Download - Avaliação Mercado- Alexandre Tombini
Alexandre Tombini
Presidente do Banco Central do Brasil
Setembro de 2012
Audiência Pública
Comissão de Assuntos Econômicos
do Senado Federal
2
Sumário executivo
• O ritmo da atividade econômica no Brasil será mais
intenso neste semestre e no próximo ano.
• O cenário internacional continua complexo, com
volatilidade nos mercados e perspectiva de baixo
crescimento.
• O Brasil apresenta sólidos fundamentos
macroeconômicos, com robustos colchões de liquidez em
moeda estrangeira e no Sistema Financeiro Nacional
• A inflação segue em trajetória de convergência para a
meta, de forma não linear
− Impulsos monetários e fiscais impactam a economia
real com defasagem
3
Cenário
internacional
4
Sumário do cenário internacional
• Perspectiva de baixo crescimento para a economia
mundial, por um período prolongado, com viés
desinflacionário no médio prazo
• Zona do Euro – Economias centrais começam a sentir com
mais intensidade os efeitos da crise. Medidas recentes
contribuem para reduzir os riscos de eventos extremos
• EUA – Moderação do crescimento e taxa de desemprego
elevada mantêm aberta a possibilidade de novos estímulos
monetários
• China – Mantém o cenário de pouso suave, com
reorientação da economia para a demanda interna
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2012 2013
Fonte: Bloomberg
Economia global – Desaceleração do crescimento
Mundo (%) Zona do Euro (%)
EUA (%) China – moderação no crescimento (%)
10.0 11,3
12,7 14,2
9,6 9,2 10,4
9,2 7,6 7,5
0 2 4 6 8
10 12 14 16
2004
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2006
2007
2008
2009
2010
20
11
2T
12
2012*
*meta do governo
6
Z. do Euro: reduz risco de eventos extremos
Autoridades da Zona do Euro vêm adotando medidas que
contribuem para reduzir o risco de eventos extremos, mas
que não representam soluções definitivas
Programa Operacionalização / Objetivo principal Recursos
Longer Term Refinancing
Operations – LTRO
Adequar liquidez no sistema financeiro europeu € 1,1 trilhão
European Financial
Stability Facility – EFSF
Financiar programas de ajustes estruturais de
países membros
€ 700 bilhões
European Stabilization
Mechanism – ESM
Financiar a capitalização de instituições financeiras € 500 bilhões
União bancária Permitir fundo garantidor de depósitos e mecanismos
de resolução bancária únicos na Zona do Euro
Não envolve
recursos
Securities Market
Program - SMP
Adquirir títulos de países da periferia da Zona do
Euro, aliviando pressões sobre emissões soberanas
€ 200 bilhões
Outright Monetary
Transactions – OMT
Adquirir títulos de 1 a 3 anos de maturidade de países
da periferia da Zona do Euro, aliviando pressões
sobre emissões soberanas
Sem limite
7
Economia brasileira
Atividade Econômica
Inflação
8
Atividade Econômica
• O Brasil vive um ciclo econômico
• A recuperação da atividade econômica tem se
materializado de forma gradual
• A indústria já apresenta sinais moderados de aceleração da
produção
• A safra de grãos deve bater novo recorde em 2012, apesar
da forte queda da produção observada no 1T/12.
• O setor de serviços continua crescendo acima do produto
interno bruto, mas o ritmo vem moderando
• Continuam presentes importantes fatores de sustentação
da demanda (emprego, renda e crédito)
9
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0,5
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4,5
5,0
1º trim. 12 2º trim. 12 2º sem. 12* 2013*
%
Fonte: BCB (Focus)
Crescimento se acelera ao longo de 2012 e 2013
Variação ante período anterior (anualizado)
Previsão de mercado
*Focus (6/set)
10
Impulsos contratados
• Um conjunto de estímulos foi introduzido na economia
desde 2011 com vistas à retomada da trajetória de
crescimento
• Impulsos contratados:
− Redução da taxa básica de juros
− Melhoria das condições de liquidez do Sistema Financeiro
− Melhores condições de financiamento para famílias e empresas
• Esses impulsos impactam a economia real com
defasagens
− Incentivos fiscais e tributários
11 Fonte: BCB
Impulso monetário e liquidez
164
197
253
172 194
395
449
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0
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Taxa Selic (% ao ano) Recolhimento compulsório (R$ bi.)
12 Fonte: BCB
Melhoria das condições de financiamento
Taxa de juros do crédito bancário – pessoas físicas e empresas
47,1
44,7
43,8
45,1 45,4
44,4
41,8
38,8
36,5 36,2
30
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39,2 39,0
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38,0 37,9
37,2
35,1
33,0
31,7 31,7
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empresas (% ao ano)
pessoas físicas (% ao ano)
13 Fonte: BCB
Taxa preferencial (taxa prime)
Taxa de juros para empresas de 1ª linha (comparável internacionalmente)
10
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o a
no
jun 12
12,4%
ago 11
17,5%
14
Demanda: fatores de sustentação ainda presentes
• A demanda doméstica manteve-se firme durante o período
de desaceleração
• Elementos responsáveis pela sustentação da demanda
continuam presentes:
− Taxa de desemprego em nível historicamente baixo
− Economia continua gerando empregos formais
− Renda real do trabalhador em ascensão
− Crédito em crescimento
− Massa salarial em expansão
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Taxa de desemprego na mínima histórica
Fonte: IBGE / MTE
Taxa de desemprego (% dessaz.) Empregos formais criados (milhões)
jul 12*
5,4%
Últimos 12 meses (até julho/12):
1,2 milhão
*estimado para junho e julho
16 Fonte: IBGE
Ocupação e renda em ascensão
98
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1 =
100
Pessoal ocupado Rendimento real Massa de rendimentos
*
*estimado para junho e julho
*
jan-jul 12 /
jan-jul 11
+6,3%
O número de pessoas ocupadas e a renda dos trabalhadores continuam
crescendo, mas o ritmo de expansão reduziu-se nos últimos meses
+4,3%
+1,9%
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Comércio varejista Comércio ampliado
20
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= 1
00
Fonte: IBGE
Vendas no varejo mantêm ritmo de expansão
dados até jun 12
+ 7,5% (acumulado 12 meses)
5,6% (acumulado 12 meses)
18
Indústria
• Ambiente mais favorável para retomar a produção
− Estoques em níveis adequados
− Produção em crescimento nos últimos meses
− Crescimento do emprego industrial
− Confiança dos empresários em alta
− Nível de utilização da capacidade voltou a subir
− Melhores condições de competitividade
• Primeiros sinais de recuperação moderada da produção
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Fonte: FGV / CNI / Markit
Sinais de recuperação na indústria
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2
Estoque na indústria
PMI (esq.)
Nível de empregos industriais Utilização da Capacidade (%)
Confiança da indústria
CNI (esq.)
FGV (dir.)
20
Agropecuária
• Produção de grãos deve bater novo recorde em 2012
− Fatores climáticos adversos impactaram negativamente
a produção agrícola no início do ano, fazendo o PIB
agropecuário do 1º/trimestre recuar 8,5%.
• Plano safra garante oferta de crédito para expansão da
produção agrícola no ciclo 2012/2013
− A produção agropecuária no 2º trimestre apresentou
significativa recuperação
− O montante de recursos programados para financiar a
safra 2012/2013 é 7,5% superior ao da safra anterior
21 Fonte: IBGE
PIB do setor agropecuário se recupera
*Focus (6/set)
-8,5
1,7
3,5 3,4
-10,0
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
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Safra 2010/2011 Safra 2011/2012 Safra 2012/2013
R$ b
ilhões
Fonte: MAPA
Crédito assegurado para expansão do setor
Oferta de crédito para a agricultura
+7,5%
Fontes de recursos 2012/13
•Dep. à vista: R$ 42 bi.
•Poupança rural: R$ 25 bi.
•BNDES: R$ 24 bi. •Demais: R$ 24 bi.
23
Serviços: moderação no ritmo de crescimento
• O setor de serviços apresentou crescimento acima dos
demais setores nos últimos trimestres
− Esse desempenho é reflexo da mudança estrutural
observada na economia brasileira nos últimos 10 anos
− A expectativa é de o setor de serviços continuar crescendo
nos próximos trimestres, em ritmo mais alinhado com o dos
demais setores
24 Fonte: IBGE
PIB do setor de serviços continua crescendo
acima da média da economia
Setor de serviços ainda cresce acima da média
1,6 1,5
0,8
0,5
0,0
0,5
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1T 12 2T 12
% v
ari
ação inte
ranual (T
/ T
-4)
serviços PIB total
25
Economia brasileira
Ciclo econômico
Inflação
26
Inflação está sob controle
• Convergência ao centro da meta, de forma não linear
• Curto prazo: choques desfavoráveis de oferta
• Cenário internacional apresenta viés inflacionário no curto
prazo, porém, desinflacionário no médio prazo
− Externos: commodities agrícolas, ocasionado por problemas
climáticos em áreas produtoras nos EUA
− Domésticos: instabilidade de preços dos produtos in natura
• O cenário prospectivo para a inflação, embora para o curto
prazo tenha sido negativamente impactado por choques de
oferta associados a eventos climáticos, domésticos e
externos, mantém sinais favoráveis em prazos mais longos
27
Choques de oferta: impacto no curto prazo
• Choques desfavoráveis de oferta começaram a se materializar a partir
de meados de junho.
• Antes dos choques desfavoráveis de oferta
− Expectativa do mercado em 6 de julho (Focus) sinalizava
continuidade da convergência da inflação ao centro da meta ao
longo de 2012.
− Cenário de referência divulgado no Relatório de Inflação de junho
sinalizava IPCA de 4,7% em 2012.
− O preço internacional das commodities subiu 14,2% (em US$)
entre 21 de junho e 19 de julho.
− O preço dos produtos in natura em aumentaram 14% entre junho e
agosto.
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% e
m 1
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Fonte: IBGE / BCB (Focus)
Expectativas de inflação (antes dos choques)
jun 12
4,92%
dez 12
4,85%
Focus em 6/jul* observado *data da divulgação do IPCA de junho
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0 =
100
IC-Br agropecuária em US$
Fonte: BCB / Bloomberg
Choque de Commodities
Variação jun-ago/12: +10,5%
30
3,1
0,4
1,4
0,4
0,9
3,3
6,3
3,7
-3,1
22,7
-6
-3
0
3
6
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12
15
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21
24
-2
-1
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% m
ensal
mensal acumulado em 12 meses
Tomate
Cenoura
Batata
Cebola
Ovo de galinha
Etc.
Fonte: IBGE / BCB
Preços de alimentos in natura
Alimentos in natura no IPCA
31 Fonte: IBGE / BCB
Preços de alimentos in natura
Alimentos in natura no IPCA
21,8
19,1
-5,3
-3,1
22,7
-10
-5
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jul 11
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jul 12
% e
m 1
2 m
eses
32
2,0
2,5
3,0
3,5
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4,5
5,0
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6,0
6,5
7,0
jan12
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2
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nov12
dez12
% e
m 1
2 m
ese
s
Fonte: IBGE / BCB (Focus)
Expectativas de inflação em 6/setembro
jun 12
4,92%
dez 12
4,85%
Focus em 6/jul* observado Focus em 6/set *divulgação do IPCA de junho
dez 12
5,24%
33
Choque de Commodities 2012
• Comparado ao choque de commodities de 2010/2011, as
evidências sugerem, até o momento, que o choque de 2012:
− É localizado: poucas commodities agrícolas
− Deve ter uma duração mais curta
− Deve ser de menor magnitude
• O comportamento na ponta das cotações internacionais das
commodities afetadas, bem como o dos preços domésticos
no atacado sugerem certo arrefecimento
• A avaliação de outras instituições (Federal Reserve, IIF)
indica que o aumento dos preços internacionais de alimentos
deve ser temporário e ter efeitos contidos
34
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ag
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2
jun 1
0 =
100
IC-Br agropecuária em US$
Variação jun/10-fev/11:
+72,4%
Fonte: BCB / Bloomberg
Choque de Commodities 2010/2011 x 2012
Variação jun-ago/12: +10,5%
35
Inflação está sob controle
• Convergência ao centro da meta, de forma não
linear
• Cenário internacional apresenta viés inflacionário
no curto prazo, porém, desinflacionário no médio
prazo
• Políticas de oferta que vêm sendo anunciadas
tendem a contribuir para reduzir custos de
produção e, assim, conter pressões de preços no
médio prazo
36
Considerações
Finais
37
• O Brasil apresenta sólidos fundamentos macroeconômicos
e importantes colchões de liquidez
• Inflação em trajetória de convergência para a meta, de
forma não linear
• O ritmo da atividade econômica no Brasil será mais intenso
neste semestre e no próximo ano.
Perspectivas da economia brasileira
• As medidas e reformas adotadas pelo Governo para
aumentar produtividade e competitividade irão incentivar os
investimentos, contribuindo para um crescimento mais
vigoroso e sustentável nos próximos anos
38
Resultado da política econômica
Custo de emissão do Tesouro Nacional no exterior
*Rendimento no mercado secundário em 11/set
Fonte: MF / Bloomberg
5,8
5,2
4,7
3,9
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
set 09
set 10
nov 1
1
atu
al*
% a
o a
no
Global 2041
5,0
4,5
4,2
3,4
2,3
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5 A
pr
10
Jul 10
Jul 11
Jan 1
2
atu
al*
% a
o a
no
Global 2021
Global 2023: 2,7 (set 12)
39
Resultado da política econômica
Investimento estrangeiro direto
Fonte: BCB
3 3 1 2 1 0 1
3 1 1 1 2 1 2
4
11
19
29 29
33
22
17
10
18 15
19
35
45
26
49
67 66
0
10
20
30
40
50
60
70
19
81
19
83
19
85
19
87
19
89
19
91
19
93
19
95
19
97
19
99
20
01
20
03
20
05
20
07
20
09
2011
US
$ b
ilhões
IED em 2011 na AL
•Brasil: US$ 67 bi.
•México: US$ 19 bi.
•Chile: US$ 14 bi.
•Colômbia: US$ 13 bi. •Argentina: US$ 7 bi.
*Acumulado em 12 meses até julho/12
40
Redução da pobreza e da desigualdade
Fonte: IBGE/PNAD
0,50
0,51
0,52
0,53
0,54
0,55
0,56
0,57
0,58
0
5
10
15
20
25
30
35
40
% d
os d
om
icílio
s
Pobreza Índice de Gini (eixo da direita)
Censo 2010 • Índice de Gini: 0,536
41
Alexandre Tombini
Presidente do Banco Central do Brasil
Setembro de 2012
Audiência Pública
Comissão de Assuntos Econômicos
do Senado Federal