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Defesa Vegetal no
Brasil
Luis Eduardo Pacifici Rangel
Departamento de Sanidade Vegetal
Construção da política
fitossanitária
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Missão;
Política fitossanitária;
Estratégica de ação;
Contextualizando cenários;
Paisagens Agrícolas e Riscos
Fitossanitários;
COSAVE.
AGENDA
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Elaborar as diretrizes de ação governamental
para a sanidade vegetal, com vistas a contribuir
para a formulação da política agrícola;
(POLÍTICA FITOSSANITÁRIA)
Implementar:
Vigilância fitossanitária;
Requisitos fitossanitários;
Prevenção e controle de pragas;
Fiscalização do trânsito de vegetais;
Educação sanitária;
Coordenar as ações de defesa fitossanitária no Brasil;
MISSÃO
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Informações Estratégicas
37,938,5 35,6 39,1 38,5 37,0 36,6 35,0 36,9 37,8 37,8 40,2 43,9 47,4
49,1 47,9 46,2 47,4 47,7 47,4 49,9 50,9 53,6 56,3
57,9
68,4 68,376,0
81,173,6
78,4 76,682,4 83,0
100,396,8
123,2119,1
114,7122,5
131,8
144,1
135,1
149,3
162,8166,2 188,6
191,2
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13** 14***
Fonte: CONAB e LSPA/IBGE. Elaboração: AGE/Mapa. Posição: maio/2014. *Refere-se a algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo, triticale. **preliminares. ***estimativa
Evolução da produção e da área plantada de Grãos* - Brasil
PRODUÇÃO (milhões de t)
+230,3% = 5,0% aa
Área Plantada (milhões de ha) Crescimento: 48,6% = 1,9% aa
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1.528
1.7771.916 1.945
2.1031.990
2.1442.187 2.234
2.195
2.649
2.407
2.803
2.512
2.339
2.560
2.851
3.040
2.835
3.1483.264 3.266
3.5203.397
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13** 14***
Produtividade (kg/ha)
Fonte: CONAB e LSPA/IBGE. Elaboração: AGE/Mapa. Posição: maio/2014. *Refere-se a algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho,
soja, sorgo, trigo, triticale. **preliminares. ***estimativa
PRODUTIVIDADE
+122,3% = 3,1% aa
Informações Estratégicas
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Informações Estratégicas
Uso e Disponibilidade da Terra no Brasil
DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL Milhões de hectares %
AGROPECUARIA EM PRODUÇÃO 240,0 28,2
Grãos (CONAB) 56,3 6,6Pecuária (Pastagens - IBGE) 160,0 18,8Florestas Plantadas com Essencias Florestais (IBGE) 4,7 0,6Cana de Açucar (IBGE) 9,9 1,2Banana, Café, Mandioca, Cacau, Citrus, demais permanentes (IBGE) 9,1 1,2
AREAS PROTEGIDAS PELA LEGISLAÇÃO 548,0 64,4
Unidades de Conservação - UC ( EMBRAPA ) 133,0 15,6Terras Indigenas - TI ( EMBRAPA ) 121,0 14,2Areas de Reserva Legal e Preservação Permanente (EMBRAPA ) 268,0 31,5Cidades, Estradas, Hidroelétricas, outros 26,0 3,1
ÁREAS DISPONÍVEIS PARA A AGROPECUÁRIA 63,0 7,4
TOTAL BRASIL 851 100
Fonte:IBGE, EMBRAPA, CONAB. Elaboração AGE/ Mapa
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• Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais – CIPV:
– É o acordo internacional de proteção de plantas que tem por objetivo proteger as plantas nativas e cultivadas pela prevenção da introdução de pragas;
– Reúne 181 países;
– Define padrões e normas internacionais para a preservação contra pragas.
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• Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul
– É a Organização Regional de Proteção Fitossanitária;
– Reúne as ONPFs dos países do Cone Sul: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Peru, Bolívia e Chile.
– Harmoniza procedimentos, define políticas regionais e fortalece os princípios do SPS e da CIPV.
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CFTV CGPP
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Espécies Exóticas InvasorasOrigem e evolução do problema
Globalização da atividade humana
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Algumas pragas que são ameaças para a agricultura brasileira
* Adaptado da Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária. Trata-se de informação extraoficial e NÃO VALIDADA PELO DSV
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• Segundo a Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA), 150 Pragas Exóticas têm a possibilidade de chegar ao Brasil.
• Dessas, 10 têm chances reais de chegarem às lavouras brasileiras
Ameaças Fitossanitárias
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Algumas pragas que representam grande risco
para agricultura brasileira
Pragas CulturasPulgão da soja Soja
Necrose letal do milho Milho
Monilíase do cacaueiro Cacau
Amarelecimento letal do coqueiro Coco
Striga sp. Milho
Ferrugem do trigo Ug99 Trigo
Mosaico africano da mandioca Mandioca
Ácaro chileno das fruteiras Uva, Kiwi e Citros
Xanthomonas do arroz Arroz
Mosca branca “raça Q” Algodão, Feijão e Hortaliças
Consulta as principais Sociedades
Científicas do Brasil.
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Potenciais vias de
acesso de pragas
e distribuição da
na produção
das culturas alvo
Brasil tem 23.102 km
de fronteiras, sendo
15.735 km terrestres e
7.367 km marítimas.
Fonte:
Produção Agrícola
Municipal (IBGE, 2012)
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Fonte:
(MAPA, 2014)
110 Unidades VIGIAGRO
PORTOS - 30
AEROPORTOS - 27
ADUANAS INTERIORES - 27
FRONTEIRAS - 26
Legenda
Defesa Agropecuária
Vigilância
Internacional
Mapa da distribuição das unidades do Vigiagro
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Principais
espécies de
mosca das frutas
com importância
econômica no
Brasil
Anastrepha fraterculus;
Anastrepha grandis;
Anastrepha obliqua;
Ceratitis captata;
Bactrocera carambolae
Fonte:
Zuchi R.A. et al (MAPA,
2015)
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Paisagem do Agroecossistema
A ocupação das lavouras no
espaço e no tempo.
+ alimento para as pragas
+ tempo para multiplicaçãoSISTEMA
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Somos uma única fazenda
É preciso pensar no
complexo de pragas do
Sistema.
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“É o conjunto de ações coordenadas pelo Estado que visem a
sanidade dos vegetais e a sustentabilidade do agronegócio,
sempre alinhada com o princípio científico, a transparência das
decisões e a legislação vigente.”
Conceitos que a norteiam:
Base legal: Decreto de Sanidade Vegetal (24.114/1934);
Lei Agrícola (8.171/1991): conceitos do SUASA;
CIPV (Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais);
Princípio científico;
Lei 8.112 (1990);
POLÍTICA FITOSSANITÁRIA
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Internacional
Fronteira
Doméstico
• Vigilância
• Análise de Risco
• Quarentena
• Barreiras
• Certificação
• Monitoramento
• Manejo Cultural
• Manejo Varietal
• Controle biologico
• Controle químico
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Estratégia de Ação
Divulgação da política fitossanitária (nova proposta de lei de defesa
fitossanitária);
Estruturação do sistema de defesa em função do novo projeto
estabelecido pelo Departamento de Sanidade Vegetal;
Estabelecimento de um processo de gestão pública eficiente voltada
para indicadores úteis ao agronegócio e a fitossanidade em todas as
esferas do processo de defesa.
Zoneamento do país em função dos paisagens agrícolas e inclusão da
fitossanidade na política agrícola agrícola clássica.
Levantamentos fitossanitários e vigilância;
Definição de riscos fitossanitários (externos e internos) para a gestão
da política pública.
Externos: pragas quarentenárias; Internos: pragas de preocupação nacional.
Integração Público/Privado na gestão da fitossanidade no Brasil.
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Qual o principal conceito científico a ser utilizado na política fitossanitária?
Pragas de preocupação nacional
(National concerns)
MIP – Manejo Integrado de Pragas
O que é o MIP?
É o conjunto de ações integradas que contem 5 eixos não excludentes:
rotação de culturas, alternância de variedades, monitoramento de pragas,
controle biológico (inimigos naturais), controle químico (supressão).
E o que é o Paisagem Agrícola?
É o conceito de integração agrícola de uma região que permite a
definição de estratégias de manejo eficientes e a manutenção da
fitossanidade.
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Riscos Fitossanitários
O que é risco fitossanitário?
O conceito de risco é uma relação de perigo versus a exposição. Portanto
o risco fitossanitário é uma relação do perigo que uma praga representa
para o agronegócio brasileiro versus a probabilidade de sua entrada (ou
dispersão) em nosso território.
É possível medir riscos e gerenciá-los?
Sim. Essa é a premissa que deve ser perseguida pela alta gestão da
fitossanidade do Brasil: a classificação dos riscos e a definição de planos
de contingência e controle para a manutenção da fitossanidade no Brasil.
Para isso é necessário técnica, ciência e coordenação de esforços e
competências.
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Insumos agrícolas
Fazem parte da politica fitossanitária:
Medidas fitossanitárias: Qualquer legislação, regulamentação
ou procedimento oficial tendo o propósito de prevenir a
introdução e/ou disseminação de pragas quarentenárias, ou
limitar o impacto econômico de pragas não quarentenárias
regulamentadas (ISPM:5, 2009);
Tratamentos fitossanitários: procedimento oficial para matar,
inativar ou remover pragas, ou para tornar as pragas inférteis, ou
para desvitalização (ISPM:5, 2009);
Produtos fitossanitários: Qualquer substância destinada a
prevenir controlar ou destruir pragas (COSAVE, 2002)
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Mensagem final
Fazer Política fitossanitária não é
fazer política com fitossanidade.
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Obrigado
www.agricultura.gov.br
Luis Eduardo Pacifici Rangel
Departamento de Sanidade Vegetal
Secretaria de Defesa Agropecuária
Tel. (61) 3218-2675