Download - Comércio Exterior - Estudo BB
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Ações de apoio do BB à inserção internacional das empresasAções de apoio do BB à inserção internacional das empresasAções de apoio do BB à inserção internacional das empresasAções de apoio do BB à inserção internacional das empresasAções de apoio do BB à inserção internacional das empresas
Programa de Geração de Negócios Internacionais para as Micro e Pequenas Empresas - PGNI-MPE
Sala Virtual de Negócios Internacionais
Balcão de Comércio Exterior
Câmbio Pronto on line
ACC Automático
Digitalização de Documentos de Comércio Exterior e Câmbio
Consultoria em Negócios Internacionais
Treinamento em Negócios Internacionais
Operações do Mercado Internacional de Capitais
Eurobônus e Commercial Papers
Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento Sobre Cambiais Entregues (ACE)
Pré – Pagamento de Exportação
PROEX: BB e o Financiamento às Exportações
Operações Estruturadas
Leasing Internacional
Forfaiting
Linha de Financiamento à Importação
Operações Estruturadas – O Agronegócio sob medidaBB CPR Exportação
BB Turismo - Brasil: o destino dos estrangeiros
Parcerias: Ações de apoio ao segmento exportadorParcerias: Ações de apoio ao segmento exportadorParcerias: Ações de apoio ao segmento exportadorParcerias: Ações de apoio ao segmento exportadorParcerias: Ações de apoio ao segmento exportador
Correios: O Brasil exporta fácil pelos Correios
APEX-Brasil: Buscar novos mercados, mas com responsabilidade
BNDES: Apoio às Exportações Brasileiras
Ministério das Relações Exteriores: promovendo a Solidariedade no Mercosul
Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação: sua importância no desempenho das exportações brasileiras
A missão da Funcex: “pensar” e formular propostas de aprimoramento do comércio exterior brasileiro
BIC – Brazil Information Center: espertos, esse brasileiros...
Painel do ExportadorPainel do ExportadorPainel do ExportadorPainel do ExportadorPainel do Exportador
Artigo: Terrorismo com o bioterrorismo
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2 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Augusto Braúna Pinheiro, Diretor da Área Internacional do BBAugusto Braúna Pinheiro, Diretor da Área Internacional do BBAugusto Braúna Pinheiro, Diretor da Área Internacional do BBAugusto Braúna Pinheiro, Diretor da Área Internacional do BBAugusto Braúna Pinheiro, Diretor da Área Internacional do BB
É com satisfação que vemos o Brasil fazer-se preseem diversas frentes de negociação no cenáriocomércio mundial, seja no Mercosul, OMC, UnEuropéia ou no processo de formação da Alca. Cuma política externa autônoma e plural, o Paísencontra no limiar da retomada do crescimento. Tconstruído um caminho onde a diversificaçãomercados é fator de estabilidade econômica,segurança e de força internacional.
Os esforços do Governo Lula no intuito de expandiexportações têm sido de grande contribuição parBrasil alcançar os sucessivos superávits na balacomercial. Nessa direção e em meio aos contenciointernacionais, merece destaque a necessidade dPaís elaborar estratégias de negociação qassegurem ganho de competitividade às emprebrasileiras.
Nesse promissor contexto, o Banco do Brasil particcom entusiasmo e de forma marcante do 23º EncoNacional de Comércio Exterior (ENAEX), fórtradicionalmente realizado pela AssociaçãoComércio Exterior do Brasil (AEB) e que traz este para discussão o tema “Avaliação da PolíticaComércio Exterior para Competição em RegimeInserção Internacional”.
Para o empresariado brasileiro, a importânciaacesso ao mercado mundial é fato recorrente, músque encanta, mas que ao mesmo tempo desaSensível às necessidades das empresas decapacitarem para o mercado externo, o Banco do Btem dado passos decisivos, a exemplo do recém-cri
Mensagem ao leitor
f o t o : a r q u i v o
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Programa de Geração de Negócios Internacionais paraas Micro e Pequenas Empresas – PGNI-MPE e do Balcãode Comércio Exterior, solução desenvolvida para faclitar avida do empresário brasileiro no comércio com os outrospaíses.
Conforme se verifica nesta edição de COMÉRCIOEXTERIOR Informe BB, programas, produtos e serviços deapoio às exportações são constantemente desenvolvidose aperfeiçoados pelo Banco do Brasil. O compromisso como exportador brasileiro norteia nossas ações, pois o BBtem como preocupação primeira oferecer ao empresárioempreendedor soluções práticas e ágeis para ainternacionalização das empresas.
A posição de destaque que o BB ocupa no sistemafinanceiro nacional é resultado do permanente apoio àcomunidade empresarial qualquer que seja o ramo deatividade econômica. No caso do comércio exterior, otrabalho é especialmente engrandecido pela força deparcerias de órgãos e entidades da expressão dosMinistérios do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, e das Relações Exteriores, Correios, BNDES, APEX-Brasil, SBCE e ABIMAQ, vários dos quais, nesta edição,oferecem depoimentos e relatos de suas ações que visam
colocar o Brasil em lugar de relevo no contextointernacional.
Todo esse trabalho demonstra de forma inequívoca o nossocompromisso histórico com o exportador e com a expansãodo intercâmbio comercial do País com o exterior, pela crençainabalável de que esse esforço em sinergia com importantesparceiros é um dos melhores caminhos para a promoçãodo crescimento da economia brasileira.
Augusto Braúna PinheiroAugusto Braúna PinheiroAugusto Braúna PinheiroAugusto Braúna PinheiroAugusto Braúna PinheiroDiretor da Área Internacional do BBDiretor da Área Internacional do BBDiretor da Área Internacional do BBDiretor da Área Internacional do BBDiretor da Área Internacional do BB
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4 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Ações de apoio do BB à inserçãointernacional das empresas
Programa de Geração de NegóciInternacionais para as Micro e PequenEmpresas - PGNI-MPE
O Banco do Brasil no curso de sua história de 195 anos de atuana área financeira é a instituição que tem marcado presença damental no desenvolvimento socioeconômico do País, e últimos 60 anos, também de maneira destacada no segmede comércio exterior.
As exportações brasileiras sempre estiveram concentradasforma expressiva nas grandes empresas. Para auxiliar na mudadesse modelo e aumentar a participação de empresas de mporte na atividade exportadora, o Banco do Brasil lançou em 1o Programa de Geração de Negócios Internacionais (PGNI)Programa de Geração de Negócios Internacionais (PGNI)Programa de Geração de Negócios Internacionais (PGNI)Programa de Geração de Negócios Internacionais (PGNI)Programa de Geração de Negócios Internacionais (PGNI) o objetivo de aumentar os negócios de comércio exterio
expandir de forma competitiva a base de exportadores.
O Programa consolidou-se no mercado como marca forte do BBsegmento exportador e no âmbito institucional do comércio exterior brasilAs empresas integrantes do PGNI recebem apoio e assessoria técnicatodas as fases do processo de exportação. Graças a atuação conjuntaGerentes de Contas, responsáveis pelo acompanhamento das empresade gerentes e consultores especializados em negócios internacionais quatorze Núcleos Regionais de Apoio a Negócios Internacionais (Nurlocalizados nos principais centros produtores do País, o Banco do Bgarante completo atendimento das necessidades de seus clienexportadores.
Conhecedor das dificuldades enfrentadas pelas empresas de pequeno pe em consonância com esforços do governo federal de inseri-las no mercexterno, já que são consideradas estratégicas para a geração de empre renda, o BB, inspirado na experiência bem-sucedida do PGNI, lançouagosto deste ano, o Programa de Geração de Negócios Internacionais p
Micro e Pequenas Empresas (PGNI-MPE).O novo programa do Banco do Brasil, marcado pela praticidade, tem coplataforma básica de trabalho a Internet, ambiente ágil, de baixo cuoperacional e sem a burocracia a que estão sujeitas as exportaçconvencionais.
A quem se destinaA quem se destinaA quem se destinaA quem se destinaA quem se destina
O PGNI-MPE é dirigido às empresas com faturamento bruto anual de até5 milhões, que já exportam ou que apresentem potencial para exportaç
Programa de Geração de NegóciInternacionais para as Micro e PequenEmpresas - PGNI-MPE
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Objetivos do programaObjetivos do programaObjetivos do programaObjetivos do programaObjetivos do programa
a) apoiar as ações do governo federal no sentido de incrementar asexportações;
b) criar e disseminar a cultura exportadora, com ações de sensibilizaçãoe capacitação das micro e pequenas empresas;
c) ampliar e desconcentrar a base exportadora com inserção das MPEsno mercado internacional, como forma de propiciar a elevação dos
níveis de emprego e renda da população brasileira;d) estabelecer parcerias com associações de classe e órgãos
governamentais engajados no apoio ao comércio exterior,principalmente aqueles com projetos aprovados na Apex-Brasil.
Benefícios para as empresasBenefícios para as empresasBenefícios para as empresasBenefícios para as empresasBenefícios para as empresas
• redução de custos para a inserção no mercado internacional;
• acesso a pacote de consultoria em negócios internacionaisespecialmente desenvolvido para os participantes do Programa, comisenção de tarifas;
• atendimento especializado prestado por um gerente de negóciosinternacionais, em conjunto com o gerente de contas;
• apoio da rede de agências do BB no exterior;
• promoção dos seus produtos no exterior através de canais modernospara realização de negócios internacionais;
• acesso à linha de financiamento à exportação com taxas competitivas.
De que forma as empresas participantes do PGNI-MPE são atendidasDe que forma as empresas participantes do PGNI-MPE são atendidasDe que forma as empresas participantes do PGNI-MPE são atendidasDe que forma as empresas participantes do PGNI-MPE são atendidasDe que forma as empresas participantes do PGNI-MPE são atendidas
Desde a produção até o embarque dos produtos para o mercado externo, oBanco do Brasil coloca à disposição das micro e pequenas empresas suaestrutura operacional no País e no exterior. O PGNI-MPE tem a Internet como
principal instrumento para auxiliar o empresário a fechar negócios epromover a inclusão digital das pequenas empresas.
Os exportadores podem contar com Núcleos Regionais de Apoio a NegóciosInternacionais (Nurins), centros de excelência que prestam serviços decomércio exterior e de câmbio em todo o País. Para isso, basta que oempresário procure seu gerente de conta na agência de relacionamento doBB. Em seguida, gerentes de negócios internacionais (genins) passarão aatuar como verdadeiros agentes de promoção de comércio exterior paraoferecer assessoria, produtos e serviços de acordo com a necessidade daempresa. Mostrarão, também, o uso do Balcão de Comércio Exterior naInternet como ferramenta para divulgar e realizar transações comerciais com
importadores em qualquer parte do mundo.Com isso, o PGNI-MPE auxilia as empresas a ingressarem na atividadeexportadora com a parceria de uma instituição financeira que melhorconhece e atende às necessidades dos pequenos empresários, contribuindoassim para a disseminação da cultura exportadora e expansão dointercâmbio comercial do Brasil com o exterior.
Como acessar o PGNI-MPEComo acessar o PGNI-MPEComo acessar o PGNI-MPEComo acessar o PGNI-MPEComo acessar o PGNI-MPE
Basta que a micro ou pequeempresa imposte sua oferta venda no Balcão de Comércio terior. A partir daí terá acesso a pacote exclusivo de benefícios cisenção de tarifas e a produespecialmente desenvolvidos peste segmento.
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6 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Balcão de Comércio Exterior
Sala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisPara facilitar a atuação de micro, pequenas e médias empresas no coméexterior e levar cada vez mais empresas ao mercado internacional, o Bado Brasil reformulou a Sala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios Internacionais no powww.bb.com.br . Ao acessar o portal pode-se conhecer as soluções pioneoferecidas no mercado como a contratação de câmbio de exportação
modalidades ACC/ACE, Câmbio Simplificado, Câmbio Pronto. Esoperações que serão descritas a seguir, podem ser efetuadas do iníciofim em um mesmo ambiente.
As soluções estão agrupadas conforme o perfil do visitante – “pessoas físic“micro e pequenas empresas”, “médias empresas” e “grandes emprescorporate” – mas podem também ser vistas por sua natureza: exportaçimportação, serviços financeiros e serviços especiais. A Sala VirtualSala VirtualSala VirtualSala VirtualSala Virtual pera localização da rede de agências, escritórios e subsidiárias do BB no erior, além de divulgar notícias e destaques do comércio internacional.
Há ainda extenso conteúdo informativo: publicações, material instrutivo socomércio exterior, entre outros. Tudo isso contribui para a formação da cul
exportadora no País e auxilia o visitante do exterior compreendepeculiaridades do mercado brasileiro. O BB fornece suporte às micpequenas empresas no sentido de promover sua inserção e até meotimizar sua atuação no mercado internacional.
Balcão de Comércio ExteriorNa Sala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios Internacionais também está disponível usolução inovadora do BB: o Balcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio Exterior,,,,, ambiente interaonde, além de obter todas as informações necessárias para conduziexportações, é possível concretizar negócios. O BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão proporciona de
o contato com o potencial cliente até o despacho da mercadoria paexterior, incluindo divulgação, preenchimento de documentos, facilidapara pagamento por parte do importador e contratação de câmbio.
A característica básica desse serviço pioneiro do Banco do Brasil é poutempo e recursos do empresário para que se concentre em sua atividprincipal, melhore a qualidade dos produtos e se torne cada vez mcompetitivo no mercado internacional.
Exportação
ao alcance de
um clique
• Centro São Paulo - SP• Sul São Paulo – SP• ABC - São Bernardo do Campo – SP• Campinas – SP• Ribeirão Preto – SP
• Rio de Janeiro – RJ• Belo Horizonte - MG
Núcleos Regionais de Apoio a Negócios Internacionais (NURINsNúcleos Regionais de Apoio a Negócios Internacionais (NURINs)Núcleos Regionais de Apoio a Negócios Internacionais (NURINsNúcleos Regionais de Apoio a Negócios Internacionais (NURINs)Núcleos Regionais de Apoio a Negócios Internacionais (NURINs)
• Curitiba – PR• Porto Alegre – RS• Novo Hamburgo - RS• Caxias do Sul - RS• Blumenau - SC
• Brasília - DF• Nordeste (Salvador-BA)
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
O que é o Balcão de Comércio ExteriorO que é o Balcão de Comércio ExteriorO que é o Balcão de Comércio ExteriorO que é o Balcão de Comércio ExteriorO que é o Balcão de Comércio Exterior
É uma solução de comércio exterior emmeio eletrônico onde o exportador, clientedo BB, encontra serviços que o atende emtodas as etapas de suas operações deexportação até o valor de US$ 10 mil poroperação, sem limite para o número denegócios realizados. Agregado aosserviços inerentes à exportação edisponíveis na Sala Virtual de NegóciosSala Virtual de NegóciosSala Virtual de NegóciosSala Virtual de NegóciosSala Virtual de Negócios, oBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio Exterior divulga osprodutos, propicia canal de comunicaçãoentre exportador e importador, providenciasuporte logístico e a documentação. OBalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão promove ainda a busca de novosmercados para os produtos e serviçosnacionais com apoio dos Ministérios dasRelações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior (MDIC).
A seguir, estão detalhadas as etapas do fluxo de atividades de exportaçãopor intermédio do Balcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio Exterior, agregadas, conforme ocaso, às soluções disponíveis na Sala Virtual de Negócios Internacionais.Sala Virtual de Negócios Internacionais.Sala Virtual de Negócios Internacionais.Sala Virtual de Negócios Internacionais.Sala Virtual de Negócios Internacionais.
Planejamento e pesquisa de mercadoPlanejamento e pesquisa de mercadoPlanejamento e pesquisa de mercadoPlanejamento e pesquisa de mercadoPlanejamento e pesquisa de mercado
Na etapa inicial do projeto de exportação diagnosticam-se pontos fortes eajustes necessários à atuação no comércio exterior, e analisa-se a viabilidadede ingressar no mercado internacional. Esta etapa envolve a coleta de dadossobre os mercados e sobre a relação do produto oferecido com essesmercados.
A Sala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios Internacionais oferece livre acesso a informaçõesimprescindíveis nesta fase:
• notícias on-line de comércio exterior;
• “Comércio Exterior - Informe BB” – publicação do Banco do Brasilcontendo informações, entrevistas, artigos e casos de sucesso deempresas;
• manual “Exportação Passo-a-Passo” – publicação disponibilizadamediante acordo com o MRE;
• cartilha SIMPLEX (Câmbio Simplificado de Exportação) – iniciativado governo brasileiro de desburocratizar as operações de comércio
exterior de valores até US$ 10 mil;• caderno com os Termos do Comércio Internacional (INCOTERMS);
• conversor de moedas e taxas de câmbio;
• caderno com vocabulário de câmbio e comércio exterior.
A Sala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios InternacionaisSala Virtual de Negócios Internacionais oferece, mediante solicitação,serviços exclusivos de:
• consultoria on-line;
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8 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
• relatórios cadastrais de empresas brasileiras e estrangeiras queutilizam o Balcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio Exterior por intermédio de convêcom o Serasa;
• informativos específicos sobre o processo de exportação, incluslegislação;
• coletânea diária de notícias (clipping) e resenha semanal de coméexterior;
• treinamento auto-instrucional in company (na empresa do clientou nas dependências do Banco.
InstrumentalInstrumentalInstrumentalInstrumentalInstrumental
Com o Balcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio Exterior, a única ferramenta necessária émicrocomputador conectado à Internet.
Promoção do produtoPromoção do produtoPromoção do produtoPromoção do produtoPromoção do produto
O Balcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio Exterior ao promover produtos e serviços
exportador, funciona como uma verdadeira bolsa de negócios. O exportabrasileiro apresenta seus produtos e serviços formando um catálogoofertas que permite ao interessado no exterior realizar consultas seletivaimportador pode fazer pedidos e contrapropostas com base nas ofedisponíveis. O sistema emite avisos via e-mail ao exportador e importade modo que estes possam acompanhar o status de suas operaçõespedido à liquidação financeira. Os avisos ao importador são emitidosidioma que este escolher, entre português, inglês ou espanhol. O exportarecebe uma versão das mensagens enviadas a cada importador, português.
NegociaçãoNegociaçãoNegociaçãoNegociaçãoNegociaçãoAo cadastrar produtos e serviços no painel de ofertas do Balcão de ComéBalcão de ComéBalcão de ComéBalcão de ComéBalcão de ComéExteriorExteriorExteriorExteriorExterior, o exportador pode, conforme sua conveniência, apresentaespecificações em português, inglês e espanhol. Além disso, o exportainforma os preços (em dólares), modalidades de pagamento que adcontratar e prazos de embarque referentes a cada item e quantidade,seja, tempo considerado necessário para ter a mercadoria disponível ptransporte.
Um desafio à pequena empresa é a formação do preço de exportaçãoprodutos, pois existem diferenças entre mercados interno e externo. Odá suporte ao participante do BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão por meio de serviços de consultor
convênios com outras empresas especializadas. A consultoria on-line auainda na definição de responsabilidades assumidas pelo exportador e importador durante a remessa dos produtos.
Documentação de EmbarqueDocumentação de EmbarqueDocumentação de EmbarqueDocumentação de EmbarqueDocumentação de Embarque
Os módulos integrados de “Logística e Liquidação Financeira” do BaBaBaBaBade Comércio Exteriorde Comércio Exteriorde Comércio Exteriorde Comércio Exteriorde Comércio Exterior indicam as providências necessárias e documentaexigida para concretizar a exportação. Toda a documentação necessár
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
exportação é emitida on-line. O registro legal é feito em nome do exportadorpela própria empresa de logística conveniada, de maneira interativa aolongo da realização do negócio, seguindo um fluxo racional e econômicopara exportador e importador:
1 – com base em uma das ofertas do Balcão, o importador devidamenteregistrado como usuário submete um pedido on-line (“fatura pro forma”)
ou uma contraproposta que difere da oferta com relação ao preço e/ouforma de pagamento.
Nesse momento são estabelecidos:
••••• os itens e quantidades desejadas;os itens e quantidades desejadas;os itens e quantidades desejadas;os itens e quantidades desejadas;os itens e quantidades desejadas;
••••• a modalidade de pagamento.a modalidade de pagamento.a modalidade de pagamento.a modalidade de pagamento.a modalidade de pagamento.
O Balcão calculará o prazo de embarque do pedido com base nosprazos informados para cada item/quantidade disponível no painelde ofertas. A notificação é automaticamente enviada ao exportador,que tem 96 horas para resposta. O importador pode consultar dadoscadastrais do ofertante no Balcão, no Serasa Reports (informações
cadastrais de empresas no Brasil fornecidas a empresas no exterior).
2 – O exportador, ao receber a notificação do pedido, registra seu aceiteno Balcão. Também pode consultar dados cadastrais do importador pormeio do serviço “Relatórios Internacionais” fornecidos pelo Serasa. O prazopara embarque, compatível com o prazo informado no registro da oferta,passa a ser contado pelo sistema. A partir do aceite, o pedido torna-sedefinitivo e vinculante entre importador e exportador para aquele negócio – o sistema emite a fatura comercial ( invoice).
3 – Quando a mercadoria fica pronta para embarque, o exportador aciona,no BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão, a empresa de logística conveniada. Isso permite omonitoramento da entrega por parte do exportador, importador e BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão.
A partir dos dados do pedido:A partir dos dados do pedido:A partir dos dados do pedido:A partir dos dados do pedido:A partir dos dados do pedido:
• faz-se o preenchimento do conhecimento aéreo (AWB), documento queinforma origem, destino e valor da carga, e cuja numeração permitemonitoramento do conteúdo embarcado, ponto-a-ponto. No código emitidopela empresa de logística para o sistema há vinculação do pedido, cargae demais documentos;
• de posse da fatura comercial e do AWB, a empresa de logística emite aDeclaração Simplificada de Exportação (DSE), sensibilizando o SistemaIntegrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). Uma cópia desse documentoé enviada pela empresa de logística para o cliente, que deve ser arquivadadurante cinco anos. A DSE é o único documento exigido por lei para asexportações até US$ 10 mil e o exportador nem precisa sair de sua empresapara essa providência.
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10 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
PagamentoPagamentoPagamentoPagamentoPagamento
O Balcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio ExteriorBalcão de Comércio Exterior oferece três modalidades de pagamepara exportações:
• Pagamento antecipadoPagamento antecipadoPagamento antecipadoPagamento antecipadoPagamento antecipado – fechado o pedido, o importador faz a remefinanceira para pagamento. O BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão avisa o exportador da chegadaremessa que fica liberada para o fechamento do câmbio. O exportador poentão, embarcar a mercadoria.
• Pagamento postecipadoPagamento postecipadoPagamento postecipadoPagamento postecipadoPagamento postecipado – o processo é o mesmo do pagameantecipado, a única diferença é que o exportador faz o embarque antesreceber o aviso da remessa financeira.
• Pagamento antecipado com custódia das remessas financePagamento antecipado com custódia das remessas financePagamento antecipado com custódia das remessas financePagamento antecipado com custódia das remessas financePagamento antecipado com custódia das remessas financecondicionado ao recebimento das mercadorias pelo importador condicionado ao recebimento das mercadorias pelo importador condicionado ao recebimento das mercadorias pelo importador condicionado ao recebimento das mercadorias pelo importador condicionado ao recebimento das mercadorias pelo importador – nemodalidade o BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão oferece serviço de custódia das remessas financepara pagamento dos pedidos efetuados no ambiente e embarcados empresa de logística conveniada. A partir do pedido aceito pelo exportapara essa modalidade de pagamento tem-se o seguinte fluxo:
1- O exportador informa a disponibilidade do pedido para o embarqu
2- O BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão avisa o importador da disponibilidade da mercadoria e orieo envio da ordem de pagamento.
3- O importador faz a remessa financeira, que é retida em custódiaBalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão.
4- O BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão avisa o exportador que a remessa financeira foi feita.
5- O exportador embarca a mercadoria, cujo andamento é monitorpelo importador, exportador e BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão.
6- Ao entregar a mercadoria ao importador, a empresa de logística atuao status da entrega, e o BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão, que tem o monitoramento de todprocesso, libera a remessa para fechamento do câmbio cujo prazo leg
de 20 dias. Em caso de problema no embarque ou entrega, a ordedevolvida ao importador, e o negócio pode ser retomado por meiogravação de um novo pedido. Nesta forma de pagamento há reduçãoriscos para exportador e importador, pois o embarque só é feito mediaa remessa financeira e o pagamento só se concretiza com a entregamercadoria.
Liquidação financeiraLiquidação financeiraLiquidação financeiraLiquidação financeiraLiquidação financeira
Com a liberação da remessa financeira, em qualquer das modalidadespagamento, o valor fica disponível para o exportador em moeda estrangA notificação é feita pelo BalcãoBalcãoBalcãoBalcãoBalcão e para receber basta preencher, on-lin
contrato de Câmbio Simplificado de Exportação (SIMPLEX), facilidconcedida pelo governo federal às exportações até US$ 10 mil. Apócontratação do câmbio o valor correspondente em reais é creditado na codo exportador.
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Câmbio Pronto on line Câmbio Pronto on line
Cada vez que é realizada uma operação comercial ou financeira compessoas físicas ou jurídicas estabelecidas no exterior é necessáriauma operação cambial, que é a conversão de moeda de um paíspela moeda nacional ou vice-versa. A intermediação é realizada poruma instituição autorizada para a conversão de moedas.
As operações de câmbio são classificadas de acordo com suanatureza, tipo, contratação e prazo. Em relação ao prazo, asoperações de câmbio são classificadas como Câmbio ProntoCâmbio ProntoCâmbio ProntoCâmbio ProntoCâmbio Pronto eCâmbio Futuro.Câmbio Futuro.Câmbio Futuro.Câmbio Futuro.Câmbio Futuro.
Denominamos Câmbio ProntoCâmbio ProntoCâmbio ProntoCâmbio ProntoCâmbio Pronto uma operação de câmbio fechadacom prazo de liquidação em até dois dias úteis, por determinação do BancoCentral. Acima desse prazo, a operação passa a ser classificada comooperação de Câmbio Futuro.Câmbio Futuro.Câmbio Futuro.Câmbio Futuro.Câmbio Futuro.
FinalidadeFinalidadeFinalidadeFinalidadeFinalidade
O Câmbio ProntoCâmbio ProntoCâmbio ProntoCâmbio ProntoCâmbio Pronto permite efetuar a compra/venda de moeda estrangeirapara receber ou efetuar pagamento de uma operação no exterior. Essasituação ocorre, por exemplo, em uma exportação em que o cliente recebeo pagamento em moeda estrangeira e fecha uma operação de CâmbioCâmbioCâmbioCâmbioCâmbioProntoProntoProntoProntoPronto para recebê-la em moeda nacional. O mesmo ocorre no caso deuma importação, quando o cliente fecha uma operação de câmbio paraefetuar o pagamento.
A quem se destinaA quem se destinaA quem se destinaA quem se destinaA quem se destina
Clientes do BB que desejam comprar ou vender moeda estrangeira porconta de operações de exportação, importação ou financeiras.
Por que contratar Câmbio Pronto com o BBPor que contratar Câmbio Pronto com o BBPor que contratar Câmbio Pronto com o BBPor que contratar Câmbio Pronto com o BBPor que contratar Câmbio Pronto com o BB
• Tradição do BB como principal instituição financeira de comércioexterior e câmbio do País;
• atendimento personalizado pelos gerentes de negóciosinternacionais;
• existência de núcleos especializados em negócios internacionais emtodo o País;
• presença do BB em 21 países;
• tarifas diferenciadas;• alta tecnologia em atendimento pela Internet.
Contrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio Pronto On-LineOn-LineOn-LineOn-LineOn-Line
Além de todas as vantagens, o Banco do Brasil inova com rapidez ecomodidade para o cliente com o Contrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio Pronto On-LineOn-LineOn-LineOn-LineOn-Line.Possibilita que o próprio cliente faça a cotação, a edição e a celebração deseu contrato de câmbio no Portal do BB na Internet. O cliente verifica a taxa
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12 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
ACC Automático
cambial para a operação que deseja realizar, e se, de acordo, celebrcontrato de câmbio. Ao aderir ao Contrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio ProntoContrato de Câmbio Pronto On-LineOn-LineOn-LineOn-LineOn-Line, aganha com a redução nas tarifas praticadas pelo BB.
Impressão Remota de Contratos de CâmbioImpressão Remota de Contratos de CâmbioImpressão Remota de Contratos de CâmbioImpressão Remota de Contratos de CâmbioImpressão Remota de Contratos de Câmbio
Outra facilidade que o BB disponibiliza na Internet para seus clientes é a Impressão Remota de Contratos de Câmbio sejam celebrados no P
do BB (Internet) ou da forma convencional na agência de relacionamen
As soluções financeiras evoluem graças aos investimentos na tecnologao desenvolvimento de produtos e serviços na modalidade eletrônExemplo de solução pioneira no BB e reconhecida no mercado pela agilidasegurança e baixo custo operacional é o Adiantamento sobre ContratoCâmbio, via Internet - ACC Automático.
Colocado à disposição dos exportadores, clientes do Banco do BrasACC Automático facilita o acesso ao crédito, na fase pré-embarque, reais correspondentes à venda externa.
O ACC, bastante demandado pelos exportadores, passou a ter maior incenà sua utilização com a alternativa da versão eletrônica. Com isso, as empresuprem com extrema rapidez suas necessidades de crédito, podendo disde maior tempo no desenvolvimento de atividades produtivas e cqualidade para cumprir prazos acertados com os importadores, dentropadrões de competitividade estabelecidos pelo mercado internacional.
O que éO que éO que éO que éO que é
É a cotação, edição e celebração do Adiantamento sobre Contrato de Câmna fase pré-embarque – ACC, por intermédio da Internet.
Como funcionaComo funcionaComo funcionaComo funcionaComo funciona
O cliente deve habilitar-se previamente ao serviço na sua agênciarelacionamento e assinar o Contrato de Adesão a Produtos e ServiçosÁrea Internacional, obtido na Internet. A utilização do ACC automático reqlimite de crédito aprovado e margem disponível.
O acesso a essa modalidade de financiamento é feito pela Sala VirtuaNegócios Internacionais no endereço www.bb.com.br (opção “negó internacionais” – ACC Automático). O serviço possibilita que sejam realizasem necessidade de explicações ou contatos pessoais, operaçõessimulação, cotação, edição e impressão de contratos de câmbio.
A confirmação do interesse do exportador deve ser efetuada até três minapós a impostação dos dados do contrato, em função das constanoscilações da taxa de câmbio no mercado. Caso a empresa não confirm
ACC
Automático:
agilidade,
segurança e
baixo custo
operacional
ACC Automático
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Digitalização de Documentos de ComércioExterior e Câmbio
transação dentro do prazo, deverá fazer nova cotação. A liberação do créditodo ACC Automático na conta do cliente será providenciada, tão logo sejaentregue o contrato de câmbio impresso e assinado na agência derelacionamento do exportador.
A quem se destinaA quem se destinaA quem se destinaA quem se destinaA quem se destina
Empresas exportadoras, clientes do BB, com limite de crédito aprovado e
margem disponível, que tenham assinado o termo de adesão ao GerenciadorFinanceiro.
BenefíciosBenefíciosBenefíciosBenefíciosBenefícios
• desburocratiza e simplifica o processo de contratação de câmbio;
• reduz a intermediação na cadeia exportadora, por dispensar acontratação de corretores ou outros agentes financeiros;
• baixa o custo operacional na utilização do serviço;
• supre a necessidade de crédito com maior rapidez.
Estas facilidades estão disponíveis também para as operações de ACE –Adiantamento sobre Cambiais Entregues na fase pós-embarque.
Digitalização de Documentos de ComércioExterior e Câmbio
Esta é mais uma solução pioneira que permite ao cliente o envio
de documentos ao Banco do Brasil, por meio de canaleletrônico de comunicação, de forma digitalizada, para análise.O sistema está preparado para receber documentos referentes aprodutos e serviços de câmbio e comércio exterior.
A digitalização proporciona agilidade operacional, reduz custos, otimizaserviços, e ainda facilita a comunicação entre o cliente e o Banco. E maisuma vantagem para o cliente é a redução de tarifas da área internacional noenvio de documentos de comércio exterior.
Pelo aparelho de fax, discando o número 0800-570-4455, a empresa enviaa documentação. Um sistema do BB capta a imagem do documentotransmitido e disponibiliza para a agência de relacionamento de destino,
que cuida de classificar e analisar a qualidade da imagem, o conteúdo e avalidade dos documentos.
O Banco do Brasil disponibiliza ainda o cadastramento e gerenciamento deRemessas de Exportação no Gerenciador Financeiro, dentro do conceitode Soluções de Cash Management . A solução permite o cadastramento doBorderô de Exportação pelo próprio cliente, que recebe automaticamente onúmero da remessa de exportação, sem necessidade de contatar o Banco.O cliente pode, também, consultar o status da remessa junto ao Banco.Além disso, todos os dados digitados pelo cliente sensibilizam diretamenteos sistemas do BB, evitando redigitação, o que libera mão-de-obra e reduz
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14 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Consultoria em Negócios Internacionais
O Banco do Brasil recebeu em junho de 2003, sete prêmios emTecnologia da Informação que foram entregues pela Revista ExecutivoFinanceiros e Febraban. A cerimônia de entrega ocorreu durante oXIII Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação dasInstituições Financeiras – Ciab 2003, um dos maiores eventos detecnologia do País. Dentre os prêmios conferidos ao Banco, um delesfoi por ter desenvolvido o Gerenciamento Eletrônico de Documentos
O BB foi o grande vencedor no evento, ao ser agraciado, tambémcom o troféu e-finance.
Consultoria em Negócios Internacionais
Atender importadores e exportadores com a Consultoria em NegóInternacionais faz parte do dia-a-dia dos serviços do BB na área internaciA tradição e a experiência do BB na realização de operações de câmbcomércio exterior proporcionam aos importadores e exportadores confiae tranqüilidade necessária a uma boa performance no mercado extern
O objetivo do BB é identificar oportunidades e alternativas de negócios empresas que atuam ou apresentam potencial para atuar no coméinternacional e contribuir para o sucesso dessas empresas.
Entre outros serviços, a Consultoria oferece:
• assessoramento técnico e operacional sobre negócios internacioprincipalmente para micro e pequenas empresas – clientes ou n
do Banco;
• encaminhamento de processos ao MDIC/DECEX;
• classificação de mercadorias por NCM;
• fornecimento de endereços de exportadores e importadoresestrangeiros;
• informação sobre produtos beneficiados pelo Sistema Geral dePreferências-SGP;
• preenchimento de formulários de câmbio e de comércio exterio
• pesquisa de informações estatísticas e mercadológicas;
• formação de preços de exportação ou custo estimado na importa
• informações sobre tributação e legislação cambial;
• registro de operações financeiras (ROF);
Exportar ou
importar com o
apoio do
Bancodo Brasil
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Treinamento em Negócios Internacionais
• impostação de dados de Registro de Exportação (RE);
• elaboração e registro de Licença de Importação (LI).
O atendimento é dado por profissionais especializados nos Núcleos de Apoioa Negócios Internacionais (Nurins), situados nas principais cidades do País.
VVVVVantagens para a empresaantagens para a empresaantagens para a empresaantagens para a empresaantagens para a empresa
• Apoio da rede de agências do BB, no Brasil e no exterior naidentificação de oportunidades comerciais e prospecção denegócios.
• Confiança e segurança nas informações prestadas e na conduçãodas operações.
• Atendimento diferenciado na própria empresa por intermédio deequipes de consultoria.
• Gratuidade de alguns serviços às micro e pequenas empresas quetenham produtos cadastrados no Balcão de Comércio Exterior(empresa participante do PGNI-MPE).
Treinamento em Negócios Internacionais
O Banco do Brasil é líder em vários produtos e serviços de comércio exte-rior e câmbio. Ao empreendedor moderno, o BB oferece o serviçoTTTTTreinamento em Negócios Internacionaisreinamento em Negócios Internacionaisreinamento em Negócios Internacionaisreinamento em Negócios Internacionaisreinamento em Negócios Internacionais. São cursos especialmentemontados para atender as necessidades de empresários, estudantes eprofissionais interessados no mercado internacional. Os treinamentos estãodisponíveis em sete módulos – Drawback, Importação, Exportação,Financiamentos à Exportação, Práticas Cambiais, Carta de Crédito e
Exportação - Módulo II.
Os conhecimentos são transmitidos por instrutores do Banco do Brasil, comexperiência na área e no formato de exposição e debates com osparticipantes. Os módulos podem ser ministrados nas dependências doBanco ou na própria empresa.
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16 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Operações do Mercado Internacional de Capita
Fontes de recursos em moeda estrangeiraFontes de recursos em moeda estrangeiraFontes de recursos em moeda estrangeiraFontes de recursos em moeda estrangeiraFontes de recursos em moeda estrangeira
O mercado internacional de capitais tem sido, cada vez mais, fonterecursos utilizada por bancos e empresas brasileiras. Neste segmentmercadoria é representada por títulos financeiros de propriedade (açõede dívida ( bonds, commercial paper etc.), onde atuam os grandes plainternacionais como corporações, bancos, governos, fundos de pensãseguradoras.
Por esse mercado transita grande parte dos fluxos internacionais de capque são transformados em recursos em moeda estrangeira utilizáveisbancos e empresas. Estas acessam fontes de financiamento diretamcom os investidores. Os bancos, por sua vez, captam recursos, que podser repassados internamente a empresas demandantes de financiamem moeda externa.
O Banco do Brasil está presente nesse segmento exercendo duplo paemitindo títulos para captação própria e estruturando, para emprebrasileiras, a colocação de seus papéis. Para isso, utiliza sua corretoraLondres, a BB Securities.
As vantagens de captar no mercado internacional de capitais atingem apenas o emissor, que firma sua marca no mercado financeiro internaciomas também as demais empresas brasileiras que têm potencial para etítulos.
Além das emissões padronizadas ocorrem as estruturadas, que contam
algum reforço de crédito para reduzir o risco do papel. Emissões securitizapor fluxos de recebíveis ou remessas são exemplos de operaçestruturadas. Neste ano, o Banco do Brasil fez uma emissão desse securitizando o fluxo de remessas de ordens de pagamento do Japão o Brasil.
Esse tipo de operação incrementa o mercado de títulos de países emergecomo o Brasil, consolidando sua participação entre os grandes emisscom acesso aos capitais internacionais. Além de beneficiar os potenemissores, operações estruturadas significam captação a custo mais bao que se traduz em crédito mais barato em moeda estrangeira parempresas brasileiras.
Securitização do Fluxo de Ordens de PSecuritização do Fluxo de Ordens de PSecuritização do Fluxo de Ordens de PSecuritização do Fluxo de Ordens de PSecuritização do Fluxo de Ordens de Pagamentos dos Tagamentos dos Tagamentos dos Tagamentos dos Tagamentos dos TrabalhadrabalhadorabalhadrabalhadorabalhadBrasileiros no JapãoBrasileiros no JapãoBrasileiros no JapãoBrasileiros no JapãoBrasileiros no Japão
Neste ano, o BB fez uma emissão de títulos especialmente importachamada “Nikkei Remittance Trust ”, que foi a securitização do fluxo de ordde pagamento dos trabalhadores brasileiros no Japão para o Brasil. Eoperação diferenciou-se de todas as emissões brasileiras já realizadashoje por dois motivos principais:
Operações do Mercado Internacional de Capitai
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
GlossárioGlossárioGlossárioGlossárioGlossário
BondBondBondBondBond: certificado de dívida emitpor um governo, empresa ou bancom pagamento de principal m juros em uma determinada data
Commercial PaperCommercial PaperCommercial PaperCommercial PaperCommercial Paper: título de dívde curto prazo, emitido pempresas, bancos e outros, vendnormalmente com desconto e cvencimento determinado.
SecuritizaçãoSecuritizaçãoSecuritizaçãoSecuritizaçãoSecuritização: é o processo emissão de títulos de dívida, clastro em fluxo de recebívdiversos.
Classificação de risco (Classificação de risco (Classificação de risco (Classificação de risco (Classificação de risco ( ratin ratin ratin ratin ratinconceito formulado por agênccomo FitchIbca,Standard and Pooe Moody’s, entre outrespecializadas em estabelecerisco de governos, empresasbancos em relação ao sdesempenho econômico e às suobrigações financeiras. Os ratinsão expressos por um conceformado por letras e números coAAAAAAAAAAAAAAA, A1A1A1A1A1, BB-BB-BB-BB-BB- etc. pertencenteuma escala que se divide em dníveis: “investimento” ( ratings melevados) e “especulativo” ( ings mais baixos).
a) a estrutura sofisticada e inédita securitiza um fluxo futuro de remessas(ordens de pagamento) de dekasseguis, o que nunca foi feito por um bancobrasileiro. Aconteceu apenas na Turquia e no México;
b) a estrutura permitiu isolar o risco Brasil, garantindo para a operaçãoa nota BBB+ ( investment grade rating) pela agência internacional declassificação de risco Standard and Poor’s. Este é um fato raro para
operações latino-americanas, principalmente porque a emissão não teveseguro.
A securitização foi possível porque nos últimos anos foram enviados porintermédio das filiais do BB no Japão, mais de US$ 700 milhões por ano emordens de pagamento, considerando apenas aquelas destinadas às agênciasdomésticas do Banco.
A operação se deu da seguinte forma: o BB vendeu o fluxo externo dasordens de pagamento para uma SPC (companhia de propósito específico),por meio de um contrato de compra e venda de direitos de remessa. A SPCvendeu notas lastreadas naquele fluxo para o Trust , que, por sua vez, emitiu
certificados que foram vendidos a investidores internacionais.
Os títulos emitidos pelo Trust , no valor de US$ 300 milhões, pagarãotrimestralmente ao investidor apenas juros no primeiro ano e a partir dosegundo, juros e amortização do principal. Nessa estrutura, após cinco anos,o Trust terá amortizado o total dos juros e principal da operação, retornandoa totalidade da propriedade do fluxo de remessas para o Banco do Brasil.
A estrutura descrita reduziu o risco político Brasil e viabilizou a obtenção deuma classificação de risco excelente para a transação, diminuindo o custode captação.
Para os beneficiários das ordens no Brasil nada muda, pois, mesmo após avenda do fluxo de remessas para a SPC/Trust , o BB continuará cumprindonormal e pontualmente todas ordens de pagamento dentro dos mesmosprazos atualmente praticados.
BB Japão SPC/TrustInvestidoresEUA/Europa
Fluxo Ordem de Pgto. Certificados
US$ 300Milhões
US$ 300Milhões
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18 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio (ACCAdiantamento Sobre Cambiais Entregues (ACE
Eurobônus e Commercial PapersEurobônus e Commercial PapersNa hora de captar no mercado internacional de capitais, uma boa alternaé utilizar a expertise do BB na estruturação e distribuição de títulos por mde sua subsidiária BB-Securities em Londres e da ampla rede de pontosatendimento do Banco do Brasil no exterior.
Os títulos emitidos – Commercial Papers, Certificado de DepósitosEurobônus – possuem pagamento de juros pré ou pós-fixados e os recurcaptados podem ser direcionados para suprir as mais variadas necessidade caixa da empresa, seja para capital de giro ou investimento. Em qualqdos casos, é uma forma prática para sua empresa acessar o mercinternacional de capitais.
VVVVVantagensantagensantagensantagensantagens
• Divulgação e fortalecimento da marca da empresa.
• Sem intermediação financeira, a empresa pode captar a taxas mvantajosas e diversificar suas fontes de recursos em diferentesmoedas.
• Possibilidade de alongamento do perfil de endividamento da emprdevido às múltiplas opções de prazos existentes para as operaçõ
Produtos agregadosProdutos agregadosProdutos agregadosProdutos agregadosProdutos agregados
• Empréstimos sindicalizados (na fase de estruturação).
• Assessoria e distribuição dos papéis no exterior (durante olançamento).
• Fechamento de câmbio (fase de internação dos recursos).
Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio (ACCAdiantamento Sobre Cambiais Entregues (ACEAs operações de ACC e ACE são das mais conhecidas entre os profissionque atuam nas áreas de câmbio e comércio exterior, pois se trataminstrumentos de financiamento ao exportador brasileiro e representamdos maiores volumes de negócios do mercado.
O acesso a essas operações tende a reduzir os custos financeirosexportador brasileiro. O adiantamento possibilita competitividnegocial com o importador estrangeiro, pois oferece melhores pra
e custos, em condições compatíveis com as praticadas pmercado internacional.
O adiantamento pode ser solicitado pelo exportador na fase p p p p pembarqueembarqueembarqueembarqueembarque através do financiamento à produção da mercadorser exportada. Outra alternativa é contratar a antecipação das diva serem recebidas do comprador na fase pós-embarque pós-embarque pós-embarque pós-embarque pós-embarquemercadoria. Nada impede que os dois tipos de financiamensejam efetuados em uma mesma operação, mediante transformade um adiantamento de pré em pós-embarque.
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
ACC (PRÉ-EMBARQUE) ACE (PÓS-EMBARQUE)
máximo de até 360 dias antes de (E) Embarque (E) máximo de até 180 dias após (E)
O ACE, relativamente ao mercado interno, pode ser comparado a umdesconto de duplicata mercantil e o ACC, ao desconto de pedido de vendaem carteira.
O baixo custo de captação representa um diferencial dos adiantamentos eum dos principais fatores de estímulo à busca desses mecanismos peloexportador. A montagem financeira desses produtos agrega valoresvinculados a captações (funding) feitas no mercado internacional, bem abaixodaqueles demandados para a obtenção de recursos no mercado nacional.O custo de um ACC ou ACE normalmente depende das seguintes variáveis:
a) juros internacionais (libor)
b) valor da operação
c) prazo do adiantamento
d) risco do exportador
e) reciprocidade do exportador em outras carteiras
A competitividade em relação ao mercado local poderá levar o exportador
a desvirtuar a finalidade do ACC contratado/fechado, se posteriormentenão consumar a operação ou embarque da mercadoria para o exterior. Adescaracterização da operação é punida pelo BACEN com multa e IOF,que pode representar mais de 40% do financiamento, dependendo do prazoda operação e da variação do dólar no período contratado. Assim, não é umbom negócio contratar um ACC sem performance ou condições derealização.
O financiamento concedido no período anterior ao embarque échamado de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC)Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC)Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC)Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC)Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC).Nesta fase, só existe o contrato de câmbio como lastro da operação,sendo desnecessária a apresentação de quaisquer outrosdocumentos por parte do exportador.
A partir da saída da mercadoria para o exterior, surgem osdocumentos representativos da venda, entre os quais a Letra deCâmbio ou Saque, como é conhecido. O financiamento concedidopós-embarque é chamado de Adiantamento sobre CambiaisAdiantamento sobre CambiaisAdiantamento sobre CambiaisAdiantamento sobre CambiaisAdiantamento sobre CambiaisEntregues (ACE)Entregues (ACE)Entregues (ACE)Entregues (ACE)Entregues (ACE).
O exportador, em geral, dispõe de um prazo máximo de antecipação paraobtenção de adiantamentos de 540 dias, isto é, até 360 dias para contrataçãodo ACC prévio ao embarque e mais 180 dias posteriores ao embarque damercadoria ao exterior para fechamento do ACE. Os prazos fixados peloBACEN são cumpridos pelo banco na medida de suas disponibilidades derecursos.
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20 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Pré – Pagamento de ExportaçãoPré – Pagamento de Exportação
A fim de aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no mercinternacional, torna-se fundamental buscar alternativas para financiaprocesso produtivo de bens e a própria venda no exterior.
O Banco do Brasil disponibiliza, conforme mostrado nesta edição, dive
modalidades de financiamento à exportação, tanto anteriormenteembarque das mercadorias (ACC, Pré-pagamento de exportação, BNDExim Pré-Embarque), como após o embarque (ACE, PROEX, BNDES-Ex
O Pré-Pagamento de ExportaçãoPré-Pagamento de ExportaçãoPré-Pagamento de ExportaçãoPré-Pagamento de ExportaçãoPré-Pagamento de Exportação é uma operação em que recursos captaem instituições financeiras no exterior ou de outros agentes, ingressamPaís com a finalidade de financiar a produção de bens destinadoexportação. A entrada dos recursos ocorre anteriormente ao embarque mercadorias, sem qualquer limitação de prazos. No caso de prasuperiores a 360 dias, deve-se obter registro no Banco Central do B(BACEN) previamente à contratação da operação.
Esta forma de financiamento à exportação configura-se como uma alternade importância, pois permite às empresas exportadoras levantar recursotaxa de juros internacionais, com maior anterioridade à efetivação exportações. Na avaliação de uma operação de Pré-pagamentoPré-pagamentoPré-pagamentoPré-pagamentoPré-pagamentoExportaçãoExportaçãoExportaçãoExportaçãoExportação leva-se em conta, principalmente, a capacidade de produçãde entrega dos bens exportados (performance), e o risco de créditoimportador no exterior.
A modalidade permite grande flexibilidade para a sua composiçpossibilitando aos bancos a montagem de estruturas que proporcionredução do custo final, buscando captações casadas, principalmente pos casos onde existam contratos de exportação firmados com importadoque gozam de bom conceito no quesito de risco de crédito.
Diferenças entre Pré-pagamento, ACC e BNDES-Exim fase anterior ao embarq
Máximo de 360dias
Disponibilizadospelo BB para essasoperações
Disponibilizados pelo BNDESpara essas operações
Captaçõesfinanceiras casadasno exterior
Pré-Pagamento ACC BNDES-Exim
Prazo paraembarque
Não há limitação
Recursos
De acordo com a mercadoria,máximo de 2 anos
(Veja nesta edição matéria sobre o programa BNDES-Exim)
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
O Pré-pagamento de ExportaçãoPré-pagamento de ExportaçãoPré-pagamento de ExportaçãoPré-pagamento de ExportaçãoPré-pagamento de Exportação é direcionado a empresas exportadorastradicionais, com clientes em países membros da OCDE (Organização paraCooperação e Desenvolvimento Econômico) e bom volume de negócios.
Para análise de um pedido de financiamento desta modalidade verifica-seo histórico operacional do cliente junto ao BB, desempenho na exportaçãoem termos de volume, constância, país de domicílio do cliente e eventuaiscancelamentos de contratos/baixas. Também é examinada a existência de
contratos comerciais que indiquem o vínculo comercial entre as partes eseus termos.
Quanto à questão tributária, o custo de uma linha de pré-pagamento(vinculada a uma operação comercial) é menor que o de uma linha externade capital de giro (operação financeira). Em uma operação comercial prevê-se a compra/venda de mercadorias/serviços, portanto o pré-pagamento éum financiamento à produção, visando a colocação de um produto dequalidade e com preço competitivo no mercado internacional.
No pré-pagamento, o exportador embarca as mercadorias e o pagamentoao provedor dos recursos (credor) é feito, em última análise, pelo importadordos bens. O exportador poderá pagar os juros também com embarque demercadorias (e o importador paga o credor do pré-pagamento) mas, seoptar por remessa do valor dos juros, a alíquota do imposto de rendaatualmente é “zero”.
Por outro lado, a operação financeira prevê um empréstimo para a empresapara livre aplicação. No momento da remessa do pagamento ao exterior,há incidência de imposto de renda sobre o valor dos juros devidos.
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22 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
PROEX: BB e o Financiamento às Exportações
O Programa de Financiamento às Exportações-PROEX, na modalidFinanciamento, vem propiciando o ingresso de um número razoávemicro, pequenas e médias empresas (MPEs) no mercado internacioem consonância com as expectativas do governo federal de expansão
base exportadora. Essas empresas têm sido reconhecidas cofator de crescimento econômico e de estabilidade socrevelando-se mais ágeis e flexíveis na incorporação dos avantecnológicos e mostrando seu relevante papel na geraçãoempregos. São, outrossim, mais vulneráveis e sujeitas às victudes do ambiente empresarial, exigindo ações polítpermanentes de ajuda e fortalecimento para sua competitivida
As exportadoras de micro, pequeno e médio portes participacom mais de 60% das operações aprovadas no PROEX Financiamenos últimos anos. Em 2003, posição de 30 de setembro, esse percen
chegou a 93% da quantidade de operações efetivadas.
Operações realizadas por porte de empresa (%)Operações realizadas por porte de empresa (%)Operações realizadas por porte de empresa (%)Operações realizadas por porte de empresa (%)Operações realizadas por porte de empresa (%)
PROEX: BB e o Financiamento às Exportações
49%
9% 7%
35%
Grande Média Pequena Micro
O Programa foi utilizado por 215 empresas até setembro de 2003. O númde micro empresas beneficiadas pelo PROEX é o maior de todos desdsua criação com aumento em 50% em relação ao ano passado.
O apoio
governamental
faz a
diferença
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
40%
12% 13%
35%
Grande Média Pequena Micro
Confirmando a capacidade do PROEX em atender micro, pequenos emédios exportadores, 97,6% foram de exportações até US$ 1 milhão dototal de operações aprovadas até setembro de 2003.
Porte das empresas exportadoras (%)Porte das empresas exportadoras (%)Porte das empresas exportadoras (%)Porte das empresas exportadoras (%)Porte das empresas exportadoras (%)
0,6%
0,4%
1,3%
18,2%
79,4%Valores em US$
até 100 mil
de 101mil a 1 milhão
de 1,001 a 5 milhões
de 5,001 a 10 milhões
acima de 10 milhões
Operações realizadas por faixas de valorOperações realizadas por faixas de valorOperações realizadas por faixas de valorOperações realizadas por faixas de valorOperações realizadas por faixas de valor
As exportações financiadas pelo Programa que outrora eram direcionadas,principalmente aos países da América Latina, apresentam atualmente umperfil mais diversificado. Países como China, Japão, Croácia, Tailândia,Romênia, República Tcheca, EUA, Canadá, Itália e França, aparecemfreqüentemente como destinos das exportações amparadas pelo PROEX.
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24 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Destino das exportações financiadas (%)Destino das exportações financiadas (%)Destino das exportações financiadas (%)Destino das exportações financiadas (%)Destino das exportações financiadas (%)
16%
15%
12%14%
1
25%
NAFTA UNIÃO EUROPÉIA
ÁFRICA DEMAIS DA AMÉRICA
ALADI (exceto Mercosul) OUTROS
O PROEX, no entanto, poderia propiciar maior alavancagem de exportaçAssim, com o objetivo de contribuir com o governo federal, o Banco do Belaborou proposta de maior adequação do atual modelo oficiafinanciamento à realidade das micro, pequenas e médias empresas.
O trabalho foi apresentado ao Comitê Executivo de Gestão (Gecex), núexecutivo colegiado da Câmara de Comércio Exterior (Camex), em Reunião Ordinária de 05.08.2003. Foi criado um Grupo de Trabalho, coordenação daquela Câmara, com objetivo de estruturar dois nomecanismos de apoio à exportação, para atendimento das MPEmodalidade de financiamento pré-embarque com recursos do Prograde Financiamento às Exportações-PROEX e uma solução de segurocrédito à exportação.
As soluções apresentadas, ao mesmo tempo que atendem as demando segmento exportador, buscam a otimização dos mecanismosfinanciamento e de garantia às exportações já desenvolvidos pelo govetentando conciliá-los às necessidades dos micro, pequenos e méexportadores. Tais demandas foram identificadas em encontros que o Ba
do Brasil participou com associações de classes, federações de indústseminários organizados pelo próprio Banco e outros eventos de coméexterior.
O PROEX - Pré-Embarque será um financiamento, com recursos do TesoNacional, na fase de produção de bens destinados à exportação negociados com o importador. O prazo máximo será de 180 dias contado desembolso até o embarque das mercadorias e a parcela financpoderá chegar a 100% do valor da exportação.
O segundo mecanismo de apoio que está sendo estruturado é a gara
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
para os financiamentos enquadrados no PROEX, nas fases pré e pós-embarque, complementando o instrumental de apoio público às micro,pequenas e médias empresas. Esse produto está sendo estruturado emconjunto com a Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE) eoutros órgãos do governo federal. A cobertura pretende abranger 90% dosriscos comercial, de performance, de fabricação e 95% do risco político eextraordinário.
A definição desse mecanismo de garantia é uma medida que, agregada àdisponibilidade orçamentária, viabiliza uma melhora considerável na perfor-mance exportadora do segmento das micro, pequenas e médias empresas.
Ações de PromoçãoAções de PromoçãoAções de PromoçãoAções de PromoçãoAções de Promoção
A dinâmica negocial que envolve a efetivação das exportações, pelascaracterísticas das micro, pequenas e médias empresas, exige um esforçorelativamente forte dessas exportadoras, muito maior do que aqueleempreendido pelas grandes empresas, em função da capacidade instaladadestas últimas, e ainda, da facilidade de estruturação de operações erespectiva logística, tanto no mercado interno quanto no externo.
A preocupação do Banco do Brasil com a disseminação da culturaexportadora é uma constante. No que diz respeito ao PROEX,particularmente quanto às vantagens da condução das exportações porintermédio desse mecanismo de crédito, o BB empenha-se em promover oPrograma, tanto por intermédio das ações cotidianas, efetuadas pelasagências, quanto pela participação em eventos específicos, com foco nocomércio exterior, promovidos por órgãos governamentais, associações declasse e outras entidades intervenientes nesse processo.
De forma a reconhecer esse esforço empreendido pelas empresas-foco doPrograma (micro, pequenas e médias) na busca por parceiros comerciaisno exterior, como também incentivá-las a cada vez mais expandir os seus
negócios internacionais, o Banco do Brasil instituiu o prêmio “PROEXExcelência”, que será entregue, por ocasião do XXIII ENAEX - EncontroNacional de Comércio Exterior (27 e 28 novembro de 2003), às empresasexportadoras com faturamento bruto anual de até R$ 60 milhões e que sedestacaram na utilização do Programa, como ferramenta para financiamentode suas exportações.
Tal distinção será conferida às empresas que foram destaques em trêscategorias:
• PerformancePerformancePerformancePerformancePerformance - empresa detentora do maior total exportado;
• Mercado NovoMercado NovoMercado NovoMercado NovoMercado Novo - empresa que tenha se destacado na inserção ouconquista de novos mercados, ou seja, que tenha conseguido, por intermédiodo PROEX, realizar vendas a países com os quais até então não vinhamantendo relacionamento comercial e também que essa inserção tenhacausado impacto significativo em sua performance, gerando, porconseqüência, condições adequadas para a continuidade de suas vendasnaquele mercado; e
• Inovação TInovação TInovação TInovação TInovação Tecnológicaecnológicaecnológicaecnológicaecnológica - empresa cujas operações tenham porcaracterística maior agregação de valor, em função da tecnologia aplicada,que possibilite ampliar a competitividade do produto no mercado externo.Essa categoria de prêmio objetiva, sobretudo, destacar a operação, seja
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26 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Operações Estruturadas
pelo seu ineditismo ou solução encontrada pela empresa para agregar và exportação.
Operações Estruturadas
O Banco do Brasil, com sua experiência na estruturação de operações,
a solução certa para as empresas que necessitam de financiamento extee fornece alternativas inovadoras com custo competitivo, criatividaagilidade e segurança.
VVVVVantagens:antagens:antagens:antagens:antagens:
• soluções financeiras exclusivas;
• estruturas operacionais diversificadas;
• garantia e segurança da maior instituição financeira da AméricaLatina.
Na busca de soluções financeiras com criatividade e sintonia comdemandas do mercado, o Banco do Brasil conta com equipe de profissioespecializados em estruturar operações financeiras. Nessa atividcombinam-se as necessidades da empresa que busca captação de recua custos competitivos com mecanismos de redução de riscos.
As Operações Financeiras Estruturadas (Structured Finance) são soluçde engenharia financeira elaboradas sob medida. A estruturação tem cofinalidade oferecer financiamento para determinada empresa levando-seconta suas características e peculiaridades, e o setor de atuação.
As Operações Estruturadas permitem acesso vantajoso às atrativas ta
de juros internacionais juntando-se o fluxo operacional da empresa à estrufinanceira da operação. Por exemplo, há possibilidade de utilizar um mixprodutos de financiamento à exportação ou importação, amparados em urelação comercial internacional que tornam os custos finais mais baixos. possíveis, ainda, os empréstimos financeiros com a vinculação de receboriginados no exterior.
Quando o volume do empréstimo extrapola a capacidade de financiamede uma única instituição financeira, pode-se recorrer a um “sindicatobancos”. Instituído o “sindicato”, o banco que recebe a demanda do clié normalmente chamado Coordenador ( Arranger) e negocia com oubancos para que participem financeiramente da estruturação da opera
A parceria, muito comum no mercado, aumenta as opções do cliente.A equipe de Operações Estruturadas do Banco do Brasil representada pGerente Corporate ou Gerente de Contas, participa diretamente negociações com a empresa. Assim, é estabelecido o canal de acepermanente e de busca de soluções para os clientes, com custo reduz
Operações
Estruturadas:soluções
financeiras em
negócios
internacionais
Soluções
diferenciadas
para cada
financiamento
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Exemplo de uma operação estruturadaExemplo de uma operação estruturadaExemplo de uma operação estruturadaExemplo de uma operação estruturadaExemplo de uma operação estruturada
O cliente entra em contato com o Banco do Brasil solicitando umfinanciamento para sua produção local. Verificadas as condições da empresae do mercado, sugere-se uma estrutura (engenharia financeira) que utilizaproduto já conhecido no mercado - o pré-pagamento de exportação.
Há formação de um sindicato de bancos para levantar recursos e utilizaçãode conta vinculada, com o objetivo de redução de riscos, onde diversos
importadores depositarão os pagamentos referentes à operação comercial.
1. Os bancos creditarão os recursos do empréstimo, a favor do exportador, por intermédio do Administrative Agent;
2. o Administrative Agent transferirá os recursos ao exportador que contrata câmbio na modalidadePré-pagamento à Exportação e recebe o valor da operação em reais;
3. no prazo acordado, o exportador embarca as mercadorias aos importadores e encaminhaos documentos de embarque ao BB para vinculá-los à operação;
4. os importadores, mediante instruções do exportador, efetuam os pagamentos devidos emumaCollateral Account controlada pelo Administrative Agent ;
5. nos vencimentos da operação, o Administrative Agent realiza os pagamentos de principal e juros aos bancos parceiros utilizando-se dos depósitos efetuados na Collateral Account e dosencargos pagos pelo exportador;
6. após o pagamento junto aos bancos parceiros, eventuais excessos de valores depositadosna Collateral Account retornarão ao exportador.
GlossárioAdministrative Agent: agêndo BB ou instituição financede relacionamento no exteri
Arranger: banco que estrutua operação, que pode ser Brasil ou no exterior.
Collateral Account: convinculada na qual ser
depositados os recursos dcompradores finais no exter
Funding: recursos captadpara o financiamento.
Lender: fornecedor(es) drecursos para financiamento
Libor: taxa de jurinterbancários no mercado Londres. Parâmetro de taxinternacionalmente utilizado
Syndicate: grupo econômiccorporação, associação capitalistas ou sociedade banqueiros formados pararealização de negócios vulto.
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28 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Forfaiting
Leasing InternacionalLeasing InternacionalO Banco do Brasil, por meio de sua subsidiária BB Leasing CompLimited, oferece uma linha especial de arrendamento mercantil externlongo prazo para aquisição de máquinas e equipamentos novos e usadproduzidos no Brasil ou no exterior.
O Leasing Internacional, além de ser mais uma alternativa de financiamea longo prazo oferecida pelo Banco, cobre 100% do valor do equipamepodendo ser contratado com qualquer fornecedor cujo país terelacionamento com o Brasil.
VVVVVantagensantagensantagensantagensantagens
• Opção de operação a longo prazo – 2 a 5 anos.
• Financiamento com taxas internacionais.
• Pagamento à vista ao fornecedor, diretamente pela BB Leasing C pany Limited possibilitando negociação de melhor preço.
• Prestações mensais, trimestrais ou semestrais, conforme fluxo d
caixa do comprador.• Benefícios fiscais e contábeis em virtude da contabilização do v
total das prestações como despesas operacionais e não mobilizado bem arrendado.
Produtos agregadosProdutos agregadosProdutos agregadosProdutos agregadosProdutos agregados
• Assessoria negocial e operacional.
• Apoio técnico da ampla rede de núcleos especializados em negóinternacionais.
• Fechamento de câmbio.• Seguro de transporte e dos bens.
ForfaitingPara incrementar os negócios entre os exportadores brasileiros e o mercinternacional, o Banco do Brasil oferece uma operação com ganhos rpara ambas as partes. O Forfaiting ou Forfait é uma operação de coméexterior em que o exportador concede indiretamente a um importainternacional prazos e condições de financiamento. Esses prazos garantidos com base nas operações de compra de títulos e representat
de importações realizados por uma agência do BB no exterior.Essa estrutura operacional é simples e ágil e não pressupõe a emissãocontratos, funcionando da seguinte maneira:
• exportador vende uma mercadoria a prazo para um importador
• Emite esse título em uma agência do BB no exterior, ou seja, recà vista uma venda feita a prazo.
• No vencimento do título, o importador paga a dívida para o BB exterior.
Um
financiamentocom
vantagens a
perder de
vista.
SoluçõesPersonalizadas
para cada
perfil de
investidor.
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Linha de Financiamento à Importação
O documento representativo do financiamento é um título, geralmente umacambial representativa da dívida emitida pelo exportador e aceita peloimportador ou uma nota promissória emitida pelo importador.
BenefíciosBenefíciosBenefíciosBenefíciosBenefícios
• melhoria do fluxo de caixa – vende a prazo e recebe à vista;
• isenção do risco de crédito – o título é vendido ao Banco, sem direitode regresso contra o exportador;
• sem risco de variação cambial e de juros internacionais;
• possibilidade de financiar 100% do valor da exportação.
Linha de Financiamento à ImportaçãoO Banco do Brasil dispõe de linhas de financiamento de longo prazo,destinadas às importações brasileiras de máquinas, equipamentos e serviços,
com recursos oriundos de banqueiros no exterior. A concessão da linha definanciamento é feita por meio de um acordo firmado entre o BB e umbanqueiro internacional.
VVVVVantagensantagensantagensantagensantagens
• Possibilidade de:
• o cliente realizar as suas importações a longo prazo, sem esforçoimediato;
• financiar até 85% do valor da importação;
• financiar importações a juros internacionais (mais baixos do que osnacionais).
• Acompanhamento (consultoria e assessoria) por parte de funcionáriosespecializados do BB durante todo o processo.
Financie su
importaçõe
longo pra
com créd
internacion
do B
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30 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Operações Estruturadas – O Agronegócio smedida
PRODUTOS VALOR US$ milhões
TOTAL 24.584
Complexo de Soja 8.313
Celulose e Papel 2.605
Açúcar 2.206
Carne - Aves 1.805
Café 1.504
Produtos de Couro 1.362Carne Bovina 1.319
Suco de Laranja 1.138
Fumo e Tabaco 1.090
Couros 1.050
Carne - Suínos 498
Pescado 398
Demais 1.296
Fontes: MAPA
Os principais produtos e agregados da pauta de exportação do agronegde setembro/2002 a agosto/2003 foram os seguintes:
Operações Estruturadas – O Agronegócio smedidaEm 2002 o agronegócio brasileiro exportou US$ 24,8 bilhões e impoUS$ 4,5 bilhões, gerando um superavit de US$ 20,3 bilhões. Estima-se p2003 exportações de US$ 28 bilhões e importações de US$ 4 bilhconfirmando a sustentabilidade da tendência de crescimento para
próximos anos.
BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIOHistórico Evolutivo - US$ Milhões
12.990 12.403 14.445
15.940 19.105
20.871
21.145
23.404
21.57520.514 20.610
23.863
24.839
28.00
14.811
14.775
13.469
15.156
12.258
9.806
20.347
19.016
8.761 11.492 11.783
13.42712.206
24.0
3.184
3.642
2.962
4.1575.678
8.613
8.939 8.247
8.106
5.739
5.799
4.492
4.847 4.000
-
2.500
5.000
7.500
10.000
12.500
15.000
17.500
20.000
22.500
25.000
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2.00
Exp. Agronegócios Superavit Agronegócio Import. Agronegócios
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Foram 566 as empresas com exportações superiores a US$ 1 milhão em2002. O Banco do Brasil é o maior financiador do agronegócio brasileiro,com produtos e serviços que atendem, além dos produtores rurais(originadores da produção), os fornecedores de insumos e máquinas, asindústrias processadoras e as empresas exportadoras.
Produtores rurais clientes 1,2 milhãoCarteira de Crédito do Agronegócio R$ 25 bilhões
Financiamento à exportação (2002) * US$ 487 milhões
Agências operadoras de Crédito Rural 3,1 mil
Posição em set/03 (*) Empresas do Agronegócio
A forte presença do Banco no agronegócio brasileiro, principalmente comfinanciamentos diretos à produção, levou-o a desenvolver soluções decomércio exterior que visam estimular negócios diretos entre produtoresrurais e importadores, oferecendo soluções que permitem melhor perfor-mance em termos de funding, prazo, taxa e risco.
Neste sentido, além das linhas tradicionais de crédito à exportação (ACC,ACE, Pré-Pagamento) o Banco disponibiliza instrumentos como:
• BB CPR Exportação -BB CPR Exportação -BB CPR Exportação -BB CPR Exportação -BB CPR Exportação - título representativo de venda de produto deorigem agropecuária pelo produtor diretamente ao importador, comgarantia de performance do Banco.
• BB Logística -BB Logística -BB Logística -BB Logística -BB Logística - sistema que envolve uma rede de armazéns,
transportadores, empresas certificadoras e depositárias de produtos, todasconveniadas com o Banco que buscam as melhores opções de segurançae preço no transporte da produção.
• Futuros e Opções -Futuros e Opções -Futuros e Opções -Futuros e Opções -Futuros e Opções - sistema de proteção de preços de produtosagropecuários por meio do mercado futuro e de opções em bolsasinternacionais.
• Assessoria em Comércio Exterior -Assessoria em Comércio Exterior -Assessoria em Comércio Exterior -Assessoria em Comércio Exterior -Assessoria em Comércio Exterior - o Banco conta com 100 gerentesde negócios internacionais, lotados em pontos estratégicos de atendimentoque cobrem todo o território nacional oferecendo em conjunto com gerentesde contas, o apoio negocial e técnico a exportadores e importadores.
• Rede de Agências no Exterior -Rede de Agências no Exterior -Rede de Agências no Exterior -Rede de Agências no Exterior -Rede de Agências no Exterior - são 37 dependências em 21 países,principais parceiros comerciais brasileiros.
Esta posição confere ao Banco a possibilidade de viabilizar negóciosestruturados que atendam os preceitos de:
• integração da cadeia produtiva;
• mitigação de risco;
• redução dos custos;
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32 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
• otimização dos ganhos;
• compartilhamento dos resultados.
Os principais players do agronegócio são os produtores rurais, tradiimportadores e fornecedores de insumos.
Em sua atuação isolada no mercado, esses players – à exceção de gruempresariais, geralmente multinacionais, de longa data estabelecidosPaís – apresentam os seguintes interesses, oportunidades e necessidad
Produtores rurais -Produtores rurais -Produtores rurais -Produtores rurais -Produtores rurais - funding a prazo e preços adequados.
Importadores -Importadores -Importadores -Importadores -Importadores - matéria-prima, possuem funding externo a preço e praadequados e baixa disposição para correr risco no país, geralmente posspouco conhecimento do mercado interno.
T T T T T radings - radings - radings - radings - radings - originar produto, possuem funding externo a preço e praadequados e baixa disposição para correr risco no país.
Fornecedores de insumos -Fornecedores de insumos -Fornecedores de insumos -Fornecedores de insumos -Fornecedores de insumos - têm demonstrado disposição para correr risna venda de seus insumos, garantindo operações bancárias dos seus cliendesde que apresentem funding, prazo e taxas adequadas aos produtoseus clientes.
Nesse cenário, o Banco do Brasil tem desenvolvido modelos de estrutuque visam atender as demandas específicas existentes na cadeiaagronegócio, voltadas para exportação.
A seguir, um modelo que objetiva viabilizar a venda de insumos a emprprodutora de açúcar com base em suas exportações:
USINAArmazém/ FielDepositário
Prazo entre 270 e 360 dias
Trading Filial -Brasil
Trading Matr
1-CPR
8-OK
12.aPerformance
6-Açúcar11-Açúcar
3-$ 9-$ 10-CPR
2 Aval CPRFornecedor deInsumos
4-$
5 - Insumos 13-CPR
12-$
Em caso de default da Usina
BB
7
Brasil Exterior
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
O modelo apresenta os seguintes benefícios aos agentes envolvidos:
a) para o produtor (no caso usina de açúcar) -a) para o produtor (no caso usina de açúcar) -a) para o produtor (no caso usina de açúcar) -a) para o produtor (no caso usina de açúcar) -a) para o produtor (no caso usina de açúcar) - viabiliza, com base nacapacidade de crédito de seu fornecedor, a aquisição de insumos, comfunding, prazo e taxas do mercado internacional. O risco da variação cam-
bial é objeto de hedge natural decorrente da exportação de açúcar vinculadaà operação;
b) para o fornecedor de insumos -b) para o fornecedor de insumos -b) para o fornecedor de insumos -b) para o fornecedor de insumos -b) para o fornecedor de insumos - ao garantir a operação até a entrega doaçúcar pela usina, viabilizou sua venda, recebendo antecipadamente o valorde um negócio a prazo, fidelizando o cliente;
c) para ac) para ac) para ac) para ac) para a trading -trading -trading -trading -trading - origina produto em uma operação de baixo risco e poucoesforço de venda.
1. Usina vende CPR de açúcar para Trading para entrega em armazémindicado pela Trading com prazo de entrega de até 15 dias antesdo vencimento da CPR.
2. Fornecedor de insumos avaliza a CPR (ou afiança o ACC que deverágerar o funding) com o compromisso da usina de comprar insumosno valor total do negócio.
3. BB financia a Trading mediante carregamento de CPR ou ACC tendo
como garantia a CPR (Trading endossa CPR ao BB) avalizada pelafornecedora de insumos ou fiança no ACC.
4. Trading, por meio do BB, paga a usina, ao mesmo tempo, emediante prévia autorização da Usina, o BB transfere os recursospara a fornecedora de insumos liquida a compra de fertilizantesrealizada pela usina.
5. Fornecedora de insumos entrega o produto.
6. Usina entrega açúcar no prazo, no armazém e na qualidadeestabelecida na CPR.
7. Armazém depositário emite recibo de depósito do produto e entrega
produto a Fiel Depositário de confiança do BB, fornecedora deinsumos e usina e assume a guarda do produto.
8. Trading confirma que o produto está de acordo com as condiçõesacordadas.
9. Trading liquida o carregamento de CPR ou ACC.
10. BB endossa CPR para Trading.
11. Fiel Depositário libera produto para a Trading.
Caso a Usina não entregue o açúcarCaso a Usina não entregue o açúcarCaso a Usina não entregue o açúcarCaso a Usina não entregue o açúcarCaso a Usina não entregue o açúcar
12. O valor do financiamento será debitado à Fornecedora de Insumo,
liquidando a operação da Trading (Carregamento de ou ACC).Neste caso de ACC, a Trading se compromete a realizar aexportação evitando as cominações do BACEN;
13. BB endossa CPR para a Fornecedora de Insumos.
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34 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
A característica do modelo a seguir é a presença do Banco em todos os da cadeia, participando desde o financiamento do produtor rural aliquidação da operação de exportação. Negócio similar foi realizadosafra 2002/2003 com cooperativas do Rio Grande do Sul, exportadiretamente para o mercado chinês.
1. Banco financia produtores de soja vinculados a determinadas cooperativas.
2. Cooperativas formam Pool para comercialização da produção.3. Banco presta assessoria técnica e negocial ao Pool.
4. Pool efetiva venda de grãos ao importador.
5. Importador paga o Pool por meio de agência do BB no exterior.
6. Pool paga cooperativas.
7. Cooperativas pagam os produtores.
8. Produtores pagam o BB.
Prod. Rural
CooperativaBanco do Brasil
Pool Importador
Banco do Bras
País Exterior
Prod. Rural
Prod. Rural
Prod. Rural
Prod. Rural
Prod. Rural
Prod. Rural
Prod. Rural
Prod. Rural
Cooperativa
Cooperativa
1
8
6-7
23 5
5
5
4
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
BB CPR ExportaçãoBB CPR Exportação
Os produtores rurais contam com mais um serviço do Banco do Brasil paraexportar, recebendo à vista pela comercialização antecipada, o que lhespermite alavancar recursos para o seu empreendimento. Para oscompradores estrangeiros é uma nova alternativa para adquirir produtos doagronegócio brasileiro, diretamente de produtores rurais e com a garantiade entrega do Banco do Brasil.
Trata-se do título cambial BB CPR Exportação, modalidade de Cédula deProdutor Rural cujo produto negociado deverá ser exportado. É uminstrumento sem similar no comércio internacional, visto que, na qualidadede avalista, o Banco do Brasil garante a colocação do produto a ser exportadoaté o porto brasileiro – garantia de performance.
Para os produtores rurais que já exportam, a BB CPR Exportação é maisuma alternativa para alavancar recursos antecipadamente e diferencial depreço do produto. Já para aqueles que ainda não exportam, significa,também, oportunidade de inserir sua produção no mercado internacional.
A tradição e a experiência do Banco junto ao segmento de agronegóciosbrasileiro são importantes fatores embutidos no aval concedido à BB CPRExportação. A garantia bancária representa compromisso de avaliação econfiança na capacidade produtiva do vendedor e parceiro brasileiro, alémdo reconhecimento do potencial mercadológico dos bens contemplados.
Quem pode emitirQuem pode emitirQuem pode emitirQuem pode emitirQuem pode emitir
As cédulas são emitidas por produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) e cooperativas agropecuárias.
As propostas de emissão de BB CPR Exportação devem serapresentadas na rede de agências do Banco do Brasil no País.
Quando emitir e qual o vencimento da CPRQuando emitir e qual o vencimento da CPRQuando emitir e qual o vencimento da CPRQuando emitir e qual o vencimento da CPRQuando emitir e qual o vencimento da CPRA CPR pode ser emitida em qualquer fase do ciclo produtivo (planejamento,desenvolvimento, pré-colheita ou, inclusive, produto colhido).
O vencimento da CPR é definido pelo emitente, em conjunto com ocomprador, observado o prazo mínimo de 20 dias e máximo limitado a umasafra do produto (ou 360 dias no caso de animais).
Quem pode comprarQuem pode comprarQuem pode comprarQuem pode comprarQuem pode comprar
A cédula é vendida a pessoas físicas ou jurídicas (agroindústrias,processadores, atacadistas, trading companies etc.) domiciliadas no exte-rior.
A demanda por BB CPR Exportação pode ser atendida pela rede de agênciasdo BB no Brasil e no exterior.
Produtos negociáveisProdutos negociáveisProdutos negociáveisProdutos negociáveisProdutos negociáveis
Quaisquer produtos agropecuários “ in natura”, beneficiados ouindustrializados, produzidos pelo próprio emitente.
Exemplos: algodão em pluma, algodão em fio, arroz, carne bovina, café,castanha de caju, milho, soja, açúcar etc.
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36 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Condições de entrega da mercadoriaCondições de entrega da mercadoriaCondições de entrega da mercadoriaCondições de entrega da mercadoriaCondições de entrega da mercadoria
O emitente da BB CPR Exportação assume o compromisso de entregproduto livre e desembaraçado para exportação, de acordo com o Inco(Termos de Comércio Internacional) ajustado. O Banco do Brasil admiteseguintes: EXW (ExWorks – em instalações do produtor), FCA (Free CarrTransportador Livre), FAS (Free Alongside Ship - Livre no Costado do NaFOB (Free on Board – Livre a bordo do navio).
Aval do Banco do BrasilAval do Banco do BrasilAval do Banco do BrasilAval do Banco do BrasilAval do Banco do BrasilO Banco do Brasil participa da operação concedendo aval aos emitendesde que atendam às condições de limite de crédito e percentuais máxide comprometimento de safra, entre outros aspectos operacionais.
Na eventualidade do emitente não entregar o produto, o Banco do Brashonrar o aval providencia a compra da mercadoria no mercado doméspara entrega ao comprador em prazo certo, na quantidade e qualidpactuadas na BB CPR - Exportação.
PagamentoPagamentoPagamentoPagamentoPagamento
Os recursos para pagamento da BB CPR Exportação são recebidos
comprador em moeda estrangeira, por intermédio de uma das agêndo Banco do Brasil no exterior, e internalizados na modalidade de pagameantecipado ao câmbio do dia, para crédito do emitente em reais.
TTTTTransferência de titularidaderansferência de titularidaderansferência de titularidaderansferência de titularidaderansferência de titularidade
A cédula pode ser transferida a outro comprador não residente no Brmediante endosso completo no próprio título, permanecendoobrigatoriedade de exportação do produto.
BenefíciosBenefíciosBenefíciosBenefíciosBenefícios
a) para os emitentes:a) para os emitentes:a) para os emitentes:a) para os emitentes:a) para os emitentes:
• ampliação das fontes de recursos para custeio e/ou estocagem
produção;• proteção contra risco de volatilidade de preço – o pagamento
antecipado se dá por um preço que atende à expectativa de reccom o empreendimento;
• recebimento antecipado com aplicação de deságio a taxas de jinternacionais, compatíveis com o custo de oportunidade docomprador estrangeiro e bem mais atrativas que as praticadasmercado interno;
• ganhos em função da eliminação de intermediários;
• opção atraente para fixar o preço de sua futura safra de acordo
parâmetros internacionais e a custo mais reduzido.b) para os compradores:b) para os compradores:b) para os compradores:b) para os compradores:b) para os compradores:
• garantia efetiva de recebimento do produto;
• aquisição de matéria-prima, sem necessidade de investimentoadicionais na criação de estrutura de compras no Brasil;
• possibilidade de planejamento para suprir necessidades deabastecimento, em especial nos períodos de entressafra;
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
1.1.1.1.1. produtor ou cooperativa apresenta ao BB carta-proposta de venda da safra para omercado externo, com solicitação de aval;
2.2.2.2.2. BB encaminha a oferta de venda à sua rede externa para negociação da BB CPR -Exportação;
3.3.3.3.3. Rede externa identifica comprador para a BB CPR - Exportação;4.4.4.4.4. BB promove contatos comerciais preliminares entre vendedor e comprador da BB
CPR - Exportação;
5.5.5.5.5. fechado o negócio, o Banco do Brasil formaliza a BB CPR - Exportação, colhe aassinatura do vendedor (produtor ou cooperativa) e o orienta para realização doRegistro de Venda (RV) no Siscomex;
6.6.6.6.6. BB providencia o registro em cartório e na Central de Custódia e de LiquidaçãoFinanceira de Títulos (CETIP) e apõe o aval na cédula;
7.7.7.7.7. comprador (importador) da BB CPR - Exportação efetua o pagamento em moedaestrangeira na rede externa do BB, com possibilidade de receber financiamento daprópria dependência externa;
8.8.8.8.8. rede externa remete as divisas para pagamento ao exportador;
9.9.9.9.9. vendedor da BB CPR - Exportação formaliza com o BB contrato de câmbio tipo “1”para recebimento dos reais correspondentes;
10.10.10.10.10. no vencimento da operação, o emitente da BB CPR - Exportação providencia aentrega do produto em armazém designado para desembaraço aduaneiro,conforme o incoterm pactuado com o comprador;
11.11.11.11.11. após o Registro de Exportação – RE, a mercadoria é embarcada para o exteriorpelo comprador (importador).
• redução de custo financeiro ao deixar de adquirir carta de créditopara garantir o pagamento ao exportador;
• segurança quanto à origem do produto entregue, já que o Banco doBrasil acompanha por meio do seu serviço de fiscalização, odesenvolvimento e a qualidade do produto, bem como a técnicaempregada no empreendimento;
• ganhos financeiros em função da eliminação de intermediações.
As operações também podem ser iniciadas a partir de interesse apresentado pelo comprador estrangeiro às agências do BB no exterior.
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38 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
BBTurismoBBTurismo
Brasil: o destino dos estrangeirosBrasil: o destino dos estrangeirosBrasil: o destino dos estrangeirosBrasil: o destino dos estrangeirosBrasil: o destino dos estrangeiros
Não faltam motivos para os estrangeivisitarem o Brasil. Temos belas praias, b
música, clima tropical, vegetações e cultudiversificadas, povo alegre, grandes festacomida saborosa. Acha pouco? Tambétemos as Serras Gaúchas, a FloreAmazônica e o Pantanal Mato-GrossenTodos esses e outros predicados atraemfascinam estrangeiros.
Mesmo com tantos atrativos, o Brasil explpouco o seu potencial turístico. No apassado, 3,7 milhões de estrangeirvisitaram o País. Em 2001, um milhão a m
de turistas vindos de outros países passarpor aqui. Mais do que procurar explicaçõpara a “fuga” dos turistas, a mapreocupação deve ser descobrir onestamos falhando, o que podemos fazer pmelhorar e resgatar esse público.
Com o objetivo de fomentar o turismo receptivo brasileiro, a BB Turismagência de turismo do Banco do Brasil – lançou o conceito “Brasil: o mellugar do mundo para se conhecer”. Em consonância com a visão e objetivos gerais do novo Plano Nacional de Turismo, apresentado pMinistério do Turismo, a empresa pretende desenvolver o produto turístbrasileiro com qualidade, levando em consideração as diversidadregionais, culturais e naturais.
Há 21 anos no mercado de turismcorporativo (viagens a negócios), a BB Turisvem gradativamente ampliando sparticipação no segmento lazer. A emprebusca negociar preços e condições especicom os maiores fornecedores do mercapara prestar a seus clientes qualidadeagilidade nos serviços oferecidos. Ou
segmento de atuação da empresa é o eventos. A BB Turismo tem vasta experiênno ramo de organização de eventos pequeno, médio e grande porte.
Seja a lazer, a negócios ou para participar eventos, o turista estrangeiro tem razões sobra para visitar nosso País. A BB Turissabe que o turismo de negócios e de even
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
são impulsionadores do turismo de lazer. Ébastante comum o turista desses doissegmentos viajar com a família para um lugarque ele conheceu a negócios e que gostou.Algumas vezes acontece também do turistade negócios ficar alguns dias a mais nodestino para passear e conhecer o lugar.
Ao criar o conceito de que o Brasil é o melhorlugar do mundo para se conhecer, a BBTurismo quer estimular e facilitar o consumode produtos turísticos brasileiros nosmercados nacional e internacional. Alémdisso, pretende gerar produtos marcadospela brasilidade, de acordo com asdiversidades regionais, para proporcionar aexpansão do mercado interno e a inserçãoefetiva do País no cenário turístico mundial.
A BB Turismo atua em todo o território nacional com seis filiais, três escritórios
regionais, 14 salas VIP e mais de 50 postos de atendimento, cobrindo ascinco regiões brasileiras. O mercado internacional será explorado tambématravés das agências e escritórios do Banco do Brasil no exterior.
A atividade turística tem uma excelente vantagem: está sempre em alta. Ouseja, a alta temporada do turismo de lazer é a baixa temporada do turismode negócios e de eventos e vice-versa. Em relação ao turismo de lazer, oobjetivo da BB Turismo é explorar períodos quando o fluxo turístico é maissignificativo, tais como os meses de verão (dezembro, janeiro e fevereiro),férias escolares do meio do ano e datas comemorativas – carnaval, semanasanta e “feriadões”.
De acordo com a Embratur, o turista estrangeiro gasta em média US$ 86,00diariamente. Do total de estrangeiros que visitaram o Brasil no ano passado,96% pretendiam voltar ao País. Daí podemos perceber o potencial turísticobrasileiro.
Colaboração: BB Turismo
fotos: Crhistian Knepper
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40 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
O Brasil exporta fácil pelos Correios
Parcerias: ações de apoioao segmento exportador
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
O Brasil exporta fácil pelos Correios
Serviço Exporta Fácil dos Correios viabiliza a exportação de pequenServiço Exporta Fácil dos Correios viabiliza a exportação de pequenServiço Exporta Fácil dos Correios viabiliza a exportação de pequenServiço Exporta Fácil dos Correios viabiliza a exportação de pequenServiço Exporta Fácil dos Correios viabiliza a exportação de pequenamédias empresas em todo o Brasil.médias empresas em todo o Brasil.médias empresas em todo o Brasil.médias empresas em todo o Brasil.médias empresas em todo o Brasil.
Desde novembro de 2000, os Correios oferecem às empresas uma opeconômica e descomplicada de fazer negócios no exterior. Trata-se do Exp
Fácil, um serviço de que envia mercadorias de até US$ 10 mil e atquilos com rapidez e segurança ao importador.
Concebido em parceria com a Secretaria de Comércio ExterioCâmara de Comércio Exterior, a Receita da Federal e o Banco Ceno Exporta Fácil leva produtos brasileiros para mais de 200 países. A
de divulgar a capacidade de produção nacional no exterior, o serviço facilitamuito – a venda dos nossos produtos para clientes no exterior, diversificanpauta de exportações do Brasil.
O Exporta Fácil democratiza o acesso à exportação, abrindo essa possibilidpara comunidades do interior do Brasil. “Queremos mostrar para o pequen
médio empresário que o seu produto tem valor ”, ressalta Alberto de Mello Ma
chefe do Departamento de Operações e Negócios Internacionais dos CorreAntes, os empresários tinham que se deslocar até uma capital ou cidade calfândega para liberar as remessas. Com o Exporta Fácil, os Correios eliminao obstáculo, oferecendo a facilidade em mais de 4.400 agências.
Aliás, eram nessas pequenas comunidades do interior que produtos brasilede reconhecido valor ficavam fadados ao esquecimento, muitas vepor medo da burocracia da exportação. O Exporta Fácil veio para elimboa parte da burocracia, simplificando o processo e oferecenumerosas facilidades para os empresários. Para começar, comúnico formulário de postagem dos Correios – disponível no www.exportafacil.com.br e nas agências – o exportador constrói a p
com os clientes e envia suas mercadorias, sem precisar se preocupar cliberação de remessa ou com a contratação de despachante aduaneiro no Br
Mais do que enviar a encomenda ao importador, o Exporta Fácil garante rape certeza na entrega. De acordo com a necessidade do exportador, o serapresenta três opções de envio, com prazos e preços diferenciados. Anteescolher a modalidade de envio da mercadoria, é preciso levar em consideraalguns critérios que melhor se encaixam ao tipo de produto exportado e ao pdo negócio. Entre eles, podem ser citados o preço, o tempo de entrega, o pea dimensão da encomenda.
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Modalidade ExpressaModalidade ExpressaModalidade ExpressaModalidade ExpressaModalidade Expressa: é indicada para os exportadoresque têm pressa em remeter seus produtos e priorizamum alto nível de qualidade. Os prazos dependem dascidades de origem e de destino. Normalmente, amercadoria leva de dois a seis dias úteis para chegar aoimportador.
Modalidade prioritáriaModalidade prioritáriaModalidade prioritáriaModalidade prioritáriaModalidade prioritária: com prazo um pouco maior deentrega, essa modalidade beneficia o exportador quebusca equilíbrio entre preço e prazo. A mercadoria atingeo destino final em um período de seis a onze dias úteis,dependendo dos locais de saída e chegada.
Modalidade econômicaModalidade econômicaModalidade econômicaModalidade econômicaModalidade econômica: destinada a empresas quepossuem vendas programadas ou prazos mais flexíveisde entrega, a forma econômica é voltada para o exportador que busca o menorpreço. Em contrapartida, o prazo previsto está acima de 15 dias úteis – deacordo com as cidades de origem e de destino – para chegar às mãos dodestinatário.
Nas três modalidades, é oferecido, gratuitamente, o seguro automático. Alémdele, o exportador pode contratar um seguro opcional de até US$ 10 mil,dependendo do país de destino. Esse benefício pode ser solicitado no momentoda postagem com o objetivo de aumentar a segurança no envio de produtos.
Em todo o país, as agências dos Correios estão habilitadas tanto para receberquanto para entregar o formulário de postagem, caso o interessado não queiraimprimi-lo pela Internet. Cabe ao exportador apenas a tarefa de preenchê-locorretamente e encaminhá-lo para a ECT, junto com alguns documentosobrigatórios e com a encomenda. O formulário substitui vários documentosexigidos pelos órgãos governamentais e é utilizado com outras finalidades. Servecomo informação de endereçamento, recibo de postagem, declaração para
Alfândega e conhecimento aéreo de embarque de carga. Ele funciona comoguia de instruções para emissão da Declaração Simplificada de Exportação (DSE).
Os próximos passos para o despacho da mercadoria ficam a cargo dos Correios.A ECT dispõe de recintos alfandegários da Receita Federal em suas instalaçõese, com isso, agiliza o registro da exportação no Siscomex. Após o registro, osCorreios providenciam a liberação alfandegária no Brasil, o transporte damercadoria e a entrega ao importador, após a liberação da alfândega dodestinatário. Graças a um acordo mundial entre os correios de 190 diversospaíses, em alguns casos é possível usar o sistema de rastreamento via Internetpara acompanhar a entrega do produto.
Todos esses procedimentos, bastante simplificados pelo Exporta Fácil, colocam
os Correios na linha de frente da exportação de mercadorias de pequenas emédias empresas. Diante de tantas facilidades, não é à toa que o Exporta Fácilvenha superando todas as expectativas. O valor total exportado pelos Correiosdobra a cada ano e tende a crescer muito mais. As vantagens do Exporta Fácildos Correios também estão disponíveis no Balcão de Comércio Exterior do Bancodo Brasil.
Colaboração da ECT (www.ect.com.br)
ECT - Empresa Brasileira ECT - Empresa Brasileira ECT - Empresa Brasileira ECT - Empresa Brasileira ECT - Empresa Brasileira Correios e TCorreios e TCorreios e TCorreios e TCorreios e Telégrafoselégrafoselégrafoselégrafoselégrafos
Departamento de Operações Negócios Internacionais
Endereço: SBN Quadra 1 – Bloco A4o andar – Ala Norte
CEP: 70002-900 – Brasília (DF)
Tel.: (61) 426-2247 / 2136
http://www.correios.com.br
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42 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
APEX - Brasil
Buscar novos mercados, mas com responsabilidadeBuscar novos mercados, mas com responsabilidadeBuscar novos mercados, mas com responsabilidadeBuscar novos mercados, mas com responsabilidadeBuscar novos mercados, mas com responsabilidade
No final de setembro, quando esteve em Havana, o presid
Luiz Inácio Lula da Silva mandou um recado aos empresábrasileiros durante o Fórum Brasil-Cuba: disse que devebuscar mercados fora do Brasil e se tornar multinacionaisfato, buscar o mercado internacional é um ótimo negócio po País e para cada uma das empresas que vende seus prodlá fora. Ganhamos em avanço tecnológico, experiêncgeração de emprego e renda, para citar o básico.
Empresas que ampliam seus negócios de forma sustentada conseguconquistar espaço no competitivo mercado internacional e, sem dúvajudam a consolidar uma imagem positiva do Brasil no exterior. A exigêna qualidade e na manutenção dos serviços cresce entre os importadore
fornecimento tem que ser de acordo com os padrões exigidos e o pronão pode ter variação. Então, aqueles que se mantêm nesse espaço mostcompetência e agilidade, além de ajudar outras empresas que buscam, apoio do governo, a oportunidade de entrar no mercado. O trabalho da APBrasil é encontrar formas e apoiar o setor privado para que esse anseiotorne realidade. Bem como zelar por bons negócios e pela imagem do P
Por isso optamos por convidar 30 a 50 empresas para ir a uma finternacional - ou para uma missão comercial - que estejam aptas a consuma imagem positiva da indústria brasileira junto ao comércio exterior,vez de levar centenas. Colocá-las sob um mesmo pavilhão, destacand“marca Brazil”, também reforça o trabalho de divulgação de nos
produtos. O Brasil precisa se tornar referência em itens com valor agregado que já fabrica e exporta, como bisturi eletrôneletrocardiógrafos, software, peças automotivas, equipamepara a indústria de plástico e metal-mecânica, aeronaves,exemplo. Isso sem falar no artesanato, na cachaça, nos calçae nos móveis, entre outros.
À medida que abordamos um mundo de oportunidadesbarramos com os concorrentes. Assim como eles, estatendo uma ação pró-ativa, procurando as oportunidades, precisamos vender e não ser comprados. E para issofundamental entender a cultura do comprador. Ter a sensibilidde preparar nossos produtos e nossa estratégia para atingconsumidor final. A China, por exemplo, é um mercado amque está sendo disputado por muitos países. Para conquist
estamos tomando as precauções necessárias e investindo na realizade missões de prospecção, estudos de mercado, contato direto cempresários de diversos setores e com autoridades governamentais.
O mesmo vale para o Japão. Um técnico da APEX viajou para aquele p
APEX - Brasil
Juan Manuel Qui
Arquivo APEX
Juan Manuel Quirós, presidente daAPEX-Brasil
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
onde passará um mês sendo treinado pela Jetro (órgão oficial do governo japonês atuando na promoção do comércio exterior), com vistas a intensificaro comércio de produtos orgânicos com o Brasil. Esse técnico irá conhecerqual a demanda do Japão e o que nós podemos fornecer, bem como tertodo o perfil de como o produto deve chegar lá.
Essa é a função do Governo, ser um instrumento facilitador, abrir as portas,auxiliar as empresas a se inserirem no mercado externo. Hoje os setores
que trabalham com a APEX estão estruturados. Podem, tranqüilamente, secolocar no mercado chinês, árabe, sul-africano, indiano, americano eeuropeu.
PersistênciaPersistênciaPersistênciaPersistênciaPersistência
O que a APEX vem fazendo, desde o início do ano, é uma ação maisconsistente de promoção comercial. Quando participamos de uma feirainternacional, retornamos a esse mesmo país logo depois com outraatividade, visando a continuidade do nosso trabalho. Em cada lugarprocuramos vender produtos novos e consolidar a presença brasileira. Terum pós venda. É a única forma de construir um elo de confiança entre as
partes, para que vejam que estamos no mercado. Nós tínhamos uma metaque será superada, de aumentar as exportações em U$ 8 bilhões esse ano,em relação a 2002.
Nos países árabes, por exemplo, estivemos sete vezes este ano. Fizemosmissões de prospecção e comerciais, visitas a supermercados e empresasatacadistas, participamos de feiras, tivemos encontros com autoridadesgovernamentais e agora já sabemos quais os nichos de mercados devemosinvestir nossos esforços. Até o final do ano voltaremos, desta vez participandoda Big Five, em Dubai, uma feira de infra-estrutura direcionada àreconstrução do Iraque.
As feiras internacionais realizadas no Brasil também integram o calendárioda APEX e recebem grande atenção por parte da Agência, que apóia avinda de importadores ao País. Os resultados têm sido excelentes, poisalém de gerar negócios, os compradores vêem de perto os produtos compotencial de venda no mercado externo.
Mas além de conhecer o que fabricamos, é preciso que os importadoresconheçam o País. A imagem positiva do Brasil é fundamental para promoveras exportações. Por isso a APEX desenvolve o Projeto Imagem, que seencarrega de trazer formadores de opinião, em especial jornalistas derevistas especializadas, para ver o que a indústria brasileira tem a oferecer.
Entendemos que a comunicação é importante para estimular o ingresso denovas empresas no processo de exportação. Abrir espaço na mídiainternacional, especialmente na especializada, atrai visitantes e promoveos produtos brasileiros.
BalançoBalançoBalançoBalançoBalanço
Este ano a APEX garantiu a participação do País em cerca de 200 eventosinternacionais. A Agência fechou o balanço até setembro com 125 feiras
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44 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
A imagem positiva
do Brasil é funda-
mental para
promover as
exportações.Por isso a APEX
desenvolve o
Projeto Imagem
internacionais e 40 missões comerciais, além das ações realizadas dentro dos projcomprador e vendedor, US$ 117 milhões em negócios gerados por mais de qumil pequenas e médias empresas que participaram desses eventos internacioncuja estimativa de negócios futuros (12 meses) supera os US$ 885 milhõeexpectativa de geração de empregos no período chega a quase 48 mil.
São números que comprovam que estamos no caminho certo. Incentrodadas de negócios, coletar e disseminar informações comerciais, mobi
e sensibilizar empresas para a demanda externa têm garantido caminhos ápara o ingresso do Brasil no mercado externo. Este ano assinamos quacordos com governos estaduais (São Paulo, Paraná, Minas Gerais e EspSanto), prevendo apoio técnico e financeiro da APEX em atividades envolvam a identificação de países que possam comprar bens e servproduzidos no estado, o desenvolvimento de estratégia de promoção comera capacitação e o treinamento empresarial em função das demandas, eoutras ações que promovam as exportações brasileiras.
A APEX desenvolve cerca de 200 projetos por meio dos quais procaprofundar as atividades da promoção comercial, apoiando vários setohabilitados à exportação, como os de alimentos e bebidas, artefatos
borracha, autopeças, calçados, carnes, cosméticos, couro, flores, gema jóias, máquinas e equipamentos, mármores e granitos, móveis, brinquerevestimento cerâmico, têxtil e confecção, entre outros.
De tudo isso – projetos, ações, viagens – o mais importante é reconhecer qBrasil é um país com grande capacidade de exportação, pois possui uma imediversidade de raças, religiões e recursos naturais em seu território. Evariedade dá aos empresários brasileiros capacidade para serem versáteismercado internacional, oferecendo produtos e serviços inovadores e criativ
*Juan Manuel Quirós é presidente da APEX-Brasil
APEXAPEXAPEXAPEXAPEX-Brasil-Brasil-Brasil-Brasil-Brasil
Endereço: SBN Quadra 1, Bloco“B”, 10º andar, Ed. CNCCEP: 70.041-902 – Brasília (DF)Tel.: (61) 426-0202 – Fax: (61)426-0222
http://www.apexbrasil.com.br
E-mail: [email protected]
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
BNDES
O BNDES e o Apoio às Exportações BrasileirasO BNDES e o Apoio às Exportações BrasileirasO BNDES e o Apoio às Exportações BrasileirasO BNDES e o Apoio às Exportações BrasileirasO BNDES e o Apoio às Exportações Brasileiras
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social oferece àsempresas brasileiras linhas de financiamento à exportação em condiçõesadequadas às exigências do comércio internacional, visando garantir acompetitividade dos produtos e serviços nacionais. O Programa BNDES-Exim financia a produção de bens a serem exportados, por meio das linhasPré-Embarque, Pré-Embarque de Curto Prazo e Pré-Embarque Especial, ea comercialização de bens e serviços no exterior, por meio da linha Pós-Embarque.
Todas as linhas se destinam a empresas de qualquer porte ou segmento enão têm limite mínimo ou máximo de valor. Os produtos financiáveis sãonormalmente aqueles de maior valor agregado e que apresentem índice denacionalização mínimo de 60%.
As principais características e condições das linhas de apoio do BNDES-Exim são as seguintes:
• Pré-EmbarquePré-EmbarquePré-EmbarquePré-EmbarquePré-EmbarqueObjetivoObjetivoObjetivoObjetivoObjetivo - financia a produção de bens a serem exportados, dentro de umperíodo pré-determinado.CustoCustoCustoCustoCusto - TJLP ou Libor acrescido de spread básico de 1% a.a. para pequenase médias empresas.TJLP e/ou Cesta de Moedas, em qualquer proporção, acrescido de spreadbásico de 2,5% ou 3,0% a.a. para grandes empresas.Prazo total -Prazo total -Prazo total -Prazo total -Prazo total - até 24 meses para embarque e 30 meses para liquidação,
variando em função do ciclo de produção do bem a ser exportado.Nível de participação do BNDES -Nível de participação do BNDES -Nível de participação do BNDES -Nível de participação do BNDES -Nível de participação do BNDES - até 100% do valor FOB da exportação.
• Pré-Embarque de Curto PrazoPré-Embarque de Curto PrazoPré-Embarque de Curto PrazoPré-Embarque de Curto PrazoPré-Embarque de Curto PrazoObjetivoObjetivoObjetivoObjetivoObjetivo - financia a produção de bens a serem exportados, dentro de umperíodo pré-determinado.CustoCustoCustoCustoCusto - TJLP ou Libor acrescido de spread básico de 1% a.a. para pequenase médias empresas.TJLP e/ou Cesta de Moedas, em qualquer proporção, acrescido de spreadbásico de 2,5% ou 3,0% a.a. para grandes empresas.Prazo TPrazo TPrazo TPrazo TPrazo Total:otal:otal:otal:otal: até 6 meses para embarque e liquidação, independentemente
do bem a ser exportado.Nível de Participação do BNDES:Nível de Participação do BNDES:Nível de Participação do BNDES:Nível de Participação do BNDES:Nível de Participação do BNDES: até 100% do valor FOB da exportação.
• Pré-Embarque EspecialPré-Embarque EspecialPré-Embarque EspecialPré-Embarque EspecialPré-Embarque EspecialObjetivoObjetivoObjetivoObjetivoObjetivo - financia a produção de bens a serem exportados, vinculada aoincremento das exportações totais da empresa.CustoCustoCustoCustoCusto - TJLP ou Libor acrescido de spread básico de 1% a.a. para pequenase médias empresas.TJLP e/ou Cesta de Moedas, em qualquer proporção, acrescido de spread
básico de 2,5% ou 3,0% a.a. para grandes empresas.
BNDES
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46 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Prazo total:Prazo total:Prazo total:Prazo total:Prazo total: até 12 meses para embarque e até 30 meses para liquidadependendo do percentual de cumprimento do incremento previsto.Nível de participação do BNDES:Nível de participação do BNDES:Nível de participação do BNDES:Nível de participação do BNDES:Nível de participação do BNDES: até 100% do valor FOB da exportaçã
• Pós-EmbarquePós-EmbarquePós-EmbarquePós-EmbarquePós-EmbarqueObjetivoObjetivoObjetivoObjetivoObjetivo - financia a comercialização de bens e serviços brasileiros no erior, por meio de refinanciamento ao exportador ( supplier’s credit ), oufinanciamento direto ao importador ( buyer’s credit ).
CustoCustoCustoCustoCusto - Libor acrescida de spread básico de 2% a.a., independentemedo porte da empresa.Prazo totalPrazo totalPrazo totalPrazo totalPrazo total: até 12 anos.Nível de participação do BNDESNível de participação do BNDESNível de participação do BNDESNível de participação do BNDESNível de participação do BNDES: até 100% do valor da exportação,qualquer Incoterm.
A área de comércio exterior do BNDES conta com uma gerência especresponsável pelo atendimento e análise das operações de exportareferentes a Micro, Pequenas e Médias Empresas – MPMEs.
O atendimento diferenciado às MPMEs se justifica por se tratar de uma prioridades de atuação do governo federal e do próprio BND
considerando-se ainda a baixa participação histórica desse segmentovolume das exportações brasileiras e algumas questões adicionais concernem especificamente às MPMEs, a saber:
• heterogeneidade do universo das MPMEs brasileiras;
• integração e busca de competitividade como estratégia para as emprecom possibilidades de modernização;
• necessidade de políticas públicas no sentido de suprir falhas de mercque dificultam o acesso das MPMEs aos recursos de informação, de gee de financiamento.
Como resultado da atuação mais efetiva nesse segmento, verifica-se sensível crescimento da carteira de MPMEs exportadoras no BNDES, taem termos de valores desembolsados quanto no número de empreatendidas.
No período de janeiro a setembro de 2003, a carteira de MPMEs regisum incremento no valor dos desembolsos de 76% frente a igual períodoano anterior. As liberações totais para as MPMEs no período atingiram 73 milhões. No que se refere ao número de clientes, a carteira atual tota127 empresas, representando 56% do total de empresas atendidas pÁrea de Comércio Exterior este ano.
Esse crescimento se deveu principalmente à criação de uma sistemáoperacional automática dentro do Programa Pré-Embarque, cprocedimentos simplificados e ágeis, além do lançamento do Programa Embarque de Curto Prazo, que tem apresentado grande demanda por pde MPMEs dos mais diversos segmentos.
A Tabela I, abaixo, apresenta o desempenho da carteira de MPMEs da Áde Comércio Exterior do BNDES no período de janeiro a setembro de 20por modalidade operacional. A Tabela II apresenta a distribuição setoriacarteira de financiamento às exportações de MPMEs no mesmo períod
O atendimento
diferenciado às
MPMEs se justifica
por se tratar de umadas prioridades de
atuação do governo
federal e do próprio
BNDES
BNDES - Banco Nacional deBNDES - Banco Nacional deBNDES - Banco Nacional deBNDES - Banco Nacional deBNDES - Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eDesenvolvimento Econômico eDesenvolvimento Econômico eDesenvolvimento Econômico eDesenvolvimento Econômico eSocialSocialSocialSocialSocial
Endereço: Setor Bancário Sul – Ed.BNDES – Quadra I – Bloco J – 13ºandarCEP: 70076-900 – Brasília – DF
Tel.: (61) 214-5600 – Fax: (61) 225-5510E-mail: [email protected]
Rio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiro
Av. República do Chile – Nº 100Tel.: (21) 277-7001/277-7002 - Fax: (21)533-1538Rio de Janeiro (RJ)
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
1 Alimentos 15.597 21,32 34 19,88
2 Couro e Calçados 9.950 13,60 25 14,62
3 Produtos Têxteis 8.517 11,64 20 11,70
4 Móveis 8.063 11,02 18 10,53
5 Máquinas e Equipamentos 6.936 9,48 19 11,11
6 Produtos de Minerais Não Metálicos 6.386 8,73 16 9,36
7 Intermediários do Comércio 5.212 7,12 1 0,58
8 Produtos de Madeira 4.334 5,92 13 7,60
9 Veículos Automotores e Autopeças 2.775 3,79 8 4,68
10 Produtos Químicos 2.180 2,98 6 3,51
11 Borracha e Plástico 1.250 1,71 4 2,34
12 Eletrodomésticos 830 1,13 3 1,75
13 Papel e Celulose 534 0,73 1 0,58
14 Metalurgia e Produtos de Metal 397 0,54 2 1,17
15 Móveis e Indústrias Diversas 206 0,28 1 0,58
Total 73.168 100,00 171 100,00
%Setor US$ milN. de
Liberações%
TTTTTabela II - Distribuição Setorial dos Desembolsos paraabela II - Distribuição Setorial dos Desembolsos paraabela II - Distribuição Setorial dos Desembolsos paraabela II - Distribuição Setorial dos Desembolsos paraabela II - Distribuição Setorial dos Desembolsos paraMicro, Pequenas e Médias Empresas:Micro, Pequenas e Médias Empresas:Micro, Pequenas e Médias Empresas:Micro, Pequenas e Médias Empresas:Micro, Pequenas e Médias Empresas:
janeiro a setembro de 2003 janeiro a setembro de 2003 janeiro a setembro de 2003 janeiro a setembro de 2003 janeiro a setembro de 2003
TTTTTabela I - Desembolsos para Micro,abela I - Desembolsos para Micro,abela I - Desembolsos para Micro,abela I - Desembolsos para Micro,abela I - Desembolsos para Micro,Pequenas e Médias EmpresasPequenas e Médias EmpresasPequenas e Médias EmpresasPequenas e Médias EmpresasPequenas e Médias Empresas
Janeiro a Setembro de 2003Janeiro a Setembro de 2003Janeiro a Setembro de 2003Janeiro a Setembro de 2003Janeiro a Setembro de 2003
US$ mil
Pré Pré CP Pré Esp Pós Total
Micro e Pequena 7.516 918 989 - 9.424 0
Média 42.440 12.447 8.448 409 63.744
Total 49.956 13.365 9.437 409 73.168
n. de liberações
Pré Pré CP Pré Esp Pós Total
Micro e Pequena 21 4 2 - 27
Média 88 32 19 5 144
Total 109 36 21 5 171
n. de empresas
Pré Pré CP Pré Esp Pós Total*
Micro e Pequena 19 4 2 - 25
Média 68 27 16 2 102
Total 87 31
51
18
60
2 127
226* O total exclui dupla contagem
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48 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
MRE - Ministério das Relações ExterioresMRE - Ministério das Relações Exteriores
Promovendo a Solidariedade no MercosulPromovendo a Solidariedade no MercosulPromovendo a Solidariedade no MercosulPromovendo a Solidariedade no MercosulPromovendo a Solidariedade no Mercosul
Há alguns anos nos habituamos a ler e a ouvir a respeito
disputas comerciais internas no MERCOSUL. Ora é o franora é o açúcar, ora são as perfurações tarifárias, enfim inúmeras as questões que freqüentemente nos levam à mde negociações com nossos parceiros comerciais do CSul. Entretanto, pouca gente sabe que, do intercâmbio totaMERCOSUL, apenas cerca de 20% corresponde às trocomerciais intrazona, ou seja, sobre as quais recaemdisputas entre os países do Bloco.
Os 80% restantes – ou seja a maior parcela - correspondemtrocas comerciais com terceiros países. Sobre esta parc
não há disputas no Bloco – porém não havia até bem potempo qualquer mecanismo de coordenação capazaproximar os nossos exportadores com vistas a uma aconjunta na conquista por mais espaço para seus produnos mercados internacionais.
Preenchendo essa lacuna, foi criada em dezembro de 2000, por resoludo GMC, a Reunião Especializada de Promoção Comercial ConjuntaMERCOSUL (REPCCM). Entre seus principais objetivos estão a coordenade políticas e ações na promoção da imagem e dos produtos de exportaçdo Bloco, bem como na promoção da solidariedade entre os empresádos quatro países – elemento fundamental para o fortalecimento da nooferta exportável e para a integração de nossas cadeias produtivas.
Várias ações já foram implementadas desde a criação da REPCCM. Eelas valeria a pena destacar a Primeira Missão Comercial Conjunta, realizem junho de 2002, à África do Sul, da qual participaram 84 empresaentidades setoriais dos quatro países, com mais de US$ 14 milhõesnegócios realizados. Iniciativa igualmente pioneira foi a criação, em novemdo mesmo ano, do Primeiro Centro de Promoção Comercial Conjunta Berlim, onde diplomatas e técnicos dos quatro países estão trabalha juntos na promoção de eventos e no atendimento a consultas de importadoeuropeus.
Em outubro do corrente ano, o MERCOSUL participou, pela primeira vcom seu próprio pavilhão, na Feira Internacional de AlimentProcessamento de Alimentos e Bebidas – ANUGA 2003 - em Colônia,Alemanha. Ao todo, 36 empresas dos quatro países, na maioria de pequporte, ali tiveram a oportunidade de expor seus produtos, promodegustação, realizar contatos e participar de visitas guiadas para me
Mario Vila
Arquivo MRE
Embaixador Mario Vilalva, Diretor-Geral doDPR/MRE
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
conhecer as vantagens daparticipação nesse tipo deevento. O pavilhão doMERCOSUL na ANUGAcontabilizou negócios da ordemde US$ 10 milhões.
Novas iniciativas estão emcurso e outras estão previstaspara o futuro próximo. Emnovembro deste ano serárealizada a segunda missãoempresarial conjunta doMERCOSUL, desta vez à cidadedo México, da qual estãoparticipando cerca de 90empresas dos quatro países.No início de 2004, seráinaugurada a primeira exposição institucional do MERCOSUL no Centro de
Promoção Comercial Conjunta na cidade de Berlim, que contará com visitasguiadas especialmente organizadas para empresários, políticos, grupos deestudantes, e formadores de opinião. Também para o próximo ano, estásendo organizada uma mostra do Bloco da cidade de Xangai (China), porocasião da visita do Presidente Lula àquele país.
Paralelamente à organização de eventos promocionais, a REPCCM deu inícioa entendimentos com vistas à formação do primeiro consórcio de exportaçãodo MERCOSUL. Para tanto, foi escolhido o setor de madeiras e móveis,dada não apenas a sua importância nos quatro países do Bloco, mas tambémo seu enorme potencial no comércio exterior. Apenas no Brasil, o setor
responde por 0,7% do PIB e é responsável por 803 mil empregos. A áreaespecífica dos móveis é constituída por 13.500 empresas, com um mercadointerno estimado em US$ 3 bilhões e exportações de aproximadamente US$540 milhões ao ano.
Por detrás da idéia do consórcio está o fortalecimento geral das exportaçõesdo setor, mas também um poderoso estímulo para que produtores eexportadores se interessem pela integração de suas cadeias produtivas.Assim agindo, estarão promovendo a otimização de sua produção, commelhores preços e mais competitividade no mercado internacional.
A construção de um ambiente de solidariedade entre os empresários doMERCOSUL é tanto um desafio quanto uma obrigação dos países membros.De seu êxito depende a afirmação do Bloco nas relações comerciaisinternacionais.
* Mario Vilalva é Diretor-Geral de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores
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DPR – Departamento de PromoçãoComercial
Endereço: Esplanada dos MinistérioBloco H - Anexo I – Sala 220
CEP: 70170-900 – Brasília (DF)
Tel.: (61) 411-6242 – Fax: (61) 223-23223-2609
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50 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
SBCE
A Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE
criada em 1997 em vista da necessidade de um mecanisde apoio às exportações brasileiras. Para o desenvolvimedo projeto foram realizadas pesquisas sobre os divermodelos de seguro de crédito à exportação (SCE) em vno mundo, em seguida adaptados à realidade brasileira
A sociedade é constituída por sete acionistas: Banco do BrUnibanco Seguros, Bradesco Seguros, Sul América SeguMinas Brasil Seguros, Compagnie Française d’Assurapour le Commerce Extérieur (Coface) e Banco NacionaDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A Coface, principal acionista, oferece suporte atravéstecnologia avançada, sistema de cobrança composto
170 escritórios de advocacia e recuperação de perdas e um sistemainformação, que conta com um cadastro de 44 milhões de importadoreque proporciona uma previsão e uma análise de risco muito mais segEsses fatores, aliados aos seus 56 anos de experiência em SCE, servicomo base para escolha da Coface como opção de tecnologia estrange
A SBCE tem como principal função assegurar o reembolso de contratosexportação. Os riscos cobertos podem ser de natureza comercial epolítica e extraordinária. As apólices proporcionam os seguintes percent
de cobertura:
• riscos comerciais: até 90% do crédito segurado e não pago.
• riscos políticos e extraordinários: até 95% do crédito segurado e não pa
As operações dividem-se em: operações de curto prazo (pagamento até 2 anos) e operações de médio e longo prazo (acima de 2 anos).
Nas operações de curto prazo a garantia é privada e aplicada a bensconsumo, máquinas e equipamentos leves. Nesta modalidade de operaexclui-se da garantia privada a apólice de riscos políticos e extraordinár
que é coberta pelo Fundo de Garantia às Exportações - FGE. Os segmende maior demanda são: aços, cerâmica, têxtil, calçados, eletroeletrôniautomóveis leves, equipamentos agrícolas, entre outros.
A cobertura proporcionada ao exportador se caracteriza pela concesspor parte da SBCE, de limites de crédito específicos para cada importadconsiderando o seu plano de exportação anual e principalmentcapacidade de pagamento/solvência de cada importador.
SBCE:tranqüilidade
para vender
com a garantia
de receber.
SBCE
Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação: sua importânSeguradora Brasileira de Crédito à Exportação: sua importânSeguradora Brasileira de Crédito à Exportação: sua importânSeguradora Brasileira de Crédito à Exportação: sua importânSeguradora Brasileira de Crédito à Exportação: sua importânno desempenho das exportações brasileirasno desempenho das exportações brasileirasno desempenho das exportações brasileirasno desempenho das exportações brasileirasno desempenho das exportações brasileiras
Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação S.A.
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Para solicitar um limite de crédito, o exportador elabora uma lista de seusimportadores no exterior, efetivos ou potenciais, e a encaminha à SBCE,através do “Informe Eletrônico do Exportador”“Informe Eletrônico do Exportador”“Informe Eletrônico do Exportador”“Informe Eletrônico do Exportador”“Informe Eletrônico do Exportador”, disponível no endereçowww. sbce.com.br, indicando o limite de crédito que precisará para cadacomprador.
O limite de crédito é rotativo, não devendo ser confundido com volume devendas. Deve ser calculado para cobrir a exposição máxima do exportador
em relação a um determinado importador, ou seja, no caso de um eventualnão pagamento, o valor do prejuízo efetivo do segurado. O limite de créditosolicitado dependerá do valor e da freqüência dos embarques, assim comodo prazo de faturamento.
A determinação dos limites de crédito tem caráter preventivo e visa evitarriscos para o segurado, permitindo maior competitividade, em especial paranovos clientes e mercados e maximizando resultados de seu esforçocomercial, mesmo para clientes já conhecidos.
A SBCE acompanha continuamente a situação financeira dos importadorescom os quais o exportador efetivamente trabalha, no intuito de detectarqualquer mudança que possa demandar as medidas de prevençãonecessárias, que devem ser adotadas em tempo hábil. As taxas de análisee monitoramento são anuais e cobradas sobre cada importador previsto naapólice.
A participação do exportador no risco é essencial se considerarmos oprincípio de parceria que norteia o Seguro de Crédito à Exportação. Graçasa esse conceito a SBCE e o exportador trabalham juntos em todas as etapasda operação.
Já as operações de médio e longo prazos são caracterizadas por exportações
financiadas com prazos de pagamento superiores a dois anos e, em geralestão relacionadas a projetos e negócios envolvendo bens de capital –máquinas e equipamentos pesados ou contratos sob encomenda, estudose serviços ou contratos com estruturas especiais.
A apólice de médio e longo prazo oferece as seguintes modalidades decobertura:
• risco de fabricação (pré-embarque) -risco de fabricação (pré-embarque) -risco de fabricação (pré-embarque) -risco de fabricação (pré-embarque) -risco de fabricação (pré-embarque) - engloba o período decorrido entrea assinatura do contrato e o início de vigência do risco de crédito, quepode ser a partir do embarque ou de um ponto determinado;
• risco do crédito (pós-embarque) -risco do crédito (pós-embarque) -risco do crédito (pós-embarque) -risco do crédito (pós-embarque) -risco do crédito (pós-embarque) - intervalo posterior, que se inicia como ponto de partida do crédito e acaba ao término do reembolso;
• seguro de crédito com Convênio de pagamentos e Créditos Recíprocosseguro de crédito com Convênio de pagamentos e Créditos Recíprocosseguro de crédito com Convênio de pagamentos e Créditos Recíprocosseguro de crédito com Convênio de pagamentos e Créditos Recíprocosseguro de crédito com Convênio de pagamentos e Créditos Recíprocos – (CCR) - – (CCR) - – (CCR) - – (CCR) - – (CCR) - medida que visa facilitar/favorecer as operações entre os paísesintegrantes do convênio da Aladi, oferecendo linhas de crédito recíprocas.
As solicitações de crédito nesta modalidade são analisadas pela SBCE egarantidas pela União. Isso significa que o lastro para cobrir tais operações,
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52 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
neste caso, é provido pelo Governo Federal, através do FGE - FundoGarantia à Exportação (criado pela Lei 9.818/99), cabendo à SBCE a captados negócios, a análise técnica, o monitoramento e a gestão do riscooperação.
A cobertura poderá ser em favor do exportador (Supplier’s Credit ) – atradela o próprio exportador concede crédito ao importador no exterior –em favor dos bancos – o exportador recebe o pagamento à vista de
importador, que obtém um financiamento junto a um banco financiador
Para cada operação o exportador (Supplier’s Credit ) ou o banco financia(Buyer’s Credit ) deverá enviar o formulário de Solicitação de CoberturaSeguro de Crédito à Exportação, que pode ser obtido através de e-maSBCE. Neste formulário deverão ser indicados: país destinatácaracterísticas do projeto, objeto do contrato, valor da operação, importadevedor e prazo do crédito, entre outras informações. Baseada nos dafornecidos à SBCE poderá fornecer prontamente uma taxa indicativaprêmio, ou seja, o custo de cobertura.
Com base nas informações prestadas pelo exportador, a SBCE efetuaanálise da operação e do risco associado ao negócio, informando em sega taxa de prêmio indicativa e o percentual de cobertura. Uma vez aprova operação, será emitido um documento denominado Promessa de Garaválido por 120 dias, onde serão fixados os prazos e condições da coberconcedida. Caso a operação não se concretize antes do fim de tal prazPromessa de Garantia poderá ser renovada, mediante solicitação expredo exportador, ficando, entretanto, sujeita às condições em vigor no momede sua renovação. Tão logo ocorra a efetiva assinatura do contrato garan(contrato comercial de exportação, nas operações de supplier’s credcontrato financeiro, nas operações de buyer’s credit ), a SBCE emitirá a apócorrespondente.
Desta forma, por conta própria ou utilizando os recursos da União, a SBprotege as vendas externas brasileiras, caracterizando-se cocolaboradora fundamental na alavancagem das exportações do Brasque funciona como um facilitador de negociação. É parte do tripésustentação das vendas externas, formado pelo Exportador, que vendproduto/serviço, pelo governo e/ou bancos, que financiam e pela SBCE, garante o recebimento das divisas.
Colaboração:SBCE
A SBCE é
parte do
tripé de
sustentação
das vendas
externas
formado pelo
exportador e
governo/bancos
SBCE - Seguradora Brasileira deSBCE - Seguradora Brasileira deSBCE - Seguradora Brasileira deSBCE - Seguradora Brasileira deSBCE - Seguradora Brasileira deCrédito à Exportação S/ACrédito à Exportação S/ACrédito à Exportação S/ACrédito à Exportação S/ACrédito à Exportação S/A
Rio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiro
Endereço: Rua Senador Dantas, 74 –11oe 16o andares
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
FuncexFuncex
Na atividade de apoio técnico e institucional aosexportadores brasileiros a Funcex tem tido ao longo dosúltimos 27 anos um papel fundamental. A FundaçãoFundaçãoFundaçãoFundaçãoFundaçãoCentro de Estudos do Comércio ExteriorCentro de Estudos do Comércio ExteriorCentro de Estudos do Comércio ExteriorCentro de Estudos do Comércio ExteriorCentro de Estudos do Comércio Exterior –FuncexFuncexFuncexFuncexFuncex, cujapresidência assumi recentemente, é uma instituiçãoprivada, sem fins lucrativos, de caráter técnico, que temcomo principal objetivo desenvolver atividades relativasa pesquisas, estudos, formação de pessoal, informação,divulgação e assistência técnica no campo de comércio exterior. Aslinhas de pesquisa da instituição são orientadas para temas quecontribuam para a formação de uma política econômica externa
coerente, dando origem a trabalhos técnicos policy-oriented, que sãodifundidos junto aos públicos empresarial, acadêmico e político.
Entre outras atividades, a Funcex elabora e divulga importantes basesde dados estatísticos e estudos setoriais. Atua sobre os principaisaspectos envolvidos nas atividades de exportação e importação, oferecesuporte técnico e ferramentas gerenciais aos empresários eadministradores, publica relatórios e boletins periódicos de vitalinteresse para o setor.
Atualmente a Funcex vem desenvolvendo os seguintes projetos:
••••• Catálogo dos Exportadores Brasileiros – Edição 2003Catálogo dos Exportadores Brasileiros – Edição 2003Catálogo dos Exportadores Brasileiros – Edição 2003Catálogo dos Exportadores Brasileiros – Edição 2003Catálogo dos Exportadores Brasileiros – Edição 2003
O objetivo deste projeto, recentemente encerrado, é atualizar o Catálogodos Exportadores Brasileiros divulgado pela CNI. Este catálogo trazinformações atualizadas sobre produtos e empresas com experiênciana atividade exportadora, com o objetivo de ampliar a inserção dasempresas brasileiras no mercado internacional. A edição atualizadadisponibilizará informações de 6.406 empresas exportadoras,responsáveis por mais de 90% das exportações totais do País. A Edição2003 contará com 937 empresas a mais do que a edição anterior. Fo-ram atualizadas informações referentes ao cadastro dessas empresas
(endereço, telefone, contato etc.) além da descrição da pauta deprodutos exportados segundo a classificação NCM a 6 dígitos.
A partir do Catálogo de 2003, as informações também estarão disponíveisno site www.Brazil4export.com, mantido e atualizado pela Funcex.
A missão da Funcex: “pensar” e formular propostas deA missão da Funcex: “pensar” e formular propostas deA missão da Funcex: “pensar” e formular propostas deA missão da Funcex: “pensar” e formular propostas deA missão da Funcex: “pensar” e formular propostas deaprimoramento do comércio exterior brasileiroaprimoramento do comércio exterior brasileiroaprimoramento do comércio exterior brasileiroaprimoramento do comércio exterior brasileiroaprimoramento do comércio exterior brasileiro
A missão
Funcex: “pen
e form
proposta
aprimoramento
comércio extebrasil
*Roberto Giannetti da Fonseca
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54 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
••••• Desempenho e potencial exportador das micro e empresasDesempenho e potencial exportador das micro e empresasDesempenho e potencial exportador das micro e empresasDesempenho e potencial exportador das micro e empresasDesempenho e potencial exportador das micro e empresasEstado do Rio de JaneiroEstado do Rio de JaneiroEstado do Rio de JaneiroEstado do Rio de JaneiroEstado do Rio de Janeiro
Este projeto, desenvolvido junto com o Sebrae/RJ, tem coobjetivo analisar a trajetória de exportação de um conjunto de me pequenas empresas (MPEs) fluminenses, selecionadas com b
nas indicações e resultados de uma pesquisa anterior desenvolpela Funcex. O estudo deverá explorar os resultados de upesquisa de campo, já concluída, buscando identificarobstáculos internos e externos às MPEs que estejam dificultanconsolidação e o crescimento destas empresas na atividexportadora. Uma vez identificados os obstáculos, pretendecaracterizar e avaliar as ações, programas e iniciatidesenvolvidas por instituições públicas ou privadas destinadapromover o desempenho exportador do Estado do Rio de Janalém de definir diretrizes, estabelecer alvos e apreserecomendações no sentido de adequar as ações de promocomercial do Sebrae (RJ) às características e necessidades
MPEs fluminenses.
••••• AAAAAvaliação de projetos co-financiados pela Apexvaliação de projetos co-financiados pela Apexvaliação de projetos co-financiados pela Apexvaliação de projetos co-financiados pela Apexvaliação de projetos co-financiados pela Apex-Brasil-Brasil-Brasil-Brasil-Brasil
O objetivo deste projeto é avaliar de maneira abrangente o esforçopromoção das exportações desenvolvido pela Apex, com especial atenà construção de indicadores capazes de mensurar o impacto das açpromovidas pela Agência.
Até o final de 2003, a Funcex terá avaliado 12 (doze) programas apoiapela Apex. Atualmente, encontram-se em fase final de avaliação os segui
projetos: Associação Brasileira de Indústrias de Higiene Pessoal, Perfume Cosméticos (Abihpec); Cooperativa de Promoção de ExportaçãoCachaça (Coocachaça); Câmara de Comércio e Indústria Brasil-AlemaFederação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGAssociação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel) e SindicatoIndústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé).
••••• Boletim de Comércio Exterior e índices elaborados pela FunceBoletim de Comércio Exterior e índices elaborados pela FunceBoletim de Comércio Exterior e índices elaborados pela FunceBoletim de Comércio Exterior e índices elaborados pela FunceBoletim de Comércio Exterior e índices elaborados pela Funce
O Boletim de Comércio Exterior é divulgado mensalmente pela Funcex co objetivo de analisar o desempenho do comércio exterior brasileiro, a p
dos dados da Secex. Além dos dados relativos ao valor das exportaçõeimportações segundo diversas agregações, o Boletim apresenta os índde preço e quantum das exportações e importações calculados mensalmpela Funcex e uma análise sobre a evolução do mercado de câmbmedidas de competitividade (taxa de câmbio efetiva real) e de rentabiliddas exportações.
Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Funcex
foto: arquivo Funcex
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
••••• Boletim Mensal de Comércio Exterior do Rio de JaneiroBoletim Mensal de Comércio Exterior do Rio de JaneiroBoletim Mensal de Comércio Exterior do Rio de JaneiroBoletim Mensal de Comércio Exterior do Rio de JaneiroBoletim Mensal de Comércio Exterior do Rio de Janeiro
A Funcex calcula mensalmente um conjunto de indicadores referentes aocomércio exterior do Estado do Rio de Janeiro, os quais são divulgados pelaFirjan no Boletim Exporta-Rio. Além dos dados relativos ao valor dasexportações e importações (total e desagregado,) a Funcex calcula estatísticasrelativas à participação do comércio exterior do estado no total brasileiro, alémdos índices de preço e quantum das exportações fluminenses.
••••• RBCE - Revista Brasileira de Comércio ExteriorRBCE - Revista Brasileira de Comércio ExteriorRBCE - Revista Brasileira de Comércio ExteriorRBCE - Revista Brasileira de Comércio ExteriorRBCE - Revista Brasileira de Comércio Exterior
Revista publicada trimestralmente pela Funcex, com foco editorial nosseguintes temas: políticas para a inserção do Brasil no mercado mundial;acompanhamento dos acordos de integração; divulgação de estudos epesquisas da Funcex; divulgação de estatísticas da balança comercialbrasileira e de dados selecionados do Mercosul e da economia internacional.
••••• Base de dados FuncexBase de dados FuncexBase de dados FuncexBase de dados FuncexBase de dados Funcex
A Funcex disponibiliza em seu site (www.funcex.com.br) uma extensa basede dados relativos ao comércio exterior. Desta base, disponível para consultapública, constam, entre outras, séries históricas referentes às importações eexportações, índices de preço e quantum e dados relativos a mercados eempresas exportadoras.
••••• Programa de TPrograma de TPrograma de TPrograma de TPrograma de Treinamento e Cursos na Área de comércio Exteriorreinamento e Cursos na Área de comércio Exteriorreinamento e Cursos na Área de comércio Exteriorreinamento e Cursos na Área de comércio Exteriorreinamento e Cursos na Área de comércio Exterior
A Funcex desenvolve atividades de formação, especialização eaperfeiçoamento de profissionais nas diversas áreas de comércio exterior,
através da realização, em forma direta ou por convênio com outrasinstituições, de cursos técnicos, seminários e treinamentos in company.
Entre outros temas relevantes pertinentes ao comércio exterior brasileiro, a Funcextem em destaque na sua pauta prospectiva de trabalhos em negociação compotenciais contratantes, os seguintes : Apoio a Micro e Pequenas Empresaslocalizadas em C lusters; Programa de Substituição Competitiva de Importações;Medidas para Aprimoramento do Mecanismo de CCR como Alavanca para oComércio Intra-Regional dos Países da Aladi; e A Estratégia deInternacionalização das Grandes Empresas Exportadoras Brasileiras.
Como se vê, a Funcex se ocupa com a nobre e estimulante missão de“pensar” e formular propostas de aprimoramento do comércio exteriorbrasileiro. Assim agindo, proporciona a todas empresas exportadoras eimportadoras do País uma fonte inesgotável de conhecimento e transferênciade experiências valiosas. Por isso, é de fundamental importância o apoio doGoverno e de cada empresa do setor privado à Funcex, seja através dacontribuição financeira anual na forma de mantenedor da instituição, sejana forma de contratante dos serviços técnicos que ela está qualificada arealizar. Junte-se a nós. Venha a se associar a Funcex ainda hoje.
*Roberto Giannetti da Fonseca é presidente da Funcex
FUNCEX - Fundação Centro deFUNCEX - Fundação Centro deFUNCEX - Fundação Centro deFUNCEX - Fundação Centro deFUNCEX - Fundação Centro deEstudos do Comércio ExteriorEstudos do Comércio ExteriorEstudos do Comércio ExteriorEstudos do Comércio ExteriorEstudos do Comércio Exterior
Endereço: Av. Rio Branco, 120 – Gr707 – CentroCEP: 20040-001 – Rio de Janeiro (RTel.: (21) 2509-2662 / 2509-4423 – F: (21) 2221-1656
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56 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
BIC – Brazil Information Center
Espertos, esses brasileiros...Espertos, esses brasileiros...Espertos, esses brasileiros...Espertos, esses brasileiros...Espertos, esses brasileiros...
Um deputado brasileiro drecentemente que nosso relacionamcom os Estados Unidos é de “amomedo”. Amor por tudo aquilo queEstados Unidos têm de bespecialmente seu grande mercadoconsumo. E o medo que sentimossermos engolidos pelo gigante.
A experiência do BIC - Brazil Informa
Center, Inc. mostra que o amor se justmais que o medo. O “amor” que sentipelos EUA têm a ver com a promessagrandes negócios e lucros. O “medoexplica pela falta de conhecimento
possibilidade (grande) de fracasso. O mercado realmente é grande medo, compreensível. Mas apenas um desses sentimentos podemos muo medo.
O sentimento que o mercado americano merece do exportador brasileo respeito. É um mercado competitivo mas faminto por boas oportunidad
Os americanos são vorazes consumidores que em geral não se incomodcom a procedência do produto que compram, contanto que tenha um g justo de qualidade relativo ao preço. É um mercado para espertos, oesperteza significa a capacidade de identificar oportunidades cocapacidade de fornecer.
Depois de quase quatro anos de trabalho focado na promoção de interesbrasileiros e da marca Made in Brazil nos EUA, o BIC pode identificar algucaracterísticas de empresas brasileiras que encaram o mercado americcom “respeito”. Entre elas, estão as empresas e setores que são sucede vendas - como Embraer, Gerdau, Cutrale, Braskem, Vicunha e Grend- para citar apenas alguns nomes bastante conhecidos. Essas empretêm estratégias de longo prazo para conquistar o mercado americaInvestem em inteligência de mercado para seu produto específico, contravendedores americanos para representá-los, lutam para obter credibilide financiamentos competitivos, e se preocupam com relaçgovernamentais.
Estas empresas não somam mais do que 200. São pioneiras que estão madiante no debate comercial que se trava nos jornais brasileiros sobre A
BIC – Brazil Information Center
Flavia Sekl
Assinatura de convênio: BIC e APEX /Brasil
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
BIC - Brazil Information CenterBIC - Brazil Information CenterBIC - Brazil Information CenterBIC - Brazil Information CenterBIC - Brazil Information Center2141 Wisconsin Ave. NW Suite E-2Washington DC 20007Tel: (202) 471.4020
Fax: (202) 471.4024
E-mail: [email protected]
São pró-ativas. Ao mesmo tempo em que esperam a queda de barreirascomerciais, buscam formas de ultrapassar esses obstáculos, produzindoem países do Caribe para se valer das regras de mercado favoráveis,comprando fábricas nos EUA, e comprometidas com o investimento detempo e de recursos financeiros necessários para ganhar espaço nomercado americano.
Para exportadores que não dispõem de recursos para comprar fábricasnos EUA ou mesmo para abrir uma representação em Miami, a solução éser esperto. Um artigo recente no The Washington Post descreveu o papelda China no comércio natalino americano com a seguinte manchete: “ONatal Americano é em grande parte feito na China”. Como os chineses nãotêm o superávit comercial que têm, exportando apenas árvores de plásticopara os EUA, o artigo deve ser visto como um excelente exemplo da grandecapacidade dos chineses de explorar nichos de mercado nos EUA – eproduzir, a custos baixíssimos, mercadorias que enchem prateleiras e depoisdesaparecem, jogadas no lixo, apenas para serem compradas novamente,e na mais nova versão, no ano que vem. No que diz respeito ao mercadoamericano, os chineses são, sem dúvida, espertos.
Criado em 2000, com o apoio de empresas e entidades brasileiras cominteresse na promoção de maior conhecimento sobre o Brasil nos EUA, oBrazil Information Center opera em duas frentes. A primeira é política. OBIC tem uma série de projetos promovendo o Brasil entre os principaisformadores de opinião nos EUA, especialmente em Washington. A segundafrente é comercial. Nela se reúnem os projetos do BIC para promover amarca e produtos Made in Brazil, assim como, através de nossa experiênciae contatos, a busca de novas oportunidades para o Brasil.
O BIC assinou um convênio com a APEX-Brasil, em julho deste ano, que
tem como objetivo aproximar o exportador potencial brasileiro do consumidorem potencial americano, descobrindo novos nichos e oportunidades paraempresas brasileiras capacitadas a satisfazer a demanda. É nossaesperança que este esforço ajude o Brasil um dia ser tão relevante quanto àChina no Natal, ou na Páscoa ou em qualquer outra festa de consumoamericana. E que esse trabalho leve os americanos a pensar sobre o Brasilcomo pensam hoje da China: um país que explora a ganância americana.Espertos, esses brasileiros...
*Flavia Sekles é diretora executiva do Brazil Information Center (www.brazilinfocenter.org.)
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58 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Terrorismo com o bioterrorismo
Painel do Exportador
Terrorismo com o bioterrorismoCarlo Barbie
Em decorrência da atual conjuntura política, os EUA se viram na necessidde aumentar a fiscalização, com o intuito de controlar a entrada de prodno país e assim protegê-lo de possíveis ataques terroristas.
A nova lei, imposta pelo Food and Drug Administration - FDA sobbioterrrorismo, vem alarmando, acima do normal, os exportadoInquestionavelmente, as novas exigências trarão consigo a obrigatoriedde reajustes nas formas usuais de exportação, mas diferente do que e
sendo alardeado, a nova lei, mesmo que represente algumas dificuldainiciais, não deverá dificultar de forma significativa ou causar impacto snas exportações brasileiras para os EUA.
O FDA, órgão que regula produtos alimentícios e farmacêuticos nos Edivulgou nova regulamentação com vigência prevista para 12 de dezemde 2003 que impõe certas medidas para exportação desses produtos.
Cabe salientar que esta regulamentação votada há quase dois anos Congresso norte-americano foi debatida junto a todas partes envolvidsejam importadores, exportadores, governos, brokers, advogadconsumidores, comerciantes, empresas de navegação etc., desde o in
do ano passado
A nova regulamentação passará a exigir, dentre outras coisas, notificaprévia da chegada do produto aos portos ou aeroportos norte-americaregistro dos estabelecimentos que compõem a cadeia produtora e do ageprocurador nos EUA (pessoa física ou jurídica, residente nos EUA, responderá pelo produto em território norte-americano).
As novas exigências estão bem claras e diretas. Houve e ainda há prsuficiente para a completa adequação. Sem dúvida, existe a necessidde adaptar-se, de fazer certos reajustes e talvez dispor de mais tempgastos para a completa adequação, mas nada que impeça, dificulte
mesmo cause impactos nas exportações, para aqueles que esinteressados em resolver os problemas e com a devida adaptação às noregras, por parte de portos, exportadores ou autoridades.
A preocupação maior é não obter a rápida conscientizaçãconseqüentemente adaptação para se adequar às novas exigências por sua vez não serão flexíveis. Quanto mais rápido se tomarem medde conformidade com as novas regras, menos problemas terão
Quanto mais rápido
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conformidade comas novas regras,
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Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
prejudicados, vendo-se assim desabastecidos de diversas necessidades.
O que tem havido é um verdadeiro terrorismo feito sobre a nova lei por partede alguns escritórios de advocacia, consultores e segmentos de algunsgovernos, que querem tirar vantagens sobre o desconhecimento atual dosexportadores e assim poderem vender seus serviços, ou justificarem suainércia .
Não há sombra de dúvidas que o novo processo de exportação passará aser mais burocrático e talvez mais custoso. Mas não será o fim do mundo enem das exportações para os EUA. São simplesmente mais precauções aserem tomadas para exportar com maior segurança. Quem mora aqui nosEUA, seguramente está aplaudindo estas medidas.
As empresas exportadoras já deveriam estar se preparando para se adequaràs novas regras, não há tempo mais a perder. O início de cada processonovo sempre causa ansiedade ao inesperado, mas o governo americanoinstituiu normas claras e os que não se ajustarem a elas estarão fora do novoprocesso de exportação. Não existe bicho-de-sete-cabeças, existe apenasa necessidade de conscientização e adequação.
Os consultores especializados já estão prontos para melhor assessorar osexportadores sobre a matéria. Serviços de agentes procuradores tambémserão oferecidos para aqueles que não têm sede de sua empresa ouescritórios nos EUA.
Entendemos que, mais do que um grande problema, esta novaregulamentação representará uma grande oportunidade para osexportadores que realmente se prepararem, pois nem todos o farão e muitospaíses não têm condições ou não estão se importando em preparar seusportos e seu sistema operacional para atender as novas regras, o que deveráabrir espaço para os que se prepararam.
A exigência de haver um agente registrado nos EUA visa, além de criar umacomunicação rápida com o exportador, evitar o risco de desabastecimentode determinado produto, pois estes representantes serão informados dequalquer problema de fornecimento dos produtos similares e poderão(deverão) informar aos seus representados, imediatamente, após recebidao alerta das autoridades americanas.
Em resumo o que muda com a nova lei:Em resumo o que muda com a nova lei:Em resumo o que muda com a nova lei:Em resumo o que muda com a nova lei:Em resumo o que muda com a nova lei:
a) notificação prévia ao FDA quanto a entrada dos produtos nos EUA;
b) registro dos estabelecimentos componentes da cadeia produtora;c) manutenção de arquivo de informações sobre os estabelecimentosparticipantes da cadeia produtora;
d) registro de agente procurador nos EUA.
* Carlo Barbieri é consultor da Oxford Street Consulting
...esta no
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representará um
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para os exportador
que realmenteprepararem
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60 Comércio Exterior Informe BB - nº49 Edição Especial
Lei de Segurança da Saúde Pública e Prevenção e Resposta contra o BioterrorismoLei de Segurança da Saúde Pública e Prevenção e Resposta contra o BioterrorismoLei de Segurança da Saúde Pública e Prevenção e Resposta contra o BioterrorismoLei de Segurança da Saúde Pública e Prevenção e Resposta contra o BioterrorismoLei de Segurança da Saúde Pública e Prevenção e Resposta contra o Bioterrorismo
O que é BTA?O que é BTA?O que é BTA?O que é BTA?O que é BTA?
• É a lei assinada em 12/06/2002pelo presidente George W. Bush,denominada “Bioterrorism Act”(BTA), em resposta à preocupaçãocom a possibilidade de atentados
bioterroristas que possamrepresentar riscos à saúde públicaamericana
Entrará em vigor em 12 dedezembro de 2003.
Qual é o objetivo da BTA?Qual é o objetivo da BTA?Qual é o objetivo da BTA?Qual é o objetivo da BTA?Qual é o objetivo da BTA?
• Monitorar o fornecimento dealimentos para consumo animalou humano que entrem nos EUA afim de evitar a contaminaçãointencional ou acidental.
Produtos listados pela Food and Drug Administration (Produtos listados pela Food and Drug Administration (Produtos listados pela Food and Drug Administration (Produtos listados pela Food and Drug Administration (Produtos listados pela Food and Drug Administration (
• Suplementos e ingredientes alimentares e dietéticos;• Fórmulas infantis;• Bebidas (incluindo bebidas alcoólicas e água engarrafad• frutas e vegetais;• pescados e frutos do mar;
• produtos lácteos e ovos in natura;• produtos agrícolas brutos utilizados como alimento ou c
componentes de alimentos;• alimentos enlatados e congelados• produtos de panificação, salgadinhos e doces (“snacks
clusive balas e goma de mascar;• animais vivos destinados à produção de alimentos; e• rações animais e alimentos para animais de estimação.
Designação de agente nos EUADesignação de agente nos EUADesignação de agente nos EUADesignação de agente nos EUADesignação de agente nos EUA
• A empresa que pretende exportarpara os EUA deverá nomear umagente (pessoa física ou jurídica),
americano ou residente nos EUA.§O agente deve estar disponível efacilmente contatado ou encontradopela FDA.Obs.: a definição deagente, segundo a FDA é: “pessoaresidente ou que mantenha local denegócios nos EUA a quem umestabelecimento estrangeirodesigne como seu agente.”
Comunicação prévia de importações de alimentosComunicação prévia de importações de alimentosComunicação prévia de importações de alimentosComunicação prévia de importações de alimentosComunicação prévia de importações de alimentos
• O aviso prévio deverá ser recebido e confirmado pela FDmáximo, 5 (cinco) dias antes da data prevista para a chedo alimento ao porto de entrada e, com antecedência nãrior aos seguintes prazos:
• 2 (duas) horas antes da chegada do produto viarodoviária;
• 4 (quatro) horas, por via áerea ou ferroviária; e• 8 (oito) horas por via marítima e fluvial.• A comunicação deverá conter informações sobre o fabric
produtor agrícola, país de embarque e porto de chegadadeverá ser feita à FDA a respeito de exportação de gêner alimentício ou bebida, mesmo que o destino final não sejEUA.
• O documento deve conter dados sobre o fabricante, pro agrícola, país de embarque, baldeações e destino definit
Saiba mais:Saiba mais:Saiba mais:Saiba mais:Saiba mais:
- Lista de produtos atingidos pela BTA e formulários FDFDFDFDFDAAAAA: www.fda.gov;- Cartilha sobre a Lei do Bioterrorismo 2002 Instituto Interamericano de Cooperação para AgriculturaInstituto Interamericano de Cooperação para AgriculturaInstituto Interamericano de Cooperação para AgriculturaInstituto Interamericano de Cooperação para AgriculturaInstituto Interamericano de Cooperação para Agricultura:
www.iica.org.br;- Textos explicativos e normas divulgadas pela FDA
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:www.mdic.gov.br.
SançõesSançõesSançõesSançõesSanções
Se uma carga for enviada para osEUA sem notificação prévia ousem cadastro, será apreendida noporto ou aeroporto de destino atéa regularização da situação. Sehouver deterioração docarregamento, remoção earmazenagem, o ônus cabe aoexportador.
Registro de empresasRegistro de empresasRegistro de empresasRegistro de empresasRegistro de empresas
• A Food and Drug Administra-tion (FDA) exige que empresasdomésticas ou estrangeiras nos
EUA que fabriquem, processem,empacotem ou armazenem paraconsumo humano ou animalefetuem registro no órgão noperíodo de 12.10 a 12.12.2003.
• A FDA recomenda quepreferencialmente o registro sejafeito pela Internet por ser maisrápido e cômodo.
PRESIDENTE: Cássio Casseb Lima
VICE-PRESIDENTES: Adézio de Almeida Lima, Edson MachadoMonteiro, José Luiz de CerqueiraCésar, Luiz Eduardo Franco de Abreu,Luiz Oswaldo Sant´Iago Moreira deSouza, Ricardo Alves da Conceição,Rossano Maranhão Pinto.
Diretoria Internacional: AugustoBraúna Pinheiro
Gerência de Produtos e Promoçãode Negócios Internacionais: IvanMonteiro (Gerente-Executivo)
Divisão de Promoção e ComércioExterior: João Balbino G. Corrêa(Gerente de Divisão)
Conselho Editorial: : AugustoBraúna Pinheiro, Ivan Monteiro,João Balbino G. Corrêa, José Carlosde Ol ivei ra (secretár io) , Már ioMugnaini Jr. (Camex), Ivan Ramalho(Secex), Juan Manuel Quirós (Apex-Brasil)
Equipe Editorial: José Carlos deOliveira (Gerente de Núcleo), MariaMirtenes Brito Muniz, WaldemarSato, Luzia Mara Mataveli de
Araujo, Gustavo Cysne
E x p e d i e n t e Comércio Exterior Informe BB éeditado pela Diretoria Internacionaldo Banco do Brasil
Edição nº 49 - ano 11 - setembro/outubro 2003
Distribuição gratuita
Tiragem: 19.500 exemplares
Endereço para correspondência
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Divisão de Promoção e ComércioExterior
SBS - Ed. Sede III - 14º andar
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