CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE
AOS RISCOS AMBIENTAIS
CONTRIBUTION OF THE ECOLOGICAL STRUCTURE OF SETÚBAL TO A MORE RESILIENT COMMUNITY TOWARDS ENVIRONMENTAL RISKS
Renato MonteiroDepartamento de Ciências e Engenharia do Ambiente, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 2829-516, Caparica, Portugal. [email protected]
José Carlos FerreiraCENSE – Center for Environmental and Sustainability Research / Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 2829-516, Caparica,
Portugal. [email protected] Raminhas
Divisão de Planeamento Urbanístico, Departamento de Urbanismo, Câmara Municipal de Setúbal, Edifício Sado, Rua Acácio Barradas, 27, 2900-515, Setúbal, Portugal. [email protected]
CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLOGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS
Enquadramento
Planeamento Urbano
Infraestruturas básicas ao funcionamento da sociedade
Proteção e integração dos elementos biofísicos, culturais, recreativos e paisagísticos no
território
Estrutura Ecológica Municipal de Setúbal
Sustentabilidade Riscos Territoriais
A Estrutura Ecológica Municipal de Setúbal“Conjunto de áreas que (…) têm por função principal contribuir para o equilíbrio ecológico e para a proteção, conservação e valorização
ambiental e paisagística dos espaços rústicos e urbanos.”
Sistemas Ecológicos
Ordenamento (RAN, REN,
DPH, PORNES, POPNA, etc)
Carteristicas biofísicas, culturais e
paisagísticas
EEM
Garantia das Funções Ecológicas
Preservação do Património Cultural e
Natural
Desenvolvimento das Estratégias Nacionais
no Âmbito Local
A Estrutura Ecológica Municipal de Setúbal
Sistema Azul
Circulação de Água
Sistema Verde
Produção Vegetal
Sistema Cultural
Preservação da Memória Coletiva
Sistema Mobilidade
Mobilidade Sustentável
Funções Ecológicas Funções Antrópicas
Estrutura Ecológica Municipal
Estrutura Ecológica Urbana
Rede Municipal de Corredores Verdes
Metodologia Identificação dos Riscos
Definição das escalas de
probabilidade
Identificação dos critérios de
sucesso
Cruzamento dos critérios de sucesso e
consequências
Matriz de Prioridades
Riscos HidrológicosCondições Meteorológicas
Adversas
Identificação dos RiscosAvaliação e Cartografia de Riscos
Naturais, Mistos e Tecnológicos no Concelho de Setúbal
Riscos Geodinâmicos
Contaminação do Solo e Aquíferos
Acidentes TecnológicosIncêndios Florestais
Riscos Naturais
Riscos Mistos Riscos Tecnológicos
O Risco
VulnerabilidadePerigosidadeRisco
Probabilidade de ocorrer uma ação
perigosa
Estimativa das suas consequências
Escalas de Probabilidade
Escala Risco Probabilidade
Muito Elevado Muitas vezes num ano >50%
Elevado Uma vez por ano 50%
Moderado 10 em 10 anos 25% a 50%
Reduzido 15 em 15 anos 10% a 25%
Raro 25 em 25 anos <10%
Tabela 1 - Escalas de Probabilidade de ocorrência de Risco (Adaptado de: Australia Government 2006)
Identificação dos Critérios de Sucesso
Critérios de Sucesso
Objetivos de longo prazo de uma organização
População
Valores Culturais e Paisagísticos
Atividades Económicas
Infraestruturas
Cruzamento com as consequências
Critérios de sucesso e consequências
População Infraestruturas Atividades EconómicasValores culturais e
paisagísticos
CatastróficoPerda significativa de vidas humanas e ocorrência de ferimentos muito graves
Grande parte das infraestruturas da cidade
ficam totalmente destruídas
A estrutura económica do município é amplamente
afetada
O património cultural e a paisagem do município é
amplamente alterada
ElevadoOcorrência de ferimentos
graves e muito graves
Algumas infraestruturas de habitação ficam destruídas ou com danos irreparáveis
Quebras consideráveis a curto e médio prazo
Algumas infraestruturas classificadas e a paisagem
podem sofrer danos graves
ModeradoOcorrência de ferimentos
graves
Pode ocorrer danos significativos nas infraestruturas
Ocorrência de alguns danos facilmente recuperáveis a
medio prazo
O património cultural e a paisagem podem sofrer danos
reparáveis
ReduzidoO risco considerado pode,
eventualmente, levar a ferimentos muito ligeiros
Ocorrência de danos facilmente remediáveis
As empresas sofrem danos, que não comprometem a
estrutura económica municipal
O património cultural e a paisagem mantêm-se
praticamente inalterados
InsignificanteO risco considerado não põe a população residente em perigo
Não ocorre danos nas infraestruturas da cidade
Não existem danos na estrutura económica do
concelho
A paisagem e património não sofrem quaisquer alterações
Tabela 2 - Matriz de consequências para o município de Setúbal (Baseado em: Australian Government 2006)
Resultados
Populações InfraestruturasAtividades
EconómicasValores Culturais
e Paisagísticos
Condições Meteorológicas Adversas
X X
Riscos Hidrológicos X X X
Riscos Geodinâmicos X X X X
Incêndios Florestais X X X X
Contaminação doSolo e Aquíferos
X X X
Acidentes Tecnológicos X X X X
Tabela 3 - Vulnerabilidade dos Critérios de Sucesso aos diversos riscos territoriais
Resultados
Consequências
Insignificante Reduzido Moderado Elevado Catastrófico
Pro
bab
ilid
ade
s Muito Elevado Média Média Alta Extrema Extrema
Elevado Baixa Média Alta Extrema Extrema
Moderado Baixa Baixa Média Alta Alta
Reduzido Baixa Baixa Baixa Média Média
Raro Baixa Baixa Baixa Baixa Média
Tabela 4 - Prioridade dos riscos territoriais (Adaptado de Australian Government 2006)
Resultados
Setúbal
Conjunto de instrumentos, estratégias e recursos
especializados na Gestão do Risco
Plano Municipal de Emergência
Sistema de Alerta de Tsunamis
Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal
Métodos Preventivos
AzeitãoSetúbal
S. Sebastião
Sado
Pontes – Gâmbia – Alto da Guerra
Resultados
Estrutura Ecológica Municipal de Setúbal
Florestas Zonas Húmidas
Parques e Jardins
Atenuação da degradação ambiental
Reforço da sustentabilidade urbana
Aumento da qualidade de vida das populações
Mitigação e adaptação às alterações climáticas e de outros riscos
Serviços Ecológicos
Resultados
Espaços Verdes
Reduzem a temperatura do ar até 5°C
Sombra das árvores
Evapotranspiração
Aumento do Conforto Térmico
Redução de Risco de Incêndios
Redução das amplitudes térmicas
Espaços Azuis
Resultados
Solos Permeáveis
Infiltração das águas Recarga dos Aquíferos
Diminuição de escorrências superficiais até 50%
Vegetação
Reduzir a erosão superficial
Estabilização dos solos
Resultados
Considerações Finais
As cidades são Ecossistemas dinâmicos
Torná-las mais sustentáveise resilientes aos riscos
Estrutura Ecológica Municipal
Integração dos Serviços Ecológicos
Obrigado