Download - Anexo 7 - Manual Tcc
SIMONE REGINA DIAS
MARIA ALBERTINA SCHMITZ BONIN
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DOTRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
2004
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................2
2 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO..............................3
3 O QUE SE ESPERA DE UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ? .....122
4 REGRAS GERAIS PARA A DIGITAÇÃO....................................................1774.1 PAPEL..........................................................................................................177
4.2 PAGINAÇÃO.................................................................................................177
4.3 MARGENS....................................................................................................177
4.4 ESPAÇAMENTOS, ALINHAMENTO E MARCADORES..............................188
4.5 TIPOLOGIAS PARA TÍTULOS.....................................................................188
4.6 CITAÇÕES......................................................................................................18
4.7 TIPOLOGIAS PARA TEXTO, NOTAS, REFERÊNCIAS, CITAÇÕES...........200
4.8 NOTAS DE RODAPÉ....................................................................................200
4.9 ILUSTRAÇÕES E TABELAS........................................................................200
4.10 PLÁGIO E FRAUDE.....................................................................................211
REFERÊNCIAS...................................................................................................22
APÊNDICES........................................................................................................23
1
1 INTRODUÇÃO
Este Manual pretende auxiliar o acadêmico na elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso, fornecendo as premissas metodológicas e formais adotadas
para os Cursos de Graduação. Cabe salientar que o que se espera do(a) aluno(a),
nesta etapa do Curso, é que demonstre habilidade ao lidar com as fontes de
pesquisa e realize uma intervenção que contribua com a organização na qual realiza
o estágio.
Nesse sentido, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deve ser
desenvolvido de forma a demonstrar o rigor científico, dando conta da intervenção
pré-profissional do estágio, em que o acadêmico aplica determinado referencial
teórico na execução das tarefas na organização.
O Manual deve ser utilizado, também, durante a realização do Estágio.
Convém enfatizar que, ao fim do Estágio, o acadêmico deve entregar o Trabalho
Parcial, já pautado nas normas aqui descritas. O Trabalho Parcial deve conter
Introdução, Objetivos, Histórico, Fundamentação teórica (ampliada e bem
estruturada), Metodologia e a apresentação do instrumento de coleta de dados
pronto (questionário ou entrevista, se for o caso) ou parte do desenvolvimento do
Trabalho (caso dos trabalhos da área de materiais/logística, fluxo de caixa e aqueles
que propõem algum plano).
Como todo texto, este Manual também está sujeito a críticas e sugestões,
portanto, conta com a colaboração dos pesquisadores que a ele tenham acesso
para possíveis ajustes e complementos. No momento, o que se deseja é um bom
trabalho!
2
2 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CAPA – Deverá incluir (em fonte corpo 12, Arial):
- Identificação da Instituição por extenso (Universidade .............) (caixa alta,
negrito)
- Autor do TCC (caixa alta, negrito)
- Título (Deve reproduzir o objetivo geral, alterando-se o verbo por um substantivo) Exemplo: Propor [...] (objetivo) – Proposta [...] (título)
- Local (Cidade em que o curso está sediado) (caixa baixa, negrito)
- Ano
FOLHA DE ROSTO – Deve apresentar os seguintes elementos:
- Nome do Autor
- Título e subtítulo (se houver)
- Nota de apresentação (natureza, objetivo, nome da instituição, área de
concentração)
- Nome do orientador
- Local
- Ano
Obs.: As páginas começam a ser contadas a partir daqui, entretanto, só serão numeradas a partir da introdução.
FOLHA DE APROVAÇÃO – Elemento obrigatório, colocado após a folha de rosto.
- Autor
- Título do trabalho e subtítulo (se houver)
- Termo de aprovação (natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido,
área de concentração)
- Nomes dos professores (membros da banca)
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DEDICATÓRIA (opcional) – (Título não consta na página) - Folha (opcional) em que
o autor dedica o trabalho a alguém que colaborou, de alguma forma, para a
produção da pesquisa. O texto deve ser escrito a 5 cm da borda inferior da página,
em itálico, alinhamento à direita.
AGRADECIMENTOS (opcional) – (Título consta na página - centralizado). - Esta
página é utilizada pelo autor, se achar conveniente, para fazer agradecimentos a
pessoas (ou instituições) que, em sua opinião, contribuíram para a confecção do
trabalho.
EPÍGRAFE (opcional) – (Título não consta na página.) - Citação que pode ser
incluída desde que tenha relação direta com o conteúdo do trabalho. No caso de seu
uso, não esqueça das aspas e de citar a fonte, autoria do trecho mencionado. O
texto deve ser escrito a 5 cm da margem inferior da página, sem grifo, alinhamento à
direita.
RESUMO – (Obrigatório) (Título consta na página - centralizado).
O resumo deve ser escrito depois que o trabalho estiver pronto, o que possibilita que o acadêmico tenha amplo domínio sobre o que foi escrito. Utiliza-se o resumo indicativo, caracterizado por Medeiros (2000, p.124) “como sumário narrativo que elimina dados qualitativos e quantitativos”. O resumo deve expor, de forma breve, objetiva e direta, as finalidades, a metodologia e os resultados do trabalho. Deve conter até 250 palavras, ser elaborado em apenas um parágrafo e redigido apenas em português. Preferencialmente, deve-se empregar os verbos na voz ativa e utilizar a terceira pessoa do singular, ressaltando-se que este texto deve ser composto com frases concisas, sendo vedada a numeração de tópicos. Utilizar espaçamento simples e fonte 12.Na mesma página do Resumo, constam as PALAVRAS-CHAVE (com título na margem esquerda, seguido de dois pontos e dos termos escolhidos): deve-se elencar de três a seis palavras-chave sobre o trabalho, separados por ponto e vírgula, visando facilitar a pesquisa (conforme NBR 6028).
ABSTRACT – (Obrigatório) (Título consta na página centralizado) - Resumo traduzido para a língua inglesa.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (se houver) (Título consta na página centralizado). -
Identifica as ilustrações (quadros, gráficos, fluxogramas, organogramas, desenhos,
etc.) na ordem em que aparecem no texto, com respectivos nomes e números de
página. Um só item não justifica uma lista.
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Obs: No interior do trabalho, as ilustrações e tabelas devem apresentar a respectiva
fonte de onde foram retirados. (Ver item 4.9)
LISTA DE TABELAS (se houver) - (Título consta na página centralizado).
A lista relaciona o número de ordem das tabelas, apresentando o título e o número
da página em que aparecem. (Ver item 4.9)
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (se houver necessidade) (Título consta na
página centralizado) - Relação alfabética das abreviaturas e siglas usadas no texto,
seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.
SUMÁRIO – (Título consta na página centralizado).
Relação dos capítulos (títulos), com sua numeração e suas subdivisões (ex: 1.1; 1.2;
etc), mantendo-se a mesma ordem em que aparecem no decorrer do trabalho,
indicando, ainda, as respectivas páginas iniciais, a fim de facilitar a localização. Os
títulos, no Sumário, devem ter o mesmo padrão que aquele apresentado ao longo do
trabalho, incluindo-se grifo. Os títulos são separados dos números das páginas por
pontilhados. Convém enfatizar que a lista de apêndices e anexos não consta no
Sumário, e sim na primeira página dos Apêndices e Anexos (depois da
conclusão/considerações finais)
1 INTRODUÇÃOÉ o elemento que permite a visualização da proposta central do trabalho, ou seja,
pode-se aproveitar, inclusive, a definição da Problemática e a Justificativa para
inserir neste tópico. A introdução deve descrever, no mínimo, o objetivo do estágio, a
organização em estudo (características e problemática) e a proposta básica de
trabalho. A introdução apresenta o tema como um todo, possibilitando o
detalhamento que se desenrolará no desenvolvimento do texto. Uma boa introdução
deve prender a atenção do leitor e obter receptividade para as propostas do autor. O
número das páginas aparece a partir deste tópico.
1.1OBJETIVOS
5
1.1.1 Objetivo geralExpõe-se, aqui, com verbo no infinitivo, o objetivo geral do estágio.
1.1.2 Objetivos específicosEm tópicos, elenca-se os objetivos específicos (verbos no infinitivo) para se alcançar
o objetivo geral.
1.2HISTÓRICO DA EMPRESA
Neste item, deve-se fornecer ao leitor informações sobre a trajetória da empresa,
como sua fundação, localização, número de funcionários e outros dados relevantes.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (Leia com atenção)
A fundamentação teórica é a justificativa, segundo o conhecimento científico
disponível, da proposta do trabalho de estágio. Acima de tudo, não é uma coletânea de citações e definições copiadas. Esta parte do trabalho visa a
análise do material bibliográfico estudado, com conclusões e críticas, demonstrando
o nível de conhecimento do tema que o aluno detém, com ênfase na leitura crítica,
justificando a razão da escolha do tema e estabelecendo um quadro teórico e
orientação metodológica para a intervenção consubstanciada no estágio. Só devem
ser usadas fontes acadêmicas, como livros, revistas científicas, teses e
dissertações. Artigos de jornais e revistas de informação e lazer não devem ser
usados, a não ser em casos especiais, como, por exemplo, para registro de datas de
acontecimentos. No caso de consulta a páginas da Internet, verifique a credibilidade
das fontes para não comprometer seu trabalho, evitando-se o uso de páginas
pessoais, anúncios de empresas, etc.
A fundamentação teórica também não é um conjunto de resumos de algumas obras.
É importante confrontar as propostas teóricas dos diversos autores de forma crítica,
mostrando como elas apóiam o trabalho proposto no estágio e os métodos
empregados em sua execução. Sem isso, existe um evidente risco de transformar
esta seção numa coleção de pensamentos de outras pessoas, sem contribuição do
autor, e, por conseqüência, sem nenhuma validade.
3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
6
No caso de trabalhos de estágio de cunho especificamente técnico, o capítulo
deverá demonstrar os procedimentos metodológicos adotados, assim como sua
justificativa. Desta forma, o acadêmico deve explicitar onde, com quem e como
realizou o levantamento dos dados, além de detalhar a forma pela qual os dados
foram analisados e, se for o caso, o tipo de intervenção realizada.
No caso de trabalhos de pesquisa, o capítulo deverá ser denominado
METODOLOGIA, devendo constar os seguintes subtópicos: 3.1 DELINEAMENTO
DO ESTUDO (caracterização), 3.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO (onde, quando,
população, amostra), 3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS, e 3.4
INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS.
O livro de Roesch (1996) é o guia adotado pela orientação metodológica deste
Curso e deve ser consultado.
DEMAIS CAPÍTULOS - Os capítulos seguintes à Metodologia são destinados à
demonstração e análise dos dados coletados. Variam, portanto, de acordo com o
teor do material. Assim, as divisões e subdivisões seguintes, assim como os
respectivos títulos, devem ser discutidos com o Orientador de Estágio.
5 CONCLUSÃO (numeração pode variar)
A conclusão do trabalho (que também pode ser chamada de Considerações Finais)
deve se preocupar em fazer um balanço sobre o alcance da proposta. Note que não
se trata de resumir o trabalho, mas de retomar as pré-conclusões expostas no
desenvolvimento do trabalho. Além disso, você pode explicitar aqui as dificuldades
encontradas durante o estágio, assim como os objetivos alcançados com sua
conclusão. Este também é o espaço em que você pode deixar recomendações que,
porventura, sejam necessárias.
REFERÊNCIAS - Só haverá uma lista de referências, englobando somente as obras
citadas no Trabalho de Conclusão de Curso. As referências serão relacionadas em
ordem alfabética. A NBR 6023/ ago. 2002 deve ser usada para referenciar as obras.
O grifo (negrito ou itálico) utilizado para dar destaque ao elemento título deve ser
uniforme em todas as referências de um documento. As referências serão
relacionadas em ordem alfabética (pelo sobrenome do autor- em letras maiúsculas).
A norma prevê também que as referências devem ser alinhadas somente à margem
7
esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento referenciado.
Devem aparecer com espaçamento simples, deixando-se uma linha entre cada
referência. No caso de mais obras de um mesmo autor, deve-se referenciar a
primeira normalmente e, a partir da segunda, fazer um traço (com 6 toques) onde iria
o sobrenome, seguido de ponto e do restante dos dados.
Seguem alguns exemplos para auxiliar na elaboração das referências:
- LivroAUTOR(ES). Título do livro. nº edição (ex: 3.ed. Este dado deve ser suprimido
quando for 1. edição). Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. (Coleção
ou Série)
Até três autores, todos devem ser referenciados. Se forem mais de três, deve-se
mencionar o primeiro autor seguido da expressão latina et al. (que significa “e
outros”).
Quando não há autor, e sim um responsável pela publicação, cita-se este
responsável seguido da abreviação que caracteriza o tipo de responsabilidade entre
parênteses: organizador (org.), compilador (comp.), coordenador (coord.), editor
(ed.).
ARRUDA JR., Edmundo (org.). Globalização, neoliberalismo e o mundo do trabalho. Curitiba: IBEJ, 1998.
Quando se tratar de um livro traduzido, o nome do tradutor deve vir depois da
edição, antes do local de publicação.
Capítulo de livro a) Mesmo(s) autor(es) para todos os capítulos
AUTOR(ES). Título do livro: subtítulo do livro. Nº da edição. Local da publicação:
Editora, ano de publicação. Número (se houver) (ou título) do capítulo. Página
inicial-final.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Trad. Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. cap. 1. p.13-33.
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b) Autor de capítulo diferente do responsável pelo livro no todo
AUTOR(ES) DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR(ES) DO LIVRO. Título do livro. Nº da edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Página
inicial-final.
Periódicos (revistas, jornais) Artigo de periódico
AUTOR(ES). Título do artigo. Título do periódico, local de publicação, volume,
número, número da página inicial-final, período e ano.
BRANDÃO, A.; LUCENA, R. Ansiedade e depressão em estudantes universitários. Revista Brasileira de Psicanálise, Rio de Janeiro, v.21, n.1, p.36-39, abr. 1995.
Artigo sem autoriaTÍTULO. Título do periódico. Local, data. Seção, página inicial-final.
LIVRO conta a história dos velhos carnavais. O Nacional. Passo Fundo, 04/05 set. 1999. Caderno 2, Livro, p.3.
Referência legislativa (leis, decretos, portarias, etc.)LOCAL (PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO). Título ( especificação da legislação, nº e
data. Ementa. Dados da publicação oficial.
BRASIL. Decreto-lei n.2423, 7 abr. 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, v.126, n.66, p.6009, 8 abr. 1988. Seção 1, pt.1
Dissertação ou Tese AUTOR. Título. Local de publicação, ano. nº de páginas. Tese (Nível. Curso/Área de
Concentração) – Unidade de Ensino, Universidade.
Trabalho apresentado e publicado em eventos (congressos, simpósios, jornadas,
etc.)
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AUTOR(ES). Título do trabalho. In: TÍTULO DO EVENTO, nº do evento em
arábico, ano, local da realização. Tipo de publicação (Anais, Resumos,
Proceedings)... Local de publicação: editora, ano de publicação. Página inicial-final.
Referências de documentos consultados em meio eletrônicoA Norma NBR 6023 prevê as referências para documentos eletrônicos, informando
que, “quando se tratar de obras consultadas online, são essenciais as informações
sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da
expressão ‘Disponível em:’ e a data de acesso ao documento, precedida da
expressão ‘Acesso em:’.” Faz também a recomendação para que não se referencie
material eletrônico de curta duração na rede.
a) Artigo, matéria, reportagem publicados em periódicos, jornais e outros, em meio
eletrônico
AUTOR. Título. Data de acesso. Tipo de mídia. Cidade, data. Seção (se houver).
Disponível em : <site>. Acesso em: 3 fev. 2004.
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Veja, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
b) Artigo, matéria, reportagem publicados em periódicos, jornais e outros, em meio
eletrônico, sem autoria (Somente a primeira palavra do título em maiúscula).
TÍTULO. Data de acesso. Tipo de mídia. Cidade, data. Seção (se houver) Disponível em: <página>. Acesso em: data.
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n.75, set. 1998. Disponível em: <http://www.idg.com.br/abre.htm>. Acesso em: 10 set. 1998.
c) Verbete de dicionário
MARKETING. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1999. Disponível em : <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 10 abr. 2000.
d) CD-ROM
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikman. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Produzida por Videolar Multimídia.
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LIMA NETO, N. A universidade e os trabalhadores. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 49, 1997, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Videolar, 1991. CD-ROM.
Os demais casos e dúvidas que porventura surgirem devem ser consultados e
esclarecidos em pesquisa à NBR 6023 (2002). Vários dos exemplos citados foram
retirados da referida norma.
GLOSSÁRIO (opcional) – Relação, em ordem alfabética, de termos técnicos ou
palavras especiais empregados no trabalho, com o respectivo significado. Não
esqueça de mencionar as fontes consultadas para a elaboração do Glossário.
APÊNDICE (opcional) – consta o título no meio da página. Textos ou documentos
elaborados pelo autor que esclarecem a compreensão do texto. Serão ordenados
através de letras maiúsculas (Apêndice A, Apêndice B etc). Sugere-se que os
anteceda uma relação dos apêndices, com os respectivos títulos. Vale assinalar que
no Sumário deve constar apenas: Apêndices e o número da primeira página
referente.
ANEXO (opcional) – Texto ou documento não elaborado pelo autor que inclui
informações complementares à compreensão do texto. Serão ordenados através de
letras maiúsculas (Anexo A, Anexo B etc). Sugere-se que os anteceda uma relação
dos anexos, com os respectivos títulos.
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3 O QUE SE ESPERA DE UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO?
Em primeiro lugar, espera-se que o aluno parta de uma base sólida, o
Projeto de Estágio. Portanto, dá-se um passo firme quando se traça com clareza
sobre o que se vai fazer e o que se vai escrever. É preciso estar atento sobre dois
pontos fundamentais: a pesquisa bibliográfica e o trabalho de campo. Assim, você
deve ler e discutir com seu orientador o que foi proposto anteriormente e, além
disso, deve aumentar, tanto quanto seja possível, a reflexão sobre os textos que
tratam do assunto escolhido.
As leituras realizadas devem ser bem aproveitadas, servindo de base
quando se quer afirmar, concluir ou constatar determinada idéia ou condição de
determinado objeto de estudo.
Normalmente, a Introdução é o momento adequado para que sejam
retomadas as linhas gerais estabelecidas no Projeto, fornecendo ao leitor dados
sobre sua proposta de trabalho. Entretanto, lembre-se que não se trata mais de um
Projeto, mas sim de um trabalho em processo de conclusão. Deve constar, neste
texto introdutório, a problemática abordada durante o Estágio. Durante a exposição
inicial, deve-se dar especial atenção ao balanço entre o que foi proposto e o que
realmente foi feito. Se agir assim, você terá uma chance adicional de retomar as
linhas gerais anteriores, ao mesmo tempo em que coloca o seu leitor a par do
desenvolvimento do trabalho. Convém enfatizar ainda que uma boa introdução
prende a atenção do leitor e obtém receptividade para as suas propostas, portanto, é
imprescindível que ela seja bem escrita e procure envolver o leitor.
A fundamentação teórica do TCC deve fornecer subsídios teóricos à sua
pesquisa, demonstrando o domínio dos conceitos utilizados, a partir das fontes
bibliográficas pesquisadas. Trata-se do “diálogo” entre a pesquisa realizada e o
referencial teórico já existente sobre o assunto. Não existe teoria sem prática e nem
prática destituída de teoria. Nesse sentido, a prática de seu estágio deve estar
diretamente vinculada aos conceitos expostos em sua fundamentação. A teoria deve
ser utilizada tanto quanto for necessária, mas deve-se atentar para que seu uso seja
criterioso. Pode-se dizer, então, que o uso da teoria serve para se fundamentar,
discordar, criticar, enfatizar ou concordar com determinadas posturas.
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Você deve ter claro para si e também deixar claro para seu leitor quais são
os métodos, sistemas ou idéias com as quais está se filiando, concordando ou
discordando, enfim, criticando. Atente, sob o risco de se tornar paradoxal ou
contraditório, para se utilizar de autores que, no geral, pensem os sistemas de forma
semelhante. Ou, caso você vá mostrar sistemas diferentes, separe adequadamente
as exposições e procure ser o mais claro possível. Citações muito longas só são
usadas em casos especiais. Quando citar, deve-se refletir sobre a matéria referida,
seja para discordar, concordar, criticar. Não cite sem usar aspas porque, além de ser
anti-ético, é crime roubar idéias alheias. O uso da paráfrase (dizer em outras
palavras o que o texto afirma, mantendo o sentido equivalente ao do texto lido) não
dispensa as referências, ou seja, é imprescindível mencionar a fonte de pesquisa
mesmo quando você utiliza a paráfrase.
O simples somatório de citações, sem encadeamento lógico (ou com
pseudo-encadeamento, com chavões como: "citando Fulano", "como dizia Beltrano"
ou "segundo Silva"), mostra apenas um extenso trabalho de cópia, que não possui
mérito acadêmico. É necessário, como já se enfatizou, que se estabeleça um
"diálogo" entre os autores, articulando suas idéias, proposições achados científicos e
teorias.
A quantidade das citações também não é o determinante da qualidade da
fundamentação teórica. É oportuno lembrar Vergara (1997, p. 36), quando a autora
ressalta a necessidade de ser “parcimonioso com as citações para valorizá-las”.
Esta valorização é importante, pois as citações servem para enfatizar e apoiar os
pontos de vista do acadêmico. Além disso, a leitura de um texto composto de um
conjunto de cópias é maçante, demonstra má qualidade da produção do acadêmico
e não esclarece a proposta teórica da intervenção que será executada.
Cabe lembrar ainda que os textos dos autores utilizados na fundamentação
teórica devem ser os originais, aceitando-se as traduções para o português quando
existentes. Noutras palavras, procure utilizar material de primeira mão, evitando os
apud (citações de citações). Não se deve, em hipótese alguma, utilizar resenhas,
recensões, resumos ou obras didáticas que resumem grandes conjuntos da teoria.
Não é demais ressaltar que, ao consultar as fontes bibliográficas, você não deve se
restringir às idéias veiculadas em livros técnico-científicos; é aconselhável consultar e apresentar as publicações referentes ao tema veiculadas em periódicos especializados, assim como verificar a atualidade do material
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bibliográfico, ou seja, deve-se pesquisar sobre os trabalhos pertinentes ao assunto
abordado publicados nos últimos anos. Os artigos de revista científica são o material mais desejável. Normalmente não é possível aprovar uma fundamentação
teórica feita apenas com livros. Portanto, amplie sua pesquisa bibliográfica consultando teses de doutorado, dissertações de mestrado, pesquisas publicadas em Anais de congressos acadêmicos e revistas científicas. Deve-se
evitar o uso de informações coletadas em páginas pessoais ou de empresas de
consultoria na Internet, sem comprovação científica.
A reflexão posterior (que pode ser chamada de desenvolvimento e que
constitui o corpo principal do trabalho) deverá apresentar os resultados da pesquisa.
A divisão interna desta parte do TCC deve obedecer ao bom senso. Deve-se seguir
um plano racionalizado de apresentação, evitando-se as subdivisões demasiado
longas ao lado de outras muito curtas. Sugere-se que se mantenha um equilíbrio
entre as subdivisões. A apresentação de dados e de casos deve ser pensada de
forma que torne a leitura menos estafante. Às vezes, é melhor trabalhar com alguns
casos mais significativos, remetendo o leitor a um anexo que contenha os demais
exemplos que estão sendo utilizados.
O desenvolvimento do TCC é a parte mais longa e poderá ter tantos
capítulos e subdivisões quanto forem necessários. Entretanto, evite utilizar, sob
pena de se tornar repetitivo, os mesmos dados e citações por mais de uma vez. É
importante que o desenvolvimento tenha coerência com relação às premissas
metodológicas adotadas. O seu texto não deve perder-se em divagações
especulativas, sem base em evidências, nem conter afirmações que não podem ser
comprovadas. Nessa mesma direção, convém enfatizar que o desenvolvimento
compreende, de acordo com Medeiros (2000, p. 90),
explicação, discussão e demonstração. Portanto, etapa de exposição dos fundamentos lógicos do trabalho realizado; etapa de explicitação, de esclarecimento, de análise, de supressão do ambíguo, de exame e demonstração do raciocínio, de apresentação de provas, de argumentação.
Quando você for usar gráficos e quadros estatísticos, preocupe-se em
refletir a respeito dos dados apresentados, além de solicitar auxílio ao seu orientador
sobre a melhor forma de apresentá-los, especialmente em relação ao tamanho e às
cores que podem melhor expressar os seus dados.
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A conclusão do trabalho deve se preocupar em fazer um balanço sobre o
alcance da proposta que você expôs anteriormente. Note que não se trata de
resumir o trabalho, mas de retomar as pré-conclusões expostas anteriormente. Este
balanço deve expor, por exemplo, porque você abandonou determinados caminhos
para seguir outros. Do mesmo modo, você pode explicitar os motivos que o levaram
a deixar de lado certas conclusões que o levariam a direções diferentes daquelas
que você atingiu. Na exposição, você pode revelar as limitações, por exemplo, de
não ter tido meios, ou tempo, para chegar a um grau mais aprofundado dos
problemas levantados durante a reflexão proposta, além de propor uma síntese das
idéias defendidas no trabalho. Deve-se ter cuidado, entretanto, para não cair em
apreciações superficiais, que beiram o senso comum. Não raras vezes, as
pesquisas servem para modificar a apreensão que se tem a respeito do senso
comum. Assim, os trabalhos acadêmicos, de forma geral, devem ir além do senso
comum, aliás, é para isso que servem as pesquisas: além de demonstrar que se
soube analisar a problemática sugerida, você também pode, em alguns casos,
questionar crenças e modificar comportamentos já cristalizados, mas que, nem por
isso, são a expressão da verdade. Recorde-se que, em nossa época, as verdades
são relativas e, dependendo do olhar que se lança em direção aos objetos de
estudo, eles podem sofrer variações. Ou seja, o autor de um Trabalho de Conclusão
de Curso não deve se preocupar em expressar a verdade sobre o corpus analisado,
por outro lado, isto sim, uma de suas preocupações deve ser a de lançar hipóteses
interpretativas que, de alguma forma, sejam passíveis de serem corroboradas
através dos exemplos que você utilizou. Procure escrever de forma direta, evitando
embromar seu leitor e, o que é pior, a si próprio.
Em caso de temas específicos (sistemas de informações, por exemplo), que
têm uma terminologia técnica muito particular, deve ser elaborado um glossário.
Neste caso, o glossário deve aparecer antes dos apêndices, no TCC, com as
devidas fontes consultadas para sua elaboração.
Sobre a bibliografia há pouco a se acrescentar ao que já se sabe. Contudo,
é importante sublinhar que você deve dar especial atenção à fase em que estiver
realizando o trabalho de levantamento bibliográfico. Para muitos pesquisadores, o
trabalho de confecção de um texto sempre começa pela elaboração de uma
bibliografia ampla sobre o tema, que, aos poucos — à medida que se lê o material
—, vai moldando um texto final. Este procedimento auxilia na organização das idéias
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e ajuda também a definir, com maior parcimônia, sobre qual recorte se vai atuar com
mais intensidade. Deve-se aprender a utilizar os meios informatizados para
descobrir novos trabalhos e novas áreas de interesse que se associam ao tema
escolhido, mas, sobretudo, você deve se preocupar em aprender a explorar o
espaço da biblioteca, pois manusear o material bibliográfico ajuda a formular melhor
as idéias com as quais você deverá conviver por alguns meses. Certifique-se de
que, ao utilizar textos que circulam na rede (Web), as fontes sejam seguras e
credíveis. Noutras palavras, nem tudo o que está na rede presta; é importante, por
isso, verificar quem são os autores do texto, a quais institutos de pesquisa ou
universidades eles estão vinculados; enfim, checar os dados para analisar sua
credibilidade.
O texto do Trabalho de Conclusão de Curso mostra a condição do
acadêmico de tornar-se um profissional. Os descuidos, erros ortográficos e
gramaticais, parágrafos soltos, temas sem conexão e o uso de clichês depõem
fortemente contra um candidato a administrador.
A redação deve ser elaborada na terceira pessoa do singular, na forma
impessoal. Lembre-se que a compreensão dos resultados do trabalho depende da
clareza da sua apresentação e um texto deficiente pode esconder qualidades de um
trabalho bem elaborado.
Seu texto poderá ser publicado em um futuro próximo, mas, para que isso
ocorra, é necessário que se preste especial atenção às regras gramáticas e ao bom
gosto que o uso da língua pode proporcionar, enriquecendo, em muito, o trabalho.
Neste caso, vale lembrar que um bom trabalho de revisão pode evitar muitos
transtornos embaraçosos. Sugere-se, então, uma revisão de redação antes da
entrega do trabalho final.
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4 REGRAS GERAIS PARA A DIGITAÇÃO
Apresentam-se, a seguir, as regras gerais que devem ser obedecidas na
elaboração deste trabalho.
4.1 PAPEL
O formato da folha padrão para o TCC será A4 (21 x 29,7 cm), cor branca,
utilizando-se somente o anverso para a impressão.
4.2 PAGINAÇÃO
Com relação à numeração de páginas do TCC, obedeceremos ao seguinte
critério:
quanto ao tipo de número : arábico (1, 2, 3, 4 etc.). Vale ressaltar que, nos
números até dez, não se indica o zero na frente do número;
quanto ao local de paginação: será alinhada à direita, no canto superior, a 2
cm das margens superior e direita;
quanto às páginas que devem ser paginadas : a capa do TCC não é contada
e nem paginada; a partir da Folha de rosto, as páginas são contadas, mas
não paginadas. A partir da introdução, os números das páginas passam a
constar no trabalho, assim como em todos os demais elementos textuais e
pós-textuais, sempre na margem superior, à direita.
4.3 MARGENS
Convenciona-se a utilização dos seguintes tamanhos de margem: superior 3
cm; inferior e direita 2,0 cm; esquerda 3,5 cm. Cabeçalho e rodapé: 1,25 cm.
Obs.: Ao iniciar novos capítulos, a margem de início será a mesma utilizada para as
demais páginas do texto, sem a necessidade de espaçamentos diferenciados. Cada capítulo iniciará em nova página, e os demais subtítulos são redigidos no decorrer
do capítulo, sem quebra de página.
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4.4 ESPAÇAMENTOS, ALINHAMENTO E MARCADORES
O texto deverá ser digitado no espaço entre linhas 1,5 cm., com alinhamento
justificado, podendo ser usada hifenização.
A lista de referências, o sumário e as notas de rodapé serão digitados em
espaço simples.
Os parágrafos iniciarão com um recuo de 1,27 cm a partir da margem
esquerda. Os parágrafos das citações com mais de (3) três linhas serão recuados
em bloco 4 cm a partir da margem esquerda.
Os marcadores devem ser os seguintes:
para nível primário; e
- para nível secundário.
Deve-se evitar, portanto, as listas em ordem alfabética ou numérica, para que
não haja confusão com os títulos.
4.5 TIPOLOGIAS PARA TÍTULOS
As tipologias aprovadas para títulos são apresentadas a seguir:
TÍTULO FONTE TAMANHO (PONTOS)
ATRIBUTOS
Primário Arial 14 Maiúsculas, negrito
Secundário Arial 12 Maiúsculas, sem negrito
Terciário Arial 12 Maiúsculas e minúsculas, negrito
Quaternário Arial 12 Maiúsculas e minúsculas, itálicoQuadro 1 - Tipologias para títulosFonte: Dados primários (2002a).
4.6 CITAÇÕES
Conforme a NBR 10520 (2002b), as citações diretas são aquelas em que
você transcreve parte do texto literalmente, e devem ser usadas somente quando
esta transcrição for absolutamente imprescindível. Até três linhas, a citação aparece
no texto, entre aspas, sem grifo, com as devidas referências (autor, ano, página). As
entradas pelo sobrenome do autor devem vir em letras maiúsculas e minúsculas, e
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quando estiverem entre parênteses devem vir em letras maiúsculas. Veja os dois
exemplos:
Ex: Barreto (1995, p.22) sustenta que “o levantamento das necessidades fornece as
bases para a elaboração do programa de treinamento”.
Ex: “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma
psicanálise da filosofia” (DERRIDA, 1967, p.293).
As citações com mais de três linhas devem aparecer em parágrafo
distinto, com recuo em bloco de 4 cm da margem esquerda, sem aspas e fonte 11.
Utilizar, nestes casos, espaçamento simples. Veja o exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone e computador. Através de áudio conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão (NICHOLS, 1993, p.181).
Nas citações indiretas (em que se parafraseia o texto de outro autor), as
referências que devem constar no texto são as seguintes: sobrenome do autor, ano
da publicação, número da página. As fontes devem aparecer da mesma forma nas
citações diretas (transcrições).
Exemplo: Conforme atesta Medeiros (2000, p.124)...
Com relação à citação de citação (transcrição direta ou indireta de um texto
em que não se teve acesso ao original), a NBR-10520:2002 prevê o uso da
expressão latina apud (que significa "conforme”, "citado por"). Deve-se evitar este
tipo de citação, consultando, sempre que possível, a fonte original.
Ex: Segundo Silva (1983, apud ABREU, 1999, p.3) afirma [...]
“Tudo é viver, previvendo”. (BARBOSA, 1950, p.34 apud CANDIDO, 1992, p.2).
Caso não tenha sido informado o ano e nem a página da obra original,
indique somente o autor citado.
No caso de informação oral, a mesma norma prevê a seguinte disposição,
transcrita sem alterações a seguir: “Quando se tratar de dados obtidos por
informação oral (palestras, debates, comunicações, etc.) indicar entre parêntese a
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expressão ‘informação verbal’, mencionando-se os dados disponíveis, somente em
nota de rodapé”. Vejamos um exemplo: Tricart constatou que na Bacia do Resende,
no Vale do Paraíba, há indícios de cones de dejeção (informação verbal).
Conforme a NBR-10520 (2002b), as supressões, comentários, ênfase ou
destaques, devem ser indicadas com colchetes: [...].
4.7 TIPOLOGIAS PARA TEXTO, NOTAS, REFERÊNCIAS, CITAÇÕES
TEXTO FONTE TAMANHO ATRIBUTOS
Corpo de texto Arial ou Times New Roman
12Normal,
exceto em palavras estrangeiras (itálico)
Citações extensas
(mais de 3 linhas)
Arial ou Times New Roman
11Sem aspas, sem grifo.Espaçamento simples.
Notas de rodapé
Arial ou Times New Roman
10 Normal.
Referências Arial ou Times New Roman
11 Cf. norma da ABNT NBR-6023
Quadro 2 - Tipologias para texto.Fonte: Adaptado da ABNT (2002a).
4.8 NOTAS DE RODAPÉ
As notas de rodapé não são usadas para referências, servindo apenas para
notas explicativas, abordando pontos que não cabem ser incluídos no texto.
4.9 ILUSTRAÇÕES E TABELAS
De acordo com a NBR 14724 da ABNT, as tabelas apresentam informações
tratadas estatisticamente (dados numéricos), enquanto as ilustrações compreendem
desenhos, organogramas, fluxogramas, gráficos, diagramas, mapas etc. que
explicitam ou complementam visualmente o texto. Tanto no caso das tabelas quanto
das ilustrações, deve-se utilizar fonte Arial (em tamanho menor que a utilizada no
texto).
As ilustrações e as tabelas têm numeração independente (algarismos
arábicos) e consecutiva.
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O título, no caso das tabelas, deve ser colocado na parte superior,
precedido de Tabela e de seu número de ordem, e separado do título por hífen (letra
11, negrito). As fontes e notas eventuais devem aparecer no pé da tabela, em corpo 11, sem grifo. Caso se trate de dados primários, abaixo da tabela ou ilustração, deve
constar Fonte: Dados primários (ano da elaboração).
A tabela deve estar alinhada, preferencialmente, às margens laterais do
texto; quando pequena, pode ser centralizada. A tabela não deve ser fechada lateralmente. Utilizar "fios horizontais e verticais para separar os títulos das colunas
no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar
colunas" (ABNT, 2001, p.6).
A identificação das ilustrações deve aparecer na parte inferior, precedida
da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em
algarismos arábicos (ex: Quadro 1, Gráfico 2, Fluxograma 3, etc.), e do respectivo
título, separado por hífen. (corpo 11, negrito)
A fonte deve vir na linha seguinte ao título. (corpo 11, sem grifo)
4.10 PLÁGIO E FRAUDE
A questão legal do plágio é regulada pela Lei 9610, de 19 de fevereiro de
1998. Neste dispositivo considera-se contrafação a reprodução não autorizada.
Assim, copiar (sem dar o crédito ao autor), além de infringir regulamentos internos, é
crime.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, Maria Margarida. Como preparar trabalhos de pós-graduação. São Paulo: Atlas, 1995.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro: ABNT, 2002a.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação – Apresentação de citações em documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro: ABNT, 2002b.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação – Referências – Elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2002c.
FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica. Fortaleza: EUFC, 1994.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 4. ed. São Paulo : Atlas, 2000.
REY, Luis. Planejar e redigir trabalhos científicos. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 1987.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio do curso de Administração. São Paulo: Atlas, 1996.
SÁ, Elizabeth S. et al. Manual de padronização. Petrópolis: Vozes, 1994.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1996.
VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. 7. ed. Porto Alegre: Globo, 1983.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 1997.
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