Download - Cap 09 Sfc Mes Sppcf
Planejamento, Programação e Controle da Produção MRPII/ERP, 4a Edição © Editora Atlas, São Paulo
Shop floor control (SFC), Manufacturing Execution
Systems (MES) e Sistema de programação da produção
com capacidade finita
Capítulo 9
Planejamento, Programação e Controle da Produção MRPII/ERP, 4a Edição © Editora Atlas, São Paulo
O que é MES ( Manufacturing Execution Systems) e SFC ( Shop
Floor Control) ?
“É um sistema de chão-de-fábrica
orientado para a melhoria de
desempenho que complementa e
aperfeiçoa os sistemas integrados de
gestão ( planejamento e controle) da
produção.”
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Importância do MES/ SFC
• Controle
• Liberação e alocação
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Funcionalidades do SFC/MES
• gerência dos lotes de produção• gestão detalhada de recursos incluindo
seqüenciamento, liberação, monitoramento de equipamentos
• alocação e coordenação de recursos humanos e ferramental
• instruções de trabalho• rastreabilidade
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Visão “dentro” da ordem de produção
As transações consideradas são de alguns tipos:• material sendo transferido de um local de
armazenagem para outro• material sendo transferido de um local de
armazenagem para uma ordem de produção• material sendo transferido de uma ordem de
produção para um local de armazenagem• material sendo transferido de uma ordem de
produção para outra ordem de produção• baixa de material a partir de um local de
armazenagem• baixa de material a partir de uma ordem de produção
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Transações suportadas pelo módulo MRP
Baixa
Armazém Armazém
OrdemOrdem
Baixa
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Quem necessita de sistemas sofisticados de MES/SFC
• matrizarias• tinturarias complexas• litografias complexas• gráficas complexas• empresas que trabalham sob encomenda
como fabricantes de embalagens e máquinas especiais
• algumas manufaturas de alimentos e medicamentos
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Sistemas de programação da produção com capacidade finita
filas ?
prioridade?
abertura?
roteiro?
M3
M6M1
M4
M7M2
M5
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Sistemas de programação da produção com capacidade finita:
• Modelam o sistema produtivo
• Informam a demanda
• Informam as condições reais do sistema
produtivo num determinado momento
• Modelam alguns parâmetros para a tomada
de decisões
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Motivos do boom dos programas de programação finita :
• As limitações dos sistemas MRP II• A busca de competitividade pelas empresas• O desenvolvimento das técnicas de
simulação e de algorismos baseados em inteligência artificial
• O crescente desenvolvimento dos equipamentos
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Demanda(prevista ou carteira
de pedidos)
Modelagem dosistema produtivo
Ação do usuário nométodo de solução de
problemas
Sistemade programação da produçãocom capacidade finita
Programa deprodução viável e consistentecom objetivos da empresa
Feed-back dopiso de fábrica
Esquema geral dos sistemas de programação finita
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Implantação exige investimentos em:
• Software
• Hardware
• Treinamento
• Implantação
• Manutenção do sistema
• Mudanças Organizacionais
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Classificação dos sistemas de programação da produção com
capacidade finita
CLASSIFICAÇÃODOSSISTEMAS
segundo o método desolução do problema
- baseados em regras de liberação- matemáticos otimizantes- matemáticos heurísticos- sistemas especialistas puros- apoiados em redes neurais
DEPROGRAMAÇÃODAPRODUÇÃO
segundo o grau deinteração com o usuário
- sistemas abertos- sistemas semi-abertos- sistemas fechados- sistemas semi-fechados
COMCAPACIDADEFINITA
segundo o suporte àsfunções do planejamentoda produção
- plano mestre de produção- programação da produção- gestão dos materiais integrada à capacidade- controle de produção
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Exemplo de sistema de programação com capacidade finita -
Teoria das restrições / OPT
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Abordagem dos gargalosAnalogia da Tropa
Produto: espaço
percorrido
Matéria prima: espaço a percorrer
Estoque em processo
Como evitar que a tropa se disperse?
Mais lentos na frenteCusto...
Amarrar os recursosFragilidade...
Tambor / sargento...PCP - hipóteses plausíveis?
Abordagem OPT
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A META da organização, segundo o OPT, é GANHAR DINHEIRO
Aumentando fluxo (throughput)
Reduzindo despesas operacionais
Reduzindo estoques
taxa segundo a qual o sistema gera dinheiro através da venda de seus produtos.
dinheiro empregado pela empresa nos bens que pretende vender - apenas-matérias primas
dinheiro gasto pelo sistema para transformar estoque em fluxo
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Princípios do OPTgargalo disponibilidade = 200 h/mês
demanda = 200 h/mêsnão
gargalodisponibilidade = 200 h/mêsdemanda = 150 h/mês
100% 75%
100%75%
100%
75%
montagem
1. Balanceie fluxo e não capacidade
2. A utilização de um recurso não gargalo não é determinada pela sua própria disponibilidade mas pela de alguma outra restrição do sistema
3. Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos
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gargalo
nãogargalo
processamento preparação
processamento preparação ociosidade
100% do tempo
100% do tempo
4. Uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global
5. Uma hora ganha num recurso não gargalo não é nada, é só uma miragem
Princípios do OPT
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Lote
Cu
sto
Ca
Cp
CT
Lote econômico LE
Op.1
Op.2
Op.3
tempo
Op.1
Op.2
Op.3
tempo
6. O lote de tranferência pode não ser e, frequentemente não deveria ser, igual ao lote de processamento
7. O lote de processamento deve ser variável e não fixo
Princípios do OPT
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Princípios do OPTBA
ItensA A A BB B
programa programareal realdesvio desvio
2
1
4
3
10-20
0-12
20-30
30-40
0-10
12-24
24-32
32-40
20-30
12-22
30-40
40-50
10-20
24-34
34-44
44-54
2
4
2
0
2
4
4
4
8. Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema mas também definem seus estoques
9. A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultaneamente e não sequencialmente. Os lead-times são um resultado da programação e não podem ser assumidos a priori
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Programação no OPTdrum-buffer-rope
BA1NML C D E
programaçãopara trás infinita
A2
X
Y3
Y2Y5
Y4
Y1
Mont.
A
S
E
E
TB
compra A1
Y1
time buffer
Y2
Y3
montagem
time buffer
Y5
Y4
compra A2
programaçãopara frente finitagargalo X
Não gargalo Y
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Uso do OPT
1. Identificar as restrições
3. Subordinar tudo o mais às restrições
2. Explorar as restrições
4. Procure relaxar as restrições5. Se no passo 4 uma relação foi relaxada, voltar ao passo 1
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Conclusão
• Vantagens do OPT
• Limitações do OPT
• Aplicação do OPT