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PROPOSTA
PEDAGÓGICA
CURRICULAR DO
COLÉGIO ESTADUAL
DARIO VELLOZO
TOLEDO
2011
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CIÊNCIAS
JUSTIFICATIVA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por
Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda
sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos
observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais
como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente
construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a
Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a
interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,
técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos
culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional
asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas
formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos
seus recursos.
Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta e
aprender com eles, a ciências já estava presente, embora não apresentasse o
caráter sistematizador do conhecimento. É fundamental considerar a evolução do
pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói.
Ao assumir posicionamento contrário ao método único para toda e qualquer
investigação científica da Natureza, no ensino de Ciências se faz necessário ampliar
os encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo
que os estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência
cotidiana.
Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera
transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de
formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções
alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES,
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1999). Espera-se uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos
alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições
de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar
uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da
aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
OBJETIVOS
O ensino de ciências deve proporcionar ao educando situações nos quais,
num primeiro momento, possa explorar o mundo que o cerca, reelaborando o
conhecimento que já dispõem, no sentido de completá-los, aperfeiçoá-los,
generalizá-los e superá-los, num processo de aproximação em relação ao
conhecimento cientifico e universal. Desse modo evita-se a cristalização de uma
visão de ciência pronta, acabada, inquestionável e isenta de interferências.
CONTEÚDOS
6º ANO
Astronomia
Universo
Sistema solar
Movimentos Terrestres
terrestres
Movimentos celestes
Astros
Matéria
Constituição da matéria
Sistemas Biológicos
● Níveis de organização celular
Energia
Forma de energia
Conversão de energia
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Transmissão de energia
Biodiversidade
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
Organização dos seres vivos no ecossistema
7º ANO
Astronomia
Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Matéria
Constituição da matéria
Sistemas Biológicos
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia
Formas de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
8º ANO
Astronomia
Origem e evolução do Universo
Matéria
Constituição da matéria
Sistemas Biológicos
Célula
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos
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Mecanismos de herança genética
Energia
Formas de energia
Biodiversidade
Evolução dos seres vivos
9º ANO Astronomia
Astros
Gravitação Universal
Matéria
Propriedades da matéria
Sistemas Biológicos
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Energia
Formas de energia
Conservação de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade
Interações ecológicas
METODOLOGIA
O ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica que leve à integração
dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico. Para isso é
necessário superar práticas pedagógicas centradas num único método e baseadas
em aulas de laboratório (KRASILCHIK, 1987) que visam tão somente à
comprovação de teorias e leis apresentadas previamente aos estudantes.
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o
professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo
disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político
Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está
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inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e
informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.
Os encaminhamentos metodológicos propostos apresentam uma forma
diferenciada de aproveitar os conteúdos e conhecimentos científicos relacionados a
aspectos norteadores, chamados de conteúdos estruturantes, contemplando
conhecimentos físicos e biológicos ao longo das séries do ensino fundamental, além
de textos do cotidiano do aluno.
Cabe, então, ao educador intervir nesse processo, de modo de criar
condições e situações que permitam a reelaboração e aplicação dos conhecimentos
construídos e organizando-os como corpo do conhecimento sistematizado, tendo
como base as DCES.
A disciplina de ciências deve ser ministrada nas escolas, sempre com a
integração da realidade do educando na sociedade onde vive, sendo que desta
forma, muitas vezes temos que utilizar métodos teórico-práticos, as atividades
experimentais práticas estão presentes no ensino de Ciências desde sua origem e
são estratégias de ensino fundamentais. Podem contribuir para a superação de
obstáculos na aprendizagem de conceitos científicos, não somente por propiciar
interpretações, discussões e confrontos de idéias entre os estudantes, mas também
pela natureza investigativa. Dentre eles destacam-se:
Debates e discussões; Leitura e entendimento de textos; Utilização de revistas,
jornais e livros (pesquisas bibliográfica); Visita e pesquisa de campo (pesquisa de
coleta de dados); Observações audiovisuais (filmes, projeções e TV multimídia);
Análise de gráficos; Montagem de maquetes; Uso de gravuras, retro-projetor;
Palestras de profissionais; Seminários; Confecções de cartazes expositivas e
praticas; Exposição e feiras; Trabalhos individuais e em grupo; Historias em
quadrinhos; Painéis e murais. Internet Livro didático e paradidáticos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve
ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode
propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante
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aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e
planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado
da avaliação tão somente classificatória e excludente.
O aluno deve diagnosticar e tomar consciência do seu próprio processo de
aprendizagem e da apropriação dos diferentes conteúdos. O processo de ensino-
aprendizagem na sala de aula ocorrerá de forma diversa e processual, em que os
alunos podem expressar os avanços da aprendizagem, a medida em que
interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se
posicionam e argumentam, defendendo o seu próprio ponto de vista.
Para que a avaliação seja feita em clima afetivo e cognitivo, proporcionando para
o processo ensino aprendizagem, os critérios de avaliação necessitam estar
explícitos e claros tanto para o educador como para os educando.
O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo
compreendidos pelo estudante, corrigir os “erros” conceituais para a necessária
retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. DCEs ;2008.
BÁSICA: GEWANDSZNAJDER, FERNANDO, 5ª , 6ª, 7ª e 8ª séries, Ática, SP, 2004
COMPLEMENTAR: BARROS, CARLOS & PAULINO,W. R., O meio ambiente 5ª
série e Física e Química, 8ª série, Ática, SP, 66ª ed., 2002.
CRUZ, DANIEL, Química e física, 8ª série, Ática, SP, 1ª edição, 2002.
CÉSAR & SEZAR & BEDAQUE, Entendendo a Natureza, Saraiva, SP, 12ª edição,
1997.
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ARTE
JUSTIFICATIVA
A linguagem da arte na educação tem um papel fundamental, envolvendo os
aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Por meio do contato com objetos e
materiais artísticos tem-se a possibilidade de ampliar o conhecimento de mundo da
criança, além de explorar as diversas formas de expressão artística. E, como consta
nas Diretrizes, os alunos adquirem „conhecimento sobre as diversidades de
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico‟. Uma aprendizagem artística poderá construir um
sentimento de competência para criar, interpretar objetos artísticos e refletir sobre
arte e a sociedade sabendo situar as produções. Além disso, o aluno aprende a lidar
com situações novas e inusitadas, para expor publicamente suas produções e idéias
com autonomia. Trabalhar a arte dá possibilidades de improvisar, transformar, ir
além da superficialidade, entrelaçar os conhecimentos, em suma, entrar no terreno
criativo da condição humana.
A arte e suas múltiplas linguagens possibilitam o aprimoramento da
sensibilidade e o crescimento pessoal. Portanto, o acesso aos seus conteúdos deve
ser estimulado de forma a contribuir para o desenvolvimento dos participantes do
processo criador. Dessa forma, é possível o surgimento de novos valores e
significados no campo da arte e da cultura. Neste viés, a arte é vista como produção
de formas expressivas do fazer humano e revela conteúdos inerentes aos
indivíduos. Ela reflete também, o contexto onde está inserida e é um importante
instrumento de investigação da realidade e de constituição de identidades. Através
de pensamentos traduzidos em imagens, movimentos e palavras, a arte nos remete
ao universo do saber.
Com o ensino da arte objetiva-se possibilitar a apreciação e experimentação,
ao aluno, das diversas manifestações artísticas, compreendendo-as como diferentes
maneiras de expressão do ser humano através do tempo; desenvolver a criatividade,
a coordenação motora e o senso crítico; propiciar o desenvolvimento de imagens
criativas para o rompimento dos estereótipos; proporcionar, com base na fundação
teórica, um pensar e agir na transformação dos objetos, cores, sons, gestos, a
ressignificação dos próprios costumes, atitudes e valores. Além disso, busca-se
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também realizar produções artísticas individuais e coletivas nas diferentes
linguagens da arte; conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente
construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico e
sociológico; experimentar atividades de expressão corporal, sons e ritmos;
experimentar e ler os elementos básicos das linguagens visuais; observar e
reconhecer a leitura das diferentes linguagens de comunicação visual: fotografia,
cartaz, televisão, vídeos, história em quadrinhos, meios digitais, etc.; edificar uma
relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético,
respeitando a própria produção e a dos colegas.
Considerando a arte importante para o desenvolvimento da imaginação
criadora, da expressão e das capacidades estéticas, o processo de criação e
aproximação das linguagens da arte proporcionará a capacidade artística e criativa
do educando contribuindo no seu desenvolvimento cognitivo, crítico, estético e
social. As atividades de arte são necessárias para que os educandos possam,
através da ação sobre o conhecimento e experimentação estética, organizar seu
pensamento, percepções, seus sentimentos. O planejamento deste trabalho docente
justifica-se pelo fato de a arte possibilitar a construção de conhecimento, através de
saberes reflexivos propostos. O ensino de arte deve constituir e mediar situações de
alargamentos cognitivos que se concretizem enquanto significados, gerando
experiências criativas e críticas. Além disso, o processo criativo possibilita o
pensamento divergente, no qual o aluno é estimulado a ver um mesmo problema a
partir de vários pontos de vista, levantando hipóteses e confrontando- as com as
hipóteses de seus pares. Assim a aprendizagem torna-se significativa, pois
estabelecem relações entre a criação pessoal, a apreciação da arte e as
circunstâncias que envolvem a produção artística.
OBJETIVOS
Expressar, por meio das atividades artísticas, as vivências emocionais;
Desenvolver uma forma pessoal de expressão;
Desenvolver a habilidade de descobrir e apreciar os valores estéticos;
Desenvolver o senso de individualidade e confiança no seu discernimento ao
experimentar, criar, julgar e avaliar;
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Adquirir uma linguagem própria desenhando, pintando, construindo, modelando,
esculpindo, dançando, compondo e interpretando;
Adquirir o domínio de técnicas, instrumentos e procedimentos expressivos.
Adquirir e desenvolver a compreensão de discriminar cor, forma, dimensão,
espaço, harmonia.
CONTEÚDOS
6º ANO
Área Música
Elementos Formais:
Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
Composição:
Ritmo; Melodia; Escalas: diatônica, pentatônica, cromática, Improvisação
Movimento e período:
Greco-Romana; Oriental; Ocidental; Africana
Área Artes Visuais
Elementos Formais:
Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz;
Composição:
Bidimensional; Figurativa; Geométrica, simetria; Técnicas: Pintura, escultura,
arquitetura...; Gêneros: cenas da mitologia...
Movimento e período:
Arte Greco-Romana; Arte Africana; Arte Oriental; Arte Pré-Histórica
Área Teatro
Elementos Formais:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço
Composição:
Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços; Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e
direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
Movimento e período:
Greco-Romana; Teatro Oriental; Teatro Medieval; Renascimento
Área Dança
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Elementos Formais:
Movimento; Corporal; Tempo; Espaço;
Composição:
Kinesfera; Eixo; Ponto de Apoio; Movimentos articulares; Fluxo (livre e interrompido);
Rápido e lento; Formação Níveis (alto, médio e baixo); Deslocamento (direto e
indireto); Dimensões (pequeno e grande); Técnica: Improvisação; Gênero: Circular
Movimento e período:
Pré-história; Greco-Romana; Renascimento; Dança Clássica
7º ANO
Área Música
Elementos Formais:
Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
Composição:
Ritmo; Melodia; Escalas; Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico; Técnicas:
vocal, instrumental e mista Improvisação
Movimento e período:
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
Área Artes Visuais
Elementos Formais:
Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz;
Composição:
Proporção Tridimensional; Figura e fundo; Abstrata; Perspectiva; Técnicas: Pintura,
Escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
Movimento e período:
Arte Indígena; Arte Popular; Brasileira e Paranaense; Renascimento; Barroco
Área Teatro
Elementos Formais:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço
Composição:
Representação; Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos, teatrais, mímica,
improvisação, formas animadas...Gêneros:Rua e arena, Caracterização.
Movimento e período:
Comédia dell’ arte; Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
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Área Dança
Elementos Formais:
Movimento; Corporal; Tempo; Espaço;
Composição:
Ponto de Apoio; Rotação; Coreografia; Salto e queda; Peso (leve e pesado) Fluxo
(livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e
alto).
baixo); Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica
Movimento e período:
Dança Popular; Brasileira; Paranaense; Africana; Indígena
8º ANO
Área Música
Elementos Formais:
Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
Composição:
Ritmo; Melodia; Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Movimento e período:
Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock, Tecno
Área Artes Visuais
Elementos Formais:
Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz
Composição:
Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Estilização; Deformação; Técnicas:
desenho, fotografia, audiovisual e mista...
Movimento e período:
Indústria Cultural; Arte no Séc. XX; Arte Contemporânea
Área Teatro
Elementos Formais:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço
Composição:
Representação no Cinema e Mídias; Texto dramático; Maquiagem; Sonoplastia
Roteiro; Técnicas: jogos; teatrais, sombra, adaptação cênica....
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Movimento e período:
Indústria Cultural; Realismo; Expressionismo; Cinema Novo
Área Dança
Elementos Formais:
Movimento Corporal; Tempo; Espaço;
Composição:
Giro; Rolamento; Saltos; Aceleração e desaceleração. Direções (frente, atrás, direita
e esquerda); Improvisação; Coreografia; Sonoplastia; Gênero: Indústria, Cultural e
espetáculo.
Movimento e período:
Hip Hop; Musicais; Expressionismo; Indústria Cultural; Dança Moderna.
9º ANO
Área Música
Elementos Formais:
Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
Composição:
Ritmo; Melodia; Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental e mista. Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Movimento e período:
Música Engajada; Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
Área Artes Visuais
Elementos Formais:
Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz
Composição:
Bidimensional; Tridimensional; Figura-fundo; Ritmo Visual; Técnica: Pintura,
grafitte, performance...
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Movimento e período:
Realismo; Vanguardas; Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
Área Teatro
Elementos Formais:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço
Composição:
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Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia
Cenografia, Sonoplastia, Iluminação, Figurino
Movimento e período:
Teatro Engajado;Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro do Absurdo Vanguardas
Área Dança
Elementos Formais:
Movimento Corporal; Tempo; Espaço;
Composição:
Kinesfera; Ponto de Apoio; Peso; Fluxo; Quedas; Saltos; Giros; Rolamentos;
Extensão (perto e
longe); Coreografia; Deslocamento; Gênero: Performance e moderna
Movimento e período:
Vanguardas; Dança Moderna; Dança Contemporânea
1º ANO e 2º ANO
Área Música
Elementos Formais:
Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
Composição:
Ritmo; Melodia; Harmonia; Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos.
Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ...
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação
Movimento e período:
Música Popular Brasileira; Paranaense Popular; Indústria Cultural; Engajada
Vanguarda; Ocidental; Oriental Africana; Latino-Americana
Área Artes Visuais
Elementos Formais:
Ponto; Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz
Composição:
Bidimensional; Tridimensional; Figura e fundo; Figurativo; Abstrato; Perspectiva;
Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Simetria; Deformação; Estilização
Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura
e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...
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Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da
Mitologia...
Movimento e período:
Arte Ocidental; Arte Oriental; Arte Africana; Arte Brasileira; Arte Paranaense; Arte
Popular; Arte de Vanguarda; Indústria Cultural; Arte Contemporânea; Arte Latino-
Americana
Área Teatro
Elementos Formais:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço
Composição:
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum
Roteiro Encenação e leitura dramática
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia; Representação nas
Mídias; Caracterização, Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação. Direção.
Produção
Movimento e período:
Teatro Greco- Romano; Teatro Medieval; Teatro Brasileiro; Teatro Paranaense;
Teatro Popular; Indústria Cultural; Teatro Engajado; Teatro Dialético; Teatro
Essencial; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro de Vanguarda Teatro
Renascentista; Teatro Latino- Americano; Teatro Realista; Teatro Simbolista
Área Dança
Elementos Formais:
Movimento Corporal; Tempo; Espaço;
Composição:
Kinesfera; Fluxo; Peso; Eixo; Salto e Queda; Giro; Rolamento; Movimentos
articulares; Lento, rápido e moderado; Aceleração e desaceleração; Níveis
Deslocamento; Direções; Planos; Improvisação; Coreografia Gêneros: Espetáculo,
industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Movimento e período:
Pré-história; Greco-Romana; Medieval; Renascimento; Dança Clássica; Dança
Popular Brasileira; Paranaense; Africana; Indígena; Hip Hop; Indústria Cultural
Dança Moderna; Vanguardas; Dança Contemporânea
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METODOLOGIA
Na metodologia do ensino da arte, será levado em conta três momentos da
organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte.
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte.
Serão desenvolvidas aulas de caráter expositivo que serão completadas com
aulas de caráter prático em que o aluno terá oportunidade de constatar diretamente
com o objeto artístico.
As aulas serão realizadas privilegiando dinâmicas e atividades que
promovam a imaginação e criatividade dos alunos. Para isto estarão estruturadas
com: Imagens, músicas, jogos, livros, TV Multimídia – Vídeo, materiais para
trabalhos práticos, Internet, entre outros.
AVALIAÇÃO
A verificação do aproveitamento escolar irá incidir sobre o desempenho do
aluno nas diferentes situações de aprendizagem consideradas as competências,
habilidades e atitudes. A avaliação será processual e diagnóstica individual e
coletiva, no decorrer do bimestre e realizada por meio de instrumentos
diversificados, como trabalhos artísticos individuais e em grupo; representação
teatral, apresentação de dança; pesquisas bibliográfica e de campo; debates em
forma de seminários; registros em forma de relatórios, portifólio, provas teóricas:
questões, exercícios, observação e provas práticas, entre outras. Serão utilizados
trabalhos práticos em sala da aula, procurando unir teoria e prática.
Espera-se que os educandos progressivamente adquiram competências de
sensibilidade e de cognição em artes visuais, música, teatro e dança para
desenvolver seu próprio processo de conexão com o mundo. Serão avaliados em
especial os critérios: oralidade, capacidade de síntese, resolução de problemas,
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realização das atividades propostas, interesse, participação, pontualidade,
organização e criatividade.
Considerando a Arte como área de conhecimento estético e conhecimento da
produção artística, a verificação de aprendizagem não será instrumento de medida e
sim de verificação processual se houve apreensão de conteúdos de forma que o
estudante demonstre isso através das relações entre os conhecimentos estéticos e
sua realidade que ele consiga ou não estabelecer e evidenciar em suas produções.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
Viver com Arte, Educação Artística, Natália Xavier e Albano Agner, editora ática.
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira, 2000.
CANTELE, BRUNA RENATA E LEONARDI, ANGELA CANTELE. Arte Linguagem
Visual. Ensino Fundamental 5ª a 8ª série - Vol 2. Coleção Horizontes. IBEP, SP.-
Companhia Editora Nacional.
CANTON, Cátia. Novíssima arte brasileira: um guia de tendências. São Paulo:
Iluminuras, 2001.
FERRAZ, M e FUSARI, M.F. Metodologia do ensino da Arte. São Paulo, Cortez,
1999.
FERREIRA, Sueli (Org). O ensino das Artes- Construindo caminhos. Campinas,
São Paulo: Papirus, 2001.
FRATERNIDADE VIVA – Toledo – Ano IV – 2009 – Campanha da Fraternidade
2009 “Fraternidade e Segurança Pública” - Manual do Professor.
GRAÇA, Proença. História da arte. São Paulo: Ática, 2000.
JANSON, H.W. Iniciação a História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
MARTINS, Miriam Celeste F. D. Didática do ensino da arte: a língua do mundo:
poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FDT, 1998.
MINAYO, M.C. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21ª ed. Petrópolis,
Vozes, 2002.
NOBEL SISTEMA DE ENSINO - “O Multiverso das Artes” - Artes Visuais – Liceu
Editora – Maringá-Pr.
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OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 13ª ed. Petrópolis:
Vozes, 1987.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
básica do Estado do Paraná de Arte. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Cadernos didáticos: a inserção dos
conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.
Curitiba, 2005.
PARSONS, M. J. Compreender arte. Lisboa: Editorial Presença, 1992.
APOSTILA NOBEL – Literatura Brasileira – 4ª fase
VELLO, VALDEMAR; COLUCCI, MÔNICA E ARIANE, PAULA. Artes: Pranchas de
Linguagem Visual – Minigaleria e Glossário - Volume 1, 2, 3 e 4. Editora
Scipione. São Paulo, 2001.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
JUSTIFICATIVA
Concebemos a Educação Física como uma área que possui um
conhecimento historicamente acumulado, sendo elemento fundamental para a
emancipação do homem, bem como determinante para a transformação do
movimento. Movimento este capaz de suscitar no indivíduo uma nova visão da
cultura corporal, ou seja, o movimento corporal exprime, dentro do período
histórico,a realidade concreta daquela sociedade, trazendo consigo uma
ressignificação de nossa existência. Há coerência entre o que somos, pensamos,
acreditamos ou sentimos e aquilo que expressamos por meio de gestos, atitudes,
posturas ou movimentos, e o elemento chave da intervenção pedagógica é
compreender e interpretar essas expressões e as relações sociais. (Currículo
Amop,p. 312,2007.)
Segundo FREIRE,1989, Quem tem o controle do corpo, tem o controle das
idéias e dos sentimentos.Quem fica confinado a salas apertadas, sentado e imóvel
em carteiras, milhares de horas durante boa parte do dia, aprende a ficar sentado
nas cadeiras de onde nunca mais venha a se erguer.O corpo acaba por ser como o
poder: imóvel, conservador, rígido, tenso, asséptico e frio.Como seriam as idéias
num caso assim?Do mesmo feitio, sem dúvida alguma.
A Educação Física tem seu objeto de estudo o movimento, no nosso
entender esse movimento não acontece sozinho. Toda ação tem uma intenção, seja
ela expressiva ou funcional e é sempre determinada pela sua dimensão cultural e
social : um jogo, uma dança, uma brincadeira, enfim qualquer gesto é sempre
carregado de um significado, uma intenção e não simplesmente uma ação
muscular.
Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa
entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações
sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.( p.53 DCE Educação Física
2008)
Portanto as aulas de Educação Física deve também dar oportunidades a
todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática
e não seletiva, plena e não deficitária. Independente de qual seja o conteúdo, o
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professor deve considerar o aluno em todas as suas dimensões, tanto biológica
como cognitiva, corporal e social.
OBJETIVOS
Propiciar aos educandos uma tomada de consciência e domínio de seu corpo,
contribuindo para o desenvolvimento de suas potencialidades.
Proporcionar o acesso dos educandos às práticas da cultura corporal,
sendo capazes de construir seu estilo pessoal e exercê-lo de forma crítica, para
que essas práticas sejam instrumentos de transformação social e contribuam
para sua formação humana.
Possibilitar aos alunos uma ampliação da visão sobre a cultura
corporal.viabilizando a autonomia para o desenvolvimento de uma pratica
pessoal e a capacidade para interferir na comunidade, seja na manutenção
ou na construção de espaços de participação em atividades culturais.
Possibilitar ao educando o entendimento e comprometimento da necessidade
real de uma atividade física contínua, através do desenvolvimento da
consciência corporal, possibilitando explorar todos os aspectos: cognitivo,
motor, afetivo e social proporcionando também momentos de lazer e
recreação os quais devem ser incorporados no seu dia a dia para melhoria de
sua qualidade de vida.
Proporcionar o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da
participação social e da formação de valores e princípios democráticos tendo
o trabalho como princípio educativo, sendo um elemento de prática da
liberdade, empreendendo um caráter da necessidade, na medida em que visa
os ensinamentos para o homem aprender a “viver-se” como corporeidade.
CONTEÚDOS
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6º ANO
ESPORTE
coletivos e individuais.
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS
Lutas de aproximação
Capoeira
7º ANO
ESPORTES
coletivos e individuais
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
DANÇA
Danças folclóricas
22
Danças de rua
Danças criativas
Danças Circulares
LUTAS
Lutas de aproximação
Capoeira
8º ANO
ESPORTES
Coletivos
DANÇA
Danças criativas
Danças circulares
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
LUTAS
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
9º ANO
ESPORTES
Coletivos
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica geral
DANÇA
Danças criativas
23
Danças circulares
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
LUTAS
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
ENSINO MEDIO
ESPORTES
Coletivos Individuais Radicais skate;
Coletivos: futebol; voleibol; basquetebol; handebol; futebol de
salão; futevôlei;
Individuais: atletismo; tênis de mesa; tênis de campo; badminton;
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
GINÁSTICA
Ginástica artística /olímpica
Ginástica de academia
Ginástica geral
LUTAS
Lutas com aproximação
Lutas que mantêm à distancia
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
METODOLOGIA
24
A metodologia partirá do conhecimento que o aluno já tem; permitindo a
aquisição, construção cada vez mais aprofundada e elaborada o qual será
explicitado e apresentado pelos professores onde serão dados subsídios para o
aluno levando-o a uma analise crítica mais esclarecida de toda a realidade.
O ponto de partida será uma pratica social já existente levando à mesma uma
problematização que será primeiramente através da instrumentalização do nosso
aluno, até chegarmos a uma nova prática social mais elaborada dentro de um saber
mais rico em conhecimento. Unindo teoria à aulas práticas, utilizando diversos
recursos didáticos como bolas,cordas, cones,colchões, raquetes, petecas, livro
didático de Educação Física para o ensino médio, etc e tecnológicos como tv
multimídia, data show.
AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora,uma vez
que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também
permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. (P31. DCE
Educação Física 2008.)
O significado de avaliação vai além da feita somente pelo professor como algo
determinado, o aluno deve participar de sua avaliação, deve saber como é avaliado,
as práticas avaliativas devem ser numa perspectiva de busca constante da
identificação de conflitos no processo ensino-aprendizagem bem como a superação
dos mesmo, através do esforço crítico e criativo coletivo dos alunos e com as
orientações dos professores.
Assim a avaliação será realizada para detectar os processos que ainda devem
ser enfatizados para que possa correr evolução e aprendizado de nossos
educandos.
A avaliação será contínua, seguindo o processo pedagógico, onde será
analisado o grau de evolução de cada aluno no final deste processo.
Usando trabalhos individuais e coletivos, avaliação teórica e prática.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
25
REFERÊNCIAS
CURRÍCULO Básico Municipal para a Escola Pública do oeste do Paraná. AMOP
Cascavel,2007.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo:
Cortez, 2001.
DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Educação Física Seed.Curitiba,
2008
FREIRE, João Batista – Educação do Corpo Inteiro. São Paulo – Editora Scipione,
1989.
26
ENSINO RELIGIOSO
JUSTIFICATIVA
O ser humano na sua essência é um ser em revolução, que busca sobreviver e dar
sentido à própria vida.
Ao longo da historia, o homem busca superar limites, fragilidades, que procura
explicações para sua finitude, indagando sobre sua postura diante da vida e do universo, se
perguntando: Quem sou? Porque estou aqui? Para onde vou? Essas perguntas requerem
que buscamos nos conhecer, entender o sentido da vida e do sagrado.
O homem acompanhando todo o processo de desenvolvimento e transformações,
cria e aprimora novas formas de relacionamento e constrói conhecimentos que lhe
permitam interferir no meio em que vive e em si próprio. Este conjunto representa o ser
humano, como dotado de capacidade de se relacionar com as diferentes formas de
manifestações religiosas, sem constrangimento.
Nesse pensamento, a disciplina de Ensino Religioso se mostra fundamental para o
alunado, pois é com ela que ele se interará de uma primeira interpretação (mais
racionalizada, menos tendenciosa) das práticas e ritos religiosos de diferentes visões
acerca do sagrado. Com isso, pretende-se que toda a esfera escolar em que esse aluno se
encontre tenha uma maior e melhor relação com a esfera do Sagrado. Também devemos
destacar que a disciplina deve prever afastamento de dogmas específicos, não tendendo a
sua explanação para intuitos de doutrinação.
Esse é pressuposto básico para a compreensão da disciplina, tanto que ela é vista
historicamente como uma possibilidade de se conhecer o que vem a ser o religioso para os
outros cultos. No implantação da república, em 1891 fez com que se deixa-se a visão
católico-portuguesa de lado. Desde então, os mais diversos setores da sociedade civil,
propostas pedagógicas que pretendiam, cada uma delas, encerrar a melhor maneira de se
planejar o Ensino Religioso laico e não tendencioso.
OBJETIVOS
Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso a partir do
contexto em que o aluno está inserido, refletindo sobre o sentido da vida e as questões da
existência, formando para o exercício da cidadania, respeitando as diferenças e desfazendo
27
todas as formas de preconceito, educando para a paz. Neste contexto ensino religioso
procurou relacionar os objetivos gerais da disciplina: Sagrado; Tradições religiosas;
Símbolos religiosos; Alteridade; Textos sagrados; Paisagens Sagradas; Passagens
Sagradas. Também se mostra como o nosso objetivo fazer o aluno relacionar
determinadas características religiosas de outras denominações com aquilo que ele
vivencia como religioso.
CONTEÚDOS
6º ANO
A paisagem religiosa
O texto sagrado
O universo Simbólico Religioso
Lugares sagrados
Respeito a liberdade religiosa;
Símbolos religiosos
Textos sagrados orais e escritos;
Organizações religiosas.
7º ANO
A paisagem religiosa
O texto sagrado
O universo Simbólico Religioso
Temporalidade sagrada
Ritos;
Festas Religiosas;
Vida e Morte.
METODOLOGIA
Desenvolver aulas que possibilite as relações mais próximas de cada educando,
passeios, visitas a diferentes locais como: igrejas, templos, etc.), intercambio aluno X
28
escola X família, pesquisas relativas a cada assunto em livros e na internet, conhecendo
cidades, símbolos, templos, etc.
O desenvolvimento da disciplina requer um conhecimento amplo por parte do
professor. Por isso, utilizaremos materiais que instiguem a sensibilidade dos alunos:
textos, ou partes deles; recortes de filmes; imagens; músicas; ou mesmo discursos
embasados na religiosidade. Após essa etapa, traremos de trazer ou faremos com que os
alunos tragam para seu universo interpretativo aquilo que eles apreenderam desse
material, pois assim, eles poderão perceber que o universo religioso de outra pessoa se
assemelha ao seu, pelo menos em alguns aspectos.
AVALIAÇÃO
Levar o educando a ser capaz de construir relações justas, respeitando a vida, em
todas as suas formas de manifestações religiosas.
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino fundamental
de trabalhar, sob os seguintes pressupostos, que são os critérios básicos para a avaliação:
• qual discurso, ou pressupostos, tinha antes;
• qual conceito, ou quais esferas religiosas diferentes trabalhou;
• qual discurso tem após;
• qual conceito trabalhou.
O ponto mais importante do processo avaliativo é verificar o desenvolvimento do
aluno no que diz respeito à apreensão do conteúdo.
As avaliações podem ser apresentações orais em sala de aulas ou trabalhos de
pesquisa, mas que sempre tenham em mente verificar o desenvolvimento ou a soma de
conhecimento que o aluno apresenta.
Aos alunos que não apresentarem, durante o período letivo, uma soma de
conhecimentos e a agregação e consolidação de saberes distintos, se dará uma
recuperação, que se baseia em uma retomada breve e sucinta do que já foi visto. Após
isso, os alunos farão um texto onde eles deverão denunciar as suas evoluções em relação
ao inicio dos estudos sobre esses assuntos.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
29
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
educação básica de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008. (DCE)
30
LÍNGUA PORTUGUESA
JUSTIFICATIVA
As Diretrizes Curriculares para a área de Língua Portuguesa, focalizam a
necessidade de dar ao aluno condições de ampliar o domínio da língua e da
linguagem, aprendizagem fundamental para o exercício da cidadania. Não basta
saber falar e escrever, é preciso dominar a linguagem para participar da vida do
bairro e do país. Pelo uso da linguagem, escolhendo as palavras certas para cada
tipo de discurso, as pessoas se comunicam, trocam opiniões, têm acesso às
informações, protestam e fazem cultura. Em outras palavras, tornam-se cidadãs.
Também, propõe-se que a escola organize o ensino de modo que o aluno
possa desenvolver seus conhecimentos discursivos e lingüísticos, sabendo ler e
escrever conforme seus propósitos e demandas sociais; expressar-se
apropriadamente em situações de iteração oral, diferentes daquelas próprias de seu
universo imediato: refletir sobre os fenômenos da linguagem, particularmente os que
tocam a questão da variedade lingüística, combatendo a estigmatização,
discriminação e preconceitos relativos ao uso da língua.
Uma vez que as práticas de linguagem são uma totalidade e que o sujeito
expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexão sobre ela em situações
significativas de interlocação, as propostas didáticas e ensino em Língua Portuguesa
devem organizar-se tomando o texto oral ou escrito como unidade básica de
trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente. Propõe-se
que as atividades planejadas sejam organizadas de maneira a tornar possível a
análise crítica dos discursos para que o aluno possa identificar pontos de vista,
valores e eventuais preconceitos neles veiculados.
Portanto, a língua é vista como sistema de signos específicos, histórico e
social, que possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade,
aprendê-la é aprender não somente palavras e saber combiná-las em expressões
complexas, mas aprender pragmaticamente seus significados culturais e, com eles,
os modos pelos quais as pessoas entendem e interpretam a realidade e a si
mesmas.
31
OBJETIVOS
No processo de ensino-aprendizagem dos diferentes ciclos do ensino
fundamental e médio, espera-se que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas
diversas situações comunicativas, principalmente nas instâncias públicas de uso da
linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita,
ampliando suas possibilidades de participação social.
Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo
de ensino da disciplina da Língua Portuguesa:empregar a língua oral em
diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor,
descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e
posicionando-se diante dos mesmos; desenvolver o uso da língua escrita em
situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais
e o contexto de produção /leitura; refletir sobre os textos produzidos, lidos ou
ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos
gramaticais empregados na sua organização.
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a
constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com
as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da
inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e
escrita, inicia-se na alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do
aluno e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda a sua vida.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Oralidade
- Escrita
- Leitura
-Análise Linguística
32
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
33
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos
7º ANO
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Aceitabilidade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
34
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica
8º ANO
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto
ESCRITA
• Conteúdo temático;
35
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
36
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ANO
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores argumentativos;
- polissemia;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
37
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia
ORALIDADE
• Conteúdo temático ;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
1° Ano
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
38
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
39
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de
concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Literatura
1. A essência da literatura
1.1 As funções da literatura
1.2 A compreensão da literatura
2. Gêneros literários
40
2º Ano
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
41
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de
concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Literatura
42
3° Ano
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
43
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de
concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
44
Literatura
METODOLOGIA
LEITURA
É importante que o professor:
* Propicie práticas de leitura de diferentes gêneros;
* Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
* Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
* Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
* Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
* Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como
gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
* Relacione o tema com o contexto atual;
* Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
* Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,
do gênero, da finalidade.
* Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
*Acompanhe a produção do texto;
* Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos
elementos que compõem o gênero ( por exemplo: se for uma narrativa de aventura,
observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto
remete a uma aventura, etc.);
* analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
* Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
* Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
* Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
* Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
45
* Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralingüísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;
* Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como
cenas de desenhos, programa infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.
Todo trabalho de Língua Portuguesa estará baseado na compreensão da
língua através de diferentes formas de comunicação com textos literários,
informativos, descritivos, narrativos e dissertativos. No estudo de textos, a maior
preocupação será levar o aluno a adotar uma postura critica diante dos fatos da
própria língua e das diferentes situações que ela pode apresentar como forma de
comunicação e manifestação na sociedade, explorando no aluno a observação, a
analise e principalmente esperando dele uma tomada de posição.
A produção textual, além de buscar a expressão escrita do pensamento,
visará também o aprimoramento da norma padrão que será sempre estudada. Para
tanto é necessário criar para o aluno situações que o levem a se interessar pela
Língua Portuguesa como forma de comunicação e compreensão e para isso é
preciso ter domínio da linguagem oral, da leitura e da escrita.
Também a leitura, numa concepção interacionista, ultrapassa a compreensão
da superfície. Ela é mais do que entendimento das informações explícitas, um
processo dinâmico entre sujeitos que instituem trocas de experiências por meio do
texto escrito. É preciso que o aluno leia o material linguístico, mas também que em
qualquer atividade de leitura a intenção do autor seja reconhecida.
No que se refere às ações necessárias para se desenvolver a expressão oral,
o professor deverá ter uma determinada opção metodológica e criar estratégias
pedagógicas que auxiliem na apropriação da língua enquanto expressão de visão de
mundo particularizada, não no sentido da criação individual mas na perspectivada
individualização a partir do coletivo. O trabalho com a oralidade deve estar voltado
sobretudo à busca da clareza na exposição de idéias e da consistência
argumentativa na defesa de pontos de vista.
Em vista disso, as questões relativas ao domínio da norma padrão bem como
na forma deverão ser trabalhados no próprio texto. O aluno desenvolverá esta
compreensão a partir do contraponto entre a variedade padrão e não padrão.
Sabendo-se que língua oral e língua escrita são duas realidades diferentes, o
professor deverá criar situações para que o aluno se aproprie cada vez mais das
estruturas da língua padrão.
46
O trabalho desenvolvido a partir de temas sociais e de interesse do aluno
demanda participação efetiva e responsável dos cidadãos tanto na capacidade de
análise crítica e reflexão sobre os valores e concepções veiculados quanto nas
possibilidades de participação e de transformação das questões envolvidas. Por
tratarem de questões sociais contemporâneas que tocam profundamente o exercício
da cidadania tais temas oferecem inúmeras possibilidades para o uso vivo da
palavra, permitindo muitas articulações com a área de língua portuguesa. É
importante utilizar alguns recursos, tais como: tv multimídia, pesquisas, músicas,
leitura e outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto;
Localize informações explícitas e implícitas no texto;
Posicione-se argumentativamente;
Amplie seu horizonte de expectativas;
Amplie seu léxico;
Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
Identifique a idéia principal do texto;
Analise a intenção do autor;
Identifique um tema;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
Conheça e utilize os recursos para determinar causas e consequências entre
as partes e elementos do texto;
Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão
referencial;
Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros;
ESCRITA
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Espera-se que o aluno:
Expresse as idéias com clareza;
Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo: às situações de produções propostas (gênero, interlocutor,
finalidade...); à continuidade temática;
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;
Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função
de classes gramaticais,
Compreenda argumentos no discurso do outro;
Exponha objetivamente argumentos;
Organize a sequência da fala;
Respeite os turnos de fala;
Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações
e/ou nos gêneros orais trabalhados;
Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.;
Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e
entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;
Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção formal/informal;
Apresente idéias com clareza;
Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;
Compreenda argumentos no discurso do outro;
Exponha objetivamente argumentos;
Organize a sequência da fala;
Respeite os turnos da fala;
Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações
e/ou nos gêneros orais trabalhados;
Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.;
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Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e
entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;
Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
Avaliar exige do educador um compromisso com o desenvolvimento do
educando e com a evolução do processo da construção do saber.
É fundamental ter em mente o objetivo a ser avaliado e as normas adotadas,
que devem ser criteriosas e principalmente o parâmetro que não deve ser outro
senão o próprio educando.
Uma avaliação construtiva requer ritmo e instrumentos diferenciados da
avaliação tradicional requer sobretudo um educador questionador capaz de colocar
o trabalho diante de avaliações continuas buscando um sentido novo.
O educador deve avaliar o educando pela capacidade de propor soluções
diferenciadas para um problema, a partir de conhecimentos prévios. A avaliação
deve ser vista como uma valorização das atividades do educando na escola e não
como um instrumento de classificação. Ela deve ser um momento de profunda
reflexão sobre o desenvolvimento global do pensamento. Deve permitir a
originalidade e a criatividade, para que os educandos pensem e operem com suas
idéias e hipóteses. Deve permitir o trabalho em grupo viabilizando a troca de
experiências e aplicação das hipóteses levantadas.
A avaliação não é unilateral ou monológica, mais dialógica. Deve realizar-se
num espaço em que sejam considerados aquele que ensina, aquele que aprende e
a relação intrínseca que se estabelece entre todos os participantes do processo de
aprendizagem. Portanto, não se aplica apenas ao aluno, considerando unicamente
as expectativas de aprendizagem, mais aplica-se as condições oferecidas para que
isso ocorra: avaliar aprendizagem implica avaliar também o ensino oferecido.
A avaliação será continua levando em consideração a participação do aluno
em sala de aula, sua interação com o grupo e com professores nas atividades
individuais e em grupo, orais e escrita, observando o resultado dos avanços do
mesmo diante do processo ensino-aprendizagem. Será valorizado sobretudo a
coerência das idéias, o nível de argumentação, a produção de sentido em relação
aos textos verbais e não verbais.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
49
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação.DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS DA LÍNGUA PORTUGUESA, 2008.
CEREJA, William R., MAGALHAES Thereza C. Português: Linguagens. 2ª ed.
São Paulo: Atual Editora, 2002.
PARANÁ, Secretaria de estado da educação. Currículo básico para a escola
publica do estado do Paraná. Curitiba,1990
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FAZENDA, Ivani (org.). A academia vai à escola. Campinas, SP: Papirus, 1995.
ANDRADE, Oswald. O Santeiro do Mangue e outros poemas. São Paulo:Globo/
Secretaria de Estado da Cultura, 1991.
BAGNO, Marcos. A norma oculta - língua e poder na sociedade. São Paulo:
Parábola, 2003
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
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Paulo: Hucitec, 1986.
BARRETO, Elba Siqueira de Sã. (Org.) Os currículos do ensino fundamental para
as escolas brasileiras. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados. Fundação Carlos
Chagas, 2000. (Coleção formação de professores)
BAGNO, Marcos. A norma oculta - língua e poder na sociedade. São Paulo:
Parábola, 2003
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio, 1999, pp. 137-146.
50
ESPANHOL
JUSTIFICATIVA
Ao pretender-se que as diretrizes curriculares norteiem a ação educativa é
preciso ter claro que elas explicitam os princípios, os objetivos gerais e os
procedimentos e critérios a serem adotados para a seleção dos objetivos
específicos, conteúdos, metodologia, e avaliação da aprendizagem de LE na escola.
O princípio de formação para a cidadania, que os professores apontaram como
sendo o maior objetivo do ensino de uma língua estrangeira, será fundamental no
trabalho com a disciplina, pois o ensino-aprendizagem de LEM deverá ultrapassar as
questões técnicas e instrumentais e se centrar na educação. O professor de LEM
deverá, acima de tudo, ser um educador, ensinar a seus alunos maneiras de
construir significados, elaborar procedimentos interpretativos e construir sentidos do
e no mundo.
É na língua que se percebe, se entende e se constrói a realidade.
Apresentar ao aluno apenas o discurso que tenta explicar o funcionamento da língua
e as regras formais de gramática é muito pouco. Ao trabalhar exclusivamente com
esse discurso pedagógico, a escola apresenta ao aluno uma realidade lingüística
que não corresponde à realidade cotidiana cultural dos países que vivenciam a LEM.
É preciso trabalhar a língua enquanto discurso – entendido como prática social
significativa - (oral e/ou escrito) pois, como afirma Voloshinov: “...o essencial na
tarefa de decodificação não consiste em reconhecer a forma utilizada, mas
compreendê-la num contexto concreto preciso, compreender sua significação numa
enunciação particular.”(VOLOSHINOV, 1992)
OBJETIVOS
Em consonância com os quatro princípios, (ler, escrever, ouvir e falar) foram
traçados os objetivos para o ensino de LE, os quais representam os resultados
esperados ao final do Ensino Fundamental e Médio. Tais objetivos são
suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças regionais, mas ainda assim
específicos o bastante para apontar um norte e permitir um direcionamento comum.
O grau de proficiência a ser atingido neste nível é naturalmente dependente das
51
condições disponíveis para o ensino em cada ambiente escolar. Entretanto, espera-
se que o aprendizado nesta etapa dê ao aluno subsídios suficientes para que seja
capaz de compreender e ser compreendido na LE, de modo a vivenciar formas de
comunicação que lhe permitam perceber a importância deste conhecimento.
Assim, ao final do Ensino Fundamental e médio espera-se que o aluno tenha
vivenciado, na aula de LE, formas de participação que lhe possibilitem:
Estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
Seja capaz de usar a língua estrangeira em situações de comunicação oral e
escrita;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Por se tratar de uma etapa inicial de aprendizagem de LE, estes objetivos,
com foco no desenvolvimento da consciência lingüística e cultural, exigirão o uso da
língua materna para sua realização. Embora isto possa diminuir a exposição do
aluno à LE, ao atingir os objetivos acima ele poderá desenvolver atitudes que
resultem na melhor compreensão do papel das línguas na sociedade, um objetivo
legítimo para essa aprendizagem.
CONTEÚDOS
Conteúdo Estruturante: O Discurso como prática social.
6º ANO
LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição
proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem.
Contos Clássicos; Diálogos de diversos temas; fábulas; História em quadrinhos;
Jornal, letras de canções.
ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência,
52
função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; ortografia;
Concordância verbal/nominal.
Gramática: Pronomes pessoais; Verbos no presente do indicativo; os artigos
indefinidos e definidos; Substantivo; Adjetivos; Advérbios y Demonstrativos.
ORALIDADE: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao
gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
7º ANO LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição
proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem. Abordagem de diversos géneros dentre eles biografias,
poemas, poesias, contos, fábulas, textos midiáticos, históricos, culturais, jornais,
revistas, diálogos, letra de música.
ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; ortografia;
Concordância verbal/nominal. Gramática: Os ordinais; Verbos no presente e
Pretéritos do Modo Indicativo; Preposiciones; Participio e gerundio; Régras de
eufonia.
ORALIDADE: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao
gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
8º ANO
LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição
53
proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem. Abordagem de diversos géneros dentre eles biografias,
poesías, poemas, contos, fábulas, textos midiáticos, históricos, culturais, jornais,
revistas, diálogos, letra de músicas.
ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; ortografia;
Concordância verbal/nominal (presente/pretérito/futuro); Expressões idiomáticas;
“heterótonicos, heterosemánticos, e heterogenericos”; Sinônimos e Antônimos;
Preposições.
ORALIDADE: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao
gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
9º ANO
LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso
direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido
conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e
humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão,negrito), figuras de linguagem. Léxico.
ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto
e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e
denotativo no texto; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos
do texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
54
linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; Adequação do discurso
ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição; Semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral
e escrito.
ENSINO MÉDIO
LEITURA
Tema do texto; Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
55
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
METODOLOGIA
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As questões de ordem estrutural terão influência sobre o planejamento de
atividades (número de alunos em sala, tempo e materiais disponíveis, ambiente
físico). Conforme salientado, é preciso, em qualquer caso, que essas escolhas
estejam coerentes com os princípios e objetivos gerais delineados. Neste sentido, é
necessário levar em conta que o aluno é parte integrante do processo e deve ser
considerado como agente ativo da aprendizagem. Esta colocação remete à visão de
que o ensino não é transmissão de conhecimentos e que a aprendizagem acontece
nas interações sociais.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão
trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da
aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade
de linguagem em uso.
De acordo com esta perspectiva, os alunos poderão ser envolvidos em tarefas
diversificadas que exijam negociação de significados. Ocasionalmente poderá ser
privilegiada uma ou mais habilidades lingüísticas (ler, falar, ouvir, escrever), embora
estejam todas integradas na concepção de língua aqui adotada. É preciso levar em
conta também que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos
professores, cuja formação fornece os contornos de suas possibilidades de atuação.
AVALIAÇÃO
A avaliação está igualmente atrelada aos princípios e objetivos para o ensino
de LE já mencionados. Na visão de educação adotada, o aluno precisa ser envolvido
no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu
esforço precisa ser reconhecido por meio de ações como o fornecimento de um
retorno sobre seu desempenho e o entendimento do “erro” como parte integrante da
aprendizagem. É fundamental haver coerência entre o ensino e a avaliação, partes
inseparáveis do mesmo processo.
É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica,
processual e formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos
definidos nas escolas a partir dos princípios consensuados no documento de
diretrizes, respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim, haverá
diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades
57
para que o aluno demonstre seus avanços. O caráter educacional da avaliação
sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente “punitivo” e de controle.
Desse modo, a avaliação se constitui em um instrumento facilitador na busca
de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo
desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os
objetivos esperados sejam alcançados.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
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Campinas: Pontes, 1993.
ALVES, R. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir.
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ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (orgs.). Perspectivas educacionais
e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BOURDIEU, P. A economia das trocas lingüísticas. São Paulo: EDUSP, 1996.p.
54.
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
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_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira.
Brasília:MEC/SEF, 1998.
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Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Sec.1, p.31.
CELANI, M.A.A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização
dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.
CELANI, M.A.A. (org.). Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São
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CRUZ, G. C. Inclusão escolar: delírio, desafio ou responsabilidade profissional?
Londrina: mimeo, 2005.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1998.
58
FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São
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FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. p.50.
______. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso
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JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.
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Contexturas,
LIMA, M. S. (org.). A língua estrangeira em sala de aula: pesquisando o processo
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In: BARBARA & RAMOS (orgs.). Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de
línguas. Campinas: Mercado de Letras, 2003.
MARTINS, P.L.O.; JUNQUEIRA, S.R.A. (orgs.). Conhecimento local e
conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba:
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PAIVA, V.L.M.O. O lugar da leitura na aula de língua estrangeira. Disponível em
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ROTTAVA, L.; LIMA, M.S. (orgs.). Lingüística aplicada: relacionando teoria e
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YOUNG, M.F.D. Mudança curricular: limites e possibilidades. In: YOUNG, M.F.D. O
currículo do futuro. Campinas: Papirus, 2000. p. 41-56.
59
MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA
A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.
É uma área do conhecimento essencial para o desenvolvimento atual da ciência e
da tecnologia, considerada como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente
para atender às necessidades sociais e teóricas. Apropriar-se dos conceitos e
procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação do futuro cidadão que
se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. A
matemática desenvolve a capacidade de discernimento do indivíduo e construção de
valores e atitudes que visam a formação integral do ser humano.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar,
medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas
geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações.
Compreender e usar as idéias básicas de Matemática no seu dia-a-dia é um
direito de todos os alunos, e não apenas daqueles que tem mais afinidade com o
raciocínio lógico. A Matemática está presente em praticamente tudo, com maior ou
menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo à sua volta e poder
atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de
compreensão e atuação como cidadão.
O Ensino da Matemática deve ter como desafio a busca de um currículo que
possibilite ao estudante condições tanto de inserir no mundo do trabalho quanto uma
formação humanista consistente, desempenhando seu papel de formação de
capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do
raciocínio do aluno, para que, pelo conhecimento do conteúdo matemático, possa
apropriar-se de conhecimentos que possibilita a capacidade de agir com autonomia
suas relações sociais.
Desse modo, o ensino da Matemática implica na proposição de teorias e
metodologias que possibilitem o aluno a compreensão de conceitos, dando-lhes
significados e a condição de estabelecerem relações com experiências
anteriormente vivenciadas. Implica, portanto, na construção de conhecimentos com
a intenção de solucionar problemas respondendo às exigências do contexto em que
60
está inserido e não às expectativas do professor. Trata-se de pensar num processo
de ensino, voltado para a construção dos conceitos e significados em Matemática.
A educação matemática entendida desse modo terá como função
desenvolver a consciência crítica do aluno, provocando alterações de concepções e
atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações
sociais.
OBJETIVOS
A finalidade da Educação Matemática deve ser de capacitar o estudante para:
aplicar conhecimentos matemáticos para compreender, interpretar e resolver
situações-problema do cotidiano ou do mundo tecnológico e científico;
estabelecer relações, conexões e integração entre os diferentes campos da
Matemática, para resolver problemas, interpretando-os de várias maneiras e
sob diferentes ponto de vista;
fazer arredondamentos e estimativas mentais de resultados aproximados;
analisar e interpretar criticamente dados provenientes de problemas
matemáticos, de outras áreas do conhecimento e do cotidiano;
empregar corretamente os conceitos e procedimentos algébricos, incluindo o
uso do importante conceito de função e de suas várias representações (
gráficos, tabelas, fórmulas, etc.);
utilizar os conceitos e procedimentos da estatística e da probabilidade,
valendo-se para isso da combinatória, em outros recursos;
compreender a construção do conhecimento matemático como um processo
histórico relacionando com as condições sociais, políticas e econômicas de
determinada época;
construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de
natureza diversa, visando a formação integral do ser humano, isto é,
do homem público;
elaborar possíveis estratégias para enfrentar os problemas levantados,
buscando, se necessário novas informações e conhecimentos;
compreender formas pelas quais a matemática influencia nossa interpretação
do mundo real;
61
reconhecer que uma mesma situação pode ser tratada através de diferentes
instrumentais matemáticos, de acordo com suas características;
quantificar e fazer previsões em situações aplicadas a diferentes áreas do
conhecimento e da vida cotidiana;
compreender e interpretar situações, para se apropriar de linguagens
específicas, argumentar, analisar e avaliar, tirar conclusões próprias, tomar
decisões;
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
Desenvolver a comunicação matemática, ou seja, descrever, representar e
apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas,
fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e
diferentes representações matemáticas;
CONTEÚDOS
6º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRAS
Sistema de Numeração: sistema da civilização do passado, nosso sistema
de numeração indo – arábico.
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de comprimento;
Medidas de Massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulo;
62
Sistema monetário.
GEOMETRIAS
Geometria plana
Geometria Espacial
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
7º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de ângulos;
Medidas de temperaturas.
GEOMETRIAS
Geometria plana;
Geometria Espacial;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples
63
8º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Racionais e Irracionais
Sistema de equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Gráfico e informação;
População e amostra.
9º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações biquadradas;
Regra de três composta.
64
GRANDEZAS E MEDIDAS
Relações métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES
Noção intuitiva de Função Afim;
Noção intuitiva de função Quadrática.
GEOMETRIAS
Geometria Plana (polígonos semelhantes, semelhança nde triângulos);
Geometria Espacial;
Teorema de tales;
Geometria analítica;
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros compostos.
1º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Reais;
Os conjuntos numéricos ;
A Potenciação e a Radiciação no Conjunto dos Números Reais;
Introdução à Teoria dos conjuntos;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de Informática;
Medidas de Energia;
Trigonometria
65
FUNÇÕES
Função Afim;
Função quadrática;
Função polinomial;
Função exponencial;
Função logarítmica
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
GEOMETRIAS
Geometria Plana
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Estatística;
Matemática Financeira.
2° ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRAS
Sistemas Lineares;
Matrizes e Determinantes;
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de área;
Medidas de Volume;
Medidas de grandezas vetoriais;
Trigonometria
FUNÇÕES
Função Trigonométrica;
Função Modular
GEOMETRIAS
66
Geometria Plana;
Geometria Espacial
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Estudo das probabilidades;
Estatística;
Matemática Financeira.
3° ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRAS
Números Complexos;
Polinômios.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de área;
Medidas de Volume;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia.
FUNÇÕES
Função Polinomial;
Função Quadrática.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Analítica;
Geometria Espacial;
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Estatística;
67
Matemática Financeira.
METODOLOGIA
A Matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento
humano essencial para a formação de todos jovens, que contribui para a construção
de uma visão de mundo, para ler e interpretar a realidade e para desenvolver
capacidades que deles serão exigidas ao longo da vida social e profissional.
Os procedimentos metodológicos expressam articulações entre os conteúdos
específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de
conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam
reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Ao organizar os conteúdos por eixos
(números e álgebras, grandezas e medidas, geometria e tratamento de informação,
é importante entender as especificidades de cada eixo.
O professor deverá promover um ensino contextualizado, integrado a outros
conhecimentos para a formação dos conceitos, criando estratégias que possibilitam
ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a
tornar-se capaz de estabelecer relações justificar, analisar, discutir e criar.
É fundamental compreendermos que os problemas não são um conteúdo e sim
uma forma de trabalhar os conteúdos. O professor deve ser um preparador de
situações problemas que permitem aos alunos construção e compreensão dos
conceitos, dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com
experiências anteriormente vivenciadas.
A metodologia empregada pelo professor deve levar o aluno à leitura e troca de
idéias sobre as situações estudadas, solução dos problemas, e discussão dos
resultados, pesquisa, enfoque histórico, para verificação dos avanços das teorias e
técnicas de cada assunto abordado: explorar vídeos co-relacionados aos conteúdos,
recursos áudio visuais e computacionais, trabalhos com situações do “mundo real”
que envolva matemática, sistematizar as conclusões por meio do da linguagem
matemática.
O professor em sua prática deverá fazer uso de recursos metodológicos
variados tais como:
Modelagem Matemática (a aprendizagem pode ser potencializada quando se
problematizam situações do cotidiano);
68
Resolução de problemas (oportunidade do estudante de aplicar
conhecimentos matemáticos já adquiridos, desenvolvendo seu raciocínio)
Etnomatemática (reconhecer e registrar questões de relevância social que
produzem o conhecimento ,matemático, permitindo o exercício da critica e a
análise da realidade, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes
culturais.)
História da Matemática: colocar o educando em contato com a história.
Investigações matemática: assegurando um espaço de discussão no qual os
alunos pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma
estratégia, apresentem suas próprias hipóteses
Mídias Tecnológicas: Utilizando-se de Jogos, recursos tecnológicos para
tornar o conteúdo mais atrativo
Trabalho em dupla ou em grupo;
Retomadas dos temas (garantem a memorização e reelaboração dos
conhecimentos adquiridos, que vão aprofundando a compreensão);
Desenvolvimento de atividades que aproximem a teoria e a prática;
Atividades com jornais e revistas (tratamento da informação)
Correção coletiva das avaliações, discutindo as dúvidas e as diversas formas
de resoluções obtidas pelos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre
como esta se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo – tanto
para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu
trabalho como para o aluno verificar seu desempenho. A avaliação vista como um
diagnóstico contínuo e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar
e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que
realmente o aluno aprenda. Ela deve ser entendia pelo professor como processo de
acompanhamento e compreensão dos avanços dos limites e das dificuldades dos
alunos em atingir os objetivos da atividade de que participam.
As relações de conhecimento produzidos na sala de aula estão intimamente
ligadas às experiências adquiridas pelos alunos no convívio social.
69
Uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa que o professor
abra espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo
trabalhado e a compreensão por parte do aluno. Portanto, é fundamental o diálogo
entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos
critérios utilizados para avaliar.
É importante que as atividades propostas em sala de aula, sejam avaliadas
de modo que, considere todo o processo de construção do aluno, propiciando ao
aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar seus conhecimentos,
oralmente ou por escrito.
A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo de ensino
e aprendizagem, e servir como instrumento que orienta a prática do professor e
possibilita ao aluno sua forma de estudar. É necessário observar o processo de
construção do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser necessariamente
diagnóstica.
Por fim, as aulas de matemática devem conter, entre seus vários aspectos,
momentos para expor, explicar, conjecturar e questionar.
As práticas avaliativas devem conter encaminhamentos diversos como a
observação e a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, oferecendo
elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo
(aluno-professor-metodologia-instrumento de avaliação).
Os instrumentos de avaliação devem servir como um diagnóstico do processo
ensino-aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte
para verificar a necessidade de uma nova metodologia.
Assim, o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo
ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções
observadas nele.
Portanto, o professor deverá buscar diversos métodos avaliativos:
Formas escritas, orais e de demonstração;
Uso de materiais manipuláveis( régua, compasso, transferidor, calculadora,
computador);
Observação e análise da produção do aluno individualmente ou em grupo.
Resolução de situações-problemas;
70
Participação ativa nas atividades propostas em sala de aula e principalmente o
desenvolvimento do mesmo;
Observação e registro:
Ao avaliar o desempenho global do aluno, é preciso considerar os dados
obtidos continuamente pelo professor a partir de observações que levem em conta
os aspectos citados anteriormente e outros que possam traduzir seu aproveitamento.
A observação permite ao professor obter informações sobre as habilidades
cognitivas, as atitudes e os procedimentos dos alunos, em situações naturais e
espontâneas.
O processo de observação deve ser acompanhado de cuidadoso registro, com
objetivos propostos e critérios bem definidos;
Provas, testes, trabalhos, tarefas, e outras atividades. Estes devem ser
encarados como oportunidades para perceber os avanços ou dificuldades dos
alunos em relação ao conteúdo em questão.
Conversas informais; Estabelecer canais de comunicação entre professor e
aluno. Conversando também se avalia o que os alunos estão aprendendo
aproveitando para procurar soluções para as dificuldades.
Auto-avaliação
É preciso que o aluno exercite a reflexão sobre seu próprio processo de
aprendizagem e socialização.
A determinação desses critérios deve ser flexível e levar em conta a progressão
de desempenho de cada aluno e as características de cada classe.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2006 DANTE, L. R. Matemática, volume único; São Paulo: Ática 2005 GIOVANNI, J. R. etal. Matemática Completa. São Paulo: FTD, 2002
GIOVANNI, Castrucci, Giovanni Jr., A CONQUISTA DA MATEMÁTICA, São Paulo,
FTD, 2002
71
HISTÓRIA
JUSTIFICATIVA
A História do ponto de vista pedagógico e historiográfico tem finalidade de
ampliar horizontes de referencia temporal dos alunos de suas capacidades de
explicação histórica e de suas atitudes de respeito e compreensão à diversidade
cultural das sociedades e da sociedade brasileira em particular. Para a afirmação da
cidadania e da identidade social dos alunos.
A História também tem como finalidade expressar e compreender o
conhecimento histórico, criticando e analisando fontes documentos reconhecendo o
papel das diferentes linguagens, produzindo textos analíticos e interpretativos sobre
o discurso historiográficos. Construindo identidade pessoal e social na dimensão
histórica, reconhecendo a diversidade social, as relações de poder e trabalho levado
o aluno a comparar os problemas atuais e outros momentos históricos, tendo
posicionamento crítico e cidadão.
A História enquanto ciência e disciplina se propõe a ser instrumento para a
compreensão da realidade. No entanto, no Ensino Fundamental e Médio, possibilita
aprofundar os estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-se nas
diversas temporalidades, servindo de arcabouço para reflexões sobre as ações e
relações humanas no conteúdo histórico, em que os sujeitos estão inseridos.
O olhar da História para outras ciências tem trazido significativas contribuições
para a compreensão de como as sociedades se constituem em determinado tempo
e lugar; não de forma fragmentada, mas com recortes que valorizam sujeitos,
permitindo relações interdisciplinares com outras áreas do conhecimento .
Esta abordagem deverá primar pela investigação histórica considerando que os
documentos/fontes não falam por si só e devem ser interrogados no sentido de dar
voz aos diferentes grupos sociais no seu tempo e espaço .
Neste sentido torna-se imprescindível abordar os conteúdos a partir de uma
perspectiva que privilegie as relações de trabalho, de poder e de culturas,
articuladas às categorias de tempo e espaço .
Esta abordagem permite aos professores desenvolver seus trabalhos em sala
de aula a partir de problemáticas contemporâneas, enfatizando História do Paraná
conforme lei 13381/01 e Cultura Afro-brasileira, Africana e indígena, lei 11645/08 .
72
OBJETIVOS
- Contribuir para a formação de cidadãos críticos e participantes, capazes de
caminhar com segurança e autonomia em sua realização pessoal e profissional.
- Propiciar aos educandos o domínio de conhecimentos acumulados
historicamente, para ampliar as oportunidades de participação no processo social,
produtivo e econômico de seu cotidiano.
- Reconhecer, através do resgate de histórias populares uma fonte de suas
origens, possibilitando que ele reconstrua de forma critica e teoricamente na
transformação social.
- Participar dos eventos e atividades culturais promovidas pela escola.
- Envolver os alunos nas atividades promovidas pela escola de forma
interdisciplinar..
- Reconhecer nas ações e nas relações humanas as permanências e as
rupturas, as diferenças e as solidariedades, as igualdades e as desigualdades.
- Reconhecer, através do resgate de histórias populares uma fonte de suas
origens, possibilitando que ele reconstrua de forma crítica a trajetória na qual está
inserido.
Preparar o aluno para uma nova proposta metodológica do Ensino
Fundamental e Médio, para que o mesmo se reconheça como agente responsável e
transformador do espaço como sujeito histórico.
CONTEÚDOS
6º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum
7º ANO
Relações de trabalho
73
Relações de poder
Relações culturais
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
A relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.
8º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
O trabalhadores e as conquistas de direito.
9º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e revoluções.
1º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Trabalho escravo, servil, assalariado e livre.
2º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Urbanização e industrialização
74
3º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
Estado e as relações de poder
METODOLOGIA
Aulas expositivas. Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas
idéias, opiniões, dúvidas e/ou hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus
conhecimentos;
Ensinar procedimentos de pesquisa, consultas em fontes bibliográficas,
organização de informações coletadas, como obter informações de documentos,
como proceder em visitas de estudos do meio e como organizar resumos;
Debater questões cotidianas e suas relações com contextos mais amplos;
Identificar diferentes propostas e posições defendidas por grupos e
instituições para a solução de problemas sociais e econômicos.
Portanto a metodologia a ser utilizada deve possibilitar a apropriação dos
conteúdos de ciências humanas, priorizando a investigação cientifica e a realização
de experiências que concretizem a aprendizagem considerando o desenvolvimento
dos alunos, bem como sua diversidade socioeconômica e cultural.
Neste paradigma educacional não cabe à escola ensinar o produto das
investigações, mas ensinar o procedimento investigativo. A meta é desenvolver as
habilidades cognitivas dentro de um contexto significativo e não de forma
fragmentada e automatizada. O diálogo e pesquisa cumpre um papel fundamental
neste contexto, pois vai motivar o exercício de um pensar criterioso, criativo, auto
corretivo , sensível ao contexto e, por outro, ensinar história, numa dimensão
política, econômico-social e cultural no ensino fundamental e relações de trabalho,
poder e cultural no ensino médio ,acrescentando conteúdos referentes à história ,
cultura afro-brasileira , africana e à educação para as relações étnico-raciais,
enquanto respeito ao outro, às opiniões divergentes, à diversidade cultural. Serão
apresentados aos alunos temas, que através de pesquisas em grupo e individual
serão apresentados para os colegas em sala de aula para com isso iniciar
discussões do cotidiano e a realidade atual do adolescente, aproximando com o
75
processo histórico, o que implica em buscar meios para transformar a sala de aula
um espaço educacional onde os envolvidos se sintam membros de uma
comunidade, onde possam apossar-se de idéias conjuntamente,reflexão,
compreensão e produção dos temas trabalhados, relacionados aos temas central de
cada capítulo , construir sobre as idéias dos outros, pensar com autonomia
explorando suas pressuposições e possam trazer para suas vidas a percepção do
que é descobrir, inventar, analisar e criticar coletivamente.
A metodologia deverá estar voltada para o caráter comunicativo da ação
educativa, num processo de transmissão e total comunicação entre professor e
aluno buscando sempre a descoberta do novo, sem fugir das seguintes premissas;
a) partir da realidade do educando, a fim de despertar o interesse pela aula que
vai estabelecer um vinculo entre teoria e a prática, na busca do conhecimento
sistematizado .
b) buscar sempre a compreensão crítica da realidade, para que o aluno não
adormeça no sono fácil das idéias prontas e passe reelaborar seu conhecimento .
c) dar ênfase ao diálogo entre professores e alunos, estabelecendo assim um
relacionamento direcionado à construção do conhecimento, eliminando, portanto o
frio processo de transmissão e assimilação passiva .
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, processual, formal, diagnóstica e somativa, isto é,
permitirá aos educadores e aos educandos identificar pontos fracos no processo
ensino aprendizagem, permitindo rever os procedimentos e re-planejar as ações.
Desta forma o educador avalia sua própria atuação e o educando vai continuamente
se dando conta de seus avanços e dificuldades. Para instalar,esse processo de
avaliação, se levará em consideração a necessidade da aquisição de noções e
conceitos básicos para formar o pensamento histórico
(tempo,espaço,cultura,semelhanças e diferenças, permanências e mudanças,
dominações e resistências, ruptura e contradições) e que o ensino de História
implica em criar possibilidades de investigação para construir e reconstruir com o
educando o conhecimento histórico .
Serão utilizadas como estratégias avaliativas o desenvolvimento de pesquisas,
produção de textos, fichas de leitura, confecção de cartazes, análise de filmes e
audiovisuais, documentos históricos e gravuras da época, elaboração e
76
apresentação de trabalhos em grupo, seminários, oficinas e outros, assim como,
provas objetivas e subjetivas.
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham
condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações
de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem,
de modo a se fazerem sujeitos da própria História.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
.
REFERÊNCIAS
Mocellin, Renato. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Ed. Do Brasil,
1985.
Montellato, Andréa Rodrigues Dias. História Temática: tempos e culturas.
Montellato, Cabrini, Catelli. História Temática: o mundo dos cidadãos. São Paulo:
Scipione, 2000 – Coleção.
Peixoto, Demerval. Campanha do Contestado – I: raízes da rebeldia. Curitiba:
Fundação Cultural, 1995. (Farol do Saber)
- PARANÁ, Secretaria de Estado da educação . Superintendência da Educação .
Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos
de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba:
SEED, 2005.
OLIVEIRA, Ricardo Costa ( org). A construção do Paraná Moderno: Políticos e
política NO governo do Paraná de 1930 a 1980. Curitiba: SETI,2004.
Wachowicz, Ruy. História do Paraná . 10ª Ed. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná
2002.
Seriacopi, Gislaine Campos Azevedo. História: Volume único 1ª Ed. São Paulo: Ática
2005.
77
GEOGRAFIA
JUSTIFICATIVA
A Geografia, assim, como as demais disciplinas do currículo escolar, deve
prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e
pensar criticamente a orientá-los a compreender a importância das diferentes na
leitura paisagem, desde as imagens, músicas e literatura de dados e de documentos
de diferentes fontes de informações, de modo que interprete, analise e relacione
informações sobre o espaço.
Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a
capacidade dos fenômenos geográficos.
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sócio-diversidade,
reconhecendo-os como direitos dos povos, indivíduos e elementos de fortalecimento
da democracia.
Enfim, através dos conteúdos pressupostos temos por objetivos orientar os
nossos alunos a compreender, analisar, observar, interpretar e refletir o mundo em
que ele vive e saber valorizá-lo na esperança que ele cresça e se transforme num
cidadão consciente de seu papel transformador do espaço geográfico e da
sociedade em que ele vive.
OBJETIVOS
Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão, de
como as paisagens, os lugares e os territórios se constituem.
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas
conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo que construa referenciais
que possibilitem uma participação propositada e reativa nas questões sócio
ambientais locais;
Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações de modo
que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da paisagem e
do lugar;
Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas e interações;
78
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos,
os avanços tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda
não usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades,
empenhar-se em democratiza-las;
Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa das geografias para
compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção,
identificando suas relações, problemas e contradições.
Enfim, através dos conteúdos pressupostos temos por objetivo orientar os
nossos alunos a compreender, analisar, observar, interpretar e refletir o mundo em
que ele vive e saber valorizar-lo na esperança que ele cresça e se transforme num
cidadão consciente de seu papel transformador do espaço geográfico e da
sociedade em que ele vive.
CONTEÚDOS
6º ANO
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A segregação racial e a questão indígena.
79
7º ANO
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A diversidade étnica ( negro e indígena).
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço
geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
O Brasil e o Paraná e a cultura afro-brasileira e indígena.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
80
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
Brasil e o Paraná.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
81
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Ensino Médio
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
1° ANO
A formação e
transformação das
paisagens.
A dinâmica da natureza
e sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e
produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
2° ANO
A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
3° ANO
82
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações socioespaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
METODOLOGIA
Despertar no aluno a noção de espaço e transformação que vem ocorrendo
no mundo contemporâneo, ao longo do processo produtivo da sociedade e das
condições de existência do homem com a natureza e com o próprio homem.
Partindo do mundo concreto (prática social ) para o conhecimento
sistematizado e deste para a realidade social, despertando-o para a consciência
crítica e potencialidade do educando proporcionando visão dinâmica de geografia,
de sociedade e de espaço.
Levando sempre o aluno a questionar, analisar e chegar a uma conclusão dos
processos de transformação que o sistema político e econômico do mundo cria e
que afeta de um modo geral a vida da sociedade.
Este trabalho se dará através de aulas expositivas, debates, trabalho em grupo,
trabalho de campo, pesquisas, seminários, palestras. Com alguns recursos como:
livro didático, Atlas, jornais, revistas, dicionários, internet, livros para pesquisa,
filmes, charges.
AVALIAÇÃO
A avaliação tem a finalidade de diagnosticar o que os alunos dominam e
observar o que os alunos não dominam do conteúdo proposto e a partir daí
retomar o assunto para que todos caminhem juntos, fazendo assim a recuperação
83
paralela, retomando o assunto através de explicações, exercícios variados, orais
e escritos, cartazes, pesquisas e produção de textos.
A avaliação subsidia o educador com elementos para uma reflexão contínua
sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a
retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou mais adequados no
processo de aprendizagem individual ou coletivo.
Diante disso, as avaliações serão realizadas de maneira tal que o
conhecimento do educando seja colocado em primeiro lugar, considerando o seu
desenvolvimento pessoal, auto-compreensão, aprofundamento de aprendizagem
e relacionamento social de maneira sistemática.
As habilidades de interpretação, leitura, escrita, interesse e participação
durante as aulas serão objeto de avaliação.
Também serão avaliados os trabalhos como: pesquisas, mapas, cartazes,
produção de textos, interpretação de textos, produção de gráficos e tabelas,
trabalho de campo, seminários, relatórios, apresentação de trabalhos e prova
escrita. Onde deverão obedecer alguns critérios como: Compreensão, relações
dos conteúdos, clareza nos textos e trabalhos, interpretação de mapas, tabelas e
gráficos, diferenciar alguns conteúdos.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves. RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia geral e do
Brasil. São Paulo: Ática, 2005.
DIRETRIZES CURRICULARES DA ESDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ
GEOGRAFIA, 2008.
KRAJEWSKI, Ângela C., GUIMARÃES, Raul B.&WAGNER,Costa Ribeiro.
Geografia: pesquisa e ação. São Paulo: Moderna, 2001.
MAGNOLI, Demétrio& ARAUJO, Regina. Geografia geral e do Brasil: Paisagem &
território. São Paulo: Moderna,1997.
MOREIRA, João Carlos.SENE, Eustáquio de. Geografia ensino médio. São Paulo:
Scipione, 2008.
84
OLIVA, Jaime & GIANSANTI, Roberto. Espaço e modernidade: Temas da
geografia mundial. São Paulo: Atual, 1995.
OLIVA, Jaime & GIANSANTI, Roberto. Espaço e modernidade: Temas da geografia
do Brasil. São Paulo: Atual, 1995.
VESENTINI, José William. Brasil sociedade e espaço: geografia do Brasil. São
Paulo: Ática, 1998.
VESENTINI, José William. Geografia: Série Brasil. São Paulo. Ática, 2003.
VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992
VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. São
Paulo: Ática, 1996.
WONS, Iaroslaw. Geografia do Paraná. Curitiba: Editora ensino renovado ltda.,
1985.
85
BIOLOGIA
JUSTIFICATIVA
A Biologia é a ciência que estuda a vida ou, mais precisamente, as
características dos seres vivos.
O estudo dessa ciência ajuda compreender as rápidas transformações científicas
e tecnológicas e os grandes problemas de nosso tempo atual, ou seja, associar à
história da ciência ao cotidiano, as conquistas tecnológicas e suas implicações
éticas.
O conhecimento biológico possibilita entender e respeitar a vida ajustando o
indivíduo à sociedade, portanto não deve ser ocioso na vida e sim útil e prático para
uma melhor qualidade e preservação da vida dos seres vivos incluindo o homem .
Em meio a esses fatos, o ensino de Biologia deve ser compreendido com um
processo contínuo de construção do desenvolvimento humano, atendendo as
necessidades naturais e materiais do homem. Pois os conhecimentos apresentados
de Biologia não representam o resultado da apreensão contemplativa da natureza
em si. Entretanto, contempla os modelos teóricos elaborados para entender,
explicar, utilizar e manipular os recursos naturais em benefício à vida, ou seja, o
progresso tecnológico relacionado a esta ciência e suas implicações positivas e
negativas sobre a vida, as conseqüências na saúde do homem e os impactos
ambientais.
Sendo assim, o ensino de Biologia está elaborado a partir dos conteúdos
estruturantes, que são: mecanismos biológicos, organização dos seres vivos,
biodiversidade, manipulação genética. Estes ligados a realidade histórica atual,
devendo possibilitar a formação do aluno crítico, reflexivo e atuante, levando-o a
compreender a história e filosofia da ciência permite identificar a concepção de
ciência presente nas relações sociais de cada momento histórico. Compreender as
pesquisas que envolvem os organismos geneticamente modificados (OGM), as
células-tronco, os farmacogenéticos e os mecanismos de preservação ambiental.
A Biologia também introduz a compreensão a experimentação como
integrante do processo pedagógico, então faz-se necessário considerar os aspectos
éticos da experimentação animal que envolvam a vivissecção de animais domésticos
86
ou exóticos, ou ainda, experimentos que causem danos à fauna e flora nativa, à
biodiversidade e, de modo mais amplo, ao próprio ser humano.
A disciplina de Biologia objetiva ampliar o acesso ao conhecimento e
participação social, permitindo a integração entre trabalho/escola/comunidade, por
meio de elementos de visões panorâmicas, de pontos de interligação entre as
atividades biológicas constantes que ocorrem em nosso meio e conosco mesmo.
Para o ensino de Biologia, propõe-se o método da prática social, que decorre
das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a
compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade (SAVIANI, 1997;
LIBÂNEO, 1983). Confrontam-se, assim, os saberes do aluno com o saber
elaborado, na perspectiva de uma apropriação da concepção de ciência como
atividade humana. Ainda, busca-se a coerência por meio da qual o aluno seja
agente desta apropriação do conhecimento.
OBJETIVOS GERAIS
Valorizar a construção histórica dos conhecimentos biológicos, articulados à
cultura científica, socialmente valorizada. A formação do sujeito crítico, reflexivo e
analítico, portanto consolida-se por meio de um trabalho em que o professor
reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas anteriores, ao
mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção de
saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS:
1ª ANO
Conteúdo estruturante:
Mecanismos Biológicos
Conteúdos específicos:
Introdução à Biologia
Origem da vida e a organização dos seres vivos: nível molecular
Bioquímica celular
Citologia
87
Histologia
Estudo das características biológicas (conforme Lei n° 10.639/2003)
2ª ANO
Conteúdo estruturante:
Organização dos seres vivos – biodiversidade
Conteúdos específicos:
Classificação dos seres vivos em reinos
Vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino Fungi
Reino Plantae
Reino Animalia
Fisiologia animal e vegetal
Analise e reflexão sobre a saúde dos diferentes povos, especialmente os
africanos (conforme Lei n° 10.639/2003).
3ª ANO
Conteúdo estruturante:
Biodiversidade – mecanismos biológicos e implicações no fenômeno vida
Evolução humana
Conteúdos específicos:
Reprodução humana, embriologia e genética
Evolução humana
Evolução
Ecologia
88
Bioética
Biotecnologia
Estudo sobre as teorias antropológicas (conforme Lei n° 10.639/2003).
METODOLOGIA
O conjunto de saberes do educando deve ser considerado o ponto de partida
para o processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo relações do cotidiano e
o estudo da biologia. As relações professor aluno e aluno professor devem
estabelecer relações de mútua respeito para que as aulas sejam dinâmicas,
interessantes, produtivas e resultem em verdadeira aprendizagem.
Os recursos pedagógicos e didáticos utilizados, devem contribuir com as
demais áreas do conhecimento. Destacar continuamente a importância do individuo,
juntos, professor e aluno adotar recursos didáticos como vídeo, textos científicos
como pressuposto de argumentação e aprendizagem de fatos biológicos, tecnologia,
transparências, roteiros de atividades, aula dialogada, práticas de laboratórios, tv
multimídia, etc.
AVALIAÇÃO
É Preciso compreender a avaliação com prática emancipadora, como um
instrumento reflexivo que prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e
realizadas pelo professor ao longo do ano letivo, deve ser diagnóstica, contínua, e
cumulativa, auxiliando o processo de aprendizagem.
Avaliação escrita, oral
• questões alternativas e dissertativas
• questões de múltipla escolha
• Avaliação prática em laboratório
• Avaliação contínua
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
89
REFERÊNCIAS
Biologia – Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação, Curitiba, SEED-
PR, 2008.
Biologia para o Ensino Médio: volume único, São Paulo: Scipione, 2003.
Paulino, Roberto Wilson, Biologia – Série Novo Ensino Médio: volume único
Editora Ática. 2004.
Linhares, Sérgio e Gewandsznajder, Fernando - Biologia – Série Brasil –
Ensino Médio: volume único, Editora Ática.
Carvalho, Wanderley, Biologia em Foco – Ensino Médio: volume único,
Editora FTD. 2005.
Lopes, Sônia, Biologia Essencial – Ensino Médio: volume único. Editora
Saraiva. 2004.
90
FÍSICA
JUSTIFICATIVA
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução
cósmica e investigar os mistérios do mundo, assim como desenvolver novas fontes
de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologia.
O aprendizado da Física contribui como parte de um conjunto mais amplo de
qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado e, para
o desenvolvimento de instrumentos, como sentido prático e analítico para a
cidadania e a vida profissional.
A Física também contribui para a formação de uma cultura científica efetiva,
permitindo ao individuo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,
redimensionando sua relação com a natureza em transformação.
O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como
atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações, possibilitando ao
aluno desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu
papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um
diálogo com temas do cotidiano que se articulam com outras áreas do
conhecimento.
Portanto, o ensino da Física terá significado real quando a aprendizagem partir
de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, privilegiando a
interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, tornando-o articulado e
dinâmico.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Confrontar interpretações de situações ou fatos de natureza física e técnico-
científica, comparando e identificando os pressupostos.
Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e
intervenção e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECIFICOS
1º ANO
91
Momentum e Inércia
Conservação da quantidade de movimento (momentum)
Variação da quantidade de movimento = Impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton
Condições de Equilíbrio
Energia e o Princípio da conservação de energia
Gravitação
2º ANO
Leis da termodinâmica:
Lei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei Termodinâmica
3º ANO
Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas
Força eletromagnética
Equações de Maxwell: Lei de Grauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de
Ampère, Lei de grauss magnética, Lei de Faraday
A natureza da luz e suas propriedades
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O encaminhamento metodológico está ancorado nos pressupostos
pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade.
Para que esta proposta se viabiliza de forma eficaz, faz-se necessário a
incorporação de aspectos da historia da ciência, e particularmente, da Física e de
forma imprescindível das atividades de laboratório. A história da ciência e da Física
possibilita a compreensão da evolução dos conceitos físicos mediante estudos que
92
contemplam aspectos sociais, políticos e culturais de uma época. Além de mostrar
que a produção da ciência foi feita por pessoas comuns que foram desafiadas a
compreender certos fenômenos, levando às vezes, toda uma vida.
Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se dos recursos tecnológicos
como:
- Computador, vídeo, retroprojetor, filmadora e máquina fotográfica para
desenvolver trabalhos;
- Internet para pesquisa sobre conteúdos trabalhados, testes on-line, debates
em fóruns e atualização;
- Os programas Word, PowerPoint, Excel serão utilizados para pesquisa,
trabalhos e organização de seminários, elaboração de planilhas;
- Os softwares educativos servirão para pesquisa, trabalhos, debates, testes e
elaboração de aulas com uso de softwares de autoria;
- Ao ministrar os conteúdos, o professor deverá levar em consideração as
características principais dos estudantes na aprendizagem de cada turma e em
casos especiais à característica individual;
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
A avaliação deve ser essencialmente formativa, continua e processual, vista
como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do
trabalho do professor. Diante disso, não podemos avaliar o aluno por uma simples
prova escrita limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento.
Nesta proposta em que o aluno e frequentemente solicitado a participar e criar, uma
prova não é suficiente para sintetizar o que ele aprendeu e viveu, pensou e
aprendeu. Logo, é necessário repensar os instrumentos de avaliação, bem como
definir seus objetivos, que devem envolver mais amplamente possível, todo o
trabalho realizado. Nesse sentido, tanto o desempenho cognitivo como as atitudes
dos alunos serão avaliados.
Pode-se afirmar que é elemento significativo do processo ensino-
aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do
aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a
avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao
término de um período. Cabe ao professor apresentar o conceito ou nota ao aluno,
93
desde que acompanhados de orientação sobre como pode e deve agir para
aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado de Física.
Utilizar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas
de expressão dos alunos, como:
- Assiduidade e participação nas aulas práticas e teóricas.
- Leitura e interpretação de textos, de tabelas e gráficos.
- Trabalhos de pesquisa, individuais ou em grupos, com
apresentação de seminários.
- Avaliação escrita.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
SAMPAIO, José Luiz, CALÇADA, Caio Sérgio. Física. Volume Único. São Paulo:
Editora Atual, 2005.
GASPAR, Alberto. Física. Volume Único. São Paulo, Editora Atual, 2008.
TOSCANO, Carlos, FILHO, Aurelio Gonçalves. Física. Volume Único. São
Paulo: Editora Scipione, 2008.
MAXIMO, Antonio ALVARENGA, Beatriz. Física, de olho no mundo do trabalho.
Volume Único. São Paulo: Editora Scipione, 2003.
PARANA, Djalma Nunes. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Editora Atica,
l999.
CHIQUETTO, Marcos Jose. Aprendendo Física. Volume 1-2-3. São Paulo: Editora
Scipione, l993.
VARIOS AUTORES. Física – Ensino Médio. Volume Único – Curitiba: SEED-PR,
2006.
PENTEADO, Paulo Cesar M., TORRES, Carlos Magno A. Física, Ciência e
Tecnologia. Volume 1 – 2 – 3, São Paulo, Editora Moderna, 2005.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná. Curitiba, 2008
94
QUÍMICA
JUSTIFICATIVA
A proposta do ensino de química é construir e reconstruir os significados dos
conceitos científicos, pois não é uma ciência pronta e acabada, mas dinâmica e em
constante transformação inserida dentro do contexto histórico, político, econômico,
social e cultural vivenciado no momento em questão.
Os conhecimentos científicos devem contribuir para a formação de sujeitos
que compreendam e questionem a ciência do seu tempo, desenvolvendo o
raciocínio, a capacidade de aprender através do domínio da norma culta da Língua
Portuguesa com o uso das linguagens Matemática, Química, Artística e Científica.
A importância da experimentação é fundamental, pois integra o trabalho
prático com a argumentação teórica da sala de aula, fazendo com que o caráter
investigativo da experimentação, auxilie o aluno a refletir criticamente e na
explicitação, problematização e discussão dos conceitos químicos.
Da mesma forma, relacionar os conteúdos com o dia a dia do estudante é
imprescindível para um bom aprendizado, criando condições favoráveis e agradáveis
para o ensino e aprendizagem, aproveitando a vivência do aluno, a tradição cultural
e a mídia, contextualizando os conhecimentos científicos na sala de aula.
Como a química deve estar inserida dentro do contexto-histórico-político-
social, a interdisciplinariedade é muito importante. Portanto objetiva-se mediar um
ensino de química investigativo, crítico, focado nas questões do dia a dia e
argumentativo para formar um cidadão consciente para a vida, sabendo que a
química é essencial para a mesma.
CONTEÚDOS
Matéria e suas propriedades. Tabela periódica. Ligações químicas. Funções
inorgânicas. Soluções. Propriedades coligativas. Termoquímica. Eletroquímica.
Cinética. Equilibrio químico. Compostos orgânicos. Hidrocarbonetos. Funções
orgânicas. Isomeria. Reações orgânicas
95
1º ANO
Conteúdo Estruturante:
Matéria e sua Natureza
Conteúdos Específicos:
Estrutura da Matéria
Substâncias e misturas
Métodos de separação
Fenômenos físicos e químicos
Estrutura atômica
Distribuição Eletrônica
Tabela periódica
Ligações químicas
Ligações Químicas
Funções Químicas
Funções Químicas
Grandezas Químicas.
Radioatividade
2º ANO
Conteúdo Estruturante:
Biogeoquímica
Conteúdos específicos:
Soluções
Propriedades coligativas
Termoquímica
Cinética Química
Equilíbrio Químico
Pilhas
3º ANO
Conteúdo Estruturante:
Química Sintética
96
Conteúdos específicos:
Química do carbono;
Funções oxigenadas;
Polímeros;
Funções nitrogenadas;
Isomeria.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Partindo do princípio que o estudante tem um conhecimento adquirido do
senso comum e que a classe apresenta-se heterogênea, deve-se considerar estas
situações cotidianas da sala de aula para utilizar variadas metodologias, como as
tecnologias básicas para informações, leituras científicas, organizações de
seminários, jogos didáticos, visitas técnicas além da experimentação com a
finalidade de tornar a sala de aula um ambiente mais agradável, um local de maior
aprendizado.
AVALIAÇÃO
É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para
os alunos, como direito que tem de acompanhar todo o processo.
A avaliação leva em conta todo o conhecimento prévio do aluno, orientando e
facilitando a aprendizagem, de forma a subsidiar e redimensionar o curso da ação do
professor.
Assim, a avaliação do aproveitamento escolar dos alunos, é dada de forma
processual, diária e contínua, tendo caráter investigativo, de forma qualitativa e, não
apenas, quantitativamente.
É um instrumento para caracterizar se houve aprendizagem e se a
metodologia está sendo adequada para respectiva turma.
Para isso são usados os seguintes instrumentos:
Assiduidade e participação ativa;
97
Escrita (individual e coletiva);
Leitura e interpretação;
Apresentação e entrega de trabalhos/pesquisa;
Trabalhos práticos (individuais e coletivos) com revistas, jogos didáticos e
exercícios propostos;
Relatórios de aulas experimentais;
Outras atividades propostas.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
BENABOU, J.; RAMANOSKI, M. Química: volume único. São Paulo:
Atual, 2003.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano -
Química geral e inorgânica: volume 1. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano –
Físico - Química: volume 2. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano -
Química Orgânica: volume 3. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química: volume único. 2 ed. São Paulo:
Moderna, 2003.
CUNHA, M. B. Jogos Didáticos de Química. Santa Maria: 2000.
MATEUS, A . L. Química na Cabeça. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
PEQUIS, Química e sociedade – volume único.São Paulo: Nova geração,
2005.
SANTOS, W. L. P. ; MÓL, G. S. Química e Sociedade: volume único. São
Paulo: Nova Geração, 2005.
SARDELA, A. Química – série Novo Ensino Médio: volume único. 5 ed.
São Paulo: Ática, 2003.
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Essencial: volume único. 1 ed.
São Paulo: Saraiva, 2001.
Vários Autores. Química – Ensino Médio: volume único. 1 ed. Curitiba:
SEED –PR, 2006.
98
FILOSOFIA
JUSTIFICATIVA
Ao analisarmos a história da Filosofia veremos que ela surgiu na antiguidade,
a mais de 2600 anos, da necessidade de explorar questões relativas à natureza
como: o princípio originário (arché); as leis que regem o Universo, os fenômenos
atmosféricos ...
Na Idade Média ela é marcada pelo teocentrismo, pela inspiração divina, pelo
moneteísmo, pelo criacionismo e o pecado original.
Com a modernidade o discurso centrado em Deus muda paulatinamente para
o pensamento antropocêntrico, a Filosofia declara sua autonomia diante da
Teologia. O homem descobre sua importância, dominando a natureza da sociedade
e do universo. Assim, na modernidade se valorizava o homem, ser crítico, não
aceitando passivamente o critério da autoridade, a experimentação passa a ser
valorizada e separa-se a fé da razão.
A Filosofia Contemporânea é o resultado da preocupação do homem, sua
historicidade, sociabilidade, secularização da consciência e antidogmatismo.
No Brasil a Filosofia enquanto disciplina nos currículos escolares figura desde
o tempo do ensino Jesuítico, nos tempos coloniais, sob as leis do Ratio Studiorum. A
Filosofia nesta época era entendida como instrumento de formação moral e
intelectual, ou seja, instrumentos lógicos para melhor entender os textos bíblicos.
Com a Proclamação da república a Filosofia passou a fazer parte dos
currículos oficiais, chegando a ser disciplina obrigatória, porém essa presença não
significou em um movimento de crítica social e política.
No manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 – os currículos
passam a privilegiar o desenvolvimento da educação técnica profissional em
detrimento das áreas humanas.
Com a Lei 4024/61 a Filosofia deixa de ser obrigatória. No regime militar sob
a lei 5692/71 o currículo acaba com o espaço para a Filosofia, pois o pensamento
crítico deveria ser reprimido bem como as possíveis ações que dele partissem.
Nesta época sobreviveram apenas as instituições de Filosofia que desenvolviam a
Filosofia acadêmica, apenas metafísica, separando a Filosofia da política.
99
As discussões quanto à volta da Filosofia ocorreram a partir da década de 80
como contestação à educação tecnicista. A mobilização desse período criou a
sociedade de Estudos e Atividade Filosófica (SEAF), essa experiência foi
significativa mas não duradoura, pois depois desse período houve um grande
silêncio, apenas em 1994 iniciaram-se as discussões e estudos voltados à
elaboração de uma proposta curricular para a disciplina de Filosofia no Ensino
Médio. Porém, com mudança de governo em 1995, esta proposta caiu em
esquecimento. Por oito anos uma opção neoliberal passou a orientar a
reestruturação do sistema público do Paraná, numa perspectiva curricular voltada à
competitividade e aos interesses de mercado.
Em 2001 é vetado pelo presidente da república, em exercício da época, o
retorno da Filosofia como uma disciplina obrigatória.
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, artigo 36, surge à
determinação de que a Filosofia é necessária para o exercício da cidadania, mas de
uma forma que a Filosofia é vista como um saber transversal e por isso reduzida a
uma ferramenta virtual, ou seja, é necessária mas não é reconhecida como uma
disciplina escolar com espaço próprio nas matrizes.
Em 2004 professores convocados pelo Mec para discutir sobre currículos do
Ensino de Filosofia apresentaram modificações nas Diretrizes Curriculares do Ensino
Médio enfatizando a necessidade da obrigatoriedade da Filosofia neste nível de
ensino.
Em 2006, o movimento a favor da obrigatoriedade da filosofia como disciplina
no currículo do Ensino Médio ganha força, é assinados um decreto estadual, e
posteriormente também um nacional, oficializando esta disciplina como obrigatória
neste nível de ensino.
De acordo com o que já vinha sendo proposto pela Secretaria de Educação
do Paraná, e agora para atender a essa obrigatoriedade, a proposta desta diretriz é
construída tendo como base “pensar filosoficamente o ensino de filosofia”. Ao
estudar a história da filosofia no Brasil e no Paraná, é possível redimensionar as
filosofias ensinadas.
Através deste redimensionamento, o que se propõe no momento, é o resgate
da historicidade da disciplina de Filosofia, principalmente como instrumento para a
democracia, já que para sua própria existência é necessária a existência de sujeitos
democráticos, pois sem os quais não há oficio filosófico, como diz Emmanuel Appel
100
(1999), e sem sujeitos democráticos não há como atuar no campo político e cultural,
nem avançar e consolidar a democracia quando se perde o direito de pensar, a
capacidade de discernimento, o uso autônomo da razão. A filosofia se faz
necessária principalmente quando o que se propõe é uma mudança, uma
transformação da sociedade e suas injustiças, pois quem pensa opõe resistência.
OBJETIVOS
Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos
valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a filosofia tem um espaço a
ocupar e uma rica contribuição a dar.
Um importante objetivo da Filosofia no Ensino Médio é a formação
pluridimensional e democrática plena, que possibilite ao educando a capacidade de
compreender a complexidade do mundo contemporâneo, que geralmente se
apresenta de forma fragmentada. A Filosofia é um saber que opera por
questionamentos, criação de conceitos e categorias de pensamento, que busca
articular a totalidade espaço temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento
e a experiência humana, por isso desencadeia ações e transformações.
A Filosofia pode também viabilizar diálogo com outras disciplinas, de forma a
melhorar por exemplo à compreensão do mundo de linguagem, da literatura, da
história, das ciências e da arte.
O ensino de Filosofia deve ser um espaço do estudo da Filosofia e do
filosofar. A Filosofia deve se apresentar como um conteúdo filosófico e também
como um espaço que favoreça desenvolver o estilo próprio do pensamento de cada
estudante. Assim o Ensino da Filosofia é um espaço para criação de conceitos,
unindo filosofia e filosofar de uma forma indissociável. Ocorre desta forma, a
valorização da criação singular num plano de imanência, num contexto histórico da
convivência com os outros e das possíveis criações coletivas.
CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes não devem ser entendidos como isolados, mas
como dimensões da realidade que dialogam continuamente entre si.
101
O conteúdo de Ensino de Filosofia não se confunde meramente com o ensino
de conteúdos e ao mesmo tempo tem em seu conteúdo elementos mediadores
fundamentais para que possa desenvolver o específico do Ensino de Filosofia: a
problematização, a investigação e a criação de conceitos.
Assim os conteúdos como mediadores de reflexão filosófica, devem estar
vinculados a tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e
concepções, de modo que o estudante perceba a diversidade de problemas e de
abordagem, e a possibilidade de criar seus próprios conceitos.
3º ANO
DO MITO E FILOSOFIA
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
TEORIA DO CONHECIMENTO
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
ÉTICA
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
FILOSOFIA POLÍTICA
Relações entre comunidade e poder;
102
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa
FILOSOFIA DA CIENCIA
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética.
ESTÉTICA
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;
Estética e sociedade.
METODOLOGIA
A Filosofia na escola deve significar o espaço de experiências filosóficas,
espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca, da
compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.
Assim, os conteúdos estruturantes da Filosofia devem acima de tudo ser
trabalhados pela perspectiva dos estudantes, de fazê-los pensar problemas com
significado histórico e social, estudados e analisados com textos que lhes forneçam
subsídios para pesquisar, fazer relações, pensar o problema e criar conceitos.
Porém, os textos filosóficos não podem ser a única preocupação do ensino da
Filosofia. Eles serão importantes desde que atualizem o problema filosófico a ser
retratado. A atividade filosófica centrada no texto pode possibilitar o entendimento do
encadeamento de um texto, suas estruturas lógicas e argumentativas e a busca da
superação do caráter fragmentário do conhecimento.
Os textos não devem ter um fim em si mesmo, mas como um subsídio para
pensar filosoficamente, construir espaço de problematização compartilhados com os
103
estudantes, articulando problemas da vida atual com as respostas, formulações da
história da Filosofia e com elaboração de conceitos.
A proposta é problematizar leituras filosóficas e analises de texto, organizar
debates, sugerir pesquisas e sistematizações. Assegurando ao estudante a
experiência do específico da atividade filosófica.
O trabalho se dará em quatro momentos:
- sensibilização que pode ser feita através de um filme, de uma imagem, da
leitura de um texto jornalístico ou literário, da audição de uma música.
- a problematização, que ocorre quando o professor e estudantes levantam
questões, identificam problemas e investigam o conteúdo
- A investigação
- Criação de conceitos feitos a partir de problemas atuais, a partir da história
da filosofia do estudo de textos clássicos, de interpretação científica e de sua
abordagem contemporânea.
O estudante do Ensino Médio poderá formular seus conceitos, construir seu
discurso filosófico a partir de textos filosóficos que ajudaram os filósofos a entender
e analisar filosoficamente o problema, que será trazido para o presente com o
objetivo de fazer entender o que ocorre hoje e como se pode, a partir da Filosofia,
entender os problemas de nossa sociedade.
O ensino da filosofia deverá ser dinâmico e participativo, por isso deve ser
permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente
o debate filosófico.
As estratégias da Filosofia deveram incluir leitura, debate, produção de textos,
entre outras estratégias como oficinas, resenha e fichamento, relatórios, análise de
músicas, vídeos, pesquisa e etc.
AVALIAÇÃO
Conforme as orientações curriculares a avaliação deve ser diagnóstica, sem
uma finalidade em si mesma, e tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação do processo ensino-aprendizagem, de professores, alunos e da
própria instituição de ensino, tendo em vista garantir a qualidade do processo
educacional que professor, estudante e a própria instituição de ensino estão
construindo coletivamente.
104
Ao avaliar, o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pelas
posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas. O que se deve avaliar
é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria posição, levando-
se em consideração a atividade com a criação de conceitos, a quebra de
preconceitos, a capacidade de construir e avaliar posições, de detectar os princípios
subjacentes aos temas e discursos. Assim, a avaliação de filosofia tem início já com
a sensibilização, coletando o que os estudantes pensam antes (preconceitos) e após
o processo de criação de conceitos. Nesta perspectiva é possível entender a
avaliação como um processo que se da no interior da própria aula de filosofia e não
de em momento em separado destinado e avaliar.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
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(Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 12ª ed. São Paulo: Hucitec, 2006. BRASIL.
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BRASIL/MEC. Decreto Nº 2.208, de 17 de abril de 1997. In: BRASIL/MEC. Educação
Profissional de nível técnico. Brasília: MEC, 2000. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo:
Ática, 2003.
CIAVATA, M. e FRIGOTTO, G. (Orgs) Ensino médio: ciência cultura e trabalho, Brasília:
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Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração perde seu potencial crítico. In LOPES,
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Cultural, 1987. MÈSZÁROS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do
tempo histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 195-224.
NOSELLA, P. A escola de Gramsci. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. Filosofia 35 PEIXOTO, M. I. H.
Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003.
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FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino médio ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,
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RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a necessidade da crítica na
construção do saber científico. Mimeo, 2004?
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SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa, Porto
Alegre: Artmed, 2000. VAZQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
106
SOCIOLOGIA
JUSTIFICATIVA
A sociologia como construção histórica e social, desempenha o papel desde
sua constituição como conhecimento sistematizado, de contribuir para ampliar o
conhecimento dos homens sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente
para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber
especializado, pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos problemas da
vida social.
A Sociologia é o conhecimento e a explicação da sociedade pela
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,
das relações que estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como
a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividades.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e
sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma
com seu potencial explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser mobilizado para a
conservação ou transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação
humana. Como disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade –
das diferentes tradições – e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese
teórica , assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de
métodos e rigor.
O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação,
descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É
tarefa primordial de o conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas
sociais concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e
preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia
intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.
O ponto de partida da Sociologia foi à reflexão sobre as mudanças nas
condições sociais, econômicas e políticas advindas desde os séculos XVIII e XIX.
Três diferentes linhas teóricas clássicas, sistematizadas por Émile Durkheim, Karl
Marx e Max Weber alicerçaram, e ainda alicerçam as concepções sociológicas
contemporâneas. Cada uma a seu modo, elege conteúdos, temáticas,
107
problemáticas, metodologias, concernentes ao contexto histórico em que foi
construída, e buscam interpretar e dar respostas aos problemas da realidade social.
A Sociologia busca reconstruir dialeticamente com o aluno do Ensino Médio
os conhecimentos de que ele já dispõe, de maneira que alcance um nível de
compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se
situa e mais que isso, na capacidade de intervir e transformar as práticas sociais
cristalizadas.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do acirramento das
forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre
outras causas, exigem sujeitos capazes de discutir a lógica neoliberal da destruição
social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos
valores, de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de
construção de novas relações sociais.
OBJETIVOS
A sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de
compreensão da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de
conhecimentos e transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.
A sociologia é o estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades.
É um empreendimento fascinante e irresistível, já que o objeto de estudo é nosso
próprio comportamento como seres sociais.
O estudo crítico reflexivo das transformações políticas, econômicas,
tecnológicas e sociais. A sociologia mostra a necessidade de assumir uma visão
mais ampla sobre o porque somos, como somos e por que agimos com agimos. Ela
nos ensina que aquilo que encaramos como natural, inevitável, bom ou verdadeiro,
pode não ser bem assim e que os “dados” de nossa vida são fortemente
influenciados por forças históricas e sociais. Pensar sociologicamente é ser capaz de
se libertar da imediatividade das circunstâncias pessoais e apresentar as coisas num
contexto mais amplo.
108
CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos grandes
campos do saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser
compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica. Os
conhecimentos estruturantes da Sociologia são conhecimentos de grande amplitude,
conceitos e práticas que identificam e organizam campos de estudos considerados
centrais e básicos para compreender os processos de construção social.
O conhecimento sociológico não pode ser estanques nem estudados em si
mesmos; devem estar em continuo diálogo com as transformações
socioeconômicas, culturais e políticas do mundo contemporâneo.
2° ANO
O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.
• O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais
• Processo de Socialização;
• Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
• Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
Cultura e Indústria Cultural
• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades;
• Diversidade cultural;
• Identidade;
• Indústria cultural;
• Meios de comunicação de massa;
• Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
• Questões de gênero;
• Culturas afro brasileiras e africanas;
• Culturas indígenas
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Trabalho, Produção e Classes Sociais
• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais
• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
• Globalização e Neoliberalismo;
• Relações de trabalho;
• Trabalho no Brasil
Poder, Política e Ideologia
• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
• Democracia, autoritarismo, totalitarismo
• Estado no Brasil;
• Conceitos de Poder;
• Conceitos de Ideologia;
• Conceitos de dominação e legitimidade;
• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
• Direitos: civis, políticos e sociais;
• Direitos Humanos;
• Conceito de cidadania;
• Movimentos Sociais;
• Movimentos Sociais no Brasil;
• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
• A questão das ONG‟s.
METODOLOGIA
No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a
explicação, a leitura e esclarecimentos dos significados e conceitos, da lógica dos
textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, discussão, pesquisa de campo e
bibliográfica ou outros.
O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária
e em sua diversidade cultural, isto é, além de considerar importantes aspectos como
a linguagem, interesses pessoais e profissionais e necessidades materiais.
110
Apreender a pensar a sociedade em que vivemos e conseqüentemente, agir nas
diversas instâncias sociais, implica antes de tudo em uma atitude ativa e
participativa.
O Ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como
sujeito de seu aprendizado, e que este seja constantemente provocado a relacionar
a teoria com o vivido, a rever conhecimento e a reconstruir coletivamente novos
saberes.
Os conteúdos da disciplina de Sociologia serão trabalhados de forma
contextualizada e interdisciplinar, tendo em vista a complexidade dos fenômenos
sociais existentes na atualidade, os assuntos serão abordados através de diferentes
recursos como: leitura de livros, textos, artigos, jornais e revistas, pesquisa de
campo e recursos áudio- visuais
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades
relacionadas à disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e
coletiva, ou seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por
todos os envolvidos no processo pedagógico.
A Avaliação será um processo constante na prática da disciplina em que são
considerados vários aspectos da aprendizagem, mas ressaltamos que serão
ministradas: avaliações quantitativas, qualitativas individuais – que tragam o
diagnóstico do conhecimento dos alunos:
- trabalhos de pesquisa e exploração de conteúdos em grupo;
- participação nas atividades em sala de aula;
- seminários e debates;
A recuperação será concomitante, assim garante que o conteúdo seja
realmente aprendido.
A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a
prática social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza
e a coerência na explicação das idéias, no texto oral ou escrito, são alguns aspectos
a serem verificados no decorrer do ano. Também a mudança na forma de olhar os
problemas sociais, iniciativa e autonomia para tomar atitudes a serem defendidas de
111
forma criativa, para rever práticas de acomodação e sair do senso comum, poderão
ser adotadas como ações avaliativas.
A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. DCEs Sociologia ;2008.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas.
GENTILI, Pablo & FRIGOTTO, Gaudêncio. A cidadania negada: políticas de
exclusão na educação e no trabalho. São Paulo: Atual.
BERGER, Peter, LUCKMANN , Thomas. – Construção social da realidade: tratado
de sociologia do conhecimento.- Tradução de Floriano de Souza Fernandes. 20ª ed.
Vozes, Petrópolis, RJ. 1985.
COLOMBO, Olírio Plínio. Pista para filosofar – temas de antropologia. Porto Alegre,
Artmed, 2005.
QUINTANEIRO, Tânia, BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira, OLIVEIRA, Márcia
Gardênia de. – Um toque de clássicos. Durkheim, Marx e Weber. – Ed. UFMG, Melo
Horizonte, 1996.