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ARTE BARROCAed. visualhistória 8
01 : contexto 01 : MIGUEL ÂNGELO : David 02 : BERNINI : David
: Surge em Itália: Difunde-se por quase toda a Europa: Implantada noutros continentes por europeus : Séc XVII – XVIII: Século XVIII – Rocaille ou Rococó: Resposta da Igreja à Reforma
: plantas curvas e elípticas: fachadas onduladas (curvas e contra curvas): colunas torsas: decoração interior e exterior exuberante
02.1 : arquitectura
02.2 : pintura/escultura
: predomínio da figura humana: movimento e dinamismo: jogos de luz e sombra: ilusão do infinito (pintura)
02 : características gerais
: exuberância decorativa: ausência de espaços vazios: movimento: teatralidade: predomínio da emoção e sensação: ostentação e riqueza
01 : Renascimento 02 : Barroco
ARTE BARROCAed. visualhistória 8
BERNINI 01 : Praça de S. Pedro . Roma . 1656-1667
03 : arquitectura : BERNINI
: 1598-1680
: Bernini é acima de tudo um escultor, motivo pelo qual os pormenores das suas obras de arquitectura não sejam tão estudados como em Borromini.
01 : Elementos inovadores : a planta – a forma trapezoidal do adro não tem o aspecto regular e a unidade geométrica do Renascimento; A oval da praça também não é regular. Nesta organização de elementos sugere-se um movimento: “ é como se o visitante fosse atraído por dois braços enormes e levado ao lugar eleito da Igreja Romana.
03 : arquitectura : BORROMINI BORROMINI 02 : San Carlo alle Quattro Fontane . Roma . 1638-16..
02 : Elementos inovadores : planta assimétrica, oval alongada; Fachada: movimento ondulado, jogo entre o côncavo e o convexo; no topo elementos em forma flamejante acentuando os jogos de luz e sombra; colunas que acentuam a impressão de movimento ascendente.
: Francesco Castelli, vulgo Borromini: 1599-1667
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Jogos de luz e sombraTextura das superfícies
Linhas dinâmicas, ondulantes da composição
Encenação teatral : dramatização Exacerbação do espírito místico,
religioso: “atingir a fé mais pela emoção dos sentidos do que pelo pensamento”
04 : escultura : BERNINI BERNINI 01 : O êxtase de Sta Teresa c. 1647 02 : Apolo e Dafne c. 1622
Figuras dinâmicas Gestos que conduzem o olhar para o espaço Sensação de leveza Textura das superfícies
02
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Sujeita às preocupações da Contra Reforma a arte barroca tem como objectivo essencial provocar o fervor das multidões, criar a surpresa, o encantamento, o deslumbramento.
A arte tende para o espectáculo.
8ed. visualhistóriaARTE BARROCA
04 : pintura
: Formas em expansão rompendo todos os limites: Infinitismo na perspectiva aplicada na pintura das cúpulas: Luz e claro escuro como dissolução das formas: Dinamismo e movimento: Triunfo do mistério sobre a clareza, da paixão sobre a razão
Andrea Pozzo : cúpula de igreja
8ed. visualhistóriaARTE BARROCA
01 : A descida da cruz : 1611-14 4,20 m x 3,10 m: dramatismo;: iluminação – foco de luz diagonal iluminando os braços de Cristo, o lençol e Maria Madalena;: composição – a força da linha diagonal é equilibrada pela colocação de figuras no canto superior esquerdo e inferior direito;
02 : A subida à cruz
03 : O rapto das filhas de Léucipo : c. 1618 2,22m x 2,09m: exuberância física;: dinamismo - cada forma encontra outra, cada movimento suscita outro;: jogo de curvas curtas e rápidas 04 : Lamentação
05 : Festa de Vénus : c. 1630
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04.1 : pintura : Rubens
Na Flandres, Peter Paul Rubens(1577-1640) abordou todas as temáticas em quadros de grandes dimensões.Em Rubens sobressaem as composições com linhas de força claramente expressas, o esplendor e mesmo a sensualidade das mesmas.
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05 : o rococó
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O rococó é um estilo que se desenvolveu principalmente no sul da Alemanha, Áustria e França, entre 1730 e 1780, caracterizado pelo excesso de curvas caprichosas e pela profusão de elementos decorativos como conchas, laços, flores e folhagens, que buscavam uma elegância requintada. O nome vem do francês rocaille (concha, cascalho), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo.
Na arquitectura, o rococó adquiriu importância principalmente no sul da Alemanha e na França. As suas principais características são uma exagerada tendência para a decoração carregada, tanto nas fachadas quanto nos interiores. As cúpulas das igrejas, menores que as das barrocas, multiplicam-se. As paredes ficam mais claras, com tons pastel e o branco. Guarnições douradas de ramos e flores, povoadas de anjinhos, contornam janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes.
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06 : o barroco em Portugal
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: Apogeu no reinado de D. João V : : grande quantidade de ouro do Brasil: talha dourada: painéis de azulejos
Do século XVII até meados do século XVIII, o estilo barroco predominou em Portugal, sendo no entanto na ornamentação que este estilo ganha verdadeira expressão no nosso país. O convento de Mafra, é considerado o seu maior exemplo, com a sua magnífica biblioteca de 88 metros de comprimento, mas não podemos deixar de citar o aqueduto das Águas Livres, a igreja e escadas do Bom Jesus de Braga, ou o Santuário da Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, este dois já ostentam uma mistura de barroco com Rococó (última fase deste estilo).
Solar de Mateus : Vila RealArquitecto Nicolau Nasoni
Igreja e Torre dos Clérigo : Porto : séc. XVIIIArquitecto Nicolau Nasoni
Igreja de N. S. dos Remédios : Lamego
Talha Dourada
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06 : o barroco em Portugal
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Igreja de S.Francisco : Porto Fachada e talha barrocas
Convento de Mafra
Igreja do Carmo : PortoFachada com azulejos
Igreja da Misericórdia: Porto Fachada e talha barrocas
Os séculos XVII e XVIII correspondem, na arte portuguesa, à afirmação de um exuberante Barroco de cariz decorativo, que encontra as suas expressões maiores no azulejo e na talha dourada, artes decorativas que transfiguram os espaços arquitectónicos. Do norte a sul do país, numerosíssimas igrejas foram reformadas e redecoradas, segundo a nova sensibilidade barroca, que nelas deixou uma marca, muitas vezes dominante.
Talha (Dourada) : A sua origem data do século XV e prolonga-se até ao início do século XIX, quando entra em decadência. É no período do Barroco, entre os séculos XVII e XVIII, que a talha atinge maior esplendor. Esta arte torna-se um meio de propaganda ao serviço da religião. Através da sua grandiosidade e do brilho reflectido pelo ouro, encaminha o crente para os princípios da Igreja Católica.
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06 : o barroco em Portugal
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A utilização dos painéis de azulejo a azul e branco (típico do Barroco Português) começa a impôr-se em finais do séc. XVII.
Esta arte decorativa abordava as mais variadas temáticas desde a religiosa, à narrativa histórica passando por temas do quotidiano.
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06 : o barroco em Portugal BERNINI 01 : O êxtase de Sta Teresa c. 1647 02 : Apolo e Dafne c. 1622
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PINTORES PORTUGUESES DO BARROCO
01 : André Gonçalves : Assunção da Virgem
02 : Vieira Lusitano : Santo Agostinho
03 : Bento Coelho da Silveira : Anunciação
04 : Josefa de Óbidos : Maria Madalena
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07 : a escola do Norte
Franz Hals : 1580 – 1666Especializou-se em retratos individuais e de grupo, isentos de dramatismo. Poses descontraídas e alegria de viver. Rembrandt : 1606-1669
: HOLANDA
No século XVII formou-se uma escola independente e tendo-se os holandesestornado maioritariamente protestantes, a pintura religiosa desapareceu quase completamente.A temática pictórica versava a realidade quotidiana, fugindo à representação de cenas históricas, mitológicas ou ideias abstractas.Predominava o retrato, não só dos indivíduos mas da sua existência diária e do que dela fazia parte. As obras eram maioritariamente encomendados por uma burguesia próspera e endinheirada.As dimensões dos quadros diminuem uma vez que estes se destinam a habitações de dimensões normais.
Rembrandt : o mestre da luz
Durante um longo período é o pintor favorito dos burgueses ricos. A morte da mulher e a evolução das suas próprias concepções pictóricas levam Rembrandt a praticar um estilo cada vez mais introspectivo. Os seus retratos evoluem de meras representações objectivas para verdadeiros retratos psicológicos.Rembrandt não é um representante característico da Escola do Norte, apesar do seu estilo possuir elementos típicos: o seu interesse pelo retrato, a sua paixão pela luz, assim como as dimensões exíguas das telas, são próprias da pintura holandesa. Distingue-se contudo dos outros pintores, não só por substituir a objectividade daqueles pela análise subjectiva, como também pela diversidade da sua obra, não se especializando num género definido.
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Vermeer : 1632-1675
: A leiteira : 45cm x 41 cm : c. 1658A leiteira representa o cúmulo da observação exacta da realidade.Modelação das formas pela luz.Composição minuciosa e extremamente elaborada.
: A rendilheira: c. 1669
: A menina de turbante: c. 1665
: Vermeer
Vermeer pinta sobretudo cenas domésticas. O formato dos seus quadros é bastante reduzido, contribuindo para a forte impressão de intimidade que emana das suas obras.
07 : a escola do Norte