![Page 1: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/1.jpg)
TERMORREGULAÇÃO EM ECTOTÉRMICOS
Bruna Palese Thies LopesRotiana Bohrer Rodrigues
25 de novembro de 2013
Universidade Federal de Santa MariaCentro de Ciências Naturais e Exatas - CCNE
Curso de Ciências BiológicasDisciplina de Fisiologia Animal Comparada
Prof. Bernardo Baldisserotto
![Page 2: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/2.jpg)
Termorregulação• Manutenção de uma temperatura relativamente
constante.
Temperatura
• Principal determinante da taxa metabólica;• Determinante dos constituintes e propriedades
funcionais dos tecidos;• Processos biofísicos, velocidade das reações
bioquímicas, estados físicos de viscosidade de materiais celulares.
![Page 3: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/3.jpg)
Ectotermia• Temperatura corporal determinada pelas condições
externas;• Produzem calor, mas são incapazes de produzi-lo com
rapidez suficiente ou de retê-lo;• Endotermia: aquecimento dos tecidos• Regulação por meio de diferentes estratégias e
comportamentos;• Maioria dos animais (exceto aves e mamíferos);• Alguns animais conseguem manter-se mais quentes.
![Page 4: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/4.jpg)
Ha = Ht ± Hr - Hc - He
a → armazenamento de calor
t → produção de calor total
r → troca de calor por radiação
c → troca de calor por convecção e condução
e → troca de calor por evaporação
Temperatura corpórea > temperatura do meio Hc e He negativos → perda de calor
![Page 5: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/5.jpg)
Animais aquáticos
• Não há evaporação;
• Radiação ↓ Ha = Ht - Hc
• 2 parâmetros para o armazenamento: produção total de calor aumentada ou a perda de calor minimizada.
![Page 6: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/6.jpg)
• ↑ condutividade térmica e ↑ calor específico = animais pequenos com temperatura semelhante a do meio;
• alta quantidade de calor → elevada taxa de O2 → grande superfície branquial → sangue para transporte de O2;
• Circulação do sangue pelas brânquias → resfriamento
![Page 7: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/7.jpg)
• membrana branquial delgada → não é barreira para troca de calor;
• Solução: trocador de calor entre as brânquias e os tecidos;
• peixes grandes → nadam muito rápido;
• manter seus músculos natatórios aquecidos independente da temperatura da água;
• Atum: capaz de reter calor o suficiente para aumentar a temperatura em 10 C° ou mais acima da temperatura da água.
![Page 8: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/8.jpg)
Peixes de águas frias
• Concentração osmótica afeta a temperatura que a água congela;
• A água pura congela a 0°C e o aumento da concentração osmótica diminui o ponto de congelamento;
• As concentrações dos fluidos corporais de peixes marinhos correspondem aos pontos de congelamento de -0,6 a -0,8ºC, e o ponto de congelamento da água do mar é de -1,86°C.
![Page 9: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/9.jpg)
• Quando a água congela, moléculas de água tornam-se orientadas como uma treliça de cristais;
• O processo de cristalização é acelerado por agentes nucleinizantes que mantém as moléculas de água na orientação espacial apropriada para o congelamento;
• Na ausência dos agentes nucleinizantes a água pura pode permanecer no estado líquido a -20°C;
• Os peixes de superfície sintetizam substâncias anticongelantes no inverno que diminuem o ponto de congelamento de seus fluidos corpóreos até aproximadamente aquele da água do mar;
![Page 10: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/10.jpg)
Glicoproteínas com pesos moleculares de 2600 a 33000;
Polipeptídeos e pequenas proteínas com pesos moleculares de 3300 a 13000.
• Os peixes marinhos tem duas categorias de moléculas orgânicas que os protegem contra o congelamento:
![Page 11: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/11.jpg)
Trematomus borchgrevinki
A glicoproteína é absorvida na superfície dos cristais de gelo e impede seu crescimento, evitando que as moléculas de água assumam a orientação própria para juntar-se a treliça de cristal.
![Page 12: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/12.jpg)
• No deserto, os hábitats aquáticos apresentam as mesmas temperaturas extremas que os hábitats terrestres;
• A água possui uma capacidade de aquecimento muito maior que o ar;
• Poças de água podem apresentar temperaturas letais no fim do verão;
• Comportamento dos girinos de Rana boylii, que mudam de posição em uma poça de água em resposta a mudanças de temperatura durante o dia.
Animais aquáticos no deserto
![Page 13: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/13.jpg)
![Page 14: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/14.jpg)
Invertebrados marinhos
• concentrações osmóticas = temperatura do meio;
• baixas temperaturas não são problemas → ponto de congelamento = meio;
• Animais de áreas de estirâncio:
↑ maré: não congelam ↓ maré: -30°C, congelando 90% de seus
líquidos corpóreos.
![Page 15: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/15.jpg)
Animais terrestres
Para elevar a temperatura corpórea
Reduzir a evaporação e perda por condução
+
Aumentar a absorção por radiação e\ou a produção metabólica
![Page 16: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/16.jpg)
Absorção por radiação
• Utilizada por insetos e répteis
• Influenciada pela coloração
• Posição do sol
![Page 17: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/17.jpg)
Mudança de coloração (componente fisiológico)
• Dispersão ou contração de células de pigmento preto localizadas na pele.
• Mudanças na cor do corpo aumentam em até 75% a absorção de energia radiante.
•CORES ESCURAS = responsáveis pelo aumento na absorção das ondas curtas
![Page 18: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/18.jpg)
Ao atingir a temperatura ideal, há um clareamento da pele e mudança de postura.
•Alguns lagartos absorvem 73% da radiação quando escuro e 58% quando suas cores estão mais claras
• Alguns animais têm a capacidade de clarear o corpo depois de já estarem aquecidos.
![Page 19: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/19.jpg)
Aumento da área de exposição
• Esticando as pernas e achatando o corpo conseguem uma orientação corporal em ângulos retos em relação ao sol.
![Page 20: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/20.jpg)
Alterações do contorno do corpo+Mudança na orientação do corpo em relação ao solPosturas de termorregulação do lagarto chifrudo Phrynosoma cornutum:
(a) Orientação positiva: costelas abertas deixam o corpo quase circular e o eixo mais longo do corpo fica perpendicular aos raios solares;
(b) Orientação negativa: costelas comprimidas tornam o corpo mais estreito e o eixo mais longo do corpo fica paralelo aos raios solares;
(c) Não orientado: costelas relaxadas e o sol sobre a cabeça.
![Page 21: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/21.jpg)
Ajustes na circulação periféricaIguana marinha
Amblyrhynchus cristatus
Galápagos - Equador
![Page 22: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/22.jpg)
![Page 23: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/23.jpg)
![Page 24: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/24.jpg)
Tempo de aquecimento XTempo de resfriamento
Iguana marinho dos galápagos:
• quando um animal frio é imerso em água, que está 20ºC acima de sua TC, o aquecimento é 2x mais rápido do que o resfriamento;
• no ar ambas as taxas são superiores, mas o aquecimento se mantém 2x mais rápido que o resfriamento.
![Page 25: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/25.jpg)
• Durante o aquecimento: aumenta frequência cardíaca e Tº corpórea.
• Durante o resfriamento: diminui bruscamente a frequência cardíaca, reduzindo a circulação e retardando a perda de calor.
![Page 26: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/26.jpg)
• Cobras fêmeas mantêm alta sua T° corpórea quando em período de incubação de seus ovos.
ex : Serpente Piton – com auxílio de um termopar, notou-se um aumento em sua Tº corpórea que ficou 4 a 5ºC acima da Tº do ar. Aumentou a taxa de consumo de O2, e após 30 dias diminuiu em 30% seu peso corpóreo de 14,3kg para 10,3kg.
![Page 27: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/27.jpg)
Ectotermos terrestres no deserto
AR SECOAUSÊNCIA DE
NUVENS
FORTE RADIAÇÃO
SOLAR
VEGETAÇÃO ESPARSA
BAIXA DENSIDADE DE
INSETOS
POPULAÇÃO ESPARSA DE PEQ.
VERTEBRADOS
REDUÇÃO DE CARNIVOROS PREDADORES
![Page 28: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/28.jpg)
Adaptações
• Baixas temperaturas metabólicas,(amenizam a escassez de água e alimentos);
• Aumento dos limites dentro dos quais controlam a temperatura corporal e concentrações de fluido corporal;
• Tornam-se inativos durante longos períodos do ano ou adotam uma combinação de ambas as respostas.
![Page 29: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/29.jpg)
• Dia (quente) e a Noite (frio)
• Temperatura anual mínima: abaixo do ponto de congelamento
• temperatura anual máxima: acima de 50ºC
• Parte do solo iluminado (muito quente, letal)
• Parte do solo sombreado (frio)
• Solução: abrigos subterrâneos (temperatura anual varia entre 10 a 25ºC)
![Page 30: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/30.jpg)
• Lepidobatrachus laevis (Am Sul) – animal se enterra e constrói um “casulo” para se proteger da perda de água
![Page 31: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/31.jpg)
• Armazena H2O na bexiga urinária (até 25% MC)
• Animal se enterra (até 2 anos) Alimentam-se de térmitas
![Page 32: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/32.jpg)
Exemplos..
Jabuti-do-Deserto de Mohave
• Cavam buracos rasos (abrigos diários durante o verão)
• Cavam buracos profundos (hibernar no inverno)
Gopherus agassizii
![Page 33: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/33.jpg)
Lagarto iguanídeo “chukwalla” (Sauromallus obesus)
• California, EUA.
• Mesmas dificuldades que os jabutis, mas a resposta é diferente.
• Possuem glândulas de sal
• Não bebem água da chuva
• Obtém água das plantas que consomem (água livre e água metabólica)
![Page 34: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/34.jpg)
Comportamento do lagarto Sauromalus obesus
![Page 35: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/35.jpg)
Anfíbios no deserto
Pele permeável no deserto!
• Possuem a pele tão permeável quanto anfíbios de ambientes úmidos.
• Devem controlar perda e ganho de água através de comportamento.
Constroem buracos de cerca de 60cm de profundidade, e enchem as extremidades de lama.
Scaphiopus multiplicatus
![Page 36: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/36.jpg)
Phyllomedusa sauvagei
Chiromantis xerampelina
• Perdem água pela pele a uma taxa de 1\10 das demais = espalha com as patas secreções lipídicas de glândulas dérmicas sobre o corpo.
• Excreção de ácido úrico (uricotélicos)
• Desenvolvimento rápido em poças de chuva (2-3 semanas)
![Page 37: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/37.jpg)
Chiromantis xerampelina: abandona sua coloração escura e protetora (esquerda) e adota uma cor mais clara para refletir os raios de sol (direita).
Mudança de cor:
•MSH – hormônio estimulador dos melanóforos – produzido pela hipófise
•MSH => dispersão de melanina => animal escurece.
![Page 38: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/38.jpg)
Ectotermos terrestres no frio
• Em altitudes de 3000 metros, como no oeste da América do Norte, esses animais enfrentam temperaturas abaixo do ponto de congelamento em noites frias, mas os dias ensolarados permitem termorregulação e atividade destes.
• Resistem a temperaturas –5,5ºC
Sceloporus jarrovi
![Page 39: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/39.jpg)
• Tartarugas pintadas: poem ovos em ninhos que a fêmea escava no solo, num buraco de poucos cm.
• No final do verão os filhotes permanecem no ninho até a próxima primavera. Chrysemys picta
![Page 40: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/40.jpg)
•Ao congelar o solo os filhotes ficam expostos a temperaturas de até –10ºC.
•A camada externa da pele das tartarugas forma uma barreira que resiste a penetração dos cristais de gelo. Camada esta formada por alfa-queratina e uma camada de lipídeos mais interna.
![Page 41: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/41.jpg)
•A rã (Rana sylvatica) pode sobreviver no inverno graças à capacidade de tornar-se congelada e sólida. O animal não é danificado durante o processo e é reanimado com o aumento da temperatura.
• O processo de descongelamento é ainda um mistério, os cientistas precisam identificar o “gatilho” que reinicia o batimento cardíaco da rã.
![Page 42: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/42.jpg)
• Imagens de ressonância magnética de uma rã durante o processo de congelamento.
•A região escura corresponde ao local onde os cristais de gelo são formados.
O congelamento progride em direção aos órgãos vitais.
•O fígado (em forma de V) é o último a congelar. O fígado produz a glicose, que diminui o ponto de congelamento e protege as células.
![Page 43: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/43.jpg)
• Estudos recentes revelaram que pelo menos 5 espécies de rãs da América do Norte sobrevivem ao congelamento de seus líquidos corporais a –8ºC no inverno: Hyla chrysoscelis, Hyla versicolor, Pseudacris crucifer, Pseudacris tliserjata e Rana sylvatica. Esta adaptação permite que essas espécies “hibernem” abaixo da superfície do solo da floresta onde a exposição à temperaturas abaixo de zero é inevitável.
![Page 44: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/44.jpg)
Hyla versicolor
• Depressão metabólica: estratégia adaptativa chave para sobrevivência em ambientes extremos
• Níveis elevados de glicose: deprimem a biossíntese de uréia no fígado.
•Rãs congeladas: apresentam mecanismos para gerar ATP a partir da fermentação do glicogênio ou glicose, e são tolerantes a períodos com pouca energia.
![Page 45: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/45.jpg)
Invertebrados voadores
• Tornam-se progressivamente lerdos e incapazes de voar a temperaturas baixas;
• Alguns conseguem aquecer os músculos do vôo;
• Músculos do vôo encontram-se no tórax e podem produzir calor por tremores;
• Principalmente em grandes insetos como gafanhotos, grandes mariposas, borboletas, mamangavas, vespas e abelhas
![Page 46: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/46.jpg)
![Page 47: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/47.jpg)
Vantagens da ectotermia
• Conversão da energia em biomassa;
• Energia de origem alimentar;
• Necessidade de menor quantidade de alimento;
• Hábitats com suprimentos energéticos baixos.
![Page 48: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/48.jpg)
Desvantagens da ectotermia
• Exclusão de certos hábitats;
• Tempo de termorregulação.
![Page 49: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/49.jpg)
• A ectotermia não é uma simples estratégia para obter energia, mas uma complexa adaptação de caráter ancestral, que vem obtendo sucesso ao longo dos tempos e comprovando ser um modo de vida muito efetivo nos ecossistemas modernos.
Conclusão
![Page 50: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/50.jpg)
Baldisserotto, B. Fisiologia de peixes aplicada à piscicultura. 2ª. ed., Editora da UFSM, Santa Maria, 2009, 352p.
Hill, R.W.; Wyse, G.A.; Anderson, M. Fisiologia animal. 2a ed. Artmed, Porto Alegre. 2012, 894p.
Moyes, C.D.; Schulte, P.M. Princípios de fisiologia animal. 2a ed. Artmed, Porto Alegre. 2010, 792p.
Pough, F.H.; Heiser, J.B.; McFarland, W.N. A vida dos vertebrados. 3ª. ed., Atheneu Editora, São Paulo, 2003, 699p.
Referências bibliográficas
![Page 51: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/51.jpg)
http://2.bp.blogspot.com/CR0mLpCTBYY/TlZIJVgAQpI/AAAAAAAAAJU/QeUOq0p-so0/s1600/73089_Papel-de-Parede-Peixes-Coloridos_1600x1200.jpg
http://www.tecnologiaetreinamento.com.br/wp-content/uploads/2012/10/abelha-rainha-tecnologia-e-treinamento
http://www.downloadswallpapers.com/wallpapers/2012/julho/tubarao-feroz-wallpaper-15701.jpg
http://3.bp.blogspot.com/_kc3LUPWClzc/SGeR2tYnII/AAAAAAAAAAc/WvpLqDoB4BY/s1600/tartaruga.jp
http://i.olhares.com/data/big/148/1486326.jpg
http://3.bp.blogspot.com/__CwFoYR9Mmc/S8jr1oq1kqI/AAAAAAAAH0o/qa5AuTGFisk/s400/blog_tartaruga.jpg
http://i.olhares.com/data/big/237/2373317.jpg
http://www.papeldeparede.etc.br/wallpapers/peixe-no-mar_5810_1024x768.jpg
Referências das imagens
![Page 52: Bruna e Rotiana.Termorregulação em Ectotermos](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022082208/55cf997b550346d0339d9c14/html5/thumbnails/52.jpg)