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AULA 00: Aula Demonstrativa
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 01
2. Cronograma 09
3. Planejamento Escolar 10
4. Modalidades do Planejamento 13
5. Planejamento Participativo 20
6. Resumo 23
7. Questões comentadas 27
8. Referências Bibliográficas 40
Olá querido(a) concurseiro(a)!
Esse curso tem um caráter especial: é feito por professoras pedagogas
para professores que serão futuros professores públicos. O carinho na
preparação desse curso é enorme e o objetivo é que você possa desfrutar
do conteúdo mais atualizado e poderoso para ser aprovado nesse
certame.
Para isso, o curso será elaborado por duas pedagogas. A ideia é que a
visão diferenciada de cada uma das professoras seja um plus para a
fixação do conhecimento.
A seguir, segue um pouquinho da história de cada uma para que você
possa nos conhecer melhor. Essa que vos escreve as primeiras linhas é a
Fernanda e a seguir vem um pouquinho da minha vida.
Meu nome é Fernanda Lima e eu também sou uma educadora que um dia
(ou vários, para ser mais precisa) já foi concurseira de garra!
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Minha formação é completamente voltada à área educacional: fiz
magistério naquela época em que o Ensino Médio era chamado de
Segundo Grau.
Muitos nem devem se lembrar disso, mas na verdade, nem tem tanto
tempo assim. Rrsrsrs. Ok, faz um tempinho: foi em 1996.
Em seguida, ingressei na UnB onde cursei Pedagogia. A partir daí, minha
jornada educacional ganhou força. Como sala de aula é mesmo meu
norte, fiz minha pós graduação em Docência Superior.
Hoje, estou a terminar o curso de Letras (que também é uma paixão)
pela Universidade de Brasília.
Minha experiência em concursos é vasta e bastante dedicada aos da área
educacional. Entretanto, optei por fazer o que chamamos de ''concurso
ponte''. Sendo assim, meu primeiro êxito em concursos foi o do Banco de
Brasília, tendo o CESPE como banca examinadora.
Em seguida, passei para o cargo de professora da Secretaria de Educação
do Distrito Federal, entretanto, optei por continuar no BRB, pois na época
ainda era estudante na UnB e o horário de trabalho do banco era mais
favorável para conciliar com os estudos.
Após a formatura em Pedagogia, resolvi que investiria em concursos ''da
área''. Como sabemos, para passar em concursos não basta uma boa
formação. Deve haver uma preparação específica de acordo com o cargo
almejado. E essa preparação, o candidato não encontra nos bancos da
Universidade.
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Obviamente, o conhecimento adquirido enquanto estudante universitário
será útil, mas o mundo dos concursos é um ''universo paralelo''.
Quem deseja passar em concurso, tem que abdicar de horas de lazer e
descanso, para adquirir um conhecimento específico. Até porque as
matérias cobradas em concursos são amplas e nenhum curso superior as
contemplaria. Por exemplo: um formado em biologia que pretende prestar
o concurso para o cargo de professor de biologia terá que saber, além das
matérias relativas à rotina de um biólogo, as disciplinas básicas cobradas
em concursos, como: português, matemática, informática etc.
Porque estou falando essas coisas? Para que você, você e você não se
sinta culpada e nem culpado por ter que estudar para concursos da área
educacional. Isso não é uma vergonha. É mesmo uma necessidade e faz
parte do processo de aprovação.
PROCESSO: dizem que é a palavra do educador. Usaremos o significado
dela a nosso favor, ok?
Mas, voltando ao rumo de minha história: para conseguir ser aprovada
em concursos, estudei tudo aquilo que os editais de concursos para
pedagogos cobravam.
Entretanto, senti uma enorme dificuldade de encontrar material
adequado. Diante disso, enxerguei que minha experiência enquanto
concurseira, poderia ajudar outros que encontram-se no mesmo caminho
hoje.
Costumo falar que para passar em concurso público é preciso que ter
FOCO (Fé - Organização - Coragem - Otimismo).
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A fé não nos deixa desistir.
A organização nos permite usar melhor nosso tempo.
A coragem nos faz desafiar o que parece impossível
E o otimismo deixa a caminhada mais leve.
Com FOCO, logrei êxito nos seguintes concursos específicos para
pedagogos.
- CODEVASF (pedagoga);
- Secretaria de Estado e Educação do DF (professora) ;
- Prefeitura de Santo Antonio do Descoberto (orientadora Educacional);
- Ministério da Justiça (Pedagoga).
Nessa caminhada entendi algumas coisas:
O conteúdo fixa melhor quando resolvemos exercícios.
Também conclui que:
As disciplinas cobradas em concursos da área de educação têm uma
particularidade. Nem sempre o que se é cobrado em prova de concurso
condiz com o dia a dia do profissional. Há uma linha tênue entre o campo
da utopia e a teoria, quando estes estão relacionados à prática do
educador.
O que eu quero dizer com isso?
Que no nosso curso, o foco dado será ao que as bancas de concursos
mais tradicionais, na área de educação, costumam cobrar dos
concurseiros.
E que faremos os exercícios anteriores possíveis para que o conteúdo
entre em vossas cabecinhas e não saia de lá nunca mais. Pois, sabemos
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que muitas vezes o que está sendo cobrado na prova, não é cópia
fidedigna da prática educativa. Mas, para concurso público, o que vale é a
teoria, ok?
Como comentei, em minha jornada de estudos senti falta, muita falta de
materiais adequados. Nem sempre encontramos bibliografia bacana sobre
determinado assunto e, sem dúvida, isso dificulta muito nossa
caminhada.
Em função disso, ao fim de cada aula, indicarei bibliografia sobre o que foi
estudado.
A bibliografia dá segurança ao aluno, caso ele queira aprofundar no
assunto tratado.
Para ficar mais simples:
Nossas aulas, terão um enfoque totalmente voltado ao que é
cobrado em provas de concursos. Porém, nunca deixaremos de fazer
o paralelo com as nossas práticas diárias, pois tenho convicção de que
assim, assimilaremos o conteúdo de forma leve e natural.
Ao final de cada aula, faremos juntos, a resolução de algumas questões já
usadas em concursos anteriores para que, ainda juntos, possamos
celebrar nossa vitória no dia da prova.
SIM! A vitória de cada um será um tanto a minha também. Eu torço,
vibro, mando as melhores energias e o melhor conteúdo para vocês.
Farei bom uso da experiência que obtive em bancas de concursos
distintas, para nosso benefício. Sendo assim, farei um mix de questões. A
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ideia é que a preparação para o seu cargo ocorra independente de quem
seja o responsável pela sua prova.
Peço-lhe, que mantenha o FOCO pois não conheço uma só pessoa que
persistiu no seu objetivo e não o alcançou. Já os que ficam no meio do
caminho, podem se perder. E esse não poderá ser o seu caso.
Sei que muitos de vocês têm uma jornada pesada e querem conciliar com
os estudos a fim de atingir um objetivo: que é o de passar em concurso.
O que posso dizer é que meu objetivo é ajudá-los a ''tirar de letra'' o
conteúdo estudando de uma maneira agradável, honesta e descontraída.
Agora, conheçam a outra pedagoga. Trabalharemos juntas para que ao
fim possamos comemorar a sua aprovação. Abraços.
Oi, gente!
Meu nome é Fabiana, trabalho na área de educação há 8 anos e
estou aqui para te ajudar com o conteúdo de conhecimentos pedagógicos.
Quero estabelecer com você uma parceria, com compromisso e dedicação
para nossos estudos. Aliás, DEDICAÇÃO é a palavra chave para você
conseguir êxito em todo o processo dessa preparação.
Ingressei na Universidade de Brasília em 2003 e concluí a
Licenciatura de pedagogia em 2007. A Unb foi uma das primeiras
conquistas na minha vida onde eu tive que me dedicar, pois minha
família não tinha condições de bancar uma faculdade particular.
Mantive um grande interesse pela área pedagógica e decidi me
especializar em Gestão e Orientação, além de ser Pós- Graduada em
Docência Superior.
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Atuei como coordenadora pedagógica em um cursinho (pré-
vestibular/concursos) onde comecei o meu caminho na área de
preparação para processos seletivos. Realizei palestras em escolas
públicas levando informações para os alunos sobre as avaliações do PAS e
do PRÉ-VESTIBULAR, trabalhando a parte emocional, antes e durante
o processo de preparação para as provas. Obtive uma grande experiência
trabalhando na área pedagógica e atualmente me dedico também à
educação a distância.
É necessário você saber que para a aprovação é imprescindível ter
organização e preparo emocional para que os obstáculos encontrados
durante o processo sejam destruídos e facilmente descartados diante do
seu objetivo maior que será a aprovação!
COMO SE PREPARAR E QUAIS OS MÉTODOS QUE DEVO UTILIZAR
PARA ALCANÇAR A MINHA PROVAÇÃO?
Primeiro tenha seus objetivos e coloque-os na frente! Saiba o que
você quer e quanto isso é necessário para sua vida.
Mantenha-se motivado – Esse é um dos fatores mais importantes
para que você não desista dos seus objetivos.
Organize-se. Que tal você fazer um plano de estudos? Isso facilitará
a organização do conteúdo até o dia da prova.
Não se desespere com o tamanho do conteúdo! Ninguém sabe tudo
no dia da prova.
Não desista! Esse deve ser o seu foco.
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Procure dormir bem. É durante o sono que sua mente trabalha o
que foi estudado.
Utilize bem o seu tempo. Aproveite que você está em um curso a
distância e veja as possibilidades para se organizar.
Se puder, pratique uma atividade física. Essa é uma boa dica para
você aliviar a tensão que fica durante o processo de preparação
para a prova.
Não esqueça do seu momento de lazer. Esse será necessário para
que você não fiquei estressado no período dos estudos.
Ajuste intervalos durante a leitura. O ideal é pausar por alguns
minutos entre a leitura de uma disciplina e outra. Programe o
tempo dos seus intervalos de acordo com o seu ritmo. Ex: Depois
de ler meia hora, faça um intervalo de cinco minutos ok?
Faça bastante exercícios. Separe um momento do dia só para
resolver questões. Esse será o seu diferencial na hora de resolver
a prova.
Hoje em dia com a nossa rotina e o nosso estilo de vida, fica cada
vez mais difícil você sair de casa para se preparar para um processo
seletivo. Sem contar com a comodidade e o tempo que é um grande
aliado no processo de estudos como este. Irei oferecer à você um bom
conteúdo dentro de conhecimentos pedagógicos, para você se preparar
para os concursos dessa área.
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Mas atenção! Não deixe nada te atrapalhar. Faça a sua parte,
estude!
Aplique essas dicas na sua rotina querido(a) aluno(a), e aproveite a
flexibilidade que só a educação a distância oferece para que você possa
ter sucesso na sua jornada.
Como serão as nossas aulas e como posso me organizar?
Nossas aulas serão direcionadas para o concurso da Secretaria de
Educação (parte básica) e iremos seguir o cronograma de acordo com o
último edital. Caso haja mudanças no novo edital, adequaremos os
conteúdos para que ninguém fique prejudicado. Você poderá acompanhar
todo o conteúdo cobrado de forma agradável, de acordo com o seu
horário de estudo.
O concurso para a secretaria de educação é composto pela parte
básica e pela parte específica. O nosso curso será voltado para a
parte de conhecimentos pedagógicos básicos (comuns a todas as
áreas).
Cronograma:
AULA CONTEÚDO
AULA 01
DATA:
22/07
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS: 1.
Educação/sociedade e prática escolar. 2. Tendências
pedagógicas na prática escolar.
AULA 02
DATA:
29/07
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 3. Didática e
prática histórico-social. 4. A didática na formação do
professor. 5. Aspectos pedagógicos e sociais da
prática educativa, segundo as tendências
pedagógicas.
AULA 03
DATA:
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 6. Processo ensino-
aprendizagem. 7. Relação professor/aluno. 8.
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05/07 Compromisso social e ético do professor
AULA 04
DATA:
12/08
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 9. Componentes do
processo de ensino: objetivos; conteúdos; métodos,
técnicas e meios. 10. Avaliação escolar e suas
implicações pedagógicas
AULA 05
DATA:
19/08
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 11. Planejamento
escolar (aula demonstrativa); 12. Diretrizes e Bases
da Educação (Lei nº 9.394/1996).
Então querido(a) concurseiro(a), agora que você já me conhece e
viu algumas dicas importantes para a sua aprovação que tal começarmos
com o nosso conteúdo?
Vamos falar agora sobre um assunto que está sempre presente nos
concursos para a área de educação: O planejamento escolar!
Então vamos começar?
PLANEJAMENTO ESCOLAR
O planejamento escolar é uma das principais tarefas do professor
no que diz respeito à previsão das atividades didáticas de acordo com os
objetivos propostos para determinada ação. O planejamento é um
meio do qual o professor se organiza para aplicar suas aulas,
possibilitando a otimização do seu trabalho.
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Dica Importante:
Para que o planejamento seja eficiente é necessário que o professor
leve em consideração a real situação em que o planejamento pretende
ser aplicado para que as ideias não fiquem apenas no papel.
Muito interessante! Vamos agora ver como fica a função do planejamento
na visão de um dos autores mais cobrados nas provas de concurso para a
Área de educação:
Para José Carlos Libâneo, a ideia do planejamento vai além do
simples preenchimento de formulários e documentos tendo as seguintes
funções importantes:
Expressar as diretrizes do trabalho docente;
Facilitar a preparação das aulas;
Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho
docente;
Vinculação entre o posicionamento do professor junto com as ações
efetivas por meio dos objetivos, conteúdos e métodos;
Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir das condições da
realidade social, nível de preparo e condições individuais dos
alunos.
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O planejamento serve como guia e deve apresentar uma ordem
sequencial com objetividade, coerência e flexibilidade. Essa ordem
sequencial irá ajudar o professor em sua organização didática.
ATENÇÃO:
É importante lembrar que as ações devem estar de acordo com as
possibilidades do ambiente escolar. Não adianta fazer previsões para
atividades que estão fora da realidade da escola. O professor deve estar
atento para que suas ideias não fiquem apenas no papel.
Lembre-se querido aluno, o planejamento deve ser aliado do
professor!
Você deve saber que o planejamento escolar é flexível! Organizar e
reorganizar fazem parte da vida do professor que está sempre buscando
novas experiências e estratégias didáticas. A realidade está sempre em
movimento e o planejamento deve acompanha-la. A revisão frequente
feita pelo professor faz com que novas atividades sejam inclusas a partir
do convívio social e das mudanças que a sociedade sofre a todo
momento. Essa flexibilidade do planejamento está sempre
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aparecendo nas provas de concurso, portanto, você não pode
errar, certo?
Passamos agora para os requisitos que são necessários em um
planejamento. Para Libâneo os principais requisitos para o planejamento
são:
o Objetivos e tarefas da escola democrática;
o Exigência dos planos e programas oficiais
o Condições prévias dos alunos para a aprendizagem;
o Princípios e condições do processo de transmissão e assimilação
ativa dos conteúdos.
Para esse autor há três modalidades de planejamento escolar que
veremos a seguir:
1. Plano da escola. É o documento mais global. Nele propagam as
orientações gerais e mostra a missão da instituição educacional.
Em termos gerais, esse é aquele documento pedagógico e
administrativo da escola que especifica a concepção de educação
adotada.
2. Plano de ensino. Chamado também de plano de unidades é
aquele que aponta a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho
docente para um ano ou semestre. Este é um documento mais
elaborado que é dividido por unidades sequenciais no qual passa a
existir objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento
metodológico.
Elementos do plano de ensino:
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Justificativa – Por quê?
Objetivos – Para que?
Conteúdos – O que?
Metodologia – Como?
Avaliação – O que? Com o que?
Recursos – Com o que?
Referencias – Com base em que?
Tempo – Quando?
3. Plano de aula. Nada mais é do que o detalhamento do plano
de ensino. É a previsão do desenvolvimento de um conteúdo para
uma aula ou conjunto de aulas. Tem um caráter específico.
É importante ressaltar que os planos devem sempre estar ligados à
prática, sendo necessário revisões e direcionamentos à novas
experiências que serão adquiridas de acordo com o andamento de
cada etapa.
O Plano é um norte para orientar o professor em todo o processo
didático!
É no planejamento que o professor poderá orientar e aplicar todo o
conteúdo que ele deseja para um determinado período. Nele são
estabelecidas as diretrizes e os meios de realização de seu trabalho. Sua
função é orientar a prática. A coerência entre os elementos (objetivos,
conteúdos e métodos) é a chave para todo o processo.
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É importante que o planejamento seja objetivo, evitando
distanciamento da realidade existente.
Ao planejar, o professor deve ir além do cumprimento das exigências dos
planos e programas oficiais que são aplicados por instituições
educacionais. Ele deve cumprir com essas exigências e ir além do que
está previsto, exercendo o papel de pesquisador e transformador dentro
do processo de ensino.
Importante: Ao analisarmos essas questões podemos dizer que o
planejamento faz parte de um processo reflexivo e que remete a
um olhar crítico dos problemas sociais e políticos que envolvem a
escola.
Agora que já vimos as principais ideias e modalidades que
envolvem o planejamento escolar, vamos estudar cada nível e o
conceito de cada um:
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO
Vamos estudar os níveis de planejamento de acordo com dois autores que
sempre aparecem nas nossas provas de concurso, ok?
Baterman e Snell (1998) estabelecem a divisão das organizações de
acordo com três níveis:
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Nível estratégico: Compreende os altos executivos da organização,
responsáveis pela definição dos objetivos e planos de uma empresa. É
realizado a longo prazo
Nível tático: É utilizado para traduzir os objetivos gerais e as estratégias
da alta diretoria em objetivos e atividades mais específicos. O principal
desafio nesse nível é promover um contato eficiente e eficaz entre o nível
estratégico e o nível operacional.
Nível operacional: Nesse nível o processo é de menor amplitude. O grau
de incerteza é menor. É o que podemos chamar de “mão na massa” ou
simples execução. É realizado a curto prazo.
Esses três níveis de organização são muito cobrados nas provas,
fiquem atentos!
Abaixo segue um esquema que esclarece os conceitos que mais caem nas
avaliações:
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Estratégico (grau de incerteza maior -
longo prazo)
Tático (grau de incerteza
mediano - faz um elo entre os outros dois níveis)
Operacional (grau de incerteza menor -
curto prazo)
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Quais os elementos que poderíamos elencar como principais
características que envolvem o planejamento?
São eles:
Permite um ensino com maior qualidade, pois evita a improvisação
e a rotina cansativa;
Estabelece as atividades do trabalho a ser desenvolvido;
Orienta o professor;
Organiza o trabalho docente;
É um roteiro para a prática;
É flexivo;
O que o planejamento precisa:
Precisa ser claro e objetivo;
Necessita ser orientado pelas políticas públicas;
Precisa considerar a necessidade dos alunos, sendo compatível com
seu nível cognitivo;
Deve propiciar o envolvimento dos educandos em todo o processo
de ensino.
Planejamento escolar dentro de uma visão crítica/participativa: É
só pensarmos na escola que queríamos ter, certo?
Esse tipo de planejamento envolve uma reflexão contínua acerca de todos
os aspectos que envolvem a escola. Ele também abrange todos os
membros do ambiente escolar, proporcionado discussões e trocas de
experiência afim de transformar a prática pedagógica para uma maior
qualidade de ensino.
Nessa perspectiva o planejamento não restringe a métodos e exigências
burocráticas.
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Agora que estudamos sobre esse assunto, vamos falar sobre um
tema relacionado a este que estamos estudando e que vem sendo
cobrado pelas bancas examinadoras. Você já sabe qual é?
É o planejamento participativo!
O planejamento participativo tem como base o trabalho coletivo com
objetivo de solucionar os problemas comuns existentes no meio social.
Como é realizado?
Nesse processo as pessoas envolvidas decidem, discutem, refletem e
questionam, ou seja, elas realmente participam e possuem um papel
transformador.
É interessante você saber que o planejamento participativo foi
construído para grupos e instituições cujo o objetivo NÃO era o
lucro e sim a transformação e construção da realidade social.
O planejamento participativo nasce de uma forma de organização da
sociedade de maneira injusta, sem participação.
Ele envolve os atores do ambiente, transformando a realidade a partir da
participação, analise e reflexão de todos.
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Como o planejamento participativo se insere no
contexto escolar?
A ideia é que todos possam crescer juntos, transformando a
realidade de forma coordenada. Sendo assim, professores, pais alunos e
todos os envolvidos no ambiente escolar participam articulando teoria e
prática, produzindo assim, novos conhecimentos a partir da realidade
local. A ação de planejar não pode ser neutra.
Interessante essa ideia de planejamento participativo não?
Quando há oportunidade para todos participarem, abre-se também
um leque de oportunidades com diferentes experiências e olhares sobre o
assunto que está sendo abordado. Amplia-se a capacidade de ação
juntamente com a de resolução de problemas, que serão discutidos a
partir de vários pontos de vista.
O planejamento participativo permite reunir ideias, dividir
opiniões e compartilhar probabilidades, não deixando que
situações estáticas e engessadas perdurem, fazendo com que haja
transformação e um trabalho com maior qualidade.
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PLANEJAMENTO ESCOLAR E PROJETO PEDAGÓGICO –
CURRICULAR
O planejamento se refere nesse contexto como as ações e
procedimentos que levam a tomadas de decisões para as atividades
dentro dos seus objetivos.
Será o procedimento que leva a pesquisa e análise da realidade escolar
dentro da sua realidade concreta, com o objetivo de criar um plano ou
projeto para a instituição.
Interessante é que esse planejamento organizará a instituição para
as suas atividades e seus interesses para aquele ano, possibilitando uma
previsão de tudo o que será feito. Com essa organização a instituição
poderá então distribuir as responsabilidades para cada setor para que o
trabalho ganhe mais qualidade.
Segundo Libâneo, toda organização precisa de um plano
de trabalho que indique os objetivos e os meios da sua
execução, superando a improvisação e a falta de rumo.
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A partir dessa atividade do planejamento é que surge o
projeto pedagógico curricular mais conhecido como projeto
político pedagógico.
Este é um assunto para uma aula inteira, por isso não vou me
aprofundar, vamos continuar com a nossa aula sobre
planejamento ok?
Que tal fazermos um breve resumo de tudo o que falamos sobre
planejamento?
O PLANEJAMENTO:
Deve considerar o aluno real
Precisa contar com as condições objetivas de trabalho
Não se reduz a preenchimento de formulários
É um roteiro para a prática
É flexível mas precisa de uma ordem sequencial e progressiva
Deve ser coerente com a realidade
Necessita ser orientado pelas políticas públicas educacionais
Precisa propiciar o envolvimento dos alunos
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Vimos na nossa aula que existem três modalidades para o
planejamento que são: Plano da escola, Plano de ensino e Plano de
aula. Há também três níveis que foram abordados pelos autores
Baterman e Snell que são: Nível estratégico, nível tático e nível
operacional. Fazendo uma comparação, as modalidades e os níveis
decrescem as funções começando sempre pelo primeiro nível ou
modalidade de maneira mais global, diminuindo para o terceiro nível que
requer um número menor e com maior prática dos elementos
participantes.
Percebemos então que o planejamento não garante por si só o
andamento do processo de ensino. A prática é um elemento fundamental
para que juntos possam ser refeitos e revisados pelo professor.
Sendo assim, a cada etapa concluída é importante que o docente faça o
seu registro tanto no plano de ensino como no plano de aula para que as
novas experiências sejam agregadas, fortalecendo assim a sua prática de
ensino.
A coerência entre os objetivos gerais, específicos, conteúdos,
métodos e avaliação é fundamental para a relação com a prática.
Quando programamos uma atividade e colocamos objetivos, devem
corresponder conteúdos e métodos específicos para a atividade. Desse
modo todo o planejamento deve estar interligado com os elementos que o
professor deseja obter a partir da aula planejada.
É interessante lembrarmos no nosso resumo que o planejamento é uma
atividade muito importante para a escola. É com ele que os docentes
se orientam, refletem e tomam decisões que são fundamentais
para o andamento da instituição escolar.
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Importante lembrar também que o planejamento, embora seja um
ato de extrema importância, pode ser modificado e deve servir
como NORTE. Não se deve pensar no planejamento de forma
imutável. De acordo com a demanda e as necessidades de cada
público, o que foi planejado pode sim ser alterado para melhor
execução e atingimento dos objetivos.
Para que a escola consiga fazer com que o planejamento seja um
instrumento de trabalho transformador da realidade local, é necessário
seguir alguns requisitos, você se lembra quais são?
Vamos citá-los:
Objetivos e tarefas da escola democrática; exigências dos planos e
programas oficiais; condições prévias dos alunos para a aprendizagem;
princípios e condições do processo de transmissão e assimilação ativa dos
conteúdos.
Por fim não podemos deixar de citar o planejamento participativo, que
visa a reflexão, análise e transformação da realidade por meio da
participação de todos dentro do ambiente escolar.
O planejamento deve facilitar a vida do professor, por isso na hora da sua
elaboração é importante que haja dedicação, com seleção de
conteúdos de qualidade, adequados ao contexto em que os alunos
estão inseridos. Não há nada pior do que uma aula monótona ou
cansativa onde não há participação e interação, por isso o docente deve
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sempre refletir sobre sua didática, não deixando de produzir um trabalho
de qualidade.
Muito bom rever tudo isso. Melhor ainda quando a gente perceber que
esse conteúdo fácil não irá nos pegar na hora da prova, ok?
Abaixo, veremos como caiu e saberemos o tanto que é fácil, depois que
vimos esse conteúdo de forma bem objetiva.
Veremos então como já foi cobrado:
Vamos analisar a questão abaixo, assinalando como verdadeira
(V) ou falsa (F):
✓
fundamental Ao considerar as condições objetivas de trabalho
oferecidas pela escola é condição essencial para um
planejamento de ensino que não se limite à forma.
Com certeza, essa questão está verdadeira! O planejamento de forma
alguma deve seguir um padrão pronto e engessado. Sabemos que esse é
um processo que pode sofrer mudanças e que deve ser elaborado de
acordo com a realidade social em que está inserido.
Muito fácil! Nessa nós não cairíamos não é mesmo?
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Agora analise essa outra questão que também aborda o que vimos
em nossa aula:
✓ Para garantir a qualidade do planejamento de ensino é fundamental
que o professor trabalhe a partir do modelo do aluno ideal.
Falso. Não existe aluno ideal e sim o aluno real. O professor deve
planejar de acordo com a realidade dos seus alunos.
Passamos agora para o momento em que fixaremos o conteúdo que
vimos! Fazer exercícios é fundamental para conseguirmos absorver a
teoria que foi passada ok?
Vamos começar:
QUESTÕES COMENTADAS:
Tec. Social Com Formação em Pedagogia – PB 2009
1 – Assinale a opção correta acerca das características de um
planejamento participativo:
a) A participação de especialistas externos não é admitida em nenhum
dos momentos do planejamento, especialmente na elaboração e na
avaliação do processo.
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b) A lógica do conflito deve ser considerada pelos coordenadores do
planejamento, pois proporciona o confronto de ideias e a elaboração
de novos parâmetros.
c) Os princípios tayloristas são os norteadores do planejamento em
função da necessidade de fragmentação e hierarquização das ações
e decisões.
d) Os aspectos econômicos e políticos da instituição não podem
interferir no processo de planejamento, pois comprometem os
resultados esperados.
Resposta letra b. Vimos que no planejamento participativo a
reflexão e a colaboração de todos podem gerar conflitos que darão
ideias para novas experiências e opiniões e poderão traçar novos
planos, mudando assim a realidade existente.
2 - Acerca do plano de aula assinale a alternativa correta:
a) O plano de ensino pode, perfeitamente, substituir o plano de aula.
b) É um documento utilizado pelo professor para elaborar o seu dia
letivo, abordando o que ele pensa fazer, como fazer, quando fazer,
com o que fazer.
c) Para existir plano de aula, não é necessária a existência de plano de
ensino.
d) É um documento que apresenta todo o conteúdo a ser trabalhado
em diversas unidades de ensino.
e) Deve ser elaborado no início do ano, englobando todo o conteúdo
do componente curricular, antes mesmo de ser conhecerem os
alunos.
Resposta letra b. Notaram que essa definição traz uma
especificidade? Esse detalhamento é o que faz do plano de aula
ser algo mais particularizado. Essa é uma das definições para o
plano de aula.
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3 – No planejamento escolar não é necessária a articulação do trabalho
docente com o contexto social.
Falso. A articulação do trabalho com a realidade e contexto social
é fundamental para o planejamento escolar.
4 - O planejamento de ensino visa, essencialmente, à tomada de decisão
em relação a situações de ensino e aprendizagem. Por isso, não é
necessário determinar diferenças conceituais entre planos, projetos e
programas.
Falso. Devemos estar atentos ao que deve atender o planejamento
de ensino, assim podemos delegar funções. O plano é diferente de
um projeto que também é diferente de um programa.
5 - As decisões de caráter político-social são típicas do nível operacional e
as decisões técnicas são ligadas ao nível estratégico.
Falso. As decisões de caráter político-social são típicas
do planejamento estratégico que possui longo prazo e mais
abrangência. O nível operacional é de curto prazo sendo mais
detalhado e específico.
6 - Na perspectiva tradicional de planejamento, a visão estratégica
abrange todos os níveis da organização.
Falso. Planejamento tradicional na visão estratégica não alcança
todos os níveis da organização pois é inflexível, limitado a um
espaço de tempo e fica obsoleto rapidamente.
7 - As ações específicas do nível estratégico são ações de curto prazo e as
do tático, de longo prazo.
Falso. Já sabemos que o nível estratégico apresenta longo prazo e
o nível tático apresenta médio prazo.
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8 - O nível tático refere-se a estratégias e ações que afetam uma parte da
organização no grau intermediário do planejamento.
Verdadeiro. O nível tático apresenta-se no grau intermediário com
estratégias que estão em andamento dentro da organização.
9 - A formação de grupos de trabalho em um planejamento participativo
deve buscar homogeneidade entre os seus componentes para facilitar o
processo de discussão.
Falso. O planejamento participativo busca a troca de ideias e as
variadas opiniões entre os seus participantes para que haja uma
transformação relevante na realidade local.
10 – São características do planejamento de ensino: Coerência,
objetividade, apresentação de ordem sequencial e progressiva. A
flexibilidade não deve estar presente, pois compromete o trabalho
organizado.
Falso. Sabemos que o planejamento é flexível.
11 – No planejamento, devem ser considerados: o aluno real e as
condições objetivas de trabalho.
Verdadeiro. Vimos que o planejamento deve ser preparado de
acordo com a realidade social em que a escola está envolvida,
devendo pensar sempre no aluno real e não ideal.
12 – São funções do planejamento, dentre outros: Assegurar a unidade e
a coerência do trabalho docente e prever conteúdos, objetivos e métodos
independentemente do nível de preparo dos alunos.
Falso. Aprendemos que o planejamento deve ser realizado de
acordo com o nível cognitivo dos alunos, não deixando de levar
em consideração o nível em que esses se encontram.
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13 – O planejamento numa perspectiva participativa requer ação coletiva
e pressupõe uma atividade contínua em que são priorizados técnicas e
equipamentos de ensino.
Falso. No planejamento participativo priorizamos a participação,
não se prendendo a técnicas e equipamentos de ensino.
Fique de olho!
Estão percebendo que as questões que já caíram nos concursos
públicos abordam tudo o que vimos na nossa aula? Lembrando:
Quanto mais exercícios fizermos, maior a fixação do nosso
conteúdo.
Se você errou algumas questões até agora, faça mais exercícios
porque sempre eles te ajudarão a revisar tudo o que você estudou
ok?
Então vamos fixar:
14 – O plano da escola (ou projeto pedagógico) é o documento
administrativo e pedagógico mais global da instituição.
Verdadeiro. Lembrando que o plano da escola é o documento mais
global, em seguida vem o plano de ensino e depois o plano de
aula.
15 – São elementos do plano de ensino: Justificativa, objetivos,
conteúdos e metodologia, somente.
Falso. Se observarmos na nossa aula a explicação sobre plano de
ensino, veremos que faltam: a avaliação as referências os
recursos e o tempo.
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16 – O plano de ensino, para Libâneo, é também denominado plano de
unidades didáticas.
Verdadeiro. Esse é o termo que o Libâneo denominou em sua obra
“Didática” e que sempre cai em nossos concursos.
17 – O plano de aula tem um caráter geral.
Falso. O nosso plano de aula tem caráter específico!
Pedagogo TJCE – 2008
O planejamento de ensino é um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a
problemática social. Isso significa que os elementos do planejamento
estão recheados de implicações sociais. Acerca desse assunto, julgue os
intens.
18 – Uma das funções do planejamento de ensino é assegurar a unidade
e a coerência do trabalho docente.
Verdadeiro. Essa é uma das funções que vimos na nossa aula. O
planejamento deve estar de acordo com as possibilidades de
trabalho do professor.
19 – Ao planejar, cabe ao professor apenas o cumprimento das exigências
dos plano e programas oficiais.
Falso. Já sabemos que o professor deve ir além do cumprimento
dos planos oficiais de ensino, proporcionando uma aula com maior
qualidade e envolvimento dos alunos.
20 – Ao organizar um plano de ensino, o professor precisa estabelecer
unidades didáticas independentes dos objetivos propostos.
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Falso. O professor deve articular a didática com os objetivos. Os
objetivos é que vão nortear as ações que serão estabelecidas.
21 – Os métodos e procedimentos de ensino serão indicados pelas
atividades que o professor e os alunos irão desenvolver na relação de
ensino e aprendizagem.
Verdadeiro. Se analisarmos bem essa questão, veremos que se
trata da relação do planejamento com a prática escolar, sendo os
métodos uma das formas em que o professor poderá desenvolver
uma relação e um ensino de qualidade com os alunos.
22 – As formas de avaliação não constituem elementos dos planos de
ensino por se configurarem como uma etapa independente do plano.
Falso. A avaliação faz parte do processo e foi citada em nossa
aula, dentro dos elementos que compõem o plano de ensino.
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Julgue os itens subsequentes com relação ao planejamento de ensino e
seus elementos constitutivos.
23 - Refletir sobre a prática para transformá-la e realizar as mediações
necessárias para implementar essas mudanças são ações próprias de um
enfoque dialético de planejamento de ensino.
Verdadeiro. Como vimos, refletir e analisar com o propósito de
mudar a realidade existente, é um dos principais elementos do
planejamento na perspectiva dialética/participativa.
24 - As condições objetivas de trabalho e o aluno real não podem
interferir no processo de planejamento, pois essa interferência pode
prejudicar a qualidade dos resultados.
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Falso. Já está mais que explicado que o professor deve sempre
levar em conta o aluno real e suas condições de trabalho certo? A
participação dos alunos irá ajudar na transformação que o
professor deve buscar em sua prática de ensino.
25 - A necessidade de adequações nas ações previstas nas diferentes
etapas justifica a importância da flexibilidade como característica
essencial de um planejamento de ensino.
Verdadeiro. Mais uma vez a flexibilidade aparece em nossas
provas. Sempre que ela aparecer, lembraremos de sua
importância ok? O planejamento é flexível!
26 - A priorização das técnicas e dos equipamentos de ensino e a
interdependência dessas técnicas com a habilidade a ser desenvolvida são
características de um planejamento de acordo com a abordagem crítica.
Falso. Na abordagem crítica o professor não deve se prender a
técnicas e equipamentos de ensino.
QUESTÕES:
Tec. Social Com Formação em Pedagogia – PB 2009
1 – Assinale a opção correta acerca das características de um
planejamento participativo:
e) A participação de especialistas externos não é admitida em nenhum
dos momentos do planejamento, especialmente na elaboração e na
avaliação do processo.
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f) A lógica do conflito deve ser considerada pelos coordenadores do
planejamento, pois proporciona o confronto de ideias e a elaboração
de novos parâmetros.
g) Os princípios tayloristas são os norteadores do planejamento em
função da necessidade de fragmentação e hierarquização das ações
e decisões.
h) Os aspectos econômicos e políticos da instituição não podem
interferir no processo de planejamento, pois comprometem os
resultados esperados.
2 - Acerca do plano de aula assinale a alternativa correta:
f) O plano de ensino pode, perfeitamente, substituir o plano de aula.
g) É um documento utilizado pelo professor para elaborar o seu dia
letivo, abordando o que ele pensa fazer, como fazer, quando fazer,
com o que fazer.
h) Para existir plano de aula, não é necessária a existência de plano de
ensino.
i) É um documento que apresenta todo o conteúdo a ser trabalhado
em diversas unidades de ensino.
j) Deve ser elaborado no início do ano, englobando todo o conteúdo
do componente curricular, antes mesmo de ser conhecerem os
alunos.
3 – No planejamento escolar não é necessária a articulação do trabalho
docente com o contexto social.
4 - O planejamento de ensino visa, essencialmente, à tomada de decisão
em relação a situações de ensino e aprendizagem. Por isso, não é
necessário determinar diferenças conceituais entre planos, projetos e
programas.
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5 - As decisões de caráter político-social são típicas do nível operacional e
as decisões técnicas são ligadas ao nível estratégico.
6 - Na perspectiva tradicional de planejamento, a visão estratégica
abrange todos os níveis da organização.
7 - As ações específicas do nível estratégico são ações de curto prazo e as
do tático, de longo prazo.
8 - O nível tático refere-se a estratégias e ações que afetam uma parte da
organização no grau intermediário do planejamento.
9 - A formação de grupos de trabalho em um planejamento participativo
deve buscar homogeneidade entre os seus componentes para facilitar o
processo de discussão.
10 – São características do planejamento de ensino: Coerência,
objetividade, apresentação de ordem sequencial e progressiva. A
flexibilidade não deve estar presente, pois compromete o trabalho
organizado.
11 – No planejamento, devem ser considerados: o aluno real e as
condições objetivas de trabalho.
12 – São funções do planejamento, dentre outros: Assegurar a unidade e
a coerência do trabalho docente e prever conteúdos, objetivos e métodos
independentemente do nível de preparo dos alunos.
13 – O planejamento numa perspectiva participativa requer ação coletiva
e pressupõe uma atividade contínua em que são priorizados técnicas e
equipamentos de ensino.
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14 – O plano da escola (ou projeto pedagógico) é o documento
administrativo e pedagógico mais global da instituição.
15 – São elementos do plano de ensino: Justificativa, objetivos,
conteúdos e metodologia, somente.
16 – O plano de ensino, para Libâneo, é também denominado plano de
unidades didáticas.
17 – O plano de aula tem um caráter geral.
Pedagogo TJCE – 2008
O planejamento de ensino é um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a
problemática social. Isso significa que os elementos do planejamento
estão recheados de implicações sociais. Acerca desse assunto, julgue os
intens.
18 – Uma das funções do planejamento de ensino é assegurar a unidade
e a coerência do trabalho docente.
19 – Ao planejar, cabe ao professor apenas o cumprimento das exigências
dos plano e programas oficiais.
20 – Ao organizar um plano de ensino, o professor precisa estabelecer
unidades didáticas independentes dos objetivos propostos.
21 – Os métodos e procedimentos de ensino serão indicados pelas
atividades que o professor e os alunos irão desenvolver na relação de
ensino e aprendizagem.
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22 – As formas de avaliação não constituem elementos dos planos de
ensino por se configurarem como uma etapa independente do plano.
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Julgue os itens subsequentes com relação ao planejamento de ensino e
seus elementos constitutivos.
23 - Refletir sobre a prática para transformá-la e realizar as mediações
necessárias para implementar essas mudanças são ações próprias de um
enfoque dialético de planejamento de ensino.
24 - As condições objetivas de trabalho e o aluno real não podem
interferir no processo de planejamento, pois essa interferência pode
prejudicar a qualidade dos resultados.
25 - A necessidade de adequações nas ações previstas nas diferentes
etapas justifica a importância da flexibilidade como característica
essencial de um planejamento de ensino.
26 - A priorização das técnicas e dos equipamentos de ensino e a
interdependência dessas técnicas com a habilidade a ser desenvolvida são
características de um planejamento de acordo com a abordagem crítica.
GABARITO:
1 – Letra B 14 – V
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2 – Letra B 15 – F
3 – F 16 – V
4 – F 17 – F
5 – F 18 – V
6 – F 19 – F
7 – F 20 – F
8 – V 21 – V
9 – F 22 – F
10 – F 23 – V
11 – V 24 – F
12 – F 25 –V
13 - F 26 - F
Viram como não é difícil? As questões aparecem com os mesmos
questionamentos. Temos que ler com atenção para tirar de letra
certo?
Até a próxima aula!
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2° edição - São Paulo: Cortez, (Coleção
magistério Série Formação do professor). 2013.
LIBANEO, José Carlos. Educação escolar: Políticas, estrutura e
organização - 10° edição. São Paulo: Cortez 2012 (Coleção docência em
formação: Saberes pedagógicos / coordenação Selma Garrido Pimenta)
LAGAR, Fabiana; SANTANA; Bárbara; Dutra, Rosimeire. Conhecimentos
pedagógicos para concursos públicos – 2 edição, Editora Gran Cursos.
ONDE MAIS POSSO ENCONTRAR E ESTUDAR ESSE CONTEÚDO?
FREIRE, Madalena et alii. Avaliação e Planejamento: a prática educativa
em questão . São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997.
LUCKESI, Cipriano C. Planejamento, Execução e Avaliação no Ensino: a
busca de um desejo. In: Avaliação da Aprendizagem Escolar . São Paulo:
Cortez, 1995.
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LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática .
5ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
PADILHA, P. R. Planejamento dialógico – como construir o projeto
político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire,
2001.
SILVEIRA JÚNIOR, Aldery & VIVACQUA, Guilherme A. Planejamento
Estratégico como Instrumento de Mudança Organizacional . Brasília:
Editora da UNB, 1996.
MARTINS, José do Prado. Administração Escolar: uma abordagem crítica
do processo administrativo em educação.- 2ª ed.- São Paulo: Atlas, 1999.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-
Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos
para elaboração e realização. 7ª ed.- São Paulo: Libertad, 2000.