Download - Curso Estratégia - Aula Comunicação 00
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Aula 00
Comunicao Social p/ FUB - JornalistaProfessores: Paolla Marletti, Paulo Guimares
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Comunicao para FUB (Jornalista)
Teoria e exerccios comentados
Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimares Aula 00
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AULA 00: Apresentao; Cronograma; Introduo
ao Estudo da Comunicao. Observao importante: este curso protegido por direitos
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,
atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d
outras providncias.
Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e
prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o
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SUMRIO PGINA
1. Apresentao 1 2. Cronograma 4 3. Introduo ao Estudo da Comunicao 6 4. Resumo do Concurseiro 29 5. Questes comentadas 32 6. Questes sem comentrios 40 1. APRESENTAO
Ol, querido aluno! Finalmente temos nosso to esperado
edital! No podemos mais perder tempo. O caminho est cada vez mais
curto, mas a jornada rdua. Acredito que com o material que
prepararemos, voc estar seguro com mais essa batalha.
Esperamos caminhar junto a voc rumo sua aprovao no
concurso pblico da Fundao Universidade de Braslia - FUB.
Abordaremos todos os tpicos de conhecimentos especficos para o cargo
15: Jornalista.
A banca que organizar nosso concurso ser o Centro de
Seleo e de Promoo de Eventos da Universidade de Braslia, ou como
mais conhecido: Cespe. Esta uma tima banca para trabalharmos, uma
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vez que j organizou muitas provas de comunicao e teremos uma boa
quantidade de questes para treinarmos e estudarmos o jeito como ela
gosta de elaborar provas.
Considero as provas de comunicao do Cespe bastante
razoveis. Costumam ser organizadas (principalmente se considerarmos
bancas mais novas) e com um grau de dificuldade... interessante. O que
quero dizer com isso? Em geral no so questes extremamente difceis,
em que precisamos contar com a sorte na maior parte do tempo, mas
tambm no so triviais, de modo que beneficiem os bons de chute.
Um outro fator relevante da banca o fato de que as
questes costumam ser de certo ou errado. comum recebermos
questionamentos dos alunos, que perguntam: mas cad as alternativas
dessa questo?... Pois bem, desde j, deixo claro, no existem
alternativas nas questes do Cespe. Elas no foram amputadas
negligentemente! Voc deve avaliar a assertiva como certa ou errada e
pronto!
Lembre-se de que, nas provas do Cespe, cada questo que
voc errar anular uma que voc acertou (eu sei, isso chato... mas s
pra quem no tem nada alm do chutmetro, o que no vai ser o seu
caso, no mesmo?). Essa regra vale s para a hora da prova... nas
questes que teremos nas aulas (que so muitas), voc precisa
aproveitar para errar... No tenha medo, no cole do gabarito. Costumo
dizer que aprendemos/lembramos mais de uma questo que erramos do
que de uma que acertamos (principalmente se acertamos no chute!).
Ento no desanime, faa e refaa as questes.
Tambm vamos usar questes de outras bancas, j que no
comum que as bancas repitam suas prprias questes... Vamos preparar
todas as frentes e fortalecer nosso conhecimento em todas as bases.
Nossa prova especfica para graduados em Jornalismo. Isso
quer dizer que podemos esperar questes com um grau maior de
sofisticao quando comparamos este tipo de prova com provas de
comunicao para pessoas que no necessariamente tenham formao na
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rea. As questes no so necessariamente mais difceis, mas mais
elaboradas, e para acert-las provavelmente ser preciso pensar mais.
Nesta aula demonstrativa vamos comear com conceitos
introdutrios da comunicao. A aula poder parecer bsica para quem j
estudou o assunto, mas importante para que comecemos no mesmo
passo, ok? Introduo ao Estudo da Comunicao no um item expresso
no nosso edital, mas, com certeza, apoiar todo o restante do curso e
ser crucial para que o conhecimento seja devidamente sedimentado.
Antes de colocarmos a mo na massa, permita-nos uma
breve apresentao. Eu e o professor Paulo Guimares ministraremos
este curso juntos.
Eu me chamo Paolla Marletti, sou recifense e me graduei em
Comunicao Social com habilitao em Publicidade e Propaganda pela
Universidade Federal de Pernambuco.
Minha jornada no mundo dos concursos comeou em 2005,
quando fui aprovada para o cargo de Assistente Operacional da
Superintendncia de Trens Urbanos do Recife. Em 2010, eu e meu marido
tivemos que nos mudar para Braslia em razo de um cargo pblico
assumido por ele, e ento decidi estudar para outros concursos.
Em 2011 fui aprovada para Assistente em Administrao da
Universidade de Braslia (13o lugar) e em seguida decidi prestar concursos
especficos para comunicao, tendo logrado aprovao ainda em 2011,
no concurso para Analista dos Correios, em 1o lugar para a rea de
Publicidade e Propaganda. A partir da desempenhei minhas funes no
Departamento de Comunicao Estratgica da ECT, mais especificamente
na equipe de mdia.
Com a palavra agora, o professor Paulo Guimares.
Oi pessoal! Meu nome Paulo Guimares e estarei junto com
a professora Paolla Marletti no nosso curso de Comunicao para a FUB!
Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade
Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro comeou ainda antes
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da vida acadmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga no
Colgio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do
Brasil, e cruzei os dedos para no ser convocado antes de fazer
aniversrio. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturrio, caixa
executivo e assistente em diversas reas do BB, incluindo atendimento a
governo e comrcio exterior. Fui tambm aprovado no concurso da Caixa
Econmica Federal em 2004, mas no cheguei a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no
cargo de tcnico do Banco Central, e l trabalhei no Departamento de
Liquidaes Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetrio Nacional.
Em 2012, tive o privilgio de ser aprovado no concurso para o
cargo de Analista de Finanas e Controle da Controladoria-Geral da Unio,
em 2 lugar na rea de Preveno da Corrupo e Ouvidoria. Atualmente,
desempenho minhas funes na Ouvidoria-Geral da Unio, que um dos
rgos componentes da CGU.
Acredito que nossa matria seja uma daquelas que
constituiro o verdadeiro diferencial dos aprovados. Muitos candidatos
deixam o estudo de matrias especficas para a ltima hora, mas isso no
vai acontecer com voc!
2. CRONOGRAMA
Eis, agora, o cronograma das nossas aulas com os itens do
edital previstos para serem abordados em cada uma (ao longo do curso,
poderemos achar necessrio alguma alterao na ordem e disposio dos
itens mas, ao final, todos os itens sero abordados):
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Aula 00 Introduo ao estudo da comunicao social
13/06/15
Aula 01 Teorias da Comunicao I (1 Teoria da comunicao: principais escolas e pensadores. )
19/06/15
Aula 02 Teorias da Comunicao II (1 Teoria da comunicao: principais escolas e pensadores.)
26/06/15
Aula 03 Comunicao Organizacional (5 Comunicao organizacional. )
03/07/15
Aula 04
Comunicao Digital e Comunicao Pblica (4 Comunicao pblica: conceito de comunicao pblica, conceito de opinio pblica, instrumentos de comunicao pblica. 6 Temas emergentes da comunicao.).
10/07/15
Aula 05 Legislao (2 Cdigo de tica do Jornalista. 3 Constituio Brasileira).
17/07/15
Aula 06
Jornalismo I (7 Jornalismo e meios de comunicao de massa. 8 Jornalismo institucional. 9 Imprensa escrita. 10 Webjornalismo.)
23/06/15
Aula 07
Jornalismo II (7 Jornalismo e meios de comunicao de massa. 8 Jornalismo institucional. 9 Imprensa escrita. 10 Webjornalismo.)
28/07/15
Aula 08
Jornalismo III (7 Jornalismo e meios de comunicao de massa. 8 Jornalismo institucional. 9 Imprensa escrita. 10 Webjornalismo.)
31/07/15
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Vamos nos esforar para seguir esse cronograma, mas
algumas vezes pode ser necessrio fazer ajustes. Nosso compromisso
de avisar sempre que isso for necessrio, ok? Normalmente as aulas
sero colocadas no ar noite, pois a ltima reviso feita depois de as
crianas irem para a cama...!
Agora vamos colocar a mo na massa! Bons estudos!
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3. INTRODUO AO ESTUDO DA COMUNICAO
De acordo com o Dicionrio Houaiss de Comunicao e
Multimdia, Comunicao um processo que envolve a transmisso
e a recepo de mensagens entre uma fonte emissora e um
destinatrio receptor, no qual as informaes transmitidas por
meio de recursos fsicos (fala, audio, viso, etc.) ou de
aparelhos e dispositivos tcnicos, so codificadas na fonte e
decodificadas no destino com o uso de sistemas convencionados
de signos ou smbolos sonoros, escritos, iconogrficos, gestuais
etc. Segure essa definio!
Vamos tentar entender como chegamos a esse conceito
elaboradssimo! Comecemos pela etimologia da palavra. O termo
comunicao vem do latim communicatio, e nele podemos identificar
trs elementos diferentes:
A origem do uso do termo remonta ao cristianismo antigo, em
que eram hbitos frequentes o isolamento, a contemplao (ditas na
poca como necessrias para conhecer a Deus). Foi ento que surgiu a
prtica denominada de communicatio, que nada mais era do que tomar a
refeio da noite em comum. Nessa nova prtica o foco no estava no
comer, mas em faz-lo juntamente com outros, reunindo os que
estavam isolados.
A ideia de romper o isolamento, como bem ressalta Luiz
Martino, professor de Comunicao Social da Universidade de Braslia, o
CO + MUNIS + TIO!
CO um prefixo que!expressa!
simultaneidade,!reunio.! MUNIS uma raiz
que quer dizer estar encarregado!de.!
TIO! uma!terminao que
refora a ideia de atividade.!
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que diferencia a communicatio eclesistica do simples jantar da
comunidade primitiva. No eram relaes que naturalmente se
desenvolvam, mas uma prtica definida, cuja novidade dada em
contraste com o pano de fundo do isolamento. Por isso foi necessrio criar
uma nova palavra para dar sentido a essa prtica.
O professor destaca ainda importantes aspectos relacionados
a esse sentido original do termo:
1) O termo comunicao no designa todo e qualquer tipo de relao,
mas aquela onde h elementos que se destacam de um fundo de
isolamento.
2) A inteno de romper o isolamento.
3) a ideia de realizao em comum.
Se nos aprofundarmos na anlise do termo, teremos que
defini-lo negativamente, ou seja, pelo que ele no . Comunicao no
meramente ter algo em comum, no sentido de ter algumas
caractersticas ou propriedades semelhantes. No por ser a pena de um
pssaro amarela e o pr do sol tambm ser amarelo que as duas coisas
se comunicam, no mesmo?
Nem mesmo fazer parte da mesma comunidade suficiente
para constituir a comunicao. Como vimos no estudo etimolgico, a
comunicao um produto de um encontro social, num processo
claramente delimitado no tempo. No podemos, portanto, confundir a
comunicao com a simples convivncia.
A COMUNICAO no se aplica s propriedades ou ao modo de ser das
coisas, mas a um tipo de relao intencional exercida sobre outrem.
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Voltemos, ento, aos dicionrios... Se procurarmos neles,
perceberemos uma certa disperso no sentido dado pelas diferentes
significaes. Vejamos algumas delas:
a) Fato de comunicar, de estabelecer uma relao com algum, com
alguma coisa ou entre coisas;
b) Transmisso de signos atravs de um cdigo (natural ou
convencional);
c) Capacidade ou processos de troca de pensamentos, sentimentos,
ideias ou informaes atravs da fala, gestos, imagens, seja de
forma direta ou travs de meios tcnicos;
d) Ao de utilizar meios tecnolgicos (comunicao telefnica);
e) A mensagem, informao (aquilo que se comunica: anncio,
novidade, informao, aviso...);
f) Comunicao de espaos (passagem de um lugar a outro),
circulao, transporte de coisas: vias de comunicao artrias,
estradas, vias fluviais);
Se observarmos bem, perceberemos que todas as
significaes (com exceo das substantivaes e, f que veremos
daqui a pouco) esto de acordo com a etimologia do termo. Compartilhar,
transmitir, anunciar, trocar, reunir, ligar (pr em contato), so variaes
ou usos figurados do sentido primordial e geral, o qual expressa relao.
Sobre o sentido da letra e de nossa lista, preciso dizer que
mensagem ou informao no exatamente comunicao. Podemos at
dizer que isso verdade, mas apenas de modo relativo. possvel dizer,
por exemplo, que uma mensagem ou informao comunicao se elas
forem endereadas a quem possa tom-las como tal.
Para um animal, a pgina de um livro uma coisa, um objeto,
e no vista, portanto, como mensagem (ou comunicao). Para nossos
ouvidos humanos destreinados, os sons de um animal no constituem
uma informao, portanto, no h aqui uma comunicao.
Para que uma pgina de um livro se transforme em
mensagem, preciso reunir tanto a atividade do leitor, quanto o produto
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da atividade do escritor. Sendo assim, nem mesmo um livro
comunicao, se permanece parado numa estante. Somente passa a
haver comunicao quando esse livro alcanado e h a interao, ou
seja: estabelece-se uma relao.
A informao uma comunicao em potencial, que pode ser
ativada a qualquer momento, desde que outra conscincia (ou aquela
mesma que codificou a mensagem) venha faz-lo como no exemplo do
livro na estante.
O sentido disposto na letra f traz um sentido mais concreto,
relacionado origem do termo comunicao. Essa acepo se aproxima
do significado de transporte de coisas. A partir da, traa-se um paralelo
com a atividade econmica, no sentido da circulao de bens e do
comrcio.
Desde a tradio religiosa da Grcia Antiga, o comrcio ou
transporte de mercadorias e a habilidade de falar bem eram vistas como
atividades correlatas, uma vez que no bastava simplesmente transportar
os bens, pois era preciso negoci-las com outros povos, os quais preciso
saber encontrar, abordar e, muitas vezes, persuadir.
No por acaso que os antigos gregos reuniam em uma nica
entidade, o deus Hermes, os atributos da comunicao (poder de falar e
convencer, persuadir) e os do comrcio. Hermes o mensageiro dos
deuses, o que zela pelas estradas e viajantes, ao mesmo tempo em que
o patrono dos oradores, escritores e mercadores.
Mesmo se restringirmos o sentido de comunicao apenas s relaes
entre os seres humanos, ainda assim no possvel demarcar um limite
especfico de estudo dessa disciplina. Ela , portanto, marcada pela
interdisciplinaridade, uma vez que devemos encontrar o lugar da
comunicao em relao aos outros saberes, que a utilizam como
ferramenta de estudo ou de execuo.
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3.1. Elementos da Comunicao
Vamos retomar aquela primeira e principal definio de
comunicao da qual falamos (a do Dicionrio Houaiss de Comunicao e
Multimdia)...
Podemos dizer que, de acordo com ela, comunicar
transmitir informaes, por meio dos sinais, pela fala, pelos textos etc. A
comunicao realiza-se no plano da interao bsica entre duas pessoas,
nos dilogos coletivos onde a novidade tem chance de aparecer, onde o
acontecimento provoca o pensamento.
Mas a comunicao tambm acontece em formas mais
complexas de interao social com objetos culturais, com meios de
comunicao, em ambientes reais ou virtuais, em grupos e subgrupos
sociais... [Muitos estudiosos procuraram analisar cada uma dessas
interaes, como elas interferem na sociedade, como a comunicao
interfere nelas veremos os principais na aula sobre Teorias da
Comunicao, assunto certo no seu concurso].
O Estruturalismo uma corrente das cincias humanas que
considera a estrutura o principal fator que constitui os fenmenos
lingusticos, sociais e psicolgicos. Tudo a ver com o estudo da
comunicao, no mesmo? Para os estudiosos dessa linha de
pensamento, analisar as estruturas mais importante do que descrever
os fenmenos.
Acontece que no existe apenas um Estruturalismo, mas
vrios, j que, afinal de contas, cada estudioso desenvolve suas prprias
ideias para analisar essas estruturas. Neste momento dos nossos estudos,
vamos invocar o estruturalismo de um linguista russo chamado Roman
Jakobson. Na verdade, ele foi o primeiro linguista a utilizar o temo
estrutura nesse contexto.
Segundo Jakobson e seus seguidores, a linguagem verbal tem
duas propriedades que a definem: a organizao em forma de sistema e a
funo de comunicao.
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Complicou? Vamos explicar mais um pouco...! Jakobson
acreditava que, para estabelecer a linguagem verbal, esta precisaria ser
formulada como uma estrutura sistemtica.
Para entender a funo da comunicao, esses estudiosos
estabelecem uma relao entre os elementos que constituem a
comunicao e as diversas funes que a linguagem (considerada de uma
forma mais ampla, sendo verbal ou no) podem assumir.
O sistema proposto por Jakobson compreende o processo em
que o remetente (aquele que diz algo) envia a um destinatrio (aquele
a quem se diz algo) uma mensagem (aquilo que se diz, o texto
produzido, o discurso dito...). Essa mensagem deve estar em
conformidade com um cdigo (uma gramtica, um sistema composto por
determinadas unidades e as regras que as relacionam umas s outras),
possui um contexto (faz referencia a algo) e depende de um contato
(um meio fsico e uma conexo psicolgica) para se propagar.
Cada um desses termos destacados um elemento
privilegiado do sistema e a ele atribuda uma funo da linguagem
especfica. De acordo com o estruturalismo de Jakobson (primeiro a
destrinchar to bem essa questo, mas no o nico), essas funes
seriam: emotiva/expressiva, referencial, potica, ftica, metalingustica e
conativa.
Jakobson, baseado no princpio de que a lngua um sistema
que s reconhece a sua prpria ordem, sistematizou, assim, as regras de
funcionamento da linguagem. Associemos, agora, cada elemento sua
devida funo:
1) O emissor ou remetente ou destinador, que o sujeito ativo da
relao comunicativa est relacionado funo expressiva/emotiva.
Emissor o sujeito que efetivamente emite a mensagem. A funo
emotiva foca na impresso do remetente a respeito do que ele est
comunicando. Atravs dessa funo, o emissor reflete no texto as
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caractersticas de atributos pessoais: emoes, avaliaes, opinies. A
interjeio um exemplo clssico dessa funo.
2) O destinatrio ou receptor aquele a quem a mensagem se destina.
Relacionamos a esse elemento a funo conativa/apelativa. Essa funo
denota uma tentativa de realizar uma ao, ou seja, pretende influir no
comportamento do interlocutor (destinatrio/receptor), por meio de
ordem, pedido ou sugesto. As formas mais simblicas dessa funes
ocorrem com o uso dos vocativos e do imperativos.
3) A mensagem o contedo transmitido, que vai do emissor para o
receptor. Relacionamos a ela a funo potica, que salienta mais a
estrutura e a forma da prpria mensagem. Dizemos que a funo potica
capaz de promover a surpresa e o prazer esttico pelo prprio texto No
surpresa dizer que o poema a forma literria que melhor representa a
funo potica, mas a linguagem publicitria tambm representa bem
essa funo.
4) O cdigo o conjunto de regras e ferramentas que o emissor e o
receptor tm em comum (completa ou parcialmente) e permite que eles
se compreendam. Relacionada a esse elemento h a funo
metalingustica. Bons representantes dessa funo so os dicionrios e os
livros de gramtica, que usam o cdigo para explicar o cdigo. A
linguagem falando sobre a prpria linguagem.
5) O contexto ou referente o objeto a respeito do qual a mensagem
discorre, o assunto tratado no discurso. A funo que privilegia o
contexto/referente a funo referencial, que se preocupa mais com o
contedo da mensagem do que com a sua construo propriamente dita
(como acontece na funo potica). Os textos cientficos e jornalsticos
so bons representantes dessa funo.
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6) O canal ou contato o elemento que envolve os indivduos no
processo comunicativo. O canal est associado funo ftica. A palavra
ftica significa rudo, rumor. Ela foi utilizada no incio para nomear
certas formas usadas para chamar a ateno (psiu, ei, hein), mas o
conceito se expandiu e hoje caracteriza a linguagem usada para manter
ou criar a ligao que permite que os indivduos se comuniquem. Parece
complicado, mas uma das funes mais utilizados em nossas conversas
dirias e informais. So frases prontas usadas para manter o canal
aberto ou para conferir que ele continua aberto... Voc encontra com
uma pessoa e diz: "oi, e a, como vai a vida?", no quer dizer que voc
espera que a pessoa sente e discorra sobre todos os aspectos da sua vida
com detalhes (e achamos at chato quando isso acontece). Na
realidade, a saudao pretende apenas estabelecer o primeiro contato,
abrir o canal e verificar se o receptor est disposto a engajar-se em uma
conversa.
Perceba que extremamente difcil isolar o uso de cada uma
dessas funes em nossas interaes dirias. Elas se sobrepem, se
complementam e se assessoram, at por que os elementos da
comunicao tambm no existem de forma isolada. Eles s fazem
sentido para a comunicao quando encaixados naquele sistema
comunicacional descrito por Jakobson.
No entanto, podemos dizer que, dependendo da inteno ou
do objetivo da comunicao, haver maior ou menor nfase em um dos
elementos (o que no elimina os restantes, ok?) promovendo o destaque
maior de determinada funo.
Na comunicao publicitria, por exemplo, o emissor
especfico (um anunciante), mas ele pode ter alguns objetivos: pode
querer promover sua marca ou impelir o consumidor em potencial a
comprar o seu produto. No primeiro caso, de promover sua marca, a
funo potica se sobressair; j no segundo, a funo com mais
destaque ser a conativa/apelativa... O comunicador precisa ter
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conscincia de seu papel e do que se pretende, para usar a funo que
melhor lhe servir.
Para que voc visualize melhor as relaes entre os elementos
e funes nesse sistema elaboramos o seguinte esquema. Mais do que
decor-lo, voc precisa compreend-lo, ok?
Voc deve estar se perguntando se esse conhecimento
realmente relevante para concursos pblicos... Veja ento a seguinte
questo:
1. CAPES Comunicao Social 2008 Cesgranrio. Na
classificao elaborada por Roman Jakobson, a comunicao apresenta
seis elementos constitutivos que correspondem s seguintes funes:
(A) sujeito, objeto, matria, relao, imagem e palavra.
(B) linguagem, expresso, mensagem, rudo, sentido e narrao.
(C) espetculo, beleza, mapa, gnero, montagem e retrica.
DESTINATRIO/RECEPTOR
Funo conotativa/apelativa
MENSAGEM
Funo potica
CONTATO
Funo ftica
DESTINADOR/EMISSOR
Funo expressiva/emotiva
CDIGO
Funo metalingustica
REFERENTE/CONTEXTO
Funo referencial
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(D) emissor, destinatrio, mensagem, contexto, contato e cdigo.
(E) potica, prosa, drama, notcia, receptor e cultura.
Essa questo foi um tanto mal elaborada... Ele pergunta pelas
funes, mas elenca os elementos... Felizmente, a nica alternativa que
apresenta uma funo correta a letra E, potica, mas as outras (prosa,
drama, notcia, receptor e cultura) no so funes. A letra D traz os
elementos de uma forma clara e at os ordenada. Acredito que na poca
essa questo tenha sido objeto de recursos, mas no foi anulada. Um
conhecimento mais sedimentado sobre o assunto (que vai alm da
decoreba) auxilia o candidato a escolher, se no a alternativa
completamente correta, aquela que melhor se encaixa no que solicitado
pelo enunciado, no mesmo? Nesse caso, nosso gabarito a letra D.
Continuemos com nosso assunto...
Kotler e Armstrong (1999), como tantos outros estudiosos da
comunicao posteriores a Jakobson, complementaram esse sistema,
enumerando nove elementos fundamentais de uma comunicao
eficiente. Vamos lista-los conforme fizeram Kotler e Armstrong para que
voc visualize melhor (corremos o risco de ser um pouco repetitivos, mas
interessante que voc perceba quais conceitos se mantiveram intactos,
quais foram modificados e quais foram acrescentados):
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1. Emissor: quem emite a mensagem para a outra parte. a fonte, o
primeiro elemento ativo de um processo de comunicao. Ele codifica e
envia a mensagem;
2. Codificao: o processo de transformar o pensamento, ou a
mensagem, em smbolo determinado pelo cdigo vigente. Este
denominado sistema formal de referncia e viabiliza um padro
comum para o entendimento entre o emissor e receptor. De modo
geral, podemos dizer que a codificao corresponde a um repertrio
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comum de sinais;
3. Mensagem: o conjunto de smbolos que o emissor transmite.
Corresponde s escolhas dentro do repertrio da codificao,
para formar o sentido desejado;
4. Mdia: os canais de comunicao atravs dos quais a mensagem
passa do emissor ao receptor;
5. Decodificao: o processo pelo qual o receptor confere significado
aos smbolos transmitidos pelo emissor;
6. Receptor: a parte que recebe a mensagem emitida pelo emissor. o
destino da mensagem. O receptor recebe, decodifica e d um
sentido mensagem. H alternncia entre os papis de emissor e
receptor no processo comunicativo;
7. Resposta: as reaes que o receptor tem em relao mensagem.
Pode ser a obedincia ou a desobedincia a um comando, a atitude de
parar ao ver um sinal de PARE , o ato de comprar determinado
produto...
8. Feedback: a resposta do receptor codificada e transmitida de
volta para o emissor, que a decodifica e consegue avaliar melhor o
processo;
9. Rudo: seria a causa de distoro ou esttica no planejada que
pode acontecer durante o processo comunicacional. So as barreiras
da comunicao organizacional, mas no s dentro do ambiente da
organizao. No difcil de acontecer que a mensagem decodificada
pelo receptor seja diferente da pretendida pelo emissor no incio do
processo.
Perceba que os papeis podem se alternar. Ora o emissor a
empresa (instituio ou por um porta-voz), ora a empresa vira receptor
(ombudsman, SAC). Ora o receptor o pblico interno, ora o externo...
A interpretao dos sinais e smbolos utilizados para
comunicar individual, subjetiva. Falamos sobre isso l no incio da aula,
lembra? Para que uma mensagem seja considerada comunicao, o
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receptor deve ser capaz de interpret-la como tal. Isso quer dizer que no
podemos considerar, de antemo, que o receptor interpretar exatamente
o que o emissor pretendia no momento que emitiu e iniciou o fluxo. No
entanto, pretende-se, por meio da adequao da linguagem ao pblico,
emitir uma informao que gere uma decodificao comum.
No processo de anlise e decodificao, usamos nosso
background, nossas experincias pessoais, nossos valores, influncias
internas e externas...
Portanto, mais importante do que apenas comunicar (ou seja,
lanar mo de uma informao) saber para quem estamos
comunicando, analisar que aspectos influenciam a interpretao do
indivduo/grupo que se pretende atingir. S assim conseguiremos adequar
a linguagem a cada situao e identificar os smbolos, sinais e canais
ideais.
3.2. Interatividade
A troca de informaes, seja qual for o ambiente, nos traz a
ideia de interatividade. Esse conceito vem sendo exaustivamente
estudado e analisado por diversos pesquisadores. Entrar no campo da
interatividade significa deparar-se com diversos autores que, na maioria
das vezes, no encontram um denominador comum sequer na definio
do termo.
Para muitos, os termos interao e interatividade so
aplicados como sinnimos, enquanto, para outros, o conceito de
interatividade por si s to amplo que exige cuidado e ateno para
seus matizes.
Alm desse, podemos apontar tambm o conceito de Lippman
(1988) que fala de interatividade como sendo uma atividade mtua e
simultnea da parte dos dois participantes, normalmente trabalhando em
direo de um mesmo objetivo.
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Essa definio acompanhada de fatores essenciais para a
interatividade: a interruptabilidade, que a possibilidade de qualquer
uma das partes interromper a ao; qual est ligado o conceito de
granulidade, que o menor elemento de uma ao, aps o qual
permitido cessar o fluxo de informaes sem estanc-lo; e a degradao
graciosa, que diz respeito ao fato de que a outra parte da comunicao
no deve ser perdida quando o sistema no possui resposta para uma
questo.
Em seu livro As Tecnologias da Inteligncia Pierre Lvy
aborda como ponto central o papel da informao na constituio das
culturas e inteligncias dos grupos sociais e a evoluo das formas de
interao.
Ele percebe que os cyber espaos levaram a interatividade
para um outro patamar... Em 1997, Lvy publicou o livro Cyberculture, no
qual procura entender diversas questes, desde a digitalizao at a
navegao, passando pelos conceitos de memria, programao,
software, realidade virtual, multimdia, interatividade, correio eletrnico,
etc.
Lvy um dos autores mais atuais, e para entend-lo melhor
importante perceber como ele concebe os diferentes nveis de
interao.
Segundo ele, o conceito de interatividade no
essencialmente tcnico. Numa esfera mais rudimentar, o primeiro nvel de
interatividade deu-se de forma Um-Um, no qual, de forma resumida,
apenas um transmissor conversava com um receptor.
O segundo nvel foi o Um-Todos, e os meios que conseguiam
promover essa interao foram os primeiros meios de massa, a exemplo
do rdio, da televiso e do jornal, que permitem que um emissor fale
com diversos pblicos.
Com as novas tecnologias, tornou-se possvel o terceiro nvel
de interatividade: Todos-Todos. Nesse nvel possvel os sujeitos
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trocarem, negociarem e intercambiarem diferentes informaes ao
mesmo tempo.
A interatividade, portanto, passa ser compreendida como a
possibilidade de o usurio participar ativamente, interferindo no processo
com aes e reaes, intervindo, tornando-se receptor e emissor de
mensagens que ganham plasticidade, permitindo a transformao
imediata, valendo-se do desejo do sujeito.
Acrescenta-se tambm a capacidade desses novos sistemas
de acolher as necessidades do usurio e satisfaz-lo (Battetini, 1996).
Nessa perspectiva, os produtos no mais chegariam prontos
ao destinatrio. A este caberia a possibilidade de remodelar, ressignificar
e transformar o produto com o qual estivesse interagindo, de acordo com
sua imaginao, necessidade ou desejo claro que dentro dos limites
tcnicos dos suportes.
Esse novo contexto abre maiores chances para que os
discursos se tornem mais abertos e fluidos, diminuindo-se bastante as
fronteiras e distncias existentes no processo de comunicao entre
emissores e receptores, sem que, com isso, os agentes produtores
percam sua singularidade.
Segundo Lvy, o termo [interatividade] ressalta a participao ativa do
beneficirio de uma transao de informao.
Os nveis propostos por ele baseiam-se em cinco pontos
norteadores, so eles:
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PONTOS NORTEADORES DOS NVEIS DE INTERATIVIDADE
As possibilidades de reapropriao e personalizao da mensagem
recebida, seja qual for a natureza dessa mensagem;
A reciprocidade da comunicao;
A virtualidade, que enfatiza o clculo da mensagem em tempo real, em
funo de um modelo e de dados de entrada;
A implicao da imagem dos participantes nas mensagens;
A telepresena.
J deu para perceber que a elaborao terica de Lvy inclui
os aspectos das novas tecnologias para meios de comunicao, no
mesmo? Telepresena, virtualidade, tempo real... Falaremos mais
especificamente dessas novas ferramentas e suas utilidades na sociedade
em aulas futuras.
3.3. Classificaes no estudo da Comunicao
Falamos do surgimento do termo comunicao, mas a
verdade que a comunicao mesmo (ainda que no fosse denominada
assim) surgiu com a primeira comunidade humana. Comunicar um ato
intrnseco ao ser humano.
Como salientado pelo professor Felipe Pena, antes mesmo de
adquirir a fala, o homem pr-histrico j se comunicava por meio de
signos no verbais, como gestos e desenhos. No entanto, consideramos
que tudo tenha ficado mais intenso e eficaz a partir dos relatos orais.
Os relatos orais foram as primeiras mdias ou canais da
humanidade. Mesmo depois da inveno da escrita, a comunicao oral
continuou (e continua) bastante poderosa. Segundo o historiador Peter
Burke, as possibilidades do meio oral eram conscientemente exploradas
pelos mestres do que era conhecido no sculo XVI como a retrica
eclesistica.
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De fato, a comunicao verbal aconteceu antes da escrita e
uma caracterstica da formao ser humano. No entanto, quando o
homem fala, h um componente sinestsico tanto na emisso quanto na
recepo.
Ao ouvir algum, em uma praa pblica, como exemplifica
Pena, no estamos s usando a audio. Estamos vendo seus gestos,
usando o tato para nos apoiar em um banco ou ficar em p, sentindo o
cheiro no ar e o paladar de nossa ltima refeio ou da fome que se
aproxima. Todos esses componentes influenciam a mensagem. So parte
dela.
Assim como na experincia que relatamos do cristianismo
antigo, conclumos que o homem se comunica para fugir da solido. Mas
os estudiosos apontam um motivo ainda mais srio e complexo: o homem
se comunica para aliviar a dor e o temor da prpria ignorncia.
Profundo, no mesmo? Mas verdade! O homem tem um
medo nato do desconhecido, e luta desesperadamente contra ele. Essa
circunstncia humana to antiga que o primeiro relatos bblico comea
com: No princpios era o caos. Havia trevas sobre a face do abismo.
Felipe Pena explica que as palavras caos e abismo
transitam pelo mesmo campo semntico. Caos vem do grego khnein, que
significa exatamente abismo. Segundo Pena, os prprios gregos tratavam
de relacionar a palavra com desordem e confuso, opondo-a radicalmente
ideia de organizao e estabilidade. O abismo representaria o
desconhecimento, a incapacidade de ordenar o mundo e domar os seus
fenmenos naturais.
Esse cenrio parece distante de ns, mas s porque a cincia
da nossa poca j se ocupou de responder muitas das perguntas mais
bsicas sobre o mundo que nos cerca. Na verdade, a cincia foi
inventada para determinar as leis que envolvem esses fenmenos. A
fsica de Aristteles, a mecnica de Newton ou a abboda de Ptolomeu
tinham essa mesma funo: ordenar os acontecimentos da natureza e
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explicar suas origens, para prever seus movimentos e manipul-las a
nosso favor (sempre que possvel).
Na verdade, essa obsesso em dominar a natureza, ordenar o
caos, d ao homem a sensao de que pode administrar sua prpria vida
de forma mais estvel e coerente, garantindo maior segurana para
enfrentar o cotidiano de seu meio.
a que entra a comunicao. Por meio dela as sociedades
constroem essas concluses, as representaes que tm sobre si
prprias. Sem falar na funo bvia do exerccio do ato comunicativo, que
permite a dinmica da vida em sociedade.
Este curso, por exemplo, usa a comunicao escrita para
estudar a comunicao social, perpetuando esse conhecimento que aqui
posto para direcion-lo ordenar os seus pensamentos em prol da melhor
interpretao das questes que compem a prova de um concurso
pblico.
Ao propor-se a estudar o mundo ao seu redor, o homem foi
seccionando o conhecimento, o que permitiu que os estudos se
aprofundassem cada vez mais em questes mais detalhadas. Com o
estudo da comunicao, essa ordenao no foi diferente, ela tambm
sofreu essa seco... Temos vrios tipos de comunicao que so
estudados de acordo com suas caractersticas particulares. At aqui j
falamos sobre alguns tipos de comunicao (verbal, escrita), no
mesmo?
Veja bem, essa separao acontece para auxiliar o estudo,
mas corre-se o srio risco de querer isolar cada uma das matrias em
caixinhas, que em nada interferem umas na outras. Essa uma iluso
produzida por aquela obsesso por organizar o caos do conhecimento.
Temos portanto, subdisciplinas da comunicao, que ainda se
desdobram em classificaes mais esmiuadas, a fim de compreender
mais detalhadamente o processo humano de comunicao.
Nosso curso destrinchar as subdisciplinas que so
pertinentes ao nosso concurso, a comear pela aula de hoje, lembrando
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sempre que o estudo da comunicao dinmico e, at certo ponto,
subjetivo. A nomenclatura e a forma de analisar as estruturas podem
variar de terico para terico... Mas no se desespere, vamos tratar dos
principais estudos e prticas em nossas aulas.
Algumas dessas nomenclaturas tm as seguintes
perspectivas:
MODALIDADE DE
COMUNICAO COMO E ONDE ELA OPERA...
Comunicao
EMPRESARIAL
o fluxo de comunicao entre a empresa e seus
pblicos de interesse: fornecedores, funcionrios,
distribuidores, clientes potenciais e a sociedade em
geral. Dentro desse ambiente, teremos
subdisciplinas da comunicao de acordo com o
pblico (comunicao externa ou interna), com o
fluxo (ascendente, descendente), contedo e
objetivos (comunicao mercadolgica,
institucional), ou ainda de acordo com o
departamento que a promove (Publicidade,
Relaes Pblicas, Marketing) etc.
Comunicao
ORGANIZACIONAL
Consiste na extenso das regras, ferramentas e
recursos da Comunicao Empresarial para o
ambiente todas as organizaes privadas ou
pblicas.
Comunicao
SOCIAL
Comunicao promovida para o grande pblico
atravs dos meios de comunicao em massa
(muitas vezes chamada de comunicao de
massa).
Comunicao
PBLICA
Diz respeito circulao e interao de temas que
sejam de interesse pblico. Percebe o receptor
como cidado, titular de direitos e deveres.
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diferente da comunicao governamental
(restringe-se interao quanto ao que envolve os
gestores pblicos e a sociedade) e da comunicao
poltica (busca conquistar a opinio pblica por
meio, por exemplo, de propaganda poltica em
poca de eleio).
Veja como esse assunto pode ser cobrado em concurso:
2. TJ-AL Analista Judicirio: Comunicao Social 2012 Cespe.
Um dos critrios de classificao dos tipos de comunicao o polo do
emissor. Com base nesse critrio, assinale a opo correta no que
concerne aos tipos fundamentais de comunicao.
(A) Comunicao do poder pblico aquela praticada nos rgos da
administrao pblica, sob as mais diferentes formas, salvo publicaes
pagas em espaos miditicos vendidos por veculos privados.
(B) Comunicao empresarial aquela estritamente identificada pelo
carter institucional, no englobando, portanto, os apelos publicitrios
relacionados a linhas de produtos, bens e servios.
(C) Comunicao das organizaes no governamentais (ONGs), como,
por exemplo, a veiculada por partidos, sindicatos, igrejas e associaes,
difere da comunicao das organizaes civis por se enquadrar no terceiro
setor e depender de recursos estatais.
(D) A autocomunicao de massa, assim denominada por Manuel Castells,
conhecida por caracterizar o atual momento de expanso sem
precedentes do uso pessoal da Internet para as mais variadas
possibilidades comunicativas.
(E) Comunicao pessoal aquela estabelecida individualmente, voltada
para interesses pessoais em um mbito estritamente privado.
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A banca aqui tenta confundir o candidato, e at criar novos
tipos de comunicao para tentar nos enlouquecer... Mas essa questo
um exemplo das vantagens de se responder o mximo de provas
possveis (que se relacionem como o nosso edital, claro!). Ela traz um
conhecimento difcil de adquirir durante os estudos tericos. Ela direciona
o nosso estudo para o que o elaborador pensa... Veja bem, no podemos
ter a iluso de que conseguiremos exaurir em poucos meses toda a
matria de comunicao em todas as suas habilitaes. So vrios cursos
universitrios complexos, que duram 4 ou 5 anos cada um...
No comum os concursos trazerem conceitos muito
aprofundados, mas acontece vez ou outra, sendo impossvel prever o que
vir de novo por a. Como foi o caso dessa questo, que trouxe a
autocomunicao de massa tona, nos obrigando a buscar um pouco
mais sobre ela.
Esse conceito desenvolvido por Castells (terico importante
que trabalharemos em aulas futuras) levantado em meio aos estudos
sobre o cyber espao promovido pela internet. O autor destaca que, nesse
novo ambiente virtual, cada pessoa tem a capacidade de criar e promover
suas prprias redes, controlar seus fluxos de mensagens e contatos.
Devemos ressaltar que no uma capacidade irrestrita, que
que est circunscrita ao permitido pelas empresas de telecomunicaes
de internet. Depende do plano de dados adquiridos, por exemplo...
Essa autocomunicao tambm carrega consigo uma
autonomia na gerao e profuso de mensagens, assim como na seleo
por parte do receptor dessas mensagens. A integrao dos textos
tambm uma caracterstica da comunicao em meios digitais e
virtuais.
A alternativa correta , portanto, a letra D.
Continuemos com o estudo...
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Podemos classificar a comunicao, tambm, de acordo com
os nveis de contato que ela estabelece. Por nveis, estamos falando da
trajetria em que o processo comunicacional se operacionaliza... Temos
os seguintes nveis:
" Nvel intrapessoal: Tem nfase no comportamento, habilidades e
atitudes intrnsecas ao indivduo. Est relacionada capacidade
de codificar e decodificar internamente ("dentro da cabea da
pessoa") as mensagens. Podemos dizer ainda que condies
psicolgicas e fisiolgicas interferem positiva ou negativamente
nesse processo interno.
" Nvel interpessoal: Trata da relao entre as pessoas
envolvidas no processo comunicacional, suas expectativas e
intenes. o nvel em que as pessoas se influenciam umas s
outras, regulando-se, controlando-se, motivando-se... Trata da
unidade social bsica e constitui o fundamento das relaes
humanas. Numa organizao, por exemplo, vemos diferenas no
fluxo comunicacional a nvel interpessoal na relao gerente-
subordinado e na relao entre os gerentes. Se a relao muda, a
comunicao tambm muda.
" Nvel grupal: Tem uma extenso maior do que a interpessoal
pois envolve necessariamente mais de trs pessoas. As relaes
interpessoais complementam este nvel de comunicao. Em termos
organizacionais, temos as reunies como um bom exemplo.
" Nvel coletivo: !a!comunicao! entre! grupos! e! abarca todos! os!
outros nveis. Numa organizao, a coordenao desse nvel de
comunicao importantssima para que os objetivos sejam
atingidos.
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Quando os pontos envolvidos na comunicao se conectam,
cria-se uma REDE. Observamos que o estabelecimento de redes formais
ou informais de comunicao inerente organizao hierrquica da
empresa ou organizao.
As redes formais compreendem as comunicaes inseridas na estrutura
organizacional e formalmente estabelecidas pela burocracia. As redes
informais surgem espontaneamente sobre uma base mais sociolgica
vinculada s relaes subjetivas dentro dos grupos sociais. dentro dela
que observamos a cadeia de boatos, a rdio-peo ou rdio-corredor...
A rede informal permite mais flexibilidade e fluidez na
comunicao. Canais informais hoje em dia tm sido analisados e
estudados para que a gerncia possa utiliz-los com sabedoria para fins
estratgicos.
Essa classificao quanto aos nveis pode ser aplicada
qualquer mbito da comunicao, mas o mais usado (principalmente em
termos de concurso pblico) na comunicao organizacional, por isso os
exemplos tiveram relao com esse ambiente.
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Teremos algumas aulas para falar sobre a comunicao
organizacional e os braos da comunicao, mas, por ora, vamos acabar
nossa aula por aqui. Espero que tenha gostado desta aula, que foi apenas
demonstrativa (nas prximas teremos mais contedo e questes) e que
nos escolha para percorrermos juntos o caminho at a sua aprovao.
A seguir, teremos um resumo dos principais pontos da nossa
aula, uma lista com questes comentadas e em seguida todas as
questes da aula sem os comentrios para que voc consiga praticar
melhor. Continuaremos em contato no frum, para eventuais dvidas,
ok?
Abraos e bons estudos.
Paolla Marletti e Paulo Guimares.
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4. RESUMO DO CONCURSEIRO
1) O termo comunicao no designa todo e qualquer tipo de relao,
mas aquela onde haja elementos que se destacam de um fundo de
isolamento.
2) A inteno de romper o isolamento.
3) a ideia de realizao em comum.
A COMUNICAO no se aplica s propriedades ou ao modo de ser das
coisas, mas a um tipo de relao intencional exercida sobre outrem.
Mesmo se restringirmos o sentido de comunicao apenas s relaes
entre os seres humanos, ainda assim no possvel demarcar um limite
especfico de estudo dessa disciplina. Ela , portanto, marcada pela
interdisciplinaridade, uma vez que devemos encontrar o lugar da
comunicao em relao aos outros saberes, que a utilizam como
ferramenta de estudo ou de execuo.
DESTINATRIO/RECEPTOR
Funo conotativa/apelativa
MENSAGEM
Funo potica
CONTATO
Funo ftica
DESTINADOR/EMISSOR
Funo expressiva/emotiva
CDIGO
Funo metalingustica
REFERENTE/CONTEXTO
Funo referencial
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MODALIDADE DE
COMUNICAO COMO E ONDE ELA OPERA...
Comunicao
EMPRESARIAL
o fluxo de comunicao entre a empresa e seus
pblicos de interesse: fornecedores, funcionrios,
distribuidores, clientes potenciais e a sociedade em
geral. Dentro desse ambiente, teremos
subdisciplinas da comunicao de acordo com o
pblico (comunicao externa ou interna), com o
fluxo (ascendente, descendente), contedo e
objetivos (comunicao mercadolgica,
institucional), ou ainda de acordo com o
departamento que a promove (Publicidade,
Relaes Pblicas, Marketing) etc.
Comunicao
ORGANIZACIONAL
Consiste na extenso das regras, ferramentas e
recursos da Comunicao Empresarial para o
ambiente todas as organizaes privadas ou
pblicas.
Comunicao
SOCIAL
Comunicao promovida para o grande pblico
atravs dos meios de comunicao em massa
(muitas vezes chamada de comunicao de
massa).
Comunicao
PBLICA
Diz respeito circulao e interao de temas que
sejam de interesse pblico. Percebe o receptor
como cidado, titular de direitos e deveres.
diferente da comunicao governamental
(restringe-se interao quanto ao que envolve os
gestores pblicos e a sociedade) e da comunicao
poltica (busca conquistar a opinio pblica por
meio, por exemplo, de propaganda poltica em
poca de eleio).
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As redes formais compreendem as comunicaes inseridas na estrutura
organizacional e formalmente estabelecidas pela burocracia. As redes
informais surgem espontaneamente sobre uma base mais sociolgica
vinculada s relaes subjetivas dentro dos grupos sociais. dentro dela
que observamos a cadeia de boatos, a rdio-peo ou rdio-corredor...
Lvy , fala que: o termo [interatividade] ressalta a participao ativa
do beneficirio de uma transao de informao.
PONTOS NORTEADORES DOS NVEIS DE INTERATIVIDADE
As possibilidades de reapropriao e personalizao da mensagem
recebida, seja qual for a natureza dessa mensagem;
A reciprocidade da comunicao;
A virtualidade, que enfatiza o clculo da mensagem em tempo real, em
funo de um modelo e de dados de entrada;
A implicao da imagem dos participantes nas mensagens;
A telepresena.
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5. QUESTES COMENTADAS
3. PETROBRAS Profissional de Comunicao Social Jnior:
Relaes Pblicas 2014 Cesgranrio. Dentro dos principais
conceitos da Teoria da Comunicao, tem-se que
(A) a mensagem codificada aquela cuja informao que est sendo
conduzida criptografada.
(B) a sintonia necessria para a comunicao, no bastando os
elementos emissor, receptor e mensagem.
(C) o rudo da comunicao causado pelo uso de mais signos do que o
necessrio para transmitir a informao.
(D) o termo signos o equivalente a ideias, conhecimento, teor e
contedo da mensagem.
(E) um canal formado ao se juntar uma poro do cdigo utilizado por
um emissor ou um receptor.
COMENTRIOS: A mensagem codificada pelo emissor (ou seja,
formulada de acordo com o cdigo) para ser decodificada pelo receptor
(recebida e interpretada de acordo com o mesmo cdigo). Criptografar
usar um cdigo secreto e no comum...
Rudo uma barreira que impede a total ou parcial
compreenso adequada da mensagem. O uso de mais signos do que o
necessrio no torna a mensagem impossvel de ser transmitida. Esse o
caso de redundncia, o qual pode ser usado, inclusive, para corroborar a
mensagem, reafirmar o sentido.
Signos so os elementos do cdigo que compem a
mensagem, podem ser as letras, as palavras, gestos, imagens... No ,
exatamente, o contedo da mensagem.
O canal o meio que transporta a mensagem, no o
conjunto de dados ou cdigos... Essa ideia tem mais a ver com o contexto
ou contato da comunicao.
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Sintonia, por outro lado, a devida conexo, contato ou
ligao psicolgica que existe entre o emissor e o receptor. No adianta
haver uma pessoa podendo falar, outra podendo ouvir e uma mensagem
a ser transmitida... Elas precisam estar em sintonia, ou seja, partilharem
o mesmo cdigo e contexto.
GABARITO: B
4. CAU-RJ Analista: Comunicao Social 2014 IADES. Define-
se mdia como os canais de comunicao por meio dos quais a mensagem
passa do emissor ao receptor. Para que a comunicao ocorra, alguns
elementos so essenciais, entre eles, a decodificao. Com relao a esse
assunto, correto afirmar que a decodificao definida como o (a)
(A) processo de transformar o pensamento em forma simblica.
(B) identificao do receptor ou pblico-alvo.
(C) processo pelo qual o receptor confere significado aos smbolos
transmitidos pelo emissor.
(D) estabelecimento de conjunto de smbolos para determinado pblico.
(E) processo de avaliao da repercusso da mensagem transmitida.
COMENTRIOS: Lembre-se: emissor codifica e o receptor decodifica...
ou seja, quando o emissor pretende transmitir um pensamento para o
receptor, ele transforma o pensamento utilizando cdigos, que so
transmitidos pelo canal e interpretados pelo receptor. Codificar e
decodificar so processos exatamente inversos.
A alternativa A descreve o processo de codificao, e no o de
decodificao. Decodificao seria transformar a forma simblica em
pensamento. Isso s descrito na alternativa C, que nossa resposta.
Quem deve identificar o pblico-alvo ou receptor o emissor,
e s depois dessa identificao ele pode recorrer ao conjunto de cdigos
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apropriados. O processo de avaliao da repercusso da mensagem
transmitida s tem sentido depois da prpria aquisio da mensagem por
parte do receptor... Depois, portanto, da decodificao que podemos
avaliar (por meio do feedback, por exemplo) se a repercusso est de
acordo com o esperado no momento da emisso da mensagem.
GABARITO: C
5. PETROBRAS Profissional de Comunicao Jnior: Publicidade
e Propaganda 2011 Cesgranrio. Elementos como emissor, cdigo
e mensagem esto presentes em diferentes modelos construdos para
analisar a comunicao. O desenvolvimento da viso pragmtica chama a
ateno para a necessidade de levar tambm em conta o
(A) contexto.
(B) signo.
(C) receptor.
(D) rudo.
(E) sujeito.
COMENTRIO: Falaremos dos pragmticos em nossas prximas aulas,
mas por ora voc j pode saber que o mais importante para eles era o
contexto da mensagem.
GABARITO: A
6. BNDES Profissional Bsico: Comunicao Social 2013
Cesgranrio. Desde que a comunicao se tornou objeto de estudo,
diversos modelos tericos foram criados para explicar o processo
segundo o qual ela se realiza. No incio, dava-se nfase produo,
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com a representao de um emissor transmitindo um contedo a um
receptor.
Nos modelos mais recentes, torna-se ntida a necessidade de
representar a(o)
(A) contribuio feita na codificao da mensagem pelo rudo presente na
transmisso.
(B) ideia de que a mensagem codificada pode ser reinterpretada pelo
emissor.
(C) linearidade do processo de codificao, estabelecida com o avano da
internet.
(D) complexo processo de socioconstruo do canal utilizado na
transmisso da mensagem.
(E) fato de que o emissor no apenas produz nem o receptor apenas
recebe, existindo interao entre eles.
COMENTRIOS: Veremos nas aulas sobre as Teorias da Comunicao
todo o histrico e evoluo do pensamento que procurou e procura
entender a complexidade da construo do ato comunicativo (e no do
canal, como fala a alternativa D) at os dias de hoje. Com o que falamos
sobre a evoluo da interatividade e os estudos de Pierre Lvy, voc j
deve ter percebido que o emissor e o receptor adquiriram capacidades
mais complexas, como tratado na alternativa E.
GABARITO: E
7. DPE/SP - Agente de Defensoria: Comunicao Social 2010
FCC. Um artigo de Marco Silva (http://www.senac.br/INFORMATIVO/
bts/263/boltec263c.htm) cita a afirmao de M. Marchand, para quem o
emissor no emite mais no sentido que se entende habitualmente. Ele
no prope mais uma mensagem fechada, ao contrrio, oferece um leque
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de possibilidades, que coloca no mesmo nvel, conferindo a elas um
mesmo valor e um mesmo estatuto. O receptor no est mais em posio
de recepo clssica. A mensagem s toma todo o seu significado sob a
sua interveno. Ele se torna, de certa maneira, criador. Enfim, a
mensagem que agora pode ser recomposta, reorganizada, modificada em
permanncia sob o impacto cruzado das intervenes do receptor e dos
ditames do sistema, perde seu estatuto de mensagem 'emitida'. Assim,
parece claramente que o esquema clssico da informao que se baseava
numa ligao unilateral emissor-mensagem-receptor, se acha mal
colocado em situao de
(A) anlise de repertrio.
(B) interatividade.
(C) feed-back.
(D) low profile.
(E) diversidade de audincia.
COMENTRIOS: Podemos dizer que o antigo esquema clssico da
informao, que era baseado numa relao linear e simples entre
emissor-mensagem-receptor, est ultrapassado em termos de
interatividade.
Ao ter a chance de intervir no sistema com voz ativa, o
receptor passa a ser encarado de forma mais complexa do que o
considerado anteriormente.
GABARITO: B
8. CGU Analista de Finanas e Controle 2012 ESAF. Avalie
abaixo os diferentes conceitos sobre comunicao e identifique a
opo incorreta.
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(A) Comunicao interpessoal a comunicao direta estabelecida por
uma pessoa que atua como emissor, por meio da fala, com ou sem
intermediao de aparelhos ou suportes materiais, individualmente com
outra pessoa, que atua como receptor.
(B) Comunicao dirigida trata do envio de mensagens a pblicos
especficos.
(C) Comunicao ftica tem o papel de harmonizar o comportamento dos
homens, construindo laos e sentimentos.
(D) Comunicao social uma expresso que tem origem na expresso
comunicao de massa e inclui a interao de determinadas fontes
organizadas de informao (como as assessorias de relaes pblicas) e a
comunidade.
(E) A comunicao empresarial diz respeito aos atos e efeitos
comunicativos voltados para um pblico interno e/ou externo, tendo como
fonte a empresa.
COMENTRIOS: Olha a casca de banana! No uma questo
complicada, mas precisa de ateno especial. O erro da letra A est em
dizer que a comunicao interpessoal a comunicao direta estabelecida
por uma pessoa (...) individualmente com outra pessoa. Vimos na aula
que no bem assim, a comunicao em nvel interpessoal acontece
entre pessoas - duas ou mais!
GABARITO: A
9. CAPES Comunicao Social 2008 Cesgranrio. As tecnologias
contemporneas configuram novos agentes no processo da informao
mundial. A entrada desses sujeitos no campo da comunicao coletiva se
faz pela
(A) convergncia.
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(B) autonomia.
(C) interatividade.
(D) digitalizao.
(E) denncia.
COMENTRIOS: Como vimos na aula, a mudana dos agentes da
comunicao acontece em razo da evoluo das possibilidades de
interatividade.
GABARITO: C
SERPRO Analista: Comunicao Social 2013 Cespe. Com
relao interatividade e aos novos meios de comunicao, julgue os
itens a seguir.
10. O modelo comunicativo que melhor caracteriza a mdia massiva o
que pode ser sintetizado no paradigma todos-todos, em uma referncia
interatividade de emissores e receptores no processo comunicativo.
COMENTRIOS: Os meios ou mdias de massa so os mais tradicionais:
TV, Jornal, Rdio etc. Eles so classificados por Pierre Lvy como Um-
Todos.
Obs: No termos alternativas, pois a questo do tipo CERTO/ERRADO.
GABARITO: E
11. Um programa de televiso aberta no qual o telespectador pode
escolher entre dois filmes para assistir, mediante ligao telefnica,
uma situao comunicativa marcada pela interatividade de nvel dialgico.
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COMENTRIOS: O nvel dialgico de interatividade acontece quando o
emissor e o receptor alternam seus papis... A ideia de dialgico
fomenta a capacidade de debate, dilogo. Na interao descrita na
questo no h possibilidade de discusso.
GABARITO: E
12. DETRAN-DF Analista: Comunicao Social 2009 Cespe.
correto afirmar que os modelos comunicacionais que permitem
interatividade promovem a mudana de atitudes e prticas tanto para a
sociedade quanto para as instituies.
COMENTRIOS: bem isso o que est acontecendo na sociedade
atualmente. Veja a evoluo do consumidor como cidado... ele agora
tem mais meios para ser ouvido e atendido, uma mudana (evoluo)
de atitudes e prticas para a sociedade e para as instituies.
GABARITO: C
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6. QUESTES SEM COMENTRIOS
1. CAPES Comunicao Social 2008 Cesgranrio. Na
classificao elaborada por Roman Jakobson, a comunicao apresenta
seis elementos constitutivos que correspondem s seguintes funes:
(A) sujeito, objeto, matria, relao, imagem e palavra.
(B) linguagem, expresso, mensagem, rudo, sentido e narrao.
(C) espetculo, beleza, mapa, gnero, montagem e retrica.
(D) emissor, destinatrio, mensagem, contexto, contato e cdigo.
(E) potica, prosa, drama, notcia, receptor e cultura.
2. TJ-AL Analista Judicirio: Comunicao Social 2012 Cespe.
Um dos critrios de classificao dos tipos de comunicao o polo do
emissor. Com base nesse critrio, assinale a opo correta no que
concerne aos tipos fundamentais de comunicao.
(A) Comunicao do poder pblico aquela praticada nos rgos da
administrao pblica, sob as mais diferentes formas, salvo publicaes
pagas em espaos miditicos vendidos por veculos privados.
(B) Comunicao empresarial aquela estritamente identificada pelo
carter institucional, no englobando, portanto, os apelos publicitrios
relacionados a linhas de produtos, bens e servios.
(C) Comunicao das organizaes no governamentais (ONGs), como,
por exemplo, a veiculada por partidos, sindicatos, igrejas e associaes,
difere da comunicao das organizaes civis por se enquadrar no terceiro
setor e depender de recursos estatais.
(D) A autocomunicao de massa, assim denominada por Manuel Castells,
conhecida por caracterizar o atual momento de expanso sem
precedentes do uso pessoal da Internet para as mais variadas
possibilidades comunicativas.
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(E) Comunicao pessoal aquela estabelecida individualmente, voltada
para interesses pessoais em um mbito estritamente privado.
3. PETROBRAS Profissional de Comunicao Social Jnior:
Relaes Pblicas 2014 Cesgranrio. Dentro dos principais
conceitos da Teoria da Comunicao, tem-se que
(A) a mensagem codificada aquela cuja informao que est sendo
conduzida criptografada.
(B) a sintonia necessria para a comunicao, no bastando os
elementos emissor, receptor e mensagem.
(C) o rudo da comunicao causado pelo uso de mais signos do que o
necessrio para transmitir a informao.
(D) o termo signos o equivalente a ideias, conhecimento, teor e
contedo da mensagem.
(E) um canal formado ao se juntar uma poro do cdigo utilizado por
um emissor ou um receptor.
4. CAU-RJ Analista: Comunicao Social 2014 IADES. Define-
se mdia como os canais de comunicao por meio dos quais a mensagem
passa do emissor ao receptor. Para que a comunicao ocorra, alguns
elementos so essenciais, entre eles, a decodificao. Com relao a esse
assunto, correto afirmar que a decodificao definida como o (a)
(A) processo de transformar o pensamento em forma simblica.
(B) identificao do receptor ou pblico-alvo.
(C) processo pelo qual o receptor confere significado aos smbolos
transmitidos pelo emissor.
(D) estabelecimento de conjunto de smbolos para determinado pblico.
(E) processo de avaliao da repercusso da mensagem transmitida.
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e Propaganda 2011 Cesgranrio. Elementos como emissor, cdigo
e mensagem esto presentes em diferentes modelos construdos para
analisar a comunicao. O desenvolvimento da viso pragmtica chama a
ateno para a necessidade de levar tambm em conta o
(A) contexto.
(B) signo.
(C) receptor.
(D) rudo.
(E) sujeito.
6. BNDES Profissional Bsico: Comunicao Social 2013
Cesgranrio. Desde que a comunicao se tornou objeto de estudo,
diversos modelos tericos foram criados para explicar o processo
segundo o qual ela se realiza. No nicio, dava-se nfase produo,
com a representao de um emissor transmitindo um contedo a um
receptor.
Nos modelos mais recentes, torna-se ntida a necessidade de
representar a(o)
(A) contribuio feita na codificao da mensagem pelo rudo presente na
transmisso.
(B) ideia de que a mensagem codificada pode ser reinterpretada pelo
emissor.
(C) linearidade do processo de codificao, estabelecida com o avano da
internet.
(D) complexo processo de socioconstruo do canal utilizado na
transmisso da mensagem.
(E) fato de que o emissor no apenas produz nem o receptor apenas
recebe, existindo interao entre eles.
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FCC. Um artigo de Marco Silva (http://www.senac.br/INFORMATIVO/
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emissor no emite mais no sentido que se entende habitualmente. Ele
no prope mais uma mensagem fechada, ao contrrio, oferece um leque
de possibilidades, que coloca no mesmo nvel, conferindo a elas um
mesmo valor e um mesmo estatuto. O receptor no est mais em posio
de recepo clssica. A mensagem s toma todo o seu significado sob a
sua interveno. Ele se torna, de certa maneira, criador. Enfim, a
mensagem que agora pode ser recomposta, reorganizada, modificada em
permanncia sob o impacto cruzado das intervenes do receptor e dos
ditames do sistema, perde seu estatuto de mensagem 'emitida'. Assim,
parece claramente que o esquema clssico da informao que se baseava
numa ligao unilateral emissor-mensagem-receptor, se acha mal
colocado em situao de
(A) anlise de repertrio.
(B) interatividade.
(C) feed-back.
(D) low profile.
(E) diversidade de audincia.
8. CGU Analista de Finanas e Controle 2012 ESAF. Avalie
abaixo os diferentes conceitos sobre comunicao e identifique a
opo incorreta.
(A) Comunicao interpessoal a comunicao direta estabelecida por
uma pessoa que atua como emissor, por meio da fala, com ou sem
intermediao de aparelhos ou suportes materiais, individualmente com
outra pessoa, que atua como receptor.
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(B) Comunicao dirigida trata do envio de mensagens a pblicos
especficos.
(C) Comunicao ftica tem o papel de harmonizar o comportamento dos
homens, construindo laos e sentimentos.
(D) Comunicao social uma expresso que tem origem na expresso
comunicao de massa e inclui a interao de determinadas fontes
organizadas de informao (como as assessorias de relaes pblicas) e a
comunidade.
(E) A comunicao empresarial diz respeito aos atos e efeitos
comunicativos voltados para um pblico interno e/ou externo, tendo como
fonte a empresa.
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contemporneas configuram novos agentes no processo da informao
mundial. A entrada desses sujeitos no campo da comunicao coletiva se
faz pela
(A) convergncia.
(B) autonomia.
(C) interatividade.
(D) digitalizao.
(E) denncia.
SERPRO Analista: Comunicao Social 2013 Cespe. Com
relao interatividade e aos novos meios de comunicao, julgue os
itens a seguir.
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10. O modelo comunicativo que melhor caracteriza a mdia massiva o
que pode ser sintetizado no paradigma todos-todos, em uma referncia
interatividade de emissores e receptores no processo comunicativo.
11. Um programa de televiso aberta no qual o telespectador pode
escolher entre dois filmes para assistir, mediante ligao telefnica,
uma situao comunicativa marcada pela interatividade de nvel dialgico.
12. DETRAN-DF Analista: Comunicao Social 2009 Cespe.
correto afirmar que os modelos comunicacionais que permitem
interatividade promovem a mudana de atitudes e prticas tanto para a
sociedade quanto para as instituies.
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