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ARTE ABSTRATA: SUPREMATISMO, ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO E NEOPLASTICISMO - 1910-1950
Professor Gilson Nunes
Princípios da arte abstrata.
O impressionismo (1874-1886) e pós-impressionismo (1885-1900) serviram de base para o fovismo (1900-1908), este por sua vez serviu de base para o cubismo ( 1908-1914), que também por sua vez serviu de base para o abstracionismo (1910-1950).
The White Water Lilies. 1899. Oil on canvas. The Pushkin Museum of Fine Arts, Moscow, Rússia
Sistemática do estilo:
O pós-impressionismo (1885-1900) serviu de base para o fovismo (1900-1908), este por sua vez serviu de base para o cubismo ( 1908-1914), que também por sua vez serviu de base para o abstracionismo (1910-1950).
Paul Cézanne. Bridge and Pool. 1888-90. Oil on canvas. The Pushkin Museum of Fine Art, Moscow, Russia.
Sistemática do estilo:
O fovismo (1900-1908), este por sua vez serviu de base para o cubismo ( 1908-1914), que também por sua vez serviu de base para o abstracionismo (1910-1950).
Henrri Matisse. Alegria de viver. 1905-6. 1,74x2,38. Copyryght Barnes Foundation, Merion, Pennsylvania.
O que é abstrato: Meio convencional que se abstém de representar a realidade, imagem de compreensão difícil – “tirar para fora, separar”.
O que você consegue ver nesta imagem?
Georges Rouault. Cabeça de Cristo, 1905. Óleo em papel, montado em tela, 1,14x0,78 m. Coleção de Walter P. Chrysler, Jr., Nova Iorque.
Pablo Picasso. Sketch for the Demoiselles d”Avignon. 1907. Museu de Arte Moderna de Nova York.
“Pintar é libertar-se, e isso é o essencial” (Pablo Picasso)
O cubismo ( 1908-1914), que também por sua vez serviu de base para o abstracionismo (1910-1950).
Kandinsky – O primeiro artista abstrato da história da arte.
Wassily Kandinsky nasceu em Moscou, no dia 4 de dezembro de 1866.
Em 1901, fundou a "Phalanx" (Falange) uma associação de artistas – expositores, que foi inaugurada com a exposição de obras suas e de seus colegas do ateliê de Stuck , dentre eles: Stern, Hüsgen , Hecker , Klee . Durante os anos de 1918 a 1921, colaborou nos domínios da pedagogia de arte e reforma de museus.
Organizou 22 museus em várias cidades russas, era encarregado de selecionar e distribuir as obras. Faleceu em 13 de dezembro de 1944, aos 78 anos.
falecer no dia 13 de dezembro de 1944, em Neuilly-sur-Seine aos 78 anos de idade .
falecer no dia 13 de dezembro de 1944, em Neuilly-sur-Seine aos 78 anos de idade .
falecer no dia 13 de dezembro de 1944, em Neuilly-sur-Seine aos 78 anos de idade .
Como encontrou o estilo abstrato?
Inscreve-se no curso do Prof. Von Stuck, mas foi rejeitado, retornou um ano depois, quando finalmente foi aceito. Permaneceu no ateliê de Stuck até 1900.
A imagem ao lado lembra a influência do pós-impressinonismo.
Wassily Kandinsky – A Cascata – 1900
Influência pós-impressionista e fovista.
Kandinsky, Munique o Isar – 1901
Kandinsky, Outono da Bavária – 1908
Obra completamente abstrata.
Kandinsky, Jardim do Murnau II – 1910
Em 1910, o artista une teoria e prática, concluindo o livro “Do Espiritual na Arte“
Kandinsky, Pintura de todos os Santos – 1911 – Óleo sobre cartão
Influência do Cubismo.
Pablo Picasso. Sketch for the Demoiselles d”Avignon. 1907. Museu de Arte da Filadélfia.
Kandinsky, All Saints I. 1911. Oil on card. 50 x 64.5 cm. Städtische Galerie im Lenbachhaus, Munich, Germany.
Abstracionismo total.
Kandinsky, Compisição IV – 1911
O estilo causou tanta estranheza que muitas pessoas achavam que tratava-se de uma obra de um louco ou de um viciado em morfina ou haxixe.
Kandinsky, Composição V – 1911. Quadro recusado na exposição por fugir do tamanho da norma estabelecida.
“Impressões” com referência a um modelo naturalista, “Improvisações” – que pretendiam refletir emoções espontâneas e “Composições” – o grau mais complicado e mais elevado, alcançado após longos trabalhos preparatórios e, pelo menos uma vez fez alusão à música ao dar os títulos de “Improvisação” e “composição”. Era também por analogia à música que via as cores e as formas ”vibrarem” e “ressoarem” .
“Pintar significa trabalhar a matéria tinta pela adição de camadas e de gestualidade, a fim de construir um texto visual”. (BUORO, 2002, p. 153)
Kandinsky, Com o Arco Negro – 1912 – ost, 188x196 cm. Museu de Arte Moderna Centre Georges Pompidou. Paris.
Kandinsky, Pequenos prazeres – 1912
“Os sentimentos elementares, como o medo, a tristeza, a alegria, que teriam podido, durante o período da tentação, servir de conteúdo para a arte, atrairão pouco o artista.
Ele se esforçara por despertar sentimentos mais matizados, ainda sem nome.
O próprio artista vive uma existência completa, relativamente requintada, e a obra, nascida de seu cérebro, provocara no espectador capaz de experimentá-las, emoções mais delicadas, que nossa linguagem é incapaz de exprimir.”(Wassily Kandinsky)
"E assim as artes estão invadindo umas às outras, e de um uso apropriado dessa invasão surgirá a arte que é verdadeiramente monumental“ (Kandinsky).
Kandinsky, Fragmento 2 para composição 7 – 1913
Kandinsky, Composição VII – 1913
“É evidente, portanto, que a harmonia das cores deve se basear unicamente no principio do contato eficaz. A alma humana tocada em seu ponto mais sensível responde. Chamaremos essa base de Principio da Necessidade Interior”. (Kandinsky)
“Os que duvidam do futuro da arte abstrata fundamentam seu juízo sobre um estágio evolutivo comparável ao dos anfíbios [...]; estes não representam o resultado final da criação, apenas seu começo.” Kandinsky
Kandinsky, Moscow I. 1916. Oil on canvas. 51.5 x 49.5 cm. The Tretyakov Gallery, Moscow, Russia.
"Criar uma obra de arte é criar um mundo". (Kandinsky)
Kandinsky, No cinza – 1919
“A cor é a tecla. O olho é o martelo. A alma é o piano de inúmeras cordas”. Kandinsky
Kandisnky, Red Oval. 1920. Oil on canvas. 71.5 x 71.5 cm. The Solomon R. Guggebheim Museum, New York, NY, USA.
A partir de 1920, as obras abstratas são marcadas por uma tendência crescente a geometrização de cada um dos elementos, que Kandinsky devia, por um lado, à sua própria evolução, e por outro, ao clima vanguardista que reinava em Moscou. Sobre forte influência do abstracionismo geométrico de Mondriand – ou seja, neoplasticismo de 1913.
Em 1921, Walter Gropius convidou-o para lecionar na Bauhaus, em Weimar. Na Escola que tinha como objetivo unir as artes plásticas com as artes aplicadas, assumiu a cadeira de “Pintura Mural”,onde retomou os programas e os métodos de ensino que tinha experimentado no “Instituto de Cultura Artística” e que deveriam representar aqui o essencial de seu ensino de arte .
Improvisação VII 1923
Kandinsky, Improvisação VII 1923
Forte influência do neoplasticismo de Mondriand.
Piet Mondrian. Composition / Compositie. 1916. Oil on canvas. 119 x 75.1 cm. The Solomon R. Guggebheim Museum, New York, NY, USA.
Kandinsky, Preto e Violeta – 1923
Influência do neoplasticismo.
Piet Mondrian. Composition: Light Color Planes with Grey Lines. 1919. Oil on canvas. Diagonal 67 cm. Rijksmuseum Kröller-Müller, Otterlo, the Netherlands. Kandinsk, Sons Contrastantes – 1924
Kandinsky, Yellow-Red-Blue. 1925. Oil on canvas. 127 x 200 cm. Musée National d'Art Moderne, Centre Georges Pompidou, Paris, France.
Piet Mondrian. Composition / Compositie. 1921. Oil on canvas. 49.5 x 41.5 cm. Kunstmuseum Basel, Emanuel Hoffman Bequest, Basel, Switzerland.
“Maravilhosa é a tela vazia. Mais bela que certos quadros”. Kandinsky
Composition X. 1939. Oil on canvas. 130 x 195 cm. Kunstzammlung Nordrhein-Westfallen, Düsseldorf.
“Pintar é um estrondoso choque de mundos opostos predestinados a criar juntos, na luta e a partir dela, um novo mundo que se chama obra”. Kandinsky
Abstracionismo geométrico:
Suprematismo: "a supremacia do puro sentimento".
Frantisek Kupka.
Frantisek Kupka. O primeiro artista da história da arte a produzir um quadro abstrato geométrico. Em 1911 realizou uma série de grandiosas telas que batizou como arquiteturas filosóficas.
O primeiro artista do suprematismo.
Frantisek Kupka. 1911. Museum Kampa.
Frantisek Kupka. Os discos de Newton, 1911/12.
Kupka foi um eterno estudioso da arte, passou por várias academias, escolas e ateliês de artistas. Dedicou-se ao estudo da cor com suas experiências com os discos de Newton, uma marga registrada nos seus trabalhos.
Frantisek Kupka. Disco de Newton. 1912.
Frantisek Kupka. Formo f yellou (Notre Dame). 1911/12.
Frantisek Kupka. Espaço. 1911/12.
Formas circulares coloridas e linhas organizadas em disposição rítmica.
Frantisek Kupka. Amorfa: fuga em duas cores. 1912.
Frantisek Kupka. Amorfa: fuga em duas cores. 1912.
Exercício prático: ponha o lápis sobre uma folha de papel, feche os olhos e passeie com o lápis, riscando toda a folha por alguns segundos, depois abra os olhos e encontre o ponto de partida do lápis. Pinte os espaços ao seu critério.
Frantisek Kupka. Ondas, 1912/13.
Frantisek Kupka. Amorfa: fuga em duas cores. 1912.
Frantisek Kupka. Kosmické jaro, 1913/14.
Participa da Primeira Guerra Mundial (1914), promovido ao posto de capitão.
Em 1920 realiza a sua primeira exposição individual, bastante aceito pela crítica, mas um fracasso de vendas.
Frantisek Kupka. Vértice, plano I. 1912/13. Museu de Arte Moderna de Paris.
Frantisek Kupka. Vertical planos III 1912/13.
Frantisek Kupka. Arquitetura filosofal, 1913-14.
Frantisek Kupka. Abstração e composição. 1925/30.
Frantisek Kupha. Okolo bodu, 1927-30.
Frantisek Kupka. Vértice em degradê. 1935.
Kupka foi apoiado financeiramente por seu bom amigo, o coleccionador de arte e empresário industrial Jindřich Waldes, que comprou vários quadros produzidos pelo artista entre 1918-35.
Frantisek Kupka. Elevação IV, 1938.Frantisek Kupka. Elevação IV, 1938.
Frantisek Kupka. Elevação IV, 1938.
Frantisek Kupka. Prisma. 1947.
Suas obras só passaram a ser reconhecidas após a Segunda Guerra Mundial 1945 e em 1957 o artista faleceu.
O segundo artista do suprematismo abstrato.
Kasimir Malevich
Artista russo, que em 1913, na exposição “O alvo”, apresentou uma quatro sob título: Quadrado negro sobre fundo branco”, eliminando por completo a cor da pintura. Que os críticos consideraram o fim da pintura.
O teórico: “Por Suprematismo entendo a supremacia da sensação pura nas artes visuais”. Em latim: Supremus – “O mais elevado”.
Excluir a cor do quadro foi considerado o gesto mais corajoso praticado pelo artista. Promovendo um jogo óptico, a ambigüidade de figura-fundo. Seu olho não identifica quem é primeiro quem é o fundo.
Kasimir Malevich. Quadrado negro sobre fundo branco, 1913.
O quadrilátero negro representa o eclipse do sol da pintura ocidental. A inspiração veio quando o artista estava trabalhando projetos para a ópera Vitória sobre o Sol, uma das produções mais importantes da era moderna.
Kasimir Malevich. Quadrado negro sobre fundo branco, 1913.
Escreveu o artista: “Em 1913, quando, numa tentava desesperada para libertar a arte do peso morto da objetividade, me refugiei na forma do quadrado e expus uma tela que representava, simplesmente, um quadrado negro sobre um campo branco, os críticos – e, como eles, a sociedade – suspiraram: Perdeu-se tudo o que amávamos.
Encontramo-nos num deserto. Diante de nós, ergue-se um quadrado negro sobre um fundo branco...Mas o deserto está repleto do espírito que vem dos sentimentos não-objetivos, o qual tudo penetra”.
Kasimir Malevich. Quadrado negro sobre fundo branco, 1913.
O quadrilátero negro representa o eclipse do sol da pintura ocidental.
A inspiração veio quando o artista estava trabalhando projetos para a ópera Vitória sobre o Sol, uma das produções mais importantes da era moderna.
A obra pode ser vista como o triunfo do Oriente sobre o Ocidente, do homem sobre a natureza, do espírito sobre a matéria.
Em síntese, a substituição da trindade cristã “suprema”, uma abstração.
Kasimir Malevich. Quadrilátero negro sobre fundo branco, 1913/15.
O suprematismo de Malevich segue um princípio filosófico da cor com conotação mística e científica.
O preto poderíamos associar ao espaço, o infinito, a morte, a ausência de todas a cores, e a lateral, o branco a presença de toda a luz, o divino, o eterno.
Kasimir Malevich. Quadrilátero negro sobre fundo branco, 1913/15.
Kazimir Malevich, Painterly Realism. Boy with Knapsack – Color Masses in the Fourth Dimension (1915), 71,1 x 44,5 cm:
Kasimir Malevich. Trapézio negro e quadrado vermelho. 1915. Ost. Museu Stedelijk, Amsterdã.
Abstração geométrica
Neoplasticismo
P
Piet Mondrian
Encontrando as bases para seu estilo geométrico.
Piet Mondrian. Moinho ao Sol 1908.
Mondrian: o terceiro artista abstrato da história da Arte. Influencia do impressionismo, pós-impressionismo e do fovismo.
Piet Mondrian. Woods near Oele. / Bos bij Oele. 1908. Oil on canvas. 128 x 158 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
A árvore representava um signo, o princípio masculino, a linha vertical. E o complemento (feminino) a linha do horizonte do mar.
Piet Mondrian. Arvore Vermelha – 1908
“A arte é apenas um substituto enquanto a beleza da vida for deficiente. Desaparecerá proporcionalmente, à medida que a vida adquirir equilíbrio”. (Piet Mondrian. In: STANGOS, 1993:103)
Piet Mondrian. Dune IV. / Duin IV. 1909/10. Oil on card. 33 x 46 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Piet Mondrian. Church near Domburg ./ Kerk te Domburg. 1910/11. Oil on canvas. 114 x 75 cm.
Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Em 1911 foi realizada em Amsterdã uma exposição de dois grandes artistas do cubismo (Picasso e Braque) em homenagem a Cézanne. Mondian sabia que naqueles quadros existia um signo. E mudou-se para Paris em 1912 para submeter-se a mesma disciplina.
Árvore Cinzenta – 1911
Piet Mondrian, Árvore Cinzenta – 1911
Piet Mondrian. Still Life with Ginger Jar I. / Stilleven met gemberpot I. 1911/12. Oil on canvas. 65.5 x 75 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Piet Mondrian. Trees in Blossom. / Bloeiende bomen. 1912. Oil on canvas.65 x 75 cm. The Judith Rothschild Foundation, New York, NY, USA.
Piet Mondrian. Composition Trees II./ Compositie bomen II. 1912. Oil on canvas. 98 x 65 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Piet Mondrian. Oval Composition. / Ovale compositie. 1913/14. Charcoal on paper. 152.5 x 100 cm. Peggy Guggenheim Collection, Venice, Italy.
Em 1914, escreveu em seus cadernos de anotações o seguinte conceito: “Um objeto é tanto mais belo, quanto mais profundamente desvendar as leis que o condicionam e o lugar que ocupa no universal”.
Piet Mondrian. Church at Damburg. / Kerk te Domburg. c. 1914. Ink on paper. 63 x 50 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.Piet Mondrian. Church near Domburg ./ Kerk te
Domburg. 1910/11. Oil on canvas. 114 x 75 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Piet Mondrian. Composition No.6. / Compositie nr.6. 1914. Oil on canvas. 88 x 61 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Piet Mondrian. Church at Damburg. / Kerk te Domburg. c. 1914. Ink on paper. 63 x 50 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Piet Mondrian. Composition No.10 (Pier and Ocean) / Compositie nr.10 (Pier en oceaan). Oil on canvas. 85 x 108 cm. Rijksmuseum Kröller-Müller, Otterlo, the Netherlands.
A árvore representava um signo, o princípio masculino, a linha vertical. E o complemento (feminino) a linha do horizonte do mar. Aqui, o artista abstraiu a representação real da natureza. Encontrou o signo (estilo) de sua arte.
Piet Mondrian. Oceano 5 – 1915 – Gouache sobre papel 87x103
A crítica da época foi implacável com o artista, negando-lhe qualquer talento.
Piet Mondrian. Composition / Compositie. 1916. Oil on canvas. 119 x 75.1 cm. The Solomon R. Guggebheim Museum, New York, NY, USA.
Piet Mondrian. Composition in Color A / Compositie in kleur A. 1917. Oil on canvas. 50 x 44 cm. Rijksmuseum Kröller-Müller, Otterlo, the Netherlands.
Gerrit Thomas Rietveld. Cadeira vermelha e azul. 1917.
Piet Mondrian. Composição com cores planas e linhas cinzas 1 – 1918 – ost – 49x60
Estilo influenciado pelas idéias do cubismo e pelas corrente filosófica da teosofia.
Os adeptos da teosofia acreditavam no equilíbrio da espiritualidade com a ciência. O cosmo e a espécie humana estariam vivendo sucessivas encarnações rumo a perfeição. E a arte como responsável por estabelecer o caráter ético-espeiritual.
Piet Mondrian. Lozenge with Grey Lines / Losangique met grijze lijnen. 1918. Oil on canvas, diagonal 121 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Piet Mondrian. Composition: Light Color Planes with Grey Lines. 1919. Oil on canvas. Diagonal 67 cm. Rijksmuseum Kröller-Müller, Otterlo, the Netherlands.
Piet Mondrian. Composition with Red, Blue and Yellowish-Green / Compositie met rood, blauw en geel-groen. 1920. Oil on canvas. 67 x 57 cm. Wilhelm-Hack-Museum, Ludwigshafen am Rhein, Germany.
Características do estilo:
Ressalta o aspecto artificial da arte – equilíbrio assimétrico. Usam apenas vermelho, amarelo e azul.
E as não cores preto (ausência da luz) e o branco (a luz total). Limpeza espacial da pintura, elimina-se os elementos decorativos.
Oposição a natureza animal, primitiva e grosseira do homem. Através da combinação de linhas e ângulos retos buscam a beleza universal.
O olhar do receptor parece caminhar sobre as linhas e os retângulos e quadrados sumulam uma perspectiva óptica.
Piet Mondrian. Composição em vermelho, amarelo e azul – 1921 – ost – 39x35
Theo van Doesburg. Counter-composition V. 1924.
Theo van Doesburg:"Aquilo que se expressa positivamente na plasticidade moderna – uma proporção equilibrada do peculiar e da generalidade – manifesta-se mais ou menos também na vida do homem moderno e constitui a causa original da reconstrução social de que somos testemunhas.
Afirmou: “O quadro é para nós o que a cruz era para os antigos cristãos”.
Outro seguidor do neoplasticismo.
Gerrit Tomas Rietveld. A residência Schroder, 1924.Utrecht.
Neoplasticimo exerceu forte influência na arquitetura.
Piet Mondrian. Composição com vermelho, amarelo e azul. 1930. Ost. 48xx48. Coleção Alfred Roth, Zurique.
Piet Mondrian. Composition II with Black Lines. / Compositie nr.2 met swarte lijnen. 1930. Oil on canvas. 50 x 51 cm. Stedelijk Van Abbe Museum, Eindhoven, the Netherlands.
Piet Mondrian. Composição em atalho amarelo – 1930 – ost – 46x46
Piet Mondrian. Composition with Two Lines / Compositie met twee lijnen. 1931. Oilon canvas, diagonal 114 cm. Stedelijk Museum, Amsterdam, Netherlands.
Piet Mondrian. Composition with Yellow Lines / Compositie met gele lijnen. 1933. Oil on canvas, diagonal 133. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Piet Mondrian.Composição nº III – 1935-42 – ost – 101x55
Segundo a análise de H.B. Chipp da ótica do movimento "no futuro, a materialização concreta dos valores pictóricos suplantará a arte. Então, já não precisaremos de quadros, pois viveremos no meio da arte realizada".
Piet Mondrian. Composição vertical em azul e brando – 1936 – ost – 121x59
“Não basta explicar o valor de uma obra de arte em si; é necessário, acima de tudo, mostrar o lugar que ela ocupa na escola da evolução da arte plástica. Assim, ao falar da arte, não se pode dizer é assim que eu vejo, ou essa é a minha idéia. A verdadeira arte, como a verdadeira vida, segue um caminho único”. (Piet Mondrian – 1937)
Piet Mondrian. Composição nº 10 – 1939-42 – ost – 80x73
Piet Mondrian. Composition / Compositie. 1939. Oil on canvas. 105.2 x 102.3 cm. Peggy Guggenheim Collection, Venice, Italy.
Piet Mondrian.New York City – 1941-1942 – ost – 119x114
Piet Mondrian. Brodway Boogi Woogie – 1942-43 – ost – 50x50
Piet Mondrian. Victory Boogie-Woogie. 1943/44 (unfinished). Oil and paper on canvas, diagonal 177.5 cm. Gemeentemuseum, the Hague, Netherlands.
Referências:
BUORO, Anamelia Bueno. Olhos que pintam: uma leitura da imagem e o ensino da arte. 2ª ed. – São Paulo, Educ/Fapesp/Cortez, 2003. p. 208-223.JANSON, H. W. História da Arte: o mundo moderno. São Paulo, Marins Fontes, 1993. KANDINSKY, Wassily. Do espeiritual na arte. São Paulo, Martins Fonstes, 1990.___________. Ponto e linha sobre plano. São Paulo, Marins fontes, 1997.LYNTON, Norbert. O mundo da arte: arte moderna. 7ª ed. – Rio de janeiro, Expressão e Cultura, 1979. p. 79-84.MILLER, Joseph Emile. O fauvismo. Tradução: Adelaide Penha e Costa. Verbo, Ed. da USP, 1976.MICHEL, Mario. As vanguardas artísticas. São Paulo, Martins Fontes, 1991.STANGOS, Nikos (0rg.). Conceitos da moderna. Rio de Janeiro, Zahar, 1993.VALLIER, Dora. A arte abstrata. São Paulo, Martins Fontes, 1980.VALSECCHI, Marco. Galeria delta da pintura universal. V. II, Rio de Janeiro, Delta, 1972.WOLFE, Tom. Da bauhaus ao nosso caos. Rio de Janeiro, Rocco, 1990.
www.historiadaarte.com.brwww.jvanguarda.com.brwww.portalartes.com.brwww.ricci-art.comwww.abcgallery.comwww.ocaiw.com
Autoria e criação:
Gilson Cruz Nunes – Especialista em Artes Visuais – UFPB
Professor da Disciplina de Artes das Escolas: Dr. Hortênsio de Sousa Ribeiro – Rede Estadual Pe. Antonino e Dr. Francisco Brasileiro – Rede Municipal. Campina Grande, 1 setembro 2010.