Download - Aula 3 - Fc Abs Dist 2006
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Introdução ao estudo da farmacocinética
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Farmacocinética
Estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo, desde a sua administração até a sua eliminação. Pode ser definida, de forma mais exata, como o estudo quantitativo dos processos de absorção,distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos "in natura" ou dos seus metabólitos.
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Variáveis farmacocinéticas
Magnitude do efeito depende da concentração da droga no seu local de ação. Fatores que influenciam:Via de administração, forma farmacêutica, regime posológico.Taxa de absorção, biodisponibilidadeLocalização do sítio de ação, facilidade em atravessar membranas.Ligação aos componentes do plasma e dos tecidosVias e taxas de eliminação ou de metabolismo.Influência de quadros patológicos, de outras drogas, de fatores genéticos.
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Biodisponibilidade
Quantidade de uma substância que, introduzida no organismo, ganha a circulação e, portanto, torna-se disponível para exercer sua atuação terapêutica. Com a via intravenosa a biodisponibilidade é de 100%, pois toda substância alcança a corrente circulatória . Mas no caso da via oral (ou outra via que não a intravenosa), a absorção nunca é total e, portanto, a substância não ficará 100% disponível, pois é certo que parte não conseguirá chegar à corrente sangüínea.
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Fatores que afetam a biodisponibilidade
Via de administração.
Metabolismo de primeira passagem.
Fatores físico químicos do fármacos.
Fatores fisiológicos e patológicos do indivíduo.
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Cmáx e Tmáx.
A concentração máxima (Cmax) que a substância atinge no plasma e o tempo máximo (Tmax) para aquela concentração ser atingida, são aspectos do comportamento das drogas dentro do organismo utilizados como parâmetros que definem as doses terapêuticas, as reações adversas e as intoxicações com medicamentos .
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Bioequivalência
Teste realizado para comprovar se existe a mesma biodisponibilidade entre diferentes formulações.Caso ambos tenham Cmax e Tmax semelhantes, são considerados bioequivalentes.Critério para o lançamento dos genéricos.
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Definições
Medicamento de referência:
Medicamento genérico:
Medicamento similar:
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Medicamento de referência
Produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro. O nome genérico ou do princípio ativo deverá aparecer com 50% do tamanho da marca.
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Medicamento Genérico
Medicamento similar a um produto de referência, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade.
É um medicamento que terá comprovado através de testes a mesma qualidade e efeito correspondente ao medicamento referência existente no mercado.
Depois de ter realizado esses testes, comprovando sua qualidade, eficácia e segurança, poderá ser intercambiável com o medicamento referência.
O medicamento genérico da Lei deverá vir com o nome do princípio ativo em 100% e com a expressão "medicamento genérico - Lei 9.787".
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Medicamento Similar
Aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
O medicamento similar não pode ser intercambiável. Trata-se de uma alternativa terapêutica cujos resultados podem ser diferentes do medicamento referência. A absorção, transformação, disponibilidade e excreção podem ser diferentes.
Entre os medicamentos similares, existem hoje no país os similares com marca (o nome princípio ativo deverá aparecer com 50% do tamanho da marca) e os similares sem marca (o nome do princípio ativo aparece em 100%).
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Absorção de fármacos
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Definição
Absorção é a passagem do fármaco para a corrente sanguínea.
Para ser absorvido, distribuído, metabolizado e excretado, o fármaco precisa atravessar barreiras celulares (mucosa gastrointestinal, túbulo renal, barreira hematoencefálica, placenta)
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FÁRMACO
SANGUEProteínas do plasma
RESPOSTA (EFICÁCIA X TOXICIDADE)
VIA PULMONAR
VIA DÉRMICA
OUTRAS VIAS
MUCOSA BUCAL
VIA GÁSTRICA
TGI
BILE
FÍGADO
FEZES URINA
RINS
SÍTIOS DE AÇÃO
DEPÓSITOS DEARMAZENAMENTO
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Fatores físico-químicos na transferência dos fármacos através
das membranas.
Moléculas dos fármacos:
Tamanho.
Forma molecular.
Grau de ionização.
Lipossolubilidade.
Ligação as proteínas plasmáticas.
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Movimento das moléculas de drogas através das barreiras
celulares.
Barreiras entre compartimentos aquosos são constituídos por
membranas celulares.
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A membrana celular
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Transporte passivo (difusão em lipídeos ou
canais aquosos que atravessam os lipídios)
Transporte facilitado (proteína transportadora
sem consumo de energia)
Transporte ativo (proteína transportadora-
consumo de energia)
Pinocitose (líquidos)
Fagocitose (sólidos)
Mecanismos de transporte através de membranas
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Transporte passivo
Transporte ativo
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Transporte passivo
Difusão simples através da bicamada lipídica(1): anestésicos, hormônios esteroidais, substâncias lipossolúveis.Difusão simples através de canais(2): passagem pelos poros das proteínas de membrana (Na+, K+, Cl-, etc.)Difusão facilitada(3):Participação de proteína de transporte sem consumo de enrgia. Ex.: pequenas moléculas polares (aa, monossacarídeos, etc..)
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Difusão simples através da bicamada lipídica.
Principal mecanismo para a passagem de drogas que possuem certo grau de
lipossolubilidade. Depende do gradiente de concentração do agente
químico e de sua solubilidade nos lipídios, que é caracterizada pelo
coeficiente de partição lipídeo/água
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Membrana celular
Bicamada lipídica
Interior hidrofóbico
Os fármacos que
apresentam maior
coeficiente de partição,
tem maior afinidade
pela fase orgânica e,
portanto, tendem a
ultrapassar com maior
facilidade as
biomembranas
hidrofóbicas.
hidrocarbonetos
Extremidade hidrfílica
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Maioria dos fármacos: ácidos ou bases fracas (dependendo do pH = forma
ionizada e não ionizada.)
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Eletrólitos fracos e influência do pH
Distribuição transmembrana de um eletrólito fraco depende do pKa e do pH do local.
pKa= pH+ log[BH+](base) ou [AH] (ácido) [B] ou [A-]
(Eq. Handerson –Hasselbalc)
Em ambos os casos a espécie ionizada (BH+ ou A-) apresenta lipossolubilidade muito baixa e é incapaz de atravessar membranas, exceto por mecanismo específico de transporte.
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Partição teórica de um ácido fraco (aspirina) e de uma base fraca (petidina)entre os compartimentos aquosos (urina, sangue e plasma) de acordo com a diferença de pH entre eles.
Alta lipossolubilidade
(B)
Alta lipossolubilidade(AH)
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Transporte ativo(4)
Ajuda de proteína transportadora, uso de energia (ATP) para o transporte da molécula do outro lado da membrana, ocorre contra um gradiente eletroquímico. Ex.: levodopa, metildopa.
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Pinocitose e fagocitose
Moléculas de alto peso molecular: invaginação da membrana e liberação da molécula do lado oposto. Ex.:insulina.
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Fatores determinantes da velocidade de absorção
Propriedades físico químicas dos fármacos: lipossolubilidade, grau de ionização, já discutidos.Fluxo sanguíneo na área de absorção: quanto > o fluxo sg > absorção.Área de superfície absorvente:
quanto > superfície > a absorçãoN.º de barreiras a serem transpostas:
quanto > barreiras < a absorção
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Vias de administração de fármacos
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA:
Tipo de ação desejada
Rapidez de ação desejada
Natureza do medicamento
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Vias de administração
CLASSIFICAÇÃO
• ENTERAIS (oral, sublingual, retal)• PARENTERAIS (injetáveis)• TÓPICA(cremes, pomadas, colírios)• INALATÓRIA
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VIA ORAL: fármacos são absorvidos principalmente pelo intestino (maior área de absorção)
- VANTAGENS Auto-administração, econômica, fácilConfortável, IndolorPossibilidade de remover o medicamentoEfeitos locais e sistêmicos
Formas farmacêuticas: cápsulas, comprimidos,xaropes, soluções etc...
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VIA ORAL - DESVANTAGENSabsorção variável (ineficiente)período de latência médio a longoação dos sucos digestivos Interação com alimentospacientes não colaboradores (inconscientes)saborMetabolismo de primeira passagempH do trato gastrintestinal
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Metabolismo de primeira passagem (MPP)
Antes de atingir a circulação sistêmica, fármacos administrados por via oral e parte do fármaco administrado por via retal, via sistema porta atingem o fígado primeiramente e lá podem sofrer metabolismo e inativação.
quanto > o MPP < a biodisponibilidade.
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VIA BUCAL/SUB-LINGUAL - VANTAGENS(mucosa oral e sub-lingual)
Fácil acesso e aplicação Alta vascularização, rápido acesso a circulação sistêmica Não sofre MPP.Latência curta Emergência
Formas farmacêuticas: comprimidos, pastilhas, soluções, aerossois, etc...
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VIA BUCAL/SUB-LINGUAL - DESVANTAGENS
Pacientes inconscientes
Irritação da mucosa
Sabor desagradável
Dificuldade em pediatria
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VIA RETAL - VANTAGENSAlta vascularização, rápido acesso a circulação sistêmica. Sofre pouco metabolismo de primeira passagem.
Pacientes não colaboradores (semi-conscientes, vômitos)
Impossibilidade da via oral
Impossibilidade da via parenteralFormas farmacêuticas: supositórios e enemas
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VIA RETAL - DESVANTAGENS
Lesão da mucosa
Incômodo
Expulsão
Absorção irregular e incompleta
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Via parenteral
Fármacos injetáveis
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VIA INTRA-MUSCULAR - VANTAGENS
Efeito rápido com segurança
Via de depósito ou efeitos sustentados
Fácil aplicação
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VIA INTRA-MUSCULAR DESVANTAGENSDolorosaSubstâncias irritantes ou com pH diferenteNão suporta grandes volumesAbsorção relacionada com tipo de substância:
sol. aquosa - absorção rápidasol. oleosa - absorção lentaFormas farmacêuticas: injeçõesMúsculos: deltóide, glúteo.
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VIA INTRA-MUSCULAR - RECOMENDAÇÕESAuxílio na absorção: calor/ massagensRetardamento na absorção: geloLocais de aplicação:deltóide, glúteo, ventro-glúteoPosição da agulha: perpendicular ao músculoAspirar antes da aplicaçãoEscolha do bizelPessoal treinadoAssepsia local
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VIA INTRA-MUSCULAR - RISCOS
Trauma ou compressão acidental de nervos
Injeção acidental em veia ou artéria
Difusão da solução
Injeção em músculo contraído
Lesão do músculo por soluções irritantes
Abcessos
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VIA ENDOVENOSA - VANTAGENS
Efeito farmacológico imediato
Controle da dose
Admite grandes volumes
Permite substâncias com pH diferente da neutralidade
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VIA ENDOVENOSA - DESVANTAGENS
Material esterilizado
Pessoal competente
Irritação no local da aplicação
Facilidade de intoxicação
Acidente tromboembólico
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VIA ENDOVENOSA - COMPLICAÇÕESFlebites, tromboflebites, acidentes embólicos
Infecções
Extravasamento
Necrose
Sobrecarga circulatória
Reações alérgicas
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VIA SUBCUTÂNEA
• Absorção constante e lenta • Implante de Pellets (sobre a pele)• Substâcias não irritantes (terminais nervosos)
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VIA INTRADÉRMICA• Fácil acesso• Ações locais e sistêmicas • Vacinas e testes alergenos
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OUTRAS VIAS PARENTERAIS• INTRAARTERIAL• INTRATECAL• INTRAPERITONEAL• INTRACEREBROVENTRICULAR• SUBARACNOIDE• EPIDURAL
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VIA VAGINAL
Preparações higiênicas femininasContraceptivosDrogas para induzir trabalho de parto
Formas farmacêuticas: Supositórios, gel, pomadas, soluções, emulsões
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OUTRAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• INTRAOCULAR• PULMONAR• TRANSMUCOSAS• DÉRMICA• NASAL
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Distribuição de fármacos
Á partir da corrente sanguínea até o local de ação (sangue é o principal órgão distribuidor).
Administração- absorção- distribuição- local de ação/tecido alvo.
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Compartimentos que encerram os líquidos corporais
Água total: aprox. 60% do peso corporal
Líquido extracelular 21% (intersticial, plasma e linfa)
Líquido intracelular: 40% (soma dos conteúdos de todas as células do corpo)
Líquido transcelular: 2,5% (cefalorraquidiano, intraocular, peritonial, pelural, sinovial e secreções digestivas)
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Equilíbrio de distribuição entre os diferentes compartimentos depende
Capacidade de atravessar barreiras teciduais.
Ligação no interior dos compartimentos.
Influência do pH do meio ou partição do pH.
Partição adiposa/aquosa.
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Fármacos mais hidrossolúveis (plasma e líquido intersticial)
Fármacos mais lipossolúveis: chegam a todos os compartimentos podendo acumular-se no tecido adiposo.
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Fatores que influenciam a distribuição
Irrigação dos tecidos
Lipossolubilidade
Grau de ionização
Proteínas plasmáticas
Reservatórios
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Irrigação dos tecidos
Órgão % do débito cardíacoFígado 24
Rins 24
Cérebro 15
Músc. Esquelético 15
Tecido adiposo 2
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Lipossolubilidade
Excessiva: pode prejudicar a distribuição, fazendo com que o fármaco se acumule em certos locais como tecido adiposo.
![Page 62: Aula 3 - Fc Abs Dist 2006](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062303/5571f21d49795947648c2f2a/html5/thumbnails/62.jpg)
Grau de ionização
Fármacos muito ionizados limitam a distribuição, podendo se confinar no plasma ou líquido intersticial.
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Proteínas plasmáticas
Albumina: fármacos ácidos.
Lipoproteína, glicoproteínas ácidas: fármacos básicos.
A extensão dessa ligação influencia a distribuição e a velocidade de eliminação da droga, visto que apenas a droga não ligada pode sofrer difusão através da parede capilar, produzir seus efeitos sistêmicos, ser metabolizada e excretada.
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Reservatórios
Local onde o fármaco pode ficar acumulado temporariamente:Proteínas plasmáticas: fármacos que interagem fortemente com proteínas plasmáticas (warfarina).Tecido adiposo: fármacos de alta lipossolubilidade (organofosforados).Ossos: fármacos com alta afinidade pelo cálcio (tetraciclinas).