Download - Aula 01 HARDWARE E SOFTWARE(1).pdf
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 1/84
AULA 1: Hardware e Software.
SUMRIO PGINA
1. Hardware. 03
2. Software. 20
3. Questes comentadas. 28
4. Lista das questes comentadas na aula. 70
5. Gabaritos. 85
Prezados amigos,
Sejam bem-vindos ao nosso curso de Noes de Informtica
(Teoria e Exerccios) especfico para o certame do TJ/PR (Arquiteto). um
grande prazer poder participar da jornada de vocs rumo ao servio
pblico. Primeiramente:
Desejo muito sucesso a todos!!!
Vamos aprender a fazer as provas de Informtica? Sabemos que
este tema tem tirado o sono de muita gente, mas vamos, juntos, estudar
o que importante para fazer uma boa prova e aprender a responder
corretamente s questes. E mais: utilizando uma linguagem simples,
ao alcance de todos, com uma forma de ensinar que possa fazer
voc gostar de informtica!!
Meu desafio este: criar um curso descontrado, com qualidade
e contedo atualizado. Espero poder contar com vocs nesta empreitada,
pois vamos precisar de comentrios, perguntas, sugestes e reclamaes!
Para isto voc pode utilizar meu e-mail
Para refletir:
"Dar menos do que o seu melhor sacrificar o dom".
Steve Prefontaine
Forte abrao,
Prof. Lnin
https://www.facebook.com/AlexandreLeninCarneiro
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 2/84
Nosso tema de hoje envolve o estudo de Hardware e Software. Veja o que o edital delineou: Conceitos bsicos e fundamentais sobre processamento de dados. Componentes funcionais (hardware e software) de computadores. Perifricos e dispositivos de entrada, sada e
armazenamento de dados.
Quando a banca fala algo como conceitos bsicos, conceitos fundamentais, e coisas assim, est indicando que pode cobrar qualquer coisa dentro da rea mais geral. Ento, vamos estudar Hardware e Software de modo geral, incluindo o estudo dos processadores, memria e
outros componentes.
1. Hardware
Um sistema de processamento de dados recebe dados em uma
unidade de entrada, realiza as transformaes necessrias (processamento) e, ento, envia os dados para a unidade de sada.
O computador um dispositivo criado para manipular dados com rapidez e preciso. Ele captura os dados por meio de dispositivos de
entrada, processa esses dados para obter os dados de sada. O processamento a ser realizado um
conjunto detalhado de instrues (que tambm so
dados de entrada).
Muitas vezes pensamos que um sistema de computao, ou de PROCESSAMENTO DE DADOS, resume-se ao computador, mas este
apenas um dos equipamentos do sistema. Ele uma mquina capaz de executar sequncia de instrues (programas) por meio da leitura e
armazenamento de dados, realizao de clculos e apresentao dos resultados.
O Processamento de Dados pode ser representado atravs do seguinte esquema:
DADOS DE ENTRADA PROCESSAMENTO DADOS DE SADA
Podemos distinguir duas distintas pores neste chamado sistema de computao: o Hardware e o Software. claro que passados os anos,
os estudiosos da computao enumeraram outros tantos wares: Hardware, Software, Firmware e Peopleware, por exemplo.
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 3/84
Hardware
O hardware a parte fsica do computador, enquanto o software a parte lgica. Ainda existem termos relacionados a este estudo que categorizam os seres humanos (peopleware) e outros novos termos para designar componentes derivados destes trs.
No que chamamos de Hardware, encontramos alguns componentes
considerados principais: o processador, a memria e as unidades de Entrada/Sada (I/O Input/Output como geralmente chamada).
Observe o desenho a seguir. John von Neumann, matem foi o
criador deste sistema (1940) que, apesar da simplicidade, a base para todos os sistemas computacionais da atualidade.
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 4/84
Figura. Diagrama Simplificado de von Neumann
Caiu em prova!
(CESPE - 2010 - BASA - Tcnico Cientfico - Tecnologia da Informao - Arquitetura de Tecnologia) A mquina proposta por Von Neumann rene componentes como memria, unidade aritmtica e lgica,
unidade central de processamento (UCP), composta por diversos
registradores, e unidade de controle. ITEM VERDADEIRO!
Observe que o sistema Entrada Processamento Sada est bem representado no esquema de von Newmann.
Simples, no ? A Arquitetura von Neumann baseada em trs
conceitos bsicos:
1. Os dados e as instrues so armazenados em uma nica memria de leitura e escrita;
2. O contedo dessa memria endereado pela sua posio, independentemente do tipo de dados nela contidos;
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 5/84
3. A execuo de instrues ocorre de modo sequencial (exceto quando essa sequncia explicitamente alterada de uma
instruo para a seguinte).
Tanembaum explicou o funcionamento deste sistema de
processamento de dados e apresentou a imagem abaixo (fonte: Tanenbaum) para ilustrar.
Note que as ligaes entre os componentes realizada por um
caminho eltrico comum chamado barramento. A figura seguinte uma verso da figura anterior onde vemos os dispositivos de entrada e sada.
(fonte: Tanenbaum)
J Stallings, outro autor de renome na rea de arquitetura de
computadores, fornece-nos outra forma equivalente de visualizar o mesmo esquema:
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 6/84
(fonte: Stallings)
Entendeu como funciona? A Unidade de Entrada coleta os dados, a
Unidade Central de Processamento coordena os trabalhos e realiza as operaes sobre os dados coletados e a Unidade de Sada apresenta os
resultados.
Vamos estudar estes componentes com mais detalhes?
Unidade Central de Processamento Central Processing Unit (CPU)
A CPU o crebro do computador, o corao da mquina. Ela efetua
os clculos e processa os dados e sua velocidade medida em Hertz (cliclos por segundo). Ela segue as instrues armazenadas em uma memria de programas, para ler canais de entrada, enviar comandos sobre canais de sada e alterar as informaes contidas em uma memria
de dados.
Particularmente, gosto de dizer aos alunos que fazer computao
nada mais do que estudar as alteraes que so realizadas na memria.
Imagine uma situao inicial (o problema), uma configurao de dados que esto armazenados em algum local. Imagine que os dados estejam
escritos em papel, por exemplo. Agora, faa alteraes nestes dados seguindo algum roteiro j definido (programa). A cada passo do roteiro,
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 7/84
os valores dos dados so alterados at que, depois de realizadas as operaes previstas, chegamos a uma determinada configurao dos
dados escritos no papel. Este o resultado do programa que voc (processador) executou com os dados de entrada (configurao inicial do
papel).
A CPU exerce o controle do computador, sendo responsvel
pela busca das instrues (na memria), pela sua decodificao
(ou interpretao) e execuo. A busca e a decodificao das instrues so realizadas pela Unidade de Controle, enquanto que a
execuo fica ao encargo da Unidade de Execuo. A unidade de execuo, por sua vez, composta pela Unidade de Lgica e Aritmtica e
por um conjunto de Registradores de uso genrico.
Agora, deixemos as divagaes de lado um momento para checar
pontos importantes sobre a CPU.
A CPU um circuito eletrnico; Gerencia todas as funes do sistema; Consiste num circuito integrado (chip); um mecanismo capaz de executar operaes com dados;
A CPU composta por:
Unidade Lgica e Aritmtica (ULA): realiza as operaes de clculos e comparaes;
Unidade de Controle: similar a um guarda de trnsito. Com a chegada da informao, ela decide quando e para onde essa informao deve ir, controlando todo o fluxo, desde a entrada
(teclado) at a sada (monitor), inclusive guardando e recuperando informaes quando necessrio.
Registradores: Memria interna dos processadores. So responsveis pelo armazenamento temporrio de instrues e
dados. So memrias muito rpidas e caras e, por isso, so escassas.
Barramento interno: no realmente um componente da CPU, mas um caminho eltrico que interliga os componentes.
Memria Cache: este tipo de memria aparece dentro do circuito do processador, mas no faz parte dele. Mais adiante estaremos a
memria cache em detalhes.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 8/84
Mais dois detalhes importantes sobre a CPU: Frequncia de Operao e Tenso de Operao.
Tenso de Operao: a voltagem aplicada no processador para o seu funcionamento. Essa tenso vem sendo reduzida constantemente e influencia no aquecimento da CPU.
Frequncia de Operao: a frequncia em que trabalha a CPU. medida em Hertz (Megahertz MHz, Gigahertz GHz). As pessoas constumam associar este nmero velocidade final do sistema, mas o desempenho final depender de um conjunto de fatores (velocidade da
memria, quantidade de cache, presena de aceleradora de vdeo, velocidade da linha de comunicao entre os dispositivos, etc)
J percebeu que os equipamentos trabalham em velocidades diferentes? Pois assim mesmo. A memria, o processador, os
perifricos so construdos para trabalharem em ritmos individuais. Ainda assim, estes equipamentos conseguem trabalhar em conjunto.
Acontece que existe alguma forma de gerenciamento do tempo quando h a necessidade de que os componentes estejam sincronizados. De
toda forma eles trabalham observando um marcador de tempo, o
relgio do computador. Sabe com este componente se chama? Clock, ou Relgio!
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 9/84
MEMRIAS
A memria um importante componente do computador. O processador precisa de memria para trabalhar. Nela so armazenados os
dados e os programas, tanto de forma temporria quanto de forma permanente.
Segundo Stallings, a memria pode ser classificada em dois tipos
bsicos: a memria Interna e a memria externa. As memrias pertencentes categoria interna so aquelas que o processador consegue
enderear: Registradores, Memria Cache e Memria Principal.
comum chamar a memria interna de memria principal e/ou no
incluir os registradores na categoria de memria interna ou principal. Porm uma distino bem clara e podemos memorizar. H um grupo de
memrias que so mais rpidas e caras e que ficam prximas do processador e outro grupo, mais baratas e lentas, que precisam de
equipamentos intermedirios e devem ter os dados copiados para as memrias internas antes de serem utilizados.
REGISTRADORES: Os registradores so dispositivos de alta
velocidade, localizados fisicamente na CPU, para armazenamento temporrio de dados. O nmero de registradores varia em funo da
arquitetura de cada processador.
O conceito de registrador surgiu da necessidade da UCP de armazenar temporariamente dados intermedirios durante um
processamento. Por exemplo, quando um dado resultado de operao precisa ser armazenado at que o resultado de uma busca da memria
esteja disponvel para com ele realizar uma nova operao.
Registradores so VOLTEIS, isto , dependem de estar energizados
para manter armazenado seu contedo.
Os registradores fazem parte da CPU e tm a menor capacidade,
armazenando quantidades extremamente limitadas de dados, apenas
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 10/84
imediatamente antes e depois do processamento. Esse tipo anlogo funo de seu bolso no exemplo do canivete suo.
Caiu em prova!
Registradores so dispositivos de armazenamento temporrio, localizados na Unidade Central de Processamento (UCP), extremamente
rpidos, com capacidade para apenas um dado (uma palavra). Devido a sua tecnologia de construo e por estar localizado como parte da prpria
pastilha ("chip") da UCP, muito caro. ITEM VERDADEIRO!
MEMRIA CACHE: A memria cache uma memria voltil de
alta velocidade. O tempo de acesso a um dado nela contido muito menor que se o mesmo estivesse na memria principal. Toda vez que o
processador faz referncia a um dado armazenado na memria principal, ele olha antes na memria cache. Se o processador encontrar o dado na cache, no h necessidade do acesso memria principal; do contrrio, o acesso obrigatrio. Nesse ltimo caso, o processador, a partir do dado
referenciado, transfere um bloco de dados para a cache. O tempo de transferncia entre as memrias pequeno, se comparado com o
aumento do desempenho obtido com a utilizao desse tipo de memria. Apesar de ser uma memria de acesso rpido, seu uso limitado em
funo do alto custo.
Caiu em prova!
(CESPE/2010/BASA - Tcnico Cientfico) A memria cache do computador um tipo de memria intermediria que guarda as informaes oriundas da memria principal, com a finalidade de agilizar o
acesso do processador a essas informaes. ITEM VERDADEIRO!
MEMRIA PRINCIPAL: a parte do computador onde so
armazenados instrues e dados. As informaes recebidas e processadas pelo computador so armazenadas durante a seo de trabalho. A
memria principal composta por unidades de acesso chamadas clulas, sendo cada clula composta por um determinado nmero de bits (binary
digit). O bit a unidade bsica de memria, podendo assumir o valor 0 ou 1. Atualmente, a grande maioria dos computadores utiliza o byte (8 bits)
como tamanho de clula. Pode-se concluir, ento, que a memria
formada por um conjunto de clulas, onde cada clula possui um determinado nmero de bits.
A memria principal pode ser classificada em funo de sua volatilidade, que a capacidade de a memria preservar o seu contedo
mesmo sem uma fonte de alimentao ativa. As memrias chamadas volteis se caracterizam por poderem ser lidas ou gravadas, como o tipo
RAM (random access memory), que constitui quase que a totalidade da
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 11/84
memria principal de um computador. As informaes s ficam disponveis enquanto o computador est ligado. As memrias chamadas no volteis
se caracterizam por no permitirem alterar ou apagar seu contedo. Esse tipo de memria, conhecido como ROM (read-only memory), j vem pr-
gravado do fabricante, geralmente com algum programa, e seu contedo preservado mesmo quando a alimentao desligada.
Memria RAM (Random Access Memory: memria de acesso
aleatrio): quando nos referimos memria do computador da RAM que se fala. Ela armazena os dados e os programas. As informaes
gravadas nesta memria podem ser apagadas e regravadas tantas vezes quantas se queira, mas s permanecem gravadas enquanto o computador
ficar ligado. A falta de energia por um mnimo instante acarretar a perda total do seu contedo. Por isto se diz que uma memria voltil. Quando
se fala em tamanho da memria de um computador, ao tamanho da RAM que se est referindo.
Tipo de Memria RAM:
DRAM (Dynamic RAM - Memria RAM Dinmica):
o Estrutura simples (1 capacitor e 1 transstor apenas por bit);
o Mais usada, mais barata e lenta do que a SRAM.
o Vendida em placas que podem ser instaladas na placa me;
o Consome mais energia, pois precisa ser constantemente reenergizada;
SRAM (Static RAM - Memria RAM Esttica)
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 12/84
o baixo consumo de energia (no precisa de reergizao);
o mais rpida do que a DRAM
o Utilizada na memria cache;
VRAM (Vdeo RAM)
o Variante do tipo DRAM;
o Especial para memria de vdeo;
Memria ROM (Read Only Memory: memria s de leitura): a memria ROM uma classe de mdia para armazenamento de dados que
no sero modificados ou que s podem ser alterados por processos lentos ou difceis. muito usada para a distribuio de firmware (software
muito prximo de hardware).
uma memria no voltil, ou seja, os dados so mantidos mesmo
sem a presena de energia. Outros tipos de memria no voltil so comumente chamados de ROM, mesmo admitindo a possibilidade de
apagar e regravar dados muitas vezes, como EPROM e EEPROM.
ROM simples: as informaes so nela gravadas no momento da sua fabricao e no podem ser alteradas, nem mesmo pelo fabricante do computador.
PROM (Programmable ROM: ROM programvel): Esta ROM adquirida "virgem" do fabricante e pode ser gravada pelo usurio com os dados que quiser, tendo para isto um equipamento especial. Uma vez
gravada no pode ser mais desgravada.
Existem dois subtipos de PROM que permitem gravaes e
desgravaes sucessivas e so denominadas EPROM (Erasable PROM: PROM apagvel). A UV-PROM, que apagvel mediante exposio a
uma fonte de luz ultra-violeta (para isto o seu "chip" est sob uma janela de cristal) e a EEPROM (Electrically Erasable PROM) cujo
contedo apagado com pulsos de tenso mais altos que a tenso de trabalho.
Os preos das PROM so superiores aos das ROM, mas podem ser interessantes para os casos em que os contedos armazenados sofram
mudanas frequentes.
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 13/84
Memria Cache: O processador mais rpido do que a memria RAM. Isto um fato. No incio, o problema era resolvido fazendo o
computador esperar a memria ficar pronta para trabalhar. Deixar o processador ocioso perder poder de processamento, no ? Ento, a
ideia implementada foi a utilizao de uma pequena quantidade de memria RAM de alto desempenho, chamada memria esttica (o circuito
que forma a memria RAM do micro chamado memria dinmica), como
intermediria na leitura e escrita de dados na memria RAM. Com isso, o sistema melhora em desempenho, uma vez que o processador capaz de
trocar dados com a memria esttica em sua velocidade mxima. Basicamente, ao invs de buscar os dados na memria RAM, que um
processo mais lento, o processador usa uma cpia dos dados presente no cache de memria, que um processo bem mais rpido.
A memria cache procura compensar a diferena de velocidade entre o processador e a memria principal. Uma parte desta memria foi
inserida no mesmo chip do processador. Esta era a cache chamada interna (Level 1). Mas existia outro tipo instalado na placa-me, ou
memria cache externa (Level 2). Com o tempo, a cache L2 (existente em mais quantidade) foi transferida para a mesma pastilha do processador.
Nem todos os processadores fizeram esta migrao, pois existe o problema do alto custo para este tipo de memria.
Memria Cache L1 (Level 1): uma memria muito rpida destinada a aumentar a performance do processador. Esta memria (cara
e rpida) armazena os dados mais solicitados com intuito de evitar a busca deles na memria principal. Possuem tecnologia suficiente para
trabalhar na mesma velocidade do processador.
Memria Cache L2 (Level 2): Este tipo de cache ficava na placa-me do computador, mas foi transferido para o processador, levando a um
aumento da velocidade de acesso aos dados.
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 14/84
Ilustrao da Cache L2 (fonte: Tanenbaum)
Memria Cache L3: hoje j temos o terceiro nvel de memria cache. Assim como a cache L2 mais lenta do que a L1, a cache L3 mais lenta
que a L2. Ainda assim, todas so mais rpidas do que a Memria RAM. A questo sempre a mesma, evitar que o processador tenha que trabalhar
em velocidade menor do que pode, ou tenha que esperar que a memria fique disponvel para as operaes. Se existem modelos de processadores
que incorporaram a cache L3? Sim! Ser que o processo terminou? No!
(fonte: Stallings)
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 15/84
MEMRIA SECUNDRIA (AUXILIAR): A memria secundria um meio permanente (no voltil) de armazenamento de programas e
dados. Enquanto a memria principal precisa estar sempre energizada para manter suas informaes, a memria secundria no precisa de
alimentao.
O acesso memria secundria lento, se comparado com o acesso
memria cache ou principal, porm seu custo baixo e sua
capacidade de armazenamento bem superior da memria principal. Enquanto a unidade de acesso memria secundria da ordem de
milissegundos, o acesso memria principal de nanossegundos.
O armazenamento secundrio possui as seguintes caractersticas:
no-voltil.
necessrio mais tempo para recuperar dados do armazenamento secundrio do que da RAM devido natureza eletromecnica dos dispositivos de armazenamento secundrio.
muito mais econmico do que o armazenamento primrio
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 16/84
Unidade de medida de armazenamento
A forma como a arquitetura de um Processador foi elaborada faz com que ele se comunique apenas atravs de chaves positivas e negativas, assumindo valores 0 (zero) e 1 (um). Isso significa que para cada ordem que mandamos o Processador executar, ele realiza milhares
de operaes apenas usando as chaves 0 e 1.
A menor unidade de informao que um computador pode armazenar este binmio 0 (zero) ou 1 (um). A este tipo de informao
chamamos Cdigo Binrio (sistema com apenas 2 dgitos) ou Bit (do ingls Binary Digit), que a Linguagem de Mquina usada pelos
computadores. Para cada informao, o computador utiliza diversos 0 e 1 seguidos: 0011010101001011.
No entanto, por questes tecnolgicas, foi convencionado que a unidade padro de medida na informtica o Byte (Bynary Term, ou
Termo Binrio), que o conjunto de 8 (oito) Bits. Provavelmente o Byte ganhou fora por conta das tabelas de representao de dados existentes
poca (como a tabela ASCII) que permitiam a representao de 127 smbolos (7 bits eram necessrios), que eram acrescidos de um bit de
controle, ou seja, cada item da tabela era representado por 8 bits. Assim, os smbolos que poderiam ser armazenados nos computadores ocupavam
exatamente 8 bits, ou 1 byte.
A partir da, o byte passou a ser o padro para medida de capacidade de armazenamento.
MEDIDA: REPRESENTA O MESMO QUE:
Bit 0 ou 1 - menor unidade de dado
Byte conjunto de 8 bits ou 1 caractere
Kilobyte (Kb) 210 ou 1024 bytes
Megabyte (Mb) 220 ou 1024 Kilobytes
Gigabyte (Gb) 230 ou 1024 Megabytes
Terabyte (Tb) 240 ou 1024 Gigabytes
Petabyte (Pt) 250 ou 1024 Terabytes
Dispositivos de Entrada, Sada, e de Entrada e Sada.
Os perifricos so utilizados para introduzir ou extrair informaes no
computador.
Podemos distinguir trs categorias de perifricos:
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 17/84
Dispositivos de entrada: utilizados para introduzir no computador a informao que vai ser objeto de tratamento. Exemplos:
teclado,
mouse,
mesa digitalizadora ( uma placa que sensibilizada por uma caneta especial, utilizada para trabalhos grficos, como
aplicaes de arquitetura e ilustraes),
trackball (uma espcie de mouse, no qual movemos o ponteiro movimentando uma esfera com os dedos),
esquerda, mesa digitalizadadora. direita, trackball
touchpad (uma superfcie sensvel ao toque que substitui o mouse nos notebooks),
leitor de cdigo de barras,
esquerda, touchpad. direita, leitor de cdigo de barras
microfones,
drives de CD-ROM (somente leitura),
cmeras digitais e web cams, etc.
Dispositivos de sada: convertem as informaes internamente armazenadas no computador e as transforma em informaes teis ao
mundo exterior. Exemplos:
impressora,
monitores ou displays simples (no sensveis a toque),
caixas de som,
fones de ouvido,
projetores,
plotter, etc.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 18/84
Dispositivos de entrada/sada: permitem que o usurio fale com o computador e vice-versa, ou seja, conseguem enviar e receber
informaes, como em mo dupla. So eles:
memrias RAM,
discos rgidos,
unidades de disquete,
unidades de fita magntica,
leitores/gravadores de CD-R/RW ou DVD-R/RW,
pendrive,
cartes de memria,
impressoras multifuncionais, etc.
Portas de Comunicao
So os locais pelo qual o computador se comunica com os seus perifricos externos e, nos micros mais modernos, esto integradas
placa me.
Porta serial: geralmente na porta serial conectamos o mouse, porm existem outros dispositivos que poder ser conectados a ela, tais como fax/modem externo, plotter, impressora serial, etc., e
outras aplicaes, como a conexo micro-a-micro.
Porta paralela: uma interface utilizada, praticamente, para impressora.
USB ( Universal Serial Bus - Barramento Serial Universal):
o Permite que sejam conectados at 127 dispositivos perifricos em uma nica porta.
o Possibilita que o dispositivo conectado seja alimentado pelo cabo de dados, dispensando a necessidade de ter um outro cabo (de energia) para ligar o aparelho tomada.
o um barramento Hot Plug and Play, em virtude da eliminao da necessidade de desligar e reiniciar o
computador quando um novo perifrico adicionado.
o Verses:
USB 1.0 = 12 Mbps (1,5 MB/s);
USB 2.0 = 480 Mbps (60 MB/s);
USB 3.0 = 4.800 Mbps (10 x mais rpido que a USB 2.0).
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 19/84
2. SOFTWARE
O hardware, por si s, no tem a menor utilidade. Para torn-lo til,
existe um conjunto de programas, utilizado como interface entre as necessidades do usurio e as capacidades do hardware. Portanto,
software refere-se a totalidade dos programas e dos sistemas de programao utilizados por um computador.
A seguir algumas definies para software, retiradas da literatura.
Software a parte lgica do sistema de computao que armazenada eletronicamente. composto por um ou mais programas que
capacitam o hardware a realizar tarefas especficas (Marula et al., 2005).
J Deitel (2005) ressalta que os computadores processam dados sob o controle de conjuntos de instrues denominados programas de
computador. Esses programas orientam o computador por meio de conjuntos ordenados de aes especificadas pelos programadores de
computador. (...) os programas que executam em um computador so chamados de software.
Conforme visto, o termo software est relacionado aos programas (conjunto de programas ou apenas um programa especfico) executados
no computador. E um programa corresponde a uma seqncia lgica de aes, que, aps serem executadas, apresentam um resultado, que pode
ser correto ou no. Um programa formado por linhas seqenciais que
nem sempre so executadas na ordem em que aparecem, pois pode ocorrer que determinada linha possua um desvio para outro local.
Para que um computador possa desempenhar uma tarefa necessrio que esta seja detalhada passo a passo, numa forma
compreensvel pela mquina, utilizando aquilo que se chama de programa.
Podemos concluir ento que: programa de computador nada mais que um algoritmo escrito numa forma compreensvel pelo computador,
ou um conjunto de instrues que o computador reconhece para a realizao de uma determinada tarefa.
Classificao de Software
Uma classificao para software destacada a seguir (BONIFCIO, 2006):
Software Aplicativo: programa utilizado na execuo de tarefas especficas, voltadas aos usurios. Exemplos:
o editores de texto (Word 2003, Word 2007, BrOffice.Org Writer, etc);
o planilhas eletrnicas (Excel, BrOffice.Org Calc, Lotus 123, etc);
o programas de gerenciamento de bancos de dados (Microsoft Access, Microsoft Sql Server, Oracle, Sybase, MySql, etc.);
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 20/84
o tocadores de udio e vdeo (Windows Media Player, etc.);
o programas para navegao na Internet, tambm conhecidos como Browsers (Internet Explorer, Mozilla Firefox, Netscape Navigator, Opera, etc.);
o programas grficos (Adobe Photoshop, Corel Draw, etc.);
o antivrus (McAfee Antivrus, Panda Antivrus, Norton Antivrus, Avira Antivir Personal, AVG, etc.);
o programas desenvolvidos especificamente para atender a rotinas especficas, tais como: Sistema de Contabilidade, Sistema de
requisio de materiais, etc.
Software Bsico (ou de sistema)
o Sistemas operacionais: software responsvel pelo gerenciamento do hardware e pela interface com o usurio. Estabelece a plataforma sobre a qual os programas so
executados. formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem servios aos usurios do sistema
e suas aplicaes, bem como a outras rotinas do prprio sistema. Exemplo de sistemas operacionais: Windows Vista, Windows XP,
Windows 2008 Server, Linux, Unix, OS/2.
o Ferramentas de programao: softwares utilizados para a criao de outros softwares.
As instrues dadas ao computador possuem regras e uma
sintaxe prpria, como uma linguagem tipo portugus ou ingls.
Infelizmente, um computador s capaz de seguir programas
que estejam escritos em linguagem de mquina, que normalmente obscura e desconfortvel. A linguagem de
mquina a linguagem natural do computador, definida pelo seu projeto de hardware. As instrues do programa, escritas em
linguagem de mquina, consistem em uma srie de dgitos binrios. Como esto mais prximas da linguagem do
computador, so muito complexas para o entendimento humano.
Os seres humanos, entretanto, acham mais conveniente escrever
os programas em linguagem de nvel mais elevado, como o Pascal por exemplo.
As linguagens de alto nvel so linguagens que otimizam o
processo de programao por utilizar instrues mais parecidas com a linguagem humana (ingls cotidiano) e notaes
matemticas comuns. Exemplo de linguagens de alto nvel: C, C++, .NET, Visual Basic, Pascal e Java.
Obs1: interessante notar que, quanto mais prxima da linguagem humana (alto nvel) uma linguagem de
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 21/84
programao, mais fcil e produtivo o processo de desenvolvimento, e mais lento o processo de traduo das
instrues.
Obs2: Por outro lado, quanto mais distante da linguagem humana
(baixo nvel) uma linguagem de programao, mais rpido o processo de traduo, e mais lento o processo de
desenvolvimento de programas.
o Tradutor de linguagens de programao: um programa que recebe como entrada um programa escrito em uma linguagem de
programao (dita linguagem fonte) e produz como resultado as instrues deste programa traduzidas para linguagem de
mquina (chamada linguagem objeto).
Os programas escritos em linguagens de baixo ou alto nvel
precisam ser traduzidos automaticamente para programas equivalentes em linguagem de mquina.
Se a linguagem do programa fonte uma linguagem de montagem (Assembly), que utiliza abreviaes para representar
operaes elementares, o tradutor chamado de Montador (Assembler).
Os tradutores que traduzem os programas escritos em linguagem de alto nvel so os compiladores e os interpretadores. Portanto,
h duas maneiras de se traduzir um programa feito em uma
linguagem de alto nvel para a linguagem de mquina: a compilao e a interpretao.
A diferena bsica entre elas que na compilao todo o trabalho de traduo feito ANTES de se executar o
programa.
Um compilador, enquanto traduz um programa escrito em
linguagem de alto nvel, produz um programa em linguagem objeto (linguagem executvel, ou seja, linguagem de
mquina), que uma vez gerado pode ser executado uma ou mais vezes no futuro. Assim, uma vez compilado um
programa, enquanto o cdigo fonte do programa no for alterado, ele poder ser executado sucessivas vezes, sem
necessidade de nova compilao. Cada linguagem de programao possui o seu compilador especfico. Caso tenham
sido detectados erros de sintaxe no processo de compilao, o
programador dever elimin-los e recompilar o programa.
Na interpretao, os programas de linguagem de alto nvel so executados diretamente e traduzidos por um interpretador (em tempo de execuo).
Um interpretador traduz um programa escrito em linguagem fonte, instruo a instruo, enquanto ele vai sendo
executado. Assim, cada vez que um programa interpretado tiver que ser reexecutado, todo o processo de interpretao
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 22/84
dever ser refeito, independentemente de ter havido ou no modificaes no cdigo fonte do programa desde sua ltima
execuo.
Um programa interpretado tende a ser executado mais
lentamente do que um programa compilado, j que este j foi completamente traduzido para a linguagem bsica do
computador. O processo de interpretao normalmente s
utilizado na fase de desenvolvimento do programa.
Compiladores
Na compilao todo o trabalho de traduo feito antes de se executar o programa.
Interpretadores
Na interpretao, os programas de linguagem de alto nvel so executados diretamente e
traduzidos por um interpretador (em tempo de execuo!).
Software Utilitrio: relacionado manuteno do computador e de seus dispositivos, como gerenciadores de memria, desfragmentadores
de disco, etc.
Veja a seguir a classificao de software que leva em considerao a sua forma de aquisio e distribuio (BONIFCIO, 2006). Cabe destacar
que os itens dessa classificao no so excludentes entre si, ou seja, podem se combinar.
Cdigo Aberto (Open Source): O open source um software que respeita as 4 liberdades definidas pelo Free Software Foundation (software livre). importante dizer que qualquer licena de softeare
livre tambm uma licena de cdigo aberto (open source). A organizao responsvel pelo termo Open Source, a Open Source
Initiative possui um discurso tcnico, evitando discusses ticas envolvendo a questo da liberdade de software. A diferena entre o
software livre e o open source est na argumentao em prol dos
softwares.
Software Livre (Free Software): apesar de semelhante ao open souce, um conceito que traz discusses polticas e ticas, enquanto o open souce um conceito voltado para discusses tcnicas. Pense
assim: no o software que livre, mas o usurio livre para compartilhar, estudar e modificar o software. Para tanto, claro, o
cdigo fonte deve estar disponvel aos usurios.
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 23/84
Software livre se refere liberdade dos usurios executarem, copiarem, distriburem, estudarem, modificarem e
aperfeioarem o software. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usurios do software:
(Liberdade n 0)
A liberdade de executar o programa, para qualquer propsito.
(Liberdade n 1)
A liberdade de estudar como o programa funciona, e adapt-lo
para as suas necessidades. O acesso ao cdigo fonte um pr-requisito para esta liberdade.
(Liberdade n 2)
A liberdade de redistribuir cpias de modo que voc possa ajudar ao seu prximo.
(Liberdade n 3)
A liberdade de aperfeioar o programa, e liberar os seus
aperfeioamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. O
acesso ao cdigo-fonte um pr-requisito para esta liberdade!
importante no confundir software livre com software grtis!! A liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e
redistribuir independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente, mas que no podem ser modificados, nem
redistribudos.
Exemplos de Licena para Software Livre:
GNU GPL (GNU General Public License), ou simplesmente GPL a designao da licena para software livre idealizada no final da
dcada de 80, no mbito do projeto GNU da Free Software Foundation (FSF). A GPL a licena com maior utilizao por
parte de projetos de software livre, em grande parte devido sua adoo para o Linux. Em termos gerais, a GPL foi criada para
preservar as 4 liberdades inerentes ao Software Livre;
LGPL (Licena Pblica Geral Menor);
MPL (Mozilla Public License);
APACHE (ASF Apache Software Foundation) exige a incluso do aviso de copyright e disclaimer (aviso legal ou termo de responsabilidade encontrado comumente em mensagens eletrnicas
e pginas da internet, informando os direitos do leitor e as responsabilidades assumidas ou no pelo autor).
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 24/84
Software de Domnio Pblico: software no protegido por copyright (direitos de cpia).
Software Protegido com Copyleft: trata-se de um software livre cujos termos de distribuio no permitem que distribuidores incluam
restries adicionais quando eles redistribuem ou modificam o software. Isso significa que toda cpia do software, mesmo que tenha
sido modificada, precisa ser software livre.
A principal funo do copyleft no colocar proibies, esta regra no entra em conflito com as liberdades; na verdade, ela as protege
(garante as liberdades nativas do software livre!).
Para proteger um software com copyleft, utilizam-se licenas de
copyleft. Um exemplo de licena com essa caracterstica a GPL que a licena utilizada pelo Linux, por exemplo.
Software Livre No Protegido por Copyleft: vem do autor com permisso para redistribuir e modificar, e tambm para incluir
restries adicionais a ele.
Software Semi-livre: aquele que no livre, mas vem com permisso para indivduos usarem, copiarem, distriburem e modificarem para fins no lucrativos.
Software Proprietrio: aquele que no livre ou semi-livre. Seu uso, redistribuio ou modificao proibido, ou requer que voc pea
permisso, ou restrito de tal forma que voc no possa efetivamente faz-lo livremente.
Software Comercial: desenvolvido visando obteno de renda por meio do uso do software.
o Comercial e proprietrio no so termos equivalentes! A maior parte dos softwares comerciais proprietria, mas existem
softwares livres comerciais e softwares no-comerciais e no-livres.
Freeware: termo usado para programas que permitem redistribuio, mas no modificao (O seu cdigo fonte no est disponvel)!! Os
programas amparados por essa licena oferecem seus executveis gratuitamente, sem qualquer limitao ou cobrana posterior.
o popular software gratuito, e muitas vezes so utilizados como estratgia de marketing (o desenvolvedor oferece uma verso gratuita
e outra paga, a qual apresenta mais recursos que a gratuita). Alguns
programas trazem banners publicitrios que cobrem os custos do desenvolvimento do software, outros so gratuitos apenas para
pessoas fsicas ou uso no comercial.
Conforme destaca Fauri (2009) nesse caso somente os executveis
esto disponibilizados, e no seu cdigo-fonte. Como exemplo, imagine que a Coca-Cola ir oferecer gratuitamente seu refrigerante aos
consumidores, mas mesmo assim ningum saber como ela feita.
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 25/84
Isso porque a empresa no liberaria a frmula do produto. Nesse exemplo, a frmula da Coca-Cola seria o cdigo-fonte.
Shareware: so distribudos gratuitamente, mas com algum tipo de limitao (restries de tempo de uso ou de limitao de recursos),
para serem testados pelos usurios. Se o usurio decidir continuar a usar o software dever efetuar o pagamento da licena, para liberao
de todas as suas funcionalidades. uma amostra grtis para despertar o desejo pelo programa e incentivar a compra da verso comercial completa.
A ideia justamente mostrar ao usurio como o software trabalha, para que o mesmo adquira a verso completa (mediante pagamento),
caso haja interesse. Baseadas nas limitaes, podemos encontrar duas sub-categorias principais (FAURI, 2009):
Trial: os programas oferecem todos os seus recursos, mas por um tempo limitado (geralmente de 15 a 30 dias);
Demo: alguns recursos esto completos, sendo necessrio pagar para usufruir dos restantes. Os jogos geralmente so divulgados sob
essa licena.
MirieneHighlight
MirieneHighlight
MirieneHighlight
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 27/84
3. QUESTES COMENTADAS
1. (FCC/2012/SEFAZ-SP/Auditor Fiscal Tributrio Municipal) Os dispositivos ou mdias de armazenamento so capazes de armazenar
informaes para posterior uso e processamento eletrnico. Dentre as
mdias, dispositivos e tecnologias utilizadas para o armazenamento de informaes NO se inclui o
a) cdigo QR. b) pendrive.
c) cdigo de barras. d) barramento de memria.
e) RFID.
Comentrios
A resposta est na letra D. O barramento de memria no uma mdia, dispositivo ou tecnologia para armazenamento de informaes. , na
verdade, um caminho eltrico que interliga a memria a outros dispositivos.
Os demais itens so, sim, um destes itens utilizados para o armazenamento de informaes. O cdigo QR (letra A), por exemplo,
um cdigo bidimensional que permite o armazenamento de informaes
numricas, alfanumricas, binrias (tipo de numrica) e at Kanji/Kana (caracteres da lngua japonesa).
Cdigo QR
O pendrive (letra b) um dispositivo de armazenamento de dados,
enquanto o cdigo de barras um cdigo que pode representar dados numricos e alfanumricos.
Cdigo de barras
Finalmente, na letra e, temos o RFID (identificao por radiofrequncia)
que um mtodo de identificao automtica atravs de sinais de rdio, recuperando e armazenando dados remotamente atravs de dispositivos
denominados etiquetas RFID. Por exemplo, veja a figura a seguir.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 28/84
RFID em etiqueta para produtos
Gabarito: D.
2. (FCC/2012/TRE-SP/Analista Judicirio Administrativa) Em relao a hardware e software, correto afirmar:
a) Para que um software aplicativo esteja pronto para execuo no
computador, ele deve estar carregado na memria flash. b) O fator determinante de diferenciao entre um processador sem
memria cache e outro com esse recurso reside na velocidade de acesso memria RAM.
c) Processar e controlar as instrues executadas no computador tarefa tpica da unidade de aritmtica e lgica.
d) O pendrive um dispositivo de armazenamento removvel, dotado de memria flash e conector USB, que pode ser conectado em vrios
equipamentos eletrnicos. e) Dispositivos de alta velocidade, tais como discos rgidos e placas de
vdeo, conectam-se diretamente ao processador.
Comentrios
Vamos analisar cada item separadamente.
a) Errado. No na memria Flash, mas sim na memria RAM. A partir
da, as instrues sero buscadas pelo processador e carregadas na
memria interna do processador (registradores).
b) Errado. O fator determinante de diferenciao entre os dois sistemas
no a velocidade de acesso memria RAM, pois ambos podem possuir a mesma velocidade. Porm, com o uso do cache, o sistema tende a
melhorar a performance, evitando a busca na memria RAM.
c) Errado. Processar e controlar as instrues executadas no computador
tarefa tpica da unidade central de processamento. A unidade de aritmtica e lgica uma parte da UCP.
d) Item CERTO. Trata-se de um bom conceito de pendrive. Memorize-o.
e) Errado. Independente da velocidade, os dispositivos conectam-se aos
controladores de dispositivos e memria RAM.
Gabarito: D.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 29/84
3. (FCC/2012/TRE-SP/Tcnico Judicirio Operao de Computadores) NO uma assertiva vlida para os programas compactadores/ descompactadores de arquivos
a) suporte para arquivos multivolumes. b) recuperao de dados fisicamente danificados.
c) compactao mxima de 65536 arquivos.
d) bloqueio de arquivos para prevenir modificaes acidentadas. e) criao de arquivos executveis.
Comentrios
No conheo a limitao quanto quantidade de arquivos que podero
participar da compactao (letra C). Esta a caracterstica equivocada dos compactadores/ descompactadores. As demais esto corretas.
Acrescento, ainda, que os compactadores possuem, em geral, a possibilidade de configurar o nvel de compactao desejado.
Gabarito: C.
4. (FCC/2012/TRE-SP/Tcnico Judicirio Operao de Computadores) Considere:
I. Workflow um conjunto de ferramentas que possibilita a anlise proativa, compresso e automao de atividades e tarefas baseadas
em informao.
II. Workflow a tecnologia que ajuda a automatizar as polticas e procedimentos numa organizao.
III. Workflow um conjunto de ferramentas para automatizar, racionalizar e aumentar a produtividade de processos, atravs de
organizao e tecnologia. Em relao definio de Workflow, est correto o que consta em
a) I, apenas. b) II, apenas.
c) III, apenas. d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentrios
Todas as afirmaes esto corretas (gabarito = letra E). Alis, so boas definies para Workflow.
Workflow definido pela WfMC (Workflow Management Coalition) como a automao total ou parcial de um processo de negcio, durante a qual documentos, informaes e tarefas so passadas entre os participantes do
processo.
Ainda segundo a WfMC um processo "um conjunto coordenado de
atividades (sequenciais ou paralelas) que so interligadas com o objetivo de alcanar um meta comum", sendo atividade conceituada como "uma
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 30/84
descrio de um fragmento de trabalho que contribui para o cumprimento de um processo".
Gabarito: E.
5. (FCC/2012/TRE-SP/Tcnico Judicirio - Administrativa) Durante a operao de um computador, caso ocorra interrupo do
fornecimento de energia eltrica e o computador seja desligado, os
dados em utilizao que sero perdidos esto armazenados a) no disco rgido e memria RAM.
b) em dispositivos removidos com segurana. c) no disco rgido.
d) na memria RAM. e) no disco rgido decorrentes de atividades dos programas que
estavam em execuo.
Comentrios
uma caracterstica das memrias do tipo RAM (Random Acess Memory memria de acesso aleatrio) serem volteis. Isto significa que estas
memrias s conseguem manter os dados enquanto esto energizadas. Ao se desligar o sistema, todos os dados so perdidos.
O disco rgido, item citado nas alternativas a, c e e um dispositivos de memria secundria, com a caracterstica de armazenar os dados de
forma persistente ou no voltil. Mesmo sem energia, este dispositivo
mantm os dados armazenados. claro que dados podem ser perdidos ou danificados, especialmente quando h uma interrupo de energia, mas
isto no imperativo. Depender de qual operao o disco estava realizando, se que estava realizando alguma atividade naquele
momento.
A letra b fala em dispositivos removidos com segurana. Esta uma caracterstica de dispositivos plug-and-play, muito comum em equipamentos ligados via USB, mas nem todos so dispositivos de
armazenamento e, alm disso, mesmo com a interrupo da energia, no significa que os dados sero perdidos.
J a memria RAM no, certamente os dados iro se perder com a interrupo de energia. Alis, mesmo quando esta interrupo ocorre aps
todo o processo de encerramento do sistema, os dados que l estiverem sero perdidos.
Gabarito: D.
6. (FCC/2012/TRE-SP/Tcnico Judicirio - Administrativa) O sistema operacional de um computador consiste em um a) conjunto de procedimentos programados, armazenados na CMOS,
que ativado to logo o computador seja ligado. b) conjunto de procedimentos programados, armazenados na BIOS,
que ativado to logo o computador seja ligado.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 31/84
c) conjunto de dispositivos de hardware para prover gerenciamento e controle de uso dos componentes de hardware, software e firmware.
d) hardware de gerenciamento que serve de interface entre os recursos disponveis para uso do computador e o usurio, sem que este tenha
que se preocupar com aspectos tcnicos do software. e) software de gerenciamento, que serve de interface entre os recursos
disponveis para uso do computador e o usurio, sem que este tenha
que se preocupar com aspectos tcnicos do hardware.
Comentrios
O Sistema Operacional o programa mais importante para um sistema de computao. Bem, pelo menos do ponto de vista do prprio computador,
pois sem ele o computador no funciona.
Ns, usurios, precisamos conhecer minimamente o sistema operacional
para que possamos operar o computador (bvio, no ?). E isto vem de longa data. Antigamente (no to antigamente, pois eu presenciei isto) os
computadores eram enormes mquinas que precisavam de toda uma equipe para que pudesse produzir resultados. O mais interessante que
existia um profissional dedicado a atender as demandas da unidade central de processamento e que se comunicava com ela por uma tela e
teclado chamados de terminal. Este profissional especializado realizava procedimentos manuais necessrios: trocar fita de uma unidade, colocar e
retirar certos cartes da leitora, colocar papel na impressora, etc. Ele era
chamado de operador do computador.
Depois, foi desenvolvida uma srie de ferramentas para ajudar o
operador, facilitando a vida dele. Quando estas ferramentas foram agrupadas, apareceu o chamado sistema do operador. Ou, hoje, o
Sistema Operacional!
Este Sistema evoluiu ao longo dos anos e trouxe tanta comodidade para o
usurio que muitas vezes se confunde com o objetivo de se ter um computador. Mas se refletirmos um pouco, veremos que este sistema
um programa voltado para a mquina, para possibilitar a comunicao dela com os usurios (operadores).
por meio deste software que podemos executar nossos aplicativos. Ele organiza, gerencia a memria, faz a comunicao do computador com os
perifricos etc. Em suma, vital para o funcionamento do computador.
Dito isto, agora sabemos de onde veio o nome Sistema Operacional e
podemos marcar a letra e sem pestanejar.
Gabarito: E.
7. (FCC/2012/SEFAZ-SP/Auditor Fiscal Tributrio Municipal) Dispositivos de entrada e sada possibilitam introduzir dados externos
ao computador para processamento e apresentar dados processados pelo computador. Alguns dispositivos efetuam ambos papis, servindo
de dispositivo de entrada e sada. Um exemplo destes dispositivos a) a webcam.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 32/84
b) a tela sensvel ao toque. c) o leitor de cdigo de barras.
d) o mouse tico. e) o scanner.
Comentrios
a) A webcam apenas captura a imagem e a envia ao computador. Ela funciona como dispositivo apenas de entrada de dados. Item errado.
b) Aqui est o gabarito da questo. A tela sensvel ao toque mostra dados para o usurio e captura a posio do toque que ele efetua na tela.
Desta forma, funciona em ambas as direes: tanto captura dados e os envia ao sistema, quanto apresenta-os ao usurio. Vale ressaltar que
nem todos os autores concordam com isto. Eles preferem entender que existem dois dispositivos presentes neste equipamento, um monitor
(apenas sada) e uma pelcula sensvel ao toque. Como percebemos, o entendimento da FCC que esta tela um dispositivo de entrada e
sada. Item correto. c) Item errado. O leitor de cdigo de barras emite um feixe luminoso que
consegue identificar uma sequncia de barras verticais. Estas barras representam um cdigo pr-definido que ser processado pelo
equipamento que receber os dados enviados pelo leitor. d) O mouse tico um dispositivo apenas de entrada de dados. Ele no
recebe dados do sistema para que sejam apresentados ao usurio,
mas, sim, captura os movimentos que este realiza no equipamento e transfere estes dados para o sistema. Item errado.
e) O scanner um dispositivo que captura a imagem presente em um papel e converte para um formato digital. Chamamos isto de processo
de digitalizao. O scanner digitaliza a imagem do papel e envia estes dados para o sistema. Item errado.
Gabarito: B.
8. (FCC/2012/TCE-SP/Auxiliar da Fiscalizao Financeira II) O disco rgido do computador pode ser divido em partes lgicas,
chamadas de parties, que so formatadas para um devido sistema de arquivos. O sistema de arquivos desenvolvido especificamente para
sistemas operacionais Linux chamado de
a) FAT32.
b) EXT2.
c) iso9660.
d) HFS+.
e) NTFS.
Comentrios
Este comentrio baseado no texto de Card, Ts'o e Tweedie [1994].
Linus Torvalds adaptou o sistema de arquivos do MINIX, de Andrew
Tanenbaum, para o Linux. Entretanto, aquele sistema tinha vrias
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 33/84
limitaes, como o tamanho do volume suportado (mximo de 64 MiB) e nome de arquivos (at 14 caracteres).
Aps a incluso do VFS (Virtual Filesystem) no ncleo inicialmente escrito por Chris Provenzano, depois reescrito por Torvalds, Rmy Card criou o
Ext em 1992, que foi includo no Linux 0.96c. Esse sistema de arquivos estendeu o limite do volume para 2 GiB e o tamanho do nome de arquivo
para 255 caracteres.
O Ext ainda tinha alguns problemas, como a falta de suporte a modificao em ns-i e no tempo de modificao do arquivo. E com o uso,
o sistema ficava fragmentado e lento. No incio de 1993 foram disponibilizados 2 novos sistemas: o XiaFS, de Frank Xia, tambm
baseado no Minix; e o Ext2, que tornou-se o sistema de arquivos padro para instalaes Linux.
A resposta a letra B. Saiba que os sistemas FAT32 e NTFS so sistemas para Windwos e o HFS+ o sistema de arquivos da Apple. J o iso9660
a norma internacional de armazenamento de dados que faz a descrio da estrutura de arquivos e diretrios de um CD-ROM.
Gabarito: B.
9. (FCC/2012/TCE-SP/ Agente da Fiscalizao Financeira) O processador do computador (ou CPU) uma das partes principais do
hardware do computador e responsvel pelos clculos, execuo de
tarefas e processamento de dados. Sobre processadores, considere:
I. Contm um conjunto restrito de clulas de memria chamados
registradores que podem ser lidos e escritos muito mais rapidamente que em outros dispositivos de memria.
II. Em relao a sua arquitetura, se destacam os modelos RISC (Reduced Instruction Set Computer) e CISC (Complex Instruction Set
Computer).
III. Possuem um clock interno de sincronizao que define a velocidade
com que o processamento ocorre. Essa velocidade medida em Hertz.
Est correto o que se afirma em
a) III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) II, apenas.
e) I, II e III.
Comentrios
A CPU o crebro do computador, o corao da mquina. Ela efetua os
clculos e processa os dados e sua velocidade medida em Hertz (cliclos por segundo). Ela segue as instrues armazenadas em uma memria de
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 34/84
programas, para ler canais de entrada, enviar comandos sobre canais de sada e alterar as informaes contidas em uma memria de dados.
A CPU exerce o controle do computador, sendo responsvel pela busca das instrues (na memria), pela sua decodificao (ou
interpretao) e execuo. A busca e a decodificao das instrues so realizadas pela Unidade de Controle, enquanto que a execuo fica ao
encargo da Unidade de Execuo. A unidade de execuo, por sua vez,
composta pela Unidade de Lgica e Aritmtica e por um conjunto de Registradores de uso genrico.
Agora, deixemos as divagaes de lado um momento para checar pontos importantes sobre a CPU.
A CPU um circuito eletrnico; Gerencia todas as funes do sistema; Consiste num circuito integrado (chip); um mecanismo capaz de executar operaes com dados;
A CPU composta por:
Unidade Lgica e Aritmtica (ULA): realiza as operaes de clculos e comparaes;
Unidade de Controle: similar a um guarda de trnsito. Com a chegada da informao, ela decide quando e para onde essa
informao deve ir, controlando todo o fluxo, desde a entrada (teclado) at a sada (monitor), inclusive guardando e recuperando
informaes quando necessrio.
Registradores: Memria interna dos processadores. So responsveis pelo armazenamento temporrio de instrues e dados. So memrias muito rpidas e caras e, por isso, so
escassas. Barramento interno: no realmente um componente da CPU, mas
um caminho eltrico que interliga os componentes. Memria Cache: este tipo de memria aparece dentro do circuito do
processador, mas no faz parte dele. Mais adiante estaremos a memria cache em detalhes.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 35/84
Mais dois detalhes importantes sobre a CPU: Frequncia de Operao e Tenso de Operao.
Tenso de Operao: a voltagem aplicada no processador para o seu funcionamento. Essa tenso vem sendo reduzida constantemente e influencia no aquecimento da CPU.
Frequncia de Operao: a frequncia em que trabalha a CPU. medida em Hertz (Megahertz MHz, Gigahertz GHz). As pessoas constumam associar este nmero velocidade final do sistema, mas o desempenho final depender de um conjunto de fatores (velocidade da
memria, quantidade de cache, presena de aceleradora de vdeo, velocidade da linha de comunicao entre os dispositivos, etc)
J percebeu que os equipamentos trabalham em velocidades diferentes? Pois assim mesmo. A memria, o processador, os
perifricos so construdos para trabalharem em ritmos individuais. Ainda assim, estes equipamentos conseguem trabalhar em conjunto.
Acontece que existe alguma forma de gerenciamento do tempo quando h a necessidade de que os componentes estejam sincronizados. De
toda forma eles trabalham observando um marcador de tempo, o
relgio do computador. Sabe com este componente se chama? Clock, ou Relgio!
Quanto arquitetura, podemos dizer que os destaques so os modelos RISC e CISC. Uma delas baseia-se em um processador com um conjunto
de instrues complexas (CISC-Complex Instruction Set Computer) e outra em processador com um conjunto de instrues simples (RISC-
Reduced Instruction Set Computer).
Gabarito: E.
10. (FCC/2012/TCE-SP/ Agente da Fiscalizao Financeira) O armazenamento de informaes em computadores feito pela utilizao de dispositivos chamados de memria, que as mantm de
forma voltil ou permanente. Entre esses dispositivos, est a memria RAM ou memria
a) magntica.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 36/84
b) secundria.
c) cache.
d) principal.
e) de armazenamento em massa.
Comentrios
A memria um importante componente do computador. O processador
precisa de memria para trabalhar. Nela so armazenados os dados e os
programas, tanto de forma temporria quanto de forma permanente.
Dentre os tipos de memria temos:
Memria RAM (Random Access Memory: memria de acesso aleatrio): quando nos referimos memria do computador da
RAM que se fala. Ela armazena os dados e os programas. As informaes gravadas nesta memria podem ser apagadas e
regravadas tantas vezes quantas se queira, mas s permanecem gravadas enquanto o computador ficar ligado. A falta de energia por
um mnimo instante acarretar a perda total do seu contedo. Por isto se diz que uma memria voltil. Quando se fala em tamanho
da memria de um computador, ao tamanho da RAM que se est referindo. Vale apena ressaltar que a posio em que o dado foi
gravado na memria RAM no altera a velocidade de acesso a esta informao, porque as clulas de memria so organizadas em uma
espcie de matriz, ou seja, so orientadas em um esquema que
lembra linhas e colunas. O cruzamento de uma certa linha (tambm chamada de wordline), com uma determinada coluna (tambm
chamada de bitline) forma o que conhecemos como endereo de memria. Assim, para acessar o endereo de uma posio na
memria, o controlador obtm o seu valor de coluna, ou seja, o valor RAS (Row Address Strobe) e o seu valor de linha, ou seja, o
valor CAS (Column Address Strobe). Memria Cache: O processador mais rpido do que a memria
RAM. Isto um fato. No incio, o problema era resolvido fazendo o computador esperar a memria ficar pronta para trabalhar. Deixar o
processador ocioso perder poder de processamento, no ? Ento, a ideia implementada foi a utilizao de uma pequena quantidade de
memria RAM de alto desempenho, chamada memria esttica (o circuito que forma a memria RAM do micro chamado memria
dinmica), como intermediria na leitura e escrita de dados na
memria RAM. Com isso, o sistema melhora em desempenho, uma vez que o processador capaz de trocar dados com a memria
esttica em sua velocidade mxima. Basicamente, ao invs de buscar os dados na memria RAM, que um processo mais lento, o
processador usa uma cpia dos dados presente no cache de memria, que um processo bem mais rpido. A memria cache
procura compensar a diferena de velocidade entre o processador e a memria principal. Uma parte desta memria foi inserida no
mesmo chip do processador. Esta era a cache chamada interna
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 37/84
(Level 1). Mas existia outro tipo instalado na placa-me, ou memria cache externa (Level 2). Com o tempo, a cache L2
(existente em mais quantidade) foi transferida para a mesma pastilha do processador. Nem todos os processadores fizeram esta
migrao, pois existe o problema do alto custo para este tipo de memria.
Memria Cache L1 (Level 1): uma memria muito rpida destinada a aumentar a performance do processador. Esta memria
(cara e rpida) armazena os dados mais solicitados com intuito de evitar a busca deles na memria principal. Possuem tecnologia
suficiente para trabalhar na mesma velocidade do processador.
Memria Cache L2 (Level 2): Este tipo de cache ficava na placa-me do computador, mas foi transferido para o processador,
levando a um aumento da velocidade de acesso aos dados.
Ilustrao da Cache L2 (fonte: Tanenbaum)
Memria Cache L3: hoje j temos o terceiro nvel de memria
cache. Assim como a cache L2 mais lenta do que a L1, a cache L3
mais lenta que a L2. Ainda assim, todas so mais rpidas do que a Memria RAM.
Memria ROM (Read Only Memory: memria s de leitura): a memria ROM uma classe de mdia para armazenamento de dados
que no sero modificados ou que s podem ser alterados por processos lentos ou difceis. muito usada para a distribuio de
firmware (software muito prximo de hardware). Em uma memria no voltil os dados so mantidos mesmo sem a presena de
energia. Tipicamente, as memrias ROM so utilizadas em PCs para armazenar o programa BIOS (Basic Input/Output System) do
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 38/84
computador. As informaes veem gravadas de fabrica e fornecem um suporte bsico de acesso ao hardware e inicia a carga do
sistema operacional.
Gabarito: D.
11. (FCC - 2010 - DPE - SP - Agente de Defensoria - Comunicao Social) Os cartes de memria, pendrives, memrias de cmeras e de
smartphones, em geral, utilizam para armazenar dados uma memria do tipo
a) FLASH.
b) RAM.
c) ROM.
d) SRAM.
e) STICK.
Comentrios
Vamos analisar todos itens.
a) Memria flash: um tipo de memria ROM, tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory memria programvel somente de leitura apagvel eletricamente), que
permite a alterao de seu contedo por meio de eletricidade. Em outras palavras, um chip de memria que permite a escrita e que
preserva seu contedo mesmo quando a energia desligada. Este
tipo de memria tem ganhado popularidade pelo seu uso em dispositivos como pendrives, mquinas fotogrficas, smartfones,
videogames etc. Item Correto.
b) RAM: a memria RAM utilizada como rascunho pelo processador. uma memria que permite a leitura e gravao de dados enquanto o computador estiver ligado, pois sem alimentao (energia) os dados
da RAM so perdidos. Existem basicamente dois tipos de memria RAM em uso: SDR e DDR. As SDR so o tipo tradicional, onde o
controlador de memria realiza apenas uma leitura por ciclo, enquanto as DDR so mais rpidas, pois fazem duas leituras por
ciclo. Item Errado.
c) ROM: memria apenas para leitura. Esta memria utilizada para armazenar programas e dados que no podem ser perdidos quando o computador desligado. As informaes so gravadas uma vez
nesta memria e no podem mais ser apagadas ou modificadas.
Uma observao importante sobre esta memria que as pessoas tendem a pensar que ROM o oposto de RAM, mas no . Ambas
so memrias de acesso aleatrio (podem acessar qualquer clula de memria sem precisar fazer acesso sequencial). Mas a ROM s
para leitura (no permite que o usurio/programador altere, exceto por mecanismos especiais), enquanto a RAM prpria para ser
alterada. Item Errado.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 39/84
d) SRAM: (Static Random Access Memory, que significa memria esttica de acesso aleatrio em Portugus) um tipo de memria de
acesso aleatrio que mantm os dados armazenados desde que seja mantida sua alimentao, no precisando que as clulas que
armazenam os bits sejam atualizadas de tempo em tempo, como o caso das memrias DRAM. DRAM um tipo de memria RAM de acesso direto que armazena cada bit de dados num condensador ou Capacitor. O nmero de eltrons armazenados no condensador determina se o bit considerado 1 ou 0. Como ocorre fuga de
eltrons do condensador, a informao se perde, a no ser que a carga seja atualizada periodicamente. Item Errado.
e) STICK: Na verdade, o termo seria parte do nome memory stick, um tipo de carto memria flash para armazenamento de imagens e
vdeos de cmeras digitais e cmeras de vdeo da Sony. Item Errado.
GABARITO: letra A.
12. (FCC - 2008 - TRT - 2 REGIO (SP) - Analista Judicirio - rea Judiciria - Execuo de Mandados) Comea a executar a
partir da ROM quando o hardware ligado. Exerce a funo de identificar o dispositivo do sistema a ser inicializado para, em ltima
instncia, executar o carregador de boot. Este enunciado define
a) o kernel.
b) o BIOS.
c) o drive.
d) a RAM.
e) o sistema operacional.
Comentrios
Nos computadores modernos o processo de iniciao comea com a execuo pela CPU de um programa contido na memria ROM. Este
programa conhecido como BIOS (Basic Input and Output System sistema bsico de entrada e sada). Este programa contm
funcionalidades para procurar por dispositivos que podem conter um sistema operacional e que so, portanto, passveis de participar de um
processo de inicializao. A questo refere-se exatamente ao componente BIOS, letra B. Vejamos as demais opes.
a) Kernel: o componente central do sistema operacional do computador. Funciona como uma ponte entre os aplicativos e o processamento feito pelo hardware. O principal propsito do ncleo
gerenciar os recursos do computador e permitir que outros programas executem e utilizem estes recursos. Podemos citar como
recursos gerenciados pelo kernel: a UCP (ou CPU), a memria e os dispositivos de entrada e sada.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 40/84
c) Drive: uma unidade de armazenamento ou de leitura de dados, pertencente ao hardware de um computador.
d) RAM: memria para leitura e escrita. o rascunho do computador onde os programas e dados so armazenados durante o
processamento.
e) Sistema operacional: um programa (ou um conjunto de programas) com a funo de gerenciar os recursos do sistema. Ele
tambm fornece um mecanismo de comunicao entre o computador e o usurio. Para alguns autores uma abstrao do
hardware, fazendo o papel de intermedirio entre o aplicativo (programa) e os componentes fsicos do computador (hardware).
Para outros um gerenciador de recursos, ou seja, controla quais aplicaes (processos) podem ser executadas, quando, que recursos
(memria, disco, perifricos) podem ser utilizados.
GABARITO: letra B.
13. (FCC - 2008 - MPE-RS - Tcnico em Informtica - rea
Sistemas) O BIOS, o CMOS e o SETUP de um microcomputador correspondem, respectivamente, a componentes de
a) software, software e hardware.
b) software, hardware e hardware.
c) hardware, hardware e software.
d) software, hardware e software.
e) hardware, software e hardware.
Comentrios
O BIOS (Basic Imput and Output System Sistema Bsico de Entrada e Sada) um software que compe o sistema computacional. Ele, o BIOS, responsvel pelo suporte bsico de acesso ao hardware, bem como por
iniciar a carga do sistema operacional. Quando o computador ligado, o BIOS opera na seguinte sequncia:
1. Verifica as informaes armazenadas em uma minscula memria RAM, que se localiza em um chip fabricado com tecnologia CMOS. A
memria CMOS armazena informaes relativas a configurao de hardware, que podem ser alteradas de acordo as mudanas do
sistema. Essas informaes so usadas pelo BIOS modificar ou complementar sua programao padro, conforme necessrio.
2. POST (Power-On Self-Test ou Autoteste de Inicializao), que so
os diagnsticos e testes realizados nos componentes fsicos (Disco rgido, processador, etc). Os problemas so comunicados ao usurio
por uma combinao de sons (bipes) em uma determinada sequncia e se possvel, exibidos na tela. O manual do fabricante
permite a identificao do problema descrevendo a mensagem que cada seqncia de sons representa.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 41/84
3. Ativao de outros BIOS possivelmente presentes em dispositivos instalados no computador (ex. discos SCSI e placas de vdeo).
4. Descompactao para a memria principal. Os dados, armazenados numa forma compactada, so transferidos para a
memria, e s a descompactados. Isso feito para evitar a perda de tempo na transferncia dos dados.
5. Leitura dos dispositivos de armazenamento, cujos detalhes e
ordem de inicializao so armazenados na CMOS. Se h um sistema operacional instalado no dispositivo, em seu primeiro sector
(o Master Boot Record) esto as informaes necessrias para o BIOS encontr-lo.
O CMOS (complementary metal-oxide-semiconductor = semicondutor metal-xido complementar) um tipo de tecnologia empregada na
fabricao de circuitos integrados onde se incluem elementos de lgica digital (portas lgicas, flip-flops, contadores, decodificadores, etc.),
microprocessadores, microcontroladores, memrias RAM, etc. comum usar o termo "CMOS" para se referir a uma determinada rea de
memria, onde ficam guardadas informaes sobre os perifricos instalados e a configurao inicial do computador, alm do relgio e
calendrio. Como a memria e o relgio precisam ser preservados mesmo com o computador desligado, so alimentados por uma pequena bateria,
e somente a tecnologia CMOS pode produzir dispositivos com um
consumo baixo o suficiente para este propsito. A memria e relgio esto embutidos em um circuito integrado fabricado com tecnologia CMOS,
levando ao uso equivocado do nome.
J o SETUP um programa para configurao de parmetros para a
BIOS.
GABARITO: letra D.
14. (FCC - 2003 - TRT - 21 Regio (RN) - Analista Judicirio - rea Administrativa) O principal componente da placa-me de um microcomputador denominado
a) BIOS.
b) processador.
c) clock.
d) chipset.
e) cache.
Comentrios
Olha a pegadinha! Pensamos no processador como componente central do
computador, o crebro. Isto est correto. Mas a questo fala do componente principal da placa me (motherboard ou mainboard), no do
computador. A placa me uma placa de circuito impresso, que serve como base para a instalao dos demais componentes de um computador,
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 42/84
como o processador, memria RAM, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os slots do barramento e o chipset. Normalmente, os
componentes presentes nesta placa variam conforme o modelo e fabricante, mas h componentes que se mantm:
Slots: tipo de conector em forma de fenda que liga os perifericos ao barramento (linha de conexo). Nas placas-me so encontrados vrios
slots para o encaixe de placas (vdeo, som, modem e rede por exemplo).
Conectores: dispositivo que efetua a ligao entre uma porta de sada de um determinado equipamento e a porta de entrada de outro (por
exemplo, entre um computador e um perifrico).
Bios: Sistema bsico de entrada e sada. Varia de placa para placa,
dependendo do fabricante.
Chipset: O chipset um dos principais componentes lgicos de
uma placa-me, dividindo-se entre "ponte norte" (northbridge, controlador de memria, alta velocidade) e "ponte sul"
(southbridge, controlador de perifricos, baixa velocidade).
Relgio (clock): o gerador de ciclos (clock) produz um sinal cclico que o
sistema utiliza para sincronizar os vrios componentes.
Sockets: local para instalao de um ou mais processadores.
Conectores de energia: a placa-me fornece recebe energia da fonte e distribui para os demais componentes via conectores de energia.
a placa-me que realiza a interconexo das peas componentes do
microcomputador. Assim, processador, memria, placa de vdeo, HD, teclado, mouse, etc. esto ligados diretamente placa-me. Ela possui
diversos componentes eletrnicos (circuitos integrados, capacitores, resistores, etc) e entradas especiais (slots) para que seja possvel
conectar os vrios dispositivos. Ento, no o processador o principal componente da placa-me, uma vez que ele instalado na placa-me,
mas no faz parte dela. O Chipset o principal componente.
GABARITO: letra D.
15. (FCC - 2009 - MPE-SE - Tcnico do Ministrio Pblico rea Administrativa) Ao escolher um notebook contendo um combo drive significa dizer que o computador tem capacidade de
a) ler e gravar apenas CD.
b) apenas ler tanto CD quanto DVD.
c) ler e gravar DVD e apenas ler CD.
d) ler e gravar CD e apenas ler DVD.
e) ler e gravar tanto CD quanto DVD.
Comentrios
Um Combo drive (ou drive combo) um tipo de drive ptico que combina
a capacidade de gravar CD-R/CD-RW com a habilidade de ler (mas no
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 43/84
gravar) mdias de DVD. O dispositivo foi criado como uma opo entre um gravador de CD e um gravador de DVD. poca justificava-se a criao
deste modelo, devido ao alto custo de uma unidade gravadora de DVD.
GABARITO: letra D.
16. (FCC - 2010 - TRE-AM - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Os monitores de vdeo utilizados pelos computadores
so construdos com tecnologias apropriadas para formao de imagens projetadas em telas. NO representa uma tecnologia para
construo de monitores
a) a sigla CRT.
b) a sigla LCD.
c) a sigla OLED.
d) o termo RECEIVER.
e) o termo PLASMA.
Comentrios
O monitor um dispositivo de sada do computador, cuja funo
transmitir informao ao usurio por meio de uma imagem. Os monitores so classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vdeo
utilizada na formao da imagem.
CRT: do ingls, tubos de raios catdicos. o monitor tradicional, em que a
tela repetidamente atingida por um feixe de eltrons, que atuam no
material fosforescente que a reveste, assim formando as imagens.
LCD: Liquid Cristal Display, em ingls, sigla de tela de cristal lquido. um
tipo mais moderno de monitor. Nele, a tela composta por cristais que so polarizados para gerar as cores.
Plasma: um dispositivo baseado na tecnologia de painis de plasma. Muito usado em televisores.
OLED: Diodo orgnico emissor de luz ou fotoemissor (Organic Light-Emitting Diode, em ingls) uma tecnologia criada pela Kodak em 1980 e
que promete telas planas muito mais finas, leves e baratas que as atuais telas de LCD.
Portanto, NO representa uma tecnologia para construo de monitores o item (D) RECEIVER.
GABARITO: letra D.
17. (FCC - 2009 - MPE-SE - Tcnico do Ministrio Pblico rea Administrativa) A escolha de um notebook com processador Intel de mais recursos ou recursos mais aprimorados deve recair sobre um
processador
a) Pentium Duo Core.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 44/84
b) Core 2 Duo.
c) Core Duo.
d) Celeron.
e) Pentium 4.
Comentrios
O microprocessador, popularmente chamado de processador, o crebro
do computador. Ele coordena as aes do computador, executa as
instrues e clculos. Existem diversos fabricantes de microprocessadores (processador) para notebooks e outros tipos de computadores. Os dois
principais fabricante de processadores para computadores so a Intel e a AMD.
Principais Processadores Intel: Celeron, Atom, Pentium 4, Pentium Dual Core, Pentil Core 2 Duo, Pentium Core 2 Quad, Pentium Core I7 (I5 e I3),
Xeon e Itanium.
Principais Processadores AMD: Sempron, Phenom, Athlon XP, Athlon 64
(X2, X4, FX), Turion, Opteron.
Dentre as opes apresentadas na questo, o modelo mais aprimorado
o Core 2 Duo. Por isso, devemos marcar a letra B.
GABARITO: letra B.
18. (FCC - 2009 - SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas - Prova 1) A boa refrigerao de um processador geralmente obtida mediante
a) a execuo do boot proveniente de uma unidade perifrica.
b) a instalao de uma placa-me compacta.
c) a adequada distribuio da memria.
d) o uso de um cooler.
e) o aumento do clock.
Comentrios
Os processadores geram calor quando esto trabalhando e precisam manter a temperatura dentro de limites definidos pelo fabricante. Para
isto, existem equipamentos extras que auxiliam a reduo da temperatura de todo o equipamento, sendo alguns especiais para os processadores.
Por exemplo, o cooler que uma ventoinha (ventilador) em uma estrutura que inclui um dissipador metlico que fica afixado ao processador. O
dissipador fica em contato com o processador para absorver o calor e a ventoinha tem a funo de resfriar o dissipador. Estas ventoinhas podem
ser aplicadas a outras partes do gabinete, criando um fluxo de ar que faa
a regenerao do ar dentro do gabinete. Outra tcnica e aumentar o espao interno (mais espao para movimentao do ar) e criar entradas e
sadas de ar no gabinete.
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 45/84
Nas opes da questo, o boot o processo de inicializao e nada interfere no aquecimento do processador. Uma placa-me compacta (letra
b) somente ajudaria a aumentar o calor e no a dissip-lo. A distribuio de memria tampouco afeta a quantidade de calor interno. J o aumento
do clock para um valor acima do recomendado para o processador far com que este consuma mais energia e produza mais calor.
GABARITO: letra D.
19. (FCC - 2008 - TRT - 2 REGIO (SP) - Tcnico Judicirio - Enfermagem) A velocidade medida em ciclos por segundo, que regula o funcionamento da UCP de computadores, determinada por
a) bps.
b) time.
c) stamp.
d) mips.
e) clock.
Comentrios
A velocidade de operao do computador determinada pelo clock. O clock um sinal usado para coordenar as aes de dois ou mais circuitos
eletrnicos. um dispositivo gerador de pulsos (ciclos) e a quantidade destes pulsos gerada em um segundo a medida em Hertz (Hz). No caso
dos processadores, cada qual apropriado para trabalhar a uma
determinada velocidade em Hz. Nos sistemas de computao, onde temos o processador comunicando-se com os demais dispositivos, precisamos de
um sincronismo entre as ordens do processador e os demais componentes. Hoje, os processadores no trabalham na mesma
velocidade dos demais componentes (no necessariamente). Os processadores adotam uma velocidade de trabalho (interna) e os
componentes podem ter outras (externa). Da, o clock permite a coordenao dos trabalhos, fazendo com que todos sigam um
determinado padro. Existindo uma velocidade base, digamos 100 Hz, o processador poderia, por exemplo, trabalhar em 400 Hz, ou seja quatro
vezes a velocidade do sistema. Isto significa que o processador opera em 4x, ou seja, executa 4 instrues em um s ciclo do relgio. Da, quando o
processador envia uma comunicao para um equipamento que opera em 100 Hz, ele sabe que demorar um tempo x para que o equipamento
responda.
GABARITO: letra E.
20. (FCC - 2010 - TRE-AM - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Os microcomputadores e notebooks atuais
normalmente utilizam processadores de dois grandes fabricantes, da Intel e da AMD. Dentre os processadores da Intel se encontram as
famlias de produtos
-
Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1
Prof. Alexandre Lnin www.estrategiaconcursos.com.br 46/84
a) PENTIUM, CELERON e ATOM.
b) PENTIUM, CORE e ATHLON.
c) CORE, ATHLON e CELERON.
d) CORE, SEMPRON e TURION.
e) ATHLON, CELERON e TURION.
Comentrios
Somente o item a possui processa