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Pontifcia Universidade Catlica do Paran
Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBI
PRESERVAO E CONSERVAODE ACERVOS BIBLIOGRFICOS
Instrutora Maria Solange P. [email protected]
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Curso Preservao e conservao de Acervos
Bibliogrficos
Carga Horria 03 horas/aulaInstrutora Maria Solange P. Rodrigues
Bacharel em Biblioteconomia e Documentao,
Especializao em: Desenvolvimento Editorial com
nfase em Materiais Didticos; Professora do Curso
de Biblioteconomia e Documentao da PUCPR.EMENTA;
O curso caracteriza-se como introdutrio na rea de
preservao, conservao de acervos bibliogrficos.
Conceitos, objetivos da conservao, preservao e
conhecimentos sobre o tema. Listas de materiais,
listas de fornecedores.
O Curso terico busca proporcionar informaes
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SUMRIO
1 INTRODUO.........................................................................................................42 PAPEL .....................................................................................................................63 FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL............................................................73.1 AGENTES FSICOS..............................................................................................73.1.1 Iluminao.........................................................................................................73.1.2 Temperatura e umidade...................................................................................83.1.3 Poluio atmosfrica .......................................................................................93.2 AGENTES BIOLGICOS......................................................................................93.2.1 Fungos ............................................................................................................103.2.2 Insetos.............................................................................................................104 AO DO HOMEM MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO..............................145 DESASTRES EM BIBLIOTECAS..........................................................................18
5.1 NO CASO DE INUNDAES:............................................................................185.2 NO CASO DE INCNDIOS.................................................................................195.3 FURTO E VANDALISMO ....................................................................................206.1 PROCESSOS DE HIGIENIZAO.....................................................................216.1.1 Limpeza de superfcie....................................................................................216.1.2 Razes para realizar limpeza do acervo.......................................................216.1.3 Avaliao do material a ser limpo.................................................................226.2 LIMPEZA DE ENCADERNAO DE LIVROS....................................................226.2.1 LIMPEZA DE LIVROS NA MESA DE HIGIENIZAO...................................236.3 LIMPEZA DO ESPAO FSICO..........................................................................237 O LIVRO.................................................................................................................257.1 NOMENCLATURA DAS PARTES DO LIVRO.....................................................257.2 LIVROS EM BROCHURA ...................................................................................257.3 NOMENCLATURA DE LIVRO ENCADERNADO................................................267.4 TIPOS DE ENCADERNAES..........................................................................26
8 PROCEDIMENTOS PARA O MATERIAL DANIFICADO......................................278.1 COMO VERIFICAR SENTIDO DA FIBRA DO PAPEL........................................288.1.1 Papel sulfite e cartolinas ...............................................................................288.1.2 Papelo............................................................................................................288.1.3 Papel japons, mimo e seda; ........................................................................298.1.4 Tecido..............................................................................................................29
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8.12 LIVROS EM CADERNOS..................................................................................34
9 COLOCANDO FOLHA DE GUARDA....................................................................3510 COLOCANDO CABECEADO..............................................................................3611 COLOCANDO REFORO DA LOMBADA..........................................................3712 CAPA PLENA ......................................................................................................3813 CAPA PLENA COM JANELA .............................................................................4014 FAZENDO OS CANTOS......................................................................................4115 VELATURA..........................................................................................................42GLOSSRIO.............................................................................................................44APNDICE - RECURSOS MATERIAIS....................................................................50COR DA ENCADERNAO ADOTADA PELO SIBI/PUCPR .................................52
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1 INTRODUO
O desgaste dos livros de uma biblioteca inevitvel, devido ao seu
uso contnuo, e isso normal porque demonstra que o material est sendo utilizado.
Por outro lado o dano mais freqente causado pelo uso inadequado do livro.
Um livro danificado, na maioria dos casos, pode ser recuperado com
bons resultados, porm seu aspecto original jamais lhe ser devolvido.
A recuperao de livros danificados exige tcnicas e procedimentos
especiais, que prolongue sua vida til e garanta a permanncia do contedo da
obra.
Como o material danificado , via de regra, o mais requisitado,
deix-lo muito tempo fora da estante causa muitos transtornos e gera reclamaes
dos usurios.
A maior parte das grandes bibliotecas possui seu prprio setor de
recuperao de material utilizando-se de tcnicas artesanais apropriadas para
consert-los propiciando um tempo de vida maior ao livro.
No SIBI/PUCPR vm sendo feitas experincias com essas tcnicas
artesanais de recuperao de livros, demonstrando as seguintes vantagens: melhor
qualidade da recuperao, com maior tempo de vida til do livro; maior rapidez e,
conseqentemente, menos tempo do livro fora da estante; menor custo; recuperaopreventiva de material com pequenos danos, evitando a ocorrncia de danos mais
srios.
O objetivo do curso oferecer informaes bsicas sobre
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Existem vrias definies sobre preservao, conservao e
restaurao, embora sejam similares h algumas diferenas entre elas, as definies
e termos adotados neste trabalho de CARVALHO1.
Preservao conjunto de medidas e estratgias administrativas, polticas, e
operacionais que contribuem direta ou indiretamente para a preservao da
integridade dos materiais.
J a conservao preventiva engloba as melhorias do meio ambiente e dos meios de
armazenagem e proteo, visando retardar a degradao dos materiais.
Conservao curativa aplica-se a um elemento do acervo em vias de
desaparecimento devido ao de um agente ativo de deteriorao neste elemento,
como por exemplo, insetos ou fungos no papel, lombada danificada, etc.Restaurao toda interveno humana direta que tem por objetivo restituir o aspecto
original de um objeto do acervo danificado, mais utilizado para obras raras (no caso
de livros).
PLANO DE CONSERVAO PREVENTIVA;
Foi definida em Havana em 2000:
a concepo, coordenao e execuo de um conjunto de estratgias
sistemticas organizadas no tempo e no espao, desenvolvidas por uma equipe
interdisciplinar com o consenso da comunidade a fim de preservar, resguardar e
difundir a memria coletiva no presente e projet-la para o futuro para reforar a sua
identidade cultural e elevar a qualidade de vida.
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2 PAPEL
O papel um afeltrado de fibras unidas tanto fisicamente (por
estarem entrelaadas a modo de malha) como quimicamente (por pontes de
hidrognio).
Acredita-se que tenha sido inventado na China por Ts'ai Lun no ano
105 a.C.
As fibras para sua fabricao requerem algumas propriedades
especiais, como alto contedo de celulose, baixo custo e fcil obteno: razes
pelas quais as mais comumente usadas so as vegetais. O material mais
comumente usado a polpa de madeira de rvores, principalmente pinheiros (pelo
preo e pela qualidade da fibra, muito larga) e eucaliptos (muito barata e resistente).Outros materiais como o algodo e o cnhamo tambm podem ser utilizados na
confeco do papel. A celulose a principal substncia usada para fabricar papel.
insolvel em gua, sua composio de fibras vegetais, carboidratos, amido e
lignina. A lignina um polmero de cido e de natureza orgnica, que impregna as
fibras da celulose e diminui a resistncia do papel, ela a causadora do
amarelecimento do papel.
http://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Fibrahttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Chinahttp://enciclopedia.tiosam.com/w/index.php?title=Ts%27ai_Lun&action=edithttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Celulosehttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Madeirahttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=%C3%81rvorehttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Pinheirohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Eucaliptohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=C%C3%A2nhamohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=C%C3%A2nhamohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Eucaliptohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Pinheirohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=%C3%81rvorehttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Madeirahttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Celulosehttp://enciclopedia.tiosam.com/w/index.php?title=Ts%27ai_Lun&action=edithttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Chinahttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Fibra -
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3 FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
O papel como matria orgnica e vulnervel a diversos processos de
degradao. So divididos em:
Fatores intrnsecos: esto ligados na prpria fabricao do papel. Qualidade dos
elementos na constituio do papel e peculiaridade do processo de fabricao
Fatores extrnsecos: esto ligados ao meio ambiente em que esse papel est, tais
como fatores ambientais, agentes biolgicos, ao do homem e circunstanciais
como, incndios, inundaes e catstrofes naturais.
3.1 AGENTES FSICOS
Consideram-se agentes fsicos, os efeitos ambientais e os
climticos.
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raios solares com persianas e cortinas. A recomenda que o limite de radiao
ultravioleta tanto para acervos quanto para leitura seja de 75UV (m w/ lmen).
3.1.2 Temperatura e umidade
A temperatura e a umidade so fatores climticos cujas oscilaes
provocam no acervo uma dinmica de contrao e alongamento dos elementos que
compem o papel, alm de facilitar o desenvolvimento de microorganismos, insetos
e at roedores. A temperatura ideal para acervos de 12c. Para reas de consultas
com grandes volumes de usurios, deve-se manter a temperatura entre 18 a 22
centgrados e a umidade relativa do ar entre 50% a 60% (ideal 55%). Variaes no
so tolerveis. O controle da umidade e temperatura nos locais de guarda de acervo
deve ser medido atravs de aparelhos especficos como:
o aparelho de ar-condicionado que ajuda o controle de temperatura do
ambiente;
o higrmetro, que mede a umidade relativa do ar,
o termo-higrmetro, que mede a temperatura e a umidade,
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A ventilao natural ou forada com ventiladores controla
simultaneamente a temperatura e a umidade e deve ser usada na falta dos
equipamentos recomendados.
Para documentos guardados em arquivos recomendado o uso de
slica gel em forma de pedra. Segundo Lucas e Seripierri (1995, p. 20), Pesquisas e
experincias indicam que quanto mais baixa for a temperatura maior ser a
permanncia e durabilidade do papel.
3.1.3 Poluio atmosfrica
Entre os poluentes mais reativos e agressivos aos acervos em papel
esto a poeira e os gases que tornam-se cidos quando h queima de combustvel
A poeira sobre os documentos prejudica a esttica alm de
favorecer o aparecimento de microorganismos como os fungos, o que pode causar
acelerao da deteriorao dos documentos. Como medida profiltica, a adoo de
filtros nos sistemas de ventilao recomendada.
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3.2.1 Fungos
Os fungos comumente conhecidos como mofo ou bolor ataca
todos os tipos de acervos e so identificados no papel por manchas amarela. Isentos
de clorofila e incapazes de assimilar o gs carbnico, surgem em ambientes de
umidade alta.
Medidas preventivas: A higienizao do acervo, manter a temperatura adequada
atravs do uso de desumidificador em ambientes midos.
Medidas de erradicao: so utilizados produtos qumicos como o timol. Para
combater os fungos existem empresas especializadas no tratamento dos
documentos.
3.2.2 Insetos
Socinco os principais insetos que atacam os acervos, divididos em
roedores de superfcie e roedores internos:
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Baratas (Blattarias)
Atacam papis gomados, capas de documentos encadernados com
tecidos. Alimentam-se do amido presente em colas.
Medidas preventivas: Manter fechados ralos e aberturas de paredes e pisos. Evitar
deixar o lixo permanecer na biblioteca no perodo noturno, assim como levar
alimentos para os ambientes que contm documentos.
Mtodos de erradicao: Recomenda-se uso de inseticidas aplicados em iscas.Pode-se realizar um tratamento localizado ou dedetizao de todo o ambiente com
empresa especializada.
Traas (Tisanuros)
Escondem-se dentro de papis velhos enrolados, mapas, arquivos
ou sobre superfcies de papis gomados. Atacam a celulose do papel ou amido da
cola da lombada dos livros ou das etiquetas.
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Piolhos de livros (Corrodentia)
Alimentam-se dos fungos existentes no papel. Conseguem
sobreviver dentro das pginas dos livros. S causam danos se estiverem em grande
nmero, fazem pequenos furos irregulares nos documentos.
Medidas preventivas: Limpeza rotineira dos documentos e controle de temperatura
e umidade.
Medidas de erradicao: Uso de termonebulizao ou fumigao.
Brocas (Anobiideos)
Alimentam-se da celulose e do couro existem nos livros, chegam a
varar um volume, deixando uma espcie de rendilhado, passando de um volume
para outro se estiver apertados nas estantes. So descobertos porque deixam uma
poeira fina no local de atuao.
Medidas preventivas: inspecionar periodicamente as colees antigas
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Cupins (Trmitas)
Entre os meses de setembro a dezembro os cupins alados partem
em revoada entrando nos edifcios. Ficam voando em torno das lmpadas at
perderem suas asas, quando procuram madeiras para formar novas colnias. Em
bibliotecas atacam livros.
Medidas preventivas: utilizar sempre madeiras tratadas, evitar deixar mveis
encostados em paredes.Medidas de erradicao: Aplicando inseticidas em suas colnias por intermdio de
seringas. Aplicar nos mveis 15 mos de cupinicida ou querosene, depois de seco
passar verniz.
Roedores
Os roedores preferem os ambientes quentes, midos e escuros
causam grandes estragos aos acervos e transmitem doenas fatais ao homem.
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4 AO DO HOMEM MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO
Os critrios para manusear um documento so determinantes para
uma maior vida til e de sua permanncia no acervo. Recomenda-se, portanto, a
adoo de normas e procedimentos bsicos, como por exemplo, uma postura
institucional por parte dos funcionrios e dos usurios para evitar a negligncia e o
vandalismo. A conscientizao do valor das colees e da importncia de sua
conservao devem ser fatores permanentemente apresentados em treinamentos depessoal. Os usurios devem estar permanentemente informados sobre as normas e
procedimentos quanto ao uso das colees, isso contribui consideravelmente para a
conservao preventiva do acervo.
Outros procedimentos devem ser seguidos, como:
Manter sempre as mos limpas.
Usar ambas as mos ao manusear gravuras, impressos, mapas, etc. sempre
sobre uma superfcie plana.
Documentos, gravuras, partituras, etc. nunca devem ser guardados
diretamente uns sobre os outros sem proteo. Recomenda-se o uso de
algum papel neutro para separ-los, pois os aditivos qumicos de um podero
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Nunca efetuar marcas nos livros, seja com dobras ou tintas, usar marcadores
de pginas.
No apoiar os cotovelos sobre os volumes de mdio e grande porte durante
leituras ou pesquisas.
Nunca fazer anotaes particulares em papis avulsos colocados sobre as
pginas de um livro.
Quanto colocao de carimbos de propriedade da instituio, seo etc. em
obras do acervo, observar as seguintes normas;
--- Aplicar o carimbo no verso da folha de rosto dos volumes;--- dentro do volume o local de carimbagem deve ser o espao da margem fora do
texto;
--- Utilizar carimbos em tamanhos e formas padronizados pela instituio;
--- Certificar-se da qualidade qumica da tinta e precaver-se com a qualidade
excessiva ao uso nestas tarefas;
--- em gravuras, impressos, manuscritos etc. utilizar o verso na parte inferior
esquerda dos mesmos, jamais carimbar sobre ilustraes e/ou textos;
--- certificar-se da posio correta do carimbo na hora do uso para no incorrer em
aes inversas (carimbo de cabea para baixo).
Evitar o uso de grampos e clipes metlicos nos documentos;
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TRANSPORTE: utilizar carrinhos adequados sem, no entanto, superlot-los no ato
do transporte.
ESTANTES: O ideal para armazenamento de colees bibliogrficas o mobilirio
em ao com tratamento antiferruginoso e pintura epxi-p. Para melhor areao
recomendado que se tenha um afastamento de 80 cm entre as paredes e as
estantes, ltima prateleira para o cho deve ter 20 cm, devem ser abertas para
facilitar a ventilao e metlicas para facilitar a limpeza. Os livros devem ser
acondicionados nas estantes em posio vertical; nuncaacondicionar os livros coma lombada voltada para cima e o corte lateral voltado para baixo, pois esta posio
acarreta o enfraquecimento das costuras.
PRATELEIRAS: Utilizar bibliocantos para evitar o tombamento dos livros. NUNCA
MANTER AS ESTANTES COMPACTADAS. Os livros no podem ser guardados
empilhados, superlotando as prateleiras das estantes porque podem causar danos
fsicos aos mesmos que, durante sua retirada e reposio, sofrem rasgos e facilitam
a proliferao de microorganismos e insetos. O limite de livros de tamanho comum
(21cm) por prateleira, de 30 livros. Os in-flios devem ser guardados na horizontal,
em estantes especiais (de almoxarifado, por exemplo).
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Figura 1 - Manuseio correto de documentos
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5 DESASTRES EM BIBLIOTECAS
Os incndios e as inundaes esto entre as primeiras causas dos
desastres em bibliotecas. Estes danos podem ser evitados ou minimizados medida
que as bibliotecas tenham um planejamento adequado com programas de proteo
contra incndios e inundaes. Recomenda-se que as bibliotecas tenham um
manual com um programa para casos de emergncia para facilitar o salvamento do
material humano e das colees no caso de enfrentar qualquer tipo de desastre.Nesse programa dever constar claramente o papel de cada um dos funcionrios e
suas respectivas tarefas a serem desenvolvidas diante de uma emergncia. O
treinamento considerado imprescindvel para agirem correta e independentemente.
Existem algumas regras bsicas de procedimento para estas ocasies.
5.1 NO CASO DE INUNDAES:
Manter os volumes fechados at que toda a sujidade seja retirada;
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Quando houver uma grande quantidade de livros congel-los at que seja
possvel trat-lo.
5.2 NO CASO DE INCNDIOS
No permitir que fume na biblioteca;
Verificar sempre o sistema de eletricidade do prdio;
Instalar equipamentos de deteco de fumaa e realizar a sua manuteno
constante;
Ter em mos o nmero do telefone do Corpo de Bombeiro local;
Adotar normas que priorizem a retirada do acervo; Sinalizar as dependncias da biblioteca;
Desligar os aparelhos eltricos no final do expediente, tais como; cafeteiras,
ventiladores, computadores, copiadoras, impressoras etc.;
Vistoriar constantemente os equipamentos de segurana e proteo, assim
como o espao fsico.
No abrir a porta do local onde h um incndio se no possuir os meios para
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5.3 FURTO E VANDALISMO
Um grande volume de documentos em nossos acervos vtima de
furtos e vandalismo. Apesar do sistema de alarme ainda ocorrem furtos na
biblioteca. Alm do furto, o vandalismo muito freqente. A quantidade de
documentos mutilados aumenta dia a dia. Esse tipo de dano mais difcil de
identificar o vndalo. necessrio implantar uma poltica de proteo, mesmo que
seja atravs de um sistema simples de segurana. Nos dias que falta energia
recomenda-se que todos os colaboradores fiquem atentos e prximo dos acervos, e
que s exista uma porta de entrada e sada, tanto para usurios e funcionrios.
importante que pastas, malas, sacolas e casacos, sejam deixados no guarda-
volumes. Todo pesquisador deve apresentar documento de identificao, para um
melhor controle.
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6 HIGIENIZAO
A sujeira o fator que mais afeta os documentos. A sujidade no
incua e, quando encontra fatores ambientais inadequadas, provoca destruio de
todos os suportes num acervo. Portanto a higienizao das colees devem ser um
hbito de rotina na manuteno de acervos.
6.1 PROCESSOS DE HIGIENIZAO
6.1.1 Limpeza de superfcie
Limpeza mecnica, feito a seco, uma etapa independente de
qualquer tratamento mais intenso de conservao, sendo sempre a primeira etapa a
ser realizada.
6.1.2 Razes para realizar limpeza do acervo
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6.1.3 Avaliao do material a ser limpo
Todo material a ser limpo precisa ser avaliado para determinar se a
higienizao vai ser necessria e qual o melhor mtodo. No caso de termos
fragilidade fsica de suporte e papis de textura porosa, a limpeza no
recomendada, pois pode causar dano maior ao documento.
6.2 LIMPEZA DE ENCADERNAO DE LIVROS
Na limpeza de couro, recomenda-se somente a utilizao de pincel e
flanela macia, caso o couro esteja ntegro. Para hidratao dos couros existem
vrias frmulas de cera, se mal aplicado pode danificar a encadernao. A frmula
do British Museum a mais usada e recomendada.
A encadernao de pergaminho no necessita do mesmo tratamentodo couro. Como muito sensvel umidade deve-se evitar tratamento aquoso. Para
sua limpeza utilizar algodo embebido em solvente de 50% de gua e lcool. O
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6.2.1 Limpeza de livros na mesa de higienizao
Encadernao (capa do livro) limpar com trincha macia, aspirador
de p, flanela macia.
Miolo segurar firme o livro pela lombada, apertando o miolo. Com
uma trincha limpar os cortes, quando estiver muito sujo usar um aspirador de p de
baixa potncia, comear sempre pela cabea do livro. O miolo deve ser limpo folha a
folha com um pincel macio.
No programa de manuteno, pode-se limpar apenas a
encadernao, os cortes e as 15 primeiras folhas. Todo documento que tiver figuras
necessita de cuidado especial, antes de qualquer interveno e necessrio examinar
bem o documento, para no haver nenhum dano com o pincel.
6.3 LIMPEZA DO ESPAO FSICO
Esta limpeza abrange especialmente o piso, as estantes e os
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jamais utilizar produtos qumicos como lustra mveis, pois eles so cidos e exalam
vapores.
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7 O LIVRO
O livro um volume transportvel, composto de pginas
encadernadas contento texto manuscrito, impresso e/ou imagens e que forma uma
publicao unitria (ou foi concebido como tal) ou a parte principal de um trabalho
literrio, geralmente com mais de 48 pginas pode ser encadernado ou em brochura.
7.1 NOMENCLATURA DAS PARTES DO LIVRO
terminologia tcnica adotada e pode ter variaes, porm as
semelhanas so suficientes para serem reconhecidas.
7.2 LIVROS EM BROCHURA
D
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H- Folha de rosto
7.3 NOMENCLATURA DE LIVRO ENCADERNADO
7.4 TIPOS DE ENCADERNAES
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8 PROCEDIMENTOS PARA O MATERIAL DANIFICADO
Os pequenos reparos so pequenas intervenes que podemos
executar visando interromper um processo de deteriorao em andamento. Essas
intervenes devem obedecer a critrios rigorosos de tica e tcnica e tm a funode melhorar o estado de conservao dos documentos. Caso esses critrios no
sejam obedecidos, o risco de aumentar os danos muito grande. Os materiais
utilizados para esse fim deve ser reversvel. Isso significa que, caso seja necessrio
reverter o processo, no pode existir nenhum obstculo na tcnica e nos materiais
usados. Em qualquer ao ou tratamento de conservao necessrio seguirpadres ticos e ter bom senso.
-Respeitar a originalidade do livro,
-Saber distinguir a maneira de como foi produzido, tipo de encadernao, costura,
papel, etc.
-Conhecer os materiais e produtos usados para o tratamento da obra.-Utilizar sempre produtos reversveis.
-Trabalhar sempre visando qualidade e nunca a quantidade.
-Sempre ter noo do que sabe e do que no sabe fazer, na dvida no faa pea
orientao a uma pessoa capacitada.
-Seguir sempre uma metodologia de tratamento.-Procurar fazer atualizao no sentido de aprender novos mtodos e produtos para
conservao.
-Cada caso deve ser estudado individualmente.
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a estabilidade e a inocuidade dos produtos;
os procedimentos e sua aplicao; a reversibilidade dos procedimentos e tratamentos.
Ao iniciar um trabalho importante estar com todos os materiais por perto.
8.1 COMO VERIFICAR SENTIDO DA FIBRA DO PAPEL
Quando o papel colado um ao outro em sentidos diferentes, eles
costumam ondular, por isso importante verificar o sentido das fibras:
Como proceder:
8.1.1 Papel sulfite e cartolinas
Encurve o papel em todas as direes. Na direo que tiver menor
resistncia ser o sentido da fibra.
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Verificar as marcas que ficam durante a secagem, geralmente o
sentido da fibra est no comprimento do papelo.
8.1.3 Papel japons, mimo e seda;
Papel japons, mimo e a seda as fibras so entrelaadas, podem ser
usadas em qualquer sentido.
8.1.4 Tecido
Verificar a ourela do tecido, o sentido o mesmo da ourela.
8.2 PREPARO DE COLA
8.2.1 Cola metilcelulose
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Uma parte de cola branca para outra parte igual de metil. Usada
para qualquer procedimento no corpo da obra, exemplo, remendos.
COLA 2x1
Duas parte de cola branca para uma parte de metil. Usada parareforo de lombada, colocao de folha de guarda.
COLA 3X1
Trs partes de cola para uma de metil. Usada para revestimento de
capa.
8.2.2 Cola Dextrosan
Primeiro misturar gua 250 ml com dextrosan 350g (usar um
recipiente grande de boca larga, colher de pau ou batedeira), tomar cuidado para
no fazer caroos. Colocar duas tampas de formoldedo PA (usar a prpria tampa do
produto como medida). Por ltimo misturar a cola PVA 300ml. Colocar a cola num
recipiente grande de boca larga e vedar bem, potes plsticos de sorvete ideal.
8.3 PLANIFICAO
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sanduche com a folha, plstico papel absorvente, folha tratada, plstico papel
absorvente e colocar na prensa.
8.4 REMOO DE FITAS ADESIVAS
Procurar remover a fita com faca sem corte ou bisturi, com cuidado
para no danificar o papel. Se no conseguir remover a fita dessa maneira, usar o
cotonete umedecido com acetona. Passar a acetona somente em cima da fita
adesiva para solt-la. Depois da fita removida, se existir mancha de cola, usar
acetona para retirar a mancha. Esse procedimento precisa ser bem rpido, com umamo passa a acetona e com a outra mo remove com um papel absorvente.
8.5 REMOO DE COLAS VELHAS DE LOMBADA
Para remover cola plstica usar a faca sem corte, tomar cuidado
para no romper a costura. Caso a cola no seja plstica usar metilcelulose bem
espessa para no passar umidade para o livro. Passar metilcelulose pura no lombo,
deixar agir por alguns minutos e remover com a faca sem corte. Repetir a operaoat que a lombada esteja limpa. Deixar secar entre pesos.
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8.7 FOLHA SOLTA
Passar cola 1x1 bem fina, verificando sempre para que ela fique
nivelada com a folha de baixo.
8.8 CADERNO SOLTO
Fazer a costura pegando a do caderno de baixo. Depois de bater
para nivelar os cadernos, passar cola 2x1 no lombo para reforar a costura e deixarsecar entre pesos.
8.9 CONSERTO DE LOMBADA COM VUCAPEL
Lombo preso
Medir o lombo e acrescentar 2 cm de cada lado e 3 mm de seixapara cada lado. Decapar o local onde ser colado o vucapel. Se for preciso refilar a
borda da capa. Depois que colar o vucapel na capa fazer um reforo interno na
capa. Deixar secar entre peso, depois de seca colar no lombo usando cola 2x1. Para
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o mesmo procedimento utilizado para o conserto do lombo preso,
apenas deixando 0,6mm ou 0,7mm de seixa, reverificar o estado do papelo, casoele esteja muito danificado trocar por outro.
8.10 LIVROS COM FOLHAS SOLTAS
Desmontar o livro folha por folha, limpar a cola usando uma faca
sem corte e bisturi se for necessrio.
Agrupar todas as pginas, verificando sempre a paginao. Bater o livro entre
tabuas. Passar cola 2x1 no lombo, depois de 5 minutos repassar cola novamente.Deixar secar entre pesos. Medir o meio do livro entre o p e a cabea, 0,5 cm da
borda da lombada, fazer pontos em n. mpares furar com furadeira.
Costurar: medir a linha 2 vezes e meio o tamanho do livro.
Iniciar a costura pelo furo do central de cima pra baixo, passar para o segundo furo
em direo da cabea do livro, volte pulando o furo do meio ir at o furo do p, volteat o meio do livro puxar bem a linha e dar (2) dois nos: bater o local dos furos com
um martelo, passar cola e deixar secar entre pesos, se o livro for muito grosso usar o
fio dobrado (linha urso n00).
8.11 LIVROS EM ESPIRAL
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8.12 LIVROS EM CADERNOS
Os furos so em n. par. Se for preciso desmontar o livro, verificar se
a paginao est correta. Limpar os cadernos, caso houver cadernos danificados,
fazer reforo com papel seda. Depois de costurado passar cola 2x1 no lombo,
esperar 5 minutos e dar outra mo de cola 2x1, deixar secar entre pesos.
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9 COLOCANDO FOLHA DE GUARDA
Passar cola 2x1 onde ser colada a folha na largura do pincel,
passar a dobradeira de osso para fixar bem. Deixar secar entre pesos, depois de
seca refilar com a lmina do estilete bem afiada.
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10 COLOCANDO CABECEADO
Cabeceado, tambm conhecido como friso, um cadaro bordado,
que se coloca na cabea e no p do livro, serve como adorno e acabamento. Ele
existe em vrias cores. Em obras antigas ele era confeccionado no prprio livro.
Cortar o cabeceado no tamanho exato do lombo do livro, colar usando cola 2x1,
depois de colado fazer um reforo com uma tira de papel.
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11 COLOCANDO REFORO DA LOMBADA
O reforo pode ser com papel Kraft ou morim.
Medir o papel ou tecido a ser colado na lombada, largura da lombada e acrescentar
2 cm de cada lado e no comprimento do livro cobrindo um pedao do cabeceado.
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12 CAPA PLENA
Cortar o papelo na largura do livro no comprimento deixar de 6 a 8
milmetros a mais, ou seja, 3 ou 4 mm de cada lado. Cortar a tira do lombo na
largura da lombada e no comprimento da capa, para unir o lombo na capa utilize um
pedao de papel Kraft, fazer o seguinte:
Medir a espessura da lombada mais 2 cm de cada lado, mais 0,6mm ou 0,7mm de
encaixe ou seixa.
2 cm
seixa
lombada
seixa
2 cm
1) Medir o papelo, largura do livro, e o comprimento somar mais 3 mm ou 4 mm
de cada lado de acordo com a seixa (sobra) que se deseja.
2) No passar cola 2x1 na parte ente a lombada e aba de 2 cm ou seja na
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8) Ao fechar o livro, usar cola 2x1, nunca esquecer de colocar uma proteo
entre a folha de guarda, passar a cola com o pincel rolo. Depois de fechado,limpar a capa e deixar secar entre pesos.
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13 CAPA PLENA COM JANELA
O mesmo procedimento da capa plena.
Caso a capa estiver muito danificada, escanear uma capa em bom estado, imprimir.
Caso a imagem que for usada estiver em papel de baixa gramatura colar em papel
sulfite 150 gr;1) Limpar a imagem que vai ser usada;
2) Colar papel contact,
3) Colocar na prensa para retirar totalmente o ar;
4) Colocar a figura centralizada no papelo
5) Deixar no mnimo 2 cm de cada lado6) Revestir de vucapel, deixar secar;
7) Ao abrir a janela passar a dobradeira para deixar bem marcado o lugar da
figura, usar um estilete com a lmina bem afiada.
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14 FAZENDO OS CANTOS
Quando o canto estiver muito danificado, fazer um novo
revestimento:
1) Cortar quatro pedaos de vucapel 8x8 cm;
2) Dobrar o vucapel, formando um triangulo e cortar no meio.3) Decapar o canto, decapar mais de 2 cm, menor fica feio.
4) Medir as laterais e marcar
5) Na parte interna fazer o mesmo;
6) Colar usando cola 3x1.
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15 VELATURA
uma tcnica da restaurao que usada para documentos planos,
mapas, por exemplo. Este processo consiste em colar uma folha de papel japons
no verso do documento para que ele fique mais resistente.
Modo de fazer; verificar o sentido das fibras do papel japons, para que fiquem no mesmo
sentido das fibras do documento;
umedecer sobre uma placa de vidro uma folha de papel japons com gua
destilada, deixar o papel japons bem esticado. Com o papel mata-borro
retirar o excesso de gua. passar cola metilcelulose no papel japons, comeando do centro para as
bordas da folha;
colocar o documento limpo, com o verso para o papel japons;
cobrir com voile passar um rolo para fixar o documento e retirar o excesso de
cola; colocar o documento sobre um papel mata-borro, placa de vidro ou frmica e
pesos.
Deixar secar, trocando mata-borro quando necessrio;
Depois de seco retirar da placa de vidro e retirar as sobras do papel japons
das bordas.
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REFERNCIAS
BECK, Ingrid. Manual de preservao de documentos. Rio de Janeiro: ArquivoNacional. 1991. (Publicaes Tcnica, 46).
CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDON, Beatriz Valadares; KREMER, JeannetteMarguerite. (Org.). Fontes de informao para pesquisadores e profissionais.
Belo Horizonte: UFMG, 2003.
CUNHA, Murilo Bastos da. Fontes de informao em cincia e tecnologia. 2001
HAZEN, Dan C. Desenvolvimento, gerenciamento e preservao de colees.Rio de Janeiro: CPBA, 2001.
LOPPES, Luis Felipe Dias; MONTE, Antonio Carlos. A qualidade dos suportes noarmazenamento de informaes. Florianpolis: VisualBoks, 2004
LUCCAS, Lucy; SERIPIERRI, Dione. Conservar para no restaurar: uma propostapara preservao de documentos em biblioteca. Braslia: Thesaurus, 1995
Silva Filho, Jos Tavares; Almeida, Marilene S. F. de; Gonalves, Paulo Roberto.Manual de conservao de acervos bibliogrficos. Rio de Janeiro: UniversidadeFederal do Rio de Janeiro, Sistema de Bibliotecas e Informao-SiBI, 1994.
SPINELLI, JAYME. Introduo conservao de acervos bibliogrficos. Rio deJaneiro: Biblioteca Nacional. 1991.
Curso sobre obras raras. So Paulo: ABER, 2002. (anotaes de aula).
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GLOSSRIO
Aldus ManutiusHumanista italiano que por volta de 1493, debatendo-se com dificuldadespara ensinar sem edies acadmicas dos clssicos em formatos prticos,decidiu exercer a arte de Gutenberg e montou um oficina de impresso emVeneza. Em 1494 publicou - Sfocles, Aristteles, Plato, Tucdides, Virglio,
Horcio, Ovdio - Em 1501 publicou uma coleo de livros de bolso in-octavo-metade do tamanho de um in-quarto- foi to bem sucedida que foi imitada portoda a Europa. Faleceu em 1515.
Ante-rostoou falsa pgina de rostoPgina que antecede o rosto ou frontispcio, na qual se mostra o ttulo ou onome da seo, composto normalmente em tipos maiores.
Biblioteca especializadaBiblioteca limitada a livros sobre negcios, indstria, msica, arte, histria ououtros assuntos especficos.
BrochuraLivro com capa mole. As brochuras de qualidade e de interesse geral sodistribudas atravs de livrarias normais e de faculdades; as brochuras para omercado de massas (livros de bolso) so distribudas, no s atravs das
citadas livrarias, como tambm por cadeias de lojas, bazares, supermercadose bancas de jornal.
Cabeceado (ou cabeada ou friso)Pequeno cordo, normalmente colorido, em geral de seda ou algodo,colocado nas extremidades da lombada do livro encadernado.
CadernoFolha impressa em ambas as faces e sucessivamente dobrada, resultandoem um bloco de pginas agrupadas no formato aproximado das dimensesfinais da publicao. Os cadernos, constitudos por mltiplos de 4 pginas (4,8, 12, 16 ou 32, na maioria dos casos), so agrupados, encadernados erefilados para produzir livros revistas ou catlogos com grande nmero de
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ClichChapa para impresso tipogrfica.
Clich de gravaoForma ou matriz usada para gravar as capas de livros encadernados.
Clube de livroOrganizao comercial que distribui e edita edies especiais de livros paraseus membros em termos preferenciais, como retribuio a um compromissode compra mnimo.
CdiceConjunto de folhas escritas mo, em manuscritos geralmente de formaretangular, de papiro ou de pergaminho. A palavra latina codex(plural cdice)que dizer "cepo, tronco com razes", confirmando a origem vegetal dosmateriais usados para escrever.
ColofoDo grego Kolophoon, que significa cume, trmino, fim. Inscrio no final dolivro declarando o nome da obra, autor, impressor, lugar e data da impresso.
Copyright(direitos autorais) proteo legal gozada por uma propriedade literria.Trabalhos no publicados so protegidos pela lei comum. Os trabalhospublicados devem seguir os regulamentos legais para gozar de proteo.
Corpo do livroou mioloConjunto de folhas ou cadernos costurados e acrescidos das
guardas. o livro sem a capa.Medida da base sobre a qual o carter tipogrfico montado.
CortesSuperfcie formada pela espessura do livro nos trs lados onde
aparado.
CosturaJuntar em volume os cadernos impressos, com auxlio de uma costuradeira,
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EdioVerso especfica de um livro, que pode diferir de outras verses devido ao
contedo, formato ou mercado (por exemplo: edio revisada, edio paraclube de livro, edio didtica).
Editorao1. seleo, criao ou solicitao de materiais para publicao; 2. preparaode originais para posterior composio.
ExemplarCpia individual de um livro.
Exemplar para promooExemplar fornecido gratuitamente aos jornais e outros veculos para inclusoem noticirios, resenhas ou crticas.
Ex-lbris
Pequena marca decorativa colocada geralmente na capa interna de um livro,ostentando o nome do seu proprietrio ou outros dados bibliogrficos.
Feira do Livro de FrankfurtA mais importante reunio internacional de editores. realizada anualmenteem outubro, em Frankfurt, Alemanha.
Flio
Nmero de pgina.Fonte
Caracteres disponveis para um dado tipo num corpo, peso ou variedadeespecfica.
FormaMontagem da composio das pginas a serem impressas apenas de uma
lado da folha de impresso.Formato refilado
Formato final da pgina.
F ti i i d t
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GuardasPginas com grande gramatura, s vezes decoradas, folhas dobradas ao
meio e postas no incio e no fim dos livros encadernados.
GutenbergJohann Gensfleisch zum Gutenberg nasceu em Mongncia, cerca de 1400.Inventou a impresso com caracteres mveis, ou seja, a produo mecnicade livros. Iniciou a impresso de bulas, calendrios e folhetos sobre temasefmeros assentando assim as bases da publicidade moderna atravs dapalavra impressa. Gutenberg tambm aperfeioou uma tinta que aderia aostipos metlicos. A prensa aperfeioada por Gutenberg continuou em uso, semmaiores modificaes, durante mais de trs sculos. Morreu em 3 de fevereirode 1468.
IluminuraOs manuscritos e os cdices costumavam ser adornados com margens, letrasiniciais e uma ornamentao chamada miniatura palavra que vem do latim
miniareou iluminare, verbos que se referem ao uso da cor vermelha do mnio(em latim, minium).
IncunbulosDo latim incunabulum, bero. Assim so chamadas as obras mais antigas,cuja impresso anterior ao ano de 1500, e que correspondem infncia daimprensa.
ImpressoProcesso de impresso de imagens sobre papel ou outra superfcie.
Impresso tipogrficaProcesso de impresso no qual as matrizes so feitas em alto-relevo.
ISBNInternational Standard Book Numbering System (Sistema Internacional
Padronizado para Numerao de Livros). Designa, identificando, nmerospara livros, editores, livreiros e compradores institucionais.
Livro consumvelLivro educacional planejado para ser anotado, escrito, cortado ou utilizado de
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Livros eruditosLivros que visam a reas altamente especializadas de conhecimento e de
pesquisa avanada.
Livros profissionaisLivros criados predominantemente como instrumentos de trabalho paraprofissionais e comerciantes.
Livros religiososBblias, testamentos, hinrios, livros de oraes e outros trabalhos que tratemde temas religiosos.
LombadaO dorso do livro, onde a capa costurada ou colada.
Lombada canoaLombada arredondada, cuja encadernao geralmente feita mediante o
emprego de grampos metlicos que atravessam a lombada dos cadernos.(Quase sempre a lombada canoa utilizada em folhetos de poucas pginas).
Lombada quadradaTipo de lombada que no arredondada; lombo chato.
ManuscritoVem do latim manus, mo, e scriptus, escrito. um papel ou livro escrito
mo, particularmente se tem algum valor, por sua antiguidade ou por se referirou conter anotaes do prprio punho e letra de algum escritor oupersonagem clebre.
MedianizMargem interna da pgina de um livro.
Mercado de massas
Mercado do livro que se estende alm dos tradicionais pontos de venda (taiscomo livrarias, lojas de departamentos ou papelarias) para incluir bancas dejornal, bazares, cadeias de lojas e supermercados.
Monografia
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Original no solicitadoManuscrito submetido ao editor diretamente pelo autor (sem um agente
intermedirio) e que o editor no solicitou para avaliao.
Papel cuchPapel com tratamento de cargas minerais em sua superfcie, particularmenteapropriado para impresso de ilustraes.
Pequena tiragemEdio com impresso de pequeno nmero de exemplares.
Perfect bindingTambm conhecido com PB ou lombada quadrada. Processo pelo qual alombada das folhas impressas e dobradas fresada e depois recebe a capaatravs de um adesivo muito forte.
PlastificaoAplicao de uma camada de plstico sobre o papel para capas.
Preparao de originaisMeticuloso trabalho de editorao do manuscrito antes da composio.
RefileCorte de uma ilustrao, de uma pgina ou de um livro impresso e jmontado.
Reimpresso1. nova impresso no formato original; 2. relanamento em novo formato (porexemplo, livro de bolso)..
SobrecapaCapa decorativa e protetora colocada sobre o livro encadernado que servetambm para fins promocionais.
TipoCarter de desenho especfico, em diferentes corpos e tamanhos.
Tipografia
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APNDICE - RECURSOS MATERIAIS
armrio 1,00x1,5 por 1,00 de altura com prateleiraarmrio para guardar instrumentosarmrio para guardar materiais
bancadabroca de ao n. 2,0mmbroca de ao n. 2,5mmbroca de ao n. 3,0mmcabo de bisturi n4cadeirasdobradeira curva de osso (Encadernadora Kristina, SP).dobradeira reta de osso (Encadernadora Kristina, SP).
douradoraesquadro (par 37 cm ou acima)estantesestilete de lmina largafaca de mesa sem corte
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scanertesouro
vidros vazios para colocar colas
MATERIAIS DE CONSUMO MENSAL
50 m Cabeceado cor preta
15 fl. Cartolina - 80gr 50cm x 66cm10 kg Cola destrosan (d para 12 meses)10 kl Cola pva kg de metilcelulose01 novelo Fio de nylon01 novelo Fio urso 100% algodo - n. 101 novelo Fio Urso 100% algodo - n. 001 novelo Fio Urso 100% algodo - n. 00
4 pct. Fralda de algodo ou perfex - com 3 unidades04 Lminas de bisturi10 Lminas de estilete50 fl. Papel fantasia - 60 cm x 70 cm.40 fl. Papel plen 120g/m2 A2 e A3.40 fl. Papel de seda branco.200 fl. Papel sulfite alcalino branco 120g/m2 A2 e A3.100 fl. Papel sulfite alcalino branco 150g/m2 A2 e A3.5 fl. Papelo para encadernao2 fl Papelo Paran (grfica fornece)02 m Pelon ( entretela)04 Pincis tigre 815 2 n14 e 2 n2010 m Tecido morim01 m Voile branco 3m largura20 fl. Vulcapel 36x56 cm (preto, bordo, verde, azul marinho, azul royal n10
marrom)
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COR DA ENCADERNAO ADOTADA PELO SIBI/PUCPR
000 569.999 BORD
570 619.999 VERDE
620 629.999 AZUL ROYAL
630 639.999 VERDE
640 649.999 BORD
650 659.999 AZUL MARINHO
660 - 799.999 AZUL ROYAL
800 999.999 BORD
CERA PARA HIDRATAR COURO
1000g de lanolina 75g de cera de abelha 150ml de leo de cedro 150ml de hexano
Em banho-maria, dissolver a cera de abelha e a lanolina. Retirar do banho-maria e,mexendo sem parar, adicionar o leo de cedro e o hexano. Guardar em frasco deboca larga e com tampa.
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PRESERVAO DE ACERVOS
BIBLIOGRFICOSInstrutora M Solange P. Rodrigues
CURITIBA2007
Pontifcia Universidade Catlica do ParanSistema Integrado de Bibliotecas - SIBI
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DEFINIO
Foi definida em Havana em 2000:
PLANO DE CONSERVAO PREVENTIVA; a concepo, coordenao e execuo de um
conjunto de estratgias sistemticas organizadasno tempo e no espao, desenvolvidas por umaequipe interdisciplinar com o consenso da
comunidade a fim de preservar, resguardar edifundir a memria coletiva no presente eprojet-la para o futuro para reforar a suaidentidade cultural e elevar a qualidade de vida
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PRESERVAOConjunto de medidas e estratgias
administrativas, polticas, e operacionais quecontribuem direta ou indiretamente para a
preservao da integridade dos materiais.
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PRESERVAO
CONSERVAO PREVENTIVA CONSERVAO CURATIVA
RESTAURAO
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CONSERVAOPREVENTIVA
J a conservao preventiva engloba as
melhorias do meio ambiente e dos meiosde armazenagem e proteo, visandoretardar a degradao dos materiais.
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CONSERVAO CURATIVAAplica-se a um elemento do acervo em
vias de desaparecimento devido ao deum agente ativo de deteriorao neste
elemento, como por exemplo insetos oufungos no papel.
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RESTAURAOToda interveno humana direta que tem
por objetivo restituir o aspecto original de um
objeto do acervo danificado, mais utilizadopara obras raras (no caso de livros).
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PROFISSIONAL CONSERVADOR So profissionais com educao e
treinamento especializado; A conservao interdisciplinar;
Exigncia de treinamento constante; Ter habilidades manuais essencial.
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A preservao e a conservao preventiva de
acervos precisam ser vistas pelos bibliotecrioscomo atividades inerentes e rotineiras dos serviosde bibliotecas, considerando que so a garantia
para a manuteno e a longevidade destes acervos.
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BIBLIOGRAFIAS
CARVALHO, Cludia Rodrigues. O
projeto de conservao preventiva doMuseu Casa de Rui Barbosa.
GOMES, Neide Aparecida. O ensino deconservao, preservao e restauraode acervos documentais no Brasil. 2000
FATORES DE DEGRADAO DO
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PAPEL
O papel como matria orgnica e vulnervel adiversos processos de degradao
FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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CAUSAS INTRNSICAS
Esto ligados diretamente a composio do
papel tais como: tipo de fibras, tipo deencolagem, resduos qumicos noeliminados, partculas metlicas, ou seja,
todos os componentes que fazem parte dopapel.
FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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CAUSAS EXTRNSECAS
So os agentes fsicos e biolgicos,
tais como: radiao ultravioleta,temperatura e umidade relativa,poluio, microorganismos, insetos,
roedores, o homem, etc.
FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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AGENTES FSICOS: ILUMINAO
As radiaes ultravioletas (UV) presentes naluz solar e nas lmpadas fluorescentescausam oxidao da celulose, isso contribui
para degradao do papel e do couro,principalmente os de cores vermelha e azul.Para evitar esse dano recomend-se a
utilizao de filtros nas lmpadas ebloqueios aos raios solares com persianas ecortinas
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FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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AGENTES FSICOS: TEMPERATURA E UMIDADE
O desequilbrio da temperatura e da umidaderelativa provoca no acervo uma dinmica decontrao e alongamento dos elementos quecompem o papel, alm de favorecer aproliferao de agentes biolgicos, tais como:fungos, bactrias, insetos e roedores. Quantomais baixa for a temperatura, maior ser a
permanncia e durabilidade do papel.
FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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AGENTES FSICOS: TEMPERATURA E UMIDADE
Deve-se manter a temperatura entre 17 a 22centgrados e a umidade relativa do ar entre
50% a 60% ( ideal 55%) . O controle daumidade e temperatura nos locais de guardade acervo deve ser medido atravs deaparelhos especficos como: termo-higrmetro, e desumidificador
FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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AGENTES FSICOS: POLUIO ATMOSFRICA
Entre os poluentes mais reativos e agressivosaos acervos em papel esto a poeira e os gasesque tornam-se cidos quando h queima de
combustvel.A poeira sobre os documentos prejudica aesttica alm de favorecer o aparecimento de
microorganismos como os fungos, o que podecausar acelerao da deteriorao dosdocumentos.
FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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AGENTES BIOLGICOS: FUNGOS
Os fungos comumente conhecidos comomofo ou bolores ataca todos os tipos de
acervos e so identificados no papel pormanchas amarela .
FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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AGENTES BIOLGICOS: INSETOS
So cinco os principais insetos queatacam os acervos, divididos em
roedores de superfcie e roedoresinternos:
FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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AGENTES BIOLGICOS: INSETOS
Insetos roedores de superfcie, atacamexternamente os documentos, baratas,traas e piolho de livros.
FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL
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AGENTES BIOLGICOS: INSETOS
Insetos roedores internos de documentos, cupins ebrocas.
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CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS
PRAGAS DE BIBLIOTECAS E
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ARQUIVOS
So atradas pelas gomas, adesivos e
amidos; O dano acarretado pelos insetos no
provm apenas do fato de sealimentarem do papel, mas tambmpelas secrees.
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OS INSETOS COMEM ...
As acervos no so a nica fonte de
alimentao dos insetos; Resduos de alimentao e comida
guardada nos locais de trabalho, sofontes atrativas para os insetos.
HABITATS E HBITOS DE
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REPRODUO
Condies de umidade e temperatura; Fontes de alimentao; Espaos onde no podem ser
pertubados.
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ROTAS DE ENTRADA
Janelas e portas sem vedao; Rachaduras e fendas nas paredes ou
canos;
Aberturas e aerodutos, Plantas prximos ao prdio; Livros que entram na biblioteca
provenientes de doao.
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CLIMA
Temperatura entre 20 e 30C.;
Umidade entre 60 e 80%.
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FONTES DE GUA
Cano de gua que passam pelos
acervos, banheiros, cozinha,bebedouros, equipamentos de controledo clima;
gua empossada em telhados e calhas.
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FONTES DE ALIMENTOS
Restos de comidas;
Plantas e flores.
Poluio
CONDIES DE ARMAZENAGEM
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CONDIES DE ARMAZENAGEM
Espaos pequenos e escuros; Caixas, pilhas de documentos, Cantos, laterais das caixas de livros e
atrs de mveis; Poeira e sujeira propiciam a proliferao
de insetos.
MTODOS DE TRATAMENTO
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MTODOS DE TRATAMENTO
Existem tratamentos qumicos e no-
qumicos.
Sempre que possvel usar o mtodono-qumico.
TRATAMENTO QUMICO
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TRATAMENTO QUMICO
Aerossis atraem os insetos para as
armadilhas; Iscas (comidas);
Inseticidas de contato residual(colocadas em fendas e rachaduras); Ps ( cido brico ou slica em p,
desidratam os insetos) Fumegantes (gs letal)
FUMIGAO
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FUMIGAO
xido de etileno (OET); DDPV diludo em etanol comercial (BN); Utiliza cmara hermticas (precisa ter
autorizao pelo Ministrio da Sade.
FUMIGAO proc esso al t ernat ivo
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FUMIGAO proc esso a l t ernat ivo
DDPV 500 CE (Vapona) 2% diludo em
etanol (lcool 96) Saco plstico de 100 litros (transparente;
Mata-borro; Deixar por 72h
TRATAMENTOS NO QUMICOS
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TRATAMENTOS NO-QUMICOS
Congelamento controlado; Atmosfera modificada; Calor;
Radiao gama; Microondas.
DESINFESTAO DE ACERVO
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SISTEMA POR CONGELAMENTO: Estesistema faz com que os insetos morram pelaexposio a baixas temperaturas. Estesistema adotado pelo SIBI/PUCPR
DESINFESTAO DE ACERVO
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Para congelar a obra e preciso vedar oplstico e tirar todo o ar, colocar no freezer
uma temperatura de mnimo de -25 C. Odegelo leva 48 horas em temperaturaambiente.
DESINFESTAO DE ACERVO
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DESINFESTAO DE ACERVO
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DESINFESTAO DE
ACERVOS
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ACERVOS
Atmosfera modificada: consiste na
retirada do oxignio e substitudo poroutros gases inertes, como onitrognio e argnio por gases no
txicos como o dixido de carbono
MOFO
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MOFO
Os esporos ativos ou dormentes esto por
todos os lados do acervo; impossvel se livrar deles; Manter as condies inadequadas para seu
desenvolvimento a nica preveno. Proteo dos acervos de acidentes com gua
deve constar como prioridade dentro da
biblioteca e arquivo.
MOFO OU BOLOR
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Fatores que favorecemseu desenvolvimento
- Temperatura e umidade
inadequadas- Iluminao - prefere escuro
- Pouca circulao de ar
- Alimentos
Prejuzos Ataca a encolagem, penetra nasfibras do papel, manchasirreversveis, alergias e txicos
COMO SABER SE MOFO
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COMO SABER SE MOFO
Observe com uma lupa, no comeo ele
parece como uma teia de filamentos(hifas); Em estgios avanados tem aparncia
matosa e espessa; O material est mido? Confira umidade e temperatura, ele
ativo em umidade relativa entre 70 e75%
COMO SABER SE MOFO
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COMO SABER SE MOFO
Teste com um pincel de cerdas macias; Mofo seco e pulverulento estar
dormente;
Mofo macio e engordurado estar ativo; Mofo dormente no causa dano.
COMO SABER SE MOFO
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COMO SABER SE MOFO
Note que o foxing pode ser confundido
com mofo; Foxing so vrios agentes de
degradao, so manchas marrron-avermelhadas, pode ser apenas pontoscomo borres irregulares.
CUIDADOS COM A SADE
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CUIDADOS COM A SADE
Alguns tipos de mofo pode causar danos
na sade; necessrio utilizao de EPIs
(mscaras, luvas, culos de proteo,aventais e botas);
Desinfetar os EPIs) (gua quente, cloro,
lcool e lysoform)
DESASTRES EM BIBLIOTECAS
INUNDAES
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*Secar a obra atravs da circulao do ar;*No expor os livros ao sol;*Envolver os livros e/ou documentos mais
encharcados com papis mata borro;*No tentar abrir os volumes enquanto estiveremmolhados.
*Quando houver uma grande quantidade de livroscongel-los at que seja possvel trat-lo.
DESASTRES EM BIBLIOTECAS
INUNDAES
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*Introduzir papel mata-borro no miolo do livro,comeando a operao pelo meio do livro e irsecando as folhas em lotes de 10 folhas.
*Deixar o livro em local arejado, em posiovertical com as folhas levemente entreabertas em
forma de leque. Essa operao deve sempre serprecedida de secagem com papel mata-borro.
DESASTRES EM BIBLIOTECAS
INCNDIOS
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essencial que arquivos e bibliotecaselaborem um plano de emergncia,onde estejam definidos todos os
problemas que signifiquem riscos empotencial. Ao mesmo tempo, deve serdeterminada uma estratgia para o
salvamento do acervo, no caso deacidentes .
DESASTRES EM BIBLIOTECAS
FURTO E VANDALISMO
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Um grande volume de documentos emnossos acervos vtima de furtos evandalismo. Apesar do sistema de alarmeainda ocorrem furtos na biblioteca. Alm dofurto, o vandalismo muito freqente. Aquantidade de documentos mutiladosaumenta dia a dia.
AO DO HOMEM:
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Os critrios para manusear um documento sodeterminantes para uma maior vida til e desua permanncia no acervo. Recomenda-seportanto, a adoo de normas e
procedimentos bsicos, como por exemplo,deve haver uma postura institucional por partedos funcionrios e dos usurios para evitar a
negligncia e o vandalismo
AO DO HOMEM:
MANUSEIO
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Os usurios devem estar permanentementeinformados sobre as normas e procedimentosquanto ao uso das colees, isso contribui
consideravelmente para a conservaopreventiva do acervo.
AO DO HOMEM:
MANUSEIO
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AO DO HOMEM:
ACONDICIONAMENTO
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Utilizar bibliocantos para evitar o tombamento
dos livros.
NUNCA MANTER AS ESTANTES
COMPACTADAS.Documentos udio-visuais, cartogrficos,microgrficos e informticos devero ser
acondicionados em estojos ou caixas de materialinerte.
AO DO HOMEM:
TRANSPORTE
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Utilizar carrinhos adequados, sem no
entanto superlot-los no ato do transporte.
DESASTRES EM BIBLIOTECAS
INUNDAES
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8/14/2019 Curso Preservacao
118/158
*Secar a obra atravs da circulao do ar;*No expor os livros ao sol;*Envolver os livros e/ou documentos mais
encharcados com papis mata borro;*No tentar abrir os volumes enquanto estiveremmolhados.
*Quando houver uma grande quantidade de livroscongel-los at que seja possvel trat-lo.
DESASTRES EM BIBLIOTECAS
INUNDAES
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*Introduzir papel mata-borro no miolo do livro,comeando a operao pelo meio do livro e irsecando as folhas em lotes de 10 folhas.
*Deixar o livro em local arejado, em posiovertical com as folhas levemente entreabertas em
forma de leque. Essa operao deve sempre serprecedida de secagem com papel mata-borro.
DESASTRES EM BIBLIOTECAS
INCNDIOS
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essencial que arquivos e bibliotecaselaborem um plano de emergncia,
onde estejam definidos todos osproblemas que signifiquem riscos empotencial. Ao mesmo tempo, deve ser
determinada uma estratgia para osalvamento do acervo, no caso deacidentes .
DESASTRES EM BIBLIOTECAS
FURTO E VANDALISMO
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Um grande volume de documentos emnossos acervos vtima de furtos evandalismo. Apesar do sistema de alarmeainda ocorrem furtos na biblioteca. Alm dofurto, o vandalismo muito freqente. A
quantidade de documentos mutiladosaumenta dia a dia.
AO DO HOMEM:
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Os critrios para manusear um documento so
determinantes para uma maior vida til e desua permanncia no acervo. Recomenda-seportanto, a adoo de normas e
procedimentos bsicos, como por exemplo,deve haver uma postura institucional por partedos funcionrios e dos usurios para evitar a
negligncia e o vandalismo
AO DO HOMEM:
MANUSEIO
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Os usurios devem estar permanentementeinformados sobre as normas e procedimentosquanto ao uso das colees, isso contribui
consideravelmente para a conservaopreventiva do acervo.
AO DO HOMEM:
MANUSEIO
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AO DO HOMEM:
MANUSEIO
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Evitar colocar livros no cho.
No derrubar os livros, pois isto causaquebra das costuras.
AO DO HOMEM:
ACONDICIONAMENTO
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Utilizar bibliocantos para evitar o tombamento
dos livros.
NUNCA MANTER AS ESTANTES
COMPACTADAS.Documentos udio-visuais, cartogrficos,microgrficos e informticos devero ser
acondicionados em estojos ou caixas de materialinerte.
AO DO HOMEM:
TRANSPORTE
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Utilizar carrinhos adequados, sem no
entanto superlot-los no ato do transporte.
HIGIENIZAO
RAZES PARA REALIZAR LIMPEZA DOACERVO
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A sujeira o fator que mais afeta os documentos.
A sujidade no incua e, quando encontrafatores ambientais inadequadas, provocadestruio de todos os suportes num acervo.
Portanto a higienizao das colees devem serum hbito de rotina na manuteno de acervos.
HIGIENIZAO
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A operao tcnica de higienizao nada mais doque manter o acervo de modo limpo e assptico.Uma operao to simples de ser realizada e que,
por isso mesmo, passa desapercebida para ns,transforma-se a curto prazo em um dos mais sriosproblemas enfrentados por bibliotecrios, arquivistas
e por todos aqueles que tm a misso de manter umacervo em bom estado.
HIGIENIZAO
LIMPEZA DE SUPERFICIE
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Limpeza mecnica, feito a seco, uma etapaindependente de qualquer tratamento maisintenso de conservao, , porm sempre aprimeira etapa a ser realizada.
LIMPEZA DE SUPERFICIE
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8/14/2019 Curso Preservacao
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HIGIENIZAO
USAR EQUIPAMENTOS DE SEGURANA
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LUVAS, CULOS, MSCARA, GUARDA-P ETOCA.
HIGIENIZAO: EPIs
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HIGIENIZAO
EQUIPAMENTOS: Mesa de higienizao
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HIGIENIZAO
Materiais
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8/14/2019 Curso Preservacao
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HIGIENIZAO
O QUE REMOVER NA LIMPEZA
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8/14/2019 Curso Preservacao
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Alm da poeira, retirar objetos danosos aosdocumentos, tais como clipes, grampos epedaos de papel.
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HIGIENIZAO
LIMPEZA DE ENCADERNAO
E d t i l i tti ( li
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8/14/2019 Curso Preservacao
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Encadernao em material sinttico (percalina,
percalux e papel plastificado: limpar com umaflanela mida com sabonete neutro. Depoissecar com uma flanela seca.
Encadernao em couro: limpar com um panoseco. Umedecer uma boneca de algodo em
leo hidratante e aplicar no couro;passar um pano seco para tirar o excesso.
HIGIENIZAO
LIMPEZA NA MESA DE HIGIENIZAO
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8/14/2019 Curso Preservacao
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segurar firme o livro pela lombada, apertando omiolo. Com uma trincha limpar os cortes,quando estiver muito sujo usar um aspirador
de p de baixa potncia, comear sempre pelacabea do livro. O miolo deve ser limpo folha afolha com um pincel macio.
HIGIENIZAO
LIMPEZA DO ESPAO FSICO
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8/14/2019 Curso Preservacao
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Piso: a forma mais eficiente e adequada a utilizaodo aspirador de p. Qualquer tipo de solvente ou cerano recomendvel. Jamais pode jogar gua prximodo acervo, pois a umidade relativa aumenta e causa
danos nas fibras dos documentos.Estantes: devem ser limpas com aspirador de p,jamais usar espanadores. Para remover sujidade usaruma soluo de gua e lcool a 50% ou lisoform e
lcool, jamais utilizar produtos qumicos como lustrasmveis, pois eles so cidos e exalam vapores
HIGIENIZAO
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8/14/2019 Curso Preservacao
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Todos os documentos, livros, etc., guardados emcaixas, armrios, etc., que no apanhamventilao devero ser abertos de 3 em 3 meses,no mnimo por 24 horas, para que penetre o ar. O
papel necessita de oxignio, pois tambm respira.
REPAROS EM DOCUMENTOS
DANIFICADOS
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8/14/2019 Curso Preservacao
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Os pequenos reparos so pequenasintervenes que podemos executar visandointerromper um processo de deteriorao emandamento. Essas intervenes devemobedecer a critrios rigorosos de tica e tcnicae tm a funo de melhorar o estado de
conservao dos documentos
REPAROS EM DOCUMENTOS
DANIFICADOS
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8/14/2019 Curso Preservacao
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Em qualquer ao ou tratamento de
conservao necessrio seguir padresticos e ter bom senso.
REPAROS EM DOCUMENTOS
DANIFICADOS
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8/14/2019 Curso Preservacao
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-Respeitar a originalidade do livro;
-Saber distinguir a maneira de como foiproduzido, tipo de encadernao, costura,papel, etc.
-Conhecer os materiais e produtos usados para
o tratamento da obra.
REPAROS EM DOCUMENTOS
DANIFICADOS
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8/14/2019 Curso Preservacao
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--Utilizar sempre produtos reversveis;
-Trabalhar sempre visando a qualidade e nuncaa quantidade;
-Sempre ter noo do que sabe e do que nosabe fazer, na dvida no faa, pea orientao
a uma pessoa capacitada.
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8/14/2019 Curso Preservacao
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REPAROS EM DOCUMENTOS
DANIFICADOS
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8/14/2019 Curso Preservacao
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REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS
EQUIPAMENTOS: Faco
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REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS
EQUIPAMENTOS: Prensa
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REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS
TCNICA DA JANELA
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REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS
TCNICA DA JANELA
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REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS
TCNICA DA JANELA
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REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS
TCNICA DA JANELA
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REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS
TCNICA DA JANELA
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REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS
TCNICA DA JANELA
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RECEITA
CERA PARA HIDRATAR COURO
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1000g de lanolina75g de cera de abelha150ml de leo de cedro
150ml de hexanoEm banho-maria, dissolver a cera de abelha ea lanolina. Retirar do banho-maria e, mexendosem parar, adicionar o leo de cedro e ohexano. Guardar em frasco de boca larga ecom tampa.
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As c o isas s podem ser c om preendidasse forem observadas a sangue-f r io e emprofundidade, aprendendo suaobje t iv idade .(Max Weber)
REFERNCIAS
BECK, Ingrid. Manual de preservao de documentos. Rio de Janeiro: ArquivoNacional. 1991.(Publicaes Tcnica, 46).HAZEN, Dan C.. Desenvolvimento, gerenciamento e preservao decolees Rio de Janeiro: CPBA 2001
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colees. Rio de Janeiro: CPBA, 2001
LOPPES, Luis Felipe Dias; MONTE, Antonio Carlos. A qualidade dos suportesno armazenamento de informaes. Florianpolis: VisualBoks, 2004LUCCAS, Lucy; SERIPIERRI, Dione. Conservar para no restaurar: umaproposta para preservao de documentos em biblioteca. Braslia: Thesaurus,1995Silva Filho, Jos Tavares; Almeida, Marilene S. F. de; Gonalves, Paulo Roberto.Manual de conservao de acervos bibliogrficos. Rio de Janeiro:Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sistema de Bibliotecas e Informao-SiBI, 1994
SPINELLI, JAYME. Introduo conservao de acervos bibliogrficos. Riode Janeiro: Biblioteca Nacional. 1991.Curso sobre obras raras. So Paulo: ABER, 2002. (anotaes de aula)