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Deficiências em PVHA
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Expectativa de vida em adultos diagnosticados com aids em 1995/96
comparados aos 1998/99Ano de diagnóstico
1996 1998/1999
Mediana de sobrevida
58 meses* >108 meses**
Último ano de acompanhamento
2000 2007
* Marins et al., 2002.
** Guibu, I et al. No prelo. Adultos diagnosticados entre 1998 e 1999 nas regiões Sul e Sudeste (82,4% do total de casos diagnosticados no Brasil nesse período). Não se atingiu a mediana de toda a amostra, pois até nove anos de observação, 59,4% dos pacientes estavam vivos.
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Percentual de pessoas diagnosticadas em 2000 e 2002, vivendo com aids.
Brasil, 2000-2006
Ano de diagnóstico Casos diagnosticadosTempo decorrido após a data de
diagnóstico em anos
0├1 1├2 2├3 3├4 4├5
Coorte 2000 24.337 83,1 80,0 77,3 75,2 73,2
Coorte 2002 27.699 84,9 82,4 80,4 78,5 76,7
FONTE: MS/SVS/PN-DST/AIDS
Coorte de 2000: Casos notificados no SINAN até 30/06/2008, excluídos os diagnosticados pelos critérios óbito e ARC + óbito.
Coorte de 2002: Casos notificados no SINAN até 30/06/2008, excluídos os diagnosticados pelos critérios óbito e ARC + óbito.
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Causas de deficiëncia
• Relacionadas a manifestações oportunistas e diagnostico tardio
• Secundarias a toxicidade do tratamento• Diretamente associadas ao HIV
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Status Clínico e Imunológico Recomendações
Assintomáticos sem contagem de CD4 disponível ou CD4 > 500 cels/mm3
Não tratar(Nível de Evidência 5 Grau de recomendação D)
Assintomáticos com CD4 entre 500 e 350 cels/mm3
Considerar tratamento para determinados subgrupos
(Nível de evidência 1b Grau de recomendação B)
Assintomático com CD4 < 350 céls/mm3
TratarQuimioprofilaxia para IO de acordo com CD4(Nível de evidência 1b Grau de recomendação B)
Sintomáticos TratarQuimioprofilaxia para IO de acordo com CD4(Nível de evidência 1b Grau de recomendação B)
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Subgrupos para CD4 350-500• Coinfecção pelo vírus da hepatite B, em pacientes com
indicação de tratamento para hepatite B• Coinfecção pelo vírus da hepatite C• Idade igual ou superior a 55 anos• Doença cardiovascular estabelecida ou com risco
elevado (acima de 20%, segundo escore de Framingham)
• Nefropatia do HIV• Neoplasias, incluindo as não definidoras de aids• Carga viral elevada, superior a 100.000 cópias
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Déficits do sistema nervoso central e periférico, incluindo demência, desordens cognitivas e motoras, mielopatia e neuropatia diretamente ocasionadas pelo HIV.
Algumas IO, como o citomegalovírus, toxoplasmose cerebral, herpes zoster e leucoencefalopatia multifocal progressiva, também estão potencialmente relacionadas, em maior ou menor grau, a deficiências visuais, desordens cognitivas, déficit neurológicos e problemas com a fala.
Infecção pelo HIV
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Demência associada ao HIV
- Demência sub-cortical- Alterações progressivas: cognitivas, motoras e
psiquiátricas
- Diagnóstico de exclusão
Imagens
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HAART
•HiperlipidemiaHiperlipidemia•HiperglicemiaHiperglicemia•Redistribuição da gordura corpóreaRedistribuição da gordura corpórea
•Atrofia periférica: face, MMSS e MMIIAtrofia periférica: face, MMSS e MMII•Concentração abdomem, tronco, dorsoConcentração abdomem, tronco, dorso
= = LIPODISTROFIALIPODISTROFIA
•OsteopeniaOsteopenia•OsteonecroseOsteonecrose
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Toxicidade do tratamentoDoença renal
A doença renal crônica é comum na população infectada por HIV
TARV melhora a sobrevivência de PVHA com doença renal, assim como a sobrevida renal
Os diferentes agentes antirretrovirais têm perfis diferentes de excreção e isto tem implicações para a seleção de fármacos e ajuste de dosagem em doentes com disfunção renal
•Nefropatia associada ao HIV
• Doença renal mais comum relacionada com HIV
• Aumento da incidência de 30% ao ano entre 1991 e 1996
Klotman PE. HIV-associated nephropathy. Kidney Int. 1999;56:1161-1176.Monahan M, Tanji N, Klotman PE. HIV-associated nephropathy: an urban epidemic. Semin Nephrol. 2001;21:394-402.
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Lipodistrofia – Patogenia Multifatorial
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Síndrome LipodistróficaSíndrome Lipodistrófica• Alterações Anatômicas (distribuição anormal de
gordura)
LIPODISTROFIA: Lipohipertrofia – aumento de gordura
abdominal, dorsocervical (giba), mamas, pubiana, submentoniana, lipomas
Lipoatrofia – redução de gordura subcutânea (face, membros, glúteos)
• Alterações Metabólicas
Dislipidemias Resistência à insulina/
Diabetes Mellitus Eventos cardiovasculares Acidose lática Alterações ósseas
(osteoporose, osteopenia, osteonecrose)
• etc…
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Programa Nacional de Cirurgias Reparadoras para Lipodistrofia associada ao HIV
• 2004 - Portaria Ministerial nº 2582: inclusão do tratamento
cirúrgico para lipodistrofia em pacientes portadores de HIV
• 2005 - Portaria nº 118: estabelecimento de protocolo de indicação
das cirurgias reparadoras
• 2007 – Portaria Conjunta nº 2: normas para credenciamento das
Instituições de Saúde
• 2009 – Portaria Conjunta nº 1: revoga as anteriores e modifica
critérios de credenciamento e outras pequenas modificações
www.aids.gov.br
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ALTERAÇÕES OSTEO-ARTICULARES EM PVHA
Complicações metabólicas Complicações metabólicas da TARVda TARV
Alterações da mineralização Alterações da mineralização óssea óssea
Alterações funcionaisAlterações funcionais
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FATORES ENVOLVIDOS
• HospedeiroHospedeiro
• HIVHIV
• HAARTHAART
FATORES ENVOLVIDOS
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OSTEOPENIA• Alteração da mineralização óssea freqüente em pacientes com HIV
– Prevalência: 23 a 28%– Crianças
• Osso: constante remodelação– Equilíbrio reabsorção x formação – Processo desregulado durante a infecção pelo HIV
FATORES VIRAISFATORES RELACIONADOS A HAART
• IP: NÃO relacionados a osteopenia/osteoporose– Estudos
• Indinavir• Amprenavir• Lopinavir/r
• ITRN e ITRNN: estudos sugerem que pode haver relação entre o uso e alterações na mineralização óssea– Tenofovir
Amorosa et al. Clin Infect Dis 2006;42:108-114
Morse et al. JAMA 2006; 296:844-854
Fausto et al. Bone 2006; 38:893-897
Amorosa et al. Clin Infect Dis 2006;42:108-114
www.aegis.com/pubs/beta/2001/BE010603.html
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Ana Lúcia L. M. Lima
PROJETO ORTOPEDIA-HIV/AIDSPROJETO ORTOPEDIA-HIV/AIDS OBJETIVOSOBJETIVOS
• Caracterização epidemiológica dos pacientes portadores de alterações osteo-articulares
• Mapeamento das alterações mais frequentes
• Tratamento ortopédico
• Tratamento fisioterápico
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19
DESAFIOS EMERGENTES PELA CONSOLIDAÇÃO DA RESPOSTA NACIONAL
SEGUNDA DÉCADA DE ACESSO UNIVERSAL
• TOXICIDADE DO TRATAMENTO: EFEITOS METABÓLICOS E
ANATÔMICOS
• CONVÍVIO AO LONGO DO TEMPO COM CO-MORBIDADES:
NEOPLASIAS, DIABETES, HEPATOPATIA CRÔNICA, CO-
INFECÇÕES HIV/HBV, HIV/HCV e HIV/TB, DOENÇAS
ENDÊMICAS
• PERFIL CRÔNICO-DEGENERATIVO DA DOENÇA
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Abordagem a deficiências• Diagnóstico precoce: mobilização, ampliação
de acesso e TR• Diretrizes e capacitação para abordagem ao
estilo de vida precocemente e manejo da toxicidade
• Diagnóstico e manejo adequado de manifestações oportunistas
• Estabelecimento de linhas de cuidado nas RAS• Articulação com serviços de rehabilitação e
fisiatria no âmbito das RAS