1A cultura faz o Brasil
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Patrocínio Coordenação Técnica
Novembro de 2008
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Que brotem as sementes!
Educação instrumental, subordinada aos interesses
do mercado ou educação libertadora, fincada nos
princípios da igualdade, universalidade e progresso?
Essa é a encruzilhada que nos defrontamos nestes
tempos de derrocada dos muros de Wall Street. São
novos muros que desmoronam, novas verdades que
vão. E a educação continua sendo o nosso desafio.
Quando o Programa Cultura Viva foi lançado, em
2004, a idéia foi enfrentar esse desafio; daí,
Programa Nacional de Cultura, Educação e
Cidadania. Não há como pensar em educação cidadã
dissociada de práticas civilizadas de convivência e
solidariedade. Da mesma forma, não há como pensar
em civilização sem pensar em cultura. Educação,
cultura e cidadania andam juntas, portanto.
Não obstante, o que tem prevalecido nas últimas
décadas é o mundo do ‘Vale Tudo’, do lucro a
qualquer custo, do egoísmo e dos indivíduos auto-
centrados. E a educação, apesar de haver ampliado
seu alcance, não evoluiu em qualidade, ao contrário,
gerou ‘deficientes cívicos’, como bem apontou o
professor Milton Santos. Mas por baixo deste mundo do
‘Salve-se quem puder’ germinam iniciativas que podem
fazer brotar um novo País, quiçá um novo mundo.
O Prêmio Cultura Viva foi em busca dessas sementes,
que são tantas... Shakespeare na laje das favelas,
filosofia com MPB, Narradores indígenas, Griôs,
Meninas de Sinhá, Comunidades educativas, Escola-
bairro, Cidades Educadoras.
Os encontros organizados pelo Cenpec, com patrocínio
da Petrobras, e que se iniciam na Teia de Brasília, têm
por objetivo cruzar essas sementes, diferentes na
forma, comuns na essência.
E que brotem as sementes!
Célio Turino Secretário de Programas e Projetos Culturais
Ministério da Cultura Coordenador do Programa Cultura Viva
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Nesta edição especial do Prêmio Cultura Viva,
que apresenta um projeto de formação,
seguimos a parceria com o Ministério da Cultura
(MinC) e o Centro de Estudos e Pesquisas em
Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec),
promovendo a aproximação e capacitação de
representantes de mais de 300 iniciativas
atuantes no território nacional.
Como a maior patrocinadora das artes e da
cultura da sociedade brasileira, a nossa atuação
para viabilização deste projeto assume o foco
para uma formação de agentes culturais que se
soma às linhas estruturadas no Programa
Petrobras Cultural, desenvolvido desde o ano de
2003. Por meio desse Programa, procuramos
ações e oportunidades profissionalizantes e de
capacitação, além da produção de documentação
e materiais que possibilitam a troca e a circulação
de experiências, bens e produtos do campo da
cultura em estreito vínculo com a educação.
Nos reconhecemos como parceiros de todos os
contemplados nas duas primeiras edições do
Prêmio Cultura Viva e também de todas as
demais iniciativas dos Pontos de Cultura, que aqui
também acolhemos com o objetivo de
promover grandes encontros, formar redes e
ampliar as possibilidades de intercâmbio e
fortalecimento das ações.
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A mobilização produzida pelas duas edições do Prêmio Cultura Viva (2005/2006 e 2007) alcançou 4.175 inscrições de iniciativas de 1.078 municípios brasileiros. Essas iniciativas, oriundas de proponentes diversos – Escolas Públicas de Ensino Médio, Fundações e Instituições Empresariais, Gestores Públicos, Grupos Informais, Organizações da Sociedade Civil e Pontos de Cultura – desenvolvem práticas que revelam a diversidade e a riqueza da cultura presente em todo o território nacional. O processo descentralizado de avaliação das iniciativas inscritas agregou ao longo das duas edições 350 avaliadores de todo o País, constituindo um grupo composto por diversos perfis profissionais do campo da cultura, da educação e da assistência social, representantes de governo, de universidades e da sociedade civil. Esses números apontam que o Prêmio Cultura Viva, em apenas duas edições, conquistou legitimidade e reconhecimento público, desencadeando o compromisso dos seus realizadores - MinC, Petrobras e Cenpec - com sua continuidade e aprimoramento. Visando a esse aprimoramento, a partir de 2008 é apresentada a proposta de intercalar na realização do Prêmio Cultura Viva duas linhas de ação que se complementam: desenvolver o processo de inscrição, avaliação e seleção das
iniciativas e realizar encontros com a finalidade de mobilizar e promover a formação de agentes culturais - provenientes das instituições e dos grupos participantes do Prêmio -, proporcionando o intercâmbio de experiências, o fortalecimento das ações e a composição de redes. Ao longo de sua trajetória de 21 anos o Cenpec vem apostando na formação de diversos agentes sociais. Formação entendida como mudança intencional e partilhada, como desenvolvimento e transformação pessoal num contexto de socialização, como encontro e diálogo entre os vários sujeitos com vistas à construção do sentido de pertença a uma rede de ações sócio-culturais de base comunitária. Ao destacar o valor da prática como elemento de investigação e autoria, o projeto de formação do Prêmio Cultura Viva encontra-se com os princípios do Programa Cultura Viva – fortalecimento da comunidade, protagonismo, autonomia e empoderamento dos indivíduos – assegurando o direito de aprender e respondendo ao desejo de participação e desenvolvimento dos territórios.
Maria Alice Setubal Diretora-Presidente do Cenpec
Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária
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Um convite a novos olhares
No período de novembro de 2008 a maio de 2009, o Prêmio Cultura Viva apresenta um projeto de formação voltado aos representantes das 100 iniciativas semifinalistas da primeira edição (2005/2006), 120 semifinalistas da segunda edição (2007) e 120 Pontos de Cultura contemplados com o Prêmio Escola Viva (2007). Esse projeto integra o conjunto das ações do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva, idealizado pelo Ministério da Cultura, e conta com o patrocínio da Petrobras e com a coordenação técnica do Cenpec. Este caderno foi desenvolvido especialmente para você, participante da primeira etapa de formação do Prêmio Cultura Viva. Neste encontro inicial, além das atividades previstas de formação, você também terá oportunidade de participar da Teia Brasília 2008, evento que
apresenta uma programação com mostras artísticas, seminários e Fórum. A Teia é considerada o maior evento da diversidade cultural brasileira e revela para o Brasil a rica produção cultural dos mais de 800 Pontos de Cultura. Por meio deste material convidamos você a percorrer caminhos e trilhas, registrar suas vivências e construir uma reflexão compartilhada com os demais participantes. Suas experiências e observações, anotadas neste caderno, podem se constituir em material de apoio para a retomada dos temas trabalhados com os demais integrantes da sua iniciativa, proporcionando um convite a novos olhares e idéias. Bom trabalho!
Equipe Prêmio Cultura Viva Formação
Tudo acaba mas o que escrevo continua, o que é bom, muito bom. O melhor ainda não foi escrito, o melhor está nas entrelinhas. Clarice Lispector
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EMPODERAMENTO
Educa��o
CO-AUTORIA
PERTENCIMENTO
CuCuCuCulturalturalturaltura AUTONOMIA
Inven��o
cidadania
Memória
pROTAGONISMO
Coesão Social
Tradi��o Liberdade
Desenvolvimento local
Criatividade
Diversidade
ESCOLA VIVA
TRANSFORMAÇÃO
OPORTUNIDADE
“Precisamos desesconder o Brasil, mostrá-lo para nós mesmos e para o mundo. Precisamos entender o Brasil: em lugar de conceitos rígidos, noções líquidas; em lugar da reta, a curva.
Precisamos fundir-nos com o Brasil, tomar um banho em suas águas, que são muitas. Precisamos conhecer mais os fenômenos em ebulição e construir conceitos
que se modelem em contato com a realidade viva.
Para compreender o Brasil, precisamos nos transformar
em poetas.
Célio Turino
Precisamos transformar o Brasil!
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Ponto de partida Ela está no horizonte (...) me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a utopia?
continue
caminhar
Ela está Serve para isto: para caminhar.
Eduardo Galeano
Utopia? alcançarei
dois passos
para
horizonte
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Desenvolvimento com alma, em
busca da liberdade1
Marta Porto2
Observa-se uma tentativa cada vez mais sistemática
da “classe cultural”, como alguns produtores e artistas se
intitulam, de promover estatísticas de impacto econômico de
suas iniciativas, como festivais, shows e espetáculos de
música, grandes exposições internacionais. Relatórios e
eventos de apresentação onde o assunto versa sobre a
“importância econômica da cultura” escondem o principal: de
que cultura se está falando, para quem é direcionado esse
discurso, e o principal, qual o uso (onde foi aplicado e quem
utilizou os dividendos) que se fez e se faz dos lucros advindos
1 Texto publicado na íntegra originalmente em espanhol pela Quórum – Revista Iberoamericana de Ciencias Sociales. Nº 17, pp 65-71. Universidad de Alcalá, Madrid, Espanha, 2007. 2 Jornalista, ensaísta e editora.
dessas iniciativas. Assim, o discurso do valor econômico da
cultura, - importante na medida que pode apontar para uma
reflexão necessária sobre a constrangedora concentração de
renda e ativos que tipifica nosso modelo de crescimento
econômico e colaborar em identificar ativos singulares da
nossa cultura capazes de estimular cadeias produtivas que
possam fazer diferença na qualidade de vida das pessoas
hoje e amanhã - , passa a ser uma forma de auto-justificar a
existência de um par de iniciativas artísticas, em grande parte
da indústria do entretenimento, que produzem pouca
diferença na discussão principal sobre desenvolvimento e em
especial na vida do cidadão comum.
A pergunta que sempre me faço quando me deparo
com esses relatórios é o que realmente muda saber que o
cinema é capaz de gerar milhões de dólares em faturamento
anual, ou a indústria fonográfica mais tantos milhões entre a
comercialização de produtos e os espetáculos do show
business? Por trás das estatísticas deveria residir a resposta
a alguns anseios de quem se preocupa com desenvolvimento
baseado em justiça social e econômica: O lucro continua
concentrado nas mãos dos mesmos setores ou a capacidade
distributiva é melhor? Quem produz a diferença cultural é o
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principal beneficiário desses milhões, ampliando seu acesso
ao conhecimento, as suas escolhas individuais e coletivas, a
emancipação social e econômica ou estamos reproduzindo o
sistema antigo em setores novos e com outros atores?
Essas dúvidas também valem para a cada vez mais
falada função social da cultura. Um sem número de iniciativas
artísticas ou de arte-educação que se colocam como a
redenção das mazelas sociais e garantem sua redução
através da dança, do teatro, das artes populares.
O que parecia uma semente para a extensão dos
direitos culturais a comunidades populares, inserindo-as como
protagonistas ao universo sócio-cultural da cidade, através da
melhoria do acesso aos bens e serviços culturais e também
as fontes de financiamento, não ocorre. Novos atores surgem
a partir desses espaços, mas tratados como projetos isolados
da dinâmica comunitária, recebem apoios que nem sempre
convergem para os interesses do conjunto dos outros
moradores.
Por outra parte, a atenção tardia a essas iniciativas,
mesmo que embrionárias, provocou uma séria distorção no
sentido e nas conseqüências consideradas ao se justificar a
sua relevância. Qualquer iniciativa cultural que surja de
favelas e das periferias urbanas brasileiras é hoje em dia
considerada capaz de reverter indicadores históricos de
desigualdade, invariavelmente entendidas como remédio para
a ação social mais ingênua. Aquela que ganha contornos
preventivos – quem já não se surpreendeu com frases como
“é melhor a garotada estar numa oficina de arte a estar nas
ruas sendo vítima ou autora de violência”, ou “a cultura é a
melhor estratégia contra a violência juvenil” - e que não é
capaz de ser universalizada, pois tem “público-alvo” ou conta
com parceiros com capacidade limitada de ação, reduzindo a
um percentual pequeno as crianças e jovens “atendidos”.
Aqui é necessário prestar atenção às formas distintas
com que a sociedade continua tratando a dimensão cultural
de participação na vida pública para que novas assimetrias
não surjam e permaneçam nas políticas culturais.
Para os jovens de classes média e alta a cultura é
entendida como uma aventura para o conhecimento e o
saber, humanizando o espírito e ampliando a capacidade de
escolha. Para os jovens moradores de áreas populares, ela é
constantemente tratada como remédio preventivo à violência
urbana e à ação social vinculada a termos como “melhorar a
auto-estima”, “se sentir incluído” e outros tantos que
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presenciamos de forma marcante nos balanços sociais de
empresas e nas falas de funcionários da burocracia estatal ou
internacional. O que poderia ser um nascedouro de práticas
artísticas interessantes, possibilidade de promover o lúdico, a
imaginação e a curiosidade cultural passam a ser tratados
como soluções às mazelas sociais de problemática bem mais
ampla.
O ingresso de novos atores sociais participando da
vida cultural da cidade deve ser compreendido a partir da
tarefa de universalizar o acesso à cultura a todo o conjunto da
população e como via de ampliar a representatividade dos
atores e das práticas no campo político e simbólico do
universo cultural de cada localidade, região e país.
Recuperar a dimensão cultural dessas reivindicações trazidas
por esses movimentos, garantindo o acesso indiscriminado
das comunidades locais ao imaginário e a diversidade
cultural, é um bom começo para pensarmos em construir um
espaço público participativo. E sempre considerar que o que
move as políticas sociais é a condição de vulnerabilidade do
sujeito diante de um meio que não o inclui, enquanto que na
cultura a mola propulsora é a potência do sujeito diante de si
e dos outros.
Uma cultura para a política cultural
O que se defende afinal é uma política cultural baseada
em preceitos culturais, na observância de valores e
parâmetros que contribuam efetivamente para trazer um mote
singular à discussão e ao processo de desenvolvimento. Não
é o isolamento da cultura de outras esferas da ação pública,
mas a possibilidade de formular uma agenda capaz de se
legitimar de forma independente na vida pública. Uma agenda
que colabore para um tipo de desenvolvimento defendido pelo
Prêmio Nobel de Economia, Amartya Sen, que mostra que a
qualidade de nossas vidas deve ser medida não só por nossa
riqueza mas por nossa liberdade.
A expansão da liberdade é vista como o principal fim e o
principal meio do desenvolvimento. O desenvolvimento
consiste na eliminação de privações de liberdade que limitam
as escolhas e as oportunidades das pessoas de exercer
ponderadamente sua condição de agente. A eliminação de
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privações de liberdades substanciais, argumenta-se aqui, é
constitutiva do desenvolvimento.3
O desenvolvimento preconizado por Sen parte da idéia
de que cada indivíduo é agente ativo de mudança, e não
receptor passivo de benefícios. Sendo assim, um
desenvolvimento visto como um processo de expansão das
liberdades reais que as pessoas desfrutam é um
desenvolvimento que vai muito além do crescimento do PNB
ou das rendas pessoais, industrialização, avanço tecnológico
ou modernização social. (...) As liberdades dependem
também de outros determinantes como as disposições sociais
e econômicas (serviços de educação e saúde) e os direitos
civis (a liberdade de participar de discussões e averiguações
públicas). 4
Contribuir para a formação de agentes capazes de
participarem da vida pública de forma consciente e ativa, em
uma sociedade capaz de estabelecer fóruns de diálogo e
participação cidadã, é uma das ações mais desafiadoras das
políticas culturais.
3 SEN, Amartya. Desenvolvimento com liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 2000. 4 Idem.
Uma política cultural que não tem como principais
destinatários artistas e produtores, mas o povo. Não para
entretê-lo, mas para criar oportunidades reais de
enriquecimento humano, de acesso ao conhecimento
produzido pela enorme diversidade cultural e ambiental do
planeta, do reconhecimento da nossa e de outras identidades
culturais, de experiências culturais que emocionem, que
modifiquem a nossa maneira de ver e estar no mundo. E que
nos habilitem, se assim desejarmos, a ser ativos participantes
das escolhas sobre nosso presente e nosso futuro.
Uma política cultural voltada para as pessoas, de
braços dados com a ética que valoriza a vida, a justiça e o
reconhecimento da diversidade. Capaz de promover públicos
leitores, de estimular a curiosidade sobre si e sobre os outros,
de expandir as experiências culturais e com elas a vontade de
se relacionar com o diferente sem que ele represente uma
ameaça. Ou seja, uma política cultural voltada para a
formação cultural das pessoas, de ampliação dos imaginários
e das sensibilidades, para tornar a vida àquilo que ela deveria
ser por princípio: mais humana.
Uma política de cultura que ponha alma no processo
de desenvolvimento, que inspire as pessoas e as impulsione
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de forma crítica e construtiva a enfrentar os desafios da vida
pessoal e coletiva. Que estimule protagonistas e não
beneficiários de outras políticas.
Uma política para a liberdade.
E como se faz isso?
Acesso à cultura: diálogos e intercâmbio no território local
Primeiro recuperando a noção de acesso como uma
via de mão dupla, onde todos têm alguma coisa a aportar.
Aos poucos a noção difusionista da cultura, como meio de
melhorar o acesso da população à produção artístico-cultural
vai sendo superada pela noção de diálogo e intercâmbio
culturais, o que pressupõe que todos os atores sociais são
capazes de produzir cultura e estão em condições de
igualdade para trocar e experimentar novas práticas e
experiências. Assim a idéia de acesso passa a ser muito mais
um desafio de estabelecer vias de diálogo, de encontro entre
diferentes num contexto de diversidades, do que de produzir
linhas programáticas baseadas na noção de entreter ou de
levar a cultura ao povo.
Acesso então é promover o diálogo de culturas em
contextos de igualdade e cooperação, disponibilizando a
todos as mesmas condições para participar da vida pública,
imprimindo transparência à disputa por recursos, garantindo
bens e serviços culturais com a mesma qualidade em todos
os espaços e a todos os setores da sociedade, independente
de classe social ou local de moradia.
O acesso à cultura exige um ambiente comunitário e
político favorável à inserção cultural do indivíduo e grupos. A
nossa disposição de aprender e dialogar com universos
diversos é fruto dos estímulos que recebemos do ambiente
vivenciado na infância, na adolescência, na fase adulta da
vida. Estímulos e incentivos proporcionados pela riqueza dos
encontros culturais proporcionados ao longo da vida, da
nossa facilidade e curiosidade de apreendê-los e transformá-
los em dados importantes da experiência humana. A cultura,
tal qual ela é pensada no século 21, é a experiência que
marca a vida humana em busca do conhecimento, do alto
aprimoramento, do sentido de pertencimento e da capacidade
de trocar simbolicamente.
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Um acesso desigual aos meios de expressão cultural,
novos ou tradicionais, implica não somente uma negação do
reconhecimento cultural, mas algo que afeta seriamente o
sentimento de pertencimento de indivíduos e comunidades à
sociedade do conhecimento, ou a sua exclusão dela. A
cultura possui laços múltiplos e complexos com o
conhecimento. A transformação da informação em
conhecimento é um ato cultural, como é o uso a que se
destina todo o conhecimento. Um mundo autenticamente rico
em conhecimento há de ser um mundo culturalmente diverso.
(Koichiro MATSUURA, 2002)
O valor que damos à cultura, a nossa ou a aprendida, é
aquele que aprendemos a dar. Assim a experiência cultural
ocorre a partir do diálogo constante entre práticas criativas
próprias e o livre acesso aos acervos culturais tradicionais e
contemporâneos. O tamanho da fissura no Brasil é grande, e
imagino que em boa parte dos países latinoamericanos.
Os números são eloqüentes: somos hoje 186 milhões
de brasileiros. Isso corresponde a 20 vezes a população de Portugal, 5,5 vezes a da Argentina e 3 vezes a da França e da Alemanha. A educação – estudantes e professores nos níveis fundamental, médio, superior e pós-graduação –
envolve 55 milhões de brasileiros. Cotejar esses números com os da produção cultural nacional é deparar-se com um outro país. A tiragem média de um romance no Brasil é de 3 mil exemplares, a ocupação média dos teatros é de 18% dos ingressos oferecidos, e o público médio do filme brasileiro é de 600 mil espectadores. Vê-se que nem mesmo os inscritos na escola formal participam da produção artística. Como Educação e Cultura são inseparáveis como irmãs siamesas, o país vive uma fratura esquizofrênica: de um lado, uma educação sem cultura, do outro uma produção cultural sem público.5
Segundo, estabelecendo um marco de atuação política
que priorize com força a formação ética e humanística do
cidadão, atributos que parecem esquecidos nos dias de hoje.
Que promova um amálgama com potencial para garantir que
a trajetória da vida de cada um, e de todos nós, seja mais do
que profissão, trabalho e renda.
Quem cuidará do lado humano, espiritual, do
imaginário e do sonho se a cultura quer apenas o econômico,
o entretenimento, a disputa pelas verbas sociais? Nada contra
as dimensões culturais promotoras desses setores, mas o
principal parece esquecido: o que nos torna humanos não é a
função e sim a inspiração.
5 ARAÚJO, Alcione. “Educação e Cultura ao mesmo tempo agora”. Publicado no jornal Estado de Minas, 2005.
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Nesse ponto uma gestão cultural atenta a prover a
educação do que ela parece ter perdido, o conhecimento
humanístico e a autonomia crítica, é a âncora desse desenho.
Um processo educacional e educativo enriquecedor, que
amplie a visão de mundo e as perspectivas de cada um, parte
de dentro e de fora dos muros escolares. Ganha relevância
nos conteúdos gerados pelos veículos de comunicação, na
internet, nos celulares e ipods. Nos bancos escolares e nos
centros de cultura, nos teatros, nas ruas e praças das cidades
onde os encontros se tornam possíveis quando promovidos
de forma criativa e sistemática. Onde se abra espaço para o
experimental, para o comunitário, para o estranho, que
dialogando com o tradicional, o clássico, o de sempre,
produzam novos sentidos, aprendizados já preconizados pela
antropofagia cultural de Oswald de Andrade.
Poderia aqui defender as dimensões políticas, os
pontos e critérios que poderiam nos conduzir a uma boa
política cultural, já desenvolvido em outros textos autorais e
melhor ainda por outros autores, mas quero apenas defender
a idéia de que a cultura é legítima simplesmente porque ela é
a base da existência humana, é o valor que confere dignidade
e razão de estarmos vivos e atuantes.
O desenvolvimento, esse feito com e para a liberdade,
é a possibilidade de encontrarmos em vida e também de
cultivarmos para as próximas gerações condições que além
de suprir nossas necessidades, carreguem de sentido a vida
humana. Aqui a cultura ganha em dimensão e relevância,
oportunizando a todos sem distinção participar desse
processo como protagonistas, alargando sua visão de si e do
mundo e por fim enriquecendo a nossa existência daquilo que
é inadiável: a capacidade de imaginar essa vida e de sonhar
outras formas de viver mais solidárias, justas e por fim,
alegres.
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Caminhos e Trilhas
A estrada da vida pode ser longa e áspera. Faça-a mais suave caminhando e cantando com as mãos cheias de sementes.
Cora Coralina
suave
estrada
sementes
cantando
mãos cheias
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Se eu quero ir à praia e estiver muito longe, basta eu ter a música e fechar meus olhos que num minuto estarei lá.
Depoimento de Bruna, 04 anos.
ter
minuto basta
a música
fechar os olhos
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Modos de Ser
Para ser grande, sê inteiro: nada teu enxerga ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe o quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua
toda brilha, porque alta vive. Fernando Pessoa
Para ser inteiro
enxerga Alta vive
brilha
Sê
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A utopia deve ser construída a partir das possibilidades, a partir do que já existe como germe e, por isso, se
apresenta como algo factível. Milton Santos
Construída
existe
factível
possibilidades
apresenta
Já
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Saberes
Cultura é identidade. Mais que isso, é tudo o que o homem imaginou para moldar o mundo, para se
acomodar nele e torná-lo digno de si próprio. É isso a cultura: tudo o que o homem inventou para tornar a
vida vivível e a morte afrontável. Aimé Césaire
Identidade É isso
a cultura
moldar o mundo
vida vivível imaginou
digno
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O passado é lição para se meditar, não para reproduzir. Mário de Andrade
Para meditar
o passado lição
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Do lugar onde estou já fui embora... Manoel de Barros
Possíveis chegadas
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Algumas poucas pessoas, em alguns poucos lugares, fazendo algumas poucas coisas,
podem mudar o mundo. (grafite anônimo no muro de Berlim)
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Em cada quadro que a gente pinta, em cada canção que a gente canta, em cada peça
encenada, nos vídeos, nos livros e nas festas populares, revelamos um Brasil!
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8 Jeitos de Mudar Parapuã e o Triângulo da Aprendizagem Escola Estadual de Parapuã Parapuã (SP) A Escola Tá Na Rua - uma Viagem pelas Redes de Transmissão Oral do Rio de Janeiro Instituto Tá Na Rua para as Artes, Educação e Cidadania Rio de Janeiro (RJ) A Escola Vai ao Cinema Cineclube Cauim Ribeirão Preto (SP) A Escola Vai ao Teatro II Sociedade Cultural Teatro Sia Santa Campinas (SP) A Gente Construindo: uma Ocupação de Território para Cultura Associação Estação da Cultura Arcoverde (PE) A Vivência Musical como Instrumento de Socialização no Ambiente Escolar Escola Estadual Voltaire Pinto Ribeiro Boa Vista (RR) Ação Educativa da Bienal do Mercosul Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul Porto Alegre (RS) África na Escola: Memória, Identidade e Educação ACUBALIN – Associação de Cultura Banto do Litoral Norte São Sebastião (SP)
Akía – Kokomuo Adessá Instituto Internacional de Capoeira Angola Salvador (BA) Alfabetização Digital em Plataforma Linux Ponto de Cultura Paraiwa Multivisual.Net João Pessoa (PB) AMC da Baixada Fluminense Associação do Movimento de Compositores da Baixada Fluminense São João de Meriti (RJ) Amigos da Biblioteca CENAPEC - Associação Centro Auxiliar de Pesquisas Culturais / Biblioteca Adir Gigliotti Campinas (SP) Anima Xokleng Centro de Pesquisa e Produção de Teatro de Animação José Boiteux (SC) Arquivo Musical Timbira Centro de Trabalho Indigenista Carolina (MA) Arte & Afro Menina Mulher Casa Menina Mulher - CMM Recife (PE) Arte e Cultura na Fundação Casa Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente São Paulo (SP)
... porque a vida é mutirão de todos, por todos remexida e temperada. Guimarães Rosa
Relação das iniciativas semifinalistas das 1ª e 2ª edições do Prêmio Cultura Viva e Pontos de Cultura do Prêmio Escola Viva
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Arte no Dique Instituto Arte no Dique Santos (SP) Arte, Circo e Cidadania Circo Laheto Goiânia (GO) ArteAção Espaço Cultural Casa da Ribeira Natal (RN) Artes - Cênicas e Musicais Fundação Terra Mirim Simões Filho (BA) Artes Táteis Brasília (DF) Artesãos de Brinquedos Populares do Recife Recife (PE) ArtEstação nos Trilhos da Cultura Centro de Produção, Promoção e Formação em Arte e Cultura Rio Grande (RS) Associação Carnaubeira de Arte-Educação Associação Carnaubeira de Arte-Educação Russas (CE) Auto Boi Bumbá de RO - Mostra do Espetáculo de Dança: Tambores do Tracoá Porto Velho (RO) Banda de Latas de Todas as Cores Associação Curumins Fortaleza (CE)
Bankoma Capoeira Associação São Jorge Filho da Goméia Lauro de Freitas (BA) Barracão Cultural - Ponto de Cultura UNEGRO União de Negros pela Igualdade Salvador (BA) Bega-Flor MIN – Movimento de Inteligência Negra Cuiabá (MT) Biblioteca Fontális - Centro Cultural e de Integração São Paulo (SP) Biblioteca Livro em Roda Associação Educativa Livro em Roda Assunção e Conde (PB) Bonecos Gigantes Centro de Pesquisa e Produção de Teatro de Animação Rio do Sul (SC) Brincando como Antigamente: Jogos e Brincadeiras Tradicionais Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil Rio Branco (AC) Brincando na Universidade: LABRIMP e MEB como Espaços de Cultura FAFE - Fundação de Apoio à Faculdade de Educação São Paulo (SP) Caixinhas de Memórias Cia de Teatro Fase 3 Casa das Fases - Núcleo de Arte e História com Senhoras e Senhores Londrina (PR)
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Cambuci 100 Anos – Cultura e Cidadania São Paulo (SP) Caminhos de Santana Muquém do São Francisco (BA) Canto das Artes - Arte, Cultura e Meio Ambiente Associação Amigos da Cultura e do Meio Ambiente - Taquarussu "Canto das Artes" Taquarussu do Tocantin (TO) Caravanas de Arte-Educação Secretaria Municipal de Educação e Desporto Santarém (PA) Cartografias de Sentidos Universidade Federal de Minas Gerais Laboratório de Vivências Colaborativas - Pontão de Cultura da UFMG - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Depto. História Belo Horizonte (MG) Casa da Ecologia - Ponto de Cultura Ambiental Instituto Pau Brasil de História Natural Arujá (SP) Casa de Ensaio Centro de Arte, Educação, Cultura, Social e Meio-Ambiente - Casa de Ensaio Campo Grande (MS) Casa Mestre Ananias - Centro Paulistano de Capoeira e Tradições Baianas São Paulo (SP) Casinha de Cultura - Espaço de Celebração do Conhecimento Associação Beneficente de Itaporé Coronel Murta (MG)
CENFI - Centro de Formação Integral CENFI - Centro de Formação Integral Aparecida de Goiânia (GO) Centro Cultural Arte em Construção Instituto Pombas Urbanas São Paulo (SP) Centro Cultural Cartola Centro Cultural Cartola Rio de Janeiro (RJ) Centro Cultural Kanhgág Jãre Instituto Kaingáng Ronda Alta (RS) Centro Cultural Piollin Centro Cultural Piollin João Pessoa (PB) Centro Cultural Tambolelê Associação Cultural Bloco Oficina Tambolelê Belo Horizonte (MG) Centro de Dança de Santo André Centro de Dança - Prefeitura Municipal de Santo André Santo André (SP) Centro de Pesquisas Museológicas - Museu Sacaca IEPA - Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológica do Estado do Amapá Macapá (AP) Centro Integrado de Estudos do Movimento Hip Hop (CIEMh²) Centro Integrado de Estudos do Movimento Hip Hop Macaé (RJ)
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Cestas de Memória Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte/Fundação Municipal de Cultura Belo Horizonte (MG) Cia Balé de Rua - Projeto Novos Talentos Associação Cultural Balé de Rua Uberlândia (MG) Cia Cirandeira Instituto de Arte Tear Rio de Janeiro (RJ) Cia Experimental Dança Vida Associação Dança Vida Ribeirão Preto (SP) Cidadão Quilombola na Rota da Liberdade Centro de Estudo, Pesquisa e Ação Socio Cultural Cachoeira (BA) Cinema Circulante AMAV/ABD-MT 05 municípios da baixada cuiabana (MT) Cinema de Animação: Mercado de Inclusão do Terceiro Milênio AMANDA - Associação Mundo Animado das Artes Fortaleza (CE) Cinemaneiro Fora do Eixo Filmes - Cooperativa dos Profissionais das Artes Cinematográficas, de Vídeos e de Áudios Rio de Janeiro (RJ) Cirandando Brasil - Memória da Brincadeira OSCIP Sons do Bem Salvador (BA)
Circo de Todo Mundo Centro Recreação de Atendimento e Defesa da Criança e Adolescente Belo Horizonte (MG) Circo Escola de Ecocidadania Instituto de Ecocodadania Juriti Juazeiro do Norte (CE) COEPI - Comunidade Educacional de Pirenópolis COEPI - Comunidade Educacional de Pirenópolis Pirenópolis (GO) Coleção Narradores Indígenas do Rio Negro – Memória, Identidade e Patrimônio Cultural FOIRN - Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro São Gabriel da Cachoeira (AM) Comunidade Capoeira Associação Abadá-Capoeira de Simplício Mendes Simplício Mendes (PI) Conhecendo um Povo, Valorizando uma Cultura: Índios Mbyá-Guarani Instituto de Estudos Culturais e Ambientais Porto Alegre (RS) Consciência, Cor e Arte – A África está em nós Escola Monsenhor Luiz Sampaio Triunfo (PE) Construindo Cidadania com Arte Espaço Cultural Pés no Chão Ilhabela (SP) Contadores de História Piacabuçu (AL)
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Cuias de Santarém Associação das Artesãs Ribeirinhas de Santarém Santarém (PA) Cultura & Cidadania Fundação Acesita para o Desenvolvimento Social Timóteo (MG) Cultura ao Alcance de Todos ESCALET - Escândalo Legalizado Teatro Floriano (PI) Cultura em Conserva AVBEM - Associação dos Voluntários para o Bem Comum Juazeiro do Norte (CE) Cultura Musical – Um Projeto para Toda a Vida Instituto Preservarte João Neiva (ES) Cultura para o Desenvolvimento Associação dos Moradores e Amigos da Comunidade de Canafistula Arapiraca (AL) Documentário do Tambó Criola Associação de Rádio Difusão de São João do Arraial São João do Arraial (PI) Ecomuseu Comunitário Graciliano é uma Graça Projeto Graciliano é uma Graça Maceió (AL) Educação Patrimonial na Área do Sossego Canaã dos Carajás (PA) Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros ASJOR - Associação Comunitária da Vila de São Jorge Alto de Paraíso de Goiás (GO)
Escola de Artes Moinho Cultural Sul-Americano Instituto Homem Pantaneiro Corumbá (MS) Escola de Artes Sacras e Ofícios Organização Fênix Pirapora do Bom Jesus (SP) Escola de Artes: Idealizando um Sonho Escola de Artes Pinhalzinho (SC) Escola de Cinema no Pirambu ACARTES - Academia de Ciências e Artes Fortaleza (CE) Escola de Comunicação da Serra Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga Guaramiranga (CE) Escola de Gestão Cultural e Formação de Platéia da Meninada do Sertão Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri Nova Olinda (CE) Escola de Jongo Grupo Cultural Jongo da Serrinha Rio de Janeiro (RJ) Escola Indígena Baniwa e Coripaco Pamáali Associação do Conselho da Escola Pamáali São Gabriel da Cachoeira (AM) Escola Itinerante de Teatro do Oprimido Recife (PE) Escola Olodum Associação Carnavalesca Bloco Afro Olodum Salvador (BA)
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Escola Pernambucana de Circo - Trupe Circus Protagonizando o Espetáculo da Vida. Grande Circo Arraial - Escola Pernambucana de Circo Recife (PE) Escola Picolino de Artes do Circo Associação Picolino de Artes do Circo Salvador (BA) Espaço Cultural da Paz Espaço Cultural da Paz Teixeira de Freitas (BA) Espaço Cultural Pierre Verger Fundação Pierre Verger Salvador (BA) Exposição O Caminho do Ouro em Paraty Espaço Cultural Paraty Parati (RJ) Fala Poeta Colégio Estadual Professor Mario Evaldo Morski Pinhão (PR) Festa da Rua Instituto de Arte Tear Rio de Janeiro (RJ) Festival de Danças da Escola Estadual de Ensino Médio P. José Nicolino de Souza Escola Estadual de Ensino Médio P. José Nicolino de Souza Oriximiná (PA) FUMPROARTE - Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre Prefeitura Municipal de Porto Alegre - Secretaria Municipal da Cultura Porto Alegre (RS)
FUNCOR – Fundação Nordestina do Cordel FUNCOR – Fundação Nordestina do Cordel Teresina (PI) Gerando Cidadania e Cultura (GCC - Sol Dó Dó) Comunidade Novo Ar São Gonçalo (RJ) Grãos de Luz e Griô - A Tradição Viva Associação Grãos de Luz Lençóis (BA) Grupo "Giz - No Teatro" Centro Educacional Gisno Brasília (DF) Grupo Circo - Escola e Teatro de Lona Cult. de Sta. Catarina Grupo Circo - Escola e Teatro de Lona Cult. Sta. Catarina Barra Velha (SC) Grupo Cultural Tchapa Y Cruz Cuiabá (MT) Grupo de Capoeira Berimbau Brasil Fundação Tocaia Vitória do Xingu (PA) Grupo de Fandango da Juréia AJJ - Associação dos Jovens da Juréia Iguape (SP) Grupo de Jovens Djow Djow Associação Cortiços do Centro Santos (SP) Grupo de Reizado de Lagoa de Gaudêncio Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer Lapão (BA)
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Grupo de Teatro Arte Viva Perna-de-Pau Colégio Estadual de Ilhéus Ilhéus (BA) Grupo de Teatro Estudantil Ativar Escola Estadual de Educação Básica Cruzeiro Santa Rosa (RS) Grupo de Teatro São Gonçalo do Bação Grupo de Teatro São Gonçalo de Bação Itabirito (MG) Grupo de Tradições Folclóricas Samba de Matuto Leão da Primavera Prefeitura Municipal de Maragogi/Secretaria de Turismo e Cultura Maragogi (AL) Grupo Kukina Dia Jindanji - Dança de Raiz Hortolândia (SP) Grupo Mazuca da Quixaba Recife (PE) Grupo Miraira Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará Fortaleza (CE) Grupo Nascidos do Buraco São Paulo (SP) Grupo Teatro da Laje Grupo Teatro da Laje Rio de Janeiro (RJ) Guarda de Moçambique e Congo 13 de Maio - Belo Horizonte Guarda de Moçambique e Congo 13 de Maio de Nossa Senhora do Rosário Belo Horizonte (MG) Hip Hop à Lápis Associação Vermelho
São Paulo (SP) Hip Hop de Olho Nos Elementos Prefeitura Municipal de Votorantim Votorantim (SP) Histórias da Música Popular Brasileira para Crianças Curitiba (PR) Humbiumbi - Raízes Africanas Humbiumbi - Arte, Cultura e Educação Belo Horizonte (MG) ICCN - Instituto Cultural Congo Nya ICCN - Instituto Cultural Congo Nya São Sebastião (DF) Índios On-Line Thydewa Porto Real do Colégio (AL) Instituto de Arte e Cultura Garatuja Instituto de Arte e Cultura Garatuja Atibaia (SP) Instituto de Cidadania Empresarial - Projeto Casulo São Paulo (SP) Instrumentarte Capixaba Vitória (ES) Interação Índio-Estudantes de Escolas de Maringá-Paraná ASSINDI - Associação Indigenista - Maringá Maringá (PR) Jornal O Marisco Associação Casa de Cultura do Litoral Cidreira (RS) Jornal Voz Teréna – Veyékou Emó’u Têrenoe Dois Irmãos do Buriti (MS)
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Jovens em Ação Humbiumbi - Arte, Cultura e Educação Belo Horizonte (MG) Lampião da Arte e da Cultura Instituto Beija Flor de Cultura, Arte, Ed. Ambiental e Cidadania Cascavel (CE) Levando o Teatro ao Interior do Amazonas Companhia Vitória Régia Manaus, S.Gabriel da Cachoeira, S.Isabel do Rio Negro, Barcelo, Tabatinga, B. Constant, S. P. de Olivença, Fonte Boa, Tefé, Coari (AM) Luamim: Peças Interventivas na Realidade Universidade Federal do Pará Belém (PA) Maadzero Keerada Inewikite Irapakape: Grupo de Dança Baniwa do Mestre Luiz Laureano ACICC – Associação Cultural Indígena Casa do Conhecimento São Gabriel da Cachoeira (AM) Madiã Teatros - Comunicação e Expressão Madiã Teatros – Comunicação e Expressão Bela Vista do Toldo (SC) Manutenção e Valorização da Comissão dos Foliões de São Sebastião Cachoeira do Arari (PA) Maracatu Leão Coroado Maracatu Carnavalesco Leão Coroado Olinda (PE) Maracatu Piaba de Ouro Maracatu Piaba de Ouro Olinda (PE) Memória Local na Escola Instituto Museu da Pessoa.Net Itapeva (SP)
Memorial Severina Paraíso da Silva Sociedade Religiosa Africana Santa Bárbara Nação Xambá Olinda (PE) Meninas de Sinhá: Experiência Cultural Comunitária Grupo Cultural Meninas de Sinhá Belo Horizonte (MG) Mestre João Pequeno de Pastinha: Memória e Cultura Salvador (BA) Monte Azul - O Centro da Periferia Associação Comunitária Monte Azul São Paulo (SP) MoVA Caparaó - Mostra de Vídeos Ambientais na Região do Caparaó Secretaria de Estado da Cultura Iúna + 10 cidades (ES) Movimento Armorial Catraia do Cari Santa Maria da Boa Vista (PE) Museu Comunitário da Lomba do Pinheiro/Memorial da Família Remião Instituto Popular de Arte-Educação Porto Alegre (RS) Museu da Maré CEASM - Centro de Estudo e Ações Solidárias da Maré Rio de Janeiro (RJ) Museu Vivo CECP - Centro de Estudos da Cultura Popular São José dos Campos (SP) Museu Vivo do Fandango Associação Cultural Caburé Morretes (PR), Paranaguá (PR), Guaraqueçaba (PR), Cananéia (SP) e Iguape (SP)
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Nação Periférica, Música com Protagonismo Juvenil Alvorada (RS) Narradores do Paranapanema Cidades do Paranapanema (SP) Navegar Amazônia Navegar Amazônia Macapá (AP) Nhanderú Jepoverá - A Trajetória de um Coral Guarani Associação Karaí Amandu Porto Alegre (RS) No Campo da Cultura – Teatro e Literatura na Cultura Camponesa Instituto Preservar Viamão (RS) Núcleo Che Guevara ACOCAP – Associação Comunitária de Comunicação e Cultura dos Assentados de Pirituba Itaberá (SP) Núcleo de Realização Audiovisual Fábrica de Imagens - Ações Educativas em Cidadania e Gênero Fortaleza (CE) Núcleo Mesclamídia Associação Comunitária Cultural Constelação São Paulo (SP) O Museu na Aldeia: Comunicação e Transculturalismo Museu Dom Bosco Aldeia Bororo de Meruri/General Carneiro (MT) O Samba de Bumbo Campineiro, A Matriz Grupo de Teatro e Danças Populares Urucungos, Puítas e Quijengues Campinas (SP)
OCA- ESCOLA CULTURAL OCA - Associação da Aldeia de Carapicuíba Carapicuíba (SP) Ode aos Mestres e Griôs Companhia Teatral Arte Viva Santa Cruz (RN) Oficina de Bonecas – Refazendo Vínculos São Paulo (SP) Oficina de Cordel nas Escolas Públicas Associação Cultural Menino de Ceilândia Ceilândia (DF) Oficina de Percussão - Cuica (Cultura Inclusão Cidadania e Artes) Santa Maria (RS) Oficinas Comunitárias do Centro Cultural Fundação CSN Fundação CSN para o Desenvolvimento Social e a Construção da Cidadania Volta Redonda (RJ) Oficinas Culturais no Programa de Ensino Integral no Bairro-Escola PCNI - Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu Nova Iguaçu (RJ) Oficinas de Fotografia e Identidade Galeria ZooN de Fotografia Municípios do Estado (RN) Oficinas de Percussão Maracatu Raízes de Pai Adão Maracatu Raízes de Pai Adão Recife (PE) Oficinas Ternodamata Nazaré da Mata (PE)
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ONG Alto Falante - Alto Estima ONG Alto Falante Recife (PE) ONG Candeeiro Aceso Associação Candeeiro Aceso Arapiraca (AL) Orquestra de Flautas Villa-Lobos Conselho Escolar da E.M.E.F. Heitor Villa Lobos Porto Alegre (RS) Orquestra Sinfônica de Eunápolis Associação Sociedade dos Músicos de Eunápolis Eunápolis (BA) Os Nômades Companhia de Teatro Amador – A Transformação do Cotidiano Através da Arte Espaço Terapêutico Antonin Artaud Rio de Janeiro (RJ) Ouvindo Coisas - Um Programa de Rádio para Crianças Porto Alegre (RS) PAP - Projeto Arte na Praça ACAP - Associação Cultural Arte na Praça Guaraciaba do Norte (CE) P.A.S - Projeto Amo Salgueiro Associação Comunitária Projeto Amo Salgueiro São Gonçalo (RJ) Padop - Programa de Inclusão Digital e Audiovisual da Oficina do Parque Oficina do Parque Niterói (RJ) Palhaço na Periferia Alvorada (RS)
Papéis Culturais Alternativos Fundação Félix Rodrigues Pendências (RN) Patrimônio e Comunicação Cultural Fundação Projeto Travessia São Paulo (SP) Pelos Caminhos do Jongo Associação Remanescente Quilombos Santa Rita do Bracuí Angra dos Reis (RJ) Peneirando Mana-Maní Círculo Aberto de Comunicação, Educação e Cultura Belém (PA) PIM - Programa Integração pela Música Sociedade Musical Nossa Senhora da Conceição Vassouras (RJ) Pluralidade Cultural e Educação Espaço Cultural Vila Esperança Goiás (GO) Pontão de Cultura Itinerante – Caravana Cultura Viva Organização Indígena Portal do Xingu Brasília (DF) Ponto a Ponto Tecendo Cidadania Programa de Apoio a Meninos e Meninas São Leopoldo (RS) Ponto de Cultura Plantando Girassóis Associação de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semi-Árido Coronelino Coronel José Dias (PI) Ponto de Cultura a Bruxa Tá Solta Grupo de Teatro a Bruxa Tá Solta Rorainópolis (RR)
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Ponto de Cultura ABD/Antares Ponto de Cultura ABD/Antares Teresina (PI) Ponto de Cultura Abrindo Velas, Pescando Cultura - Caetanos de Cima Associação dos Pequenos Agricultores e Pescadores Assentados do Imóvel Sabiaguaba Amontada (CE) Ponto de Cultura Alice, Prepara o Gato! Instituto Franco Basaglia Niterói (RJ) Ponto de Cultura Amorim Rima CEACA - Associação Centro de Estudos e Aplicação da Capoeira São Paulo (SP) Ponto de Cultura Carnaval da Ala Alafin Mimi Associação Recreativa Carnavalesca Afoxé Alafin Oyó Olinda (PE) Ponto de Cultura Conexão Felipe Camarão Associação Companhia TerrAmar Natal (RN) Ponto de Cultura da Oca, Espaço Cultural na Amazônia: Investindo na Cultura e no Conhecimento para Preservar a Floresta Grupo de Ação Ambiental Vila Viva Alter do Chão (PA) Ponto de Cultura de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos de Mestre Curió Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos de Mestre Curió Salvador (BA) Ponto de Cultura do Religare - Arte aos Quatro Ventos Instituto Religare Reciclagem Cultural e Social São Paulo (SP)
Ponto de Cultura Encantando a Vida CORETFAL - Coralistas Associados da Escola Técnica Federal de Alagoas Maceió (AL) Ponto de Cultura Espelho da Comunidade Oficina de Vídeo - TV OVO Santa Maria (RS) Ponto de Cultura GLBT do Rio Grande do Sul Somos Comunicação, Saúde e Sexualidade Porto Alegre (RS) Ponto de Cultura Ideário Ideário Comunicação e Cultura Maceió (AL) Ponto de Cultura Nós do Morro Grupo Nós do Morro Rio de Janeiro (RJ) Ponto de Cultura Olha o Chico Associação Amigos de Piacabuçu Piacabuçu (AL) Ponto de Cultura Pilar do Sul Associação SOSACI São Luiz do Paraitinga (SP) Ponto de Cultura Poleiro dos Anjos Casa da Arte - Projeto Poleiro dos Anjos Maceió (AL) Ponto de Cultura Rede de Ação Cultural Voar Arte Para Infância e Juventude Gama (DF) Pontos Alternativos Trokaoslixo Osasco (SP)
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Por Ti São Sebastião, Estilismo e Moda Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião São Sebastião (DF) Povo da Música do Maestro Abolicionista Centro de Estudo Pesquisa e Ação Sócio Cultural Cachueira (BA) Pró-Arte Fundação Museu do Homem Americano São Raimundo Nonato (PI) PROCURO - Projeto Cultural do Rosário IMAQ - Instituto Maria Quitéria Feira de Santana (BA) Programa Difusão da Cultura Indígena Instituto FIEC de Responsabilidade Social Itarema (CE) Programa Cultura Caiçara Viva - Teia Cooperativa de Educação, Cultura e Inclusão Sócio-ambiental IPeC - Instituto de Pesquisas Cananéia Cananéia (SP) Programa de Artesanato da Paraíba “A Paraíba em Suas Mãos” SETDE - Secretaria de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico do Estado da Paraíba Água Branca (PB) Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale - Subprograma Vale Registrar Fundação Vale do Rio Doce Mariana (MG) Programa de Valorização das Culturas Regionais: Cultura em Movimento SECULT - Secretaria da Cultura do Estado do Ceará 184 municípios do Ceará (CE)
Programa Educativo Cirandas de Parati Associação Casa Azul Parati (RJ) Programa Megafone! Associação Encine Fortaleza (CE) Programa Saberes Prefeitura Municipal de Senador Pompeu Senador Pompeu (CE) Projeto A Arte Está Onde o Povo Está IAP - Instituto de Artes do Pará Belém (PA) Projeto Anima Escola IDEIA - Instituto de Desenvolvimento, Estudo e Integração pela Animação Rio de Janeiro (RJ) Projeto Animação - Núcleo Animazul Instituto de Desenvolvimento Social e Gestão de Produção Cultural, Artística e Audiovisual – Marlin Azul Vitória (ES) Projeto Aprendendo com Arte Fundação Social Raimundo Fagner Fortaleza (CE) Projeto Arte Ação Ambiental Fundação de Arte de Niterói (Museu de Arte Contemporânea de Niterói) Niterói (RJ) Projeto Arte e Cultura na Reforma Agrária INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Caucaia, Itarema, Independência, Canindé, Banabuiú, Quixadá, Quixeramobim, Fortim (CE)
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Projeto Arte nos Bairros Fundação Cultural de Itajaí Itajaí (SC) Projeto Arte para a Comunidade - Grupo Caçuá de Teatro Vitória da Conquista (BA) Projeto Arte por Toda Parte Cia. Teatral ManiCômicos São João Del Rei (MG) Projeto Artístico e Cultural Terra Chão Associação Obras Sociais da Diocese de Abaetetuba – Pastoral do Menor Abaetetuba (PA) Projeto Café Filosófico FASE - Solidariedade e Educação São João do Meriti e Mesquita (RJ) Projeto Calo na Mão São Paulo (SP) Projeto Canoa de Tolda Canoa de Tolda - Sociedade Socioambiental do Baixo São Francisco Belo Monte (AL) Projeto Cestas de Produtos com Frutos do Cerrado O Movimento do Graal do Brasil Buritizeiro (MG) Projeto Ciranda – Música e Cidadania Projeto Ciranda – Música e Cidadania Cuiabá (MT) Projeto Circuito Aberto São Paulo (SP) Projeto Criando a Liberdade Londrina (PR)
Projeto Cultura Casca-Verde Unidade Escolar Areolino Leôncio da Silva Teresina (PI) Projeto Cultural A Gente Não Quer Só Comida Abrigo Municipal Renascer Campinas (SP) Projeto Cultural Caçula do Pandeiro Cuiabá (MT) Projeto de Educação Patrimonial Fundação Municipal de Cultura Campo Grande (MS) Projeto de Revitalização da Banda de Congo de Panela de Barro de Goiaberas Velha Associação de Cultura e Lazer Banda de Congo Panela de Barro de Goiaberas Vitória (ES) Projeto Ensina-me a Crescer Associação Conselho do Samba do Estado de São Paulo São Paulo (SP) Projeto Flauta Mágica Instituto Cultural Flauta Mágica Cuiabá (MT) Projeto História da Gente Fundação Palavra Mágica Ribeirão Preto (SP) Projeto Isabel Está em Cena I.E.E. Isabel de Espanha Viamão (RS) Projeto Jovens Comunicadores - Educomunicar para a Cidadania Centro das Mulheres do Cabo Cabo de Santo Agostinho (PE)
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Projeto Laboratório de Leitura Prefeitura Municipal de Itabira/Secretaria Municipal de Educação Itabira (MG) Projeto MultiplicARTE Instituto Cultural de arte Educação do Baixo, Médio e Submédio Sâo Francisco Juazeiro (BA) Projeto Musicando na Escola Londrina (PR) Projeto Olho Vivo Associação Experimental de Mídias Comunitárias (Bem TV) Niterói (RJ) Projeto Olho Vivo Projeto Olho Vivo Curitiba (PR) Projeto Pedagógico em Escola Pública - Brasileirinho, os Tons da Aquarela Cultural de Nosso País Colégio Estadual Vicente Jannuzzi Rio de Janeiro (RJ) Projeto Pererê Movimento Cultural Arte Manha Caravelas (BA) Projeto Ponte entre Povos - Givaynihkis Parikwene Associação IHU Pro Música e Arte Indígenas Macapá (AP) Projeto Rádio Instrumental Educativa CBM EEEFM "Clóvis Borges Miguel" Serra (ES) Projeto Rodas e Brincadeiras Cantadas Cia Cultura Bola de Meia São José dos Campos (SP)
Projeto Sapicuá Pantaneira Aquidauana (MS) Projeto Sol Solidário Escola Conveniada de Ensino Fundamental e Médio Diocesana São Francisco Santarém (PA) Projeto Talentos da Cultura Secretaria da Cultura do Estado do Ceará Fortaleza (CE) Projeto Transinformação Associação Zumaluma Embu das Artes (SP) Projeto Um Caminhão Para Ziraldo Fundação CSN Para o Desenvolvimento Social e a Construção da Cidadania Volta Redonda (RJ) Projeto Viagem da Leitura Prefeitura Municipal de Bituruna Bituruna (PR) Projeto Viagem pela Literatura Prefeitura Municipal de Vitória - Secretaria de Cultura - Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim Vitória (ES) Projeto Vídeo de Bolso IPSO - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos São Paulo (SP) Protagonismo Infanto - Juvenil da ACPMen Associação Centro de Promoção do Menor Santa Fé Caxias do Sul (RS)
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Quilombolas Mukando Kandongo em Ação Associação Familiar da Comunidade Negra São João Batista Campo Grande (MS) Rabecas da Amazônia: Preservação e Ensino ABM - Associação Bragantina de Música Bragança (PA) Rádio Comunitária Ipiranga a Voz de uma Comunidade Instituto Cultural Ipiranga Ipiranga (PR) Rádio Comunitária Madame Satã FM 92.1 – A Rádio Comunitária da Lapa Associação Excola Rio de Janeiro (RJ) Recriando e Criando Lendas e Mitos IMAQ - Instituto Maria Quitéria Santaluz (BA) Rede Cidadania de Londrina Prefeitura Municipal de Londrina Londrina (PR) Rede de Pontos de Cultura do Município de Pelotas Universidade Católica de Pelotas Pelotas (RS) Rede do Movimento de Teatro Amador da Bahia UAC-BA União de Amadores Cênicos da Bahia Alagoinhas (BA) Rede Enraizados Cia. Encena Nova Iguaçu (RJ) Rede Jovem de Cidadania Associação Imagem Comunitária Belo Horizonte (MG)
Rede Mocambos Casa de Cultura Tainã Campinas (SP) Rede Social - Construção Compartilhada de Saberes Instituto Kairos Nova Lima (MG) Registro de Ícones Culturais Fundação Quinteto Violado Recife (PE) Registro do Folclore da Zona da Mata Leopoldina e região (MG) Remédios e Comidas de Encantados e Voduns Associação Grupo Sociocultural e Ambiental Cem Modos Povoados Cariongos/Sítio do Meio/Jequiri - Santa Rita (MA) Reperiferia Avenida Brasil- Instituto de Criatividade Social Rio de Janeiro (RJ) Revista Menisqüência – Quadrinhos*, Cultura* e Comportamento*. São Paulo (SP) Rocinha Ontem e Hoje: Histórias Brincantes Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância Rio de Janeiro (RJ) Rodacine - Inclusão Audiovisual Fundação Cinema RS Porto Alegre (RS) SACEM – Semana de Artes e Cultura do Colégio Estadual Manoel Vilaverde Colégio Estadual Manoel Vilaverde Inhumas (GO)
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Samba de Roda Suerdieck Associação Cultural do Samba de Roda Dalva Damiana de Freitas Cachoeira (BA) Sambada de Coco - Oficina dos Mestres Griôs Centro Cultural Coco de Umbigada Olinda (PE) São José das Culturas Ação Animatógrapho de Promoção e Integração Cultural e Social Belmiro Braga (MG) São Paulo é uma Escola Associação Comunitária Cultural Constelação São Paulo (SP) Segura essa Onda: Rádio-Escola na Gestão Sociocultural da Aprendizagem Catavento Comunicação e Educação Ambiental Choro (CE) Sons da Santana – Cidadania Através da Música Porto Alegre (RS) Tambores do Tocantins COMSAÚDE - Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e Educação Porto Nacional (TO) Tapera das Artes Tapera das Artes Aquiraz (CE) Teatro Escola Brincante Teatro Escola Brincante São Paulo (SP) Teia das Culturas Teia - casa de criação São Carlos (SP)
Troque Lixo por Livro Instituto Evoluir Blumenau (SC) Tudo que Fizerdes ao Adolescente GCEP - Grupo Católico de Evangelização Penitenciária de Brasília Brasília (DF) Uma Experiência de Autoria Comissão Pró Índio do Acre Rio Branco e aldeias próximas (AC) União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus Carroça de Mamulengos União dos Artistas do Povo Juazeiro do Norte (CE) Unindo Gerações - Oficinas de Cidadania Instituto Boimamão - Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Bombinhas e Região Bombinhas (SC) Valorização da Cultura Popular e Sertaneja Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da região Sisaleira Valente (BA) Valorização da Medicina Tradicional no Atendimento à Saúde, nas Terras Indígenas Irantxe, Enawene Nawe e Nambikwara, no Mato Grosso OPAN - Operação Amazônia Nativa Brasnorte (MT) Ventilador Cultural Recife (PE) Vídeo nas Aldeias - Programa de Formação e Produção Audiovisual dos Povos Indígenas da Amazônia Vídeo nas Aldeias Sangradouro (MT)
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Viva o Livro ONG Projetos Culturais T-Bone Brasília (DF) Vivace Música Viva Instituto Preservarte João Neiva (ES)
Vivenciando Cultura Centro de Produtores Independentes de Arte e Cultura Londrina (PR) Vozes de Goiânia Centro de Memória e Referência de Goiânia – Grande Hotel Goiânia (GO)
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Levo comigo
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Patrocínio Coordenação Técnica