Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno/ICS
Introdução Resultados obtidos Trabalhos em andamento Estudos futuros
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Introdução
C. pseudotuberculosis: bacilo, gram + intracelular facultativo
Fator de virulência: Fosfolipase D (PLD) Lipídeos parietais
Introdução
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Sintomas da linfadenite caseosa em caprinos
Necrose
L. BL. TM
Colágeno
Introdução
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Distribuição pandêmica. Primeira descrição na Bahia (MOURA COSTA et al, 1973). Criação extensiva dificulta o controle. Alta morbidade. Alta prevalência no Nordeste prejudica uma das principais atividades econômicas
Introdução
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Imunoprofilaxia
Toxóide como vacina funciona bloqueando a disseminação da bactéria porém, pouco protetor em caprinos (ALVES et al, 1999).
Vacina viva com cepa Fosfolipase D-negativa proporciona boa proteção (HODGSON et al, 1994).
Vacinas eficazes em ovinos são pouco eficazes em caprinos (CAMPBELL, 1982).
Resultados obtidos
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
1971: Isolamento pela EBDA, a partir de material caseoso de caprino, de uma cepa naturalmente pouco virulenta: a cepa 1002.
1988-1989: CARVALHO et al, utilizando a cepa 1002 inativada pelo formol como vacina, registram resultados de imunoproteção de 45 a 70%. Outros esquemas, utilizando frações obtidas com diferentes detergentes ou por extrações (PAW), evidenciaram resultados medíocres.
1990-1991: RIBEIRO et al, mostram que a utilização desta cepa como componente de uma vacina viva atenuada, proporciona uma proteção de 83%, comparativamente a 42% obtido com a mesma cepa inativada.
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Resultados obtidos
1994-1996: S. COSTA, estudou a resposta imune humoral de animais infectados e vacinados com a vacina viva 1002, testando o efeito idade, tipo de criação e vias de aplicação da vacina.
Não foram constatadas diferenças nos níveis de anticorpos séricos contra antígenos de C. pseudotuberlosis em caprinos, relacionadas com a vacinação, a via de inoculação e a idade dos animais. O padrão de reconhecimento sorológico dos antígenos de C. pseudotuberculosis por animais vacinados e naturalmente infectados é idêntico.
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Resultados obtidos
1998-2000: R. BAHIA e R. CARMINATI, avaliaram em caprinos a resposta imune humoral induzida pela vacina liofilizada, testando várias doses e épocas de reforço.
Uma dose única de 1011 cfu induz níveis significativos de anticorpos. Na dose de 1010 cfu, é preciso um reforço aos 90 dias para obter um aumento da produção de anticorpos.O preparado liofilizado aparentemente promove a produção de anticorpos específicos em doses iguais ou maiores que 109 cfu.
GRUPO 2 - 4,5 X 1010 CFU - Reforço aos 90 dias
00,10,20,30,40,50,60,70,80,9
11,11,21,31,41,5
0 30 60 90 120 150 180 240 270 300 330 360
TEMPO (dias)
D.O.
AM 101
AM 102
AM 103
AM 104
AM 105
AM 106
AM 107
AM 108
AM 109
AM 110
Figura 03. Grupo 2 - Avaliação da resposta imune humoral de caprinos da fazenda Pilar entre 3 meses a 1 ano de idade imunizados por via subcutânea com 1 ml da vacina atenuada e liofilizada de C. pseudotuberculosis cepa
1002
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Resultados obtidos (R. BAHIA e R. CARMINATI, 2000)
Resultados obtidos
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
1999-2000: V. VALE, identificou os antígenos de C. pseudotuberculosis, reconhecidos por animais naturalmente infectados e imunizados, testando a influência do tempo e da raça.
Animais imunizados com a vacina viva 1002 e naturalmente infectados apresentam o mesmo padrão de reconhecimento antigênico. Animais de raça parda alpina, anglo nubiana e SRD apresentam o mesmo padrão de reconhecimento. Os anticorpos produzidos contra C. pseudotuberculosis pelos animais imunizados, mudam o padrão de reconhecimento antigênico ao longo de doze meses de imunização .
92 KDa76 KDa72 KDa68 KDa
36 KDa31,5 KDa28 KDa
24 KDa21 KDa
N P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Resultados obtidos (V. Vale, 2000)
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
“Western blotting” de extrato bacteriano sonicado de C. pseudotuberculosis cepa 1002. N - controle negativo P - controle positivo
Animal representativo do grupo 02 ao longo de doze meses de imunizados (1-11).
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Trabalhos em andamento
L. REGIS: Aspectos da resposta celular em caprinos naturalmente infectados com C. pseudotuberculosis.
Estão sendo realizados ensaios in vitro de avaliação da produção de IFN-gamma e da resposta linfoproliferativa mediante estímulo com 2 antígenos distintos:
sonicado da bactéria antígenos secretados em meio mínimo.
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Trabalhos em andamento
L. MOURA COSTA e B. PAULE:
Otimização da composição de um meio sintético para C. pseudotuberculosis, para a produção de antígenos secretados.
Estudo comparativo da produção de estruturas imunoreativas secretadas por cepas selvagens e a cepa 1002.
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
Vit. 1% Vit. 2% Vit. 4%
DO 6
30 n
m
T1
T2
1002
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
Vit. 1% Vit. 2% Vit. 4%
T1
T2
1002
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
Vit. 1% Vit. 2% Vit. 4%
T1
T2
1002
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
AA1% AA2% AA4%
DO 63
0 nm
T1
T2
1002
Tampão 94% Tampão 72% Tampão 50%
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
AA1% AA2% AA4%
T1
T2
1002
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
AA1% AA2% AA4%
T1
T2
1002
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
0,35
0,40
0,45
0,50
0,55
0,60
0,65
0,70
0,75
0
1
2
3
4
1
2
3
4
Meio vs Cepas vs SomaLB43
50%
T1
1002
T2
72%
94%
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Trabalhos em andamento
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Trabalhos em andamento
1002 T2 T1 Padrão PM(Kda)
9467
43
30
20,1
14,4
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno
Estudos futuros
Avaliação da resposta celular em animais vacinados com a vacina viva atenuada 1002.
Padronização da dosagem de IFN-gamma para utilização como ferramenta de diagnóstico.
Desenvolvimento de um ELISA utilizando os antígenos secretados de C. pseudotuberculosis em meio sintético.
Levantamento epizootiológico no Estado da Bahia da linfadenite caseosa em pequenos ruminantes.
Estudos futuros Testes de campo em grande escala comparando a vacina 1002 e cepa vacinal original conservada no ICS
Atividade imunogênica celular e humoral e caracterização molecular de antígenos isolados e purificados de C. pseudotuberculosis.
Caracterização através de técnicas de biologia molecular da cepa 1002 e de cepas selvagens.
Aspectos da cinética da resposta imune celular de animais imunizados e experimentalmente infectados com C. pseudotuberculosis.
Corynebacterium pseudotuberculosis no Labimuno