Download - Diagnóstico de enfermagem
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Diagnóstico de Enfermagem
Enfª Cibele Lopes
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Histórico:
Foi utilizado por Florence, ao diagnosticar e tratar problemas de saúde, diminuindo as taxas de mortalidade nos hospitais.
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Linha do Tempo:
1950: Mc Manus usa-o para descrever as funções do profissional enfermeiro, denominando-o de Diagnóstico de Enfermagem.
1953: Fry identificou cinco áreas de necessidades dos clientes, as quais considerou como domínio de enfermagem e como foco para os diagnósticos.
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Linha do Tempo:
1960: Abdellah desenvolveu uma lista de 21 problemas de enfermagem, considerada um dos primeiros sistemas de classificação relevantes para a prática e para os objetivos da enfermagem.
1973: a American Nurses Association(ANA) incluiu a expressão “Diagnóstico de Enfermagem” quando desenvolveu os padrões gerais da prática da profissão. Onde coloca que os diagnósticos de enfermagem são derivados de dados do estado de saúde do cliente.
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Linha do Tempo:
1982: a North American Nursing Diagnosis(NANDA) assumiu o desenvolvimento dos trabalhos sobre o tema.
1986: aprovada a Taxonomia I da NANDA 1992: Taxonomia I Revisada (110 D.E.) 1994: Taxonomia I R (128 D.E. - 5 níveis)
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Definições:
TAXONOMIA: termo que se refere à ciência de classificação; é um sistema de organização baseado em uma lógica e no relacionamento entre os itens a serem classificados;
NANDA: desenvolveu uma taxonomia usando padrões de respostas humanas; consiste na ordenação dos DE em pequenos grupos sob títulos definidos;
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Linha do Tempo: no Brasil
1960: Horta inclui no Processo de Enfermagem uma etapa chamada de Diagnóstico de Enfermagem, envolvia a identificação das necessidades básicas afetadas e a determinação do grau de dependência do paciente para o atendimento dessas necessidades.
Década de 80: grupos de estudiosos da Paraíba e São Paulo desenvolveram dissertações sobre o tema. Foi realizado simpósios nacionais e cursos extra-curriculares, fomentando a inclusão do assunto na graduação.
No Paraná o grupo (GEMA) Grupo de Estudos sobre Metodologia da Assistência e a ABEN organizaram um Simpósio Nacional sobre Diagnósticos de Enfermagem.(1998)
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Introdução:
Você procura um enfermeiro e diz estou com dor na barriga e diarréia. Na mente o enfermeiro revisa nas possíveis causas destes sintomas.
1. O que você comeu?
2. Onde está doendo? O enfermeiro começa o exame físico,
conclui que você tem uma virose, então faz orientações para o tratamento.
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Diagnóstico Médico X Diagnóstico de Enfermagem
Diagnóstico Médico1. Descreve o processo de
doença2. Orientado para a patologia3. Mantém-se constante4. Guia as ações médicas5. Complementa o D.E.6. Sistema de classificação
bem definido
Ex: Pneumonia
Diagnóstico de Enfermagem1. Descreve uma resposta
individual2. Orientado para o indivíduo3. Muda com as respostas4. Guia o cuidado independente5. Complementa o Diag.Médico6. Não é ainda universalmente
aceito Ex: Eliminação
traqueobrônquica ineficaz
Fonte:Profª. Drª. Cristine Alves Costa de Jesus
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Diagnóstico de Enfermagem
Proporciona ao enfermeiro um plano de ação, que o aproxima de seu objeto de trabalho através de ações anteriormente refletidas, embasado nos problemas detectados no paciente e, portanto, a produtividade espelha a sensível melhora no processo de trabalho através da qualidade das ações (CROSSETTI, 1995).
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Diagnóstico de Enfermagem
É através desta etapa que se torna possível a conclusão do levantamento de dados envolvendo raciocínio e julgamento e é neste sentido que o diagnóstico de enfermagem se se torna imprescindível para descrever a relação de ajuda na prática clínica.
A Associação Norte Americana dos Diagnósticos de Enfermagem (NANDA) desenvolveu um sistema de classificação dos diagnósticos que propõe a universalização dos problemas encontrados nos pacientes pelos enfermeiros e diante das várias definições surgidas na literatura afirmando que o diagnóstico de enfermagem é “um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas de saúde/processos vitais, reais ou potenciais.
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Sistema de Classificação
Define o conjunto de conhecimentos por que uma profissão é responsável, identificando seu domínio e oferecendo uma estrutura referencial comum.
O propósito desta taxonomia é oferecer um vocabulário para a classificação para classificar os fenômenos.
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Diagnóstico de Enfermagem
O diagnóstico de enfermagem proporciona seleção das intervenções de enfermagem visando ao alcança dos resultados pelos quais a enfermeira é responsável” (CARPENITO, 2002, p. 33).
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Diagnóstico:
Concluímos que a precisão do diagnóstico está diretamente ligada na investigação.
O enfermeiro deve ter a capacidade de pensar em todas as explicações para a situação.
Com estas possibilidades o enfermeiro prosseguirá, para confirmar ou eliminar essas hipóteses com hipóteses com perguntas e observações.
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Significado:
O diagnóstico é a segunda etapa do processo de enfermagem. Envolve a análise dos dados.
É um título ou uma afirmação sobre o estado
de saúde do paciente. Os diagnósticos de enfermagem são títulos
específicos usados pelos enfermeiros para descrever a condição do paciente ou de uma família.
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O diagnóstico de Enfermagem é o julgamento clínico sobre a resposta do indivíduo, da família ou da comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais ou processo de vida.
O diagnóstico de enfermagem proporciona a base para a seleção de intervenções de enfermagem visando atingir resultados pelos quais o enfermeiro é responsável. (NANDA,1990)
O julgamento clínico é a opinião que o enfermeiro formula com base nos dados clínicos.
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Modelo Clínico Bifocal(Carpenito):
Carpenito(1983) introduziu um modelo para a prática que descreve o foco dos enfermeiros profissionais. Esse modelo identifica dois tipos de situações dos pacientes nas quais os enfermeiros intervêm.
1. O enfermeiro é principalmente quem prescreve.
2. Ele deve colaborar com o médico para o tratamento conjunto.
Para Carpenito existem 3 tipos de DE:
1. Atual: quando está presente e identificável.
2. Potencial: quando poderá se desenvolver caso não ocorra uma intervenção de enfermagem apropriada.
3. Possível: quando dados levantados ainda não são suficientes para sua determinação e requerem aprofundamento do histórico.
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Tipos e Componentes
Diagnósticos de Enfermagem
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Tipos:
Existem 5 tipos de Diagnóstico de Enfermagem:
1. Reais
2. Risco
3. Possíveis
4. Saúde
5. Síndrome
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Diagnóstico de Enfermagem Real:
É um problema que foi confirmado pela presença de características definidoras maiores (sinais e sintomas).
O diagnóstico de enfermagem real apresenta:
1. Título 2. Definição3. Características definidoras 4. Fatores relacionados
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1. Título:
São termos claros e concisos que transmitem o significado do diagnóstico .
A NANDA Internacional é responsável pelos títulos.
Fonte para pesquisa: www.nanda.org
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2. Definição:
A definição deve acrescentar a clareza ao título diagnóstico.
Deve auxiliar a diferenciar um diagnóstico do outro.
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3. Característica Definidoras:
São sinais e sintomas que, quando vistos juntos, representam um diagnóstico de enfermagem.
As características definidoras são divididas em maiores e menores.
1. Maiores: pelo menos uma deve estar presente para validar o diagnóstico.
2. Menores: elas proporcionam evidências de apoio, mas podem não estar presentes.
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4. Fatores Relacionados:
São itens que causaram ou contribuíram para a mudança no estado ou no problema de saúde.
São agrupados em 4 categorias.
1. Fisiopatológicos: distúrbios biológicos ou transtornos psicológicos.
2. Relacionados ao tratamento: medicamentos
3. Situacionais: ambientais, domésticos,etc
4. Maturacionais: relacionados à idade
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Exemplo:
Déficit no autocuidado: Alimentação.
Integridade da Pele Prejudicada relacionada à imobilidade prolongada.
Ansiedade relacionada à cirurgia programada evidenciada pelo andar compassado e a fala rápida.
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Diagnóstico de Enfermagem de Risco
É o julgamento clínico de que o indivíduo, a família ou a comunidade têm mais vulnerabilidade para desenvolver o problema do que outros na mesma situação ou em condição similar (NANDA, 2005).
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Diagnóstico de Enfermagem de Risco
O diagnóstico de risco representa um indivíduo que é mais suscetível ao desenvolvimento do problema. O foco de enfermagem é evitar o problema.
Ex: cirurgias(infecção) É um problema em potencial que é confirmado pela
presença de fatores de risco.
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Componentes dos Diagnósticos de Enfermagem de Risco
Possui título, definição e fatores de risco. Diagnósticos de Enfermagem de Risco não tem
características definidoras(sinais e sintomas).
Fatores de Risco Representam situações ou itens que aumentam a
vulnerabilidade do paciente ou grupo.
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Exemplo:
Risco de infecção relacionado ao local de invasão do organismo.
Risco de lesão relacionada à falta de conscientização sobre os perigos.
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Diagnóstico de Enfermagem de Alto Risco
Representa um indivíduo suscetível ao desenvolvimento do problema.
Ex: pacientes cirúrgicos têm como diagnóstico de enfermagem RISCO PARA INFECÇÃO entretanto pacientes com desnutrição, câncer, obesidade, possuem alto risco.
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Exemplo:
Alto risco para integridade da pele prejudicada relacionada a imobilidade secundária a fratura.
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Diagnóstico de Enfermagem Possíveis:
São declarações que descrevem um problema suspeitado que exige a coleta de mais dados.
São tentativas de DE e constituem opção para o estudante e para enfermeiros clínicos.
Os fatores relacionados são aqueles que levam a suspeitar que o diagnóstico possa estar presente.
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Exemplos:
Possível Imagem do Corpo Perturbada relacionada a Comportamentos de Isolamento pós- cirurgia.
Possível paternidade Prejudicada relacionada a interações inapropriadas.
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Diagnóstico de Enfermagem de Saúde:
Constitui um julgamento clínico sobre o indivíduo, o grupo ou a comunidade em transição de um nível específico de saúde para o outro mais elevado. (NANDA,2005)
Diagnóstico de Enfermagem de Saúde têm apenas um título e uma definição.
Os DE de Saúde têm os seguintes critérios:
1. O desejo de aumento de saúde.2. Estar presentemente saudável.
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Exemplo:
Disposição para a Maternidade Aumentada. Disposição para a Nutrição Aumentada. Disposição para Nutrição Melhorada.
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Diagnóstico de Enfermagem de Síndrome:
Este é um grupo de diagnósticos de enfermagem ou de risco previstos relacionados com determinado evento ou situação.
Atualmente a NANDA tem 5 diagnósticos de enfermagem de síndrome:
1. Síndrome do Desuso2. Síndrome Pós-trauma3. Síndrome do Trauma de estrupo4. Síndrome pelo Estresse por Mudança5. Síndrome da Interpretação Ambiental Prejudicada.
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Estudo de Caso:
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Exemplo:
A.P.S.; 57 anos; branca; viúva; 2 filhos; do lar; 1º grau incompleto; brasileira; admitida neste serviço em 25 de outubro de 2000, proveniente de uma clínica em outro município, acompanhada de seu filho. Lúcida, orientada no tempo e no espaço, cooperante; hipocorada; hipohidratada; dispnéica (30 irpm); taquicárdica (130 bpm); hipertensa (130 X 90 mmhg); febril (38º C). Emagrecida, porém, com bom aspecto de higiene; úlcera de pressão grau I em região sacro-coccígena sem sinais flogísticos; tórax simétrico; extremidades quentes e pulsos periféricos presentes. Força muscular mantida nos MMSS, discreta paresia à direita. Murmúrios vesiculares audíveis com roncos esparsos. Abdome flácido, indolor sem viceromegalias. Genitália com presença de escoriações. MMII sem edema, panturrilhas livres.
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Entubada, com SNE para suporte nutricional, acesso venoso profundo em subclávia direita, sonda vesical de demora com baixo débito urinário. Foi acoplada à prótese ventilatória (EVITA), o que reduziu a FR para 16 ipm. SPO2=98%. Glicemia capitar de 478 mg/UI. Instalado dripping de SF 0,9% + Insulina regular e SG 5% + KCE 10% - 20ml. Ao ECG apresenta taquicardia sinusal.Paciente portadora de Diabetes Mellitus, AVE prévio (mais ou menos 1 ano); hipertensão arterial Fazia uso no domicílio de Daonil 5mg; Captoril 150 mg/dia; Atenolol 100 mg/dia; Aldomet 750 mg/dia segundo o relato do filho. Relata também que no seu domicílio saneamento básico. Não é tabagista e nem etilista. Família presente e cooperante.
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DIAGNÓSTICOSDE ENFERMAGEM
Troca de gases prejudicada: Apresenta-se sonolenta e com inabilidade para remover secreções;
Déficit de auto-cuidado, higiene corporal e íntima: A cliente apresenta incapacidade para movimentação, diminuição da força muscular e restrição imposta pela terapêutica;
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DIAGNÓSTICOSDE ENFERMAGEM
Nutrição alterada, ingesta menor que as necessidades: A cliente apresentou perda de peso, diminuição do tônus muscular, peristalse aumentada;
Diarréia: Ao reintroduzir a dieta oral, a cliente apresentou freqüência fecal aumentada e fezes líquidas;
Comunicação verbal prejudicada: Apresentou dificuldade em manter padrão de comunicação por estar entubada;
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DIAGNÓSTICOSDE ENFERMAGEM
Potencial para infecção: Defesa primária insuficiente (solução de continuidade), defesa secundária insuficiente (leucopenia). Doença crônica como Diabetes Mellitus e procedimento invasivo, feito do setor de internação, como cateterismo vesical, entubação e punção venosa profunda;
Integridade da pele prejudicada : Apresenta úlcera de pressão grau II em região sacro-coccígena;
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Obrigada!