Download - Cuidados Com Combustíveis e Lubrificantes
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEIS E
LUBRIFICANTES
Prof. Aldo Pinto Coelho Silvestre
Prof. Deusdedit -
FUMEC
CASO
Nº 1
POLICE
HISTÓRICO
Em fevereiro de 1996 um helicóptero AS-350
(Esquilo), operado pela Polícia Estadual de
Massachusetts (US), perdeu potência do motor
logo após a decolagem caindo sobre uma casa
de barcos.
Os pilotos e dois passageiros faleceram no
impacto, a aeronave ficou totalmente
destruída.
ANÁLISE
A aeronave propunha-se a fazer um vôo de
rotina. Após a decolagem, o helicóptero ao
atingir aproximadamente 600 pés (183 m) se
manteve em vôo nivelado deslocando-se sobre
o rio Charles.
Testemunhas no solo, declararam terem
observado fumaça saindo do motor enquanto a
aeronave tentava alcançar a barranca do rio,
descendo num ângulo acentuado.
Essas também declararam que as pás do rotor
pareciam estar girando muito lentamente
quando a aeronave tocou a estrutura de metal
no teto da casa de barcos, como se tentasse
pousar sobre a mesma.
A investigação revelou que a perda de
potência do motor foi resultado de
contaminação no combustível a qual tinha
entupido as saídas dos bicos injetores do
motor.
ANÁLISE
Amostras retiradas do tanque no qual a
aeronave tinha sido reabastecido, comprovaram
um alto grau de contaminação por óxido de
ferro (ferrugem) e água. A água contida nas
amostras revelaram estar de 5 a 800 vezes o
máximo permitido.
Uma visita técnica para verificar os
procedimentos de manutenção e a qualidade do
controle quanto ao manuseio do combustível
revelou que:
- O tanque não recebia manutenção nem tinha
sido inspecionado nos últimos 14 anos;
ANÁLISE
- O filtro que estava sendo utilizado no
elemento separador era de 25 micra,
normalmente usado para utilização em
combustível diesel (o filtro recomendado pelo
fabricante para usar com JET-FUEL é de 1
micra);
- A MSP na ocasião do acidente, não possuía
procedimentos escritos ou verbais sobre
estocagem e utilização do sistema de
combustível.
ANÁLISE
CONCLUSÃO
A NTSB estabeleceu que muitos fatores
contribuíram para o acidente, mas o fator
primário foi contaminação no combustível.
Este acidente ilustra a importância de se ter
um programa de controle de qualidade de
combustível para evitar permitir que
combustível contaminado entre nos tanques
das aeronaves.
Fonte: FLIGHT SAFETY FOUNDATION
MAY-JUNE 1996
Prof. Deusdedit -
FUMEC
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
OBJETIVO
CONHECER OS CUIDADOS E
PERIGOS QUE ENVOLVEM O
MANUSEIO DE COMBUSTÍVEIS E
LUBRIFICANTES NA AVIAÇÃO
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEISE LUBRIFICANTES
OBJETIVO
CONHECER OS CUIDADOS E PERIGOS QUE ENVOLVEM O MANUSEIO DE
COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES NA AVIAÇÃO
Prof. Deusdedit -
FUMEC
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
OBJETIVO
CONHECER OS CUIDADOS E
PERIGOS QUE ENVOLVEM O
MANUSEIO DE COMBUSTÍVEIS E
LUBRIFICANTES NA AVIAÇÃO
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEISE LUBRIFICANTES
ROTEIRO
OS COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃORISCOS DE SEU MANUSEIO
LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃOCUIDADOS COM O SEU MANUSEIO
Prof. Deusdedit -
FUMEC
Prof. Deusdedit -
FUMEC
O AVANÇO DA TECNOLOGIA DE AVIAÇÃO PERMITE:
Aeronaves a reação > Volta ao mundo em
menos de 48 horas!
Uma decolagem a cada 5 segundos
Linhas comerciais cobrindo todo planeta
O avanço tecnológico da Química dos
Combustíveis e Lubrificantes
O progresso da indústria aeronáutica
Prof. Deusdedit -
FUMEC
EMPRESA LANÇA AVIÃO A ÁLCOOL NO RS
A Indústria Aeronáutica Neiva, subsidiária da Embraer, trouxe uma
novidade para a feira agropecuária Expodireto Cotrijal, que acontece
até o dia 12, em Não-Me-Toque (RS). Neste ano, a empresa está
expondo o primeiro avião agrícola do mundo movido a álcool e
certificado para produção em série, o EMB 202A Ipanema. "O álcool
gera uma grande redução nos custos de operações, redução da
distância de decolagem, aumento da razão de subida, de velocidade e
de altitudes máximas". Mesmo com um preço maior do que a versão
tradicional, a novidade traz vantagens a longo prazo aos produtores –
já que o álcool combustível é de três a quatro vezes mais barato que
a gasolina de aviação. Além disso, afirma Bernardi, os motores
movidos a álcool têm menor desgaste e permitem um aumento em
torno de 5% na potência. Para este ano, a empresa prevê a venda de
72 aeronaves novas.
Por enquanto o Hyfish é apenas um avião em miniatura, medindo 1,2
metro de comprimento, com uma envergadura de asa de 1 metro e
pesando meros 6 quilos. Apesar disso, em sua primeira demonstração
pública ele atingiu velocidades de até 200 km/h, em um vôo de 15
minutos.
O avião a jato a hidrogênio é uma criação do DLR ("Deutsches
Zentrum fuer Luft- und Raumfahrt" - Centro Alemão de Pesquisas
Aéreas e Espaciais), que contou com a colaboração de vários
parceiros industriais.
A célula a combustível foi fabricada pela Horizon Fuel Cell
Technologies, de Cingapura e é a única fonte de alimentação do
pequeno jato. A célula é capaz de produzir 1 kiloWatt de energia,
mesmo pesando apenas 3 quilos, aí incluído o tanque pressurizado de
hidrogênio.
Segundo seus criadores, a tecnologia que está permitindo a criação e
o desenvolvimento do HyFish poderá ser adequada não apenas para
as aeronaves não- tripuladas, mas também para jatos executivos
capaz de carregar até 20 passageiros.
HISTÓRICO
1940 / 1950
Corrosão em motores a pistão de aeronaves;
1960
Problemas nos motores a turbina.
Entupimento de filtros.
Funcionamento deficiente de medidores.
Corrosão nas asas;
HISTÓRICO
1970
Conscientização a nível mundial do problema
de contaminação durante a estocagem de
combustíveis;
1980
Identificação de microorganismos que
sobreviviam nos combustíveis.
Considerando que os combustíveis para a
aviação são produzidos dentro de normas
rígidas e que as verificações de controle
de qualidade são cumpridas à risca pelas
companhias, as eventuais causas de
acidentes, estarão sempre restritas aos
setores de:
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
Acidentes nos quais os fatores contribuintes estejam direta
ou indiretamente relacionados com os combustíveis e
lubrificantes ocorrem durante a estocagem, transporte,
manuseio, reabastecimentos e utilização operacional.
A análise de acidentes recentes mostra que o uso de
COMBUSTÍVEIS NÃO HOMOLOGADOS está se
tornando um importante contribuinte em acidentes
relacionados a combustíveis.
Prof. Deusdedit -
FUMEC
PT-GVG / 24 dez 2001 / Primavera do Leste - MT
Perda de controle em vôo
Possível contaminação de combustível
Prof. Deusdedit -
FUMEC
Falha do motor em vôo
Provável contaminação de combustível
PT-ULZ / 31 dez 2001 / Diamantino - MT
Falha do motor em vôo
Provável contaminação de combustível
PT-GTG / 05 jan 2002 / Primavera do Leste - MT
PT
-GN
V /
09
ja
n 2
00
2
Pri
mav
era d
o L
este
-M
T
Falha do motor em vôo
Provável contaminação de combustível
Prof. Deusdedit -
FUMEC
Colisão com o solo seguido de fogo
Piloto com pouca experiência no equipamento
PR-MPC / 10 fev 2002 / Itiquira - MT
Após a decolagem a anv perdeu altura e colidiu com o solo
Provável falta de combustível
PP-GND / 22 set 2002 / Primavera do Leste - MT
Prof. Deusdedit -
FUMECPT-CPE / 10 out 2002 / Itaguatins - MT
• Aeronave teve um monomotor e colidiu com um barranco na
cabeceira da pista.
• Autorizado vôo de traslado sem a oficina ter verificado sua
aeronavegabilidade.
Prof. Deusdedit -
FUMEC
PT – GHV / 07 nov 2001
A aeronave estava sendo reabastecida de defensivo agrícola
O piloto desembarcou com o motor girando e se chocou com
a hélice
GASOLINA DE AVIAÇÃO
PONTO DE FULGOR = - 42,8ºC
GASOLINA + HIDROCARBONETOS + CHUMBO
TETRA ETILA + INIBIDORES + CORANTES;
A ALTA OCTANAGEM PERMITE:
ALTA COMPRESSÃO SEM DETONAÇÃO
PREMATURA, REDUÇÃO DE PESO DO MOTOR E
REDUÇÃO DO CONSUMO POR HP PRODUZIDO;
ARMAZENAMENTO SEMELHANTE AO DA COMUM;
RECEBIDAS EM PERFEITAS CONDIÇÕES, PODEM
PERMANECER INALTERADAS EM NOSSO CLIMA
POR MAIS DE UM ANO.
TURBO COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO
JP1- PONTO DE FULGOR ACIMA DE 380 , NÃO EMANANDO
GASES INFLAMÁVEIS A TEMPERATURAS NO NÍVEL
DO MAR;
- CONSIDERÁ-LO COMO PRODUTO INFLAMÁVEL COM
ALTA TEMPERATURA E/OU GRANDES ALTITUDES.
JP4- DESTILADO DE FRAÇÃO AMPLA;
- CONTÉM FRAÇÕES DE GASOLINA E QUEROSENE;
- PRODUTO ALTAMENTE INFLAMÁVEL.
Jet-A1PONTO DE CONGELAMENTO = - 47ºC
Bocal = Tubo J + 60mm
RISCOS DE SEU MANUSEIO
VAPORES DE COMBUSTÍVEL
(COMBUSTÍVEL)
FONTE DE IGNIÇÃO
(TEMPERATURA DE IGNIÇÃO)
OXIGÊNIO
(COMBURENTE)
RISCOS DE SEU MANUSEIO
Combustível
É o que pega fogo (um pano, ou madeira);
Comburente
É quase sempre o O2; N2O (óxido nitroso)
Temperatura de ignição
É a necessidade de calor que o combustívelprecisa para começar a pegar fogo.
RISCOS DE SEU MANUSEIO
Para apagar um incêndio é necessário quebrar um dos lados do triângulo.
Os mecanismos são de:
resfriamento (temperatura de ignição);
abafamento (comburente); ou
isolando o local parando de alimentar
as chamas (combustível).
LIDANDO COM UM INCÊNDIO
Em caso de incêndio a primeira providência a ser tomada é a evacuação do local;
Evite o pânico. Assim que puder disque 193 e informe o local do incêndio;
Não tente em hipótese alguma tentar apagar as chamas, a não ser que seja em um ponto fixo e o foco seja pequeno, o que caracteriza o princípio de incêndio;
Se for o caso, avalie o tipo de princípio de incêndio para escolha do tipo de extintor.
LIDANDO COM UM INCÊNDIO
CLASSES DE INCÊNDIO
Classe A (água): fogo em combustíveis comuns (sólidos) que
deixam resíduos, o resfriamento é o melhor método de extinção.
Ex: Fogo em papel, madeira, tecidos, etc.
Classe B (espuma): fogo em líquidos inflamáveis, o abafamento
é o melhor método de extinção. Exemplo: Fogo em gasolina,
óleo e querosene, etc.
Classe C: fogo em equipamentos elétricos energizados, agente
extintor ideal é o pó químico e o gás carbônico. Exemplo: Fogo
em motores transformadores, geradores, etc.
Classe D: fogo em metais combustíveis, agente extintor ideal é o
pó químico especial. Exemplo: Fogo em zinco, alumínio,
magnésio, etc.
ATENÇÃO:NUNCA USE ÁGUA PARA APAGAR INCÊNDIOS
TIPO C !- eletroeletrônicos –
Caso a tentativa de debelar o incêndio seja frustrada, vá para local seguro e aguarde socorro.
Caso haja vítimas de queimaduras faça os primeiros socorros.
LIDANDO COM UM INCÊNDIO
QUEIMADURA POR FOGO
Quando as roupas estiverem seincendiando, a primeira providência é,naturalmente, apagar o fogo.
Dependendo do local do acidente e dosrecursos disponíveis, de imediato pode-seusar um cobertor para sufocar aschamas ou rolar a vítima no chão.
Se as queimaduras atingirem o tórax,abdômen ou costas, pode-se jogar águafria sobre as feridas, para aliviar asdores. Em seguida, remover a vítima paraum hospital.
Em casos de grandes queimaduras,devemos, primeiro, deitar a vítima. Coloquesua cabeça e o tórax em um plano inferiorao resto do corpo, para evitar o estado dechoque.
QUEIMADURA POR FOGO
PERIGO DE FOGO
MEDIDAS DE SEGURANÇA
1. PREVENÇÃO CONTRA A FORMAÇÃO DE VAPORES
1.1 LAVAR, ENXUGAR OU JOGAR AREIA NO
COMBUSTÍVEL DERRAMADO;
1.2 NÃO REABASTECER, DESTANQUEAR OU
MANUSEAR COMBUSTÍVEL EM HANGARES OU
AMBIENTES FECHADOS;
MEDIDAS DE SEGURANÇA
1. PREVENÇÃO CONTRA A FORMAÇÃO DE VAPORES
1.3 CONSERVAR O COMBUSTÍVEL EM VASILHAMES
FECHADOS, A FIM DE EVITAR O CONTATO
DESNECESSÁRIO COM O AR;
1.4 GUARDAR O COMBUSTÍVEL NUM LUGAR TÃO
FRIO QUANTO POSSÍVEL;
1.5 EVITE DERRAMES DURANTE O REABASTECIMENTO.
PERIGO DE FOGO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E
INCIDENTES AERONÁUTICOS DE BELO HORIZONTE
AVISO AOS OPERADORES DA AVIAÇÃO GERAL
NÃO JOGUE ÓLEO/COMBUSTÍVEL NO SOLO OU
NO SISTEMA DE ÁGUA PLUVIAL. AS EMPRESAS
ESSO, SHELL E BR RECOLHEM, GRATUITAMENTE, O
COMBUSTÍVEL PROCEDENTE DA DRENAGEM DAS
AERONAVES, INDEPENDENTE DE EFETUAREM O
ABASTECIMENTO COM A EMPRESA. BASTA
ACIONAR O FISCAL DE PÁTIO OU UMA DAS
ABASTECEDORAS.
COORDENADORIA DE OPERAÇÕES - BHOP
MEDIDAS DE SEGURANÇA
2. PREVENÇÃO CONTRA AS FONTES DE IGNIÇÃO
2.1 NÃO PERMITIR A EXISTÊNCIA DE FOGO, COMO
CIGARROS ACESOS E OUTROS PRÓXIMOS AOS
LOCAIS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS;
2.2 USAR SAPATOS À PROVA DE CENTELHAS (de sola
de borracha, de corda ou de couro costurado), ASSIM
COMO EVITAR QUE OBJETOS METÁLICOS
ATRITEM ENTRE SÍ E COM O PISO PAVIMENTADO;
PERIGO DE FOGO
MEDIDAS DE SEGURANÇA
2. PREVENÇÃO CONTRA AS FONTES DE IGNIÇÃO
2.3 FAZER TODAS AS LIGAÇÕES PARA A DESCARGA
DE ELETRICIDADE ESTÁTICA, DE ACORDO COM
AS NORMAS ESTABELECIDAS.
PERIGO DE FOGO
DEIXE PASSAR 30’ DEPOIS DE COMPLETAR O
ENCHIMENTO DOS TANQUES DE
ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL TURBO
ANTES DE ABRIR AS TAMPAS SUPERIORES PARA
AFERIMENTO OU RETIRADA DE AMOSTRAS, A FIM
DE PERMITIR O RELAXAMENTO DE QUAISQUER
CARGAS ESTÁTICAS QUE POSSAM TER SIDO
GERADAS DURANTE O ENCHIMENTO OU
TRANSPORTE;
NÃO EFETUE O ABASTECIMENTO SE HOUVER
TEMPESTADE COM DESCARGAS ELÉTRICAS NAS
PROXIMIDADES;
ELETRICIDADE ESTÁTICA
Prof. Deusdedit -
FUMEC
USE FIOS FORTES, DE PREFERÊNCIA COM CAPA
DE TUBO DE PLÁSTICO TRANSPARENTE PARA
FAZER AS LIGAÇÕES “TERRA”. ESSES FIOS
DEVEM SER CONSERVADOS EM BOAS
CONDIÇÕES E SUBSTITUÍDOS LOGO QUE SE
APRESENTAREM GASTOS;
CONSERVE LIMPOS OS PINOS, GARRAFAS DE
OXIGÊNIO, NUNCA PERMITINDO QUE OS
MESMOS ENFERRUGEM OU FIQUEM COBERTOS
COM TINTA. EXAMINE PERIODICAMENTE AS
CONEXÕES DOS PINOS E GARRAFAS;
ELETRICIDADE ESTÁTICA
FAÇA TESTE DE CONTINUIDADE DOS FIOS
TERRA PERIODICAMENTE;
CABOS OU CORRENTES DE ARRASTO NÃO
PRECISAM SER USADOS EM VEÍCULOS DE
ABASTECIMENTO, A MENOS QUE ISTO SEJA
EXIGIDO PELAS AUTORIDADES LOCAIS;
OS APARELHOS DE RÁDIO E DE RADAR DEVEM
ESTAR DESLIGADOS DURANTE O
ABASTECIMENTO ;
ELETRICIDADE ESTÁTICA
NÃO PERMITA REPARO DOS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS,
TAIS COMO RÁDIOS, BATERIAS E OUTROS DURANTE O
ABASTECIMENTO;
NENHUM INTERRUPTOR DO AVIÃO DEVERÁ SER
OPERADO DURANTE O ABASTECIMENTO, EXCETO
AQUELES INCORPORADOS COMO PARTE DO
PROCEDIMENTO DE ABASTECIMENTO;
O EQUIPAMENTO DESTINADO AO RELAXAMENTO DAS
CARGAS ESTÁTICAS ACUMULADAS DEVE SER
INSTALADO ONDE RECOMENDADO.
ELETRICIDADE ESTÁTICA
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
POR OUTRO TIPO DE COMBUSTÍVEL
NÃO MISTURAR GASOLINAS
DE TIPOS DIFERENTES
- 100/130 octanas
- 115/145 octanas
- Automotiva
CRU + PROCESSO DE REFINO + INIBIDORES INCORPORADOS
TEOR DE ASSIMILAÇÃO DE CHUMBO TETRAETILA
Desde janeiro de 1992, a gasolina brasileira é isenta de chumbo. O
chumbo era utilizado mundialmente para aumentar a octanagem da
gasolina, mas, por questões ambientais, vem sendo gradualmente
eliminado. O Brasil foi um dos pioneiros na eliminação deste
componente antidetonante da gasolina.
No Brasil é utilizada uma gasolina única no mundo, pois trata-se de
uma mistura de 76% de gasolina e 24% de álcool etílico (etanol). O
teor de álcool na gasolina é especificado pela Agência Nacional do
Petróleo - ANP, e é objeto de lei federal. Atualmente, estão à
disposição dos consumidores brasileiros três tipos de gasolina:
comum, comum aditivada e alta octanagem (premium e podium).
CHUMBO TETRAETILA
ADIÇÃO DE CHUMBO PRECIPITAÇÃO
ENTUPIMENTO DOS CIRCUITOS DE COMBUSTÍVEIS;
DEPOSIÇÃO DE COMPOSTOS CONDUTORES
DE ELETRICIDADE NAS VÁLVULAS E VELAS
FALHAS DO MOTOR DURANTE A DECOLAGEM
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
Uma testemunha, que estava a 3 km de distância,
afirmou ter visto fogo na aeronave ainda em vôo,
entretanto, nem os pilotos e nem os passageiros
observaram a presença do fogo em vôo.
O fogo, que a testemunha alegou ter visto, pode ter
sido causado pela combustão inadequada da gasolina
de baixa octanagem. Essa combustão inadequada pode
ter gerado uma labareda que saiu pelo escapamento.
29 Set 2002
Prof. Deusdedit -
FUMEC
POR OUTRO TIPO DE COMBUSTÍVEL
MEDIDAS PREVENTIVAS:
-PINTAR EM CORES VIVAS E CONTRASTANTES O
TIPO DE COMBUSTÍVEL RECOMENDADO PELO
FABRICANTE;
-TODO ABASTECIMENTO DEVE SER
ACOMPANHADO POR PESSOA
QUALIFICADA.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
POR TEMPO DE ESTOCAGEM EXCESSIVO
Após período prolongado, os combustíveis podem
modificar suas características físico-químicas,
tornando-se imprestáveis.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
MEDIDAS PREVENTIVAS:
- Os estoques pouco movimentados ou em tambores devem
ser analisados, pelo menos, de seis em seis meses e na
dúvida, deve-se colher amostras significativas do produto,
antes do abastecimento.
“TLE” DOS PRODUTOS ENTAMBORADOS:
12 MESES!
MISTURAS METANOL, AGUA DESMINERALIZADA:
6 MESES!
“TLE” DOS ÓLEOS MINERAIS ENTAMBORADOS:
18 MESES!
ADITIVOS
>HIDROCARBONETOS SINTÉTICOS (octanagem)
>ANTI-DETONANTES (chumbo tetraetila)
>ANTI-OXIDANTES ( BORRA, DETERGENTE,
DISPERSANTE)
>DISSIPADORES ELETROSTÁTICOS
>ANTI-CORROSIVOS
>ESTABILIZANTES
>CORANTES
POR MATÉRIAS ESTRANHAS
ÁGUA
- Água nos tanques de combustível, decorre da
condensação da umidade atmosférica aspirada pelos
suspiros ou bujões de abastecimento;
- Os turbo combustíveis requerem maiores cuidados pois
decantam mais lentamente a água existente;
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
POR MATÉRIAS ESTRANHAS
ÁGUA
- A água em suspensão no combustível gera insuficiência
de alimentação ao motor, congelamento parcial do
combustível, entupimento de filtros, injetores e outros;
- A água decantada no fundo dos tanques das aeronaves,
cria condições a proliferação de micro-organismos -
fungos, responsáveis pela corrosão das paredes desses
tanques, assim como dos órgãos de bombeamento.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
ÁGUA
MEDIDAS PREVENTIVAS
1. Os tanques de aeronaves e os combustíveis estocados devem
ser drenados antes do abastecimento;
2. Ao abastecer uma aeronave debaixo da chuva deve-se cobrir o
bocal do tanque com uma capa de lona;
3. A utilização de filtros de camurça é recomendada nos
abastecimentos por meio de tambores, devido a propriedade
de separação da água que possui a camurça quando embebida
em gasolina.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
POR MATÉRIAS ESTRANHAS
SEDIMENTOS
-São decorrentes de poeira aspirada pelo respiro dos
tanques, quando a aeronave opera em pátios ou pistas de
terra;
-Tais sedimentos nos combustíveis geram abrasão dos
órgãos de bombeamento e combustão, além de
provocarem entupimentos de filtros, carburadores e
outros.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
SEDIMENTOS
MEDIDAS PREVENTIVAS
1. A drenagem dos tanques antes do abastecimento
possibilita que sejam eliminados os sedimentos de
partículas sólidas existentes em seu interior;
2. Ao abastecer uma aeronave debaixo de poeira deve-se
cobrir o bocal do tanque com uma capa de lona;
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
SEDIMENTOS
MEDIDAS PREVENTIVAS
3. As tampas contra poeira dos bicos das válvulas de
abastecimento devem estar colocadas quando não
estiver em uso;
4. Deve-se limpar com frequencia os filtros, carburadores
e velas para que se evite o acúmulo de sedimentos.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
POR MATÉRIAS ESTRANHAS
INTOXICAÇÃO
Os combustíveis de aviação sob a forma de gases
ou no estado líquido, podem ser agentes
causadores de danos físicos, para quem lida de
perto com eles.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO HUMANA
INTOXICAÇÃO
GASOLINA:
A presença de chumbo tetraetila nas gasolinas de alta
octanagem é responsável por números casos de
envenenamento, quer por inalação do vapor ou pelo
contato direto com a pele.
Os sintomas desta intoxicação são: Perda de apetite,
fraqueza, pertubações intestinais, cólicas, irritação da
pele dentre outros.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO HUMANA
INTOXICAÇÃO
TURBO COMBUSTÍVEIS:
O querosene JP1 pode apresentar, quando inalado,
sintomas de narcose. O destilado de fração JP4, além
dos sintomas de intoxicação verificados no JP1,
também pode causar irritação quando em contato com
a pele
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO HUMANA
INTOXICAÇÃO
MEDIDAS PREVENTIVAS
1. Evitar qualquer contato de combustíveis com a
pele;
2. Adequar a ventilação em locais de concentração de
gases;
3. Adequado uso de EPI: Luvas, máscaras contra
gases, roupas, entre outros.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO HUMANA
LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃO
ÓLEOS PARA MOTORES ALTERNATIVOS:
a) Usar a viscosidade recomendada pelo fabricante do
motor, para a faixa de temperatura prevista;
b) Nunca usar aditivos estranhos ao óleo;
c) Cuidado com as latas abertas, pois elas podem ser
causa de contaminação.
LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃO
ÓLEOS PARA TURBINAS:
a) Os minerais são usados nas turbinas antigas ou nas
de pequeno empuxo;
b) Os sintéticos são usados nas turbinas mais recentes,
de maior resistência a temperatura e carga;
c) Estes óleos só podem ser fornecidos em embalagens
seladas pelo fabricante, e não são fornecidos a
granel ou em tambores;
LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃOÓLEOS PARA TURBINAS:
d) Não deve ser guardado o saldo de latas, para que se
evite a oxidação ou contaminação do óleo;
e) Cuidado para que o óleo sintético seja colocado no
local correto, pois a troca deste pelo fluído
hidráulico sintético poderá causar danos a este
sistema;
f) Usar somente óleo recomendado pelo fabricante do
motor.
LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃO
FLUÍDOS HIDRÁULICOS:
a) Podem ser minerais ou sintéticos. Em alguns casos
são usados, para aeronaves de pequeno porte,
fluídos a base de álcool-glicol-óleo de rícino;
b) Os sistemas hidráulicos projetados para um tipo de
fluído, não podem ser operados com os demais,
devido aos materiais usados nas gaxetas, anéis de
vedação e tubos flexíveis;
LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃO
FLUÍDOS HIDRÁULICOS:
c) Os fluídos devem estar sempre isentos de impurezas
capazes de causar danos no sistema hidráulico pelo
efeito de abrasão.
LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃO
GRAXAS PARA AVIAÇÃO:
a) As graxas utilizadas nos rolamentos, articulações e
controle de aeronaves podem ser a base de sabão
sódio, cálcio ou lítio e óleo mineral - sabões e óleo
sintético - silicones;
b) Distinguem-se das graxas automotivas e industriais
em vários aspectos: Granulometria dos materiais
sólidos empregados, isenção de sílica, acidez livre e
microfiltração;
LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃO
GRAXAS PARA AVIAÇÃO:
c) As graxas utilizadas são feitas para atender as
especificações de aviação e são insubstituíveis pelas
automotivas e industriais;
d) Deve-se ter extremo cuidado de manter sempre bem
fechadas as latas contendo graxas, evitando sua
contaminação em contato com o ar.
???
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
Prof. Deusdedit - FUMEC
Prof. Deusdedit -
FUMEC
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
OBJETIVO
CONHECER OS CUIDADOS E
PERIGOS QUE ENVOLVEM O
MANUSEIO DE COMBUSTÍVEIS E
LUBRIFICANTES NA AVIAÇÃO
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEISE LUBRIFICANTES
ROTEIRO
OS COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃORISCOS DE SEU MANUSEIO
LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃOCUIDADOS COM O SEU MANUSEIO
Prof. Deusdedit -
FUMEC
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
OBJETIVO
CONHECER OS CUIDADOS E
PERIGOS QUE ENVOLVEM O
MANUSEIO DE COMBUSTÍVEIS E
LUBRIFICANTES NA AVIAÇÃO
CUIDADOS COM COMBUSTÍVEISE LUBRIFICANTES
OBJETIVO
CONHECER OS CUIDADOS E PERIGOS QUE ENVOLVEM O MANUSEIO DE
COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES NA AVIAÇÃO