Download - Conflitos internacionais
![Page 1: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/1.jpg)
![Page 2: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/2.jpg)
Atualmente, a mídia nacional e internacional têm dado grande
ênfase às questões políticas mundiais e, portanto, nos tem
apresentado os grandes focos de tensão. Esses focos têm sido
bastante explorados no vestibular e, para que se tenha um bom
desempenho neste conteúdo, aqui vão algumas dicas.
![Page 3: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/3.jpg)
![Page 4: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/4.jpg)
![Page 5: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/5.jpg)
![Page 6: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/6.jpg)
![Page 7: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/7.jpg)
![Page 8: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/8.jpg)
![Page 9: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/9.jpg)
ESPAÇO: O espaço geográfico é o espaço construído e transformado pelo Homem.Mais basicamente é onde
vivemos. É o espaço das SOCIEDADES ou a dimensão espacial
do social - ou ainda o modo pelo qual as sociedades estabelecem as distâncias que separam seus
componentes (indivíduos, unidades produtivas, ESTADOS, recursos, etc.).
O espaço geográfico contém elementos "naturais" (rios, planaltos, planícies e etc.) e artificiais (casas, avenidas,
pontes, etc.).
![Page 10: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/10.jpg)
Pode receber vários significados, mas na ciência geográfica é definida como um conjunto de
estruturas naturais e sociais de um determinado lugar no qual desenvolvem uma intensa
interatividade, seja entre os elementos naturais, entre as relações humanas e desses com a
natureza. Geograficamente, a paisagem é tudo aquilo que podemos perceber por meio de nossos sentidos (audição, visão, olfato e tato), mas o que mais
destaca é a visualização da paisagem.
![Page 11: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/11.jpg)
É é um elemento de base do espaço geográfico, por isso ressaltamos seus
pontos singulares, identificáveis e identificados. O senso comum desta
noção já traz componentes geográficos. A palavra deriva do latim, locus, lugar onde
se instala.
![Page 12: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/12.jpg)
Palavra que deriva do latim territorium, significa grande área ou extensão de
terra delimitada. A auto-referência, quando o território
adquire um valor emblemático para o grupo social que constrói suas representações e o reivindica;
A apropriação do espaço por um indivíduo ou por um grupo social;
a.
![Page 13: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/13.jpg)
No fim do século XX, a ONU contava com 54 missões de paz em regiões afetadas pela guerra ou em vias de
pacificação. Guerras entre Estados-Nações, guerras civis,
guerrilhas, ocupação de territórios à força e movimentos de separatismo dentro de Estados-
Nações acontecem em todos os continentes, exceto na Oceania.
Os principais motivos dos conflitos que ocorrem no mundo são: disputas por território, soberania do Estado nacional (nacionalismo e separatismo),
rivalidades étnicas e religiosas, questões de fronteiras, recursos minerais e, até mesmo, água. A pobreza é
também causa de muitos desses conflitos.
![Page 14: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/14.jpg)
Atualmente, a mídia nacional e internacional têm dado grande
ênfase às questões políticas mundiais e, portanto, nos tem
apresentado os grandes focos de tensão. Esses focos têm sido
bastante explorados no vestibular e, para que se tenha um bom
desempenho neste conteúdo, aqui vão algumas dicas.
![Page 15: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/15.jpg)
1º) Estudo da posição geográfica da área Trata-se de um dos elementos básicos de análise, pois, muitas vezes a localização estratégica de uma área pode ser um dos
elementos-chave do foco. Veja o caso do Oriente Médio, por exemplo. Para a realização e interpretação desse
estudo, é indispensável fazer uso da cartografia, através de mapeamento.
2º) Relação do conflito com a Teoria Centro-Periferia Normalmente, um foco está relacionado com uma das
partes de maior poder, o centro, representado pelo Estado ou por um grupo humano, e a periferia, que
corresponde à parte mais fraca e oprimida.
![Page 16: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/16.jpg)
3º) Análise do foco de tensão Trata-se de uma descrição dos acontecimentos — como, por exemplo, quem está
lutando contra quem. O governo colombiano e os guerrilheiros das FARC exemplificam bem essa questão. Outro aspecto importante é a ideologia de quem faz a
análise. Todo cuidado é pouco ao se interpretar um determinado foco, pois a mídia, muitas vezes, tende a
uma análise em função de sua identidade ideológica. As notícias veiculadas pela CNN (EUA) durante a guerra do golfo e no conflito de Kosovo servem como ilustração
desse aspecto. 4º) Forças presentes O foco pode ter uma ou várias causas básicas, diretas e indiretas. Como exemplos temos a influência dos países centrais, a exemplo dos EUA, e a questão étnica e religiosa, que tem determinado vários
conflitos da atualidade.
![Page 17: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/17.jpg)
5º) Levantamento de hipóteses sobre o futuro do foco Esta é uma das questões mais complexas da Geografia
Política, pois os processos políticos são dinâmicos e incertos. Um estudo mais detalhado dos itens anteriores
pode deixá-lo mais seguro para levantar algumas hipóteses do foco em questão.É importante ressaltar que, após o término da Guerra Fria e concomitantemente com o fim do denominado Conflito Leste-Oeste, acreditava-se
que o mundo iria entrar em uma época de paz. Entretanto, constata-se que os conflitos apenas mudaram
de natureza, sendo que na maioria dos casos eles não têm mais a conotação ideológica (capitalismo x
socialismo) do passado, mas a influência das questões separatistas, religiosas e étnicas
![Page 18: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/18.jpg)
O INDEPENDENTISMO, também chamado por vezes separatismo, é um conjunto de IDEOLOGIAS
NACIONALISTAS que têm a ver com a reivindicação dos direitos NACIONAIS por parte de
um povo sem ESTADO face a um Estado expansionário maior. Nas aplicações normais em
português, muitas vezes o termo separatismo recebe uma denotação pejorativa.
Há diversas formas de independentismo, que podem aparecer misturados:
de base POLÍTICA, cívica ou administrativade base ÉTNICA ou RACIAL de base RELIGIOSA
de base social
![Page 19: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/19.jpg)
Existem ainda movimentos independentistas de diverso signo político, alguns com base na
reivindicação livre exercício de AUTODETERMINAÇÃO reconhecido pelas principais instâncias internacionais, outros
promovidos de maneira mais ou menos "artificial" com base em interesses econômicos de elites poderosas, como no caso da região
PADÂNIA, no norte da (ITÁLIA) ou o departamento de SANTA CRUZ, na BOLÍVIA.
![Page 20: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/20.jpg)
País Basco, da , da Espanha e da e da FrançaCatalunha, da , da Espanha
Galiza, da , da EspanhaCórsega, da , da FrançaBretanha, da , da França
Curdistão, da , da Turquia, do , do Iraque, do , do Irã, da , da Armênia e do e do Azerbaijão
Quebec, do , do CanadáMapuche, do , do Chile
![Page 21: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/21.jpg)
![Page 22: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/22.jpg)
No fim do século XX, a ONU contava com 54 missões de paz em regiões afetadas pela guerra ou em vias de pacificação.
Guerras entre Estados-Nações, guerras civis, guerrilhas, ocupação de territórios à força e movimentos de separatismo
dentro de Estados-Nações acontecem em todos os continentes, exceto na Oceania.
Os principais motivos dos conflitos que ocorrem no mundo são: disputas por território, soberania do Estado nacional
(nacionalismo e separatismo), rivalidades étnicas e religiosas, questões de fronteiras, recursos minerais e, até mesmo, água. A
pobreza é também causa de muitos desses conflitos.
![Page 23: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/23.jpg)
![Page 24: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/24.jpg)
![Page 25: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/25.jpg)
![Page 26: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/26.jpg)
![Page 27: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/27.jpg)
![Page 28: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/28.jpg)
Os problemas na Irlanda do Norte são conseqüência de uma longa história de conflitos
entre católicos (irlandeses) e protestantes (ingleses).
Os católicos, majoritários na República da Irlanda, mas minoritários na Irlanda do Norte (Ulster),
reivindicam a separação do Ulster em relação ao Reino Unido. Para combater o domínio britânico, formou-se o IRA (Irish Republican Army/Exército Republicano Irlandês) – grupo que se notabilizou
por uma série de atentados terroristas. Um acordo de paz foi assinado em 1998, porém a
situação ainda é relativamente tensa.
![Page 29: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/29.jpg)
![Page 30: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/30.jpg)
CATÓLICOS X PROTESTANTES
![Page 31: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/31.jpg)
![Page 32: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/32.jpg)
Cáucaso: região de grande diversidade étnica, teve duas influências religiosas fundamentais: a cristã ortodoxa e a islâmica. Os conflitos atuais dessa região estão ligados a
nacionalismos (motivos políticos) e às diferenças religiosas. Maiores problemas da Rússia ocorrem nas repúblicas da
Chechênia e do Daguestão, com vários grupos lutando pela independência e para implantar Estados Islâmicos,
empregado inclusive táticas terroristas (Moscou, Beslan). Entre 1994 e 1996, ocorreu violenta guerra entre os rebeldes
chechenos e a Rússia, arrasando várias cidades da república. Conseguiu-se uma autonomia parcial, mas em 1999, o
governo russo volta a intervir na região.
![Page 33: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/33.jpg)
![Page 34: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/34.jpg)
![Page 35: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/35.jpg)
![Page 36: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/36.jpg)
![Page 37: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/37.jpg)
1920 – formação do Reino da Iugoslávia. 2ª G.M. – resistência iugoslava (partisans) aos nazistas.
1945 – Iugoslávia adota o socialismo sob a liderança do general Tito, sem alinhar-se com a União Soviética.
1980 – morte do general Tito – início da crise iugoslava. 1991 – Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina e Macedônia
declaram independência. 1994 – Conflito na Bósnia envolvendo sérvios, croatas e bósnios
muçulmanos, com cerca de 250 mil mortos, várias acusações de limpeza étnica e participação da OTAN no acordo de Dayton
(1995). 1998 – Conflito em Kosovo (província da Sérvia), que possui maioria albanesa. Os sérvios são acusados de limpeza étnica e a
OTAN bombardeia a Iugoslávia (hoje já dividida em Sérvia e Montenegro). Forças da ONU ocupam Kosovo.
2001 – Ocorrem conflitos entre rebeldes étnicos albaneses e o governo macedônio. É firmado um acordo de paz entre as partes.
![Page 38: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/38.jpg)
![Page 39: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/39.jpg)
![Page 40: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/40.jpg)
![Page 41: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/41.jpg)
![Page 42: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/42.jpg)
![Page 43: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/43.jpg)
![Page 44: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/44.jpg)
![Page 45: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/45.jpg)
![Page 46: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/46.jpg)
![Page 47: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/47.jpg)
![Page 48: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/48.jpg)
Apesar de ser um dos países com melhores índices sociais do mundo, o Canadá tem uma pendência política interna. A região de Quebec é uma
antiga colônia da França que mantém até hoje a língua e as tradições
francesas. Os habitantes dessa província reclamam
de uma forte discriminação política e econômica, uma fez que são minoria ante as províncias de origem inglesa.
![Page 49: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/49.jpg)
EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) – movimento rebelde que, em 1º de janeiro de 1994
(início do NAFTA), ocupou várias cidades no estado de Chiapas. Opôs-se ao governo mexicano, reivindicando o combate à exclusão social e a melhoria dos direitos
constitucionais dos povos indígenas. Liderado pelo subcomandante Marcos, iniciou negociações com o
governo mexicano e não atua mais por meio do confronto armado. As condições sociais de Chiapas
contrastam com grandes reservas petrolíferas e de gás natural encontradas em seu subsolo.
![Page 50: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/50.jpg)
![Page 51: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/51.jpg)
![Page 52: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/52.jpg)
Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ELN
(Exército de Libertação Nacional) – guerrilhas de esquerda surgidas na década de 1960, muito ativas até 1980. Após esse período, perderam seu caráter ideológico e passaram a atuar buscando desestabilizar o governo colombiano. Cobram ‘pedágios’ dos traficantes de drogas nas áreas que controlam – cerca de metade do território do país. Como oposição a essas guerrilhas surgiram as AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), grupos paramilitares de direita apoiados pelo exército colombiano.
![Page 53: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/53.jpg)
![Page 54: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/54.jpg)
![Page 55: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/55.jpg)
![Page 56: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/56.jpg)
![Page 57: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/57.jpg)
Agravamento da situação econômica a partir da década de 1990 / “excluídos da globalização” – fraco
mercado consumidor e exportação de produtos primários de baixo preço.
Conjunto de problemas: fome, guerras civis, aids, miséria, catástrofes naturais, fraca economia,
fronteiras artificiais – formam um verdadeiro barril de pólvora.
Maioria dos países africanos passou por algum conflito nos últimos quinze anos: Ruanda, Burundi,
Serra Leoa, Libéria, Sudão, Somália, Etiópia, Eritréia, República Democrática do Congo, Angola, Moçambique, Argélia são alguns exemplos.
![Page 58: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/58.jpg)
![Page 59: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/59.jpg)
“ À medida que a economia mundial se tornava global e, sobretudo após a queda da região soviética, mais puramente capitalista e dominada por empresas,
investidores e empresários descobriram que grande parte dela não tinha interesse lucrativo para eles, a
não ser, talvez, que pudessem subornar seus políticos e funcionário públicos para gastar dinheiro extraído de seus infelizes cidadãos com armamentos ou projetos
de prestígio. Um número desproporcionalmente grande desses países se encontrava no infeliz continente
africano.”
Eric Hobsbawn – Era dos Extremos, 1995, p. 355
![Page 60: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/60.jpg)
![Page 61: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/61.jpg)
![Page 62: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/62.jpg)
![Page 63: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/63.jpg)
![Page 64: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/64.jpg)
Darfur
![Page 65: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/65.jpg)
Onde fica Darfur?
Darfur é a região mais a oeste do Sudão, o maior país da África. Ela se espalha pelo deserto do Saara, pelas savanas secas e florestas da África central. Ela é maior que a França, apesar de esparsamente povoada. A população de Darfur vive da terra, a cultivando durante a estação das chuvas (Junho - Setembro) e criando animais.
Darfur foi um sultanato independente de cerca de 1600 até 1916, quando foi integrado ao vizinho Sudão e se tornou o maior território a ser absorvido pelo império britânico. Após a independência do Sudão em 1956, Darfur foi negligenciado, com pouco desenvolvimento económico.
![Page 66: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/66.jpg)
Quem são os darfurianos?
Cerca de um terço da população de Darfur (cerca de 6,5 milhões no total) é composta de descendentes de árabes que migraram pelo Saara entre os séculos 14 e 18, se casando com os habitantes locais de forma que a maioria é fisicamente indistinguível de seus vizinhos não-árabes. Darfur também tem uma longa história de migração da África Ocidental.
![Page 67: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/67.jpg)
Darfur Acampamentos 5:00http://br.youtube.com/watch?v=hd6LQHY3Bxo
SUDÃO = Maior território da África, marcado pela guerra
civil e atualmente pelo genocídio em Darfur,
entre o ditador muçulmano Omar al-
Bashir(89), guerrilheiros cristãos e
animistas do sul envolvendo exploração
de petróleo.
![Page 68: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/68.jpg)
O conflito de Darfur (ou genocídio de Darfur) é um conflito armado em andamento no oeste do Sudão, que opõe principalmente os janjawid - milicianos recrutados entre os baggara, tribos nômades africanas de língua árabe e religião muçulmana - e os povos não-árabes da área.
![Page 69: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/69.jpg)
A maioria das ONGs trabalha com a estimativa de 400.000 mortes. O número de pessoas obrigadas a deixar seus lares é estimado em 2 000 000. A mídia vem descrevendo o conflito como um caso de "limpeza étnica" e de "genocídio". O governo dos EUA também o considera genocídio, embora as Nações Unidas ainda não o tenham feito.
![Page 70: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/70.jpg)
No dia 4 mar 2009 o Tribunal Penal Internacional passou um mandado para a captura de Omar al-Bashir.
É o primeiro Chefe de Estado em exercício a ser alvo de um mandado internacional de captura. E o procurador Luís
Moreno-Ocampo garantira ter reunido provas suficientes para sustentar as acusações de genocídio no Conflito de Darfur
formuladas contra al-Bashir
Comentário GloboNews 4:19
![Page 71: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/71.jpg)
Em 1997 Os EUA iniciaram sanções contra o governo e suas petrolíferas se retiraram do país sendo substituídas por empresas de outros países como a Total (França), KFPC (Kuwait), ONGC
(India), Petronas (Malásia) e CNPC (China). A CNPC é controladora do consórcio Greater Nile Petroleum Operating Company (GNPOC), que inclui a Total, a ONG e a Sudapet
(estatal Sudanesa).
![Page 72: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/72.jpg)
Campo de refugiados ruandeses na Tanzânia
![Page 73: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/73.jpg)
Com 350 mil refugiados, o campo de Kibumba cresceu ainda mais quando o governo do Zaire transferiu refugiados de Goma e de Munigi para lá. Zaire, 1994
Como 350 mil pessoas chegaram ao campo de Benako em apenas quatro dias, as condições iniciais eram deploráveis. Tanzânia, 1994.
![Page 74: Conflitos internacionais](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022081508/557a2e68d8b42a48458b51e1/html5/thumbnails/74.jpg)
Cadáveres de tutsis (a maioria estava cruelmente mutilada) em uma escola abandonada. Nyarubuye, Ruanda, 1995
No campo de Kibumba, milhares de ruandeses morriam todo dia de cólera, disenteria, fome e desespero. Os tratores do exército francês empilham os corpos contra montes de lava vulcânica, depois os cobrem com terra. A morte tornou-se um problema logístico. Zaire, 1994.