CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
Os 20 dias acabaram e o Metrô e o governo do
Estado se mantiveram intransigentes.
Os trabalhadores lutam por direitos iguais, sem privilégios, não aceitam que se divida a categoria, porque isso é ruim para o funcionamento do Metrô. A empresa se recusa a buscar uma divisão igualitária da PR (Participação nos Resultados) como determinou o Tribunal em maio.
A proposta do Metrô continua sendo a de pagar mais para quem já ganha mais. É uma proposta
que privilegia poucos, prejudicando a grande maioria dos trabalhadores.
Os funcionários se mobilizam também para que a empresa cumpra a lei, que determina uma jornada de 36 horas semanais para turno de revezamento e pela equiparação salarial para quem tem trabalho igual.
No dia 23, à noite, os metroviários farão uma assembleia geral, aguardando uma proposta positiva do governo e da empresa.
Os metroviários esperam que o governo e o Metrô cumpram o que foi acordado em maio no TRT.
Governo Alckmin é o responsávelGreve no dia 24
Desa� o: CATRACAS LIVRES!
Greve no dia 24
Os metroviários tinham uma greve marcada para o dia 4 de outubro, mas acataram a indicação do TRT (Tribunal Regional do
Trabalho), que pediu o adiamento da paralisação por 20 dias
Os metroviários mantêm a proposta das catracas livres em vez da greve no dia 24
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CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
Sindicato dos Metroviários de SP Acesse: www.metroviarios.org.br Facebook: Metroviarios_SP Twitter: http://twitter.com/Metroviarios_SP
Produção: Sindicato dos Trabalhadores em Empre sas de Transportes Metroviários e em Empresas Operadoras de Veículos Leves sobre Trilhos no Estado de São Paulo. R. Serra do Japi, 31 – Tatuapé – CEP 03309-000 – Fone: 2095-3600 - Fax: 2098-3233 – Páginas na Internet: www.metroviarios.org.br. Endereço Eletrônico: [email protected]. Presidente: Altino de Melo Prazeres Júnior. Diretor Responsável: Ciro Moraes dos Santos. Redação e
Revisão: Rogério Malaquias, MTb. 21.307-SP. Projeto Gráfico e Editoração: Maria Figaro. MTb 25.888-SP. Foto: arquivo/Sindicato dos Metroviários SP. Impressão: Gráfica LWC. 23/10/2012. Tiragem: 40 mil.
Está nas mãos do governo estadual a decisão. Os trabalhadores estão dispostos, com seu reconhecido profissionalismo, a manter o fluxo e o embarque seguro das pessoas nas plataformas e trens. Nossa parte, nós cumprimos.
Não tem desculpa. Quando ocorrem falhas graves ou paralisações, o governo disponibiliza ônibus gratuitos para os usuários. Por que não pode liberar as catracas do Metrô? Dessa forma, o trânsito não ficará caótico e a população não será prejudicada.
Desafi o ao Metrô e governo estadual: Catracas livres
Os metroviários mantêm a proposta de catracas livres em vez de greve no dia 24 de outubro
governo estadual a decisão. Os trabalhadores estão dispostos, com seu reconhecido profissionalismo, a manter o fluxo e o embarque seguro das pessoas nas plataformas e trens. Nossa parte, nós cumprimos.
Os metroviários mantêm a proposta de catracas livres em vez de greve no dia 24 de outubro
CATRACAS LIVRES!
A PR é garantida por LeiA Participação nos Resultados
é garantida pela Lei 10.101, de 2000, que regula a participação de todos os trabalhadores brasileiros nos lucros ou resultados das empresas, sejam elas públicas ou privadas.
Os metroviários não abrem mão do seu direito. E querem uma PR justa, ou seja, que todos os trabalhadores recebam o mesmo valor.
A PR é garantida por lei. Todo trabalhador tem esse direito!
Porque defendemos a PR igualitáriaA Lei manda que
as empresas distribuam seus
lucros ou resultados com seus trabalhadores.
O resultado do trabalho metroviário é o reconhecimento do Metrô como um dos cartões postais de São Paulo e um orgulho para os paulistanos.
Essa imagem positiva é fruto do trabalho coletivo de 8.700 trabalhadores, que transportam diariamente mais de 4,5 milhões de usuários como você.
Nós, metroviários,
lutamos todo dia e toda noite por um Metrô melhor, esse é nosso trabalho. Vivemos sob tensão, pressionados pelo caos urbano e pela falta de investimento.
Nos desdobramos para manter a operação segura, mesmo com as terceirizações e as privatizações. Não aceitamos privilégios, vivemos de nosso trabalho.
Por isso, nosso resultado deve ser distribuído igualitariamente, sem criar divisões na categoria.
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