ATELIÊ DE PORTINARIATELIÊ DE PORTINARI
“A OBRA REFLETE A PESSOA”KLEPSCH & LOGIE, 1984
LEANIRA CARRASCO
PSICOMÉTRICAS:PSICOMÉTRICAS:
•RESPOSTAS CORRETAS/INCORRETAS•ADAPTAÇÃO OU NÃO A PADRÕES
ESTABELECIDOS
CEZANNE
PROJETIVAS:PROJETIVAS:
•RESPOSTAS LIVRES E ESPONTÂNEAS
•AJUSTE ÀS INSTRUÇÕES E À SITUAÇÃO PADRONIZADA DE
TESTAGEM
DALI
•ESTILO PARTICULAR DE RESPOSTA DE CADA
INDIVÍDUO•LIVRE QUANTO AO TIPO DE ESTÍMULO E ÀS INSTRUÇÕES•ENFOQUE DA SITUAÇÃO DE
FORMA PESSOAL
RAFAEL
DESENHOSDESENHOS
•FORMA DE COMUNICAÇÃO•EXPRESSÃO DO
DESENVOLVIMENTO GERAL (maturação gráfica
da criança)•EXPRESSÃO DE PSICOPATOLOGIA
VAN GOGH
1939- L.K.FRANK - “MÉTODOS PROJETIVOS PARA ESTUDO DA PERSONALIDADE”ASSOCIAÇÃO ENTRE:• TESTE DE ASSOCIAÇÃO DE
PALAVRAS DE JUNG•RORSCHACH•TAT
FREUD - DOIS CONCEITOS
1. 1896-PROJEÇÃO DO ÓDIO SOBRE OUTRA PESSOA.
2. 1920 - CARTA A FLIESS:“Na paranóia, o repreender-se a si mesmo é reprimido de uma maneira que se pode descrever como projeção: suscitando um sintoma de defesa o qual consiste em desconfiança em relação a outra pessoa.”
Em Totem e Tabu, Freud refere que a criação artística é uma projeção do artista em sua obra.
DA VINCI
NATUREZA DOS PROJETIVOS:
A PESSOA PERCEBE E INTERPRETA O MATERIAL, REFLETINDO ASPECTOS
FUNDAMENTAIS DE SEU FUNCIONAMENTO PSICOLÓGICO, OU
SEJA...
“...OS MATERIAS DOS TESTES SERVEM DE “TELA”, ONDE AS PESSOAS “PROJETAM”
SEUS PROCESSOS DE PENSAMENTO, SUAS NECESSIDADES E SEUS CONFLITOS.”
ANASTASI & URBINA, 2000
UM TRAÇO GRÁFICO ISOLADO NADA SIGNIFICA.
CADA TRAÇO DEVE SER CONSIDERADO EM
CONEXÃO COM OS DEMAIS NO CONTEXTO GERAL DO DESENHO.
PICASSO
POSIÇÃO DA FOLHAPOSIÇÃO DA FOLHA: A FOLHA REPRESENTA O AMBIENTE, DELIMITADO
PELAS BORDAS DO PAPEL E “IMPOSTO” À PESSOA, SUA POSIÇÃO INDICARÁ COMO
SE DESLOCA PERANTE ELE.
LOCALIZAÇÃO NA FOLHALOCALIZAÇÃO NA FOLHA: REVELA MUITO DE SUA ORIENTAÇÃO GERAL NO
AMBIENTE E CONSIGO PRÓPRIO.
1º QUADRANTE1º QUADRANTE:CONTATO ATIVO COM
A REALIDADE, REBELIÃO E ATAQUE,
PROJETOS PARA O FUTURO.
2º QUADRANTE2º QUADRANTE::FORÇA DOS DESEJOS,
IMPULSOS, INSTINTOS,
OBSTINAÇÃO E TEIMOSIA
3º QUADRANTE:3º QUADRANTE:CONFLITOS, EGOÍSMO,
REGRESSÃO, FIXAÇÃO EM
ESTÁGIO PRIMITIVO.
4º QUADRANTE4º QUADRANTE:PASSIVIDADE, ATITUDE DE
EXPECTATIVA DIANTE DA VIDA,
INIBIÇÃO, RESERVA.
METADE DIREITAMETADE DIREITA
EXTROVERSÃO, ALTRUÍSMO, ATIVIDADE, SOCIALIZAÇÃO, RELAÇÃO COM O FUTURO, PROGRESSO. (1º E 2ºQUADRANTES)
METADE METADE ESQUERDAESQUERDA
INTROVERSÃO, EGOÍSMO, PREDOMÍNIO DA AFETIVIDADE, DO PASSADO E DO ESQUECIDO, COMPORTAMENTO COMPULSIVO.(3º E 4ºQUADRANTES)
METADE SUPERIORMETADE SUPERIOR:ESPIRITUALIDADE, MISTICISMO, OBJETIVOS
MUITO ALTOS, POSSIVELMENTE INATINGÍVEIS, SATISFAÇÃO NA FANTASIA.
“ESTAR NO AR”(4º E 1º QUADRANTES)
METADE INFERIORMETADE INFERIOR:MATERIALISMO, FIXAÇÃO À TERRA, ORIENTAÇÃO
PARA O CONCRETO, INSEGURANÇA E INADEQUAÇÃO.
(2º E 3º QUADRANTES)
Pode se relacionar com:
Nível de auto-estima
Estado de humor
Nível de ansiedade
Inflação do egoCunha, 2000
TamanhoTamanho
• Muito Grande: agressividade, necessidade de mais espaço para atuar.
• Exagerado: Saindo do papel - sentimento de constrição (pressão) por parte do ambiente. Nos adolescentes este tamanho é muito comum e significa afirmação do ego.
• Médio: bom ajustamento, inteligência, boa auto-estima, equilíbrio emocional.
• Pequeno: sentimento de inferioridade, inibição, depressão.• Minúsculo: sentimento de inadequação ao ambiente e
também tendências ao isolamento.
Samantha D. Sá
Características das linhas
Linhas Finas
Vulnerabilidade, sensibilidade às forças exteriores; insegurança, ansiedade, timidez.
Linhas Reforçadas
Tentativa de se proteger contra fatores provocadores de ansiedade. Agressividade.
Cunha, 2000
Detalhamento
Pode se relacionar com: traços obsessivos como estilo de lidar com a ansiedade. Cunha, 2000
Sombreado
Tem alguma relação com ansiedade.
Há sugestão de que o sujeito concentra o sombreado em áreas do corpo que o preocupam.
É necessário diferenciar casos que estão meramente realçando a tridimensionalidade da figura.
Cunha, 2000
Distorções
Discretas
mau auto-conceito
ansiedade
mau ajustamento
Excessivas
séria perturbação emocional
disfunção cognitivaCunha, 2000
Tentar entender os indivíduos por meio de suas produções é uma atitude intuitiva que data de tempos
imemoriais.
Cunha, 2000
A tendência de atribuir uma significação intuitiva aos
desenhos persiste até hoje...
Cunha, 2000
O impacto da obra de Machover de 1949 foi acompanhado pelo trabalho de Buck (1948), que pressupôs um sentido simbólico não só para a representação da pessoa, mas também para a casa e a árvore.
Cunha, 2000
A abordagem para a interpretação constituía na atribuição de significação psicológica a sinais
singulares.Cunha, 2000
A projeção pode ser do próprio self
Desenho de um jovem dependente de substânciasCunha, 2000
Mas qual a imagem de si mesma que a pessoa tem?
“É uma fotografia, ou uma autodescrição verbal, ou é função da interação entre a aparência física da pessoa e seu autoconceito? Ou é algo mais,
ou alguma combinação de alguma coisa mais?” Swenson, 1968
Cunha, 2000
A projeção pode ser de aspectos inaceitáveis do próprio self
Desenho do mesmo sujeito dependente de drogas
Cunha, 2000
A projeção pode ser do ideal do ego...
Ou representar uma forma de compensar inadequações pessoais...
Cunha, 2000
O desenho pode resultar da percepção de outras pessoas do ambiente.
Cunha, 2000
Fatores situacionais podem influir na escolha das figuras (filmes assistidos, notícias de TV, etc...)
Cunha, 2000
O estilo das figuras pode depender do estado de humor de um adolescente...Cunha, 2000
“A projeção do self nos desenhos tem a probabilidade de ser complicada e multifacetada.”
Groth-Marnat, 1999
Cunha, 2000
Então...
• Através da projeção, os métodos projetivos possibilitam avaliar áreas patológicas e sadias da personalidade, retratando o mundo interno do indivíduo e revelando seu equilíbrio e seus recursos para lidar com seus conflitos.
Samantha D. Sá
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:1. Anastasi & Urbina. Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2000.2. Anzieu, D. Os Métodos Projetivos. Rio de Janeiro:
Campos, 1981.3. Van Kolck, L.Testes Projetivos Gráficos no Diagnóstico Psicológico. São Paulo: EPU, 1984. 4.Cunha J.
Psicodiagnóstico-R. Porto Alegre:
Artmed, 1993.
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