Download - A História do Parto
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O verbo no infinito Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar Para poder nutrir-se; e despertar Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir E começar a amar e então sorrir E então sorrir para poder chorar. E crescer, e saber, e ser, e haver E perder, e sofrer, e ter horror De ser e amar, e se sentir maldito E esquecer de tudo ao vir um novo amor E viver esse amor até morrer E ir conjugar o verbo no infinito... Vinícios de Morais
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Nascimento é início, estivemos e estaremos sempre marcados por nossa origem primeira, porque tudo nasceu ou nascerá um dia é o princípio inevitável, é o verbo do infinito, é uma das primeira pergunta da humanidade: de onde viemos? Como nascemos? É por isso que seja qual for o lugar, a cultura, o modo de vida, para tudo existe seu princípio, seu nascimento e fundamentá-lô é construir a primeira base da cultura de um povo.
A terra nasceu é dela as árvores que alimentam os animais. E nesse processo, está o homem que nasceu é dele nasce as lendas, as artes: a cultura.
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4000 a.C 476 1453 1789
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Pré-história
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Pinturas rupestres. À esquerda, possível representação de um parto pré-histórico. Parque Nacional Serra da Capivara, Piau.
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Pré-história Existem poucos documentos que certificam a forma de nascer nos períodos Paleolítico Inferior e Superior, Neolítico e Idade dos Metais. Paleolítico Inferior • (Antiga idade da pedra 500.000 A 30.000 aC) • Esboço de sistema social. • Descoberta do fogo. • Era do Gelo. Aparece o homus erectus, Neanderthal, de hábitos nômades,
com habitação em cavernas, alimentação eminentemente herbívora. • Acasalamento típico. • Matriarcado (as mulheres pertenciam à comunidade, desconhecendo o
verdadeiro pai das crianças). • Por este motivo o nascimento era isolado e sem nenhum tipo de ajuda.
Similar ao que acontece na atualidade em algumas tribos da África e Amazonas, no Brasil.
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Índia da África
tendoo parto sem
ajuda. Segundo
Liselotte Kuntner -
1983
A mesma índia
vista de costas
com o recém
nascido a seus
pés.
Segundo Liselotte
Kuntner -1983
Índia da África tendo o parto sem ajuda. Segundo Liselotte Kuntner - 1983
A mesma índia vista de costas com o recém nascido a seus pés. Segundo Liselotte Kuntner -1983
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Pré-história
Paleolítico Superior:
• (Quarta glaciação, 30.000 a 18.000 aC).
• Aparece o homus sapiens, Cromagnon, de hábitos sedentários, atirador de dardos, alimentação carnívora.
• Sistema social mais complexo.
• Inicio da linguagem, da arte (cavernas de Altamira).
• Acasalamento.
• Patriarcado (as mulheres começam a ter parceiro fixo).
• Ritos funerários e magia.
• O parto começa a ser assistido por magos, familiares ou parteiras. Aparece a couvade (descanso e presentes para o pai).
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Pré-história
Neolítico:
• (Idade da Pedra - 18.000 a 5.000 aC).
• Diversos grupos dispersos na Turquia e Irá.
• Domesticação de animais pequenos.
• Agricultura. Teares simples. Barcos.
• Vida urbana.
• Os nascimentos começaram a ser atendidos por parteira ou pelo marido.
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Peça arqueológica mais antiga tendo o parto em posição de cócoras. Encontrada em escavações em Catal Hüyük na Turkia Central. De 6.500 a 5.700 aC. Museu arqueológico de Ankar.
• Surge nesse período o culto à Deusa Mãe. • Várias esculturas representando uma mulher com seis fartos e grande ventre. • Símbolos da fertilidade. • Chamada "Vênus Primitivas”.
A Deusa do Parto, encontrada em Çatal Hüyük
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Pré-história
Idade dos Metais:
• (5.000 a 4.000 aC).
• Grupos no Egito e Grécia.
• Trabalhos com cobre, estanho, bronze e ferro ao final.
• Avanços da agricultura, transporte e industria.
• Aparece a escrita.
• Vida Urbana estratificada e Rural.
• Estado e Religião como Instituições.
• Nascimentos atendidos por parteiras nas cidades e na zona rural pelo marido, que tinha experiência em atender partos nos animais.
• Alguns métodos alternativos para atender partos e facilitar o nascimento na posição vertical.
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Antiguidade
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Idade Antiga
Mulher na Pérsia tendo o parto apoiada em três tijolos
Civilizações Oriental e Grega: • Organização social complexa. • Dinvindades apresentadas através do mito. • Os nascimentos eram realizados por parteiras empíricas. • Parturiente em posição vertical, apoiada em tijolos, ou mesmo no colo do marido ou de pessoas da comunidade treinadas para isto (boas de colo), em domicilio. • Na Grécia, o parto ocorria em casa. • A parturiente era assistida por uma maieuta e por
três ou quatro amigas ou parentas, e os físicos eram chamados apenas na ocorrência de complicações (O'Dowd e Philipp, 1994:44; Rezende, 1974:5).
• As maieutas eram geralmente mulheres que tinham parido filhos e estavam na menopausa.
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Idade Antiga
Imagem de uma mulher parindo de cócoras, amparada por duas divindades; Templo de Hathor de Dendera (304-30 BC; Museu Egípcio, Cairo).
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Idade Antiga
A religião e a mitologia no nascimento:
• O culto de Ísis no Egito antigo
Ísis era entre os egípcios a deusa protetora da medicina, da espécie humana, da magia, dos encantamentos, da fecundidade, da maternidade, e protetora das mulheres em todos os problemas peculiares a este sexo.
Ísis amamentando Hórus (Museu do Louvre)
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Idade Antiga
A religião e a mitologia no nascimento:
• Ísis é freqüentemente representada amamentando Hórus, e muitas de suas estátuas foram levadas à Europa como representação de Maria amamentando Jesus.
O culto a Deusa Mãe nunca foi
abolido, apenas novas
representações surgiram,
cada cultura criou a sua.
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Idade Antiga
A religião e a mitologia no nascimento:
• As divindades Gregas
A deusa Maia, ou Maya , "avó da mágica", era a protetora dos partos, mãe de Hermes, conhecida também como uma das Plêiades.
(Hermes e) MAYA
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Idade Antiga
A religião e a mitologia no nascimento:
• As divindades Gregas
Afrodite mais do que Deusa do Amor. Ela era a Deusa da Vida, que gera, que nutre e faz frutificar as sementes, é a própria A Grande Mãe.
Pintor francês William Bouguereau. O Nascimento de Vênus.
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O nascimento de Venus. Sandro Botticelli
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Idade Antiga
A religião e a mitologia no nascimento: • As divindades Gregas O mito da cegonha • Havia uma ninfa que gostava muito de bebês . • Ela era amiga de uma deusa que casou – se com um mortal e foi expulsa
por Zeus , do Olimpo , por causa disto . • Zeus castigou a deusa , esta não poderia engravidar, seu maior sonho . • A ninfa soube desta história e resolveu procurar na Terra por um bebê
abandonado . • Esta criatura andou e caminhou bastante , mas não encontrou nada . Ela
decidiu nadar num rio da Grécia . • Quando , de repente , ela viu uma cesta flutuando , onde se encontrava um
neném . A ninfa levou a criança até a deusa. • Zeus ficou furioso e como castigo transformou a ninfa em cegonha . • Reza a lenda que quando uma cegonha faz ninho na chaminé de uma casa
é sinal de que uma das mulheres ficará grávida logo .
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Idade Antiga
A religião e a mitologia no nascimento:
• O culto de Juno na Roma antiga
Entre as romanas, existia um "culto obstétrico popular" (Mettler, 1947:938), o de Juno Lucina. Lucina Dea (deusa que dá à luz), era o termo aplicado tanto a Juno quanto a Diana em suas tarefas relativas ao parto (Mettler, 1947; Walker, 1984.
Havia em Roma altares para Juno, onde as grávidas queimavam incenso.
Mosaico de carácter mitológico representando a Deusa Diana, encontrado na antiga cidade romana de Volubilis, Marrocos)
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Idade Antiga
A religião e a mitologia no nascimento:
• O culto de Juno na Roma antiga
• Festas eram feitas dedicadas à fertilidade feminina.
• Levavam-se oferendas a Juno.
• Celebravam-se ritos e organizavam-se banquetes.
• Em outras festas, as Matrais, ocorridas em junho e igualmente dedicadas a Juno em sua forma de Mater Matuta (Mãe do Amanhecer).
• Mater Matuta seria também uma deusa dos partos e seus ritos eram associados à fertilidade e à maternidade, função social respeitável naquela sociedade.
“Juno Barberini”. Museu Pio-Clementino, Vaticano.
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O nascimento em outras culturas
O nascimento no judaísmo antigo:
• O nascimento de um filho na família judia era o mais feliz dos acontecimentos.
• Segundo o costume antigo deveria haver uma festa aonde todos os familiares, vizinhos, amigos e pessoas que vivessem nas proximidades seriam convidados a rejubilarem juntos.
• As mulheres de Israel se orgulhavam em dar à luz rápida e facilmente.
• Isso não evitava que sofressem as dores do parto, como ocorria, de acordo com a ordenação do Deus hebreu, descrita na Toráh.
• Elas eram ajudadas por parteiras que usavam um assento especial.
• Mas as mulheres judias podiam ajeitar-se perfeitamente sem o auxílio de parteiras.
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O nascimento em outras culturas
O nascimento no judaísmo antigo:
• Em alguns casos, o desejo de assistir a um parto era tão grande por parte dos Rabinos, que eles abriam uma exceção na lei sagrada do descanso sabático: “Era lícito ajudar a mulher em trabalho de parto, levar uma parteira até ela, amarrar o cordão umbilical e até, como afirma o tratado do Shabaath (leis do sábado), cortar o mesmo.”
• O Pai não podia participar do nascimento, mas aguardar até que fosse lhe dada à notícia.
• Se um dos ancestrais estivesse presente, ele recebia este privilégio, do reconhecimento, como no caso do patriarca José, cujos bisnetos “tomou sobre os joelhos”.
• A criança era lavada, esfregada em sal (pratica esta registrada no Tanach –Bíblia – Judaica) para que endurecesse a pele e enrolada em panos, a criança era apresentada para que todos pudessem ver.
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O nascimento em outras culturas
O nascimento no judaísmo antigo:
• Os cumprimentos eram calorosos se fosse um filho do sexo masculino; se fosse menina o entusiasmo arrefecia, chegando ao ponto de parecerem simples expressão de simpatia.
• As filhas não aumentavam a fortuna da família, desde que ao se casarem passavam a pertencer a outras famílias. “As filhas não passam de tesouros ilusórios”, observa o Talmud; e depois acrescenta, ”além disso, precisam ser continuamente vigiadas”.
• Costume pagão de abandonar bebês, comum no Egito, na Grécia e em Roma, que não era desconhecido aos judeus, mas absolutamente proibido. O pai egípcio podia escrever à esposa prestes a ter um filho: “Se for menino, pode criá-lo; se for menina, mate-a”.
• É possível que em Israel não houvesse grande alegria ao nascer uma menina, mas ela era mantida pelos pais em qualquer circunstância.
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Pintura de um parto na antiguidada
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Era Medieval
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Era Medieval
• População concentrada do campo
• Baixo crescimento demográfico -> insalubridade: falta de higiene, de água tratada e de um sistema de esgoto.
• Expectativa de vida baixa.
• Mortalidade infantil elevada.
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Era Medieval
• Morte no parto. – elevado indice de mortalidade no parto
• Confissão antes do parto.
• Crianças muitas vezes órfãs e abandonadas.
• Era dominada pelo misticismo e religiosidade.
• Boticários e curandeiras.
• Preocupação com a morte.
Febre puerperal
Blenorrogia
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Era Medieval
• Batismo ao nascer.
• Nomes dos bebês derivavam dos nomes de santos.
• Finalidade do sexo ->procriação
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Era Medieval
• Nascimentos realizados por parteiras
• Cadeira feita em domicilio.
• Parteiras licenciadas.
“A melhor bruxa; a melhor parteira”
• Bebê em posição invertida.
• Bebês mortos.
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Era Medieval
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Era Moderna
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O Moderno
• (século XV a século XVIII).
• Como acontecimento relevante, temos a onda revolucionária na Europa.
• Este período termina com a Revolução Francesa para alguns e com o Descobrimento da América para outros.
• Os nascimentos eram realizados por parteiras com instrução e por médicos (sendo que a mulher atendida por homem perdia cinco virtudes: pudor, pureza, fidelidade, bom exemplo e espírito de sacrifício).
• Aparecem os primeiros livros de obstetrícia.
• As parturientes sempre em posição vertical ou de cócoras, apoiadas em bancos, tamboretes e cadeiras sofisticadas em domicílio.
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O Moderno
Giotto. Adoração dos Reis Magos.
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O Moderno
Leonardo DaVinci.
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O Moderno
Leonardo DaVinci.
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O Moderno
O Casal Arnolfini
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Era Contemporânea
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Era Contemporânea.
• Iluminismo -> valorização da ciência.
• Presença do homem começa a aumentar.
• Atividade lucrativa para os homens.
• Avanço no atendimento em partos normais – mais aceito pelas classes mais abastadas.
• Parto como patologia.
• Medicina - técnica geral de saúde.
“Quando o homem chega, um ou ambos [mãe ou feto]
necessariamente vai morrer” (Wertz & Wertz, 1977 apud
Arney, 1982: 33)
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Era Contemporânea.
Vários instrmumentos usados pelos médicos.
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Era Contemporânea.
Cadeira de Bolochi (Itália) para atender partos com a mulher em posição horizontal (1871)
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Era Contemporânea.
• Bem estar da população.
• Objetivo político.
• Criança – futuro da população.
• Família no século XVIII
• Séc. XIX – parteiras -> práticas, não desenvolvem o conhecimento.
• Lei das Parteiras, 1902.
• Clientela das parteiras- pobre.
• É introduzida a anestesia com éter em 1842.
“objeto de vigilância, análise, intervenções, operações
transformadoras” (Foucault, 1998b: 198, 202)
“um grande empreendimento de aculturação médica”
(Foucault, 1998b: 200).
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Era Contemporânea.
• Tratado de Joseph Dee Lee, 1920.
• O uso profilático do fórceps.
• “O parto é um processos patológico.”
• Paciente sedada.
• Década de 30 -> norma nos EUA.
"obstetrícia profilática"
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Era Contemporânea.
O sono do crepúsculo.
• Alemanha
• Mistura de drogas - morfina e escopolamina.
• Atrai mulheres ao hospital.
• Partos mais impessoais.
• Parto sem dor e rápido
• Parto linha de montagem – industrializado.
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Era Contemporânea.
• Na década de 50, surge a incisão clássica da cesariana.
• a incisão uterinahorizontal – segmento baixo.
• Métodos de anestesia do pós-guerra.
• Disponibilidade.
• Confiabilidade.
• 5%.
• publicados na Inglaterra os primeiros resultados estatísticos dos casos de alto, médio e baixo riscos gestacionais
• Questiona-se a posição horizontal.
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• Questiona-se a posição horizontal.
Era Contemporânea.
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Era Contemporânea.
• Na década de 70, se torna norma.
• uso de monitores fetais eletrônicos.
• infusão de ocitocina sintética
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Era Contemporânea.
Método postulado em Campinas em 1980, para atender partos em posição de cócoras (Resgate das formas de nascer).
![Page 51: A História do Parto](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022020421/568bf4681a28ab89339defd7/html5/thumbnails/51.jpg)
Era Contemporânea.
• No final do século XX, desenvolve-se anestesia peridural.
• Obstáculos – processo fisiológico.
• Década 90 – desenvolvimento maior.
• As técnicas mais sofisticadas de "peridural deambulante“.
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Era Contemporânea.
• Inicio do século XXI – assistência 24hs de obstetras, anestesistas e pediatras.
• Investimentos enormes.
• Concentração nos grandes hospitais.
• Padronização
• Parto Cesária – planejados.
Europa Ocidental 10.
América 20.
![Page 53: A História do Parto](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022020421/568bf4681a28ab89339defd7/html5/thumbnails/53.jpg)
Era Contemporânea.
• Existência de um parto normal padronizado.
• uma peridural e ocitocina intra-venosa.
• a utilização de uma ventosa (ou fórceps)
• Administra-se uma droga para expulsão da placenta.
![Page 54: A História do Parto](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022020421/568bf4681a28ab89339defd7/html5/thumbnails/54.jpg)
Era Contemporânea.
• Gestações de baixo risco – 80%
• Parto humanizado.
• Parto em casa.
![Page 55: A História do Parto](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022020421/568bf4681a28ab89339defd7/html5/thumbnails/55.jpg)
Ceará.
• Cadeiras utilizadas por parteiras no interior.
![Page 56: A História do Parto](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022020421/568bf4681a28ab89339defd7/html5/thumbnails/56.jpg)
Ceará.
• Museu do parto Fortaleza-CE.
![Page 57: A História do Parto](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022020421/568bf4681a28ab89339defd7/html5/thumbnails/57.jpg)
Conclusões
Ciclo evolutivo das formas de nascer desde a pré-história até nossos dias. Observamos que após transcorridos mais de 8.000 anos a posição da mulher está sendo resgatada. A religião e a simbologia do parto continuam existindo.
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"Não se deve praticar uma ciência a
menos que se conheça sua história". Historiador Auguste C.omte
![Page 59: A História do Parto](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022020421/568bf4681a28ab89339defd7/html5/thumbnails/59.jpg)
Bibliografia
http://www.diretoriodearte.com/historia-da-arte/divindades-de-roma-classica-ii/ http://adeusanocoracaodamulher.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html http://cpantiguidade.wordpress.com/2011/03/ http://sagrado-feminino.blogspot.com.br/2012/05/deusa-isis.html http://www.lotuspurpura.com.br/religiao/historia.php http://www.immf.med.br/parto.htm http://www.dignow.org/post/origem-do-mito-das-cegonhas-202134-20173.html http://textolivre.com.br/artigos/11480-lenda-da-cegonha http://www.nucleobemnascer.com.br/historia-do-parto http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2002000200009&script=sci_arttext http://www.mulheres.org.br/parto/mestrado_2.html
![Page 60: A História do Parto](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022020421/568bf4681a28ab89339defd7/html5/thumbnails/60.jpg)