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CONTRUINDO UMA APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DA EXPERIMENTAÇÃO
Fernanda Welter Adams; Scarlet Dandara Borges Alves; Dayane Graciele dos Santos; Simara Maria Tavares Nunes
Universidade Federal de Goiás/Campus Catalão
XI Reunião de Didática e Prática de Ensino e II Encontro Regional do PIBID.
Introdução
Critica-se muito nos dias atuais o ensino de
Química baseado na transmissão e recepção de
conteúdos, onde o professor é o detentor do
conhecimento e transmite boa quantidade de
informações com o objetivo de que o aluno
memorize tal conteúdo.
IntroduçãoSegundo os PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais):
A memorização indiscriminada de símbolos,
fórmulas e nomes de substâncias não
contribui para a formação de competências e
habilidades desejadas, e acaba deixando a
disciplina de química chata aos olhos do aluno
(BRASIL, 1999).
IntroduçãoA Química deve participar do desenvolvimento cognitivo dos
alunos;
O professor deve ser mediador do conhecimento com o
objetivo de desenvolver habilidades e competências em
suas aulas;
O professor deve também fazer uso de metodologias
diferenciadas com o objetivo de incentivar os alunos para o
aprendizado significativo.
Introdução
A experimentação é uma das metodologias que permite
que os alunos sejam ativos na construção do seu
conhecimento.
Segundo Guimarães (2009) a experimentação pode ser
uma estratégia eficiente para a criação de problemas reais
que permitam a contextualização e o estímulo de
questionamentos de investigação.
O presente trabalho objetiva relatar a elaboração e o
desenvolvimento de uma atividade experimental denominada :
“Os átomos emitem luz?”
Fundamentação TeóricaSegundo Giordan (2003):
A experimentação desperta forte interesse entre os alunos
proporcionando um caráter motivador, lúdico,
essencialmente vinculado aos sentidos. As atividades
experimentais possibilitam que o aluno construa seu
conhecimento.
Fundamentação Teórica
A experimentação permite através da discussão dos
dados obtidos durante o experimento que os alunos
desenvolvam diversas competências e habilidades como
a elaboração de hipóteses, elaboração de ideias, a
reflexão, o teste de ideias, interações sociocognitivas, a
reconstrução do conhecimento dos alunos e a criatividade
dos mesmos.
Fundamentação Teórica
A partir de atividades experimentais é possível estimular
que o aluno se torne sujeito ativo na construção do seu
conhecimento, construindo o conceito químico e
produzindo conhecimento porque estará interagindo o
pensar, sentir e agir.
Metodologia
A atividade experimental “Os átomos emitem luz?” foi
elaborada e desenvolvida na escola parceira pelas
bolsistas do subprojeto PIBID (Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência) do curso de Licenciatura
em Química da Universidade Federal de Goiás/Campus
Catalão (UFG/CAC).
MetodologiaPara a avaliação da atividade experimental desenvolveu-se
uma pesquisa de abordagem qualitativa;
Esta pesquisa em particular visa investigar se a
experimentação desenvolvida possui a capacidade de
facilitar o processo de ensino/aprendizagem e, ainda,
superar a monotonia das aulas de química.
Metodologia
Utilizou-se de questionários semi-estruturados contendo
questões abertas e fechadas;
Utilizou-se ainda da observação participante;
MetodologiaA atividade experimental intitulada “Os átomos emitem
luz?” , abordava como temática o Teste de Chama;
A atividade experimental foi desenvolvida em quatro turmas
do 1° ano do Ensino Médio da escola parceira;
Os alunos de cada turma foram divididos em quatro grupos
com 4 alunos.
MetodologiaA realização do experimento foi dividida em três partes:
Na primeira parte os alunos leram um pequeno texto introdutório que
explicava que a emissão de luz pelo átomo ocorre devido à absorção e
consequente, liberação de energia. Foi explicado no texto que ao
absorver energia o elétron salta para um nível de maior energia,
chamado estado excitado. Porém, o estado fundamental é mais estável,
por isso esses elétrons emitem a energia absorvida e voltam para a sua
órbita original. Eles emitem essa energia na forma de ondas
eletromagnéticas que podem ser visualizadas na forma de luz.
Metodologia A segunda parte do experimento consistia na realização
do teste de chama para seis sais distintos, sendo eles
sulfato de cobre (CuSO4); cloreto de sódio (NaCl); cloreto
de cálcio (CaCl2); cloreto de potássio (KCl); sulfato de lítio
(LiCl) e cloreto de estanho (SnCl). Este teste foi realizado
com o objetivo de observar se o átomo presente no sal
emite luz e qual era a cor desta luz, além de se constatar
se esta emissão estava dentro da região do visível, onde
é possível identificar o átomo pela cor da luz.
Metodologia
Na terceira parte os alunos responderam a um questionário
referente ao experimento realizado. Este questionário foi
aplicado a fim de avaliar se os alunos construíram um
aprendizado significativo e ainda se os mesmos gostaram da
atividade experimental.
Resultados e Discussões
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID) vem de encontro com uma formação diferenciada,
É de suma importância que os futuros professores
vivenciem novas metodologias durante sua formação
inicial;
Resultados e Discussões
Assim, as bolsistas de iniciação à docência do
subprojeto PIBID/Química/UFG/CAC desenvolveram uma
atividade experimental com 60 alunos;
o desenvolvimento desta experimentação estimulou
diversas competências e habilidades nos educandos
como:
Resultados e Discussões
O desenvolvimento do pensamento sistêmico
(durante a atividade experimental os alunos foram
incentivados a terem um novo olhar perante a
química e a sua importância para a sociedade);
Resultados e Discussões
A capacidade de trabalhar em equipe, da disposição de
procurar e aceitar críticas (como a atividade experimental
foi desenvolvida em grupo os alunos deveriam discutir, por
exemplo, porque o átomo de cobre emite a coloração azul
e o átomo de sódio emite a coloração amarela e assim, em
grupo, chegar a uma resposta aceitável);
Resultados e Discussões
a capacidade de buscar conhecimento (a experimentação
permite que os alunos procurem a resposta de um
questionamento; quando os alunos entre si não chegavam
a uma resposta aceitável procuravam as pibidianas, que
foram mediadoras da resposta e a partir das discussões
ajudavam o grupo a propor uma resposta).
Resultados e Discussões todos os alunos se envolveram na atividade experimental
e gostaram da mesma;
100% dos alunos afirmaram ter gostado da atividade
experimental, pois a mesma fugiu da rotina das aulas;
chamou a atenção deles por ser algo que eles
desconheciam.
[...] a atividade experimental me chamou muito a atenção, foi
algo novo para mim”.
Resultados e Discussões
Durante a aplicação da atividade experimental os alunos
perguntavam muito mais que nas aulas cotidianas, o que
vem reforçar mais uma vez que a atividade experimental
permite que os alunos sejam sujeitos ativos na construção
do seu conhecimento.
Resultados e Discussões
Por meio das observações realizadas em sala de aula
durante a aplicação da atividade experimental e através da
analise das respostas dos questionários, pôde-se perceber
que a mesma atingiu seus objetivos, tornando a aula de
Química mais dinâmica e interativa e ainda contribuiu para
o processo de ensino/aprendizagem do conteúdo de
modelos atômicos.
Resultados e Discussões
“[...] Achei a atividade interessante, e sem contar que aprendi
coisas novas”;
“[...] além de ser uma aula diferente é mais fácil entender o
conteúdo estudado”.
ConclusõesA experimentação é uma atividade que proporciona a
investigação dos alunos em harmonia com a construção
do conhecimento; ela é uma metodologia facilitadora do
processo de ensino/aprendizagem;
O experimento possibilita que o aluno seja autônomo;
Conclusões
As autoras deste artigo acreditam que a inserção
de atividades experimentais que se aproximam de
situação cotidianas podem tornar os conteúdos
Químicos mais proveitosos e até tornar a
disciplina de Química mais interessante e bem
vista entre os educandos, pois estes irão aprender
de uma forma prazerosa, ativa e interativa.
Referências BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Química.
MEC/SEF, 1999
GIORDAN, M. Experimentação por simulação. Textos LAPEQ, USP,
São Paulo, n. 8, junho 2003.
GUIMARÃES.C.C. Experimentação no Ensino de Química:
Caminhos e descaminhos Rumo à Aprendizagem Significativa.
Química Nova na Escola. N31, p. 198-202, 2009.