Download - DEL PERÚ - INGEMMET
MINISTERIO DE FOMENTO _______________
BOLETÍN
DEL
Cuerpo de Ingenieros de Minas
DEL
PERÚ
N.° 5
LIMA --
IMPRENTA DE LA ESCUELA DE INGENIEROS --
1903
CUERPO DE INGENIEROS DE MINAS DEL PERÚ
____________________________
Informe sobre los Trabajos efectuados
en el Asiento mineral de Yauli.
POR
M. G. MASIAS JEFE DE LA COMISIÓN
LIMA --
IMPRENTA DE LA ESCUELA DE INGENIEROS --
1903
Páginas
(Micio de Remisión 7 A i U e c e d e n t e s 9 I T r a b a j o s previos de la Comisión p a r a el p l a n o g e n e r a l c a t a s
tral »i n A p t i t u d de los m i n e r o s d u r a n t e ei l e v a n t a m i e n t o del plano 13 I I I M o d o de l e v a n t a r a c t u a l m e n t e e¡ plano 14 I V Dif icultades para la colocación de hitos p e r m a n e n t e s 16 V O f i c i n a técnica p e r m a n e n t e 20 V i H i t o s oficiales 19 V I I A r a n c e l 22 V I Í I Designación de hitos según su orientación 23 I X S u p e r p o s i c i o n e s 2 4 X R u m b o s magnéticos , 27 X I Demasías , 3*̂ X I I I m p o r t a n c i a de la región 33 C u a d r o N . " 1 de producción de m i n e r a l e s 37 A n e x o N.° i . — O f i c i o á l a Diputación de minería sobre l a c o l o c a
ción de hitos 39 A n e x o N.*" 2 . — Moción p r e s e n t a d a por la Dirección de F o m e n t o al
C o n s e j o S u p e r i o r de Minería, p i d i e n d o la reducción de los peritos de Yauü y C e r r o de P a s c o á los m i e m b r o s de las c o m i s i o nes de! C u e r p o 4 '
A n e x o N . " j . A r a n c e l G e n e r a l para las D e l e g a c i o n e s y D i p u t a c i o nes de Minería [ P r o y e c t o de r e f o r m a ] D e r e c h o s de a c t u a c i o n e s y d i l i g e n c i a s - 45
D e r e c h o s periciales — 47 D e r e c h o s de m o v i l i d a d 4 8 D i s p o s i c i o n e s G e n e r a l e s ••• 4 9
OFtCIO D E REMIS ION
l U K K P O D K 1 N \ ; i t IM lKRl ) . S M J N A S .
Mma Cecilia, {Alorocochd)^ Julio 31 de 190?}.
Lima,
J/'/j/ fteñor mío:
Teii/jo el honor J e re)ti¿fir á rd. nn informe xobt'e el
pstiulu de lo--< tntbajo-< enroiiundados d la Coniisióií de Ytíuli
<¡>te 'lirlji). es¡}eraii.do (¡ue luflle IJd. útiles parala OfiíHiut Di-
{•(•(Uro los datos en el confenidos.
De Vd. iiiuij ale¡do y SíS.
M . G. MAHÍAS-
A'/'. Ingeniero José Balta. Dirtíi/i.^r d e l C u e r p u < l e i n g e n i e r o s d e M i n a s ,
I N F O R M E D E L A COMIS ION D E YAUL Í
A N T E C E D E N T E S
Desde hace a l g u n o s años se d e j aba s e n t i r la neceHit lad de l e v a n t a r el p l ano g e n e r a l de las m i n a s de es te a s i en t o , á lo menos , e l c o r r e s p o n d i e n t e á l a regi(>n de M o r o c o c h a , vu la que se habían concentrad<» nuis las ] > r o ¡ n e d i i d e 8 m i * nei-as.
E n d i s t i n t a s ocas iones los i n t e r e s d o s en que so l l e v a ' r a :í cabo esti.- t r a b a j o , inünyeron cerca de l G o b i e r n o , Á f in <le (pie lo emprendiera , , s i n i -esultado positivít a l g u n o . Oc ios a sería a n o t a r a h o r a las d i s t i n t a s i n i c i a t i v a s y sus f echas . Fiaste r e c í U ' d a r que, ya po r los anos 1901 - ei-a r a r o que h u b i e r a aigun-.i ]>osesii'm en la_ que no se echara de menos u n p l ano que r e l a c i o n a r a his m i n a s vec inas y dici-a lu/. su f i c i en t e á h i Diputación, p a r a la a c e r t ada solución de las d i f i cu l t a r l e s que ha . l> i tua lmeute se s u s c i t a b a n en esos actos . -
A l f unda r s e e l d e M a r z o de 1902 el C u e r p o de I n g e -n i e r os de M i n a s , se ie asign<) como u n a de sus ] ) r i n c i pa l e s fanci(>nes. la de l l e v a n t a m i e n t o de 1<:)S p l anos c a t a s t r a l e s de loá as i en tos m i n e r o s de la Repúbl ica: y , p o r reso luc i<m su})r(;ma de esa m i s m a fecha, se ordenó que los p r i m e i ' o s p lanos que se l eva-ntaran f u e r a n los-de Y t m l i y e l Ce r i ' ode l ' a sco . E l Gob i e rno , t e n i e n d o c o n o c i m i e n t o de que l os h i l o s que d e l i m i t a n las prop ieda f tes m i n e r a s , no se encon-t i -aban, en l a mayoría de los casos, en s u v e r d a d e r o s i t i o , concedió en la c i t a d a resolución, u n p lazo de se is mesos para que se c o l o c a r a n c o n f o r m e á l o s artículos 73,̂ 74 y 75 <l**l Código de Minería,
10 BOLETÍN DEL CUERPO DE INGENIEROS DE MINAS
Rs c o n v e n i e n t e traseríl i ir á contiimaeií'm es tos artíeu-l o s :
A r t . 7H. - L o s véi 't íees i l e l os cuadra r l o s ó reetáno-u' i is que c o r r e s p o n d a n á una concesic'm, se señalarán con l u t o s sólidamente c o n s t r u i d o s , que i>or su f o r m a ó p o r alguua^ señal se d i s t i n g a n de los de los c o l i n d a n t e s , y q u e est'- 'u r e l ac i onados con p u n t o s tiji>s, y c on l o s h i t o s de l as c>'n-cesiones v ec inas .
A r t . 7 4 . — L o s h i t o s son i n a m o v i h i e s y e l m i n e r o los conservará en b u e n estado, absteniéndose de c a m b i a r l o s de lug-ar. so i)ena de p a g a r una n n d t a de c i en soles, s i n perj u i c i o de la r e s p i n s a b i l i f l a d c r i m i n a l , s i h u b i e r a p r o c e d i d o ma l i c i o samen t e -
A i ' t . 7 5 . — C u a n d o p o r a c c i d e n t e ó casf) f o r t u i t o se de r r ib . i s e ó d e s t ruyes e algún h i t o , e l m i n e r o deberá hacerl o j ) r esente á la Diputación, ] )ara que a u t o r i c e su r epos i ción, c.»n c i tac i f 'm de los c o l i n d a n t e s .
Y a eou fecha a n t e r i o r , b <le D i c i e m b r e de 1901, el Uo-b i e rno . ha.i>ía d e t e r m i n a d o la f o r m a de los h i t o s p a r a Y a u l i . s i endo de a d v e r t i r que es ta f o r m a fué prít])uesta po r h i Di pu ta cit'm de Minería t i e l a s i en to , 3 'es la la s i g u i e n t e : post e s de f ie i ' ro sobre /os que esté a d h e r i d a en la ]>arte su]>e- > r i tn * u n a aspa dob lada en escuadra , i n d i c a n t i o cnda l>ra/o de d i cha escuadra la dirección de los l inde i ' os t e n i e n d o m a r c a d o e l número con que la m i n a tígura en el padi'ón.
K l 'M de M a y o de 1002 se nombriV la Comisión de l Cuerp( ) de I n g e n i e r o s de M i n a s , que debería l e v a n t a r e l p l ano de l as i en to . L a s insti i icci ínies que, i >e r t inen tes ; i este t r a b a j o impart ió á d i c h a comisión la Dirección de l C u e r p o f u e r o n las s i g u i e n t e s :
1 ] . L a p a r t e de l p l ano de Y a u l i que hívanturá l a Co-m i s i i n i . desde luego , es la que c o m p r e n d e l a i-egión de M o r o c o c h a , ñ sea tas m i n a s a g r u p a d a s a l r e d e d o r de l a s t r e s l a g u n a s de *• H u a c r a c o c h a " " ' M o r o c o c h a " y ' ' H u a s -cacocha
2) . L a (^miisión dará princijjío á su c o m e t i d o l e v a n t a n d o el p l ano topogi-aüco de t l i eha región, de modo tp ie los m i n e r o s que no t e n g a n los h i t o s de sus p r op i edades deb idamen t e co locados , d i s p o n g a n d e l . t i ea i ] ) o necesa r i o para hac e r l o .
3 ) . U n a vez l e v a n t a d o e l p l a n o topog-ráfico, lá c o m i sión procederá á fijar los h i t o s de las d i s t i n t a s m i n a s , reí i -cionándolas con los o f i c ia l es que p r e v i a m e n t e ha j ' a co locado en p u n t o s ap rop i ados de l t e r r e n o .
4) . E l Je fe de la Comisión solicitará de cada m i n e r o los títulos de sus r e s p e c t i v a s conces iones 3 's i e n c u e n t r a que los h i t o s co locados en e l t e r r e n o no co r r e sponden á
I N F O R M E D E L A CO\tISIÓN D E Y A Ü L I 1 1
lf>s t ítulos e x h i b i d o s po r el m i n e r o , l e diirá e l eorrespon-n i e n t e a v i s o para que subsane e l e r r o r . E u caso de que e s t e e r r o r no sea o p o r t u n a m e n t e iej ' .t i i icad<t, l a dnnis ióu colocará e » s u p l ; ino la ptísieión verdadei-a de la'coneesi<)U y l a errónea de h^s h i t o s .
E l j)i«|>ósit<> (vmio se vé , ei-a q u e las m i n a s e s t u v i e r a n p r i m e r o m a t e r i a l m e n t e fijadas en e l t e r r e n o , como está v )rdenado p o r e l Cíídigo de Minería, y que , en segu ida , se le-v a n t i i r a e l p h u i o de e l l a s , T<»dos Í<»s nasos (|ue pa ra conseg u i r es te r e s u l t a d o fué dand<» e l Gob i e rno , es taban funda -df>s e n la l e y y pe<h'H á los m i n e r o s e l cum]»limieuto de e l l a c-on b a s t a n t e equid-ad, Eiíi de su] )onerse que es tos se a p r e s u r a r a n á h a c e r l o , desde que iban á o b t e n e r t r e s v e n t a j a s de c a p i t a l ínqM)rfcaiicia pai-íi todv* pixti>icí.ario:
i ] - C o n o c e r e x a c t a m e n t e s u p iv tp i edad . 2 ], D b t e n e r u n a i-atiíi<-aci<)n o f i c i a l de e l l a , S]. D i f e r e n c i u r U i <-3aramente de las jír/ípieilades ve
c i n a s . L a p r i m e r a de e s t as v e n t a j a s 3a f t b t en i an c<m l a deb ida
col<K*ación de sus h i t o s ; lu s e g u n d a y t e r c e r a c on el j dano q u e de e l l o s ofrei-ía l e v a n t a r e l Gobi"eruí>.
1
TRABAJOS PKEVIOS OE L.\V PARA EL LEVANTAMIENTO HEL J'LANO OEiNJ"JíAL. TAT-iSTRAL
C o n s t i t u i d a l a comisic'm en M < nx~) CÍ') el ra, á Hnes de J u -n i o , di<í p r i n c i p i o á s u t i a h a j o , trol-ocanvlo ."i50 estacas de m a d e r a en e l t e r r e n o , U m t o en Jas c u m b r e s c o m o en las depi*esif>nes y en s i t i o s apa f en t e s , ]>ara d o m i n a r c omp l e t a m e n t e c o n e l címjunto de e l l as , la reg ión c u y o ] ) lano cat-iis-t r a l se deseaba l e v a n t a r .
E n s e gu ida se ju-ítcedió á l e v a n t a r e l p l ano de estos ] ) un tos i )ara l o q u e se verifí<-ó u n a trianguUición h\ei\t a e n t r e e l l os .
P a r a cada tr iángulo se t o m a r o n los t r e s ángulos, de m o d o que c u a n d o e l e r r o r c o m e t i d o l l e g a b a á t r e s m i n u t o s , se repetía la oiieración. E n la práctica, m u y r a r a s veces sucedió es to .
P a r a los p u n t o s á l os que e r a i m p o s i b l e s u b i r , se t o m a b a n dos tr iángulos que t u v i e i - a n u n lado común, que se d e t e r m i n a b a c o n cada u n o de e l l os , aceptándose con io b u e n o e l p r o m e d i o e n t r e ambos cálculos, s i la d i f e r e n c i a t o t a l no l l egaba á y ^ - de l a l o n g i t u d d e l lado .
N o s i e n d o pos ib le , p o r lo a c c i d e n t a d o d e l t e r r e n o , d is -p (n ie r de u n espac io t o l e r a b l e m e n t e l l a n o como p a r a m e d i r
12 BOLETÍN DEL CUERPO DE INGENIEROS DE MINAS
sobre él una base «"i-ande, se procedió, " p a n i conseguiría, de l modo s i g u i e n t e :
Se miílieron en las o r i l l a s de l a l a g u n a de M o r o e o e h a . dos bases <le más *> menos 200 met i ' os de l a r g o cada u n a : u n a cerca, de la m i n a « N a t i v i d a d . * la o t r a a l l ado de la i n i n a « H u i l c a , » j se las relacionó e n t r e sí i i o r m e d i o de triángulos, para a p r e c i a r la d i f e r e n c i a que bahía e n t r e las med idas d i r e c t a s y las ca l cu l adas p a r a una de e l l as , t o m a n do co ino base la o t r a . E s t a d i f e r e n c i a fué de s i e t e ceittí-metí'os. Con estos c u a t r o ' p u n t o s se h i zo u n a t r - iangLdac i ' 'n a l r ededo r de la l a g u n a c t m q i r e n d i e n d o las c u m b r e s de Ins c e r r o s « San F ranc i s co » y « N u e v o Potos í . » que son l o s más e levados de los que l a c i r c u n d a n . L a d i s t a n c i a e n t r e estas dos cumbres se calculó por dos s i s t e m a s d i s t i n t o s de triángulos, t en i endo cada u n o de e l l os po r base, u n a <le las dos d i r e t a m e n t e med idas á que se ha h e c h o r e f e r enc i a .
L a d i f e r e n c i a t o t a l e n t r e ambos cáh_'u!os fué de oO cent ímetros: y c t imo se tomó el p r o m e d i o , se t u v o l ; i d i s t a n c i a e n t r e ambas c u m b r e s que es de 20ií8"^tí5. con u n a a p r o x i mación de 25 centímetros, e r r o r r e l a t i v a m e n t e i n s i g n i f i c an t e .
E s t a r ec ta de 2038."^85, fué la g r a n base de l a t r i a n -jfulación, ])ues están co locadas de t a l modo las c u m b i c s de «San F r a n c i s c o , » y de « N u e v o Potos í , > q u e cas i do in i -n u n todos los p u n t o s c u l m i n a n t e s mas i m p o r t a n t e s de la r e g i i n i .
L a s p r i m i t i v a s bases, de 200 m e t r o s más ó menos , á que se h a hecho r e f e r e n c i a , se m i d i e r o n de l mo i l o s i g u i e n t e : se co l oca ron en cada u n o de sus e x t r e m o s , es tacas i te made ra de u n m e t r o de l a r g o y X t i ' \s O'^SO en el sue lo . E n segu ida se estaqueó l a base que se medía, a l i neando las estacas con t e o d o l i t o y cuidand*» íjue e n t r e cada líos de e l las , el t e r r e n o no t u v i e r a des i gua ldades que t r o p e zaran con la c i n t a ; después se m i d i e r o n las d i s t a n c i a s comprend idas e n t r e cada dos es tacas , e m p l e a i u l o p a r a esta operación c i n t a de ace ro ; p o r último, se h i z o una n i v e l a ción de esHs estacas p a r a c a l c u l a r la inclinación de las r ec tas que se habían m e d i d o y r e d u c i r l a s al h o r i z o n t e .
P a r a e l d i b u j o , des¡)ues de r e s o l v e r los tr iángulos, se calculáronlas coo rdenadas de cada u n o de es tos 3 5 0 p u n t o s eou respec to á las líneas N o r t e - S u r y E s t e - O e s t e , magnét i c os , que j i asan por la c u m b r e d e l c en ' o N u e v o Potos í .
N o se t oma i ' on l os N o r t e S u r v e rdade ros , p o r q u e cnn io este p l ano es p a r a e l c a t a s t r o de las m i n a s , y éstas t i e n e n sus lados d e t e r m i n a d o s con r u m b o s magnéticos, ofrecía c i e r t a c omod idad pa ra e l t r a b a j o p o s t e r i o r , que los ejes de coordenadas f u e r a n también loe magnét icos.
I N F O R M E D E L A COMISIÓM D E Y A U L I 13
L a ( l Í T e c c i ó n úe l a Noi- te S u r magnética que s irv ió pa ra este t r a b a j o , se t o m ó en v a r i o s l u g a r e s d i s t i n t o s , d e n t r o de la reg ión de l p lanf ) y buscando p a r a e l l o 1Í)S que n o e i ' a n v e c inos á r ocas magnéticns. K l r e s u l t a d o de esas d i s t i n t a s obse r vac i ones fué s a t i s f a c t o r i o , pues no h u b o d i f e r en c ias n o t a b l e s entré e l las .
E s t e l a b o r i o s o t r a b a j o demoró como seis meses, t i e m po no l a r g o s i se t i e n e en cuen ta que la comisión cons taba de d o s i n g e n i e r o s , que tenían que hace r e l t r a b a j o d e l cam]íO y el de o f i c ina , que se i)erdían a l g u n o s días ó fj 'ac-c iones de d í a s p o r la i n c l emer . c i a de la l o c a l i d a d , y que l a ascención á las c u m b r e s de ciertíis c e r r o s es d i t i c i l .
1 1
A e T l T C l ) D E L O S M I N E R O S D U R A N T K E L L E V A Í J T A M I E N T O
:^ D E L P L A N O
N o t a n d < i la Comisión que los m i n e r o s no m a n i f e s t a b a n intención de coloCáVsus h i t o s , trató de i n q u i r i r la causa de ésto, pues e ra chocan t e que, después de h a b e r p ed ido t a n t o el l e v a n t a m i e n t o de l planf>, olvi<la.ran hace r l o que les correspondía pa ra que d i c h o t r a b a j o se e f e c tua ra y que á m a y o r a b u n d a m i e n t o , les es taba o rdenado p o r l a l ey y por r e c i e n t e d e c r e t o de l G o b i e r n o , y en c (nnp l e ta con fo r m i d a d con su ¡>ropia c o n v e n i e n c i a .
Se d(*cía en tonces que es to dependía en g r a n p a r t e de la d i f i c u l d a d de hace r en l a l o ca l i dad h i t o s de fierro, c omo es taba o rdenado , y , con el o b j e t o de o b v i a r l a , se diiágió es ta Comisi ( 'm á l a D ipu tac i t 'm de Minería, [ A n e x o 1 ] pi'oponiéndole que p i d i e r a a l Su ] ) remo Gob i e rno , l a dero-gaci(')n de l a resívlución <le 6 de D i c i e m b r e de 1 9 0 1 , que fijaba la f o r m a <le los h i t o s y que, en su l u g a r , se a u t o r i z a r a á los m i n e r o s p a r a e m ] d e a r á v o l i n i d a d de e l los c u a l q u i e r a de las t r e s s i g u i e n t e s (dases de h i t o s .
1 ). De fierro, de la f o r m a que ya se ha i nd i c ado . 2 ). De madera , c o n s t i t u i d o s p o r u n a estaca de 1,50
de l a r g o y (3" V f),*" e n t e r r a d a l , o 0 en el sue lo y t en i en do m a r c a d o en l a ca ra s u p e r i o r e l número de l a m i n a en e l P a d n m , ó e l n o m b r e de e l l a s i a u n no e s t u v i e r a empad r o n a d a .
3 ] . H i t o s c o n s t r u i d o s con pie<lras y c i m i e n t o r omano de 0 ^ 6 0 de a l t u r a , l e v a n t a d o s sobre base sólida, y l l e v a n d o m a r c a d o e l número ó n o m b r e de l a m i n a en u n a de sus caras , c omo en e l caso anterií)r.
L a Diputación deseosa de da r f a c i l i dades pai 'a l a co locación de l os h i t o s , acoj ió l a idea , l a sf)metió a l Sup r emo
14 B O L E T Í N D E L C U E R P O D E I N G E N I E R O S D E M I N A S
G o b i e r n o y este d i o l a resolución de 3 de O c t u b r e de 1903, o t o r g a n d o l a autí>rizac¡(ui que se le solicití ) ,
Apesa r de e s t a autorizavióu que perniitií» e inp t ea r c u a l q u i e r a de las t r e s c lases de h i t o s , de t u c i l construcción, l legó el 21 de Se t i embre de 1902, f e cha en l a que se había c u m p l i d o el p lazo conced ido , y sa l vo rarísimas excepc i ones los h i t o s no se habían coh>cado. P a s a r o n v a r i o s me.íes más, se concluy<) cíítupletaniente e l t r a b . i j o de la tijacfí'm en e l t e r r e n o y en e l pa|>el de los -SriO p u n t o s que Í Ó Í L U U sei--v i r p a r a l a de l os h i t o s de l as m i n a s , y éstos t a m p o c o se habían i>uesto.
E l l e v a n t a m i e n t o de l p l ano g ene ra l había p<(r lo pi-cuito f racasado , en l a fo i ' ina que qu i zo h a c e r l o el G i d i i e r n o , f o r ma á t odas luces c o n v e n i e n t e para l os mine i ' os y (¡ue es la única que g a r a n t i z a , de u n modo d e f i n i t i v o , la exac ta de l i mitación de las m i n a s .
Lív c u l p a de t s e f r acaso no fué de l ( i o b i e r n o que había hecho t odo l o pos ib l e i>ai-a i n d u c i r á los m i n e r o s a la coh>-cación de sus h i t o s , e v i t a n d o s o l a m e n t e h^s med ios <ie represión, que dadas las c i r c u n s t a n c i a s loca les , s<ni de dif íci l aplicación. T o d a e l l a se debía á l a n e g l i g e n c i a de los i n t e -j-esados que a p l a u d i e n d o en teoría l a idea de l G f th i e rno , no l o a y u d a b a n en la práctica, hac i endo la p a r t e que á e l l os correspomlía e n e l t r a b a j o q u e se t r a t a b a de l l e v a r á cabo .
C i e r t o es que los m i n e r o s vlel a s i e n t o se h a n p i e s e n t a -do a l M i n i s t e r i o de F o m e n t o , p i d i e n d o ip ie la Comisión de l Cuerpo , des igne á cada i n t e r e s a d o los s i t i o s en los (]ue debe c o n s t r u i r los h i t o s d e t i n i t i vos ; pe ro no es p robab l e que se acceda á t a l s o l i c i t u d , ¡mes es á t odas luces c o n t r a r i a a l artícuhi 75 de l Código de Minería, qUe o rdena que los hitíts no pue<lau r eponerse s i n o con a.utorr/.aci<'m de la U ipu l a c i< in y citación de los c o l i n d a n t e s . Además, la aceptación de ese ped ido , aunque no e s t u v i e r a i m i i e d i d a ]K)r el c i t a d o artículo, sería i aq>rudente , pues depi'sitaría den}as iada conf ianza en esta Comisión, a l aut (u- i zarh i [)ara f i jar por sí el s i t i o que con-esponde á cada m i n a ; 1<) que en r e a l i d a d const i t u y e una i n f i n i d a d de ope rac i ones de des l inde , que es abs u r d o e f e c t u a r s i n l l a m a r p r e v i a m e n t e á t o d o s los i n t e r e sados en cada uno de e l l os , y h a c e r l o en p r e s enc i a de u n ju e z que p u d i e r a d e c i d i r en los casos dudosos .
I I I
MODO DE LEVANTAR ACTUALMENTE E L PLANO
N o p u d i e n d o l e v a n t a r po r l o p r o n t o e l p l a n o g e n e r a l , en la f o r m a que es taba o rdenado , y s i endo de t a n u r g e n t e
INFORME 0E LA GJMISIÓN DE YACJLT 15
liecesiílad. había que b u s c a r o t r o modo más p r a c t i c a b l e y de i n m e d i a t a realización. L a Comisión cree h a b e r l o encont r a d o en su p r o c e d i m i e n t o a c t u a l , que es e l s i q u i e n t e :
P a r a las m i n a s que t i e n e n j)ozo de o rdenanza , se p ide a l dueño de e l l as que lo m u e s t r e y e n t r e g u e sus t/ tu l os á la Comisifín. Con estos da tos , se i )rocedeá t i j a r en e l p lano , p o r meíüo de t r i a n g u l a c i o n e s , d i chos pozos de o rdenanza , y se co loca en él la m i n a , en c o n f o r m i d a d á los t ítulos.
P a r a las m inas que no t i e n e n [)ozo de ordeVianza, como están r e l a c i onadas en sus p lanos pa rc i a l e s á l a s q u e l o t i e n en , se les coloca en el p l ano g ene ra l , según los da t o s que dan los t ítulos que, como en e l caso a n t e r i o r , también se p i d e n á sus dueños.
De este modo se h a n co locado y a 150 m i n a s en e l p l a n o .
G e n e r a l m e n t e , tíidos los m i n e r o s á qu ienes se p ide mues t i ' en sus pozos tle orclenau'ía 3 ' en t r e guen sus títulos |)ara h a c e r e l c o r r e s p o n d i e n t e e s tud i o de e l los , cum]>Ien gus t o sos con es ta o b l i g a c i t h i ; pe ro es t r i s t e con fesar que l i i y i>t i 'OS que no h a c e n l o m i s m o , o que no t i^ inen repi-e-s o n t a n t e en la l o ca l i dad con q u i e n pueda en tenderse l a Co-mis i i 'm . Cínno po r ahíu-a s t i b ran las m i n a s cn\'os dueños propo i ' c i<man los da tos necesar ios para su colocación en e l p l a n o ; la Comis i t 'm no se ha d i r i g i d o á la Dirección, pidién-t lo le que los ex i j a á los que n»» ( p i i c r en da r l o s , conf iada en que e i ejem]>lo de la mayoría los estimulará. E s t a con f i anza es t a n t o más fundada , s i se t i ene en c u e n t a que los que se u i e gan á s u n i i n i s t r a r sus datos , lo hacen p o r f a l t a d e l c o n o c i m i e n t o de l t r a b a j o que con e l los se vá á e f e c tua r y no p o r m a l a fé.
X a t u i ' a l m e n t e , l a Comisión a l l e v a n t a r e l p l ano , en l a f o r m a que se ha ind i eado , t i ' a t a de asegura rse m u c h o , p o r las m inas . E n este t r a b a j o hay que moverse con p ies de p l o m o para no sac r i f i c a r la e x a c t i t u d á la i 'apidez. E n t r e ot i 'as causas de err(>i' á que est i expues ta , m e n c i o n a r e m o s las s i gu i en t ' . s:
1 !. Que el mine i ' o i n d i q u e como j)ozo de o rdenanza de su m i n a , o t r a l a b o r d i s t i n t a .
2 ). Que los títulos que p r e s e n t e n no sean los v e rda deros . E s t o sucede cuando después de poses ionada l a m i na, se h a i 'emensui 'ado c amb iando la situación de e l la . Puede m u y b i en suceder , 3- h a suced ido jíi v a r i a s veces, que e n t r e g u e los t ítulos de l a posesión p r i m i t i v a j no los de l a r e m e n s u r a d a .
E l p l ano g ene ra l se d i b u j a á escala de 1/5000. Cons ta de doce f o j a s separadas pa ra h a c e r l o más m a n u a b l e , y sólo
16 BOLETÍN DEL CUERPO DE INGENIEROS DK MINAS
e n t r a n á él, eespués i le v a l i a s re^tiüeaciones, l a s - in inas cuyos da t o s se c o n f o r m a n al t e r r e n o .
E n es tas c i r c u n s t a n c i a s , no pítdría a s egu ra r s e que sea c o m p l e t a m e n t e exac to , t o m a n d o en t o d a s u fue r za la expre sión; pe ro sí dará, cuando eslTé c o n c l u i d o , u n a relación de t odas las m i n a s e n t r e sí y u n cúmulo de d a t o s para h a c e r á cocc i enc i a los des l indes que se nec e s i t en en el f u t u r o .
Con e l e l j e t o de fítrmar ; i r c l i i v o , se l l e v a u n l i b r o en e l que se a n o t a sobre u n c r o q u i s , j jara cada m i n a que t i e n e pozo de o rdenanza , s u n o m b i e , ios da t o s d e s u m f n s u r a , fecha de l a posisión, p e r i t o que asistió á e l l a , n o m b r e s de l dueño y de l c e r r o ó región en que es ta u b i c a d a . P a r a las m i n a s que no t i e n e n pozo de o rdeminza , se cop ia el a c t s de posesión, i n f o r m e de l p e r i t o y p l ano .
I V
DIFICULTADES PARA LA COLOCACION DE HITOS PERMANENTKS
L a s d i f i cu l t ades que h a y pa ra l a deb ida colocacií ' tn de l os h i t o s d e f i n i t i v o s de las m i n a s , es dec i r , de l<^s h i l o s de u n a de las tires f o r m a s a u t o i i z a d a s po r el Su ] ) r emo Gob ie r no, y c o n s t r u i d o s exastamence en los vért ices de los cuad rados ó ] 'ect«ngulos que c o n s t i t u y e n las conces iones m i neras , y que hacen que los miner ix^ no c u m p l a n c tm d i c h a obl igación, p r o v i e n e n en g i a n ¡)arte. de la imperfecc ión con que s e l l a n m i n i s t r a d o las poses iones.
H a hab ido , ba jo este p u n t o <le v i s t a , t r e s t r e s ]ieríodos d i s t i n t o s en el A s i e n t o : e l ] ) r i n i e ro c o n c l u y e en 18^b, más<') menos ; e l s egundo se e x t i e i i i l e has ta Xov i emin-e de 1902, f echa en la que se e n c a r g a r o n las o ] i e rac iones j i e r i c i a b s á la comisión de l Cuer ] i o de i n g e n i e r o s de M i n a s , y desde la que comienza el t e i v e r perío;!o.
Según las oi-denanzas es])año¡as y demás leyes y decret o s que r i g i e r o n en mateiáa d e - m i n a s , has ta el 1. de Enero de 1901. en c u y o día. comenzó á e n t r a r en v i g enc i a e l C<xligO de Minería, no ei 'an denu i i c i ab l e s como m i n a s , s i n o los t e r r e n o s m ine ra l i z ados (¡ue t u v i e r a n y a c i m i e n t o cono c ido , s i endo obügacii'ni de l denunc- iante una l a b o r de diez va ras de l o n g i t u e , sobre l a v e ta m a n t o ([ue había d e n u n c iado, r^sla l abor se I h i m a pozo de ordeiiHii?:(i^ y su boca servía de ] )unto de p a r t i d a para la medición.
E i Códjgd de Minería, no ex i j e pozos de o rdenanza , y es lógico que así sea, desde que, según él, no so lo s t m de-nunc i ab l e s como m i n a s los te i - re i ios en los que hay ve tas ó mantíís m ine ra l i z ados , s i no a q u e l l o s e n los que , s i n h a b e r susla.uíiias m ine ra l e s á la v i s t a , ]ia_y p r o b a b i l i d a d de enc o n t r a r l a s , p o r la formación geo lóg ica ó p o r s u i'elaeión á
I N F O R M E n K L A C O M I S I Ó N D E Y A I T L T 17
yacimientos inmediatos. E l punto de part ida de la medición se relaciona, generalmente, con hitos de las minas vecinas, cuando los hay, ó con algún accidente del terreno.
Durante el p r i mer período, ó sea hasta 1886, actuaba como peri to , en las dil igencias de posesión, algún minero práctico. No se hacía plano de ninguna especie y en el acta que se extendía se consideraba el rumbo magnético de la veta ó manto, según el cual se medía uno de los lados de la concesión. Estos rumbos se tomaban generalmente con brújula de bolsi l lo y no siempre se indicaban en grados, sino en cuartos de cuadrante; de modo que se daban entre 22 -h grados de aproximación. E n las actas se consideraban pocos detalles de la mensuí'a y ordinariamente, con tan poca claridad y correspontlencia con el te ireno, que, en mucbos casos, es difícil con sólo ellos, locar nuevamente hoy la mina á que st? refieren. Felizmente, pocas son las minas que se posesionaron en aquella época y muchas de ellas han sido j íosteriormente remensuradas, con ó sin cambio dé estacas: pero aclarando, los datos de su ubicación.
E n el segundo período, los denuncios de nuevas minas fueron mucho más frecuentes, de modo que permit ieron la residencia permanente de peritos diplomados, nombrados por el Gobierno para prestar sus servicios á la Diputación, y designados, en (,'ada caso part icular , por el dueño de la mina que se ti 'ataba de posesionar. E l procedimiento mejoró notablemente: el rumbo de la veta y de los ladí)s de la mensura, se tomó c(m aproximación de un grado; en la mayor parte de los casos, sobre todo cuando el terreno no era demasiado escarpado, se hacía efectivamente la mensura t o t a l , ó aunque fuera pai-cialmente, y en estos casos se le designaba al dueño los vért ices de los cuadrados ó rectángulos de la concesión dcmde debía levantar sus hitos . Las actas de posesión é informes de los peri tos son generalmente más claros y precisos; pero no fa l ta alguno de estos documentos, en los que los datos están c<msigmul<is con la ambigüedad que se acostumbraba en los correspcmdientes al período anter ior .
De esta época provienen casi todos los h i tos que exist e n hoy que son ó de piedra cementada con t i e r r a más ó menos arci l losa, ó s in cemento a lguno; de fáci l destrucción ó t raspor te ; y sin señal especial alguna que los dist i n g a de los tle las otras minas.
Estos hi tos no se encuentran tampoco, corrientemente con tolerable inexact i tud , en los s i t ios que deberían ocupar.
La f a l t a de hi tos <> la eri'ada colocación de muchos de los existentes, se tle be pr inc ipalmente :
18 B O L E T Í N D E L C U E R P O D E I N G E N I E R O S D E M I N A S
1) A que no He hizo la tiiensura déla mina al dar ki posesión ó sólo se hizo pavcialmente. Dependía esto de que en la época de la posesión no hubo vecinos en ese lugar, ó de que siendo el día señalado para la opei^ación m u y tormentoso, convinieron diputado, interesado y vecinos en acept ar la operación por liecha, s in habei'se efectuado; de cualquier modo que haya sido, la causa p r i n c i p a l es de que el dueño no daba importancia á la colocación de sus l inderos, pues, si se ia hubiei-a concedido, habría exigido a l per i t o que hiciera tí>talmente la mensura dándole las f a c i l i dades y t iempo necesario para ello.
2) A que el dueño no fabricó los hitos en los mis/nos sitiaos que le indicó el perito. Esto puede ser vo luntar io ó nó, m u y raras veces ha sido lo pr imero ; generalmente ha dependido de que la señal de cuatro ó cinco piedras que dejaba el per i to para marear el s i t io en el que debería cons t ru i r su h i t o el interesado, se pai'ecía mucho á f)tras tantas señales semejantes, frecuentes en una región en la que cont i nuamente se hace medidas; y, al venir días ó meses después el dueño la confundía con cualquiera de ellas. En m u chos' casos sucedía también que el dueño no estaba j u n t o al per i to mientras este medía, de modo que personalmente no había v i s t o el s i t io en el que debía colocar su h i t o y se atenía al recuerdo de algunos de los indiv iduos que acompañó al per i to y que por supuesto confundía, con may o r faci l idad aún, cualquiera estación de la mensura con las correspondientes á los vért ices de la concesión.
E n cualquiera de estos casos hay que convenir t a m bién, en que la causa determinante del mal fué la neg l igencia del interesado.
3) A que el perito se equivocó al tomar los rumbos ó hacer la medición. Estos errores al tomar los rumbos ó hacer las mediciones, no son tampoco de exclusiva respon-ponsabilidad del per i to . Dependían muchas veces de la rapidez con que se le pedía l a ' operación, de la f a l t a de cadeneros á propósito y \toT la poca importanc ia que se le daba, pues, generalmente, el interesado solo le proporcionaba para que le ayudaran á medir , indígenas que por p r i mera vez veían la c inta .
Todo el que t iene práct ica en estos trabajos sabe lo d i fícil, pesado y casi imposible que es hacer mensuras exactas, en terrenos tan escarpados como los de Morococha, s in ayudantes entendidos.
E n cuanto á los errores de rumbo, provienen muchas veces de las alteraciones que las tempestades e léc t r icas , tan frecuentes en la región, ejercen sobi-e la brújula.
De lo expuesto se deduce: que la f a l t a de hi tos ó la
I N F O R M E D R L A C O M I S I Ó N D E Y A U L l 10
colocaeión de ellos, depende, casi en su tota l idad, de la negl igencia de los dueños de las minas.
A pr imera v is ta , pare<re esto muy extraño; pero deja de serlo tanto , si se t iene en cuenta que muchas, ia mayoría de las concesiones actuales, no se trabajan, y otras nunca se han trabajado. Generalmente se denuncian las minas con la intención de negociarlas raás tarde y esta especulación completamente legal , se encuentra estimulada t a n t o por la l iberal idad con que la ley las concede, cuanto por la l e n t i t u d con que se ai>rueban los títulos en el M i n i s t e r i o de Fomento. Dúlzante el t iempo que trascurre, la contribución va devengándose, pero no se paga sino alñn al de él ; de modo que el que ha tomado posesión de la mina es dueño de ella durante ese t iempo s in gravamen efectivo alguno. A l aprobarse los t ítulos, le queda el recurso de •no pagar las contribuciones devengadas y de hacerla denunciar por sustitución por o t ra persona de confianza, quien le trasfiere después sus derechos, para d i s f r u t a r así grat u i t a m e n t e de l a propiedad.
L a especulación de que se ha hablado es, según se ha dicho, completamente legal , y, entre ciertos límites, f a vorable al desarrollo de la minería, pues est imula á los cateadores; más allá de estos l ímites deja de serlo, pues impide se t raba jen muchas minas que ofrecen espectati-vas favorables, por que los que las poseen no t ienen recursos para hacerlo, pero sí causa una sobre estimación del valor del ellas, que hace difícil su negociación. Habría mucho que agregar á este respecto, i)ero saldría de los l iantes del presente in forme . Por supuesto, la Comisión, al indicar el mal que se produce por la l e n t i t u d en la aprobación de los títulos de las minas en el M i n i s t e r i o , no t iene la menor intención de c r i t i car á és te ; todas las personas que conocen el asunto saben perfectamente, que con el escaso personal de la Sección de Minas, es completamente imposible despachar la enorme cantidad de expe dientes que mensualmente l legan á esa oficina.
V
O F I C I N A T I Í C N I C A P E R M A N E N T E
En v i s t a de la situación que se l leva descrita y de otras muchas razones que están perfectamente,bien expuestas, eu el oficio con que e l Director de Fomento pi-e-
20 B O L K T Í N D E L C U E R P O D E I N G E N I E R O S D E M I N A F
sentó al Consejo Superior de Minería, el proyecto de reducir los peritos de YauU y el Cerro de Pasco, á los miera bros de las comisiones del Cuerpo de Ingenieros de Minas , en dichos asientos (Anexo 2), el Supi'emo Gobierno aprobó dicho proyecto con fecha 31 de Octubi-e de 1902. Desde el 25 de Noviembre de ese año todos los asuntos peric iales corren á cargo deestaComisión, y esa fecl ia marca el p r i n cipio del tercero de los tres períodos en Jos que se han d i v idido los trabajos periciales, con respecto á su exact i t u d .
A l rec ib ir este encargo la comisión trat(')de que, en las minas que s e posesionaran nuevamente, se colocai'au los hi tos permanentes: para el efecto, las medidas se hacían con cuidado y se las rectificaba por medio de los puntos de la triangulación del Plano ( íeneral : desgraciadamente, n i en estas condiciones, construyen l<is interesados los hitos definit ivos, de las formas que les está ordenado.
Vis ta esta resistencia tan tenaz á la colocación de los hi tos detínitivos por parte de los mineros, la Comisic'm ha establecido para los trabajos periciales, que le están encomendados, procedimientos variables según las c ircunstancias y el deseo del interesado y vecinos, en cada casv^ part i cu lar , de que sus propiedades qi^eden debidamente d e l i mitadas ó no.
1er. Procedimiento. — C'/íí-z/íí/zy -se trata tle uiuf c<m<-t-'<ión de lina ó íiKi>'/>trfi'iif>H'iitx, — Ku este caso, según ei Código de Minería, las pertenencias deben agi'uparse sin soluci<ni de continuidad, formando un rectángulo cuyos lados debei'án estar en una ritlación que no exceda de diez á uno. E n este caso, se pide al interesado señale e n el terreno el punto de part ida y la direccii'm de la mensura.
Entonces se fija este punto de part ida , por niedio de un triángulo, á d o s puntos de la triangulación que ha he-c h o l a Comisión; la medición de los lados de la concesión se hace con cuidado y eu los civ.itro vért ices del rectángulo se colocan estacas de madera, con el nombre de la mina, para señalarle al interesado con toda exact i tud los s i t ios en los que debe construii* sus h i tos ]>ermanentes. Cada uno de estos vér-tit-esse verifica Lomando la distancia (pie hay de un ¡junto de triangularión general á él y el ángulo que hace esta recta con una visua; á o t ro punto de dicha t r iangulac i in i . Al hacer «'1 dibujo, si estos datos corresponden con él, es claro que se jjuede garant izar la exacti t u d de la. oiteracií'tn. Construya ó no sus hití>s el interesado, la mina entra al pliinr) general , indiciindose sí. en él , ésta circunstancia, por metlio de sig'tios convencionales.
Las coordenadas que se han caículailo pai'a los puntos
' T N F O I Í M E m e Í . A C O M I S I O N 1>1': V A C L l 21
de la triangulaeión general, |>roi)o]'eiouan mucha comodidad en este t raba jo . Con el auxi lo de ellas, se hace el plano d é l a mina, de modo ta l , que se com]>rueba inmediatamente la exact i tud de su ubicacit'm y la relación con las vecinas que ya existen en el plano genera!.
2"*. Procedimiento. —Vuando ste tratii de deni'ixíff-^.— Estas son los espacios vacantes que (puedan entre <los ó más concesiones y cuya forma ó extensi«>n no perai i te constit u i r una pertenencia. E n estos casos se pi'ocede de dos modos dist intos , á saber:
a) Si los interesados y vecinos enseñan los p(íZos de ordenanza y ])unto de part ida de las ndnas dentro de las cuales queda encerrada la demasía y exhiben los títulos de ellas; entonces se t r i a n g u l a n sus pozos de ordenanza y puntos de part ida y todos esos puntos de part ida y todas esas minas entran en el ])lano genei*al, quedando así la demasía comi)letamente determinada.
b) Si el interesado y vecinos no quieren dar estos da" tos ; entonces se hace el i i la i io de la demasía con alguno de los hi tos que enserian coiuo suyos y con los datos que suminist i 'an sobre sus (n-opiedadcs. más () menos delicien-tes y errados. Este era el pro<'edimiento que se seguía antes. Natura lmente , en este cas(í, h i demasía no entra al plano general .
Los dos procedimientos que se acaban de describir se ref ieren á la región cuyo plano se está levantando; fuera de ella, las operaciones son ajilicadas como se hacían en el segundo ])eríodo, es decir, en la época de los peiátos d i plomados y libres, t ratahdo si de tomar los i'umbos y medir los lados con la mayor exact i tud |>osible, según las circunstancias, y de relacionar el punto de ]>artida con accidentes d e l terremo claramente determinados. Hay veces en las que no se puede hacer ninguna medición ó solo una parc ia l , pues, la mina está en algi in despoblada) muy (hs-tante de la última pascana, y se dispone solo del t iempo suficiente para tomar los datos según los cuales debería haberse medido y poderlos consigna]' en el acta y idano respectivo.s.
Si 'con ánimo desapasionado, se juzga lo que se deja d i cho, se l legará á la conclusión que el mecanismo técniíío de la . Diimtación en la actualidad es muy superior al del segundo período así como éste lo fué al del ])rimero.
22 B O L E T I N D E L C U E R P O D E I N G E R I E R Ó S D E M I N A S
Lejos está la e<nnisión de a tr ibuirse personalmente ese mejoramiento; él se debe exeluíiivamente á la reforma eu sí, no á' las personas que han sido empleadas para l levar la á efecto. Los peritos libres no podrían, con solo los emolumentos que cobraban á los interesados, hacer el t raba jo como lo hace hoy la Comisión, que t iene un presupuesto mensual, suficiente para todas las necesidades de una oficina técnica de esta especie, cubiei'to por el Supremo Gobierno, alcance ó no á él la suma que se haya cobrado por emolumentos periciales en el mes.
Además, como eran varios los peritos, estos emolumentos repart idos entre ellos, no podían pei 'mit i r á n inguno en part i c u l a r hacer los gastos necesarií js j iara tener buenos instrumentos , cadeneros entendidos, etc., etc. ; y , á todos juntos, no les hubiera sido posible tampoco hacer los fuertes gastos que demandaba la previa _y exacta colocación de los 350 puntos que la Comisión tiene, hoy, ti jos en el terreno y en el plano.
Cada per i to l ibre no tenía más archivo que e l suyo, al paso que la Comisión t iene ahoiM el t o t a l de todas las nuevas operaciones, y elementos para i r formando el de las anterioi 'es.
V I
H I T O S O F I f l A L K S
Los 3.50 puntos que ha fi jado la Comisión, están señalados en el terreno por una pequeña estaca de madei'a.
E n alguno» casos, esta estaca es de 6 " X 6 " y un metro de largo, enterrada Om. 80 en el suelo y teniendo marcadí)s en dos de sus caras, el nombre y número correspondiente. Continuamente, se van reemplazando las pequeñas estacas por hi tos de esta clase; de modo que, en algunos meses más, todos los puntos t r iangulados tendrán h i t o s de madera de la forma y dimensiones indicadas.
A 50 ó 60 de éstos, que son Jos más importantes , se les vá á rodear de una construcción de piedras y c imiento romano, para hacerlos visibles de lejos, y conocidos de todos los habitantes de la región.
V i l
A R A N C E L
Con fecha 14 de Febi'ero de este año, la Comisión y Diputación, reunidas elevaron al Ministei ' io de Fomento
I N F O R M E D E L A C O M Í S I Ó N D E Y A U L I 23
u n proyecto de reforma del Arancel (íenei-al, en el que se eorre j lan los errores y se subsanaban las omisiones de que adolece el ac tual .
Este proycctí) no aumenta los derechos periciales, en todos los casos, sino que los fija en relación al ' t rabajo que cada uno de ellos demanda, habiéndose, en algún caso, disminuido, en vez de aumentado, la cantidad asignada' por el arancel actual .
A l Gobierno le interesa la re forma; pues percibiendo los emolumentos pei'iciales y abonando á su vez el presu-Xmesto de la Comisión, le sei-íamuy conveniente que aquellos alcanzaran el monto de éste, lo <iue no sucede en la actual idad.
E l aumento general, que hay en el pro^-ecto, se j u s t i fica con la mayor exac t i tud de los trabajos periciales actuales.
Concluiré este informe, l lamando la atención hacia c iertos asuntos que se relacionan con la posesión y ubicación de las minas.
VJJI
D E S K I N A O I Ó N D K H T T O S S K O Ú N S U ORIEN'J'Aí^TÓN
En las actas de i)osesión é informes de peritos, se encuentran cori ' ientemente designados los hi tos por su orientación. Se les l lama N E . , N O . , SK. ó SO.; pero con mucha frecuencia hay equivocaciones en estas designaciones. Parece que. generalmente, han sido hechas al ojo, s i n ceñirse á ninguna regla .
L a Comisión, con el objeto de uni formar todos sus t rabajos, se ha dado la s iguiente : pásese una línea N . S. por e l vért ice más al N o r t e de los cuatro del rectángulo ó cuadrado de la concesión; proyéctense los otros tres vért ices sobre dicha línea N . S.; el vértice cuya jiroyección cae más vecina del pr imero es también Norte , y según que quede á la derecha ó á la izquierda de él, será N . E. ó N . O. Los otros dos vért ices son Sur, siendo S. E. ó S. O. según que queden á la derecha ó á la izquier<hi uno de otro , como en el caso anteritn-.
Encuanttv á los lados, son N . , S., E. ú O., según que sus dos extremos tengan común la designaci<m N . . S., E. ú O. E n la figura N.° 1, siguiendo la, regla descrita, el h i t o
34 BOLRTÍN D E L CUERPO DE I N G E N I E R O S DE M I N A S
FIG 1
r^ es el N . O. ; el el N . E . ; el^-, S. E. y el rf, S. O. E l lado ab, cuyos extremos son los hi tos N . E. y N . O., será el lado Noi ' te , y así los demás.
En este ejemplo la cuesticni es muy senci l la ; pero no lo es tanto cuando el rectángulo es mucho más largo qué ancho. En la figura N.° 2 siguiendo la regla, el h i t o c/, es el N . O., el b el N . E. ; el e el S. E. y el (i es el S. O. ; pero, coi-rientemen-te, l laman al h i to el N . E. y al b, el S. E., fundándose i)robal)lemen-te, en que la línea a b t iene una d i rección más vecina á la N . S., que
F I G . N . 2. las (id y b r.
L a Comisión, al adoptar la regla in dicada, lo ha liecho teniendo en cuenta que la designación se aplica pr inc ipal mente á los hi tos , y que parece racional l lamar N E , y N . O. á los dos que se encuentran más al N o r t e y S.E. y S. O. á los otros que están más al Sur.
TX
SUPERPOSICIONES
Por la descripción que se ha hecho del modo como se han medido las concesiones mineras, al minis trarse posesión de ellas, se comprenderá fáci lmente, que haya, como en real idad existen, recubrimientos ó superposiciones de unas minas sí)bre otras.
Estas superposicioes son sumaraentes frecuentes . Para ejemplos basta con las de las figuras 3 y 4,
TNFORM1-: U E L A C O M I S I Ó N D E Y A U L I 25
L a del N . " i ! , nos hace ver la de las minas «Ital ia» y «Salvaguardia», ubicadas en el cerro «Nuevo Potosí» , pertenecientes, la primera al señor Tomás O l i v e r i , y la segunda á la Sociedad Minera «Santa Inés y Morococíia».
L a del N.° 4, coi-resi)on(le á las minas « S a n M i g u e l , » «Guillermina» y «Rectifi.-adora,» pertenecientes todas á la Sociedad Minera Coptiycocha.
L a causa pr'inci]ml ) O T - l a <[ue se ¡producen estas superposiciones, es la fa l ta de delimitación efectiva de las m i nas en el tei'reno, de que tanto se ha hablado en el curso del presente informe, pero agravada por lo s iguiente:
E l artículo 71 del Código de Minería, dice: «Para pro-« ceder á la posesión y mensura, la Diputación hará c i tar «previamente á los dueños y á los poseedores por amparo «de minas veciniis, cuyos derechos pueden ser afectados por « l a nueva concesión. Esta notificación se hará con seis «d ías de anticipación, al interesado ó á su apoderado, ó al «administrador ó dependiente encargado de la mina; íiján-«dose además carteles, durante el mismo tiempo, en la « puerta de la o'licina de la Dijiutación. »
La Diputaciíki cumple religiosamente estos trámites y, cuando en la localidad no hay dueño, n i representante, adminis t rador ó dependiente, de alguna de las minas vecinas, se le hac<^ la notificación ])or medio de un exhorto.
Con todo ésto, llega muchas veces el día de la posesiini, y el vecino no concurre á ella. E l Diputado ordena- al perito pi'oeeda á la mensura de la nueva mina y min is t ra posesión de ella. Más, como ni el per i to n i ninguno de los jjre-sentes sabe donde está la mina de ese vecino que no quiso poner sus hitos como estaba ordenado, n i acudir á la citación que se le hizo para que viniera á defender sus derechos, se cuadra la nueva mina en parte sobre el indicado vecino y se produce la superi)osici()n.
E l dueño de esta nueva concesión, ccmflado en que ha recibido del funcionario encargado de hacerlo, y con bastante autoridad para el caso, ¡josesión de ella, comienza á
F I G 3
S A L V A a u f RDIA
B O L E T Í N D E L C U E R P O D E I N G E N I E R O S D E M I N A S
t raba jar la , creyén-flose realmente su legítimo p)-opi e t a-r i o ; pero, meses, a-ños después, aparece el vecino que no cjuiso asistir , apesar de haber sido citado á la posesión de que se habla; alega que la nueva mina monta á la suya, que él es el ]^rimer ocupante; que su derecho nunca ha sido abandonado p u e s t iene ""su' pago de contribuciones con el día, etc., etc. y que. por consiguiente, el o t ro no es dueño de la parte común á ambas minas ó sea de la extensión de la superposición. Sus derechos se juzgan evidentes, con el c r i t e r i o actual , y el que tomó la posesión que v in imos describiendo ha perdido su t iempo, su dinero y la propiedad que inocentemente creía suya y que ha tomado valor mediante sus esfuerzos; y quizá hasta se pretende exigir le indemdiza-eión por el mineral que su buena suerte le hizo enconti 'ar en dich/i parte común y"-él extra jo ,cofi, entera buena f é .
Si a} que t a l acontece es éxtrangero, seguramente que no sentirá m u c h a s
I N F O R M E D E L A C O M I S I Ó N D E Y A U H 27
simpatías por el país, euyas leyes no han sido suficientemente eficaces ])ara garant izar su derecho.
E l Código no se ocupa de estas superposiciones, pues supone qué todas las operaciones periciales se hacen con exact i tud y que cada dueño de mina asistij-á solícito á defender su propiedad, cuando lo cite con tal objeto la a u t o r i d a d correspondiente.
. O t r o gi'ave pel igro de estas superposiciones es que actualmente se piensa registi-ar varias minas, en las oficinas del Regis tro de la Propiedad Inmueble ; para este efecto , los mineros llevarán sus t ítulos á esas oficinas, con los planos peí'iciales que forman parte de ellos.
E n el caso de las minas «Ital ia» y «Salvaguardia», >or ejemplo, si la Oficina del Registi-o acepta como buenos os pianos periciales que forman parte de los títulos de d i
chas minas que no dicen nada de la superposición, reg'is-trarán ambas minas; lo que quiere decir que una sola propiedad quedará registrada dos veces, cada una con nombre d i s t i n t o y como perteneciente á d i s t in to dueño. Seguramente que el día que t a l suceda, las oficinas del Registro de la Propiedad Inmueble perderán todo su t a n i i t i l prest i gio , en la parte que á las minas se refiere.
X
R U M B O S M A G N É T K I O S
Como se ha dicho, en el curso de este infcn-me, la d i rección de los lados de las concesiones mineras se han fijado antes por medio de rumbos magnéticos; hoy se conti núa haciendo lo mismo, por seguir la costumbre no sólo del Asiento de Y a u l i , sino del resto de la República, donde se les usa constantemente para posesiones de minas ó de terrenos de montaña.
En sit ios donde no hay plano topográfico exacto, no puede hacerse otra cosa; pero en la región de Morococha, podría prescindirse de ellos en las nuevas concesiones, pues se podría fijar éstas con los puntos tr iangulados de que se ha hablado.
L a Comisiím, apesar de estar plenamente convencida de la imperfecta detej'minacióu que se consigue con los rumbos magnéticos, no los ha suprimido aun en la región de M©roeoeha, por dos razones:
1 ) . .Por no i r contra una costumbre t a n universal-mente seguida en toda la República.
2 )/Porque k i mayor parte de las nuevas concesiones en Morococha-nó stm ya de pertenencias enteras, sino de demasías, cuya determinación se hace con los lados ó h i tos de las concesiones anteriores, las que á su vez dependen de los rumbos magnéticos.
28 B O L E T J N D E L C U E n P O D E TNG K R I E R Ó S D E M I N A S
A l t r iangular , ooino yii se ha indicado, los pozos de ordenanza y puntos de-partida, ]>ara f i jar las concesiones antiguas y modernas en el plano genei-al, se tiene la pr-e-caución de tomar el rumbo magnético de una recta que partiendo de dicho pozo de ordenanza <> punto de p ; i r t ida , vaya á uno á unf) cualquiera de los ] )unt : )S li jos del |)lano. Fi jado en el pa])elel ])ozo de ordenanza ó i>untode i)artida, se ve que diferencia se obtiene enti-e el rumbo que se tomó en el terreno y el que dá el dibujo par-a esa recta. Se i-ecor-dará que el dibujo del plano general se hace con las coor-deitadas de los puntos con respecto á las l íneas N . S. ,v E. O. magnéticos. Hasta ahora, esta diferencia es cuanáo más de un grado, en el mayor númei-o de los casos; en algunos sube hasta 2° y .3°; raras veces ha pasado este límite; pero , en dos casos excepcionales se han observado variaciones de 34" la una y de (50" la oti-a.
Hasta el presente, la Comisión no se ha dado una regla de procedimientos á esté resi>ecto; ])ues las minas que han entrado al plano g-eneral han sido, en su mayor parte, de una pertenencia y con errores magnéticos menores de un g-rado; y como la escala es de 5 oVo ^ error no llega- generalmente á hacerse apreciable en el dibujo.
Pasando de un g-rado el error y en minas que consten de más de una i)ertenenc¡a, habrá que decidirse ])or colocarlas, en el dibujo, con el rumbo m.ignético que se tomó) en el pozo de ordenanza ó punto de ])artida de cada m í a de ellas <'i con el que se obtuvo para los ejes de coordenadas.
Ambos i>rocedimientos son malos: El pi-imero, j)orque variando estos rumbos de una m i
na á otra vex-ina, resulta que las que tienen lineas de l i n deros comunes, seg'ún sus t í tulos, aparecerán montadas ó dejando una demasía entre ellas, recubr-imiento ó demasía que puede l legar á ser de notable imp o i t anc i a .
La figura o d a un ejemplo de'demasía ar t i f i c ia l ]>oresta causa. En él suponemos dos minas A y B de m i l metros de largo por cien metros de anchr» cada una. E l punto de part ida de la A es el O, y el de la R es el P. La B se i>ose-sionó después de la A y la mente del dueño fué tomarla adyacente á la A : y poi' eso, el acta y plano de la posesión, le dan á los lados de esta mina B el mismo rumbo que á los de la mina A y aparece adyacente á ella.
A l tomar estos rumbos en O y P, la Comisión encuent r a una desviación magnética de'uno á otro , y con respcií-tü á l a N . S. de las coordenadas, de ^ig•rados; y coloca, en el plano general, cada una de estas minas con los rumbos que tomó en sus correspondientes puntos de par t ida .
t N F O R M E D E L A COMÍSIÓN D E V A U L l 29
Resultado de ésto es que se forma una demasía a r t i f l -eial de forma t r iangular , de mil metros de hipotenusa y cincuenta y dos de cateto menor. En un espacio tan grande, puede estar la mejor mineralizaeión de la concesión B, y el dueño de ésta protestaría de que su mina no estuviera adherida á la A como debe estarlo, según el acta de posesión y plano peric ial que forman parte pr inc ipal de sus títulos.
E l segundo, es decir, colocándolas con los rumbos de las coordenadas que, como se ha dicho antes, es el N . S. magnético general de la regi iu i , también es malo; jiues siendo esa desviación en los pozos de ordenanza y puntos de pai ' t ida, proveniente de las rocas adyacentes, cualquiera vez que se remensure l a m i n a , volverá á encontrarse y resultará que los hi tos que se coloquen en la reinensura no corresponderán con la situaci(')n que la mina t iene en el plano general . *'
En vista de estos inconvenientes, la Comisión no sabe por cual de los dos sistemas ])í'onunciarse; y, si no ha elevado hasta ahora una consulta especial sobre el part icular , es i)orque deseaba conocer prácticamente la cantidad de error que más frecuentemente se encontraba.
Además de estas desviaciones, hay otras que provienen de las tempestades eléctricas, tan frecuentes en la región; y como muchas minas se han posesiona<h) en la tarde cuando yá se iniciaba la tempestad, resulta con frecuencia que el rumbo que se toma hoy, no corresponde con la dirección según la cual se hizo pr imi t ivamente la mensura.
Todos estos inccmvenientes, provienen de usar rumbos magnéticos para determinar la posición de las minas; y d a ) amenté se ve que no habrá ortlen n i exactitud, en estos trabajos, hasta que se pongan los hitos definit ivos, de que
I
30 B O L E T Í N D E L C U E R P O D E I N G E N I E R O S D E M I N A S
tanto se ha hablado en este informe, relacionándolos eon puntos de antemano fijados en el terreno; es decir, hasta que se de cumpl imiento á lo que el Código manda y el Gobierno desea.
X I
D E M A S I A S
E l artículo 22 del Código de Minería dice : «Cuando « e n t r e dos ó más concesiones quede un espacio l ibre ó de-« masía, cuya forma ó extensión no permita consti tuir ' una « pertenencia, esa demasía se concederá al pr imero que la «sol ic i te , entre los dueños de las minas colindantes. »
Este artículo parece no haber sido bien comprendido al pr inc ip io y se han posesionado como una sola demasía terrenos que, en realidad, const i tuyen dos, t res ó más.
L a Comisión ha sostenido siempre la teoría de que: « cada mina t iene cuatro series de minas colindantes, desde que tiene cuatro lados y que, por eonsig'uiente, n inguna demasía puede comprender dos lados de una cualquiera de las minas dentro de las cuales está ubicada. »
U n ejemplo hará comprender mejor ésto : Supongamos cinco minas A , B, C, D y E, ( f i g . 6 ) , pertenecientes, cada una de ellas, á d i s t in to dueño. Según el c r i t e r i o de la Comisión, que lo es hoy también d é l a Diputación, en el espacio vacante entre las minas enunciadas hay tres demasías dist intas , que son:
1) lar t , b, c, d, e,f, entre las minas A , B y E ; 2) la e, d, i, h, entre las minas B, E y C; y ; 3) la / í , k, m, (/, entre las minas C, E }• D.
Se ha pretendido, sin embargo, en casos semejantes,, que denunciada una demasía por el dueño de la mina A, tenía derecho á tomar las tres con ese solo denuncio, bastando para ello que hubiera citado á las cinco minas en su escrito.
Esta pretensión, es contrar ia al art ículo del Código que se ha copiado, pues, la mina A, que es la del denunciante, no colinda eon la C n i con la B .
E l absurdo que encierra se hace más sensible, si se aumenta el número de minas. Supongamos que, en un solo denuncio, el propietar io de la mina A , hubiera citado á los dueños de doscientas minas vecinas y pretendiera también que se le concedieran todos los espacios vacantes que exist ieran entre ellas, y en los que no se pudieran cuadrar pertenencia entera, con este solo denuncio. M pract ica-
I N F O R M E D E L A C O M I S I O N D E Y A U L I 31
ble sería ésto, eon el arancel actual , pues para ello sería necesario hacer el plano de todas esas minas, lo que demandaría, dada la di f icul tad que hay para estos trabajos, meses de labor, y ser ía r is ib le que se abonara un trabajo de esta especie á raz(3n de cinco soles por cada hectárea contenida en dicha demasía, que es la cantidad que asigna al per i to QI citado arancel.
c
1 ' 1 , 1 1 1 1 1
: / E /
ñL /
B
c
1 ' 1 , 1 1 1 1 1
: / E /
ñL /
D
FiG B
A
Desgraciadamente, la Diputación no ha pensado siempre á este respecto lo mismo que ahora, y se han dado var ias demasías que voltean dos ó más veces sobre lados de una ó más de las minas que las l i m i t a n .
E n t iempo de la Comisión ha pasado dos veces ésto, por haberlo ordenado el Diputado, que es el juez de la mat e r i a ; verdad es que alegaba, como fundamento de su orden, que demasías semejantes habían sido aprobadas por el M i n i s t e r i o .
B O L E T Í N D E T / C Ü E R P O D E I N G K N T E R O S D E M I N A F
Otro punto liácia el que vale la i)ena l lamai ' la atea fión, en el asunto de las deiiiasías, y que demanda doct i ' i -na legal claramente expresada, es el referente á la ubicación re la t iva de éstas con respecto á las minas colindantes dentro de las cuales quedan comprendidas, pues un gran número de demasías se han posesionado, midiendo las distancias entre los hi tos de las minas que las forman y tomando los rumbos de dichas medidas.
Pondremos ui\o de los más sencillos. Supon gamos dos minas A y B, (fig. 7) pertenecientes á dis t in
t o s dueños, y que el de la A , que denuncia la demasía comprendida entre su mina y la B. En el terreno hay hitos de piedras en los vért ices a, b. c yd. sin señal alguna, como se ha dicho que son la mayor parte de los existentes.
Llega el día de la ])osesión; y el perito que asiste á ella, dice en el acta : eiiife /í/.s iiiiiKis Al/ B, lutij un e^^pitcio racanfe, qice (•on>iti' taye (leuKi-<í<i, hiendo su fonita Ui de un polígono <lt cnafro kuloa que xoii: 1". e/ que pu/iiendo del Itífo a de la mina A, con rundió Ai/, cú liuí^ta el hilob de Ut niinu Z?, siendo KU longitud de t((nlos metros: y así sucesi-vamente pai-a los oti-os lados.
Meses después, se reraensui-a poi' cualquier mot ivo la mina B, y se llega á sabei- ({ue los hitos de ellas estaban mal colocadíxs en el t e r r e Í K ) , c o m o sucede frecuentemente, y que la verdadera posición de la B es la //t, /Í, ñ, o, marcada con líneas puntuadas.
En este caso. ¿Cuál es la concesión que se hizo con el nombre de demasía C'i •
La í^ b, (.', d, corresponde con las dimensiones y vum-bos que el pe i ' i to dio á los cuatro lados de dicha demasía en el acta de ])osesión de ella.
La n, /<, /7, r/, es el espacio que había vacante ent re
INFORME DE LA COMISIÓN t)E VAÜLJ 33
las dos m i n a s Á y B y que fué e l que e l dueño de la A denunció c on e l n o m b r e de demasía C, y cre3'ó que se le había conced ido .
. L o j u s t o parece i n c l i n a r s e á es ta s e gunda solución; y , l a i n c e r t i d u r a b r e p a r a l a colocación de esta demasía, es u n a r g u m e n t o más á f a v o r de la colocación de h i t o s d e f i n i t i vos Y e x a c t a m e n t e s i t u a d o s en los vért ices de l as conces iones m i n e r a s .
E l caso que se ha ana l i zado es de los más s e n c i l l o s ; m u y c o r r i e n t e m e n t e son más comple jos . Puede suceder que no sea so lo l a m i n a B l a que es taba m a l co locada, a l poses i onarse l a demasía, s i no también la A ; y cuando s on 3, 4, ó más las m i n a s d e n t r o de las cua les queda ence r ra da l a demasía, e l a s u n t o se hace m u c h o más difícil.
X I I
V M P O K T A N I M A Ufc: I .A KKG)Ó.\
D a r e m o s a l g u n o s ligei^os da tos sobi'e la i'egión, cuj^o p l a n o se está l e v a n t a n d o y h a sid() ob j e t o del p r esen te i n f o r m e , d e j ando pa ra ot i ' o , e spe c i a lmen t e dedieadí) á este o b j e t o , hace r una descripcivVn t l e t a l l a d a de e l l a .
L a reg ión se ex t i ende , á l o l a r g o , desde las c u m b r e s de A n t i c o n a , que m a r c a n la línea d i v i s o r i a con e l d i s t r i t o m i n e r a l de Huarochirí , h a s t a l a C o n c e n t r a d o r a de Pucará, más ó menos 15 ki lómetros: y de ancho , desde las c u m b r e s de Y a n a s i n g a h a s t a l a hac i enda A r a p a , m a s ó menos 10 k i lómetros.
Dif íci l es a p r e c i a r e l número de p e r t e n e n c i a s posesion a d a s , p u e s h a y muchísimos exped i en t e s en a c t u a l t i ' a m i -tación en e l M i n i s t e r i o ; puede sí a s egura r se que pasan de m i l q u i n i e n t a s .
L a s p r i n c i p a l e s m i n a s p r o d u c t o r a s de p l a t a hoy , s o n : San F l o r e n c i o , Y a n a m i n a , A l p a m i n a , Sac racancha y A r a p a ; l as de cob r e : San F r a n c i s c o , N a t i v i d a d , G e r t r u d i s , Ale jandría, San M i g u e l , C a j o n c i l l o y H u i l l c a .
E l c u a d r o 1 dá u n a idea de ía i m p o r t a n c i a de e l l a s ; d e s g r a c i a d a m e n t e , ese c u a d r o no es c o m p l e t o n i exac to , 3ues se dá aún mu_y poca i m p o r t a n c i a á la estadística; so-amenté puede s e r v i r p a r a f o r m a r s e , como se h a d i cho ,
u n a i dea a p r o x i m a d a de l d e s a r r o l l o de la minei'ía c u e s t a región.
L a m a y o r p a r t e de estos m i n e r a l e s se e x p o r t a n á I n g l a t e r r a , A l e m a n i a y E s t ados U n i d o s , obteniéndose así
?A BOLETÍN DEL CUERPO DE INGENIEROS DE MINAS
u n p r e c i o n u i y o r p o r e i l os que los abona i l os en Casapa lca . aun con la reducción c o r r e s p o n d i e n t e á los fletes de fer i 'o-c a r r i l de Casapa lca a l Ca l l ao , flete de m a r , e tc , e tc .
U n a c a n t i d a d m e n o r se v ende en Casapa lca . e s t ando c o n s t i t u i d a po r aque l l o s que su r e l a t i v a ba ja l e y no les perm i t e s o p o r t a r los fletes de que se ba hab l ado .
Se c o m p r e n d e fáci lmente que p a r a e x t r a e r m e n s u a l -m e n t e 35,152 q u i n t a l e s de m i n e r a l de l eyes s u f l c i e n t e m e n t e a l t a s para ser v end idos c on p r o v e c h o en e l e x t i ' an j e r o , ó en l a fundición de Casapa lca , h a y que e x t r a e r también u n a c a n t i d a d m a y o r de m i n e r a l e s pobres que no pueden soport a r los gas tos de (exportación ó los de fundición en l as c i t adas o f i c inas de Ca^iapaU^a. E s t o s se quedan , poi* ahora , en las canchas de las m inas , esperando la construcción de o f i c inas metalúrgicas que sepan a p r o v e c h a r l o s .
L a s l a g i m a s de ! tua^-racocha y Mo i ' ococha están represadas y s u m i n i s t r a n una fue r za m o t r i z , du i ' an t e t o d o e l año, a va luada más ó menos enSüO caba l los .
E n las m i n a s de l a i 'egión, no se han i n v e r t i d o , h a s t a ahora , c ap i t a l e s no t ab l e s . L a m a y o r p a r t e h a n (/omenza-do á p r o d u c i r poco después de habe r s ido pues tas en ex-pk)taci<>n, y ésta no se ha e x t e n d i d o aun ba jo la zona seca, s ino en casos except ' i ona les , y en m u y peí^ueña c a n t i d a d . H a y a l gunas que y a están ])i 'óxinias á ago ta r se en esta zona seca, o t r a s t i e n e n aún g i ' an extensi<)n pí )r e x p l o t a r antes de l l e ga r al n i v e l dt; las aguas , pe ro t odas o f r e cen b r i l l a n t e p o r v e n i r, si se hacen socavones más ] ) r o f u 7 u l o s . de eosto r e l a t i v a m e n t e i n s i g i i i t i c a i i t e . c omparado COTI la cau -t i fUul de m i n e r a l que pi 'o l>ab]emeiite v/m ; i d e s cub r i r .
Es tos t r a b a j o s ])re]>aratfíri(ts en las m i n a s y las const r u c c i o n e s de las o f i c i n a s metalúrgicas, demanda , p o r supues to , la invei'si<>n de t u e r t e s c ap i t a l e s que n o será probab le que los aportíMi los c a p i t a l i s t a s na,cionales-
Pasarán a l gunos años todavía ]>ai*a (¡uc noso t r o s poseamos los t r e s e l ementos ind i spensab l es [ )ara el éxit(^ en los negoc ios i n d u s t r i a l e s de m a y o r cuantía, á saber :
Ca ]n t a l su f i c i en t e : c r i t e r i o en qu ienes l o i )oseen; ca-I jac idad y h tmradez en (quienes 1<̂ a d m i n i s t r e n ; retírién-dose esta honradez , no sólo á l a necesa r i a ])ara. no quedar se con d in e r o ageno, s ino á la. más r a r a , que c(.)nsiste en d e c i r t o d a la v e rdad , cuando de l conocimientí^ de e l l a p en de el éxito de u n negoc io , aunque sea en c o n t r a de su p i 'op io intei'és. en no p r e t e n t l e r a s u m i r o b l i g a c i o n e s que no se saben c u m p l i r ; e tc . , e tc .
í^stos f r u t o s no se p r o d u c e n expontánea y n a t u r a l m e n t e en ningún país: se neces i ta an t es que largí^ t i e m p o de t r a b a j o , con sus éxitos y f racasos , l os f e cunde , a c u m u -
INFORME DE LA COMISIÓN DE YAULI 35
l a n d o e l c a u d a l de r e cu r so s y de e x p e r i e n c i a que pa ra e l l o se r e q u i e r e .
R e c i e n e n t r a m o s n o s o t r o s en este f e l i z c a m i n o y no puede ex ig írsenos que a come tamos g r a n d e s empresas en l a i n d u s t r i a más dif íci l de t o d a s : l a minería.
Más , como e l emen tos p a r a vas tos negoc ios , hay en l a reg ión, y se n o t a t e n d e n c i a en e l c a p i t a l e x t r a n j e r o p a r a v e n i r a l Perú , es p r o b a b l e que se f o r m e n s i n d i c a t o s eu ro peos ó a m e r i c a n o s p a r a l l e v a r l o s á e fec to , como h a suced i d o en el C e r r o de Pasco . A c t u a l m e n t e h a y v a r i o s e n gestación.
A l es tab lecerse éstos, s i l l e g a n á c o n s t r u i r s e , e n c o n trarán l eyes po i ' demás l i l ) e ra l es y p r o t e c t o r a s p a r a l a m i nería. E n este o r d e n m u y poco queda pov hace r .
U n a de las nuevas p ro t e c c i ones que puede d i spensa r e l E s t a d o á es ta i n d u s t r i a y e spec i a lmen t e á los s i nd i c a t o s en formación, es que las p rop i edades que c o m p r e n ó n e g o c i e n estén c l a r a y p r e c i s a m e n t e d e l i m i t a d a s , y á l l e n a r ese vacío, que no es de las leyes s ino d e l modo como se h a n c u m p l i d o , r e sponde e l l e v a n t a m i e n t o de l p l a n o gen e r a l y la instalación de es ta Comisión, c on e l carácter de O f i c i n a Técn ica P e r m a n e n t e , al s e r v i c i o de la D i p u t a ción de Miner ía de l A s i e n t o de Y a u l i .
NO
MB
RE
S D
E L
AS
MU
JA
S
«San
M
igu
el»
«San
F
ran
cisc
o»
«Ger
tru
dis
» «N
ati
vid
ad
» «A
lpa
min
a»
«Ale
jan
drí
a»
«Sa
cra
can
cha
»...
«Y
an
am
ina
» «A
rap
a»
Añ
n e
n q
ue
se
pro
du
cc
ión
tota
l M
fim
ero
P
rod
uc
ció
n a
l L
ey
de
pia
la
co
me
nz
ó li
asi
a la
fe
ch
a H
ctu
al
me
s e
n m
arc
os
Le
y • f
e c
ob
ic
:'i tr
ab
aja
rla
s e
n q
uin
tale
s d
e o
pe
rari
os
qu
inta
les
po
r c
ajó
n
189
4 53
5-9
5^
300
12.0
00
4 20
18
98
117.
00
0
go
3.5
00
4 2
6 >
189
7 2
32
.92
2 60
3.
00
0 15
16
2
29
.90
0 90
3.
00
0 6
189
9 2
10
4.5
00
70
á 12
00
4 >5
19
02
9.0
00
25
80
0 J3
19
02
5-ÍJ
52
31
^
95
190
1 9
.00
0 4
9 30
0 27
á
158
188
2 55
2.
4(.)(
) 4
5 60
MoríKx'cha^ Agosto lo dt 190^,
Señores D i p u t a d o s de Minería.
Y a u l i .
SS. D D .
E l 21 de l próximo Se t i embre , se c u m p l e el plazo de s e i s meses, a c o r d a d o p o r e l S u p r e m o G o b i e r n o , á l os m i ne ros d e l D i s t r i t o , pai-a l a colocación de los h i t o s de sus r e s p e c t i v a s p r op i edades ; y parece que l legará ese día s i n •que se h a y a dado c u m p l i m i e n t o á d i c h o m a n d a t o .
Como U S . sabe, e l G o b i e r n o ordenó l a e x a c t a colocación de l os h i t o s , p o r se r m e d i d a p r e p a r a t o r i a i n d i s p e n sab l e p a r a e l l e v a n t a m i e n t o de l p l a n o g e n e r a l d e l d i s t r i t o . E s t a n d o t a n in t e r e sados los m i n e r o s en que se l l e v e á cabo es te t r a b a j o , h a y que c o n v e n i r en que l a f a l t a de c u m p l i m i e n t o , \>ov p a r t e de e l los , de esa med ida p r e p a r a t o r i a i n d i s p e n s a b l e , se debe á d i f i c u l t a d e s que e n c u e n t r a n en s u e jecución.
De h>s da tos que h e t o m a d o en l a l o ca l i dad , r e s u l t a q u e l a p r i n c i p a l d i f i c u l t a d c on que t r o p i e z a n p a r a da r e u m -) l i m i e n t o á l(> o rdenado es l a Resolución S u p r e m a de 6 de d i c i e m b r e de-1901, que a d o p t a como s i s t e m a o f i c i a l de h i
t o s , e l pí'opuesto p o r esa Diputación. I n d u d a b l e m e n t e esa h i t o de fierro, es m u y a p r o p i a d o p a r a e l caso; pe ro , s i endo e q u i t a t i v o d a r f a c i l i d ades á los in t e r esados , p a r a l a del imitación e x a c t a de sus prop i edades , me p e r m i t o p r o p o n e r á US . , c omo Je fe de l a Comisión encargada de l e v a n t a r el p l a n o d e l D i s t r i t o , que s o l i c i t e de l G o b i e r n o l a derogac ión de l a c i t a d a Resolución de 6 de D i c i e m b r e de 1901, y que se a u t o r i c e , en camb io , á los m i n e r o s , á co l oca r u n a de estas t r e s c lases de h i t o s , á elección de e l los , en cada caso:
Primera ckt-'ie, h i t o s de fierro de l a f o rma p ropues t a
40 BOI^ETTN DEL CUERPO DE INGERrERÓS DE MTNAS
p o r esa Diputación y ap robada p o r e l G o b i e r n o el 6 de D i c i e m b r e de 1901:
Segwida clase, h i t o s f o n n a d o s por u n a es taca de mader a de i m, 50 de l a r g o y 6 " X 6 " e n t e r r a d a 1 y/*. 30 en e l sue lo y t e n i e n d o g rabado , en s u ca ra s u p e r i o r , e l número de l a m i n a en e l Padrón, ó el n o m b r e de e l l a , s i a u n no est u v i e r a empadronada . A l r ededo r de es ta es taca , se construirá una pirámide de p i ed ras c emen tadas con baiTo, par a h a c e r l a v i s i b l e de l e jos .
•lercem dtoé, h i t o s dtí p i e d r a s c emen tadas c on c i m i e n t o r o m a n o , de f o r m a p i r a m i d a l y O 60 de a l t u r a , const r u i d o s sobre base sólida y l l e v a n d o g rabado , en u n a de sus caras , e l número ó n o m b r e de la m i n a , c omo en el caso a n t e r i o r .
C u a l q u i e r a de estas t r e s c lases de h i t o s , r e sponde á l a e x a c t i t u d de la demai'caeión de las p rop i edades , que es e l fin que se pe r s i gue pai'a a s e g u r a r l a , fijándolas en el pía no g e n e r a l ; y para l os m i n e r o s , tendrá esta disposición la g r a n v e n t a j a de p e r m i t i r l e s esco jer , en cada caso p a r t i c u l a r , l a f o r m a que Ies sea más fácil. • Creo , que en e l m a y o r número de casos, se adoptarán
los h i t o s de made ra , pues en m u c h a s m inas se usa p iezas dé ese tamaño p a r a e l s o s t e n i m i e n t o de los t r a b a j o s i n t e r i o r e s . T e n i e n d o e l m a t e r i a l á l a ihano , y s i endo de r e d u c i do costo, y fácil colocación, no es de e spe ra r que d emo r e n , p o r niás t i e m p o e l c u m p l i m i e n t o de u n a obl igación, qué vá á r e d u n d a r en p o s i t i v o p r o v e c h o de e l l os , y de l d i s t r i t o en g e n e r a l .
Agreg*aré á U S , que, p a r a los p u n t o s que i a Comis ión está fijando a c t u a l m e n t e en e l t e r r e n o , p a r a r e l a c i o n a r después con e l los los h i t o s de los p a r t i c u l a r e s , emp lea est a cas de made ra , p o r habe r e n c o n t r a d o que r e u n i e n d o l a s co i i d i c i ones necesar ias de e x a c t i t u d y duración, s on de i n m e d i a t a y fácil colocación. P r o b a b l e m e n t e en e l f u t u r o , se construirán pirámides de p i e d r a l a b r a d a y c i m i e n t o r o m a n o , en alg 'unos de e l l os , p a r a a s e g u r a r l e s u n a duJ 'aeión más l a r g a , y a que v a n á s e r v i r c o m o p u n t o s o f i c ia l es de r e f e r enc i a .
Si U S . e n c u e n t r a acep tab l e la p i ' opues ta que l e d e j o hecha , le agradecería r e caba ra l a c o r r e s p o n d i e n t e a p r o b a ción de l M i n i s t e r i o de F o m e n t o ; pues será sens ib l e que e l l e v a n t a m i e n t o d e l p l a n o se d e m o r e p o r f a l t a de h i t o s en l a s m i n a s .
D i o s g u a r d e á USS . SS. D D .
Manuel Masías.
Lima, ^5 de Octubre de 1902,
Señor M i n i s t r o P r e s i d e n t e d e l Conse jo S u p e r i o r de Minería.
S. M . P.
N o pocas veces se l i a m a n i f e s t a d o en |el Consejo , l a ne ces idad de que l o s p e r i t o s de m i n a s que adsc r i be e l Gobier no á l os d i v e r s o s A s i e n t o s , sean r e m u n e r a d o s p o r e l E s t a do p a r a que así p u d i e r a prohibírseles que p r e s t a r a n s e r v i c i o s p r o f e s i ona l e s á los p a r t i c u l a r e s . N o se h a o c u l t a d o p u e s a l Consejo , las g r a n d e s v en ta j as que se obtendrían te n i e n d o p e r i t o s á sue l do ; pues así no acojerían l os m ine ros , n i r e m o t a m e n t e , e l t e m o r de mane j os i n c o r r e c t o s , las oper a c i o n e s p e r i c i a l e s se l levarán á cabo s i n precipitación a l g u n a y c on la e s c r u p u l o s i d a d deb ida , y desaparecerá l a i n c o n v e n i e n t e c o m p e t e n c i a que se hacen los p e r i t o s en c i e r t o s a s i en t o s m i n e r o s .
De s g ra c i adamen t e , no sería fácil que el E s t a d o soport a r a en l a a c t u a l i d a d c a r g a t a n pesada como l a de sosten e r p e r i t o s en t odos los as i en tos , t a n t o más, c u a n t o que en m u c h o sería i n s i g n i f i c a n t e l a l a b o r que les correspondería,
•y, s i n e m b a r g o , l a remuneración que exigir ían sería r e l a t i v a m e n t e c r e c i da . Además, no sería a c e r t ado e xone ra r á l os m i n e r o s de l os gas tos que les i m p o n e n las d i l i g e n c i a s poseso r i as y o t r a s , donde i n t e r v i e n e n estos f u n c i o n a r i o s , s i endo t a n l i b e r a l n u e s t r a legislación en l o r e l a t i v o á con-
• ces iones m i n e r a s y no pesando sobre la minería' i m p u e s t o a l g u n o de consideración.
P e r o , s i las razones a l u d i d a s h a c e n v e r que no sería pos ib l e p o r a h o r a d a r solución g e n e r a l a l p r o b l e m a , cree e l v o ca l que s u s c r i b e , que es pos ib l e h a c e r l o en c i e r t o s casos p a r t i c u l a r e s . As í , en l os as i en tes m i n e r o s de Y a u l i y Ce-
• r r o de Pasco , donde las p r op i edades están e n t e r a m e n t e ' a g r u p a d a s , se hacía necesa r i o l e v a n t a r un p lano de con
j u n t o , neces idad va r i a s veces hecha presen te a l Gob i e rno
42 BOLETÍN DEL CUERPO DE INGENIEROS-DE MTNAP
p o r l a Soc i edad de Miner ía que v i e n e m a n i f e s t a n d o desde hace t i e m p o t a n pi^ofundo c o n o c i m i e n t o de l as ex i g en c ias de l a minería, y p a r a s a t i s f a c e r l a resolv ió e l G o b i e r no que se c o n s t i t u y e r a n comis i ones de l C u e r p o de i n g e n i e r o s de M i n a s á l e v a n t a r esos p l anos y hace r los e s t u d ios c onven i en t e s en esos as i en tos . L o s m i e m b r o s de esas comis i ones están b i e n r e n t a d o s y el r e g l a m e n t o les p i *ohi -be p r e s t a r s e r v i c i o s á l o s p a r t i c u l a r e s . T e n d r e m o s pues d e n t r o de poco, p l anos exac tos en que estén señaladas t o das las conces iones m i n e r a s e x i s t en t e s , l o cua l permitirá d a r a c e r t ada resolución á m u c h o s l i t i g i o s , dará á con'ocer los t e r r e n o s vacan t e s y facil itará l os t r a b a j o s <le l os inge n i e r o s y t odas las obras g ene ra l e s que q u i e r a n emprende i ' -se. P e r o , c omo cada día se t o i i i a n nuevas poses iones ó se abandonan ó m o d i f i c a n a l g u n a s de las e x i s t e n t e s , v an introduciéndose en la disposición de las p rop i edades a l g u nas mod i f i c ac i ones que deben o r i g i n a l ' l as c o r r e s p o n d i e n t es en e l p lano . Si el t r a b a j o de l o spe j ' i t o s f u e r a |en gener a l s u f i c i e n t e m e n t e e s c rupu l o so , no habría i n c o n v e n i e n t e en de j a r u n a cop ia d e l p l a t i o en ia Diputación p a r a que los m i s m o s f u e r a n i n t r o d u c i e n d o l as mod i f i c ac i ones d e l caso, pe ro d e s g r a c i adam en t e no es así; n i l os i n s t r u m e n t o s , n i l os métodos, n i e l t i e m p o que e m p l e a n en cada operación p e r i c i a l , p o r l o g ene ra l , o f r e c en garantías de e x a c t i t u d . Se salvaría este p e l i g r o de i n u t i l i d a d d e l p l a n o p a r a l o f u t u r o s i se d i e r a á los m i e m b r o s de l a comisión d e l C u e r p o de I n g e n i e r o s , e x c l u s i v a m e n t e e l carácter de p e r i t o s o f i c ia les , de modo que s i e m p r e f u e r a a l g u n o de e l l o s q u i e n d i e r a poses iones y q u i e n asesora ra c o r t o f u n c i o n a r i o técn i c o á l a Diputación. H a y u n a consideración final que m i l i t a en f a v o r de esta med ida , 3 ' es l a n o t a b l e economía que se obtendría p a r a e l f isco y el s o s t e n i m i e n t o d e l Cuer po de I n g e n i e r o s , pues l os e m o l u m e n t o s que como p e r i t o s deberán p e r c i b i r sus m i e m b r o s , se invert ir ían en e l pago de los sue ldos y gas tos de las m i s m a s c o m i s i o n e s ; y e s ta economía tendría como consecuenc ia o b l i g a d a , l a p r o l o n gación de los e s tud i os m i n e r o s y geo lóg icos de esos as i en t o s con g r a n p r o v e c h o de los m i n e r o s .
E l V o c a l que susc r i b e p r opone , pues, que e l Conse jo S u p e r i o r p i d a al Gob i e rno .
1. ° L a reducción d é l o s p e r i t o s de Y a u l i y de l C e r r o de Pasco á l os m i e m b r o s de l as c om i s i ones de l C u e r p o de I n g e n i e r o s de M i n a s , deb i endo pe rde r s u carácter de peritos a l s epararse po r c u a l q u i e r m o t i v o de l C u e r p o ;
2. " L a aplicación de l os e m o l u m e n t o s que p o r las operac i ones pe r i c i a l e s deben p e r c i b i r los I n g e n i e r o s , a l pago de los p resupues tos de l a s comis iones r e spec t i v a s , sa l vo los
I N F O R M E D E L A CONTSION D E Y A U L I 43
l egua jes con que l os I n g e n i e r o s , atenderán á los gas tos de m o v i l i d a d que las ope rac i ones p e r i c i a l e s demanden .
S iendo los I n g e n i e r o s de l a Comisión de Y a u l i y e l a y u d a n t e de l a Comisión de l C e r r o de Pasco , p e r i t o s o f ic ia les desde hace algún t i e m p o , so lo sería necesar i o que e l Consej o Supe i ' i o r p r e s e n t a r a u n a t e r n a p a r a n o m b r a r a l Je fe de es ta última comisión también p e r i t o .
P o r último, p a r a d a r garantía de e s t a b i l i d a d á l a v en t a j o s a situación que así se crearía p a r a los m i n e r o s y pa ra e l F i s c o , s e r i a c o n v e n i e n t e que e l Conse jo a p r o b a r a l o s i g u i e n t e :
1, " E l Conse jo S u p e r i o r de Minería a cue rda no propon e r más p e r i t o s a l S u p r e m o G o b i e r n o p a r a Y a u l i y e l C e r r o de Pasco , que l os m i e m b r o s de l as c om i s i ones de l Cue rpo de I n g e n i e r o s ;
2. " E n e l caso de camb ia r se e l p e r s o n a l de esas com i s iones, e l Conse jo colocará en p r i m e r l u g a r en las t e rnas p a r a p e r i t o s á los n u e v o s mierabi-os de e l las .
N o d u d o que el S u p r e m o G o b i e r n o dará s u aprobación á l o que p r o p o n g o , pues comprenderá l a g r a n v e n t a j a de que l os p e r i t o s sean r e n u m erados y de que no p r e s t e n serv i c i o s á l os p a r t i c u l a r e s ; no se l e ocultará t a m p o c o que s i endo los p e r i t o s m i e m b r o s de l C u e r p o de I n g e n i e r o s sus t r a b a j o s serán más exac tos y los p lanos genera l es ii'án avanzando c o n f o r m e se den nuevas posesiones, pud i endo c o n t i n u a r s e i n d e f i n i d a m e n t e los e s tud i os geológ icos, c on g r a n p r o v e c h o p a r a los m i n e r o s , p o r q u e su cos to será cas i n u l o ; y que , p o r último, no sufrirá l a d i g n i d a d pe r sona l de los p e r i t o s , pues cesará l a so rda é i n c o n v e n i e n t e compet e n c i a que se hacen en esos as i en tos .
S. M . P.
J . B A L T A .
A R A N C E L G E N E R A L
P a r a las Oeleg-acione^ > Uiputacioiitís de J\]liiería
( P K O V F . C T O D E R E K O R . M A )
DERECHOS Dfc: ACTUvVCIONES Y DILIGENCIAS
A r t . L " P o r la t o m a de VWÁÓII de u n a s o l i c i t u d de concesión m i n e r a , l i c e n c i a de exploración, ampliación, rectificación de pe r t enenc i a s , desl i n d e , r e f o r m a s de títulos, e tc . , i n c l u s i v e l as d i l i g e n c i a s p r e s c r i t a s en e l A r t . 58 de l Código de Minería, dos soles 2.00
A r t . 2." P o r t o d o a u t o d e f i n i t i v o : A l D i p u t a d o , dos so les 2.00 A l S e c r e t a r i o ó A c t u a r i o s , c i n c u e n t a cen ta vos 0.50
A r t . ; Í . " P o r cada notificacií'ín hecha en e l l o ca l de l a Diputación ú o f i c ina de l S e c r e t a r i o , v e i n t e c en tavos 0.20 E n los demás casos, c u a r e n t a c en tavos 0.40 P o r e l c a r g o que e l S e c r e t a r i o ponga en l o s e sc r i t o s , á petición de l que l os p r esen t e , v e i n t e c en tavos , 0.20
A r t . 4 / P o r los av i sos , o f ic ios , e x t r a c t o s 3 ' c o p i a s ce r t i f i cadas , p o r c a d a página de t r e i n t a r e n g l ones , con e l p r o m e d i o de se is p a l a b r a s cada u n o , v e i n t e c en tavos 0.20 I g u a l de r echo se percibirá p o r cada fracción de página excedente , ó p o r l a única página
' que haya , a u n q u e t e n g a m e n o r n i i m e r o de r e n g l o n e s .
46 B O L K T Í N in:L U U K R P O D E I N G E N I E R O S ÜE M I N A S
A r t . 5 . ' P o r e l r e g i s t r o de los t ítulos en e l l i b r o resp e c t i v o , p o r l a p r i m e r a cara , u n sol 1.00 P o r cada u n a de l as s i g u i e n t e s , v e i n t e c en ta vos 0.20
A r t . 6." P o r a u t o r i z a r los poderes , según e l artículo 162 de l Código de Minería, u n so l 1.00
A r t . 7.° P o r l a busca de exped i en t es , ó de cua l qu i e r a o t r o d o c u m e n t o , en el a r c h i v o , p o r cada u n o de los últimos c inco años, c i n c u e n t a cent a v o s 0.50 P o r cada u n o de los años precedentes , u n s o l . 1.00
A r t . 8." P o r l a legalización de l a firma en r e cu r sos ó do cumen to s en l a o f i c ina de l S e c r e t a r i o , ó lo-. cal de l a Diputación, c i n c u e n t a c en tavos 0.50 F u e r a de d i chos loca les , u n so l 1.00
A r t . 9." P o r e l r e g i s t i ' o de poderes en e l l i b r o resp e c t i v o , p o r la p r i m e r a ca ra , u n so l 1.00 P o r cada u n a de las s i g u i e n t e s , v e i n t e c e n t a vos 0.20
A r t . 10. A l Delegadí) c o r r e sponde el íntegro de los derechos , cuando no t e n g a S e c r e t a r i o , s i endo de su c u e n t a en t a l caso r e m u n e r a r á l a persona ó personas que a u t o r i c e n sus ac tos ,
A r t . 11 . P o r la a s i s t enc i a á J u n t a s de que t r a t a n los artículos 119 y 135 de l Código de Minería, Y que excedan de u n a h o r a , diez soles 10.00 'P<n* cada h<n'a más, ó fracción de e l l a , dos soles 2.00 A l S e c r e t a r i o ú A c t u a r i o s que i n t e r v e n g a n , c l i K - o soles 5.00
A r t . 12. Po i ' una inspección o c u l a r , ó r e c o n o c i m i e n t o e x t e r i o r , i n c l u s i v e el i n f o r m e c o r r e spon d i en t e , diez soles 10.00 A l Seci -etar io ó A c t u a r i o s que i n t e r v e n g a n , c inco soles 5,00
A r t . 13, Po r u n i ' ecout )c imiento en las labores , baj o l a super f i c i e , i n c l u s o el i n f o r m e co i ' r espon-d i en t e , q u i n c e soles 15.00 A l S e c r e t a r i o ó A c t u a r i o s que i n t e r v e n g a n , c inco soles 5.00
A r t . 13. P o r las a m p l i a c i o n e s y r e c t i f i c a c i one s de pe r t enenc ias , po r l os des l indes , m e n s u r a s , a m o j o n a m i e n t o s , e tc . , q u i n c e so les 15.00 A l S e c r e t a r i o ó A c t u a r i o s que i n t e r v e n g a n , c inco soles 5.00
A r t . 15. P o r l a nosesión de las conces iones m i n e ras de c u a l q u i e r a n a t u r a l e z a , y c u a l q u i e r a
fNFORMR t)E LA COMLSTÓK" DE YATJLT 47
que f u e r a e l número de p e r t en enc i a s , i n c l u s i ve l as demás d i l i g e n c i a s p e r t i n e n t e s y el act a c o r r e s p o n d i e n t e , q u i n c e so les A l S e c r e t a r i o ó A c t u a r i o s que i n t e r v e n g a n , c i n c o soles
A r t . 16. Cuando c o n c u r r a n los t e s t i g o s ó a c t u a r i o s de que t r a t a e l art ículo 30 de l R e g l a m e n t o adm i n i s t r a t i v o , se dividirán p o r m i t a d l os derechos c o r r e s p o n d i e n t e s a l S e c r e t a r i o , p o r e l a c t o en que i n t e r v e n g a n .
DERECHOS PERICIALES
A r t . 17. P o r l a posesión de u n a concesión m i n e r a , no s i endo demasía, i n c l u s i v e t odas l as demás ope rac i ones f a c u l t a t i v a s ] i e r t i n e n t e s , y e l p l a no c o r r e s p o n d i e n t e , heclio^ p o r t r i p l i c a d o : p o r l a p r i m e r a p e r t e n e n c i a , c i n c u e n t a soles 50.00 P o r cada p e r t e n e n c i a de exceso, c i n c o sir les. . 5.00
A r t . 18. P o r l a poses i im de u n a demasía, i n c l u s i v e t odas las ope rac i ones de que h a b l a el artículo a n t e r i o r , c i n c u e n t a soles 50.00 P o r cada m i n a que sea necesar i o fijar en e l
p l a n o r e s p e c t i v o p a r a conocer e l área de l a demasía, d iez so les 10.00
A r t . 19. P o r la r e m e n s u r a , a m o j o n a m i e n t o , desl i n d e e x t e r i o r , amjiliación ó rectif icación de } ) e r tenenc ias , i n c l u s o e l infín'me y p l a n o resp e c t i v o : p o r la p r i m e r a p e r t e n e n c i a , c i n c u e n t a so les 50.00 P o r cada p e r t e n e n c i a de exceso, c i n c o soles. . 5.00
A r t . 20. P o r e l p l a n o de v a r i a s m i n a s , que sea necesa r i o l e v a n t a r c omo operación p r e v i a , p a r a l a posesión de u n a concesión m i n e r a : p o r l a p r i m e r a m i n a , v e i n t i c i n c o soles 25.00 P o r cada m i n a de exceso, c i n c o so les 5.00
A r t , 2 1 . P o r l a cop ia de u n p l a n o en ca lco , c inco soles 5,00
A r t . 22. E n los casos de d e s l i nde i n t e r i o r , relación de p u n t o s de l i n t e r i o r de u n a rnina a l e x t e r i o r , i n f o r m e s y p l anos de socavones , conces iones de a gua y de t e r r e n o s , y en g e n e r a l , en t odos los casos no p r e v i s t o s en e l A r a n c e l , se con-cei'tarán p r e v i a m e n t e con. los i n t e r e sados , los de rechos que los p e r i t o s deben p e r c i b i r ; y s i
48 B O L E T Í N D E L C U E R P O D E I N G E N I E R O S D E M I N A S
no h a y acue rdo e n t r e e l p e r i t o y el i n t e r e sa do, co r r esponde a l D i p u t a d o fijar e l p r e c i o que debe pagarse p o r e l t r a b a j o .
ÜERECHOS DE MOVILIDAD
A r t . 23. P o r c u a l q u i e r d i l i g e n c i a que se p r a c t i q u e á m e n o r d i s t a n c i a de u n ki lómetro no se cobrará gas t o de m o v i l i d a d .
A r t . 24. Cuando l a d i s t a n c i a r e c o r r i d a sea de u n o <) más kilómetros, se pagará p o r gas t o de v ia j e , t a n t o de i da como de reg'reso, ] )or cada kiló-me t i ' o ó fracción de él, sesenta c e n t a v o s . . . . 0.(iO
A r t . 25. E n los casos que pueda usarse oon v e n t a -, j a m a n i f i e s t a de l f e r r o c a r r i l , d e l t o d o ó en
p a r t e , de vaporas ú o t r o s med ios de navega ción, para tras]a<larse a l l u g a r donde debe efe<'tuarse la d i l i g e n c i a , es o b l i g a t o r i o p a r a l a Diputación h a c e r uso de esos med ios de l o comoción, y en t a l caso so lo cí>i'respond'erá a l D i p u t a d o p o r derechos de m o v i l i d a d e l pasaje r e s p e c t i v o de p r ime i ' a c lase, y además o i n e o í ^ o l e w c l i s i i ' i o s ; . p o r e l t i e m i ) o que du)*e l a travesía de i da y reg^reso, c u a l q u i e r a que sea la d i s t a n c i a r e c o r r i d a .
A r t . 20. E n los t r e c h o s en que sea i n d i s p e n s a b l e v i a j a r á p ie . y con t a l de habe r sendas t r a n s i -t-ables, se abonará p o r m o v i l i d a d , i n c l u s o e l r eg reso , en es ta proporción:
Tj-echo de 1 á 25 ki lómetros S. 2.00 por k i lómetro I d . más de 25 á 50 i d . ,, 3.00 i )or i d . • I d . i d . de 50 á 100 i d . 4.00 po r i d .
Cuando no h a y senda t r a n s i t a b l e p a r a pode r . l l egar , a l l u g a r de la d i l io*encia , e l glasto se fl- i jará poi* a cue rdo enti-e e l D i p u t a d o y eK,intensado ; y , en su de f ec to , ] )or ie\o de F o m e n t o .
A r t . 27. E n l o s casos e n ([ue l a d i s t a n c i a sea m a y o r de c i e n k i lómetros , e l i n t e i - e s a d o acordará p r e v i a m e n t e e l m o n t o d e l d e r e c h o de m o v i l i d a d y e n caso de n o h a b e r a v e n e n c i a , p u e d e a c u d i i - e l i n t e r e s a d o a l M i n i s t e r i o de F o m e n t o p a r a ( luo éste r e s u e l v a l o c o n v e n i e n t e .
INT-ORME DE LA COMTSIÓM DE YÁULT
A r t . 28. L o s De l e gados y l os P e r i t o s percibirán los m i s m o s de r e chos de m o v i l i d a d que eorres-]x>nden á l os D i p u t a d o s -
A r t . 29. L o s S e c r e t a r i o s percibirán u n a s u m a i g u a l á l a m i t a d de t a l e s d e r e chos . E n l o s casos de usarse t r e n ó vapo r , tendrán de r e cho á pasaje de. p r i m e r a c lase .
A r t . 30. L a s d i s t a n c i a s p a r a el pago de los derechos de m o v i l i d a d , se computarán, i n v a r i a b l e m e n t e desde el l o c a l donde f u n c i o n a la D i p u t a ción, considerándose c i n c o y m e d i o kilómet r o s , e q u i v a l e n t e á u n a l egua , s i r v i e n d o de base p a r a ésto e l i t i n e r a r i o v i g e n t e de l os co- -r r e o s .
mSPOSICTONES GENERALES
A r t . 3 L E n e l caso de no ser pos ib l e t e r m i n a r las d i l i g e n c i a s en e l c u r s o de l día, po r cada noche que fuese necesa r i o pasar f u e r a de l l u g a r de s u r e s i d e n c i a y s i em j i r e que e l i n t e r e sado no les b i - indara a l o j a m i e n t o y a l i m e n t o s , r e c i birán e l D i p u t a d o . De legado y P e r i t o que i n t e r v e n g a n , c i n c o soles cada uno 3' el Secre ta r i o , dos soles c in í^enta cen tavos .
A i ' t . 32. Si l a d i l i g e n c i a ixísesoria se re f i r i ese á var i a s conces iones enjun m i smo l u g a r y á u u rais-mi) in te i ' esado . so lo se abonará u n a vez los de rechos de m o v i l i d a d ,
A r t . 33, Cuando la. Diputación j^roceda como Juzga do p r i v a t i v o , e l Diputadíí jícrcibirá como de-i 'echos, en los casos no i ) r e v i s t o s en este A r a n c e l , e l dob le de los de rechos señalados p a r a los Es c r i banos en e l A r a n c e l J u d i c i a l , y e l S e c r e t a r i o u n a s u m a i g u a l á l a t e r c e r a part e de l o que pe r c i be e l D i p u t a d o ó De l egado .
A r t . 34 E s p r o h i b i d o á los D i j m t a d o s , De legados S e c r e t a r i o s y P e r i t o s , cobi jar derechos más a l t o s que los e s tab l e c idos en este A r a n c e l .
A r t . 35. E n caso de que u n a d i l i g e n c i a de posesión, r e m e n s u r a , ampliación, insi)ección o c u l a r ó c u a l q u i e r a o t r a de s eme j an t e n a t u r a l e z a , no l l e g a r a á r ea l i za r se p o r a l g u n a c i r c u n s t a n c i a , s i e m p r e que ésta no sea l a f a l t a de concur r e n c i a de a l g u n o de los m i e m b r o s de l perso-
50 • BOLETÍN DEL rrUEHPO B E INGENIEROS M I N A S
n a l de l a Diputación, c o r r e sponde a l i n t e r e s a do e l pago de l os de rechos de m o v i l i d a d .
A r t . 36. L a s D i p u t a c i o n e s ,y De l egac i ones , t i e n e n e l de r echo de e x i g i r á los i n t e r e s a d o s e l depósito p r e v i o de l o s e m o l u m e n t o s que co r r e s p o n d a n á s u p e r s o n a l , p o r t odas l as ope rac i o nes que c o n s u intervención deban p r a c t i c a r se.
F o r m u l a d o p o r l a Comisión de l C u e r p o de I n g e n i e r o s e M i n a s , de a c u e r d o con la Diputación de Miner ía de ' a u l i .
Y a u l i , 14 de F e b r e r o de 1903.
Manuel G. Masías. José D. Espinar,
D i p u t a d o de Miner í a .
F*ROV¡NO!A D CUERPO DE INGENIEROS DE MINAS DEL PERÚ •
HUALQAVOO BOLETÍN NO. 6.
SO' W LITOGRAFIA r TIñ CARLOS FABBRI "UMÁ (ñau)