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Porta-voz do Comitê Revolucionário Operário e
Juvenil pela Autoorganização (CROJA)
Aderente da FLTI Coletivo pela IV Internacional
Setembro / Outubro de 2015BOLETIM N°8 - Preço: R$4,00
Facebook: CROJA.FLTI / E-mail: [email protected] Blog: comitepelarefundacaoiv.blogspot.com
Abaixo a Agenda Brasil“ ”
Abaixo o plano patronal de saque da nação e ataque aos trabalhadores!
Os capitalistas, com sua sede de lucros e com o
saque da nação, levaram o Brasil a bancarrota...
Nueva ÉpocaN°11 Fração Leninista Trotskista Internacional
Coletivo pela Refundação da IV Internacionale-mail: [email protected] • www.flti-ci.org
NovaÉpocaNº 13
Aylan Kurdy, a imagem que demonstrou o massacre das petroleiras, os bandidos imperialistas e seus governos sicários contra as massas de Síria, Egito, Afeganistão, Iêmen, Líbia, Pales�na...
Os refugiados fogem para Europa para salvar suas vidas
Uma mesma classe, uma mesma luta de ambos os lados do Mediterrâneo!
Desde os sindicatos e organizações operárias enviemos destacamentos de luta, apetrechos e medicinas para lutar junto com a resistência!
Para frear a catástrofe e a barbárie:
É PRECISO ESMAGAR A CONTRARREVOLUÇÃO DO
IMPERIALISMO!É preciso derrotar o cão Bashar na Síria, a Al Sisi no
Egito, a invasão saudita no Iêmen e o estado sionista na Palestina ocupada!
É hora que a classe operária europeiae mundial ganhe as ruas e marche a combater junto aos seus irmãos do Magreb e Oriente Médio
(Página 10)
(Página 02)
BRASIL:
MOÇÃO À CSP-CONLUTAS:Frente de LUTA para unificar todas as demandas dos trabalhadores em uma Pauta Única, e derrotar o ataque do governo, da patronal e do imperialismo!
(Página 5)
CUBAA bandeira ianque não está para ser
hasteada, mas está para ser queimada, como fazem todos os povos oprimidos do mundo que se levantam contra a besta imperialista
(Pagina 7)
Setembro / Outubro2015
Brasil entrou em recessão. A crise econômica
Omundial, que estourou em Wall Street em 2008, deu um novo salto hoje com a nova ronda do crack
mundial, que atinge a China e o conjunto dos BRICS. O Mercosul, como plataforma das transnacionais para exportar, centralmente a Europa, China e o resto do mercado mundial, sofre as consequências da desaceleração do crescimento da economia chinesa e da recessão europeia. No Brasil o ciclo econômico começa a se paralisar, a produção na indústria está semiparalisada com a queda da taxa de lucro. Durante estes anos enormes massas de capitais que ingressaram ao país foram centralmente à especulação financeira. É que a banca de Wall Street tomava créditos da reserva federal dos EUA a uma taxa de juros em média de 1%, e depois emprestava ao governo nacional e aos estados e municípios brasileiros a uma taxa superior aos 12%, o que gerou uma dívida externa que agora deve ser paga. Assim, enquanto levavam superlucros para a banca imperialista com a especulação financeira, para as massas ficavam somente algumas migalhas e miséria. Não somente está chegado ao fim um ciclo econômico, mas, além disso, o Brasil se desloca da divisão mundial do trabalho. O Produto Interno Bruto do país cairá 2,26% em 2015. Já são mais de 1,3 milhão de trabalhadores despedidos. Centenas de milhares estão suspensos. Rege o rebaixamento salarial generalizado. Aumentam os ritmos de produção para os operários que ficam nas fábricas. E se liquidam milhares de conquistas operárias, ao mesmo tempo em que se multiplica a precarização laboral.
A economia está se afundando, as arcas públicas estão quebradas. O governo pró-imperialista de Dilma tem um orçamento para 2016 com um déficit de 8 bilhões de dólares (0,5% do PIB), o que significa um imediato e redobrado ataque contra as massas para liquidar os gastos sociais como os programas “Bolsa Família”; o seguro desemprego; o FIES – para 2 milhões de estudantes – e o plano “Minha Casa Minha Vida” de créditos baratos para a compra de habitações, e um aumento nos impostos. Enquanto com a desvalorização do real a inflação come os já magros salários. É que o imperialismo para sair de sua crise redobra o saque das colônias e semicolônias, e a burguesia escravista no governo com o PT-PMDB joga a crise às massas atacando todas suas conquistas. Em meio destas condições de enormes padecimentos das massas e das camadas mais exploradas do pro le tar iado, se coz inharam a fogo baixo os levantamentos dos explorados, que com a juventude a cabeça saíam às ruas para lutar por suas demandas em junho de 2013 contra o aumento das tarifas de transporte e contra o saque da nação, quando a nova ronda da crise já revelava seus primeiros sintomas. Com essa irrupção independente das massas exploradas nas ruas de 80 cidades mais importantes do país, contra o governo de Dilma e do PT, enfrentando e chocando com as direções de esquerda e, literalmente, expulsando elas de suas marchas. Enquanto isso acontecia o proletariado industrial foi atado pelas mãos da burocracia e foi separado deste combate.
Os capitalistas, com sua sede de lucros e com o saque da nação, levaram o Brasil a bancarrota...
O governo de Dilma do PT é quem encabeça o ataque, com o apoio de todos os políticos patronais, a serviço do imperialismo, do FMI e de Wall Street!
Enquanto que a burocracia da CUT, em sua defesa chantageia os operários com que “vem o golpe da direita”, quando é o governo do PT quem aprofunda o ataque!
Com desvalorização, inflação, demissões, suspensões, rebaixamento salarial, querem arrecadar milhões de dólares para pagar a fraudulenta dívida externa e garantir os superlucros das transnacionais...
Abaixo o plano patronal de saque da nação e ataque aos trabalhadores!
Abaixo a “Agenda Brasil”!A classe operária deve colocar-se de pé para pesar na cena
política e preparar a contraofensiva
FRENTE DE LUTA PARA PREPARAR A GREVE GERAL!POR UM PLANO OPERÁRIO DE EMERGÊNCIA PARA SAIR DA CRISE!
Editorial:
BRASIL
2 | BRASIL
27/09/15
O papel da burocracia pelega da CUT, CTB, MST, etc., foi impedir que a classe operária interviesse com suas organizações junto às massas exploradas que tomavam as ruas, dividindo-as setor por setor, e inclusive fábrica por fábrica. Assim, mantiveram a classe operária em uma luta de pressão e exigência do governo do PT-PMDB de Dilma-Temer. Não foi somente a burocracia pelega da CUT e seus aliados que impulsionaram esta política. Nesse mesmo caminho atuaram, tanto a d i reção da Intersindical/PSOL como também a direção da Conlutas-PSTU, atando o proletariado industrial com pactos de submissão e entrega de conquistas, com a desculpa de que era o “possível” e “não havia condições”. Como exemplo disso, a direção da Conlutas/PSTU impôs o acordo de suspensões, demissões e rebaixamento salarial na GM de São José dos Campos, acordo este genera l i zado ao con jun to dos t raba lhadores metalomecânicos, não só no Brasil como também na Argentina. Assim, de conjunto as direções das centrais sindicais desorganizaram o movimento operário industrial, mediante acordos por setor e o dividiram das massas que irrompiam nas ruas, para que não respondessem à altura do ataque da patronal e do imperialismo. Essas foram as condições que permitiram assentar as mais de 1,3 milhão de demissões, e o cínico e atroz “Plano de Proteção ao Emprego” da burocracia da CUT e do governo, que não é outra coisa que a garantia dos superlucros das transnacionais e da patronal escravista às custas do salário operário.
O governo de Dilma, o PT-PMDB em acordo com a “oposição” patronal do PSDB, DEM, etc., sob o comando de Obama, ataca a classe operária e as massas pobres, e paga até o último centavo
o imperialismo e Wall Street
Desde o PT no governo com o coro das correntes da esquerda reformista e dos renegados do trotskismo agitam que está em marcha um “golpe da direita contra Dilma”. Alguns com o PSOL e PSTU remarcaram que Dilma e o PT são “inconsequentes” em seu enfrentamento com a “direita”. Querem colocar a classe operária e os explorados como uma força de pressão para que Dilma enfrente a direita, e chegam a dizer que Dilma “capitula” à direita. Assim envenenam a consciência da classe operária mundial e atam as mãos do proletariado brasileiro para que não lute por suas demandas, e para que exija leis que protejam o trabalhador, e vete as leis antioperárias. E faz isso, ao mesmo governo que passa os ataques. Hoje a burocracia pelega – uma vez mais – leva os trabalhadores a sustentar o governo de Dilma-Temer, desde a CUT, o MST, a CTB, a UNE, etc. Estes são apoiados em suas marchas “criticamente” pela ala dos v e l h o s m a n d e l i s t a s d a “ n o v a e s q u e r d a ” , o PSOL/Intersindical, que chamam a defender “a democracia, os direitos, contra o ajuste” contra a direita golpista, e juntos organizaram a marcha do dia 20-08 em várias cidades do Brasil, submetendo os trabalhadores e
explorados ao bloco burguês “progressivo” e “democrático”, sendo este o ponto central do sustento do governo antioperário de Dilma-Temer. Desta forma das organizações operárias oficialistas contém uma enorme faixa dos trabalhadores e explorados, impedindo uma resposta generalizada do conjunto dos explorados, como a que já aconteceu – em sua espontaneidade – em junho de 2013 em 80 cidades do país, contra o aumento das tarifas do transporte e o saque da nação, e que desta vez pode varrer Dilma e o PT, abrindo uma situação revolucionário no Brasil, no Cone Sul do quintal norte-americano. É por isso que estão impulsionando a mesma política perversa do stalinismo, de apoio a um suposto “campo burguês progressivo”, contra outro “campo burguês reacionário”. Enquanto o governo aplica os planos do imperialismo no Brasil. Isto é o que fizeram na Venezuela, onde agitando o fantasma de um suposto “golpe da direita” todos se subordinaram ao governo bolivariano de Maduro e aos chavistas, que é quem aplica o plano de Wall Street, sustentado por Obama e o opositor Capriles. Este último fica como alternativa burguesa ante qualquer fracasso do governo de Maduro para impor o plano atacando as massas. No Brasil é, entre outros, Aécio (do PSDB e seus aliados do DEM) quem joga o papel de papel de Capriles que já mobilizaram milhares nas ruas. Hoje, com somente 7% de aprovação, o governo de Dilma-Temer (PT-PMDB) passa por uma enorme crise política depois de ter perdido grande parte de sua base social devido os sucessivos ataques massivos que descarregaram sobre os trabalhadores com o “ajuste fiscal” e o corte dos direitos trabalhistas para garantir o pagamento da fraudulenta dívida externa e dos lucros das transnacionais. As mobilizações de protesto do domingo 16/08, organizadas pela “oposição” foram para pressionar um acordo com o PT para assegurar o aprofundamento dos ataques já lançados pelo governo Dilma, para que vá até o final, e para assegurar os negócios dos exploradores, aproveitando-se das classes médias descontentes que romperam com o PT e levá-las as ruas para impor suas condições. Assim, nos primeiros dias de setembro Dilma-Temer (PT-PMDB) chegaram a um acordo com a oposição de Aécio Neves (PSDB), o DEM, etc., comandados por Obama e Wall Street, para fechar fileiras e impedir que diante da brecha nas alturas a classe operária e os explorados possam irromper.
| 3BRASIL
Dilma e Obama
4 | BRASIL
A “Agenda Brasil” é o plano de ataque que Dilma e Temer comandam, selado no senado nacional, onde se colocaram de acordo para avançar nas demissões, aprofundar a terceirização, as novas privatizações, os novos impostos, etc., e garantir juntar bilhões de dólares necessários para pagar a enorme dívida externa que cresce a mais de 600 bilhões de dólares.
O PT e a “oposição” têm o mesmo programa contra as massas, que é o que juntos votaram no senado, porque ambos jogam para a mesma equipe: para os banqueiros de Wall Street o FMI, contra os explorados. Este é o pacto continental de Obama, Castro, os bolivarianos e as burguesias nativas lacaias, que na Cúpula das Américas 2015 reafirmaram “América Latina para o imperialismo ianque e Wall Street”. Assim o PT, fundador do FSM, uma vez mais mostra sua verdadeira cara junto aos governos bolivarianos como são, agentes diretos para redobrar o ataque contra as massas a conta das transnacionais, Wall Street e as potências imperialistas, depois de garantir a expropriação da revolução latino-americana, o submetimento da classe operária ao imperialismo, a entrega da resistência colombiana e o salto para terminar de restaurar o capitalismo em Cuba. Faz tempo que se acabaram as verborragias “anti-imperialistas” dos governos bolivarianos, todos se
alinharam e se disciplinaram, como ontem na CELAC, ao imperialismo e Obama. Juraram acatar seus desígnios e garantir a “paz social” em todo o continente para que as transnacionais sigam fazendo negócios e aprofundem o saque de todas as nações. Só assim o imperialismo garante as migalhas para os patrões lacaios na divisão dos negócios.
CROJA-FLTI
Sublevação de Junho de 2013
É preciso colocar de pé uma Rede Internacional para unir em uma mesma luta todos os perseguidos, torturados e
encarcerados pelos opressores e os governos de Wall Street!
Liberdade de Mumia Abu Jamal, preso nos cárceres do açougueiro Obama nos EUA. Liberdade a Shereen, Samer, Tariq e Medhat Issawi e os 7000 presos palestinos nos cárceres
do sionismo! Liberdade a Dom Mohamoud Khaled al-Shekhi na Líbia! Liberdade de George Abdallah e dos presos bascos nos cárceres da França! Absolvição dos operários condenados
de Las Heras em Argentina! Desprocessamento dos lutadores operários e populares processados em Astúries e toda Espanha! Liberdade aos presos de Guantánamo! Liberdade a todos os lutadores operários e populares presos no Brasil! Julgamento e castigo para todos
os repressores e assassinos dos 34 mineiros de Marikana, de Michael Brown e todos os jovens negros assassinados pela polícia de Obama e de todos dos trabalhadores e
explorados massacrados por lutar! Aparecimento com vida dos 43 normalistas de Ayotzinapa!
LIBERDADE IMEDIATA E INCONDICIONAL DE EVI STARITI (em greve de fome), DE NIKOS ROMANOS E TODOS OS PRESOS POLÍTICOS GREGOS!
Todas as organizações operárias e estudantis combativas devem convocar e encabeçar mobilizações e ações internacionais pela liberdade dos presos políticos e contra a perseguição aos lutadores operários e populares.
A rebelião dos escravos e escravas não é delito,É JUSTIÇA!
| 5BRASIL
MOÇÃO À CSP-CONLUTAS
FRENTE DE LUTA PARA UNIFICAR TODAS AS DEMANDAS DOS TRABAHADORES EM UMA PAUTA ÚNICA, E DERROTAR O
ATAQUE DO GOVERNO, DA PATRONAL E DO IMPERIALISMO!
Os capitalistas levaram o Brasil à bancarrota e à recessão! Com o governo Dilma-Temer à cabeça de um brutal ataque ao movimento operário, em
acordo com a “oposição” burguesa, retirando suas conquistas históricas e aplicando os planos do
imperialismo, impõe que sejam os trabalhadores que paguem por sua crise...
A burocracia da CUT, FS, CTB, e toda a burocracia pelega, junto com o stalinismo e
setores dos renegados do trotskismo submetem as forças dos trabalhadores
ao governo do PT-PMDB e à patronal...É hora que desde as assembleias de base se
rompa o submetimento dos trabalhadores ao governo e a patronal!
Abaixo a burocracia colaboracionista!
O chamado da CSP-Conlutas à CUT, à Força Sindical, etc., a romper com a burguesia e a se
unificar para construir a Greve Geral é um passo adiante para construir uma verdadeira alternativa
dos trabalhadores!
Este deve ser um chamado a todas as centrais sindicais, e todas as organizações do movimento operário para unificar os trabalhadores em luta!
Agora para a classe operária avançar na construção da Greve Geral, a CSP-Conlutas deve romper com a política de levar as forças da classe operária e dos trabalhadores em luta aos pés do
governo com exigências de leis a favor dos trabalhadores e de vetos de leis antioperárias.
É preciso colocar de pé assembleias de fábricas e coordena-las a nível regional, estadual e nacional!O governo e a patronal concentraram suas forças para atacar os trabalhadores e impor seu plano
fábrica por fábricaBASTA DE LUTAR DIVIVIDOS!
Em meio a crise que o saque imperialista levou o país, 46 mil metalúrgicos organizados no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (CUT) estraram em greve por tempo indeterminado! Sua luta por salário e condições dignas de trabalho é a luta de todos. Ao mesmo tempo, os bancários anunciam para o dia 6/10 uma greve nacional por tempo indeterminado; os petroleiros organizados na FNP(Federação Nacional de Petroleiros)
seguem em mobilização e anunciam para o próximo dia 8/10 a intensificação e unificação dos atos por salário, direitos e contra a privatização da Petrobras, e os metalúrgicos de São José dos Campos, Santos, Campinas e Limeira seguem em campanha salarial, com paralizações por fábrica como na EATON (fábrica de armamentos).
CHEGA DE DIVISÃO DAS FILEIRAS OPERÁRIAS! UMA SÓ CLASSE, UMA SÓ
LUTA! Estamos lutando contra o mesmo ataque de entrega da nação, diminuição salarial, fim de
direitos, demissões em massa, contra a inflação e carestia da vida...
É hora de UNIFICAR o combate, colocando de pé um COMANDO NACIONAL DE LUTA de todos os trabalhadores metalomecânicos, que são o coração da classe operária brasileira, junto aos petroleiros, trabalhadores da construção, funcionários públicos, professores, bancários, etc., para enfrentar o ataque dos exploradores! Aí estão as forças para construir A GREVE GERAL! Para fazer realidade a Greve Geral e a unificação de todas as centrais, a CSP-Conlutas deve encabeçar o chamado e pôr todas suas forças, começando pelos mais de 45 mil metalúrgicos que dirige em SJC, a colocar de pé u m C o m a n d o N a c i o n a l d e t o d o s o s trabalhadores em luta! Se o ataque de demissões, rebaixamento salarial e aumento dos ritmos de produção se impõe ao conjunto dos trabalhadores metalomecânicos nesta campanha salarial, se define em grande medida a sorte da classe operária brasileira e de todo cone sul.
Petroleiros da Petrobras em luta
Assim como, se este batalhão ocupar o centro da cena política na guerra declarada pelos exploradores, rompendo o pacto social e se unificando a todos os setores em luta, garantirá as melhores condições, não só aos metalúrgicos e setores em luta, como também para reverter os acordos assinados por fábrica, impostos por todas as montadoras imperialistas com milhares de demissões, suspensões e arrocho salarial; e para que voltem à luta todos os setores que foram derrotados por lutarem divididos, como os professores estaduais, os trabalhadores do COMPERJ, e um longo etc.; e também para que volte a se colocar de pé a juventude explorada que em 2013, combateu pelo passe livre e alavancou a luta por saúde, educação e vida digna, deixando inclusive dezenas mortos.
COMANDO NACIONAL DE LUTA JÁ, PARA UNIFICAR OS TRABALHADORES EM LUTA E
POR EM PÉ UM PLANO OPERÁRIO DE EMERGÊNCIA QUE ENFRENTE O PLANO DA
PATRONAL ESCRAVISTA E DO IMPERIALISMO, QUE O GOVERNO ESTÁ APLICANDO!
ABAIXO A “AGENDA BRASIL”!
O governo, a “oposição” e as transnacionais imperialistas não têm vacilado em aprofundar os ataques sobre os trabalhadores, com mais de 1 milhão de demissões nos últimos 12 meses, cortes no orçamento e aumento de impostos, têm levado adiante um plano nefasto para que sejam os trabalhadores que paguem a crise desse sistema que já não pode sequer garantir trabalho aos seus escravos, e pretende impor um Brasil maquila. Isso é a “Agenda Brasil”. Pela unidade dos trabalhadores em luta e pela construção de uma verdadeira al ternat iva independente e dos trabalhadores contra o ataque centralizado do governo e da patronal, é preciso que:-Todas a centrais sindicais rompam todos os acordos assinados com a patronal escravista, que só garantiram demissões, suspensões, rebaixamento salarial e aumento dos ritmos de trabalho, como o acordo assinado na GM de SJC, e o PPE imposto nas montadoras do ABC. Fora as mãos do estado de nossos sindicatos e organizações de luta. Abaixo o pacto social! Abaixo a burocracia colaboracionista!
-Todas as centrais sindicais organizem Comitês de Terceirizados para lutar contra a terrível superexploração dos terceirizados; por igual trabalho, igual salário; passagem de todos os terceirizados à planta sob o mesmo convenio. -Todas as centrais sindicais organizem Comitês de Desempregados, para organizar todos os demitidos e desempregados numa só luta por trabalho digno para todos e impedir que a patronal escravista nos chantageie com o rebaixamento dos salários, assentado numa enorme massa de desempregados. Escala móvel de salário e horas de trabalho, abertura de um turno a mais em todas as fábricas para colocar todas as mãos para trabalhar, com salário ao nível do custo de vida, medido pelas organizações operárias. -Todas as centrais sindicais levantem a demanda de Renacionalização, sem indenização e a formação de um Diretório Operário da Petrobrás, formado por delegados de base dos petroleiros e com mandato revogável a qualquer momento, para varrer os corruptos e impedir que entreguem nossas r iquezas de bandeja para o imperial ismo! Anulamento dos contratos assinados com as petroleiras imperialistas que saqueiam nossas riquezas, começando por anular a venda do campo de Libra, expulsando a Shell, a Total e todas as transnacionais petroleiras!- Os setores em luta, de forma unificada, levantem a demanda de expropriação sem pagamento e sob o controle operário de toda fábrica que feche, suspenda, ou demita, a começar pelas montadoras imperialistas. E que ponham de pé Comitês de Autodefesa para se defender da repressão do estado, que demonstrou que não vacilará em reprimir duramente os trabalhadores em luta por suas justas demandas. A CSP-Conlutas encabeça a luta por uma alternativa dos trabalhadores contra o governo e a “oposição” burguesa, e chama a unidade das centrais sindicais para conquistar a greve geral. Por isso, deve encabeçar o chamado a todos os setores em luta por um Comando Nacional de Lutas, tomando como ponto de partida suas reivindicações, que são de todo o movimento operário. Essa é a alternativa colocada para avançar em derrotar o ataque, pois não se poderá romper com o submetimento ao governo e à patronal, imposto pela burocracia colaboracionista, se os trabalhadores em luta acabam sendo levados aos pés do governo para exigir leis em favor dos trabalhadores e os vetos das leis antioperárias, como vem sendo a política da direção da CSP-Conlutas. Por isso desde o CROJA-FLTI, propomos à CSP-Conlutas estes pontos programáticos, que consideramos um grande ponto de apoio para romper o submetimento dos trabalhadores ao governo e a patronal e avançar em conquistar A Greve Geral.
CROJA-FLTI
6 | BRASIL
Operários da Malhe de SBC preparam plano de luta
A bandeira ianque não está para ser hasteada, mas está para ser
queimada, como fazem todos os povos oprimidos do mundo que se levantam
contra a besta imperialista
A classe operária norte-americana, com seus operários negros e imigrantes
sublevados e combatendo por salários de 15 dólares a hora contra o governo de Obama não permitirá que se assente uma nova república de Batista em Cuba aberta ao imperialismo pelos irmãos Castro
Desde a luta antiimperialista do mundo colonial e semicolonial enfrenta-se os exploradores e os opressores, colocando fogo na bandeira ianque, a insígnia dos piratas contrarrevolucionários que comandam o ataque e o saqueio contra a classe operária mundial e os povos oprimidos do mundo.
A bandeira norte-americana na Havana é a dos vermes de Miami. Na Bahia dos Porcos se predispõem novos hotéis de luxo. O imperialismo invadiu Cuba com dólares, com seu sócio a nova burguesia castrista, e abrindo 5000 maquiladoras no Porto Mariel para escravizar aos operários cubanos por 18 dólares de salário mensal. Os EUA avança massacrando e saqueando no México, estendendo suas fronteiras para além do Rio Bravo até o Caribe. Porto Mariel é zona Franca cheia de maquilas como é o Haiti, República Dominicana, Honduras, El Salvador e a Nicarágua dos impostores do sandinismo devindo em novos yuppies de Wall Street. Nosso grande aliado nos EUA é a classe operária que se coloca de pé com seus operários negros e os trabalhadores que lutam por um salário de 15 dólares a hora. As coisas ficaram claras para a classe operária mundial. O stalinismo, os maiores entregadores das conquistas da classe operária incluindo a mais importante delas, os estados onde se tomou o poder, levantam a bandeira ianque. Eles vêm de entregar a revolução latino-americana. Ontem fizeram na década de 70 predicando a “via pacífica ao socialismo”, que levou ao massacre a classe operária chilena e do cone sul. Depois, pactuaram na década de 80 em Esquipulas e Contadoras para entregar a heroica revolução nicaraguense e salvadorenha. Agora, sustentam o governo Maduro, que mata de fome ao povo faminto enquanto paga milhões de dólares ao FMI. Foram os maiores sustentadores de Obama e EUA. Nós trotskistas que lutamos por refundar a IV Internacional chamamos a queimar a bandeira ianque em todas as lutas dos explorados do mundo, até que acabe triangulando em Washington a bandeira vermelha da revolução socialista.
Pelos Estados Unidos Socialistas da América do Norte!Cuba voltará a ser socialista, ou será uma nova colônia e prostíbulo dos ianques
Batista nunca mais!Lugar à revolução latino-americana!
Por dois, três, Vietnam!Pela refundação do trotskismo internacionalista em
Cuba
Grupo Comuneros de ColômbiaLCT de Venezuela
Aderentes da FLTI - Coletivo Pela Refundação da IV Internacional
| 7CUBA
Obama junto com Raúl Castro
CUBA
A bandeira ianque é incendiada na Palestina
8 |O Nefasto Papel das Burguesias Na�vas
O nefasto papel das burguesias nativas
O nefasto papel das burguesias nativas:Pousam de antiimperialistas e acabam sempre sendo os carrascos da classe operária e dos
povos nativos sublevados contra o imperialismo
A propósito da estafa da “Revolução Bolivariana” e a impostura do caráter “antiimperialista” das burguesias islâmicas
Em d e t e r m i n a d o s momentos, perante a c r i s e o u d i s p u t a s
interimperialistas, as burguesias nativas se apoiam nas massas (controlando elas ferrenhamente) para disputar a maior fatia da renda e d a m a i s - v a l i a n a c i o n a l a o i m p e r i a l i s m o . M a s n a l u t a antiimperialista, essas frações das burguesias nativas acabam sempre no bando do imperialismo, pois as massas, em sua luta revolucionária, arrasariam não só com a propriedade e o saqueio dos piratas imperialistas, mas também com a de seus sócios menores, que são as próprias burguesias nativas.
Essa é a base da teoria e do programa do marxismo revolucionário nos países semicoloniais. A vida continua demonstrando com uma enorme agudeza.
Para além dos exemplos históricos clássicos, como no pós-guerra, também podemos ver hoje na América Latina, onde foi expropriada u m a e n o r m e o n d a d e l u t a revolucionária e antiimperialista da classe operária e do povo explorado. O kirchnerismo na Argentina, o chavismo na Venezuela, Correa no Equador, Morales na Bolívia, o lulismo no Brasil, são um símbolo da estafa da “Revolução Bolivariana”, são os que prometiam o socialismo do século XXI e acabaram associados ao
imperialismo atacaram duramente às massas, uma vez que estas foram levadas a duras derrotas parciais.
O paradoxo é que as massas que resgataram Chávez do golpe de Estado de 2002 – quando esse já tinha se rendido perante os generais da oligarquia golpista – são as mesmas às que hoje o chavismo enche de balas e chumbo quando se sublevam pela fome, enquanto a boliburguesia entrega a maioria da renda petroleira ao FMI.
Assim também aconteceu no Magreb e no Oriente Médio. Khadafy e A l A s s a d p o u s a v a m d e “antiimperialistas”. Mas quando os ianques arrasaram com as invasões no Iraque e no Afeganistão, não duvidaram em colocar-se de seu lado.
Durante anos proclamavam o “socialismo árabe”, o livro verde e “as verdades socialistas” de Khadafy; mas acabaram junto à burguesia iraniana, saudita e de toda a região esfomeando e massacrando aos trabalhadores e o povo pobre.
Desde o ano 2000 Al Assad estava levando adiante um enorme processo de pr ivat izações, na i n d ú s t r i a p e t r o l e i r a , n a s telecomunicações, na computação. Khadafy tinha todos os fundos que tinha roubado da renda petroleira na FIAT, na City de Londres.
O cas t r i smo acabou de acompanhar a entrega da luta anti imperial ista das massas da América Latina e, depo is que as massas sofreram duras derrotas, a c a b o u entregando Cuba ao imperialismo i a n q u e definitivamente.
O stalinismo foi o garantidor do estrangulamento de todas as revoluções da América Latina. O mesmo fez na década de 70 no Chile e em todo o Cone Sul, e na década de 80 na América Central. Sua última obra foi entregar a resistência colombiana e assinar um pacto com Obama de bons negócios em Cuba.
Este é o tiro pelas costas mais duro contra a classe operária norte-americana, que pugna a cada passo por levantar-se contra os capitalistas ianques.
A chamada “Nova Esquerda” e os renegados do trotskismo são os grandes encobridores desta enorme manipulação e expropriação da luta das massas, posto que a legitimam desde o Fórum Social Mundial, junto ao stalinismo e a socialdemocracia. Essa “Nova Esquerda” é hoje a e n c a r r e g a d a d e s u s t e n t a r o capitalismo falido uma vez que eles o salvaram da ofensiva das massas.
Ontem, choravam o “atraso” das massas sírias, líbias e de todo Oriente Médio em seu levantamento. D e n u n c i a v a m q u e “ t i n h a m p r e c o n c e i t o s r e l i g i o s o s e burgueses”... Mas, como vão ter consciência socialista, se em nome do socialismo Khadafy e Al Assad, sustentados pelo stalinismo, mataram de fome ao povo e esmagaram a sangue e fogo os levantamentos dos explorados?
Depois falaram de “atraso” dos operários cubanos, quando é a nova burguesia castrista a que lhes impôs salários de 18 dólares e lhes depara condições de vida como as de Haiti.
O castrismo tem dito “nem tudo do socialismo é bom e nem tudo do capitalismo é mau”. Isso significa que “é má” a expropriação da burguesia, e “é bom” que eles se façam burgueses sócios da Coca-Cola e da Cargill.
Chávez, Castro e Morales
Obama e Raúl Castro
A s r e v o l u ç õ e s l a t i n o -americanas e do Magreb e Oriente Médio novamente voltam a ser o teste histórico no qual se provam as teorias e os programas. Porque a classe operária, acaudilhando às massas camponesas e às classes médias arruinadas para a tomada do poder, é a única que pode libertar às nações oprimidas do imperialismo e resolver o problema da terra.
Ass im co loca a t eo r i a -programa da revolução permanente: "Para os países de desenvolvimento atrasado e, em particular, para os países coloniais e semi-coloniais, a teoria da revolução permanente significa que a verdadeira e completa s o l u ç ã o d a s s u a s t a r e f a s democráticas e de libertação nacional não pode ser outra que não seja a ditadura do proletariado, que se coloca à cabeça da nação oprimida e, primeiro de tudo, das suas massas camponesas.»
Faz muito tempo que os renegados do trotskismo romperam com esse programa. Eles estão longe de lutar pelos soviets, o armamento general izado das massas e a revolução socialista. Na realidade são par te da esquerda re formis ta mundial, que manipulou o brutal engano às massas que fizeram os Khadafy, os Al Assad, o aiatolás iranianos, até do mesmo Obama, que se vestiu de “democrático” quando não é mais do que um Bush negro. Assim, eles conseguiram cercar as massas revolucionárias.
Mas na América Latina, hoje o véu dos “antiimperialistas” cai. Os irmãos Castro, que tem na Havana um monumento a Mercader, o assassino de Trotsky, e agora tr iangulam a bandeira ianque,
consumam até o final a entrega d e C u b a a o imper ia l ismo. Enquanto que os renegados do t r o t s k i s m o o l h a m p a r a o u t r o l a d o calando isso. Agora poderão falar em nome do stalinismo, mas nunca mais do trotskismo!
H o j e , p e r a n t e o crepúsculo dos Bo l i va r ianos ,
dizem estar preocupados de “não fazer o jogo à direita”. Mas são os bolivarianos os que estão aplicando os planos de Obama e Bush, do TLC e ALCA, do pagamento da dívida externa, enchendo América Latina de maquilas e entregando todas as riquezas naturais do petróleo e dos minerais. Assim o fizeram também todas as burguesias africanas e da Ásia.
E s t a m o s p r e s e n c i a n d o n o v a m e n t e u m e n o r m e desmascaramento do reformismo. Mas desta vez, para essa “nova esquerda” os tempos são curtos. Porque, desde o crash de 2008, como o demonstra hoje a crise chinesa e a bancar ro ta europe ia , in far tos recorrentes golpeiam o capitalismo mundial falido. Os encarregados de colocar o cateter para que circule o sangue dura pouco tempo. Syriza é uma prova disso.
As massas latino-americanas, antes que Cargill e a Coca-Cola fiquem com Havana, unirão seu combate com a classe operária norte-americana, que se encontra em um novo estado de r e v o l t a e m o b i l i z a ç ã o , como também no México bronco.
As tarefas de reagrupar as f o r ç a s revolucionárias e internacionalistas d a c l a s s e operária mundial s e v o l t a u m a necessidade de
vida ou morte para os processos revolucionários atuais e os que virão no futuro. Mas desta vez, deve ficar claro, e voltamos a dizer, que são os reformistas os que têm que explicar como, em nome do marxismo, podem submeter à classe operária a seus c a r r a s c o s . A s m a r g e n s d e concessões do sistema capitalista mundial se encolheram, e chegam cada vez mais no limite do absoluto. A luta dos revolucionários conscientes por reagrupar suas forças é a tarefa do momento. Mas essa continua sendo “contra a corrente” na medida em que, durante os processos prévios, os aparatos reformistas do passado conseguiram sustentar-se na burguesia e no imperialismo mundial para estrangular às massas. O stalinismo, o grande entregador d a s c o n q u i s t a s d o s e s t a d o s operários, continua hoje, novamente sustentado pelos renegados do trotskismo, em abertos ou encobertos frentes de colaboração de classes, sus tentando à burgues ia e o imperialismo.
O imperialismo conseguiu cooptar a II e a III Internacionais e esvaziar de forças militantes à única internacional revolucionária vivente, a IV Internacional, colocando a quem fala em seu nome nas fileiras dos que sustentam esse podre sistema em bancarrota.
Mas, sem dúvidas, que nas cond ições de c r i se , guer ras , revolução e contrarrevolução, os operários buscarão um caminho à revolução. Nisso estão baseadas todas as possibilidades do trotskismo de refundar seu partido mundial, a IV Internacional, cujo programa é o ú n i c o q u e d á r e s p o s t a à s necessidades das amplas massas que entram ao combate.
Al Assad e Maduro
10 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Dezenas de milhares morrem há anos
tentado cruzar o Mediterrâneo...
Fogem da guerra, da barbárie e dos
massacres do cão Bashar e dos guardas
iranianos, que atuam como verdadeiras
“tropas terrestres da OTAN”, que já
cobraram a vida de 400.000 operários e
camponeses na Síria e confinaram 10
milhões de explorados a viver em tendas
no meio do deserto...
Escapam do ISIS, enviados pela Arábia
Saudita e Londres para massacrar às
massas nas zonas rebeldes que
derrotaram o criminoso de guerra Al
Assad e as tropas de ocupação
imperialistas no Iraque...
Vêm do Egi to , da Praça Tahr i r
massacrada pela ditadura militar de Al
Sisi, sustentada por Obama e todas as
potencias imperialistas...
Fogem desesperados das guerras
contrarrevolucionarias dos EUA,
Alemanha e toda a Europa imperialista
que invadiram o Afeganistão; e das
invasões da Arábia Saudita cumprindo
ordens de Washington, contra as
massas exploradas do Iêmen...
No Magreb e Oriente Médio foi
esmagada a sangue e fogo uma
cadeia de revoluções que
protagonizaram as massas, de
Túnis a Damasco desde 2011
lutando por pão e liberdade e
contra o saque de suas enormes
riquezas petrolíferas.Os governos agentes das grandes
petroleiras transnacionais e seus
banqueiros na região, são os que
fizeram o “trabalho sujo” de
escarmentar os explorados a
conta de todas as potencias
imperialistas
Já não podem ocultar mais tanto
silencio e cerco às
castigadas massas
Oriente Médio e
norte da África.Durante anos , do
Fórum Social Mundial,
d a e s q u e r d a d e
Obama e seus partidos
social imperialistas,
ocultou-se e protegeu-
se es te massacre
contrarrevolucionário
e g e n o c í d i o ,
enganando as massas
d e t o d o m u n d o
dizendo que o inimigo
na reg ião era um
suposto “terrorismo”, e
não o imperialismo e
seus seguidores que
massacram a sangue
e f o g o h e r o i c a s
revoluções de massas.
Eles devem explicar o
silencio e o cerco que
impuseram sobres
e s t a s h e r o i c a s
revoluções.
Os milhares de refugiados políticos que recorrem as
ruas da Europa, na Hungria, Checoslováquia, Polônia,
Grécia, Alemanha, Áustria e que tentam chegar a
Londres, são a prova de que tanto sangue e
massacre já não podem nem poderão ser nunca
mais ocultadosEles marcham e contam sua verdade no coração mesmo das potencias
imperialistasUma enorme solidariedade na classe
operária da Alemanha, Espanha,
Áustria, Inglaterra com os refugiados
políticos recorre toda Europa. Eles
comoveram milhões de trabalhadores
de todo o mundo...
Hoje somos todos “refugiados”!
Hoje somos todos combatentes da heroica resistência das
massas do Magreb e Oriente Médio!
Uma mesma classe operária mundial, uma só luta contra os capitalistas e seus governos e
regimes assassinos!
Marcha dos refugiados Sírios de Hungria para Alemanha
DECLARAÇÃO DO COLETIVO PELA REFUNDAÇÃO DA QUARTA INTERNACIOAL (FLTI)
Centenas de milhares de trabalhadores e explorados chegam a Europa como
consequência do massacre as potencias imperialistas e seus assassinos em todo
o Magreb e Oriente Médio!
A foto de Aylan Kurdi, uma criança síria de apenas 3 anos de idade, flutuando sem vinda na costa
turca comoveu o mundo. A família do pequeno Aylan era parte das centenas de milhares de operários refugiados que tentam chegar a Europa. Nas balsas, caminhando, nadando... como podem deixam seus países para se salvarem do massacre, da fome, da destruição.
Os refugiados sírios e de todo o
Magreb e Oriente Médio que hoje
chegam a Europa são parte das massas
que em 2011 se sublevaram em uma
cadeia de revoluções pelo pão e a
liberdade que sacudiu a Tunísia, Líbia,
Egito, Síria e toda a região, fazendo
rodar a cabeça de ditadores. Mas esta
revolução sofreu de enganos, desvios,
cercos e golpes contrarrevolucionários.
Não se tomou o poder.
O imperialismo concentrou sua
força para esmaga-la, lançando uma
contraofensiva com centenas de
milhares de mortos na Síria, com
dezenas de milhares de presos no
Egito, uma invasão militar saudita ao
Bahrein e Iêmen, blindando o regime
tunisino pondo no governo o partido do
ex-ditador Ben Alí, hoje travestido sob o
nome de “Niida Túnis”.
Agora, com milhares e milhares
de refugiados lutando para entrar na
Europa, o imperialismo quer que veja
apenas o resultado dos golpes
contrarrevolucionários que descarregou
sobre a revolução dos explorados.
Querem que fique na memória
da classe operária as crianças
afogadas no mar, os milhares de
explorados morrendo no Mediterrâneo,
para escarmentar a classe operária e as
massas do mundo.
Querem mostrar aos trabalhadores o
que acontecerá se
ousam se levantar e
a m e a ç a r o s
i n t e r e s s e s d o s
g r a n d e s
capitalistas.
B u s c a m
escarmentar os
t r a b a l h a d o r e s
europeus para não
responderem com
o s m é t o d o s d a
revolução, como
fizeram as massas
d o M a g r e b e
Oriente Médio em
2011, contra o feroz ataque de seus
governos imperialistas para lhes
fazer pagar a crise.
Mas, a pesar das travas que
impuseram os imperialistas europeus
militarizando as fronteiras e lançando
uma enorme repressão, os “refugiados”
conseguiram abrir caminho manchando
pelas autopistas europeias com o método
da mobilização operária, despertando uma
enorme solidariedade de classe dos
trabalhadores do velho continente.
Temendo que as ações de
solidariedade alcancem uma escala
superior, com lutas políticas nas ruas, o
governo fascista da Hungria mandou
coletivos e meios de transporte para
que o re fug iados chegasse na
A lemanha, e também Merke l e
Cameron anunciaram publicamente
q u e s e r e s p o n s a b i l i z a r i a m d o
alojamento, ainda que de um tanto
limitado, de “refugiados de guerra”.
Esta é uma vil e demagógica mentira,
que rapidamente se apagara nem bem
possam voltar a ocultar os refugiados
n o s v e r d a d e i r o s c a m p o s d e
concentração que estão nas fronteiras
da Europa. O governo da Hungria já
enviou o exército. Disso se trata a
Europa imperialista e a de seus
sequazes, como o governo fascista da
Hungria, inimigo e repressor declarado
dos trabalhadores.
Foi o sacrifício das centenas de
milhares de refugiados o que mobilizou
camadas da classe operaria europeia,
que acudiam sua passagem lhes
levando comida e medicamentos.
Milhares e milhares de trabalhadores
alemães marcharam em Dresden, em
defesa aos refugiados dos ataques de
Pegida, o partido de ultradireita fascista.
Outras dezenas de milhares o fizeram
em Viena, capital da Áustria, e também
em outros países europeus. Isto
demonstra que a classe operária é
nobre e solidária com seus irmãos.
E n q u a n t o , o s g o v e r n o s
imperialistas seguem cercando e
reprimindo violentamente a centenas de
milhares que seguem chegando a
Europa, fugindo dos massacres e
tormentos que os mesmos piratas
europeus e os ianques impuseram na
região.
S ã o u n s c í n i c o s . O
Mediterrâneo é o mar mais patrulhado
pelas armadas imperialistas de todas as
potencias europeias e dos EUA. Eles
permitem que o Mediterrâneo se encha
de mortos, enquanto os traficantes de
escravos fazem grandes negócios à
custa do desespero das massas.
Até ontem, o massacre dos
levantamentos das massas do
Magreb e Oriente Médio e seus
inauditos padecimentos, estavam
ocultos ante os olhos de milhões de
explorados do mundo.
Disso se encarregaram os
lacaios de Obama e da esquerda
reformista mundial que sustentaram os
agentes do imperialismo como o cão
Bashar e os aiatolás iranianos, armados
pelo carniceiro Putin, e o assassino
Kadafi, dizendo que eles eram os que
“enfrentavam o imperialismo na região”,
quando o único que faziam e fazem,
como já fica claro, é massacrar seus
p rópr ios povos , a tuando como
verdadeiros guardiães das petroleiras
imperialistas na região.
O feroz ataque de Maduro a seu
próprio povo na América Latina, a
bandeira ianque em Havana, o pacto do
Irã com Obama, são provas do que aqui
d i s s e m o s . D u r a n t e a n o s e l e s
preanunciaram que os EUA iam intervir
na Síria... Mentira. Depois de 4 anos,
ficou demonstrado que foi Al Assad
quem massacrou as massas a conta de
todas as potencias imperialistas.
A vida já deu seu veredito. Todos
eles desde o FSM foram os que lhe
liberaram o território para que os governos
sicários das petroleiras imperialistas
massacrem as massas. Eles são os
responsáveis de separar essas heroicas
revoluções pelo pão e a liberdade e
deixa-las isoladas da classe operária
mundial.
| 11MAGREB E ORIENTE MÉDIO
12 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Enquanto, o imperialismo em suas conferencias realizadas nos últimos nãos, como em Genebra e Viena, sentava também Turquia, a burguesia saudita e seus demais agentes na região, para partir e “libanizar” a Síria, Iraque, Líbia e enviar outros “cavalos de Troia” para esmagar as insurreições e levantamentos de massas, como o ISIS ou a Peshmerga, para controlar as massas curdas.
Hoje, tanto silêncio e cerco
foram rompidos, mas ao custo de uma
enorme tragédia e padecimentos
inauditos das massas. As centenas de
milhares de trabalhadores e jovens
europeus que dão boas-vindas e
anseiam dar sua solidariedade a
centenas de milhares de refugiados
políticos, demonstram o que dizemos
aqui. É o sangue e o massacre que hoje
saem a luz, e que começa a unir os
explorados do Magreb e Oriente Médio
com seus irmãos de classe, os
trabalhadores europeus.
Basta ver o desemprego crônico,
a juventude sem trabalho, os brutais
planos de ataque por parte dos
banqueiros imperialistas e seus estados e
governos contra trabalhadores e
explorados da Europa para compreender
p o r q u e e l e s s e i d e n t i fi c a r a m
imediatamente com os refugiados que
marcham por suas estradas.
Já ficou claro que se esta
enorme solidariedade despertada
nas massas do mundo, se tivesse
sido concretada como luta e ações
nas ruas nos cinco continentes a
partir 2012-2013 e se houvessem
desenvolvido a atual solidariedade
da classe operária europeia e norte-
americana em particular, o massacre
do cão Bashar, de Khadafy, dos
generais de Mubarak no Egito e o
terror do sionismo sobre a nação
palestina, não teriam durado um dia.
Os que ocultaram... os que fizeram
passa r os ma io res i n im igos e
assassinos das massas do Magreb e
Oriente Médio como seus aliados, são e
serão para sempre corresponsáveis
deste genocídio.
O que fazia Aylan Kurdi afogado em uma costa da
Turquia?As “lágrimas de crocodilo” da
burguesia imperialista e da esquerda reformista
Aylan Kurdi, afogado na
costa da Turquia, foi a foto que
desvelou a trama da tragédia dos
explorados. Essa foto desgarradora
contou e narrou em si própria, tanto
massacre e barbárie imposta pelas
transnacionais, seus banqueiros e seus
regimes pró-imperialistas às massas do
Magreb e Oriente Médio, para roubar
seu petróleo e suas riquezas e matar de
fome o povo.
Essa foto mostrou que as
massas tiveram a vitória em suas mãos
contra os assassinos e os verdadeiros
terroristas, que são o imperialismo e
seus governos contrarrevolucionários,
e que foram mil vezes traídas, cercadas
e deixadas isoladas pelas direções
traidoras que expropriaram seus
heroicos combates.
As burocracias sindicais de
todo o mundo, os partidos social-
imperialistas e os autoproclamados
“anticapitalistas” em geral, e lacaios do
capitalismo em particular, fizeram as
massas sublevadas da Tunísia a Síria,
do Bahrein ao Iêmen, da Líbia à
Palestina martirizada, acreditar que
com “Assembleias Constituintes” e
“eleições” se conquistava suas ânsias
de pão, justiça e liberdade, pelas que se
sublevaram em 2011. Eles cinicamente
fizeram os explorados do mundo
acreditar que Obama repartia “justiça” e
“democracia”, porque assim era que
supostamente o imperialismo se
expandia dominado o planeta.
Agora estas direções devem
dar a cara. Que expliquem que faziam
Aylan Kurdi ali. Porque estas correntes
prometeram “democracia” as massas
do Magreb e Oriente Médio para
conquistar o pão e a independência
nacional, e isso não foi mais que uma
armadilha e um circo para tirar os
explorados da conquista do poder, para
que voltem Mubarak e seus generais
assassinos, para que regresse Ben Alí,
p a r a i m p o r i n v a s õ e s
contrarrevolucionarias no Iêmen,
descarregar golpes fascistas como o de
Heftar na Líbia e lançar os massacres
da Guarda Republicana iraniana e do
Hezbollah junto ao cão Bashar contra
as heroicas massas sírias.
O pranto dos capitalistas,
seus governos e demais pacifistas
não são mais que “lágrimas de
crocodilo”!
Como disse também outra
criança síria, enquanto marchavam
com sua família na Europa: “deixem de
nos massacrar, de destruir nossas
cidades e nossas casas, e voltaremos
rapidamente a nossos países”.
Esta é a verdade. Os que falam
em nome do socialismo e demonstram
ser lacaios do imperialismo devem
explicar e render contas.
O capital não tem fronteiras para fazer negócios e saquear os povos oprimidos do mundo
Na Europa, no Magreb e Oriente Médio e em todo o mundo, uma
só classe operária!
As transnacionais e a oligarquia
financeira mundial, que se apropriaram
de 50% das riquezas do planeta, os que
têm livre transito em todos os povos
oprimidos para esfomear as massas e
saquear o mundo semicolonial, os
governos do capital financeiro da
Europa, Japão e EUA, que tratam sua
classe operária igual ou pior que os
trabalhadores dos povos que oprimem,
não têm nem legit imidade, nem
autoridade para fechar nenhuma
fronteira aos explorados massacrados
do Magreb e Oriente Médio.Conferência de Genebra
Os refugiados que chegam a Europa são apenas uma parte de milhões que não podem sair de seus países e que continuam suportando o massacre e o confinamento, sendo verdadeiros párias em sua própria ter ra. E les são os verdadei ros “credores”, “donos” e “proprietários”, junto à classe operária europeia, de t o d a s a s r i q u e z a s q u e a s transnacionais e os banqueiros imperialistas roubaram.
A classe operária da Europa
não tem empo a perder. Cada dia que
passa, os capitalistas e seus governos
utilizarão os refugiados como desculpa
para afundar ainda mais o salário dos
trabalhadores europeus; para assim
separar os refugiados dos sindicatos e
das organizações operárias e de luta
dos explorados da Europa.
Não podemos permitir!Uma só classe, uma só
luta!
Os refugiados de guerra,
m a s s a c r a d o s p e l a s p o t ê n c i a s
imperialistas europeias, e os imigrantes
que realizam os piores trabalhos na
Europa imperialista, devem ter o direito
a documentos, a nacionalidade que
desejem, a transitar livremente por toda
Europa. Este deve ser uma demanda,
uma exigência e uma bandeira de luta
de toda a classe operária mundial.
Documentos, iguais direitos
sindicais e civis, moradia e salário
digno para todos, para os
refugiados políticos, os imigrantes
e toda a classe operária europeia!
Por estas demandas mínimas
deve-se ganhar as ruas. Os trabalhadores
têm as forças para paralisar a Europa
imperialista e fazer sentir seu peso contra
a s a t r o c i d a d e s e
genocídios cometidos
contra seus irmãos de
classe do Magreb e
Oriente Médio.
Greve geral na
Europa! Devemos
ganhar as ruas! Rodear
as embaixadas sírias!
Rodear Wall Street!
Deve-se levantar as fronteiras da
Europa do Maastricht!
D e v e - s e e x p r o p r i a r s e m
pagamento as transnacionais, as
petroleiras e os banqueiros imperialistas, de
Portugal até as estepes russas, da Tunísia e
Marrocos até a Palestina martirizada!
To d o s o s t r a b a l h a d o r e s
imigrantes e refugiaos devem ser
afiliados a todas as organizações
operár ias da Europa! Basta de
burocracias e aristocracias operárias
que vivem das migalhas do saque
imperialista aos povos oprimidos!
Para acabar com o martírio
dos refugiados:
Deve-se esmagar a contrarrevolução imperialista
e de seus sicários no Magreb e Oriente Médio!
Os refugiados da Síria, Iêmen,
Iraque, Afeganistão, etc. não estão de
passeio na Europa, nem estão onde
querem estar. Fogem para salvar sua
vida dos massacres das petroleiras
imperialistas. Seu lugar é nas suas
casas, que precisam ser reconstruídas.
Eles devem voltar a seus países em paz.
Eles devem recuperar suas vidas. E isso
só poderá ser conquistado derrotando os
governos assassinos da região.
A classe operária europeia que
hoje se solidariza com os refugiados,
tem em suas mãos a possibilidade de
parar estes massacres, se ganha as
ruas e enfrenta seus governos
imperialistas que são os que realmente
armam e sustentam o chacal assassino
Al Assad, o governo militar de Al Sisi, a
invasão saudita no Iêmen, dos ianques
no Afeganistão e dos franceses no Mali,
e os massacres do sionismo contra as
massas palestinas, entre outros.
Deve-se romper o cerco à
heroica resistência das massas da Síria,
do Iêmen, do Iraque, do Afeganistão, do
martirizado povo palestino...
A classe operária europeia e
norte americana deve paralisar a
maquinaria de guerra imperialista que
sustenta, arma e alimenta todos os
governos contrarrevolucionários da
região. Que se paralisem todos os
portos! Deve-se impedir a saída de
barcos com armamentos e apetrechos
que saem para armar o genocida Al
Assad, o sionismo e todos os governos
contrarrevolucionários sicários do
imperialismo na região!
Deve-se ganhara as ruas
c o n t r a o s b a n q u e i r o s e a s
transnacionais que realizaram enormes
superlucros saqueando o Magreb,
O r i e n t e M é d i o e t o d o m u n d o
semicolonial, e que esfomeiam e
arrancam as conquistas da classe
operária europeia! Abaixo o Maastricht
e a UE, que escravizam todos os
trabalhadores europeus!
Na Europa, somos todos refugiados
sírios! Senão, o que são as condições
de extremo desemprego em países
como a Grécia, Espanha, Itália... a
perda de conquistas da classe operária
alemã e francesa... a perda de suas
casas da classe operária norte-
americana? Devemos organizar
juntos uma grande luta unificada
contra o imperialismo, por trabalho
digno para todos, com salário igual
para trabalho igual! Divisão das horas
de trabalho! Redução da jornada
laboral e um turno a mais em todas as
fábricas!
| 13MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Crianças massacradas por Al Assad na Síria
Homs depois dos bombardeios de Al Assad
14 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Deve-se garantir trabalho para todos os desempregados, todos os imigrantes e todos os refugiados que chegam a Europa! Que paguem os capitalistas, as transnacionais, os banqueiros e demais ladrões do povo!
Os operários norte-americanos devem
ganhar as ruas. Seu grito de guerra não
pode ser outro que: Fora ianques do
Iraque e Afeganistão! Que nos EUA
volta a marcha do um milhão contra a
guerra!
Abaixo as Conferência de
Genebra, de Viena e todos os pactos
contrarrevolucionários, com os que
Obama, o chefe dos carniceiros
imperialistas, organiza atrás dos
bastidores seus agentes e sicários para
esmagar as massas de todo o Magreb e
Oriente Médio!
O verdadeiro terrorista é o
imperialismo e seus sicários!
De pé junto à heroica luta e
resistência das massas operárias
camponesas do Iêmen! Que morra o clã
saudita, sócio do sionismo e agente do
imperialismo anglo-ianque!
Viva a heroica resistência síria!
Deve-se derrotar o cão Bashar! Fora a
guarda republicana iraniana e o
Hezbollah da Síria, a guarda pretoriana
do assassino Al Assad!
Deve -se exp rop r i a r sem
pagamentos os “homens de negócios”
do ISIS no Iraque e na Síria! Deve-se
expropriar sem pagamento os generais
do ELS , os ve lhos bu rgueses
a s s a d i s t a s , t r a v e s t i d o s d e
“democratas” para defender seus
negócios!
Deve-se paralisar os oleodutos.
Deve-se voltar a controlar as petroleiras
imperialistas na Líbia. Deve-se fechar
os portos, A classe operária do Magreb
e oriente Médio têm esse poder! Esse é
o caminho para marchar a Damasco,
combater junto às massas palestinas
em Jerusalém e voltar a ascender a
faísca da revolução, que ontem se
ascendeu com Mohamed Bouazizi,
imolando-se na Tunísia.
Uma só luta e um só combate
para conquistar Damasco e expulsar o
estado sionista de ocupação da nação
palestina!
Abaixo o governo assassino da
OTAN de Erdogan da Turquia!
Paremos o massacre do povo
kurdo!
Abaixo os pactos da burguesia
kurda com o cão Bashar e com o
imperialismo iaque no Iraque, que
prepara as condições para o massacre
de seu próprio povo!
L i b e r d a d e a t o d o s o s
refugiados palestinos e dos lutadores
da revolução síria, torturados nos
cárceres de Al Assad!
Liberdade aos mais de 7.000
presos palestinos!
Liberdade aos mais de 40.000
jovens, operários e explorados, presos
nos cárceres do Egito! Abaixo as
condenações à morte para os explorados,
ditadas pelos juízes mubarakistas!
Liberdade aos 4.000 presos,
processados e condenados na Tunísa!
Liberdade a todos os refugiados
políticos e os imigrantes encarcerados
como reféns dos regimes europeus!
Fora o imperialismo! Deve-se
expropriar sem pagamento e sob o
controle operário das petroleiras, dos
banqueiros e das transnacionais no
Magreb e Oriente Médio e de toda Europa!
Basta de “lágrimas de crocodilo”!
Ainda ficam 8 milhões de
refugiados sírios perambulando no
deserto. Gaza segue cercada e os
colonos sionistas queimando crianças,
que morrem como Aylan Kurdi. A
ditadura assassina de Al Sisi garante a
ampliação do canal de Suez aos
armadores gregos e franceses, que
manejam a logística do comércio
mundial, enquanto massacra seu
próprio povo, e encheu de sangue a
Praça Tahrir. Com armamento anglo-
ianque de última geração, o exército
saudita tenta tomar o Iêmen enquanto
as massas resistem heroicamente.
Uma “santa
aliança” dos
p a í s e s
imperialistas
e d o s
g o v e r n o s
lacaios está
massacrando
e esmagando
as heroicas
r e v o l u ç õ e s
p e l o p ã o ,
contra a fome
e o s a q u e
imperialista,
que começaram no Magreb e Oriente
Médio em 2011. Não podemos permitir!
Retomando a experiência da
Guerra Civil Espanhola contra o
franquismo nos anos 30, deve-se
recuperar o internacionalismo militante
no movimento operário mundial!
Temos que seguir o caminho de
julho e agosto de 2014, quando as
massas do mundo se mobilizaram aos
milhões para deter o massacre sionista
em sua operação “margem protetora”
contra a Palest ina mart i r izada.
Ganhemos as ruas de todo o mundo
para frear o massacre às massas
sírias e do Magreb e Oriente Médio!
Deve-se rodear já as embaixadas
sírias, egípcias, sauditas e sionistas
para tirar estes criminosos de guerra
de todos os países do mundo!
Dos sindicatos e organizações
operárias, das correntes que se
reivindicam do socialismo, devem
colocar em pé comitês de solidariedade
na Europa e em todo o mundo, com os
combates das massas do Magreb e
Oriente Médio.
Os refugiados do Magreb e
Oriente Médio chegam a Europa e ao
mundo... agora a classe operária do
mundo deve marchar a combater no
Magreb e Oriente Médio.
Que todas as organizações
operárias do mundo enviem armas,
medicamentos e brigadas operárias
internacionais para combater junto à
resistência das massas sírias,
iemenitas, palestinas e de todo o
Magreb e Oriente Médio! Por
alimentos e fundos para parar a fome
e as pestes que já se desenvolvem
nos acampamentos de refugiados
no deserto.
Marcha de jovens e trabalhadores na Alemanha em defesa dos refugiados contra o ataque das bandas fascistas
O imperialismo declarou guerra total aos trabalhadores do mundo.Querem que paguemos o parasitismo e o roubo da oligarquia financeira mundial de Wall Street, do Bundesbank e da City de Londres, e também o crack chinês. Lançaram um brutal ataque contra as conquistas operárias e todo o mundo.
Nós trabalhadores não podemos
permitir! Que a crise paguem eles!
Para frear a cadeia de
contrarrevoluções do imperialismo:
Deve-se derrotar o assassino Al Assad na Síria e a seus seguidores da Guarda
Republicana iraniana que o sustenta, sob o comando de
Obama!
Os refugiados sírios que hoje
chegam a Europa são uma minoria,
porque é uma minoria a que pode
conseguir os 2.000 ou 2.500 euros que
a burguesia de traficantes de escravos
cobra para cruzar o Mediterrâneo. É
uma ínfima minoria a que pode
“escolher” não morrer a Síria e arriscar
sua vida tentando chegar a Europa.
Mas a ampla maioria dos
explorados sírios continua aos milhões
amontoando-se nos campos de
refugiados que estão nas fronteiras e
sofrendo os incessantes bombardeios
do cão Bashar Al Assad. São milhões os
que padecem o massacre, o cárcere, o
saque de suas riquezas e a destruição
de suas habitações. Devemos lutar
junto deles!
De pé junto à resistência síria
em Alepo, Id l ib , Deraa e nas
redondezas de Damasco!
D o s a c a m p a m e n t o s d e
refugiados e as “zonas liberadas” deve-
se voltar a colocar de pé os Comitês
de Coordenação! Deve-se tirar de
cima o ISIS, para pôr de pé os
Comitês de Coordenação! Deve-se
derrotar o genocida Al Assad,
sustentado pelos aiatolás iranianos
e o carniceiro Putin!
Fora os generais burgueses
do ELS e a Jabhat Al Nusra, que
v i e r a m a e x p r o p r i a r a l u t a
revolucionária das massas! Deve-se
expropriar a burguesia nas “zonas
l iberadas” para pôr todos os
recursos disponíveis para chegar a
Damasco e ter pão!
Fora todas as frações burguesas que
partiram a Síria e o Iraque, a conta do
imperialismo! Abaixo o plano de
partição!
Fora a burguesia kurda, que
pactuou com Bashar Al Assad e com
os ianques invasores do Iraque! As
massas kurdas devem atar a sorte da
luta por sua libertação a das massas
exploradas sírias e da revolução do
Magreb e Oriente Médio! Deve-se
derrotar Erdogan, repressor e
assassino das massas kurdas!
As massas palestinas devem
ganhar as ruas! Elas já lutam para sair
em apoio a seus irmãos de classe
sírios. Suas direções disseram que
“não tinham que se meter nos conflitos
de outros países, porque isso lhes
tiraria o apoio”. E o resultado foi que o
sionismo se fortaleceu e redobrou o
massacre, os encarceramentos e a
ocupação de terras palestinas. Mas,
como os lutadores palestinos Hebrón já
começaram a denunciar, na primeira
linha de combate contra os colonos
sionistas a sorte das massas sírias e
palestinas é uma só! Pela destruição
do Estado sionista-fascista de Israel!
Hoje as massas do Líbano se levantam
contra esse governo infame de
milionários de Hezbollah, a burguesia
sunita e maronita. Eles fizeram enormes
negócios e nem sequer deixaram fundos
para recolher o lixo do povo. Viva a
sublevação das massas do Líbano!
Ali estão as forças para que se
fortaleça a resistência palestina e os
combates da Síria. Viva a heroica
resistência das massas do Magreb e
Oriente Médio!
Sua faísca hoje chega a Europa. Se
combate na Ucrânia contra os planos
do FMI e da UE.
Pese as enormes traições da
esquerda social-imperialista dos
banqueiros do Maastricht, a classe
operária grega não se rendeu.
Contra a farsa do PODEMOS,
deve voltar a luta dos verdadeiros
“indignados” do Estado Espanhol,
daqueles que lutavam pela “República”,
que proclamavam “Imigrantes, vocês
são o mar de Madri”, e que com sua
vanguarda , os mineiros da Astúrias,
levantavam o grito de guerra de “Se
nossos filhos passam fome, o seus
verterão sangue”. Hoje, continuam
sendo os filhos dos explorados os que
r e g a m c o m s e u s a g u e o M a r
Mediterrâneo, Europa e todo o Magreb
e Oriente Médio... Chegou a hora de
que quem corra essa sorte sejam os
exploradores e os banqueiros.
A faísca do Magreb e Oriente
Médio deve voltar a ser acesa em
Atenas para afundar o Maastricht
imperialista!
Abaixo o assassino Obama e
a oligarquia financeira de Londres e
Wall Street!
Para frear o massacre e os
padecimentos das massas, o
imperialismo deve morrer!
Pelos Estados Unidos Socialistas do
Magreb e Oriente Médio!
Pelos Estados Unidos Socialistas da
Europa!
Coletivo pela Refundação da IV
Internacional - FLTI
Setembro de 2015
| 15MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Marcha dos mineiros de Astúrias em 2012
16 |MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Os trabalhadores europeus devem enfrentar seus próprios governos! É que grande parte de seu des�no hoje está colocado no futuro dos explorados sírios e de todas as
revoluções do Magreb e Oriente Médio.
Os sindicatos e todas as organizações operárias da Europa devem adotar como próprios e filiar todos os refugiados!
Uma mesma classe operária mundial, uma só luta contra os capitalistas e seus governos e regimes assassinos!
Devemos ganhar as ruas!Devemos por de pé um comitê de todas as organizações operárias e an�-
imperialistas da Europa em defesa dos refugiados polí�cos!
Os governos das grandes potências imperialistas da Alemanha, Áustria, França...buscam nova mão de obra escrava para afundar o salário dos trabalhadores, enquanto seus sócios menores moem a paus os
novos refugiados polí�cos. Não podemos permi�r!Direito à cidadania já para todos os refugiados!
Moradia e abrigos dignos! Atenção médica de qualidade!Igual trabalho, igual salário! Trabalho digno para todos!
Por uma jornada de luta de toda classe operária europeiacom assembleias, marchas nas ruas e greve geral!
Devemos golpear o Maastricht imperialista que golpeia os refugiados polí�cos e a classe operária de todo o con�nente!
18/09/2015 Diante do fechamento das fronteiras da Hungria, as massas sírias buscam abrir o caminho enfrentando uma feroz repressão da polícia assassina do governo Ader e da UE No Maastricht imperialista tratam os refugiados sírios desesperados do mesmo modo que o cão Bashar e demais pistoleiros das potências imperialistas no Magreb e Oriente Médio os tratam As lutas mil vezes cercadas e o genocídio mil vezes ocultado da revolução síria e de todo o Oriente Médio chega a Europa e já não podem ocultá-lo mais A classe operária europeia deu mostras de solidariedade com mobilizações, recebendo os refugiados polí�cos, levando alimentos, medicamentos, albergues, etc.
Agora, a solidariedade é lutar!
Refugiados sírios entram na Hungria
A chama de Bouazizi, que se imolou na Tunísia em 2011, deve incendiar a faísca de Atenas, para que se generalize o fogo da revolução dos dois lados do Mediterrâneo.
Deve-se esmagar a contrarrevolução do imperialista e seus sicários no Magreb e Oriente Médio!
Pela derrota militar de Al Assad-Pu�n, do estado sionista-fascista de Israel e da invasão saudita no Iêmen!
A classe operária europeia e norte-americana deve paralisar a maquinaria de guerra imperialista que os sustenta, arma e financia! Que se paralisem todos os portos e se impeça a saída dos barcos com armamentos e apetrechos para o genocida Al Assad, o sionismo e todos os governos contrarrevolucionários! Devemos ganhar as ruas de todas as cidades das metrópoles em apoio às massas sírias e do Magreb e Oriente Médio! Deve-se parar a invasão ao Iêmen da burguesia da Arábia Saudita, sócia menor da Bri�sh Petroleum e da Exxon! Deve-se parar o massacre sionista sobre as massas pales�nas! Deve-se expropriar sem pagamento as petroleiras e os banqueiros imperialistas que saqueiam o ouro negro do Magreb e Oriente Médio, e que com seus governos, declararam uma feroz guerra de classes aos trabalhadores europeus!
A resistência síria deve vencer contra o assassino Al Assad e a quintacolumna enviada pelos yankees do ISIS, sob o comando de seus homens de negócios,
também sócios das petroleiras imperialistas!
Milhões de explorados sobrevivem e morrem nos campos de refugiados no deserto e dentro da Síria, como párias em sua própria terra.Não podemos permi�r!- Todas as forças da classe operária europeia e mundial para enviar medicamentos, médicos e instrumentos médicos!- Todas as forças da classe operária mundial para enviar, desde suas organizações, destacamentos de luta e apetrechos para que a resistência vença em esmagar o assassino Al Assad em Damasco e marchar à Jerusalém!
Abaixo a UE do Maastricht, e todos seus regimes e governos inimigos dos trabalhadores!
Pelos Estados Unidos Socialistas da Europa!
| 17MAGREB E ORIENTE MÉDIO
“Bem vindos refugiados”: Manifestação na Alemanha em apoio aos regfugiados sírios
18 | MAGREB E ORIENTE MÉDIO
04/09/2015
A foto de Aylan Kurdi, a criança síria de 3 anos que foi encontrada afogada na praia da Turquia. Isso encheu de indignação e ódio a
todos os explorados e jovens do mundo.
Não é para menos. Quando olhei a foto só pensei no meu filho. Fui abraça-lo. Mas desgraçadamente veio na minha cabeça que essa criança não viajava sozinha senão com uma família e que todos haviam terminado como Aylan. Pensei na balsa, também com explorados sírios, que seguiam ao bote onde estava Aylan e que também afundou e pensei nos milhares de refugiados sírios que arriscam as suas vidas para chegar na Europa. E o primeiro que se pergunta é porque uma mãe vai colocar em perigo o seu filho; porque um pai vai nadar de uma praia a outra carregando os seus filhos; porque dezenas de jovens se escondem em um caminhão sabendo que podem morrer asfixiados... Acho que a resposta já é evidente... Sabem que na Síria a morte os espera e que sair da Síria é a única possibilidade de vida que têm. Não morrer, e sobreviver como podem no centro de refugiados, que são verdadeiros cárceres, e a esperança de vida.
Porque os refugiados de hoje... os que chegam na Europa... já viram os bombardeios de Al Assad contra as suas cidades. Já viram que enquanto faziam marchas pacíficas por pão, trabalho e liberdade, o exército de Bashar os reprimiam, os assassinavam.... Al Assad atuou sob o mando de Obama, Merkel e de todos os governos imperialistas que pretendiam calar essa gloriosa revolução que sacudiam toda a região.
Na Síria houve destruição de cidades inteiras, como aconteceu em Gaza. Houve um genocídio. Os responsáveis são os que financiaram, encobriram e apoiaram o cão Bashar como Putin, Hezbollah e os Aiatolás iranianos. Este genocídio ainda não se deteve. O cão e outras forças, como o ISIS, cuidando dos lucros das transnacionais imperialistas, continuam massacrando os explorados Sírios que se levantaram no ano de 2011 em uma revolução, cansados de tanto sofrimento e fome. Infelizmente, não houve nenhuma organização de esquerda ou sindicato da Europa ou dos EUA que denunciou o que estava acontecendo na Síria e nem chamou por brigadas internacionais para irmos à ajuda dos nossos irmãos de classe sírios que estavam sendo massacrados. Hoje os que estão com vida pugnam por chegar na Europa.
Hoje, todos nós temos uma nova oportunidade. Os jovens e trabalhadores de muitos países da Europa já começaram a rodear de solidariedade os refugiados que chegam na Alemanha, Áustria, Hungria... Não podemos permitir que este genocídio continue! As massas sírias necessitam que nos coloquemos de pé em todas as capitais do mundo!
Necessitam que os seus principais aliados- as massas palestinas – que se coloquem de pé! Muitas mentiras foram ditas para dividir as massas da região. Aos explorados palestinos lhe disseram que não entrassem nos conflitos árabes porque isso poderia ser pior para a sua própria causa. Todos nós sabemos que o sionismo só foi barrado quando a juventude e os explorados do mundo falaram: Basta! E lotamos as ruas. Assim que termine de afogar a revolução síria; assim que termine de esmagar as forças armadas da Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos o Iêmen sublevado; assim que termine de parar o Líbano em estado de revolta; o sionismo e Obama retomaram sua operação “Margem Protetora” em Gaza e Cisjordânia. As massas palestinas jamais poderão se libertar da ocupação do estado sionista fascista de Israel em um Oriente Médio cheio de guetos e massacre.
Desta vez sim são as massas palestinas quem têm a chave, por ser a vanguarda na região, para barrar o genocídio fazendo milhares de ações nas cidades de Gaza e Cisjordânia e chamar a juventude e os explorados das metrópoles a continuar com o seu exemplo de luta.
Qual a diferença entre Al Assad que matou centenas de crianças e cuida muito bem as Colinas do Golão para o estado sionista fascista de Israel, com os colonos fascistas que mataram e até queimaram vivo a bebês com menos de 2 anos de idade? A luta contra o genocídio sírio é a mesma luta contra a ocupação sionista. Porque Al Assad e o sionismo estão todos financiados e apoiados por Obama, Merkel e demais governos imperialistas.
Temos as forças para bater com um só punho para barrar este massacre e libertar a nação palestina!
Na Síria e na Palestina uma mesma luta! É preciso ganhar já as ruas de Gaza e
Cisjordânia em apoio das massas sírias!
Pamela ParsonCorrespondente da Editora Socialista Rudolph
Klement
CARTA AOS LUTADORES PALESTINOS DE HEBRÓN
CORRESPONDÊNCIA INTERNACIONALISTA
LUGAR À RESISTÊNCIA PALESTINA
Yarmouk: campo de refugiados palestinos bombardeado por Al Assad
Lhes escrevo, meus companheiros, prata vocês
pois revolucionários. Lhes escrevo estas
palavras desde a terra da Palestina, que foi
roubada pelos sionistas enquanto o mundo assistia, e desde
então temos vivido sob a humilhação em cada detalhe de nossa
vida. Eles ocuparam a terra Palestina que era habitada por
nossos ancestrais, os Canaanitas, faz 6.000 anos. Essa força de
ocupação esteve convertendo assassinatos diariamente;
isolaram as comunidades entre si; puseram barreiras nas
cidades, como é o caso da cidade de Al-khalil (Hebrón), onde há
60 postos de controle no centro da cidade; além de que 1.500
palestinos foram obrigados a ir embora, além de 1.800 negócios
que foram fechados, de fato isolaram a parte norte da cidade da
parte leste; o estabelecimento de 4 assentamentos judaicos se
somarem aos que foram estabelecidos fora da cidade; e a
divisão da mesquita Ibrahimi pela primeira vez na história,
depois do massacre desta mesquita em 1994.
E mais, fecharam a maior rua da cidade que conecta
seis extremos, como uma medida a mais realizada para isolar o
que já havia sido isolado, e dividir o que já havia sido dividido,
para dar um escarmento coletivo e individual contra os
residentes palestinos na cidade de Khalil (Hebrón) que se
transformou em um museu do apartheid e uma cidade fantasma
depois da imposição de um grupo de políticas de ocupação, que
foi um deslocamento silencioso para promover o assentamento
judeu as custas dos donos da terra, os nativos palestinos; e uma
política de limpeza étnica.
Tomei de Hebrón um modelo para ilustrar a imagem dav
ocupação em toda a história da Palestina, onde as casas foram
demolidas em Jerusalém e na parte ocupada desde 1948, a
ocupação rechaça dar licenças para construir e expandir o mapa
estrutural das cidades e bairros palestinos, além das áreas que a
ocupação se nega a reconhecer e a prover os serviços mais
básicos como água e eletricidade; e o injusto cerco a Faixa de
Gaza, e os massacres e genocídios recorrentes, além de que
Israel usa armas pesadas, inclusive as proibidas
internacionalmente;
como também a falta
d e p o r t o s e
aeroportos para os
palestinos. Como
resultado o povo
p a l e s t i n o s e
t rans fo rmou em
r e f é m d e s t a
ocupação criminosa.
E mais, há
m a i s d e 6 . 0 0 0
prisioneiros nos cárceres da ocupação, entre eles estão quem já
passou mais de 30 anos, como o irmão Karim Younes, que é
prisioneiro a 35 anos, e sem dúvida, sempre devemos lembrar
da família Issawi, cujos filhos passaram o total de 60 anos na
prisão e foram muitas vezes detidos,e agora há um prisioneiro
lendário que fez 377 dias de greve de fonte, além de Medhat e a
advogada Shireen Al-Issawi, que foi apoiada por uma campanha
realizada pelo Human Rights Defenders (HRD) que é o grupo
coordenado por mim, e temos companheiros de diferentes
países do mundo: da Inglaterra, Argentina, Barcelona, Líbano,
Espanha, Itália, França e outros. Todos nós acreditamos que à
injustiça global devemos opor a globalização da luta, mantendo
as especificidades de cada povo. Por isso, todos os
levantamentos. Então nos da HRD com nossos companheiros
do Comitê de Las Heras da Argentina e com o apoio de um grupo
internacional de ativistas especialmente de Londres, lançamos
um dia pelos presos políticos, e foi pela primeira vez o
12/12/2015, e estamos lutando para que esse dia seja celebrado
em todos os países do mundo, e dos povos oprimidos, e neste
sentido, queremos fazer o dia 17/04 que é o dia do Prisioneiro
Palestino, um dia internacional dos prisioneiros. Tive um sonho
de que seja possível que os prisioneiros políticos tenham um dia
especial, sem importar sua religião, etnia, intelecto ou identidade
sexual.
Muitos refugiados sírios estão tratando de ir a Europa e
escapar da Síria. Nós, como palestinos, necessitamos levantar por
eles. Assad, nos últimos quatro anos, esteve bombardeando e
reprimindo as massas sírias que querem sua liberdade.
Chamamos a ações pela liberdade dos presos
palestinos e atamos nosso destino a de nossos irmãos da Síria e
de outros conflitos no Oriente Médio. Existem as forças para
libertarmos nós mesmos.
Se há centenas de refugiados chegando a Europa, é
porque Assad com os forças como o ISIS estão atacando e
matando as massas sírias. Desde a Palestina não pudemos
permitir que isso siga acontecendo.
Para terminar, saúdo a todos vocês, espero que apóiem
a causa Palestina, que é uma das causas mais justas que
continuará, e os chamamos a apoiar nosso Grupo HRD que
apesar de suas modestas disponibilidades está tratando de
fazer o melhor que pode.
E a Revolução até a vitória; justiça e liberdade!
Viva a Palestina!
Glória aos mártires!
Teu irmão na humanidade,
Badee Dwick, Coordenador do Human Rights Defenders
na Palestina, e da
Campanha "Free Shireen Issawi".
| 19MAGREB E ORIENTE MÉDIO
Resposta de Badee Dwick, Coordenador de Human Rights Defenders na Palestina e da Campanha “Free Shireen Issawi”
A globalização e a luta por uma vida melhor
“Chamamos a ações pela liberdade dos presos palestinos e atamos nosso destino a de nossos irmãos da Síria”
Shereen, Samer e Shadi Issawi
Solicite junto a este jornal o Chamado em português
-----------------Contato do Comitê Por Siria, SP,
Brasil:[email protected]
Milhares de massacrados... milhões de refugiados...Depois de tanto sangue, já ninguém pode ocultar o genocídio sírio!
Com a benção do Papa Francisco e sob o manto da ONU...Obama, o chefe dos açougueiros imperialistas ianques, o massacrador das massas iraquianas e afegãs, deu a ordem de terminar de esmagar a
revolução síria
Chamado do Comitê por Síria
É preciso terminar já com o genocídio de Bashar Al Assad contra as massas da Síria!
Ele fez o trabalho sujo para todas as potências imperialistas que, com suas transnacionais e petroleiras, saqueiam todo o Magreb e Oriente Médio
erante as crianças mortas nas Pcostas do Mediterrâneo, milhões de trabalhadores da
Europa e todo o mundo já não aceitam mais que continue o cerco e o massacre contra o povo sírio... Com 400.000 massacrados e com 10 milhões de refugiados, na ONU ainda discutem se tem que fazer a transição política com o sem Al Assad. Obama se faz de distraído e diz “sem Bashar”, enquanto Putim e Teerã dizem que é “com Al Assad”. Uma grande mentira e um cínico engano! Faz 4 anos que, nas conferências de Genebra 1 e Genebra 2, se discute se “com Al Assad ou sem ele”, e enquanto isso ele faz o trabalho sujo para todas as potências imperialistas massacrando o povo síro.
Não mintam mais! As bombas ianques e francesas não caem sobre o ISIS, senão sobre as massas que não se disciplinam
a ele nas zonas que controla
Com o ISIS, as petroleiras imperialistas fazem negócios. Compram a US$7 o barril, que esse, com seus homens
de negócios, entregam na Turquia e em Basora (sul do Iraque)
Basta de enganos!O ISIS garante o petróleo e seus
negócios às petroleiras imperialistas!
É preciso derrotar a nova agressão militar contra as martirizadas massas
da Síria da “santa aliança” de Obama, o sionismo, Putin, os aiatolás iranianos e
os açougueiros da V República francesa!VOCÊS: IMPERIALISTAS,
SIONISTAS E O CÃO BASHAR SÃO OS TERRORISTAS!
Obama e as petroleiras armaram o ISIS para que esmague às massas ai onde não o
conseguiu fazer Al Assad!Já ficou claro que Al Assad, Putin e os
aiatolás são as tropas terrestres da OTAN e das petroleiras imperialistas para
massacrar o povoA classe operária e os povos oprimidos
do mundo devem rodear de solidariedade aos refugiados e colocar-se
de pé junto com a resistência síria!
Para parar a guerra, é preciso ganhar!
É preciso ganhar as ruas e marchar
sobre as embaixadas dos representantes do cão Bashar em todo o mundo!
É preciso paralisar a maquinaria militar das potências imperialistas, que hoje
reforça diretamente a ofensiva contrarrevolucionária de Al Assad!
As martirizadas massas da Síria resistem...
Que viva a resistência!
É preciso marchar sobre Damasco e junto com as massas palestinas triunfar
em Jerusalém!Com o apoio dos oprimidos do mundo, é preciso expulsar o imperialismo de todo
Oriente Médio e o Magreb! É prec i so terminar com o massacre e a ocupação da nação palestina e destruir o estado sionista-fascista de Israel!Pela derrota militar da invasão saudita, sob o mando dos ianques, a Iêmen! Fora os açougue iros da V República francesa de Mali! Abaixo os reizinhos fascistas da Arábia Saudita, Bahrein, EAU, Qatar e da junta militar contrarrevolucionária dos fantoches do imperialismo no Egito! Abaixo a teocracia iraniana, servente dos ianques e aliada de Obama no governo do protetorado norte-americano de Iraque! Que volte a revolução iraniana dos shoras de operários e soldados! Que o fogo de Bouazizi incendeie Teerã! Fora a base militar de Tartus do exército contrarrevolucionário de Putin, o sicário do imperialismo em todo Oriente!
Somos todos refugiados! Somos todos a intifada palestina! Somos todos a
resistência síria! Desde as organizações operárias e antiimperialistas, e desde os comitês de solidariedade com o povo sírio: Enviemos alimentos, medicamentos, armas e voluntários para lutar junto com a resistência para derrotar ao cão Bashar!
Coordenemos já uma ação unificada de todos os comitês e organizações de
massas que apoiamos às massas sírias!Comitê por Síria
ComiteXSiria
28/09/20 Desde o coração dos bairros operários de Aleppo que
resistem contra o cão Bashar
Chamado da Brigada León Sedov
رسالة من مجموعة سفیان اللیث
من القلب المناطق اللي تسكن في الطبقة العاملھ في حلب التي تقوم ضد بشار الكلب
نحن نعلن بلتعبھ...ال للنفاق
من فترة اربعة اسنین بشار الكلب یقتلنا في سبیل االمبریالیة امریكا قاصمت سوریا...بعاثلت الداعش لسیطرة الشعب الذي
فاز على قوات البشار الفشیةبعاثلت القوات االیرانیة وحزبالشیطان واسلحة الروسیة من
بوتین للدفاع دیمشق وللدعم النظام وبھذي منع الثورة فیھالبرجوازیة الكردیة تافقت مع بشار القاتل واستاسلمت الشعب الكردي المظلوم للحكومة التركیة وللداعش وحتى لبشار الذین
یقتلو فیھم ھنا في سوریا یذبحونا النھ ثورتنا ثورة الجائعنین
یعاقبو على اي واحد یقوم ویطلب بحیاة كرامة ومعیسة كویسةالمناظمات الیساریھ التي تتكلم بأسم الثورة ولكن اصدقاء اوباما القاتل باعوكم ھواء في الكیس یعني كاذبوكم لما قالوكم انھ نحن
كالب االمریكان وانھ ثوراتنا على مصلحات امریكاكذبھ!!!!
ال عندنا حتى صاروخ ارض جو لتواقف الطیران مروحیة التي تضرب بنا البرمیل متفجرة ویطایحو ویكسرو بیوتنا
كل یوم بشار یقاتل االفاة اطفل الذین یموتو بین یداننا زي ما مات الطفل في بحر التركي وحتى كما مات محروق الطفل
الفلسطیني الذي مقتول بالقوة الصھیونیھونحن ال عندنا اال كالشنكوف لدفاع انفسنا
لماذا النفاق من الحكومات االمبریالیة؟ھل النھ واحد من اطفلنا مات قریبكم؟
ماذا ھو الحال؟لزمنا اسلحة عشان نكامل مقومتنا ونفوز بلمرةطبقة العاملة دولیة اطلعو في الشوارع..قومو!!احصرو كل
سفارة سوریا..واقفو االت الحرب في بلدكم نھجم الشركات النفطیة امبریالیة..ھنا یسرقون ترواتنا من
ارضنا فذلك ھنا الزمون یدفعو االكل والشرب لخوتنا الالجئین في اوروبا
ھي مفروض نقاتل ونجاھد مع بعشنا ید بیدانتم الماظلومین االوروبیین منكم سوف یجي المساعدة الحقیقیة
التي نحتاج لتحریرنا وتحریركمال من اونروه ال من الناتو ال من حكومات االمبریالیة التي
یحتلونا ویسرقونا..ال منھان المفروض نقوم لنواقف االحتالل السعودیة وامریكیة في
الیمن..لنواقف الدكتاتور السیسي في مصر..لنواقف المستوطن الصھیوني في الفلسطین
ھم الذي یملكو في السلطھ اعالنو علینا بلقتال..مفروض حتى نحن ناعالن علیھم بلقتال
اطفلنا الیوم یموتو في البحر عندما یجربو مسیرتھم الوروبا...لكن قابل ھذي المسیره كانو یموتو من الجوع..قابل تبدا ھذي المسیره ابوھم مقتولین..وخوتھم مقتولین ھون في
ارضناولكن مقومتنا ستنتصر..سننتصر في دمشق..الى القدس
روحین..سنواحدو مع العامل من اتیناس في الیونان مع الماظلومین من
روما في ایطالیا مع الشرفاء من اسبانیا...ھناك خوتنا موجودین...ھناك الماظلومین اوروبیین ینضمو مع الالجئین من
اي العرق لكن الحكومات في اوروبا تضرب بھممع بعضنا مفروض نحرق االحدود
ان قالونا ارھابیون..شعوب البربریة...لكن اآلن توضح كل شيء الشركات النفطیھ الحكومات االمبریالیة وجیوشھا ھم
ارھابیون وھم البربریوننعم للمقوم...نعم لللجان التنسیقیة...عاشت الثورة...ال نسیان وال تسامح على المجرمین الحرب كبشار كبوتین كما الكالب
االیرانیین مدعومین من مركل واوباماتاحیة لشھدائنا
من دمشق الى القدس الثورة واحدة...ال لالحتالل الصھیونیھ...لعشان الشعوب بعیشون االمبریالیا لزم تموت
الشعب یرید سقاط النظام..السوریین بدنا اكل..حیاة...وحریة
الى النصر
من حلب مجموعة سفیان اللیث