investimentos
WPA Volin – VKNFamília Ioschpe
Ações em Tesouraria
Outros
/ ApêndiceXP Investimentos
13 de outubro de 2021
18Fonte: Companhia e XP Investimentos.
Figura 40: Diretoria Executiva
Nome Posição
David Abramo Randon Presidente
Astor Milton Schmitt Vice-Presidente
Daniel Raul Randon Membro
Dan Antonio Marinho Conrado Membro
Bruno Chamas Alves Membro
Figura 41: Conselho Administrativo
Nome Posição
Sergio Lisbão Moreira de Carvalho Diretor Presidente e Diretor Superintendente
Hemerson Fernando de Souza Diretor de RI
Anderson Pontalti Diretor
Anexo | Fras-le
Diretoria Executiva, Conselho e Estrutura Acionária
Figura 42: Estrutura Acionária
aa
51.2% 12.4% 12.4% 5.5% 1.4% 17.1%
Dramd TarponPreviRandonAções em Tesouraria
Outros
/ ApêndiceXP Investimentos
13 de outubro de 2021
19Fonte: Companhia e XP Investimentos.
Figura 43: Diretoria Executiva
Figura 44: Conselho Administrativo
Anexo | Marcopolo
Diretoria Executiva, Conselho e Estrutura Acionária
Nome Posição
Mauro Gilberto Bellini Presidente
Paulo Cezar da Silva Nunes Vice-Presidente
Dan Ioschpe Membro
Denise Casagrande da Rocha Membro
Henrique Bredda Membro
Maria Aparecida Metanias Hallack Membro
José Rubens de la Rosa Membro
Eduardo Frederico Willrich Secretário
Nome Posição
James Eduardo Bellini CEO
José Antonio Valiati CFO e Diretor de RI
Figura 45: Estrutura Acionária
aa
20.2% 44.2% 37.3% 0.4%
Acionistas no Exterior
Acionistas no Brasil
Grupo Controlador
Ações em Tesouraria
/ ApêndiceXP Investimentos
13 de outubro de 2021
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utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e
os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em
ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja,
um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e
nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do
investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto O investimento em
opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data
futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas
posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para
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do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em
mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais
significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo,
podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para
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