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COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Guaíra – Paraná
2012
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COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino Fundamental, Médio e Profissional, elaborada pelo Colégio Estadual Mendes Gonçalves, Ensino Fundamental, Médio e Profissional, sob a Direção da Professora Pedagoga Fernanda Francisco Rossetto, Diretora Auxiliar Professora Esleoni Pereira Martins , Equipe Pedagógica e Educadores.
Guaíra – Paraná 2012
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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 05
2 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO ........................................................................... 07
3 HISTÓRICO DO COLÉGIO .............................................................................. ..... 08
4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ................................................................ 10
5 OBJETIVOS .......................................................................................................... 12
5.1 OBJETIVOS GERAIS ......................................................................................... 12
5.2 OBJETIVOS SOCIAIS ........................................................................................ 12
6 MARCO SITUACIONAL ........................................................................................ 13
7 RECURSOS HUMANOS ...................................................................................... 17
7.1 QUADRO FUNCIONAL ....................................................................................... 17
7.2 ORGANOGRAMA ............................................................................................... 19
7.3 DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS 20
8 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS .................. 22
9 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM ............................................................... 25
10 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ............................................................... 26
11 RESULTADOS EDUCACIONAIS ........................................................................ 30
12 FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................ 34
13 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES ................................................................................. 42
14 REGIME DISCIPLINAR ....................................................................................... 57
15DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO E PROMOÇÃO.. 59
16 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ......................................................................... 72
17 INSTÂNCIAS COLEGIADAS .............................................................................. 74
17.1 CONSELHO ESCOLAR .................................................................................... 74
17.2 GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................................... 75
17.3 APMF (ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS) .................... 75
18 PROJETOS EDUCACIONAIS ............................................................................. 78
19 CURRÍCULO ....................................................................................................... 84
19.1 GRADE CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL MATUTINO ....................... 85
19.2 GRADE CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL VESPERTINO ................... 85
19.3 GRADE CURRICULAR ENSINO MÉDIO MATUTINO ...................................... 86
19.4 GRADE CURRICULAR ENSINO MÉDIO NOTURNO ....................................... 86
19.5 GRADE CURRICULAR INFORMÁTICA INTEGRADO VESPERTINO .............. 87
19.6 GRADE CURRICULAR INFORMÁTICA INTEGRADO NOTURNO ................... 87
19.7 GRADE CURRICULAR SUBSEQUENTE NOTURNO ...................................... 88
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19.8 GRADE CURRICULAR ADMINISTRAÇÃO INTEGRAGO VESPERTINO ........ 89
19.7 GRADE CURRICULAR ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO NOTURNO .............. 90
19.7 GRADE CURRICULAR VENDAS SUBSEQUENTE NOTURNO ....................... 91
20 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .................................... 93
21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 94
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1 INTRODUÇÃO
Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Mendes Gonçalves; projeto que dará suporte as ações educativas
executadas pelo estabelecimento de ensino.
Em cumprimento à nova lei n. 9394/96, que prevê em seu artigo 12, inciso I,
que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica”, isto em concordância com o art. 14 que estabelece a participação
dos profissionais da educação no projeto político pedagógico”,busca suprir os
desafios propostos pela sociedade em relação à educação, tentando atingir o
aprimoramento do conhecimento. Em sua elaboração foram consideradas
as principais demandas da organização escolar, referentes aos recursos humanos
e tecnológicos, conhecimento e cidadania, ética e autonomia, bem como a
legislação específica do Paraná.
Considerando o aluno em sua individualidade, o docente, a comunidade e
os profissionais envolvidos, a proposta pedagógica aqui apresentada, trata do
pleno exercício de democracia e autonomia da nossa escola, uma vez que sua
implementação partiu de pressupostos de todo o corpo docente e comunidade.
Como um documento formal, composto em suas partes pelos segmentos básicos:
apresentação, identificação, histórico, diagnóstico, objetivos, princípios
norteadores, organização administrativa e curricular, deve articular todos os
processos e efetivar todas as atividades que deverão ser desenvolvidas na escola
desde as mais simples às mais complexas, buscando a harmonia entre os
recursos, o tempo e os espaços em detrimento ao atendimento dos alunos e
respeitando as diversidades de cada um.
O Projeto como fruto coletivo de discussões, reflexões, trocas de
experiências e outros, deverá conduzir todo o trabalho da Escola, garantir sua
implantação e efetivação de um modelo de educação para mediar e transformar o
cotidiano escolar, numa construção contínua e flexível que engloba toda a ação
educacional com suas limitações e dificuldades, mas sempre com a perspectiva
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da mudança na estrutura da sociedade, na própria instituição dos valores e
atitudes de todos os atores envolvidos.
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2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
Endereço: Rua Francisco Murtinho, nº 656 – Centro
CEP: 85980 -000 - Guaíra/PR
Fone: (44) 3642-1849 e 3642-3286 Fax – (44) 3642-1849
Email: [email protected]
Site: www.giacolegiomendesgoncalves.seed.pr.gov.br
AUTORIZAÇÃO: DECRETO Nº 6336/79 de 21/02/1979.
Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Núcleo Regional de Educação: Toledo
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3 HISTÓRICO DO COLÉGIO
O atual Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Ensino Fundamental, Médio
e Profissional, foi o primeiro estabelecimento de ensino da cidade de Guaíra,
fundado em 1928, sendo construído e sustentado pela Companhia Mate
Laranjeira.
Em 1951, a Escola passou a pertencer ao Estado, através do decreto de
criação Lei n. 13452 de 23/11/1951, aprovado pelo Decreto de Lei n. 24.891 e
10/08/1951, e sua implantação deu-se no dia 23 de janeiro de 1952, pelo então
governador do Estado do Paraná o Sr. Bento Munhoz da Rocha.
Da sua fundação até o ano de 1976, o estabelecimento foi denominado
Grupo Escolar Mendes Gonçalves. A partir de 28 de setembro de 1976, através
do decreto nº 2312 passou a denominar-se Escola Mendes Gonçalves – Ensino
de 1º grau, já com o funcionamento de 5ª e 6ª séries. De acordo com o Parecer nº
032/75 e o Decreto 6336/79 de 21/02/79 fica autorizado o funcionamento da
Escola Mendes Gonçalves – Ensino do 1º Grau. O Decreto 1781 de 28/03/94
cessa definitivamente a 1ª a 4ª séries no ano de 1994, ficando a Escola Municipal
Professor João Ambrozio com a guarda dos documentos escolares.
Através da Resolução 8736/90 de 21/12/1990, foi autorizada a implantação
do Ensino de 2º grau, denominando-se Colégio Estadual Mendes Gonçalves –
Ensino de 1º e 2º Graus. A Resolução 3120/98 de 31/08/1998 altera a
denominação conforme a Deliberação 003/98 – CEE para Colégio Estadual
Mendes Gonçalves Ensino Fundamental e Médio.
Com a Resolução 1084/02 de 18/04/2002 implantou-se o Curso Técnico
em Informática que credenciou, autorizou e reconheceu o Curso, passando o
colégio a denominar- se Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional. A Resolução 1830/05 de 07/07/05 autoriza e
reconhece o Curso Técnico em Informática – Sistema de Informações –
Subsequente ao Ensino Médio.
A Resolução nº 2335 de 30/08/05 autorizou o funcionamento do Curso
Técnico em Administração – Integrado ao Ensino Médio. A Resolução nº 0890 de
16/03/06 deu início ao Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio e
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a Resolução nº4251 de 28/09/06 autorizou o funcionamento do Curso Técnico de
Administração Subsequente ao Ensino Médio. A Resolução 806/11 de 01/03/11,
autorizou o Curso de Técnico em Vendas.
A Sala de Recurso foi implantada em 24/06/04 pela Resolução 2291/04
para o atendimento de alunos com deficiência intelectual, distúrbios de
aprendizagem e atrasos acadêmicos.
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4 NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO
Etapas: Ensino Fundamental-Séries/anos finais
Ensino Médio
Ensino Profissional Integrado e Subsequente
MODALIDADE PROFISSIONAL
Integrado Técnico em Informática.
Integrado Técnico em Administração.
Subsequente Técnico em Administração
Subsequente Técnico em Informática
Subsequente Técnico em Vendas
OFERTAS POR PERÍODO
Matutino
Ensino Fundamental e Médio.
Sala de Recursos.
Sala de Apoio e Aprendizagem.
Vespertino
Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries/6º ao 9º ano.
Curso Técnico Informática Integrado.
Curso Técnico em Administração Integrado.
Sala de Recursos.
Sala de Apoio e Aprendizagem.
Celem – Língua Espanhola.
Noturno:
Ensino Médio.
Curso Técnico em Informática Integrado.
Curso Técnico em Informática Subsequente.
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Curso Técnico em Administração Subsequente.
Curso Técnico em Vendas Subsequente.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS:
Conselho Escolar.
Associação de Pais e Mestres e Funcionários – APMF
Grêmio Estudantil.
Conselho de Classe.
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5 OBJETIVOS
5.1 OBJETIVOS GERAIS
Identificar as dificuldades enfrentadas no coletivo escolar buscando formas
de superação, objetivando a permanência e êxito escolar dos alunos.
Planejar; após o conhecimento da realidade escolar, ações que viabilizem
uma prática pedagógica coerente, levando o aluno à reflexão das
dinâmicas impostas pelo mundo capitalista, buscando sua superação.
Buscar nos teóricos da educação, que sustentam a política educacional do
Estado do Paraná, o entendimento de uma prática pedagógica coerente
com a realidade, tendo como meta o aluno e a aprendizagem dos
conhecimentos construídos pela humanidade.
5.2 OBJETIVOS SOCIAIS
O Colégio Mendes Gonçalves objetiva sua ação educativa, fundamentada
nos princípios da universalização de igualdade de acesso, permanência e
sucesso, da obrigatoriedade da Educação Básica e da gratuidade escolar.
Tem como função social, o aprimoramento de capacidades cognitivas,
operacionais e sociais dos alunos, promovendo o fortalecimento da subjetividade
e da identidade cultural, incluindo o desenvolvimento da criatividade, da
sensibilidade e da imaginação.
Quanto ao Ensino Técnico, oferecido por este estabelecimento, visa ainda
preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e comunicacional,
formando cidadão-trabalhador com capacidade crítica para interferir na realidade
e não apenas para se integrar no ambiente de trabalho. (Saber tomar decisões,
interpretar informações de toda a natureza, saber trabalhar em equipe, ter atitude
de pesquisa, entre outras).
A proposta é uma Escola de qualidade, democrática, participativa e
comunitária, como espaço cultural de socialização e desenvolvimento do/a
educando/a visando também prepará-lo/a para o exercício da cidadania através
da prática e cumprimento de direitos e deveres.
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6 MARCO SITUACIONAL
Por ser a escola um espaço de convivência entre pessoas e culturas
diferentes, cada qual com sua história de vida, faz-se necessário um envolvimento
e comprometimento com a coletividade. Exige-se do educador um olhar atento e
uma leitura crítica da nossa realidade social, bem como a superação do senso
comum, através de um firme fundamento teórico que sustente uma prática
pedagógica coerente e atenda ao objetivo primordial da educação – oportunizar
ao aluno o acesso ao conhecimento científico elaborado pela humanidade em sua
caminhada histórica.
O Projeto Político Pedagógico norteia as ações pedagógicas do coletivo
escolar; no sentido de direcionar todo o trabalho educativo, tendo claro qual é a
intencionalidade do conteúdo trabalhado em sala de aula, e, como as novas
aprendizagens darão suporte para o enfrentamento de conflitos existentes no
cotidiano escolar. Dentre estes conflitos está a questão disciplinar, pois os alunos
chegam à escola com falta de limites claros em relação com o “outro”, o gritante
desinteresse dos alunos em relação à aprendizagem dos conteúdos apresentados
pelos professores, a diversidade em sala de aula, os alunos com necessidades
educacionais especiais, déficit cognitivo, afetivo e de atenção e, somando-se a
isto, as salas com um número excessivo de alunos, dificultando o atendimento
individualizado.
Tal situação tem levado muitos professores à exaustão e causado um
crescente desestímulo a sua docência e inúmeras enfermidades decorrentes da
atual conjuntura da sociedade. Também tem levado a escola a empreender um
tempo maior e energia, na busca de formas para minimizar esta situação, levando
o aluno a maior responsabilidade em relação a sua aprendizagem, bem como a
participação da família na vida escolar de seus filhos.
O Colégio Mendes Gonçalves busca, em sua prática cotidiana, formas de
superação destes e outros entraves pedagógicos através do diálogo com o
coletivo escolar; uso de novas metodologias, atendimento individualizado como
apoio à aprendizagem (Sala de Recursos e Sala de Apoio à Aprendizagem) e o
envolvimento da família na escola. Reconhece, porém, que ainda tem um longo
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caminho a percorrer para atingir o seu objetivo, fazendo da escola realmente local
de disseminação dos saberes construídos pela humanidade.
Por estar situado em uma cidade de fronteira, conta ainda com o agravante
de estar, num contexto social onde a contravenção, contrabando, drogas,
desorganização familiar, alto nível de criminalidade, desigualdade social,
interferem claramente no processo educativo, na apropriação efetiva dos
conhecimentos e aptidões necessárias ao educando.
Em face disto, o educador precisa repensar sua prática educativa, pois
diante da atual conjuntura requerem-se novas metodologias para atingir novos
objetivos.
A comunidade do qual faz parte o Colégio Estadual Mendes Gonçalves –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional é de nível sócio-econômico
heterogêneo.
Contamos com pequenos proprietários e trabalhadores rurais,
comerciantes, pescadores, trabalhadores assalariados, autônomos,
desempregados e trabalho ilícito.
Percebem-se claramente as diferenças sócio-culturais existentes nos
diferentes períodos de aula. No período matutino, os pais possuem um poder
aquisitivo e grau de instrução maior. Consequentemente, a participação das
famílias na vida escolar de seus filhos é mais intensa.
No período vespertino os alunos do Ensino Fundamental-finais são em
geral de nível sócio econômico baixo, de famílias desestruturadas, e apresentam
problemas disciplinares, porém nos Cursos técnicos nota-se que o perfil dos
alunos é diferenciado, demonstram maior interesse e provém de famílias que se
preocupam com a aprendizagem dos filhos
No período noturno, a escola atende o aluno trabalhador, com poder
aquisitivo mais baixo em relação ao período matutino, enfrentando-se problemas
relacionados à grande incidência de atrasos, faltas e evasão, comprometendo a
relação ensino-aprendizagem, sendo necessário outro olhar por parte dos
professores e equipe pedagógica, no sentido de resgate, motivando-os à busca
de novas aprendizagens, levando-os a perceber a importância da sua
permanência na escola. Nos últimos anos, o coletivo escolar busca através de
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estudos, discussões e uma prática coerente com as necessidades apresentadas,
garantir ao aluno, o acesso, permanência e êxito escolar.
O Colégio atende vários alunos com necessidades educacionais especiais,
os quais necessitam de um atendimento diferenciado em sala de aula e um
suporte em contraturno, no sentido de buscar auxiliá-los em seu déficit cognitivo
favorecendo a socialização, tão necessária à efetivação da inclusão pedagógica.
Em nosso colégio, temos alunos da aldeia TEKOA MARANGATU e
TEKOHA PORÂ, índios Ava-Guaraní que fazem parte do projeto de inclusão de
pequenas etnias. Há uma preocupação em inserí-los no cotidiano escolar, dando-
lhes condições de ampliar seus conhecimentos, mas respeitando sempre seus
costumes, suas tradições e cultura.
Caminhamos como comunidade escolar, no sentido de trabalhar
valorizando mais a cultura indígena, inserindo como forma de conteúdo no
cotidiano escolar a vivência, costumes e pensamentos desses povos. Fazemos
visitas à aldeia de nossa região buscando uma maior aproximação com a
comunidade, conhecendo também, de maneira ainda bastante fragmentada, sua
forma de vida.
O Colégio tem uma ligação afetiva com a comunidade da Escola Estadual
Indígena Mbjya Porã, pois tivemos participação em sua criação e somos
colaboradores sempre que a escola necessita.
Recebe também alunos, nas 5ª séries, com uma defasagem conteúdo-
série bastante expressiva, os quais têm necessidades de acompanhamento,
principalmente nas disciplinas de português e matemática, por se entender que o
aluno precisa desenvolver o raciocínio lógico matemático, leitura e interpretação,
como base de sustentação para as demais disciplinas. Para superação desta
defasagem, os alunos são encaminhados à SAA (Sala de Apoio a Aprendizagem).
A escola oferta também os cursos profissionalizantes, Técnico em
Informática e Administração, os quais buscam capacitar o aluno para ser
participante ativo no mundo do trabalho, não somente como um profissional da
área, mas como aquele que entende a dinâmica que está posta, interagindo a
partir dessa compreensão.
Muito tem sido os esforços para que nossa escola esteja sempre integrada com a
comunidade, tendo como base o aprimoramento do Projeto Político Pedagógico.
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Atualmente estudam em nossa escola cerca de mil alunos, divididos entre
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante nas áreas de
Informática e Administração.
A escola é um patrimônio de muito valor para a sociedade, por isso deve
ser bem cuidada e preservada. Muitos alunos estudam na nossa escola e muitos
já estudaram, são vidas beneficiadas por uma educação de qualidade.
Em face desta organização escolar, busca atender e acolher seus alunos,
respeitando as diferenças de gênero, etnia, raça e religião.
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7 RECURSOS HUMANOS
O Colégio conta com funcionários, assim distribuídos: sessenta e dois no
corpo docente, doze funcionários da equipe administrativa,quatro na equipe
pedagógica e doze auxiliares de serviços gerais.
7.1 QUADRO FUNCIONAL
ADMINISTRATIVO
Nome Vinculo Função
Fernanda Francisca Rossetto QPP Diretora
Esleoni Pereira Martins QPP Diretora Auxiliar
Neuza Maria Francisco Gil QFEB Secretária
Alexandre Manoel Krug Dias QPM Coordenador - Informática
Imbelina Lopes Teixeira QPM Coordenadora - Administração
Alexandre José Ferreira QFEB Agente Educacional II
Eliana Almagro da Silva QFEB Agente Educacional II
Maria de Fátima Leonardo QFEB Agente Educacional II
Rozilene Neves Carneiro da Silva QFEB Agente Educacional II
Rosinéia de Jesus QFEB Agente Educacional II
Eliane Lúcia Janoski QFEB Agente Educacional II
Regina Mara Gomes Nato QFEB Agente Educacional II
APOIO TÉCNICO PEDAGÓGICO
Nome Vínculo Função
Márcia Valéria Agostinelli dos Santos REPE Pedagoga
Maria de Fátima Favaretto REPE Pedagoga
Isa Nogueira de Abreu REPE Pedagoga
Jóice Aparecida Rossetto Bieseche QPM/MS Pedagoga
Larissa Reis de Avila REPE Pedagoga
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
Nome Vínculo Função
Alice Vieira Filipini da Silva QFEB Agente Educacional I
Aparecida Tosta Aparecido QFEB Agente Educacional I
Carlos Dias de Carvalho QFEB Agente Educacional I
Doralice da Silva READ Auxiliar Serviços Gerais
Eli Bonifácio QFEB Agente Educacional I
Leonair dos Santos QFEB Agente Educacional I
Maura de Jesus Marques Bonifácio QFEB Agente Educacional I
Mara Colombo Funck QFEB Agente Educacional I
Sebastião Venceslau QFEB Agente Educacional I
Valdecy Maria QFEB Agente Educacional I
Waldira Alves Chadad QFEB Agente Educacional I
Vanderlei Neres dos Santos QFEB Agente Educacional I
Lucia Bergamini Freitas REPR Auxiliar Serviços Gerais
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CORPO DOCENTE
Nome Vinculo Disciplina
Adalberto Urbano REPR Administração
Adenilson Cardoso de Campos REPR Administração
Alex Paulo Alves dos Santos REPR Química
Alexandre Manoel Krug Dias QPM Informática
Amanda Bevilaqua Bianchini REPR Português
Ana Paula Poleti Alves REPR Português
Angela Carla Magnani QPM Educação Especial
Antonio Carlos Libaneo QPM Matemática
Cristiane Giangareli Vendruscolo REPR Administração
Daiane Carador Sosciarelli REPR Interprete
Diego Adriano do Prado REPR História/Filosofia
Elizete de Fatima Mendes Coltri QPM Educação Física
Eloana Groff Leonardo QPM Informática
Estela Regina dos Santos QPM Geografia
Jane Cristina do Nascimento Waldow QPM Educação Física
Jefferson Ed Eloy Junior REPR Administração
José Henrique Coatti REPR Educação Física
José Silva de Souza QPM Geografia
Judith Aparecida Ferreira QPM História/Ensino Religioso
Karen Fernandes Basso REPR Arte
Karin Barbosa Jambersi QPM Informática
Kellen Fernandes da Silva SC02 Ciências
Lindinalva F. de Souza REPR Educação Física
Lucius Mendes Coltri REPR Biologia
Márcia da Silva Pereira REPR Informática
Marco Antonio REPR LEM-Espanhol
Marcos Leandro Vieira Dos Santos REPR Física
Marcos Rogério Ferreira REPR Educação Física
Marcos Rogério da Silva REPR Informática
Maria Alves Ferreira REPR Português/Inglês
Maria Correa B. Bueno de Oliveira QPM Geografia/Sociologia
Maria de Lurdes Delmondes SC02 LEM-Espanhol
Maria Regina Martins Gomes QPM Matemática/Ciências
Marinesta Joaquim Tomadon QPM Português
Nelson Malaquias Vicente QPM Matemática
Nilo Ramos Pinto de Souza QPM História/Filosofia
Noely Aparecida Franco REPR Educação Especial
Reginaldo Bonifácio Marques QPM Inglês
Rosana Maria Centurião Benitez QPM Matemática/Ciências
Rosinei Aparecida Pitondo Brandão REPR História
Rosangela Fernandes Cleveston QPM Geografia
Rosiley Berton Pacheco QPM Biologia
Rozania da Silva Santos Lino QPM Inglês
Selma da Silva SC02 Matemática/Sala de Apoio
Silvana Cafa Jangarelli QPM Informática
Silvia Mara Gomes Pereira Brischiliari QPM Português
Simoni Almeida Vosniak SC02 Sociologia
Solange Marques Campos QPM Português
Suleica Flach Vilani Ludvig QPM Histório/Ensino Religioso
Valéria Luciane Richter Nogueira QPM Português
Vanderleia Rodrigues dos Santos Capati SC02 Português
Vanilza Alves dos Reis QPM Matemática
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Vilma da Luz Melchior REWPR Biologia/Ciências
Vilma Fiorotti Lima QPM História
INTÉRPRETE DE LIBRAS
Tais Fernanda Fonseca Aquino REPR Intérprete de Libras
Daiane Carador Sosciarelli REPR Intérprete de Libras
PROFESSORES READAPTADOS
Helena Maria da Silva QOM Biologia/Ciências
Maria Nazare Sostena da Silva QPM História
Sandra do Amaral Frutos QPM
7.2 ORGANOGRAMA
Conselho Escolar
APMF Direção Equipe Pedagógica
Secretaria Corpo Docente
Biblioteca
Serviços Gerais
Corpo Discente
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7.3 DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS
PEDAGÓGICOS.
Atualmente, no Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, estão matriculados 1.014 alunos, sendo 8 da
Sala de Recursos, 492 do Ensino Fundamental; 243 do Ensino Médio, 141 no
nível técnico e 125 alunos no subseqüente. No período matutino há 8 turmas
do ensino fundamental com 262 alunos, 4 turmas do ensino médio com 127
alunos; no período vespertino 8 turmas do Ensino Fundamental, com 230
alunos, 3 turma do nível técnico com 60 alunos; no período noturno há 4
turmas do ensino médio com 116 alunos, 5 turmas do nível técnico com 86
alunos e 4 turmas de subsequente, com 125 alunos.O Colégio tem a oferta do
CELEM no contraturno, vespertino e noturno.
MODALIDADE SÉRIE/ANO TURMA MANHA TARDE NOITE Nº ALUNOS
FUNDAMENTAL FINAIS 5ª /6º A X
FUNDAMENTAL FINAIS 5ª /6º B X
FUNDAMENTAL FINAIS 5ª /6º C X
FUNDAMENTAL FINAIS 6ª /7º A X
FUNDAMENTAL FINAIS 6ª /7º B X
FUNDAMENTAL FINAIS 6ª /7º C X
FUNDAMENTAL FINAIS 6ª /7º D X
FUNDAMENTAL FINAIS 7ª/8º A X
FUNDAMENTAL FINAIS 7ª/8º B X
FUNDAMENTAL FINAIS 7ª/8º C X
FUNDAMENTAL FINAIS 7ª/8º D X
FUNDAMENTAL FINAIS 8ª /9º A X
FUNDAMENTAL FINAIS 8ª /9º B X
FUNDAMENTAL FINAIS 8ª /9º C X
FUNDAMENTAL FINAIS 8ª /9º D X
MÉDIO 1º A X
MÉDIO 1º B X
MÉDIO 1º C X
MÉDIO 2º A X
MÉDIO 2º B X
MÉDIO 2º C X
MÉDIO 3º A X
MÉDIO 3º B X
TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO
1º A X
TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO
1º B X
TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO
2º A X
TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO
2º B X
TÉCNICO INFORMÁTICA 3º A X
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INTEGRADO
TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO
3º B X
TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO
4º A X
TÉCNICO INFORMÁTICA SUBSEQUENTE
1º S A X
TÉCNICO INFORMÁTICA SUBSEQUENTE
3º S A X
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
1º A X
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
2º A X
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
1º S A X
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
2º S A X
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
3º S A X
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8 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Necessário se faz remover as barreiras existentes na escola, em todos os
seus níveis, possibilitando a todos os alunos participarem efetivamente da vida
escolar, para que a inclusão aconteça, não somente no social, mas também que a
escola trabalhe para levar o aluno, com necessidades educacionais especiais a
inclusão pedagógica, tão necessária ao desenvolvimento de suas
potencialidades.
Este é um longo caminho a ser trilhado pela educação, pois nos faltam
subsídios para que possamos atender este aluno de acordo com suas
necessidades – o coletivo escolar precisa embasar sua prática pedagógica,
conhecendo os transtornos mentais mais comuns que a escola tem recebido em
um número significativo a cada ano.
A cada semana pedagógica, a equipe tem trabalhado com o coletivo
escolar através de textos e vídeos dos vários transtornos e síndromes presentes
em nossa realidade escolar e os possíveis encaminhamentos a cada situação por
meio de proposta de adequação curricular.
Os alunos inclusos, matriculados de 5ª a 8ª séries/ 6º ao 9º ano, têm o
atendimento da Sala de Recurso ofertada pela SEED, em turno contrário ao de
sua aula regular, como suporte e aprendizagem. Nesta sala, o aluno é atendido
por professores com formação em Educação Especial, fazendo uso de materiais e
ambiente adequados a cada situação de inclusão. É necessário salientar, quando
se fala em inclusão, que além da aprendizagem de conteúdos básicos para seu
êxito escolar, é preciso um trabalho que trate com o emocional do aluno –
questão bastante diversa em sala de aula, pois alguns professores encontram
dificuldades no trato com o aluno incluso.
O aluno incluso requer que o professor dê atenção individualizada, sendo
necessário também um trabalho com a turma sobre suas reais habilidades e
dificuldades, além disso, todos devem ser estimulados a ajudar e interagir com os
mesmos.
Todos os professores têm acesso a relatórios anteriores deste aluno para
detectarem o que já apreendeu e o que tem mais dificuldade para reter, se há
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características estereotipadas e repetitivas, quais suas aversões e irritabilidade.
Esses dados são necessários para traçar metas e metodologias diferenciadas –
com conteúdos impressos contendo atividades diversas com linguagem de fácil
compreensão. É imprescindível a flexibilidade, pois necessitam de um tempo
maior para realizar suas atividades ou avaliações – lembrando que, em alguns
casos, o resultado é mais positivo se a verificação da aprendizagem for feita
oralmente.
Outra situação extremamente importante é a sequência gradativa dos
conteúdos: iniciar do mais simples para o mais complexo com atividades
complementares e reforço de conteúdos.
Os alunos inclusos estarão até a 8ª série/ 9º ano, vinculados à Sala de
Recursos, assim, faz-se necessário que o professor da sala regular esteja sempre
em contato com o professor especialista traçando metas e observando o
progresso do conhecimento adquirido pelo aluno.
Quanto à avaliação dos educandos com necessidades educacionais
especiais deverá, segundo a LDBEN (1996), acontecer durante todo o processo
de aquisição do conhecimento, destacando-se a avaliação formativa, vista como a
mais adequada ao dia a dia de sala de aula, pois considera que os alunos,
possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e
diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica
aconteça a todo tempo. Avaliar continuamente é fundamental para o êxito escolar
do aluno incluso, visto que em muitos casos existe pré-disposição em não reter
conteúdos em longo prazo.
O ambiente tem influência sobre o ser humano, é, portanto imprescindível
que este seja calmo, amigável, acolhedor, estimulante, funcional, que leve o aluno
à aprendizagem; pois é através do ambiente que acontece a modificabilidade da
inteligência. Interessante organizar o ambiente de aprendizagem em duplas,
favorecendo ao aluno incluso compartilhar informações e discutir possibilidades. A
questão do ambiente que se oferta na escola pública, ao aluno com necessidades
educacionais especiais é algo que ainda precisamos pensar muito, pois nos
deparamos com a falta de salas em número suficiente para atendê-los em grupos
menores, como também a própria organização da SEED, a qual estabelece um
número de alunos para abertura e funcionamento de turmas. Outra questão é a
24
necessidade de um profissional de apoio, o qual pudesse estar em sala de aula,
auxiliando os alunos com baixo rendimento, principalmente nas 5ª e 6ª séries/ 6º
e 7º anos.
Nossa escola atende casos de deficientes auditivos e deficiência física. A
estrutura física tem sido adaptada para atender esses alunos. Há também,
professores tradutores que acompanham os alunos com deficiência auditiva em
sala de aula.
Observa-se que, em muitos casos, os pais não apresentam condições
psicológicas, econômicas e culturais, no enfrentamento destas situações de
inclusão – relacionadas a transtornos e síndromes. Alguns pais sequer se dão
conta de que seu filho não aprende devido a algum fator de impedimento, sendo
necessário, em muitos casos, a própria escola se responsabilizar por encaminhar
este aluno, juntamente com a família, ao profissional especializado
(oftalmologista, neurologista, psiquiatra, psicólogo).
A equipe pedagógica juntamente com os professores da sala regular busca
observar os alunos que apresentam dificuldades acentuadas para que sejam
encaminhados à avaliação na Sala de Recurso, e, posteriormente, conforme a
necessidade, à avaliação psicológica e neurológica. Os alunos que possuem
laudos médicos, ao chegarem a 5ª série/ 6º ano, são imediatamente
encaminhados à Sala de Recurso, onde recebem atendimento, conforme a
necessidade, até chegarem ao final do ensino fundamental.
Na Sala de Recursos são atendidos dez alunos com necessidades
educativas especiais. Todos estão inseridos no Ensino Regular, participando de
turmas inclusivas, recebem atendimento especializado e contam com professoras
habilitadas e capacitadas para o desempenho do trabalho a qual são designadas.
25
8 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM (SAA)
É um recurso de apoio à aprendizagem, ofertado aos alunos das 6º e 9º
anos que apresentam uma significativa defasagem em relação ao conteúdo, o
que se torna um impedimento à apropriação do conhecimento.
No 6º ano, todos os alunos são submetidos a uma avaliação diagnóstica
nas disciplinas de Português e Matemática, para possibilitar ao professor
direcionar o seu planejamento e também encaminhar o aluno conforme
necessidade à SAA, até que sua dificuldade seja superada; podendo este aluno
ser convocado em outra ocasião, caso o professor da sala regular em sua
caminhada perceber que o mesmo voltou a apresentar dificuldade na assimilação
de novos conteúdos.
As turmas de SAA funcionam no turno contrário ao horário de aula dos
alunos, com aulas semanais, atendidos por professores que, preferencialmente,
possuam experiência no trabalho com séries iniciais, com formação nas áreas de
Português e Matemática.
A SAA tem acompanhamento da pedagoga responsável, com
planejamento e o uso de materiais adequados, buscando atender as
especificidades de cada aluno.
São realizadas reuniões mensais com os professores envolvidos com a
SAA e a pedagoga responsável, para analisar os avanços do aluno em relação ao
seu estágio inicial e o reflexo desta superação em sua sala regular. Nos
Conselhos de Classe é analisada cada situação de aprendizagem, buscando de
todas as formas possíveis levar o aluno a superação da sua defasagem inicial,
possibilitando acompanhar a sua turma.
Um dos maiores problemas enfrentados pela escola em relação à SAA, é a
questão de frequência regular do aluno, pois a maioria dos pais não percebe a
necessidade deste apoio na superação das dificuldades enfrentadas pelo seu
filho. Quando o aluno deixa de frequentar ou falta muito às aulas, os pais são
imediatamente convocados, buscando estabelecer um diálogo entre escola e
família, salientando a importância do comparecimento do aluno na SAA, na busca
da superação da sua defasagem inicial.
26
10 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
A escola está localizada na região central da cidade, tem uma área total de
8.127.65 e uma área construída de 2.791.64 e conta com uma secretaria, sala de
direção, sala de direção auxiliar, uma sala da equipe pedagógica, sala de
educadores, sala de coordenação de cursos profissionalizantes, treze salas de
aula, uma sala de recursos, uma sala de multiuso equipada com data show,
televisão e vídeo, um laboratório de informática do Paraná Digital e um laboratório
de informática do Proinfo, um laboratório de Biologia e Química, uma biblioteca,
cozinha com lavanderia e banheiro, uma despensa, uma cantina, dois banheiros
para alunos, dois banheiros para alunas, um banheiro para funcionários, um
refeitório coberto, um pátio, uma sala de dança, uma sala de artes, uma quadra
Poliesportiva coberta , uma sala para guardar material de educação física e uma
quadra de areia, sala da Documentação Escolar (Representante do Núcleo em
Guaíra).
Sala de aula com no mínimo 1,2 m2 (um metro e vinte centímetros
quadrados) por aluno, conforme estabelecido na Resolução no 0318/2002, da
Secretaria de Estado da Saúde- SESA;
NÚMERO DE SALA DE AULA ÁREA DAS SALAS
06 – SALAS 49,00m2.
02- SALAS 60,20m2
04- SALAS 48,00m2
01-SALA 50,00 m2
Complexo higiênico –sanitário, com, no mínimo, 2(dois) banheiros,
contendo um total de 2 (dois) bebedouros, 4(quatro) pias, 5(cinco)vasos sanitários
e 2(dois) mictórios para cada grupo de 120 (cento e vinte) alunos;
COMPLEXO HIGIÊNICO-SANITÁRIO
Banheiro Sexo ao qual se destina No.Pias No. Mictórios No. Vasos sanitários
01 Masculino 03 01( grande) 04
02 Masculino 04 01(grande) 02
03 Feminino 03 - 04
04 Feminino 04 - 04
05 Feminino- cozinha 01 - 01
27
06 Feminino- Prof. 01 - 01
07 Masculino 01 - 01
08 Masculino-biblioteca 01 1 01
09 Feminino-biblioteca 01 - 01
Salas-ambiente/laboratórios adequados à efetiva execução da Proposta Pedagógica; SALAS AMBIENTE
/LABORATÓRIOS
Área Equipamentos
Multiuso c/ 120 lugares 73,32 m2 TV/Vídeo/DVD/Tela de Projeção/Projetor de
Multimídia/computador/ mesa de som/caixa de som/ microfone.
Lab.Química/Física/Biologia 73.11 m2 TV/Vídeo/DVD-Equipamentos específicos
Lab. Informática -1 50,00 m2 20 comp. Paraná Digital – Fibra ótica
Lab. Informática - 2 40,37 m2 16 comp. - Internet via Rádio Proem e Proinfo
Lab. Informática -3 49,00 m2 Hardware
Sala Teatro 40,00 m2 Cenários, roupas, maquetes etc.
Sala Dança
35,00 m2 Aparelho de som
Sala de Artes 35 ,00 m2 Materiais para trabalhos
artísticos/compressor, instrumentos musicais
Sala Educação Física 30,00 m2 Materiais Esportivos
Sala de Apoio 49,00 m2, Jogos Carteira/armário
Sala de Recurso 31 ,00m2 TV/Vídeo/ TV pen drive
Biblioteca 90,37 m2 03 computadores-Internet via Rádio
Quadra coberta 578,00m² Equipamentos esportivos
Quadra de areia 461,89m² traves
Casa do Caseiro 50,00m² ----
Instalações e Ambientes Adequados aos Portadores de Necessidades Especiais.
Instalações e Ambientes Adequados aos Portadores de Necessidades Especiais.
Existem rampas e corrimões para acesso ao estabelecimento, salas de aula e dependências. Banheiros na Biblioteca para portadores de deficiência. Obs. A direção é cobrada pelos alunos e funcionários portadores de deficiência física e visual o acesso ao prédio pelo portão social que não possui acessibilidade. Como o banheiro está localizado dentro da biblioteca a dificuldade dos alunos e funcionários utilizarem é grande.
28
Instalações Específicas com Salas Equipadas com Recursos de Informática e
Acesso a Internet para Uso de:
Administração Serviços Técnicos Pedagógicos Corpo Docente Ambiente Área Computadores Linha Internet
Banda Larga Linha Internet Fibra Ótica
Direção 18,62m2 Não Sim -
Secretaria 57,20m2 07 Sim Sim
Coordenação 18,62m2 01 Sim -
Equipe Pedagógica 15,84m2 01 Sim -
Sala dos Professores 48,11m2 02 Sim -
Sala de direção auxiliar e Patrulha Escolar
18,62m2 01 sim -
Sala de Multiuso 73,32m2 01 Sim -
Sala de Documentador - NRE 8,84m2 01 Sim -
Mobiliario e Equipamentos que Atendam as Finalidades da Proposta Pedagógica;
O Colégio possui todos os equipamentos e mobiliários necessários ao funcionamento de uma entidade educacional para cumprir sua Proposta Pedagógica, em especial para Educação profissional.
Lab.Química/Física/Biologia 73.11m2 TV/Vídeo/DVD-Equipamentos específicos
Bancadas, 40 banquetas, armários
Lab. Informática -1 50m2 Internet – Fibra Ótica – Paraná Digital 20 comp. Paraná Digital – Fibra ótica 01 Impressora Laser Samsung 20 Cadeiras giratórias 10 Bancadas
Lab. Informática - 2 40,37m2 Internet Banda Larga10 Computadores Celeron 2.5 GHZ, 512 Mb de RAM, Drive de CD e HD de 40 Gb da Positivo – Proinfo. 01 Computador Sempron 1.6 GHZ, 1 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 40 GB. 01 Computador Intel Core 1.4 GHZ, 1 Gb de Ram, Gravador de CD e HD de 180 GB. 01 Computador Celeron 1.8 GHZ, 512 Mb de Ram, Drive de CD e HD de 40 GB. 20 Cadeiras giratórias
Lab. Informática -3 49m2 Hardware – 5 computdores para montar e desmontar, peças de computotadores.
Sala da Supervisão
17,03m2 01 Computador Celeron D 3 GHZ, 2 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 160 GB. 01 Impressora HP Laserjet
Sala dos Professores
48,11m2 01 Computador AMD Athlon X2 3 GHZ, 2 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 160 GB. 01 Computador Intel Core Duo, 2 Gb de Ram,
29
Drive de CD e HD de 500 GB.
Sala da Coordenação dos cursos técnicos
8,84m2 01 Impressora HP Deskjet F4180
Biblioteca
90,37m2 02 Computador AMD Sempron 2600+, 512 Mb de Ram, Drive de CD e HD de 20 GB. –Uso alunos 01 Computador Celeron 1.8 GHZ, 1 Gb de Ram, Gravador de DVD e HD de 160 GB.- Uso admin.
Sala da Direção 18,62m2 01 Computador Intel I3 3GHZ, 4 Gb de Ram, Gravador de DVD e HD de 500 GB. 01 Impressora HP Photosmart C4480.
Sala de Multiuso 73,32m2 01 Computador Intel Pentium Dual 2 GHZ, 2 Gb de Ram, Gravador de DVD e HD de 40 GB. 01 Projetor Multimídia LG 2000 Lumens 120 cadeira de cinema em madeira fixas. TV 29”, DVD, Víedeo, Mesa de Som, Caixas de Som
Carrinho móvel – uso nas Salas de aula
01 Computador Sempron 1.6 GHZ, 1 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 40 GB. 01 Projetor Multimídia Sharp 2000 Lumens
Rádio Escola 01 Computador Intel Core Duo, 2 Gb de Ram, Gravador de DVD e HD de 500 GB.
Secretaria do Colégio 04 Micro terminais 03 Impressora Laser Samsung 01 Computador Athlon XP Dual Core 2.7 GHZ, 2 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 360 GB. 01 Computador Celeron 1.8 GHZ, 1 Gb de Ram, Drive de CD e HD de 160 GB
Para uso em sala de aula 01 Projetor Multimídia Sanio 2000 Lumens 01 DVD
Salas de aula TV Pen Drive - 14
30
11 RESULTADOS EDUCACIONAIS
Nas quintas séries observamos que no período matutino houve um melhor
aproveitamento, sendo que num total de 48 alunos somente ocorreu 1 reprova em
Arte, 2 em Ciências, 1 em Educação Física e 3 em Língua Portuguesa, 1 aluno
aprovado por APC(Ciências), 3 aprovados por APC(Língua Portuguesa) e
nenhuma evasão. O menor aproveitamento foi em Língua Portuguesa.
No período vespertino, num total de 55 alunos, houve 3 reprovas em Arte,
Ciências, Geografia, História, Língua Portuguesa e Inglês, 2 reprovas em
Matemática, 1 reprova em Educação Física e Ensino Religioso. Aprovados por
APC (Arte-1, Ciências–2, Geografia -1 Matemática-5, Inglês-3), nenhuma evasão.
O menor aproveitamento foi na disciplina de Matemática.
Nas sextas séries do período matutino, num total de 56 alunos ocorreram 8
reprovas em Geografia e História, 7 em Língua Inglesa, 5 em Ciências, Ensino
Religioso, Língua Portuguesa e Matemática, 4 reprovas em Educação Física e 3
reprovas em Arte. Aprovados por APC (Matemática-4, Geografia-2, História-2,
Língua Portuguesa-2, LEM-Inglês-1), nenhuma evasão. O menor aproveitamento
ocorreu nas disciplinas de Geografia e História.
Nas sextas séries vespertinas, num total de 58 alunos houve 5 reprovas em
Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática e LEM.-Inglês, 4 reprovas em
Arte e Ciências, 3 reprovas em Ensino Religioso. Aprovados por APC
(Matemática-9, História e Geografia e Arte-2, Ciências-1 e LEM-Inglês-1)
nenhuma evasão. O menor aproveitamento foi na disciplina de Matemática.
Nas sétimas séries matutinas, num total de 60 alunos houve 1 reprova em
História,Matemática e Arte. Aprovados por APC (Matemática-10, História-5,
Língua Portuguesa-4, Arte-3, Ciências-2). Houve uma evasão. O menor
aproveitamento foi na disciplina de Matemática.
Nas sétimas séries vespertinas, num total de 50 alunos, houve 5 reprovas
em Geografia, 4 em História e Matemática, 3 em Língua Portuguesa, 2 em Arte,
Educação Física e LEM-Inglês. Aprovados por APC (Matemática-5, Língua
Portuguesa-4, Ciências-3, Geografia-2, Arte-1). Duas evasões. O menor
aproveitamento foi em Geografia e Matemática.
31
Nas oitavas séries matutinas, num total de 53 alunos houve 6 reprovas em
Geografia, 5 em Ciências e LEM-Inglês, 4 em História, Língua Portuguesa e
Matemática, 3 em Arte. Aprovados por APC (Geografia-3, Ciências e Matemática-
2) Somente uma evasão. O menor aproveitamento foi em Geografia.
Nas oitavas séries vespertinas, num total de 40 alunos, houve 4 reprovas
em Geografia e Matemática, 3 em Ciências, História e Língua Portuguesa, 2 em
Arte, Educação Física e LEM Inglês. Aprovados por APC (Ciências, Geografia e
História-1). Nenhuma evasão. O menor aproveitamento foi em Geografia e
Matemática.
Na primeira série do Ensino Médio matutino, num total de 48 alunos houve
10 reprovas em Matemática, 9 em Língua Portuguesa,7 em Sociologia e Língua
Inglesa, 6 em História, 5 em Arte e Biologia, 3 em Química, 1 em Educação
Física, Filosofia e Geografia. Aprovados por APC (Matemática-5, Biologia-2,
História, Língua Portuguesa e Sociologia-1) Ocorreram sete evasões. O menor
aproveitamento foi em Matemática e Língua Portuguesa.
Na primeira série do Ensino Médio noturno, num total de 28 alunos
ocorreram 4 reprovas em Biologia, Matemática e Sociologia, 3 em História, Língua
Portuguesa e Língua Inglesa, 2 em Arte,Física e Química. Aprovados por APC
(Biologia, Língua Portuguesa e Sociologia-1) Três evasões. O menor
aproveitamento foi em Matemática, Sociologia e Biologia.
Na segunda série do Ensino Médio matutino, num total de 45 alunos
ocorreram 7 reprovas em Matemática e Sociologia, 5 em Língua Portuguesa, 4
em História e Língua Inglesa, 1 em Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia,
Geografia e Química. Aprovados por APC (Matemática-11, Sociologia-9, Língua
Portuguesa-2, Geografia, História e Língua Inglesa-1). Nenhuma evasão. O
menor aproveitamento verificou-se em Matemática e Sociologia.
Na segunda série do Ensino Médio noturno, num total de 31 alunos
ocorreram 4 reprovas em Arte e Sociologia, 3 em Física e Química, 1 em
Geografia, História e Língua Portuguesa. Aprovados por APC (Sociologia-8,
Química-3, Arte, História e Língua Portuguesa-1). Ocorreram dez evasões. O
menor aproveitamento foi em Sociologia.
Na terceira série do Ensino Médio matutino, num total de 28 alunos não
houve nenhuma reprova. Foram aprovados por APC (Matemática-14, Sociologia-
32
6, Química-1). Nenhuma evasão. O menor aproveitamento foi na disciplina de
Matemática.
Na terceira série do Ensino Médio noturno, num total de 34 alunos ocorreu
1 reprova em Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História,
Química, Sociologia e Língua Inglesa. Foram aprovados por APC, seis alunos na
disciplina de Sociologia. Houve seis evasões. O menor aproveitamento foi em
Sociologia.
Na primeira série do Técnico de Informática Integrado vespertino, num total
de 36 alunos ocorreu 1 reprova em Língua Portuguesa, Matemática, Química,
Fundamentos e Arquitetura de Computadores, Informática Instrumental.
Aprovados por APC (Matemática e Informática Instrumental-5, Língua
Portuguesa-3, Fundamentos e Arquitetura de Computadores-1). Houve uma
evasão. O menor aproveitamento foi em Matemática e Informática Instrumental.
Na primeira série do Técnico de Informática Integrado noturno, num total de
21 alunos ocorreu 1 reprova em todas as disciplinas. Aprovados por APC
(Informática Instrumental-3, Sociologia-2, Língua Portuguesa e Matemática-1).
Houve uma evasão. O menor aproveitamento foi em Informática Instrumental.
Na segunda série do Técnico Integrado de Informática vespertino, num
total de 17 alunos houve 1 reprova em Física, Língua Portuguesa e Literatura,
Matemática, Língua Inglesa, Lógica de Programação e Suporte
Técnico.Aprovados por APC (Matemática-6, Química-1). Nenhuma evasão.
Na segunda série do Técnico Integrado de Informática noturno, num total de 16
alunos, não houve reprovas. Aprovados por APC (L.P.Web-4, Geografia-2, Física
e Lógica de Programação-1). Nenhuma evasão.
Na terceira série do Técnico Integrado de Informática vespertino, num total
de 10 alunos não houve nenhuma reprova, 1 aprovação por APC e, Matemática e
nenhuma evasão.
Na terceira série do Técnico Integrado de Informática noturno, num total de
19 alunos ocorreram 2 reprovas em todas as disciplinas. Nenhuma aprovação por
APC e nenhuma evasão.
Na quarta série do Técnico Integrado de informática noturno, num total de
22 alunos, não houve nenhuma reprova. Aprovados por APC (Sociologia-4,
33
Anal.Proj.-2, Matemática-1) Ocorreram três evasões. O menor rendimento foi em
Sociologia.
Na primeira série do Técnico de Administração Integrado vespertino, num
total de 21 alunos, houve 1 reprova em todas as disciplinas. Aprovados por APC
(Matemática-2, Língua Portuguesa-1). Nenhuma evasão.
No primeiro semestre do Técnico em Administração Subsequente, num
total de 24 alunos houve 1 reprova em Estudos Aplicados e Matemática
Financeira. Aprovados por APC (Matemática Financeira-2, Adm. P.Mat.-1)
Ocorreram 16 evasões.
No segundo semestre do Técnico em Administração Subsequente, num
total de 16 alunos, foram reprovados 2 em todas as disciplinas. Nenhuma
aprovação por APC e três evasões.
*No terceiro semestre do Técnico em Administração Subsequente, num total de
25 alunos, 2 foram reprovados em todas as disciplinas. Nenhuma aprovação por
APC e nenhuma evasão.
No segundo semestre do Técnico em Informática Subsequente –Fev/junho
2010-noturno, num total de 23 alunos, houve 1 reprova em todas as disciplinas,
nenhuma aprovação por APC e sete evasões.
Conforme os dados do IDEB é possível verificar que: Houve uma
progressão de 0.9 pontos percentuais do ano de 2006 para 2007. Houve um
decréscimo de 0.1 pontos percentuais de 2007 para 2009.
Conforme os dados da Prova Brasil é possível verificar que: Em
Matemática houve uma progressão de 243,95 para 251,93 do ano de 2005 para
2007 e um decréscimo de 251,93 para 247,07 de 2007 para 2009. Em Língua
Portuguesa houve um decréscimo de 204,65 para 235,66 do ano de 2005 para
2007 e uma progressão de 235,66 para 249,01 de 2007 para 2009.
`
34
12 FUNDAMENTAÇÃO
O trabalho dos educadores e da educação precisa ser a cada dia
fundamentado em teorias que sustentem uma prática pedagógica coerente com a
realidade da qual fazemos parte.
São inúmeras as dificuldades enfrentadas no cotidiano escolar entre elas, a
desvalorização do profissional da educação, que abrange desde o próprio salário,
até a crise de autoridade docente, isto, aliada às inúmeras mudanças sociais e
econômicas pelas quais, o mundo tem passado.
Em sala de aula os educadores deparam-se com um quadro caótico de
desinteresse dos alunos em relação ao conhecimento e pela própria dinâmica da
sala de aula. Tal desinteresse, as salas superlotadas, falta de limite, professores
insatisfeitos e com uma formação acadêmica, nem sempre suficiente, acabam por
ser um dos ativadores da indisciplina.
Compreender a dinâmica escolar e visualizar a escola como lugar de
socialização dos saberes que conduzem ao real exercício da cidadania é o
principal desafio para os educadores da atualidade.
Precisamos de uma nova escola para este novo tempo, não qualquer
escola, mas uma que esteja realmente comprometida com a socialização do
saber elaborado, com a real melhoria da qualidade de ensino e, que busque, não
somente o acesso e a permanência do aluno, mas também, e prioritariamente o
êxito escolar do aluno da escola pública. Uma escola preocupada com a formação
de um ser humano participativo, comprometido com a construção de uma
sociedade mais igualitária.
Vivemos em um país emergente, porém com uma distribuição de renda
extremamente desigual, onde, grande parcela da nossa população não desfruta
de emprego estável, moradia, acesso à saúde, lazer e escola de qualidade. A
escola não pode ser reprodutora desta organização social, ao contrário, precisa
ser um local de reflexão, onde se faça possível compreender as relações que a
permeiam.
Um ambiente propício a efetivação da aprendizagem precisa ser
construído, na prática do dia a dia e isto perpassa pela competência profissional
35
do educador, seu nível de comprometimento com a aprendizagem do aluno, com
um fazer pedagógico realmente integrado entre todo o coletivo escolar; levando o
aluno à superação do “senso comum”, através do acesso e apropriação dos
conhecimentos elaborados e sistematizados pela humanidade no decorrer da sua
história.
É indispensável, segundo Marx, compreender a realidade histórica em suas
contradições, para tentar superá-las dialeticamente. (Marx, 1996).
Na teoria marxista, o materialismo histórico pretende a explicação da
história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos
materiais econômicos e técnicos, entendendo que as relações sociais são
inteiramente ligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os
homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida,
modificando em consequência, todas as relações sociais.
A sociedade é comparada a um edifício no qual as fundações, a
infraestrutura, seriam representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício
em si, a superestrutura, representaria as ideias, costumes, instituições (políticas,
religiosas, jurídicas, etc.).
“Para Marx, na compreensão do que é o homem, não é o ter consciência
(ser racional), nem tampouco ser um animal político, que confere ao homem sua
singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto
material quanto ideal, que diferencia o homem” ( MARX, 1996).
“A existência precede a essência”, nenhum ser humano nasce pronto, mas
o homem é, em sua existência, produto do meio em que vive, que é construído a
partir de suas relações sociais. Assim como o homem produz o seu próprio
ambiente, por outro lado, esta produção da condição da existência não é
livremente escolhida, mas sim previamente determinada. O homem pode fazer
sua história, mas não pode fazer nas condições por ele escolhidas. O homem é
historicamente determinado pelas condições dadas.
As relações sociais do homem são tidas pelas relações que o homem
mantém com a natureza, onde desenvolve suas práticas, ou seja, o homem se
constitui a partir de seu próprio trabalho, e sua sociedade se constitui a partir de
suas condições materiais de produção, que dependem de fatores naturais (clima,
36
biologia, geografia,...), ou seja, relação homem-natureza, assim como da divisão
social do trabalho e sua cultura.
A teoria marxista também procura explicar a evolução das relações
econômicas nas sociedades humanas ao longo do processo histórico. Haveria,
segundo a concepção marxista, uma permanente dialética das forças entre
poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria
constituída por uma permanente luta de classes.
Para Marx, os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe
dominante, ou seja, as ideias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as
mesmas ideias que a burguesia dissemina.
Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social.
E que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria
explorando os trabalhadores, pois o operário produz mais para o patrão do que
seu próprio custo para a sociedade. O capitalismo se apresenta necessariamente
como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental
do sistema. Assim, quanto mais o mundo das coisas aumenta de valor; mais o
mundo dos homens se desvaloriza. Ocorre então a alienação, já que todo
trabalho é alienado, na medida em que manifesta como produção de um objeto
que é alheio ao seu criador – ao criar algo fora de si, o operário se nega no objeto
criado – é o processo de “objetificação”. O trabalho que é alienado permanece
alienado até que o valor nele incorporado pela força de trabalho seja apropriado
integralmente pelo trabalhador – a partir do momento que o sujeito – produtor dá
valor ao que produziu, ele não está mais alienado (Marx, 1996).
Na produção histórica de sua existência, os homens produzem
conhecimentos, instrumentos, técnicas, valores, crenças, comportamentos, tudo
enfim que se configura na cultura humana. A apropriação dessa cultura pelos
indivíduos é que constitui a educação, é pela apropriação da cultura (produção
histórica) que o indivíduo se faz homem (no sentido histórico, não meramente
biológico), diferenciando-se na natureza. A cultura se transmite não por
hereditariedade biológica, mas historicamente. Em qualquer época e em qualquer
sociedade, os indivíduos nascem igualmente desprovidos de qualquer atributo
cultural. É pela educação que cada indivíduo integra-se ao estágio de
desenvolvimento histórico do meio sociocultural onde nasce e cresce.
37
Vygotsky explica esta questão como o movimento espiral de apropriação
do conhecimento que faz com que o aluno saia do seu papel de passividade
fazendo parte desta relação nos processos de produção do conhecimento no qual
em todo o movimento de aprender, a criança pode ir um pouco mais além com a
ajuda da mediação.
Para explicar isto, ele define o aprendizado em dois níveis: o nível de
desenvolvimento real, no qual a criança se encontra numa relação com o objeto
do conhecimento, de forma autônoma – o que ela pode realizar sozinha, e, o nível
de desenvolvimento potencial, que implica em tarefas, ações ou conhecimentos
que ela desenvolverá com a mediação – ajuda – de outro alguém neste processo.
A distância entre um nível – real e potencial – é definido por Vygotsky como zona
de desenvolvimento proximal.
A escola pública tem por princípio a mediação do conhecimento na
perspectiva da elevação cultural das massas, mas para que esta mediação
aconteça, um dos fatores essenciais é a “linguagem”, sendo ela, um dos
instrumentos do pensamento para o processo de internalização dos conceitos.
Portanto, ao se desenvolver o processo de internalização de aprendizagem na
escola, nem o aluno, nem o professor, estão na centralidade, pois, existe uma
relação que é mediada entre os sujeitos que ensinam e aprendem com o objeto
do conhecimento.
No Brasil, os teóricos da educação, baseados nos estudos de Marx,
Vygotski e outros autores, dão início à pedagogia Histórico Crítica, a qual surge,
no Brasil por volta de 1984, originando-se no materialismo histórico que, em sala
de aula, se expressa na metodologia dialética de construção sócio-individualizada
do conhecimento, a qual responde em três grandes passos do método dialético
de construção do conhecimento: prática-teoria-prática.
A prática, para desenvolver-se e produzir seus resultados, necessita da
teoria e precisa ser por ela iluminada. É a prática, ao mesmo tempo, fundamento,
critério de verdade e finalidade da teoria, é, portanto da prática que se origina a
teoria.
Saviani explica que a prática social é comum a professores e alunos, é o
primeiro contato que o aluno mantém com o conteúdo trabalhado pelo professor.
Sendo a visão do aluno uma visão de senso comum, cabe então ao professor
38
posicionar-se em relação à mesma realidade de maneira mais clara, a fim de
conduzir o processo pedagógico com maior segurança e realizar o planejamento
de suas atividades, educando e o educador, efetivam o processo dialético de
construção do conhecimento. É a conclusão de todo o trabalho, o qual deverá
continuar sempre em construção através dos tempos e do acesso e aquisição de
novos conhecimentos. Para que esta aprendizagem realmente aconteça, os
profissionais da educação precisam ter clareza de onde está o foco ou a
centralidade do processo de ensino-aprendizagem, bem como, quem decide e a
partir do que se define a forma de conceber a relação entre o ensinar e o
aprender, observando, de forma criteriosa, no âmbito escolar; a quem compete o
papel de ensinar e a quem cabe aprender. São questionamentos, que precisam
estar presentes no fazer pedagógico, de todos os profissionais da educação,
desde o momento em que concebe o seu plano de trabalho docente até a entrega
das notas finais de cada aluno. Faz-se necessário ter clareza sobre qual é a
concepção de ensino que se define para a escola pública e para aqueles que
dependem dela para a apropriação do conhecimento, pois, ao longo da história, a
concepção sobre o ensinar e aprender; tem sido resultado de disputas ideológicas
de diversos segmentos que, compreendem a escola como espaço de legitimação
do poder.
É preciso defender uma “educação para todos”, voltada para as
necessidades históricas dos trabalhadores, daqueles que necessitam da escola
como espaço único, para a apreensão do conhecimento, sendo este, fruto de uma
relação mediada entre o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento, partindo
do saber real do aluno, retomando o que ele já sabe, para ir além, apropriando-se
do que ele ainda não sabe.
Dentro dessas perspectivas, é importante salientar que a partir de 2012, a
escola receberá suas primeiras turmas de alunos egressos do Ensino
Fundamental de Nove Anos (Anos Iniciais) e faz-se necessário entender que um
novo olhar deve ser lançado, novas metodologias e adequação curricular far-se-
ão necessárias para que se dê continuidade ao trabalho desenvolvido pelos
professores dessa fase inicial. Para isso, todos envolvidos na educação dessas
crianças têm que ter conhecimento de que a criança deve ser vista como um
sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa
39
ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais
supridas, caracterizando um atendimento integral e integrado da criança. Ela deve
ter todas as dimensões respeitadas. Segundo Zabalza ao citar Fraboni: “A etapa
histórica que estamos vivendo, fortemente marcada pela “transformação”
tecnológico-científica e pela mudança ético-social, cumpre todos os requisitos
para tornar efetiva a conquista do salto na educação da criança, legitimando-a
finalmente como figura social, como sujeito de direitos enquanto sujeito social”
(1998)
Assim, a concepção da criança como um ser particular, com características
bem diferentes das dos adultos, e contemporaneamente como portador de
direitos enquanto cidadão, é que vai gerar as maiores mudanças em sua
educação, tornando o atendimento às crianças até 12 anos ainda mais específico,
exigindo do educador uma postura consciente de como deve ser realizado seu
trabalho, quais as suas necessidades enquanto criança e enquanto cidadão.
Como o colégio também oferta o Ensino Médio e Ensino Profissionalizante,
temos um segmento de pré-adolescentes e adolescentes e temos que ter a
compreensão que essa é uma das fases em que o ser humano sofre as maiores
alterações físicas e psicológicas durante a vida. Na educação, é fundamental
entender essas mudanças e realizar um trabalho em sala de aula que atraia a
atenção e o interesse dos alunos nessa faixa etária.
Dentro de tantas mudanças que passam esses alunos, existe um grande
compromisso do professor e da escola, em estarem auxiliando no equilíbrio desta
etapa. Junto com as transformações, vêm também um turbilhão de informações
na segunda fase do ensino fundamental e no ensino médio, com uma grande
quantidade de matérias, compromissos, cobranças. Com tudo isso, a
responsabilidade aumenta a cada dia, coincidindo com as alterações físicas e
hormonais, trazendo uma série de desconfortos, com os quais podem ocorrer a
dispersão natural da idade, ou a depressão, entre outros problemas. É importante
que a escola saiba entender e acolher esse aluno, fazendo com que ele sinta-se
seguro.
Mais importante que isso é a família e a escola estarem unidas em
parceria, preparadas para orientar, abraçar essa “criança” que, com certeza
40
sendo bem aceita e conduzida, terá condições de ser um adolescente com
maturidade suficiente em moldar a sua vida com sabedoria para um futuro feliz.
Sendo assim, a escola busca abranger a comunidade escolar, visando
proporcionar aos alunos através de parcerias com educadores do Ensino
Fundamental de Nove Anos (anos iniciais), trabalhos voluntários e a efetiva
participação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), o Grêmio
Estudantil, os vários campos do conhecimento de forma crítica e global, onde
todos os segmentos estejam envolvidos para despertar o pleno exercício da
cidadania, ou seja, a formação de indivíduos participativos, responsáveis por seus
direitos e deveres, e verdadeiros agentes de transformação da sociedade.
Outra preocupação pertinente à escola é com o fato que atualmente o
ensino passa por um momento complicado, pois a criança ou o adulto, em sua
maioria, é alfabetizado, mas não é letrado. Ela lê o que está escrito, mas não
consegue compreender, interpretar o que leu e isso faz deste indivíduo, alguém
com muitas limitações, pois se ele não interpreta ou compreende corretamente,
terá problemas em todas as disciplinas que fazem parte do currículo escolar. De
acordo com Freire (1989, p. 58-9), “(...) o ato de estudar, enquanto ato curioso do
sujeito diante do mundo é expressão da forma de estar sendo dos seres
humanos, como seres sociais históricos, seres fazedores, transformadores, que
não apenas sabem mas sabem que sabem.”
Sendo assim, o professor tem um primordial papel no sentido de
transformar esta pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada. Mais importante
que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso compreender a
funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais
atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual
está inserido.
Diante de uma sociedade exigente e dinâmica, onde a linguagem escrita e
o convívio em sociedade são prestigiados como instrumentos necessários e
básicos para o ser humano, a escola procura caminhos para que o indivíduo
cresça tanto socialmente, criticamente como cognitivamente.
Acredita-se que é através da participação ativa, juntamente com a leitura e
a escrita que o aluno faz acontecer o verdadeiro aprendizado, desenvolvendo
41
assim suas habilidades/competências e atendendo as demandas da sociedade
emergente, analisando e compreendendo o meio ao qual está inserido.
A escola buscará caminhos e metodologias que satisfaçam os anseios e as
expectativas da sua comunidade escolar e que favoreçam a motivação à leitura
dos diversos meios de comunicação, além de possibilitar o registro de fatos
importantes, ligados a vida cotidiana e cultural, na busca do desenvolvimento da
expressão de seus pensamentos e ideias sem medo, no sentido de aprimorar e
enriquecer seus conhecimentos.
Valorizando principalmente os aspectos positivos do aluno, a escola irá
avaliar de forma gradativa o seu desempenho e o crescimento individual e social
de cada um, objetivando a formação do homem pleno, como ser importante e
fundamental dentro da sociedade a qual pertence.
42
13 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
As ações de cada segmento escolar: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil,
APMF e Conselho de Classe foram definidas através de debates com o coletivo
escolar, analisando os conflitos, na busca de encaminhamentos que apontem
alternativas para a superação dos entraves pedagógicos, redefinindo critérios
para cada organização que faz parte desse coletivo.
Como educadores é necessário; fundamentar, pensar e refletir a prática
social a fim de que, em alguma medida, em sua condição histórica possa ser
transformada, o que só é possível se compreendermos o homem enquanto sujeito
histórico entendendo suas relações de trabalho.
O Colégio Estadual Mendes Gonçalves tem buscado no coletivo escolar,
fundamentar sua prática pedagógica subsidiada pelo materialismo histórico
dialético como base para esta reflexão, embora cientes de que, torna-se
necessário e urgente um tempo maior de leitura para a sustentarmos. Com a
formação continuada ofertada por meio de cursos da SEED – Semana
Pedagógica, Grupo de Trabalho em Rede (GTR), Grupos de Estudo, Educação
Fiscal, Seminários, DAC - Folhas, Plano de Desenvolvimento Educacional (PDE)
e Hora Atividade (HA) o coletivo escolar tem buscado, nos teóricos da educação,
a fundamentação necessária a sua prática docente.
Estes momentos de leitura são de fundamental importância e precisam
envolver cada segmento da educação para que seja possível pensar em uma
escola pública de qualidade, em que todos participem. Para efetivação de práticas
pedagógicas que alcancem os objetivos propostos pela escola, contamos com a
atuação dos profissionais da educação e dos órgãos colegiados, pois só assim
teremos realmente uma escola democrática.
Os professores, em seu momento de hora atividade, têm a oportunidade de
preparar as suas aulas e de leitura de textos. Com a HA organizada por disciplina,
além do estudo, a troca de experiências entre seus pares, buscando no grupo,
possíveis encaminhamentos que possam dar conta de algumas questões de sala
de aula tais como: metodologias diversificadas, materiais adequados e
43
encaminhamentos aos casos de indisciplina; bem como momentos específicos de
leitura e discussões mediadas pela equipe pedagógica.
A gestão no Colégio é democrática, com a participação ativa e consciente
de professores, funcionários, alunos e a comunidade escolar, nas questões
fundamentais que dizem respeito à vida escolar. A Escola baseia-se nos
princípios da democracia, pois contamos com a participação de todos nas
decisões fundamentais, o que, no entanto, não exclui a existência da autoridade e
das normas.
A participação de todos possibilita uma educação para a liberdade e para a
responsabilidade. A ética profissional, e o respeito mútuo, deverão fundamentar o
relacionamento do dia a dia.
Para que isso aconteça, todos têm claro qual o papel de cada um em
nossa comunidade escolar, facilitando o trabalho e otimizando as ações.
13.1 Direção e Direção Auxiliar.
A Direção deve ser o eixo no sucesso da escola. A sua influência é
decisiva. É ela quem traça rumos, determina o clima emocional e intelectual,
proporciona autonomia pedagógica, onde o corpo técnico, professores, alunos e
funcionários se sentem responsáveis e se responsabilizam pelas decisões nas
suas atribuições.
O acompanhamento é permanente, há reuniões regulares para avaliar
cada segmento da escola. A utilização do tempo se faz necessário tanto para os
professores como para os alunos, pois a evasão e repetência são prejudiciais à
escolarização. As atividades de reforço e recuperação no contraturno são
consideradas uma necessidade.
O apoio e o incentivo da direção tornam-se imprescindíveis, para mover a
participação dos pais, e consequentemente, acontecerá o envolvimento da
comunidade, atraindo voluntários e parceiros para colaborar na obtenção de seus
resultados.
O diretor deve ser líder, capaz de mobilizar a comunidade escolar em torno
de objetivos comuns, estabelecer objetivos claros, manter o foco nas prioridades
44
e assegurar meios para atingir os seus objetivos. Do diretor é necessário uma
postura de seriedade em relação às estratégias escolhidas.
A escola deve ser, antes de tudo, não apenas um lugar onde se ensina,
mas, sobretudo, o lugar onde se aprende. O diretor deve ter liderança, capaz de
delegar, coordenar, integrar, consolidar, acreditar no que faz, escutar e
compreender a comunidade escolar.
A autoridade do Diretor e seus assistentes ou de seus substitutos legais
decorre de delegação do poder público em termos da Lei, achando-se assim
investidos em função do caráter oficial e terão fé pública os atos por eles
praticados no exercício de suas atribuições.
Compete ao Diretor e Diretor Auxiliar:
Convocar os/as representantes das Entidades Escolares como: Associação
de Pais e Professores - APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar, para
participarem do processo de elaboração e execução do Projeto Político
Pedagógico;
Coordenar, acompanhar e avaliar a execução do Projeto Político
Pedagógico da Escola;
Encaminhar o Projeto Político Pedagógico à Secretaria de Estado da
Educação, para aprovação e garantir o seu cumprimento;
Acompanhar o plano de aplicação financeira e a respectiva prestação de
contas;
Coordenar o processo de implementação das diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
Estudar e propor alternativas de solução, ouvidas, quando necessárias as
Entidades Escolares, para atender situações emergenciais de ordem
pedagógica e administrativa;
Participar do conselho de classe;
Propor alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola;
Propor à Equipe Pedagógica e Técnicos Administrativos as estratégias de
ensino que serão incorporadas ao Planejamento Anual da Escola;
Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas emanadas pela
Secretaria de Estado da Educação;
45
Manter o fluxo de informações entre Escola e os órgãos da administração
estadual de ensino;
Coordenar a elaboração do Calendário Escolar e garantir o seu
cumprimento de acordo com as normas da Secretaria de Estado da
Educação;
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando aos órgãos da
administração estadual de ensino as irregularidades no âmbito da escola e
aplicar medidas saneadoras;
Supervisionar a cantina, onde esta tiver autorização de funcionamento,
respeitada a lei vigente;
Coordenar as solenidades e festas de formaturas;
Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente;
Promover a articulação entre Escola, Família e Comunidade;
Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos, reiteração de
faltas injustificadas e de evasão escolar dos alunos/ as;
Representar a escola, responsabilizando-se pelo seu funcionamento
perante os órgãos e entidades de ensino do poder público;
Presidir as atividades que envolvam o corpo docente, discente e
comunidade;
Cumprir e fazer cumprir as atribuições inerentes a cada profissional da
Escola;
Acompanhar, controlar e avaliar o processo Ensino-Aprendizagem;
Promover reuniões de estudos, encontros e treinamentos visando o
aperfeiçoamento profissional;
Orientar e estimular o crescimento da APMF, Grêmio Estudantil e do
Conselho Escolar;
Manter correspondência com autoridades de ensino e outras entidades, em
todos os assuntos que se referem à escola;
Propor as penalidades disciplinares a membros do corpo técnico-
administrativo e corpo docente, seguindo as disposições legais;
Aplicar as penalidades disciplinares aos membros do corpo discente,
seguindo as normas regimentais e as leis em vigor;
46
13.2 Equipe Pedagógica
A integração nas ações da equipe pedagógica é importante para a inserção
de propostas construtivas que permite à ação pedagógica, o atingimento dos
objetivos propostos.
Através do acompanhamento da prática docente e discente, a equipe
poderá dentro das suas atribuições agregar valores quanto ao papel do pedagogo
na escola. Neste sentido, é responsável pela leitura da sociedade e de mundo
procurando ir além dos aspectos individuais que permeiam a sala de aula e todos
os seus elementos conflituosos, é responsável também pela postura metodológica
do professor. O pedagogo trabalha para o bom andamento do trabalho
pedagógico.
Compete à Equipe Pedagógica:
Subsidiar a Direção na definição do Calendário Escolar, organização de
classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
Supervisionar o cumprimento do Calendário escolar e das aulas
ministradas previstas no horário semanal;
Subsidiar a Escola para que cumpra sua função de socialização e
construção do conhecimento;
Acompanhar o processo ensino-aprendizagem, atuando junto as/aos
alunos/as, pais e professores/as, no sentido de propiciar a aquisição de
conhecimento científica, erudito e universal, para que o/a aluno/a reelabore
os conhecimentos adquiridos e elabore novos conhecimentos;
Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo, de conselho de
classe e de trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal
envolvido nos serviços de ensino;
Acompanhar com o Corpo Docente o processo didático-pedagógico,
garantindo a execução do currículo e a recuperação de estudos,
através de novas oportunidades a serem oferecidas aos alunos, previstos
na lei vigente.
Acompanhar a adaptação de estudos, em casos de recebimento de
transferências, de acordo com a legislação vigente;
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Coordenar o processo de análise e seleção de livros didáticos, obedecendo
as diretrizes e os critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da
Educação.
Garantir a articulação entre o Ensino Fundamental de Nove Anos (Séries
Iniciais) e Ensino Fundamental de Nove Anos (Séries Finais), o Ensino
Médio e o Ensino Profissionalizante.
Coordenar, organizar e atualizar a coleta dos dados estatísticos que
possibilitem a constante avaliação do processo educacional.
Coletar, atualizar e socializar a legislação de ensino e de administração
pessoal.
Garantir a socialização do Projeto Político Pedagógico e o cumprimento do
Regimento Escolar.
Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas
Estâncias Colegiadas.
Promover ações que objetivem a diminuição dos índices de repetência e
evasão escolar.
13.3 Corpo Docente
Diante das adversidades e pluralidades, é imprescindível estabelecer
princípios norteadores e orientações específicas, traçando um novo perfil do
professor nos dias de hoje. Este deve ser um profissional reflexivo, em constante
formação pessoal e sensível com a realidade na qual está inserido, buscando
maneiras de oferecer um atendimento de qualidade.
Compete ao Corpo Docente:
Ministrar aulas;
Participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político
Pedagógico da escola;
Participar do processo de análise e seleção de livros e materiais didáticos
em consonância com as diretrizes e critérios pela Secretaria de Estado da
Educação;
Elaborar o seu planejamento de acordo com o Projeto Político Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
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Propiciar aquisição do conhecimento científico, erudito e universal para que
os/as alunos/as reelaborem os conhecimentos adquiridos e elaborem
novos conhecimentos, respeitando os valores culturais, artísticos e
históricos próprios do contexto social do educando, garantindo- lhe a
liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura;
Promover uma avaliação contínua, acompanhando e enriquecendo o
desenvolvimento do trabalho do aluno, elevando-o a uma compreensão
cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo;
Entregar, dentro do prazo previsto e combinado: planejamento, proposta
pedagógica, livros de registro de classe, canhotos de notas e faltas dos
alunos e outros documentos que forem solicitados.
Promover as avaliações de acordo com os critérios do Projeto Político
Pedagógico;
Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
Escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-
aprendizagem, replanejando sempre que necessário;
Realizar a recuperação contínua e paralela de estudos para todos/as os/as
alunos/as que, durante o processo ensino-aprendizagem, não dominarem o
conteúdo curricular ministrado;
Participar ativamente do Conselho de Classe;
Participar da elaboração do Calendário Escolar;
Participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários, atividades
cívicas, culturais, recreativas e outros eventos, tendo em vista o seu
constante aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de ensino,
49
13.4 Coordenador de Curso
Assim com a equipe pedagógica, o coordenador de curso deve mediar as
ações que envolvam escola/professor/aluno, assessorando a Direção e Equipe
Pedagógica visando a interação entre a comunidade escolar.
São atribuições do Coordenador de Curso:
Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre administração
geral e específica, sob orientação;
Participar, estudar e propor aperfeiçoamento e adequação da legislação e
normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;
Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de normas
legais, regulamentares ou recursos;
Participar na elaboração de programas para o levantamento, implantação e
controle das práticas de pessoal;
Selecionar, classificar e arquivar documentação;
Participar na execução de programas e projetos educacionais;
Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência
técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-
aprendizagem;
Desenvolver outras atividades afins ao órgão e a sua área de atuação;
Participar com a comunidade escolar na construção do projeto político-
pedagógico;
Auxiliar na distribuição dos recursos humanos, físicos e materiais
disponíveis na escola;
Participar do planejamento curricular;
Auxiliar na coleta e organização de informações, dados estatísticos da
escola e documentação;
Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas
associações escolares;
Comprometer-se com atendimento às reais necessidades escolares;
Participar dos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e grupos de
estudo;
Contribuir para o cumprimento do calendário escolar;
50
Participar na elaboração, execução e desenvolvimento de projetos
especiais;
Administrar e organizar os laboratórios existentes na escola;
Auxiliar na administração e organização das bibliotecas escolares.
13.5 Bibliotecário
Terá como atividades o planejamento, a implantação, a organização e o
funcionamento da Biblioteca Escolar, em consonância com o Projeto Político
Pedagógico da escola.
O bibliotecário deve consolidar e ampliar conhecimentos, enriquecer as
experiências culturais e sociais dos alunos e orientá-los nas pesquisas.
Tem de lembrar que é um educador e que uma das funções do bibliotecário
escolar é ensinar o aluno a pensar e, portanto, é sua função também ensinar os
usuários a refletir e questionar os saberes registrados, verificar a
pertinência,validade, aplicabilidade das ideias contidas nos livros. O bibliotecário é
o profissional que tem contato com os leitores, conhece seus gostos, interesses e
necessidades.
As bibliotecas têm de ser um local de acesso democrático às informações,
onde o ato da leitura signifique refletir, estar a favor ou contra dos pensamentos
registrados, trocarem ideias com colegas, posicionar-se, enfim, exercer a
cidadania.
Para que tal aconteça, torna-se necessário um acervo diversificado. Ao
lado dos livros didáticos (que ajudam na compreensão do conteúdo curricular) e
dos de entretenimento (para o lazer e o prazer), há que constituir o acervo de uma
boa biblioteca escolar, livros que promoverão a formação social, intelectual,
cultural e crítica.
Compete ao bibliotecário:
Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o regulamento próprio,
onde estará explicitado o funcionamento da Biblioteca Escolar, com
aprovação da Direção;
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Selecionar, juntamente com Docentes e Equipe Pedagógica, material
bibliográfico, e processá-lo tecnicamente;
Catalogar e classificar livros e periódicos;
Orientar os usuários sobre o funcionamento e bom uso da Biblioteca
Escolar;
Colocar a Biblioteca Escolar à disposição da comunidade escolar,
atendendo a legislação em vigor;
Programar atividades para transformar a Biblioteca Escolar num espaço
cultural e pedagógico.
13.6 Agente Educacional II
É o responsável pelo setor de suporte ao funcionamento de todos os
setores da Unidade Escolar, em consonância com o Projeto Político Pedagógico,
proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência da Unidade Escolar.
O cargo de Agente Educacional I é exercido por um profissional
devidamente indicado de acordo com a legislação vigente.
Cabe a ele executar serviços de organização de arquivo, preservação de
documentos, coletânea de leis e escrituração de documentos escolares, registrar
e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores, organizar e
preparar a documentação necessária para o encaminhamento de processos
diversos. Dentre suas atribuições pode-se detalhar:
Coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar;
Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação da identidade e regularidade da vida escolar do aluno e a
autenticidade dos documentos escolares;
Redigir e expedir toda a correspondência oficial da Unidade Escolar;
Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
Auxiliar na elaboração de relatórios;
52
Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem
ser assinados;
Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso;
Assinar juntamente com o Diretor, os documentos escolares que forem
expedidos, inclusive os diplomas e certificados;
Preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção;
Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
secretaria;
Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria;
Organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento
de processos diversos;
Conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das
instâncias colegiadas na Unidade Escolar;
Registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos
servidores;
Executar outras atividades compatíveis com o cargo.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um
responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos
de funcionamento da Unidade Escolar.
13.7 Agente Educacional I
O Agente Educacional I tem a seu encargo a manutenção, preservação,
segurança e merenda da escola, sendo coordenados e supervisionados pela
Direção.
Conforme sua escala, permanece na área sob sua responsabilidade,
propiciando convívio num ambiente limpo, organizado.
A Equipe de Serviços Gerais também subentende a função de educadores.
Neste sentido, desenvolvem suas atividades de acordo com o planejamento geral
53
da escola. O agente de apoio é o profissional que se preocupa também com o
processo educativo e cultural de alunos e professores em relação ao ambiente
escolar. Desta maneira age como educador quando ensina a conservar a limpeza
e organização da escola, a não destruir o patrimônio público e zelar pela higiene,
além de proporcionar um ambiente acolhedor onde a comunidade escolar se sinta
parte integrante da estrutura da escola. São atribuições do Servente:
Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando a relação de materiais e produtos necessários;
Efetuar tarefas correlatas a sua função.
13.8 Técnico em Alimentação Escolar
Elaborar o cardápio de acordo com os ingredientes disponíveis utilizando
os utensílios com muita higiene observando o horário do recreio e a quantidade
de alimentos a serem distribuídos. As merendeiras desenvolvem uma forte
relação de afeto com as crianças, desempenhando um papel de cuidadora que
extrapola uma função específica de preparo e distribuição de alimentos. A elas
cabe elaborar o cardápio de acordo com os ingredientes disponíveis utilizando os
utensílios com muita higiene observando o horário do recreio e a quantidade de
alimentos a serem distribuídos. No entanto, para isso, é importante que recebam
treinamento adequado, com a participação ativa de um profissional de nutrição no
planejamento e monitoramento dessas ações.
São atribuições da Merendeira:
Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente;
Informar o Diretor da escola da necessidade de reposição do estoque, em
tempo hábil;
Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo á limpeza e à arrumação;
Efetuar as demais tarefas correlatas a sua função.
54
13.9 Corpo Discente
O Corpo Discente é constituído por todos os alunos regulamente
matriculados nos cursos em funcionamento na Unidade Escolar, são o foco da
escola, fazem parte do processo e são fontes de informação sobre as
necessidades de aprendizagem.
Devem ser ouvidos e estimulados a organizar grupos atuantes em diversas
áreas em prol de melhorias da comunidade como um todo, assumindo suas
responsabilidades com todas as tarefas escolares, sendo que a escola irá
estabelecer limites para essa efetiva participação e para o cotidiano escolar.
Constituirão direitos e deveres dos alunos:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Aquisição do conhecimento prático necessário;
Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e
funcionamento da escola;
Receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela escola;
Organizar e participar das agremiações estudantis;
Fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as
normas estabelecidas neste Projeto Político Pedagógico e ou
estabelecidos pela Direção.
Tomar conhecimento do seu rendimento escolar e de sua frequência,
através do boletim;
Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
Solicitar revisão de provas no prazo de 48h, a partir da divulgação das
notas;
Requerer transferências ou cancelamento de matrícula por si, quando de
maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando de menor;
Apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos
desenvolvidos pelo/a professor/a, com o objetivo de aprimorar o processo
ensino-aprendizagem;
Reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular;
55
Discutir com a equipe de apoio pedagógico ou com os professores
regentes os problemas, as dificuldades pessoais e os relacionados
processo ensino- aprendizagem; propondo soluções;
Indicar representantes do Corpo Discente para compor o Conselho de
Classe;
O/a aluno/a que faltar às atividades de avaliação ou em dia de entrega de
atividades solicitadas pelos/as professores/as, deverá apresentar
justificativa, (atestado médico, atestado de trabalho e/ou justificativa por
escrito ou pessoal dos pais e/ou responsáveis), no dia em que retornar às
aulas. Cabe a/ao aluno/a, combinar com o/a professor/a data para realizar
a Avaliação. Na falta do/a professor/a em dia de Avaliação, a mesma se
realizará na aula seguinte.
A saída após as Avaliações somente será aceita quinze minutos antes do
recreio e na última aula.
O/a aluno/a que precisar se ausentar da Unidade Escolar por algum motivo
deverá obter junto à Equipe Pedagógica autorização por escrito e deverá
apresentar a/ao Professor/a da classe e ao vigilante no portão de saída.
O/a aluno/a que chegar à Unidade Escolar após o horário do sinal de
entrada, deverá pedir permissão para o/a professor/a de sala, nos
primeiros 15 minutos, após só será permitida a entrada na segunda aula.
Se persistir as chegadas tardias, o/a aluno/a será advertido pela Equipe
Pedagógica e os pais e/ou responsáveis serão comunicados.
Em horário de aula, o/a aluno/a que estiver fora de sala, será advertido
pela Equipe Pedagógica ou pela Direção.
Durante a troca de professor/a, o/a aluno/a deverá permanecer dentro da
sala de aula.
O estudante não poderá interromper aula em outra sala.
Os estudantes deverão apresentar-se na Unidade Escolar devidamente
uniformizados.
Não é permitido o uso de aparelhos de som portátil, telefone celular, bonés,
toucas e capuz que escondam o rosto e atrapalhem a visão; revistas
pornográficas, baralhos, corretivos, estiletes, tesouras e outros objetos
pontiagudos que desviem a atenção das aulas ou possam causar lesões. A
56
Escola não se responsabiliza pela perda ou extravio desses objetos. Em
caso de celular, este deverá permanecer DESLIGADO durante as aulas.
Não será permitido para as alunas o uso de roupas inadequadas ao
ambiente escolar como: saias e shorts curtos, mini blusas, transparências,
decotes.
Cabe a comunidade escolar cooperar e zelar pela limpeza e conservação
da Unidade Escolar. As dependências da escola serão entregues limpas,
no início de cada período de aula, e deverão ser entregues no mesmo
estado.
O membro da comunidade escolar que danificar o patrimônio
propositalmente deverá ressarcir a escola dos danos causados. No caso
de riscos em paredes e carteiras, as mesmas deverão ser limpas, caso a
limpeza não seja suficiente para restaurar as condições originais do bem,
poderá ser solicitado ao autor do fato a pintura da parede e/ou da carteira.
O/a autor/a do dano, não sendo identificado, toda a turma responderá pelo
fato.
Será permitida a permanência de alunos/as em áreas específicas a
professores/as, funcionários/as e direção, somente quando convidados e
estando acompanhados por pessoas responsáveis pelo respectivo setor.
O membro da comunidade escolar que desrespeitar, ofender, agredir,
desacatar com palavras, atos e gestos, qualquer outro membro da
comunidade escolar será advertido pelo setor competente.
Não é permitido fumar nas dependências da Unidade Escolar.
Nenhum membro da comunidade Escolar poderá apresentar-se na U.E.
alcoolizado ou sob efeito de substâncias tóxicas ilícitas. No caso de
alunos/as, os pais serão comunicados imediatamente e, quanto aos outros
membros caberá a Direção da escola. tomar as medidas cabíveis.
É proibido ao aluno/a portar qualquer tipo de arma, mesmo as de
brinquedo, materiais inflamáveis e/ou explosivos.
Os membros da comunidade escolar não poderão trazer filhos para assistir
as aulas.
Todos os membros da comunidade escolar deverão ser informados destas
normas e aplicá-las.
57
Em caso do não cumprimento de alguns dos itens citados, acarretará em:
advertência verbal e/ou escrita, convocação dos pais/responsáveis à
escola para encaminhamentos.
A Equipe Pedagógica ou Direção deverá conversar com alunos/as que
estejam namorando nas dependências da escola.
Os alunos só poderão ausentar-se do estabelecimento de ensino,
informando e com autorização.
58
14 REGIME DISCIPLINAR
O regime disciplinar para os componentes da Organização Escolar será
decorrente das disposições legais aplicáveis a cada caso, das normas
estabelecidas neste Regimento Escolar (PPP), no Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis, Estatuto do Magistério Público do Estado, na Consolidação das
Leis de Trabalho e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
14.2 CORPO DISCENTE
Pela inobservância do deveres previstos neste Regimento Escolar (PPP) e,
conforme a gravidade ou reiteração das faltas e infrações serão aplicadas, a/aos
alunos/as, as seguintes medidas disciplinares:
I. Advertência verbal,
II. Advertência escrita e comunicada aos pais ou responsáveis;
III. Exigência de comparecimento do pai ou responsável;
IV. Encaminhamento ao Conselho Tutelar;
V. Solicitação de Transferência.
A aplicação da medida de advertência verbal será executada pelo/a
Professor/a, Pedagogo, Coordenador/a e ou pela Direção.
A medida de advertência escrita e ou comparecimento dos pais ou
responsáveis serão aplicados Professor/a, Coordenador/a e ou pela Direção, nos
casos de reincidência em falta prevista no artigo anterior e de acordo com a
gravidade da infração.
Esgotadas as medidas anteriores, a direção fará os devidos
encaminhamentos ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e demais
órgãos competentes, conforme o caso, inclusive solicitação de transferência,
obedecidas a legislação vigente.
As medidas disciplinares aplicadas ao corpo discente não serão registradas
em seu Histórico Escolar, devendo constar apenas nos assentamentos escolares.
59
15 DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
E PROMOÇÃO
15.1 AVALIAÇÃO
Não se pode mais pensar a educação de qualidade como privilégio de uma
classe, uma elite. O Brasil tem uma população que, ao contrário de suas elites, dá
um valor enorme a educação e faz um esforço sobre humano para manter seus
filhos na escola. Quanto mais pobre a população, maior a repetência e maior é a
média de anos de permanência da criança na escola, quando a avaliação é
conduzida de forma errada, esta tem como consequência a evasão.
A escola realiza a repetência através de avaliações erradas. Ainda que a
permanência e terminalidade estejam profundamente articuladas como política
educacional do país, verificamos o comprometimento do processo de avaliação
como a questão da democratização do ensino.
Permanência e terminalidade dão-se na intimidade da escola e aí a
avaliação da aprendizagem possui um papel importante, pois uma avaliação
escolar realizada com desvios pode estar contribuindo significativamente para um
processo que inviabiliza a democratização.
A avaliação da aprendizagem existe profundamente para garantir a
qualidade da aprendizagem do aluno, ela tem a função de possibilitar uma
“qualificação da aprendizagem” do educando. A avaliação sempre será um
instrumento a dimensionar o nosso trabalho, sendo um meio, jamais um fim,
acusando falhas e pontos que devem ser retomados. Sempre avaliação para
ensinar, não ensinamos para avaliar. A LDB não admitirá a avaliação quantitativa,
portanto o sistema avaliativo do Colégio Estadual Mendes Gonçalves atenderá a
deliberação n. 007/99, com destaque aos artigos:
Art 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual
o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
valor.
60
§ 3º É vedada a avaliação em que alunos são submetidos a uma só oportunidade
de aferição.
Art. 6º Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser
continuada, permanente e cumulativa.
Art. 10º O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter
aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente
pelo estabelecimento.
Art. 11º A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
Art. 14º A recuperação, após o encerramento do período letivo destina-se a
corrigir as deficiências que ainda persistam, apesar dos estudos de recuperação
realizados durante o período letivo.
Art. 17º A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento
escolar do aluno expresso conforme critério e forma determinada pelo
estabelecimento em seu Regime Escolar.
Art. 18º A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os
resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.
O bom ato de avaliar depende do profissional da educação, o qual deverá
ter subsídios para decidir o que, como e de que maneira avaliar o ensino. É
importante para o professor não perder de vista a função diagnóstica da
avaliação, a qual será usada para a revisão do processo ensino-
aprendizagem, sendo esta uma tarefa coletiva, sob a responsabilidade da
escola, do professor e do aluno.
Sendo avaliação cumulativa e de caráter diagnóstico, o Colégio Estadual
Mendes Gonçalves tem como prioridade a avaliação paralela. Na qual o
61
educando tem a possibilidade de recuperar continuamente os conhecimentos
adquiridos.
Ficando desta forma o registro da avaliação:
O controle da frequência diária será da competência e compromisso do/a
professor/a das séries ou respectivas disciplinas e deverá ser registrado em diário
próprio fornecido pela secretaria da escola assim como o registro de todas as
atividades e produções desenvolvidas em sala de aula;
Registro das avaliações realizadas e instrumentos avaliativos empregados
em diário de classe pelo/a professor/a;
O conselho de classe será participativo, isto é, com a presença da direção,
professores/as, equipe pedagógica, alunos/as e pais se assim for entendido como
melhor forma de avaliar o processo pedagógico pela classe docente.
Dependência presencial: aluno/a deve frequentar as aulas.
Planejamentos constantes e realizados em reuniões previamente
agendadas com grupos de professores/as por disciplina ou área de atuação a fim
de pensar as atividades a serem desenvolvidas.
Coordenador por disciplina ou área que articule e supervisione o trabalho
em conjunto com a supervisão.
Será garantido minimamente aos discentes momentos de avaliação
sistemática bimestralmente e uma recuperação paralela antes do fechamento da
média bimestral; permanecendo a nota maior.
Sendo avaliação cumulativa e de caráter diagnóstico, o Colégio Estadual
Mendes Gonçalves tem como prioridade a avaliação paralela. Na qual o
educando tem a possibilidade de recuperar continuamente os conhecimentos
adquiridos.
Avaliação diagnóstica no início do ano letivo, para verificar qual é a
situação escolar de cada aluno e os encaminhamentos necessários para a
superação das dificuldades;
Nas avaliações bimestrais: 60 pontos destinados à prova bimestral e 40
pontos em provas orais e escritas, seminários, atividades avaliativas em grupo e
as atividades de pesquisa, trabalhos em sala de aula, cadernos e tarefas.
62
15.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades
pedagógicas, principalmente na relação professor/a com o/a aluno/a e no
tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção
do/a professor/a ajuda a construir as mediações necessárias para a construção
do conhecimento.
A recuperação se destina a reduzir ao mínimo a repetência em cada
ano/série, tentando manter os alunos dentro da aprendizagem mínima para cada
disciplina, através de revisões e recapitulações periódicas de conteúdos já
trabalhados; proporciona ao aluno de baixo rendimento , atenção,
acompanhamento, atividades e aulas especiais, visando a melhoria de seu
desempenho escolar.
A recuperação paralela, prevista em lei ajuda a reelaborar os conceitos que
por ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas oportunidades
de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas no sentido de
realizar mais uma prova. Estas novas oportunidades deverão estar devidamente
registradas no diário de classe e devem ser lembradas por todo educador/a que é
um direito do/a aluno/a. Portanto o trabalho do professor/a é fundamental na
condução do processo. É função docente estar atento a esta questão.
A recuperação paralela será oportunizada a todos os/as alunos/as dando-
se ênfase ao resgate do conteúdo não apreendido. Após a aplicação das
avaliações regulares no bimestre, ocorrerá uma terceira, a título de recuperação.
Quanto ao registro quantitativo, caso o aluno tenha obtido um valor acima
daquele anteriormente atribuído, no processo de recuperação, a nota deverá ser
substitutiva, uma vez que a legislação é clara quanto ao caráter cumulativo, ou
seja, a melhor nota expressa o melhor momento do aluno em relação à
aprendizagem de determinados conteúdos. É importante que no campo próprio do
livro registro de classe isto esteja bem evidenciado para evitar dúvidas quanto às
decisões sobre aprovação e reprovação conforme cada caso.
As avaliações regulares apontarão os problemas ocorridos parcialmente ao
longo do bimestre, que serão recuperados mediante atividades-trabalhos de
recuperação paralela, como preparação para o conceito final.
63
15.3 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é o momento de investigação, atualização e
reavaliação do processo aprendizagem dos alunos.
É também um espaço interdisciplinar, uma vez que aglutina professores de
diversos componentes curriculares, assumindo caráter deliberativo quando se
refere ao processo didático. A avaliação desenvolvida ao longo do conselho de
classe expressa os objetivos da escola como um todo e no interior da sala de aula
como avaliação do processo didático.
Como instância coletiva de avaliação, como espaço da interdisciplinaridade
é também um excelente lugar para o exercício da participação mediado pelo
diálogo que visa ao envolvimento de todos no processo educativo da escola,
tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação Direção-
Professor/a- Aluno/a e os procedimentos adequados a cada caso, que possibilita:
A avaliação global do aluno e o levantamento das suas dificuldades;
A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e no estabelecimento de
ações para a superação das dificuldades;
A avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela escola
na implementação das ações propostas e verificação dos resultados;
O Conselho de Classe Participativo realizado no Colégio Estadual Mendes
Gonçalves busca desmistificar o Conselho como sentença final,
procurando, com esta prática, o aprimoramento do processo ensino-
aprendizagem. Estabelece-se no exercício da cidadania e constitui um
importante momento de avaliação pedagógica e institucional.
Primeiramente, a equipe pedagógica realiza o pré-conselho com o
professor-conselheiro e a sua série correspondente. Nesta ocasião far-se-á a
definição do perfil da turma e anotações das sugestões que forem citadas pelo
corpo discente.
No dia do Conselho, os professores, pais, alunos, líderes e funcionários
são recepcionados pela Equipe Diretiva (Diretora, Diretora - Auxiliar e
Pedagogas). É feita a acolhida e então, participa-se aos presentes os pontos
positivos da Instituição como um todo.
64
Enquanto a reunião é feita, uma secretária lavra ata e anota os aspectos
que precisam ser melhorados, de acordo com o que foi expresso pela
comunidade presente.
Neste dia, num segundo momento, os pais e alunos líderes são recebidos
por um professor responsável por turma, que fará a leitura do pré-conselho já
realizado, dando as informações necessárias referentes à aprendizagem,
disciplina e estudo, sempre salientando os aspectos positivos de cada educando.
Faz-se, na oportunidade, a entrega dos boletins.
A fim de que não haja constrangimento, os pais dos alunos que
apresentarem dificuldade de aprendizagem, de hábitos ou atitudes, serão
atendidos no final da reunião.
Após a reunião nas séries e entrega de boletins, os professores das
demais disciplinas ficarão disponíveis para conversar com os pais, oportunizando
um diálogo mais individualizado para informações necessárias relativas ao
ensino-aprendizagem.
15.4 PROMOÇÃO
Art. 128º A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Art. 129º O aluno portador de necessidades educacionais especiais para sua
progressão terá como análise seu desempenho em relação ao inicio do ano letivo,
respeitando sua forma de aprendizagem e esgotando-se todos os recursos
cabíveis para sua efetivação.
Art. 130º Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissional, a média final mínima exigida é
de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Art. 131º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental de Nove Anos,
Ensino Médio e Profissional, que apresentarem frequência mínima de 75% do
65
total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em
cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Art.132º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e
Profissional serão considerados retidos ao final do ano letivo quando
apresentarem:
I - frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II - frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
Art. 133º A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção
do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Art. 134º Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo são
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
15.5 DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 135º Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no
estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para
fins de cálculo da carga horária total do curso.
Art. 136º Na Educação Profissional, em cursos subsequentes, o aproveitamento
de estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da
respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:
I. no Ensino Médio;
66
II. em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos
em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
III. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou
por meios informais;
IV. em processos formais de certificação;
V. no exterior.
§ 1º - A avaliação, para fins de aproveitamento de conhecimentos, experiências e
competências, será por banca examinadora, constituída pelo Coordenador do
Curso, docentes do curso e direção do Estabelecimento de Ensino.
§ 2º - O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos e o Colégio por sua
banca examinadora de Ensino emitirá Parecer registrando o (s) aproveitamento(s)
da (s) disciplina (s) de módulo (s), conforme avaliação feita nos termos do artigo
anterior, em que for comprovado que o mesmo tenha domínio maior de 60% dos
conhecimentos específicos daquelas disciplinas, mediante a apresentação da
documentação escolar, onde constam as disciplinas e os conteúdos já cursados.
Parágrafo Único – É vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados
ao Ensino Médio.
15.6 DA ADAPTAÇÃO
Art. 137º A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.
Art. 138º A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
67
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo
menos, uma Língua Estrangeira Moderna.
Art. 139º A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art. 140º A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da
equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno
está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
resultados, os quais são registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório
Final.
15.7 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA
Art. 141º O estabelecimento de ensino realizará a revalidação (estudos completos
cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.
Art.142º Este estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de
estudos completos (somente em casos de revalidação) e incompletos, observará:
I - as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas
peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo
Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de
origem, exceto para os documentos escolares encaminhados por via
diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul -
MERCOSUL;
II - a existência de acordos e convênios internacionais;
III - que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,
contenham tradução para o português por tradutor juramentado;
68
IV - as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na
legislação vigente.
Art. 143º Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros
sediados no exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional
de Educação, não precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e
revalidação de estudos.
Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira
sediada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de
Educação que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto consular.
Art. 144º Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e
completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas
instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 145º Este estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao
aluno que realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.
Art. 146º A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a
revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.
Art. 147º A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar
documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na
legislação vigente.
Art. 148º A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído
depois de ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário
escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos
na legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação
escolar de estudos realizados.
Art. 149º Este estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou
revalidação de estudos, emitirá a respectiva documentação.
69
Art. 150º Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente
será registrado junto ao NRE de Toledo e os resultados integrarão a
documentação do aluno.
Art. 151º O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação
escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série
compatível com sua idade, em qualquer época do ano.
Parágrafo Único – Este estabelecimento elaborará plano próprio para o
desenvolvimento dos conhecimentos necessários para o prosseguimento de seus
estudos.
15.8 DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO
Art. 90º A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que
este estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de
estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por
meios formais ou informais, podendo ser realizada:
I - por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, na própria escola;
II - por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III - independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou
informais.
Art.91 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, deste
estabelecimento e dos profissionais:
I - organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção deste
estabelecimento para efetivar o processo;
70
II - proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV - arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V - registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Parágrafo Único - É vedada a classificação, independentemente da escolarização
anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do
domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.
15.9 DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO
Art. 92º A reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento de ensino
avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do
ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à
etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Art. 93º Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na
série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão
solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando
à escola aprová-lo ou não.
Art. 94º A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno
e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a
fim de obter o devido consentimento.
71
Art. 95º A equipe pedagógica deste estabelecimento de ensino, assessorada pela
equipe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, instituirá Comissão, conforme
orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos
que comprovem a necessidade da reclassificação.
Art. 96º Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art. 97º O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. 98º O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
Art. 99º O resultado final do processo de reclassificação realizado por este
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado
à SEED.
Art.100º A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
Art. 101º A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
72
16 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
A inclusão do Estágio não obrigatório está de acordo com a Lei Federal
número 11.788/2008 e Decreto Federal 3.207/2008 que regulamenta o estágio
não curricular para alunos matriculados e com frequência de acordo com a
legislação vigente nos Curso de Ensino Médio, Técnico em Administração
Integrado ao Ensino Médio, Técnico em Administração Subsequente ao Ensino
Médio, Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, Técnico em
Informática Subsequente ao Ensino Médio e Técnico em Vendas Subsequente ao
Ensino Médio. O estágio Não Obrigatório permite ao aluno estagiário que as
experiências desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam vivenciadas na escola
e vice-versa fazendo os alunos compreenderem melhor as relações de trabalho.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais garantindo pela escola,
possibilita ao aluno estagiário, não somente sua integração nas atividades
produtivas, mas a sua participação nela, de forma plena, integrando as práticas
aos conhecimentos teóricos que as sustentam.
Portanto, o curso Técnico Profissionalizante que ofertamos prevê
Programas de Estágio não obrigatórios. (Cláusula Primeira da Lei n°. 11.788/08).
O Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória (Art. 2º,§ 2º da Lei nº.11.788/08).
Temos CONVÊNIO com o Centro de Integração Empresa / Escola do Paraná –
CIEE/PR e com o Centro de Incentivo à União Escola/ Empresa – CIUNEM.
Cabe aos agentes de integração CIEE/PR e CIUNEM, como auxiliares no
processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio (Art. 5º,§ 1º).
I - identificar oportunidades de estágio;
II - ajustar suas condições de realização;
III - fazer o acompanhamento administrativo;
IV - encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
V - cadastrar os estudantes;
Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de
seus educandos:
73
I - Celebrar termo e compromisso com o educando ou com seu representante ou
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte
concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e
ao horário e calendário escolar;
II - Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação a
formação cultural e profissional do educando;
III - Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV - Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6
(seis) meses, de relatório das atividades;
V - Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
VI - Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus educando;
VII - Comunicar à parte concedente do estágio, no inicio do período letivo, as
datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
74
17 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
Instâncias colegiadas são as formas de representação dos segmentos da
escola: discentes, docentes, pais e comunidade, são espaços conquistados pela
própria comunidade, e através deles a gestão democrática ganha força e auxilia
na transformação da realidade escolar, obviamente condicionados aos
relacionamentos estabelecidos entre eles e a direção da escola. Tendo em vista
que cada colegiado tem participação específica nos documentos que o
regularizam, serão abordadas de maneira sintética, as principais características
de cada colegiado, com ênfase na APMF.
17.1 Conselho Escolar
Órgão colegiado, que representa a Comunidade Escolar, de natureza
deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, fornece parecer do trabalho de
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
de ensino, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-pedagógico e o
Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola.
Para o Conselho Escolar, o desafio é assumir responsabilidades de forma
mais atuante, como uma questão coletiva, de todos os membros da escola e
representantes da comunidade externa, com a finalidade de ser não meros
membros do Conselho e da APMF,mas sim estar diretamente ligados às questões
relacionadas à instituição, tão quanto abertos a dialogar sobre os assuntos em
pauta, e auxiliar, de forma mais efetiva, na tomada de decisões.
SILVA (1999, p. 22) relata da seguinte forma: O Conselho Escolar tem
poder deliberativo sobre questões administrativas, financeiras e pedagógicas. É
considerado o órgão da escola, definidor das políticas a serem implementadas
pela Direção.
Tem por finalidade promover a articulação entre vários segmentos
organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e
75
a qualidade de seu funcionamento, é uma instância criada para garantir a
representatividade, a legitimidade e a continuidade das ações.
É formado pela Direção, por representantes da Equipe Pedagógica,
Administrativa e de Serviços Gerais, Alunos, Pais e Sociedade Civil organizada.
17.2 Grêmio Estudantil
Órgão de representação do corpo discente da escola, que representa sua
vontade coletiva e promove a ampliação da democracia, desenvolvendo a
consciência crítica. Não possui fins lucrativos, pois objetiva apenas representar os
estudantes, defender seus direitos, estreitar a comunicação dos alunos entre si e
com a comunidade escolar, promovendo atividades educacionais, culturais,
cívicas desportivas e sociais, realizar intercâmbio de caráter cultural e
educacional com outras instituições. Local apropriado e privilegiado para
empreender a educação democrática e desenvolver a ética e a cidadania na
prática
O Grêmio é uma das formas de organização de participação estudantil nos
espaços de gestão, ampliando sua visão sobre a vida escolar e a comunidade
que vive.
Os alunos que compõem a diretoria do Grêmio Estudantil Maristela Bridi
Guazzelli, atuam nas atividades como Feira do Livro – como forma de incentivo à
leitura, Feira de Informatica e Administração, Campanhas de Saude e o mais
importante no Projeto de lixo reciclado.
17.3 APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)
Órgão de representação dos pais, mestres e funcionários da instituição de
ensino, sem caráter político, partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos,
pessoa jurídica de direitos privado, onde os dirigentes e conselheiros cumprem
suas delegações sem qualquer remuneração e por prazo indeterminado.
Com regulamentação definida e estruturada em 1978, substituiu a antiga
Caixa Escolar que foi criada em 1956, com a finalidade de arrecadação de fundos
para a assistência escolar. Possibilita a aproximação da comunidade com o
76
projeto político pedagógico da escola, principalmente no suporte aos programas
culturais esportivos e de pesquisa. Auxilia na discussão sobre ações de
assistência ao educando, aprimora o ensino e proporciona a integração família-
escola-comunidade.
Como atribuição deve acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica,
sugerindo alterações necessárias ao cotidiano escolar, que podem ou não serem
acatadas
Atualmente, a APMF tem funções mais amplas, pois além de “gerenciar” o
financeiro da escola, e acompanhar o desenvolvimento das propostas
pedagógicas, estimula a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,
alunos professores, funcionários, assim como para a comunidade,com a
finalidade de expressar expectativas e necessidades.
Para compreender a atuação dos representantes da APMF faz-se
necessário o estudo de seu Estatuto, visto sua regulamentação no Regimento
Escolar, e discutir sobre as ações de aprimoramento do ensino e a integração
família – escola – comunidade.
A organização das APMF, em parte constituídas pelos pais dos alunos,
mesmo ainda vinculados parcialmente a disciplina escolar, procura intervir em sua
cotidianidade, sempre em busca da identificação da contradição entre o existente
e o pretendido, no intuito de transformar conceitos e fazer com que os alunos, de
indivíduos dóceis e úteis, passem a ser cidadãos comprometidos e conscientes, e
para tal se faz necessário mudar a escola de simples instituição de ensino para
um meio reeducador, não somente de crianças e jovens, mas de adultos, pais,
educadores e administradores, para garantir em futuro próximo, potencial político
de forte intensidade libertadora e não alienadora.
Deve-se ficar claro que a participação nos colegiados, como uma nova
forma de gestão não tira do diretor sua autoridade e responsabilidade pela escola,
pois através dos colegiados, poderá contar com o apoio de outras pessoas
envolvidas no processo educacional para conseguir programar os projetos de
melhoria na escola e no ensino, transformando-o em um gestor preocupado com
a formação do cidadão consciente, participativo. Deixará de exercer uma ação
individual e passará a considerar o coletivo.
77
A gestão democrática abre espaço para que os colegiados participem nas
decisões e na gestão da escola, isso não acontece de maneira simples e
plenamente satisfatória, devido aos obstáculos que ainda se contrapõem à
participação coletiva exigida na democracia. Paro (2005: 19) afirma que “uma
sociedade autoritária, com tradição autoritária, com organização autoritária e, não
por acaso, articulados com interesses autoritários de uma minoria, orienta-se na
direção oposta à democracia”.
Concluí-se que os espaços de participação representados pelo Grêmio
Estudantil, Conselho Escolar e APMF são importantíssimos para a gestão escolar
democrática, e como democracia é sinônimo de diálogo, envolvimento e
participação, os colegiados devem ser cada vez mais valorizados, incentivados e
priorizados no interior das escolas.
Sabe-se que ainda há um longo caminho a percorrer para a efetiva
democratização das relações e dos espaços escolares, porém é necessário
também entender que o caminho está sendo trilhado e as pequenas conquistas
começam a dar resultados. Mas é preciso combater as causas que impedem sua
participação, realizando um trabalho de politização e conscientização que envolva
a comunidade no processo de reflexão e ação. O trabalho é árduo, mas só por
meio da conscientização, compreensão da representatividade e compromisso
responsável de toda a comunidade com o bem comum é que a almejada gestão
democrática será conquistada
78
18 PROJETOS EDUCACIONAIS
Para enriquecer o currículo, e trazer à realidade da escola, vivências
paralelas aos conteúdos pragmáticos, além de tornar o colégio mais prazeroso,
faz-se uso de projetos.
Para o sucesso destes projetos será necessário um envolvimento muito
grande e significativo de toda a comunidade escolar, despertando nos alunos e
professores o espírito de cooperação e disciplina buscando a prática da teoria
desenvolvida em sala de aula. Os projetos que são desenvolvidos em 2011:
18.1 A Escola Lendo
A partir de resultados obtidos nas avaliações educacionais nacionais, do
Enem e mesmo de avaliações escolares, percebemos que nossos alunos
encontram em todos os níveis de ensino, uma dificuldade muito grande em
relação à interpretação de textos e até mesmo na solução de questionamento na
área das ciências exatas. Percebemos a grande barreira dos alunos em relação à
leitura e entendemos que ler é um hábito que só se desenvolve a partir de
disciplina e conscientização.
Entendemos também, que muitos profissionais da educação encontram
dificuldades em relação à leitura e que barreiras precisam ser transpostas.
Durante a semana temos uma aula em que a escola toda para suas atividades
rotineiras e dedica os 50 minutos para a leitura. Sabemos que é um projeto em
que os frutos serão colhidos em longo prazo, que ainda encontramos muita
resistência em relação a deixar tudo o que é urgente para dedicar-mo-nos ao que
é primordial, àquilo que nos permite avançar em conhecimento, que muda nossa
forma de pensar e amplia nosso horizonte, dando-nos novas possibilidades,
novas perspectivas, novas formas de ver e pensar o mundo e as pessoas.
18.2 Feira Do Livro
A leitura é imprescindível para todo ser humano que queira expandir sua
capacidade de interação com o mundo.
79
Indispensável, mágico, fascinante. Só quem tem esse hábito, é que pode
entender o quão prazeroso é ler. Mas, apesar de tudo isso, enfrentamos em
nossas escolas uma resistência à leitura e isso sempre nos preocupou.
E, nós, do Colégio Mendes Gonçalves estamos incessantemente procurando
novas estratégias que incentivem nossos alunos à leitura.
A Direção e os professores de Língua Portuguesa, dispostos a reverter esse
quadro, reuniram-se para definir estratégias que pudessem reverter esse quadro
e juntamente com o projeto de leitura pudesse dinamizar esse processo.
Foi proposto que se realizasse todo ano a Feira do Livro com o intuito de ofertar
aos alunos e comunidade em geral um contato com uma diversidade de obras,
despertando assim a curiosidade e consequentemente o desejo de ler.
Numa segunda etapa, professores e bibliotecários, juntamente com a
Direção, fizeram várias sugestões de livros que pudessem despertar nos alunos o
interesse pela leitura: livros de autores contemporâneos, clássicos que trazem
histórias de vida interessantes, livros consagrados. Enfim, foi um investimento de
alta qualidade. Contamos com a participação de várias editoras.
A Feira foi visitada pelos alunos e pela comunidade guairense.
Com certeza, podemos comemorar o sucesso desse projeto, e a expectativa é
que para o ano vindouro mais inovações possam acontecer, para que ele esteja
cada vez mais instigando nossos educandos ao contato com esse riquíssimo
universo da leitura.
18.3 Feira de Informática
O curso Técnico de Informática do Colégio Estadual Mendes Gonçalves
todo o ano promove a Feira de Informática e tem como objetivo, a disseminação
de conceitos relacionados à Informática e Tecnologia, a apresentação de
inovações e avanços tecnológicos, a exposição de produtos e serviços
relacionados ao uso de novas Tecnologias.
Na maioria das esferas de atividades, a melhor maneira de aprender é
fazendo. Os livros, revistas, aulas teóricas e conferências fornecem uma sólida
base, porém assimilamos verdadeiramente os conhecimentos quando colocamos
em prática as teorias.
80
As Feiras têm sido muito populares no decorrer da história. Geralmente
têm produzido oportunidade de exibir trabalhos ou êxitos que deixaram plenos de
orgulho seus autores. Frequentemente têm estimulado o progresso, o intercâmbio
de bens e de ideias. Este ano contamos com a visita de escolas Estaduais e
Particulares do Município de Guaíra e algumas escolas Estaduais de outros
Municípios.
As oficinas:
Tecnologia Voip;
Oficina de Manutenção de Computadores;
Oficina de Instalação de Sistemas Operacionais;
Oficina Configuração e Manutenção de Redes de Computadores;
Oficina de Guinp;
Oficina de Tecnologia Assistida para deficientes Visuais;
18.4 Projeto de Liderança de turma
Lutamos por uma escola democrática e participativa e entendemos que não
há democracia, sem que se abra espaços para discussão de regras e normas de
conduta, dentro do cotidiano escolar. A história do nosso país mostra-nos a
atuação dos líderes estudantis no rumo político da nação e de como na atualidade
necessitamos formar novas lideranças, realmente comprometidas e atuantes,
dentro do contexto escolar e na sociedade como um todo. Não se forma cidadão
se não permitirmos que haja uma participação mais efetiva do nosso alunado nas
decisões escolares. Para tanto, temos desenvolvido o projeto que busca resgatar
e formar líderes que representem as turmas nas decisões do coletivo escolar,
participando principalmente dos conselhos de classe buscando juntos as
possíveis soluções para problemas disciplinares e de aprendizagem. O projeto é
coordenado pela Equipe Pedagógica do Colégio.
18.5 Xadrez Eficiente
Sabemos como o jogo de Xadrez desenvolve o raciocínio lógico, a
concentração e o respeito mútuo.
Nosso colégio atende vários alunos portadores de necessidades
educacionais especiais os quais são trabalhados no sentido da superação dessas
81
dificuldades, oportunizando a todos um ensino de qualidade e a efetivação da
inclusão, que precisa acontecer além dos muros escolares, mas na real
participação de todos os alunos no processo ensino aprendizagem.
O projeto é coordenado pela professora Jane.
18.6 Flauta e vozes
A música eleva a alma, molda o nosso caráter e nos deixa mais sensíveis.
A música clássica, de uma forma muito especial, precisa ser trabalhada em
nossas escolas, propiciando aos jovens e crianças que perderam a noção do que
é música como arte, este encontro com a musicalidade. O professor de artes
Esleoni trabalha com um grupo de 30 alunos com aulas semanais de flauta Doce
e Canto, onde são trabalhadas a teoria e a prática musical, com o objetivo de
formar e solidificar um grupo musical dentro da escola.
18.7 Projeto Basquetebol
A prática do desporto reflete positivamente, tanto na vida particular quanto
na vida escolar dos dos alunos. Como Guaíra é uma cidade fronteira e oferece
muitos riscos aos alunos, o colégio proporciona aulas treinamentos de
basquetebol. Os treinos acontecem todos os dias entre o interva-lo do turno da
tarde para o turno da noite. O projeto é coordenado pelo Professor de Educação
Física Alexandre José Ferreira.
18.8 Feira Mercadológica de Administração
O Curso Técnico em Administração realiza no segundo semestre a Feira
Mercadológica. A Feira é uma forma de exercitar os pilares básicos da
Administração, como planejar, direcionar, organizar, controlar e avaliar uma ação.
O projeto começa a ser desenvolvido no mês de agosto quando os alunos
participam de palestras, e os professores em suas disciplinas destinam algumas
aulas para orientá-los. Na primeira fase do projeto eles realizam pesquisas de
mercado, análise de custos dos produtos, desenvolvimento das embalagens entre
outros fatores como a higienização e a conservação dos produtos. O próximo
passo é a divulgação em colégios e universidades do município. É uma Feira
voltada ao setor alimentício, nelas os alunos desenvolvem os produtos e
82
oferecem em pontos de vendas montados dentro do colégio, toda a organização
fica na responsabilidade dos alunos. O evento alia a teoria aprendida no curso
com a prática que será encontrada pelos alunos no mercado de trabalho. O
projeto exige esforço, trabalho em equipe, direcionamento, como funciona o
comércio, a lei da oferta e procura e como agir em determinado momento desde a
elaboração da idéia até a conclusão do projeto.
Com os alunos do período vespertino os professores realizam algumas
visitas nas empresas que firmaram o Termo de Cooperação Técnica. As visitas
são realizadas com o objetivo de conhecer as áreas de produção, logística,
marketing, etc.
18.9 Fórum de Administração
O Forum teve sua primeira edição no primeiro semestre de 2011 e se
tornou permanente devido a organização e o sucesso alcançado. O tema-
Sistema Logístico de Transportes Ferroviários na Região Oeste do Paraná,
escolhido pelos professores e alunos do Curso Técnico em Administração, reuniu
as mais importantes autoridades do município e autoridades federais e estaduais
envolvidas.
Os temas dos próximos Fóruns também envolverão o desenvolvimento de
nosso município.
18.10 Lixo Reciclável.
O projeto envolve toda comunidade escolar, juntamente com a sociedade
civil organizada. A participação dos alunos do Grêmio foi de extrema
importância,pois conseguiram, juntamente com a professora coordenadora, que a
maioria dos mercados da cidade aderissem, confeccionando a sacola de lixo
biodegradável ,de cores diferentes para lixo reciclado e orgânico.
18.11 CELEM (Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna)
18.11.1 Língua Espanhola
Na tentativa de buscar uma internacionalização dos povos e, auxiliar os
alunos a ocuparem o tempo livre com atividades educativas e visando buscar a
globalização do mundo atual, propõe-se de oferecer o curso de língua espanhola.
83
Sabendo-se que a realidade atual está centrada no intercâmbio de culturas
entre as nações, nas transformações econômicas e culturais, na difusão dos
avanços tecnológicos, o curso passa a ser mais uma opção para que o aluno
adquira novos conhecimentos de uma cultura milenar e progressiva como a língua
espanhola, bem como abre espaço para a vida futura do educando.
O curso é ofertado a alunos regularmente matriculados no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual, professores e funcionários e 20%
da comunidade, desde que não preenchida as vagas, com duração de três anos,
podem e devem estudar.
84
19 CURRÍCULO
A educação é o processo por meio do qual os indivíduos se apropriam das
práticas culturais tornando-se parte da sociedade em que vivem, identificando-se
com ela e, ao mesmo tempo, diferenciando-se, tornando-se, propriamente
indivíduo. É em direção às intenções apontadas que se deve pensar organização
curricular nos múltiplos elementos – saberes, tempos, espaços - em que ela se
consolida.
Necessário se faz uma abordagem que privilegie o aporte teórico dos
estudos centrados na escola, em sua cultura, seus códigos e modos de
organização, sem perder de vista a articulação do trabalho escolar do contexto
sócio – histórico – cultural, mais amplo na qual se consolida.
O currículo é a expressão prática da função social da escola – “prática de
significação”.
Segundo a Deliberação n. 14/99 – CEE “As matrizes Curriculares que
interagem a proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino são
competência dos mesmos, devendo:
a) No caso do Ensino Fundamental, devem integrar paradigma curricular que
articule a Base Nacional Comum e a Parte diversificada com a vida cidadã
e as diversas áreas de conhecimento; observando a lei que institui a
Educação Fundamental de Nove Anos.
b) No caso do Ensino Médio de modo que a Base Nacional Comum
compreenda aos menos 75% da carga horária mínima de 2.400 horas
podendo a parte diversificada variar até 25% da mesma carga horária.
A matriz curricular vigente é a que segue.
85
19.2 Grade Curricular do Ensino Fundamental Matutino
MATRIZ CURRICULAR
NRE: 27 - TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA
ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SERIES TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
ARTE (704) 2 2 2 2
CIÊNCIAS (301) 3 3 4 3
Educação física(601) 3 3 3 3
Ensino religioso*(7502) 1 1 0 0
Geografia(401) 3 3 3 3
História(501) 3 3 3 4
Lingua portuguesa (106) 4 4 4 4
Matemática (201) 4 4 4 4
LEM –Inglês(1107) 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
19.3 Grade Curricular do Ensino Fundamental Vespertino
MATRIZ CURRICULAR
NRE: 27 - TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA
ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF.
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SERIES TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
ARTE (704) 2 2 2 2
CIÊNCIAS (301) 3 3 4 3
Educação física(601) 3 3 3 3
Ensino religioso*(7502) 1 1 0 0
Geografia(401) 3 3 3 3
História(501) 3 3 3 4
Lingua portuguesa (106) 4 4 4 4
Matemática (201) 4 4 4 4
LEM –Inglês(1107) 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
86
19.4 Grade Curricular do Ensino Médio Matutino
MATRIZ CURRICULAR
NRE: 27 - TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA
ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF.
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
BNC Arte (704) 2 2 0
Biologia (1001) 2 2 2
Educação física (601) 2 2 2
Filosofia (2201) 2 2 2
Física (901) 2 2 2
Geografia (401) 2 2 2
História (501) 2 2 2
L. Portuguesa (106) 3 2 4
Matemática (201) 2 3 3
Química (801) 2 2 2
Sociologia(2301) 2 2 2
PD L.E.M. –Inglês (1107) 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
19.5 Grade Curricular do Ensino Médio Noturno
MATRIZ CURRICULAR
NRE: 27 - TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA
ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF.
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA
CURSO: 009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
BNC Arte (704) 2 2 0
Biologia (1001) 2 2 2
Educação física (601) 2 2 2
Filosofia (2201) 2 2 2
Física (901) 2 2 2
Geografia (401) 2 2 2
História (501) 2 2 2
L. Portuguesa (106) 3 2 4
Matemática (201) 2 3 3
Química (801) 2 2 2
Sociologia(2301) 2 2 2
PD L.E.M. –Inglês (1107) 2 2 2
TOTAL 25 25 25
87
19.6 Grade Curricular Informática Integrado Vespertino
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP
MUNICÍPIO: Guaíra
CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
FORMA: INTEGRADA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
TURNO: TARDE
C H: 4000 h/a 3333 horas
MÓDULO: 40
ORGANIZAÇÃO: SERIADA
Disciplinas
1.ª 2.ª 3.ª 4.ª
H/A Horas
T P T P T P T P
01 Análises e Projetos - - - - - - 2 2 160 133
02 Arte 2 - - - - - - - 80 66
03 Banco de Dados - - - - - - 1 1 80 66
04 Biologia - - 2 - 2 - - - 240 200
05 Educação Física 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266
06 Filosofia 2 - 2 - 2 - 2 - 80 66
07 Física 2 - 2 - 2 - - - 240 200
08 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 1 1 - - - - - - 80 66
09 Geografia - - - - 2 - 2 - 200 166
10 História - - 2 - 2 - 2 - 240 200
11 Informática Instrumental 1 1 - - - - - - 80 66
12 Internet e Programação WEB - - - - 1 2 2 1 240 200
13 Lem - Inglês 2 - 2 - 2 - - - 240 200
14 Língua Portuguesa e Literatura 2 - 2 - 2 - 2 - 440 366
15 Linguagem de Programação 1 2 1 2 - - - - 160 133
16 Matemática 2 - 2 - 2 - - - 440 366
17 Química 2 - 2 - - - - - 200 166
18 Redes e Sistemas Operacionais - - - - - - 2 2 160 133
19 Sociologia 2 - 2 - 2 - 2 - 80 66
20 Suporte Técnico - - 1 1 1 1 - - 160 133
Total
25
25
25
25
4000
3330
88
19.7 Grade Curricular Informática Integrado Noturno
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP
MUNICÍPIO: Guaíra
CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
FORMA: INTEGRADA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
TURNO: NOITE
C H: 4000 h/a 3333 horas
MÓDULO: 40
ORGANIZAÇÃO: SERIADA
Disciplinas
1.ª 2.ª 3.ª 4.ª
H/A Horas
T P T P T P T P
01 Análises e Projetos - - - - - - 2 2 160 133
02 Arte 2 - - - - - - - 80 66
03 Banco de Dados - - - - - - 1 1 80 66
04 Biologia - - 2 - 2 - - - 240 200
05 Educação Física 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266
06 Filosofia 2 - 2 - 2 - 2 - 80 66
07 Física 2 - 2 - 2 - - - 240 200
08 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 1 1 - - - - - - 80 66
09 Geografia - - - - 2 - 2 - 200 166
10 História - - 2 - 2 - 2 - 240 200
11 Informática Instrumental 1 1 - - - - - - 80 66
12 Internet e Programação WEB - - - - 1 2 2 1 240 200
13 Lem - Inglês 2 - 2 - 2 - - - 240 200
14 Língua Portuguesa e Literatura 2 - 2 - 2 - 2 - 440 366
15 Linguagem de Programação 1 2 1 2 - - - - 160 133
16 Matemática 2 - 2 - 2 - - - 440 366
17 Química 2 - 2 - - - - - 200 166
18 Redes e Sistemas Operacionais - - - - - - 2 2 160 133
19 Sociologia 2 - 2 - 2 - 2 - 80 66
20 Suporte Técnico - - 1 1 1 1 - - 160 133
Total
25
25
25
25
4000
3330
89
19.8 Grade Curricular Informática Subsequente Noturno
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP
MUNICÍPIO: Guaíra
CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA- SISTEMA DE INFORMAÇÃO
FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO:2010
TURNO: NOITE C H: 1200 h/a 1000 horas
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
Disciplinas
1.ª
2.ª
3.ª
H
/A Hora
s
T P T P T P
01 Análises e Projetos - - 2 2 2 2 160 133
02 Banco de Dados - - 2 2 - - 80 66
03 Fundamentos do Trabalho - - - - 2 - 40 33
04 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 2 2 - - - - 80 66
05 Informática Instrumental 1 3 - - - - 80 66
06 Ingles Técnico 2 - - - - - 40 33
07 Internet e Programação WEB 2 2 2 2 2 2 240 200
08 Linguagem de Programação 2 2 2 2 2 2 160 133
09 Matemática Aplicada 2 - - - - - 40 33
10 Prática Discursiva e Linguagem - - - - 2 - 40 33
11 Redes e Sistemas Operacionais - - 2 2 2 2 160 133
12 Suporte Técnico 2 - 1 3 2 - 160 133
Total
22
24
22
1360
1133
90
19.9 Grade Curricular Administração Integrado Vespertino
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP
MUNICÍPIO: Guaíra
CURSO: : TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006
TURNO: TARDE C H: 4000 h/a 3333 horas
MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA
DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª H/A HORAS
01 Administração de Produção de Materias - - - 3 120 100
02 Administração Financeira e Orçamentaria - 2 - - 80 67
03 Arte - 2 - - 80 67
04 Biologia - - 3 2 200 167
05 Comportamento Organizacional 2 - - - 80 67
06 Contabilidade - - - 2 80 67
07 Educação Física 2 2 2 2 320 267
08 Elaboração e Análise de Projetos - - - 2 80 67
09 Filosofia 2 2 2 2 320 267
10 Física - - 2 2 160 133
11 Geografia 2 2 - - 160 133
12 Gestão de Pessoas - - 3 - 120 100
13 História 2 2 - - 160 133
14 Informática 2 2 - - 160 133
15 Introdução a Economia - 3 - - 120 100
16 Lem - Inglês - - 2 2 160 133
17 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 3 2 360 300
18 Marketing - - - 2 80 67
19 Matemática 2 2 3 2 360 300
20 Noções de Direito e Legislação do Trab. - - 3 - 120 100
21 Organização, sistemas e Métodos 2 - - - 80 67
22 Química 2 2 - - 160 133
23 Sociologia 2 2 2 2 320 267
24 Teoria Geral da administração 3 - - - 120 100
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
91
19.10 Grade Curricular Administração Subsequente Noturno
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP
MUNICÍPIO: Guaíra
CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
TURNO: NOITE C H: 1200 h/a - 1000 horas
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª H/A HORAS
01 Administração de Produção de Materias 2 3 - 100 83
02 Administração Financeira e Orçamentaria 3 - - 60 50
03 Comportamento Organizacional - - 3 60 50
04 Contabilidade - 3 2 100 83
05 Elaboração e Análise de Projetos - - 2 40 33
06 Estatísitica Aplicada 3 60 50
07 Fundamentos do Trabalho 2 40 33
08 Gestão de Pessoas - 3 2 100 83
09 Informática 2 2 - 80 67
10 Introdução a Economia - 3 2 100 83
11 Marketing - - 3 60 50
12 Matemática Financeira 2 2 - 80 67
13 Noções de Direito e Legislação do Trabalho - 2 3 100 83
14 Organização, sistemas e Métodos 3 - - 60 50
15 Prática Discursiva e Linguagem 3 60 50
16 Teoria Geral da administração - 2 3 100 83
TOTAL 20 20 20 1200 1000
92
19.11 Grade Curricular Vendas Noturno
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP
MUNICÍPIO: Guaíra
CURSO: : TÉCNICO EM VENDAS
FORMA: SUBSEQÜENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
TURNO: NOITE CH: 1000h/a - 833 horas
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
DISCIPLINAS 1º S 2º S H/A HORAS
01 Comportamento Organizacional e de Pessoal 3 3 120 100
02 Economia e Mercado 2 2 80 67
03 Estratégia de Vendas e Negociação 3 3 120 100
04 Fundamentos do Trabalho - 2 40 33
05 Gestão Financeira e orçamentária 3 3 120 100
06 Informática 2 - 40 33
07 Logistica no Comercio e Serviços 3 3 120 100
08 Matemática Financeira e Estatistica 3 3 120 100
09 Noçoes de Direito Comercial 3 3 120 100
10 Técnica de Informação e Comunicação 3 3 120 100
TOTAL
25
25
1000
833
93
20 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Quando se termina a escrita do Projeto Político Pedagógico, precisamos
analisar o que conseguimos realizar até aqui.
Existirão metas a curto, médio e longo prazo e providências a serem
tomadas em relação a elas.
O acompanhamento e avaliação do PPP se darão por meio de discussões
no decorrer do ano letivo, com balanço dos resultados de cada ação educativa e
do segmento escolar. O que é fundamental observarmos é, em que medida cada
encaminhamento contribuiu para favorecer a aprendizagem do aluno em sala de
aula, quais os entraves que foram superados e quais novas ações podem auxiliar
o professor em sua prática educativa.
O PPP precisa a cada análise educativa ser realimentado, para que possa
realmente refletir a prática cotidiana do Colégio Estadual Mendes Gonçalves.
Para que esta avaliação seja efetivada faz-se necessário o envolvimento
da comunidade escolar (educadores, agentes educacionais, grêmio estudantil,
conselho escolar e APMF).
Quando se termina a escrita do Projeto Político Pedagógico, precisamos
analisar o que conseguimos realizar até aqui e quais os caminhos que ainda
precisamos trilhar.
Existirão metas a curto, médio e longo prazo e providências a serem
tomadas em relação a elas e entendemos que só obteremos êxito se todos os
envolvidos neste processo, toda comunidade escolar estiver imbuída do mesmo
espírito de cooperação.
Essa é a principal meta a se atingir, a união de todos pelo bem da nossa
escola.
94
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares da educação
básica- física. Curitba-Pr, 2008.
EMER, Ivo Oss. Desenvolvimento Histórico do Oeste do Paraná e a Construção
da Escola. Dissertação para a obtenção do grau de mestre em Educação. Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. Instituto de Estudos Avançados em Educação,
1991.
GANDIN, Danilo, GANDIN, Luiz Armando. Temas para um projeto político
pedagógico. 4º Ed. São Paulo: Vozes 2003
Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Curitiba: Ed. América, 1998. Diretrizes
Nacionais Para Organização Curricular do Ensino Médio. Brasília: MEC, 1998.
LUCKESI, Cipriano C. A A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo,
Cortez, 1995
MEC. A área de Ensino Sociedade e Cultura no Currículo do Ensino Médio.
Penteado, H. D. 1997
MEC. Discutindo uma concepção curricular para o Ensino Médio. Palma Filho, J.
C. 1997.
MUNTOREANU,Hortência Zeballos. Guahyrá Guaíra. São Paulo:Arte Imprensa,
1992.
SILVA, Mônica Ribeiro da; Pressuposto sociólogos para a organização do
conhecimento na escola:
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: Concepção Dialética Libertadora do
Processo de Avaliação Escolar. São Paulo, Libertad, 1998.
95
VASCONCELLOS, Celso dos S. Superação da Lógica Classificatória e
Excludente da Avaliação. São Paulo, Libertad, 1998.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro Veiga. (org). Ensino e avaliação: uma relação
intríseca à organização do trabalho pedagógico. In: Didática: o ensino e suas
relações. Campinas, Papirus, 1996.
__________ Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção coletiva. In:
VEIGA, Ilma, P.ª (org). Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção
possível. Campinas, Papirus, 1995.
_____________, Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do
ensino? Simpósio da VI Conferencia Brasileira de Educação – Agosto – 1998.
_____________, Temas em educação II – Futuro Congresso e Eventos. Livros da
Jornadas, 2003.