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Atelier de poesia9ºA
2012
Tarefa 1
Cria o teu próprio poema, imaginando-te a
invejar a «sorte» de qualquer animal, à
semelhança do que acontece com o sujeito
poético de «Gato que brincas na rua».
Cavalo
A galope,
sem parar.
Quebrando fronteiras,
tentando voar.
Espírito livre,
doce cavalgar.
Não pode ser domado
e que ninguém se atreva a tentar.
Procura companhia,
Alguém que não espere nada dele.
É um cavalo apaixonado
Que jamais será quebrado.
Ana Beatriz
Raposa
Como invejo a tua audácia,
a tua rapidez e perspicácia.
Tens bom olho para a coisa
e nenhum outro animal te faz a folha.
Tanto laranja com preto ou branco,
no monte, na floresta ou no campo,
nada te impede de fazeres o que queres,
és tu quem manda e não queres saber.
És raposa,
raposa matreira.
Como invejo a tua vida,
a tua vida de preguiceira.
Telmo
Pongo
Quando saio à rua,
De manhã bem cedinho,
Vejo-te sempre sem receios,
Brincando com um trapo.
Pequeno, insignificante,
O teu trapo e tu próprio,
Cachorro sem eira nem beira,
Feliz sem saber porquê.
Brincas, pulas, nunca te cansas!
Conhecesses tu o mundo em que vives
E talvez não fosses assim
Inefavelmente feliz.
Catarina Pires
Rato
Por entre buracos te escondes,
pois o medo de viver é grande.
De olho aberto dormes,
sem saber o que amanhã te espera.
Andas pela casa sorrateiramente,
buscando tudo o que te é indispensável.
Olhando sempre em frente
e ignorando quem não te é agradável.
Tua presença é temida,
nem sempre te querem por perto.
Mas não ligas a preconceitos,
fazes apenas o que achas certo.
Ana Isabel
Andorinha
Voar de lugar em lugar,
Sem pensar…
O que o futuro lhes há de dar.
Apenas pensando no futuro.
Fabiana
Lagarta
Lagarta,
que pelo chão rastejava
e todo o mundo desprezava,
mas ela não se importava,
pois sabia que um dia,
haveria de brilhar,
ganhar asas
e voar.
E lá do alto,
do cimo das nuvens,
já nada lhe parecia inalcançável.
Aquela pequena lagarta,
Que em tempos fora espezinhada,
É agora uma borboleta
Livre e amada.
Catarina Rocha
Golfinho
Olha para este lindo golfinho,
Está bem protegido.
Ele olha par o céu e vê um belo
passarinho.
Ele nada bastante rápido.
Jéssica
Panda
De quatro patas andantes
Cruza na cor do preto e branco
Olhos com cores brilhantes
Uma vida de espanto.
Tentado ser amado
Cruza com o par inverso
Querendo ser namorado
Começando pelo amor intenso.
Flávia
Leão
Um mamífero, um felino muito forte,
Grande juba de tom acastanhado,
Com pelo curto castanho amarelado,
Rugido assustador e grandioso,
Produz um som vigoroso
Que pode amedrontar qualquer medroso.
Com tuas quatro patas,
Chegas veloz a qualquer local.
Com as tuas garras,
Caças qualquer animal.
Cláudia
Pirilampo
Há uma luz pequenina
que vive dentro de mim.
Uma luz que ilumina,
Tanto e tanto assim.
Na escuridão da noite,
a rainha sou eu.
Dou brilho ao que parece esquecido.
A tudo dou um toque meu.
Sou reduzida a um olhar,
há quem se sinta atraído por mim.
Numa noite ao luar,
Sou como uma estrelinha a iluminar.
Ana Santos
Peixe
Nado, nado se parar,
até onde o mar me levar.
Sou feliz e alegre assim
porque todos gostam de mim.
Joaquim
Gatos
Os gatos fazem-te pensar que são duros e não
precisam de ninguém.
Mas tudo o que eles querem é que tu penses o
contrário.
Eles têm 7 vidas, mas realmente só vivem uma
vez.
Cláudio
Tarefa 2
O acróstico é um poema, no qual as primeiras
letras dos versos formam uma ou mais
palavras quando lidas na vertical. A
mensagem do poema relaciona-se com essas
palavras. Cria o teu acróstico, a partir da
palavra «vento» ou de outra palavra que
nomeie um fenómeno da natureza.
Vento que sopras
Estas letras
Nessa tua frieza
Todavia, dizendo a mim:
Ousar é beleza.
Cláudia
Trazes barulho contigo.
Ruídos estrondosos.
Oh, como és barulhenta!
Vezes sem conta te ouço.
Oh, como és faladora!
Adquires uma força tremenda.
Dás barulho em troca de medo.
Amanhã espero que não te zangues, mas sim que
sorrias.
Fabiana
Neste dia de inverno
Está a nevar
Vejo pela janela
Este dia espetacular
Cláudia
Sol brilhante
Olho para ti
Lindo como um diamante
Cláudia
Trazes a maré à costa
Sem dúvida que o céu não é um limite para ti
Uma vez de pé
Não há quem te pare, nem quem te mande abaixo
Ao lado de gigantes, és ainda maior e
Mau, tu és mau
Isso sim!
Catarina Pires
Vem de repente
Está em todo lado
Não se sabe o que pode acontecer
Tendo-o por perto
Ora está calmo, ora se enerva.
Telmo
Chove, chuva, chove,
Hoje, ontem e amanhã,
Um chuvisco para aqui,
Vento para ali,
Assim é viver junto a ti.
Cláudia
Sol cintilante
O horizonte brilhante
Lança um raio radiante
Flávia
Cai, lá de cima, do céu
Hora certa para ela nunca há
Uma outra e outra vez
Vem às pingas, com um som
engraçado
Assim és tu!
Catarina Rocha
Chora a chuva
Humilde e sem rancor
Única de beleza
Vitoriada de dor
Apenas te seves de lágrimas de
amor.
Flávia
Vem aí uma grande ventania
Enquanto ela não vem
Na rua andámos com alegria
Tudo está calmo e bem
O vento não faz mal a ninguém
Joaquim
Vais e vens
E mesmo assim continuas o mesmo
Naquilo por onde passas deixas uma frescura
incrível
Tens uma força tremenda
Oh como és forte!
Cláudio
Voar, voar, voar
Escolher as boas amizades
Nunca abandonar os verdadeiros amigos
Tanto, tanto vento
Oxalá que não venha uma tempestade
Jéssica
Chuva, chuvinha
Húmida e fresquinha
Utilizas a água
Vagueias sozinha
Ás vezes és marotinha.
Flávia
Nada se iguala a ti
Espírito branco e frio
Vens deixar o teu pano branco
Em casas que outrora tinham um pano colorido
Ana Santos
Sem chuva, frio ou vento,
Onde quer que estejas, ele aquece-
te
Lá de cima, do cimo das nuvens.
Paulo
Trespassando os céus
Redobrando a fúria dos ventos
Omitindo o silêncio
Velejavas na busca de tormentos
Ontem parecias não existir
Abeirada ao longe
Delineaste estratégia
Antes de uma horrenda tempestade
Ana Beatriz
Tornado te tornaste,
Onde criado foste,
Raramente se sabe.
Na tranquilidade de uma vida,
Atemorizas quem te espera.
Deixas tudo destruído,
Ou fazes com que tudo seja perdido.
Ana Isabel
Tarefa 3
Construção de poema coletivo.
Continua a frase «A vida é…», dobra a folha e
passa ao colega do lado. Quando todos os
alunos tiverem feito o mesmo, desdobrem a
folha e vejam o resultado. Ordenem os versos
ou rejeitem os repetidos se acharem
pertinente.