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4º Trimestre de 2017 Gerenciamento de Riscos – Pilar 3
(Circular 3.678/13)
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Índice
1. Sumário ...................................................................................................................................................... 4
Objetivo ......................................................................................................................................................... 4
Principais indicadores .................................................................................................................................... 4
2. Balanço patrimonial (R$ mil) ..................................................................................................................... 5
3. Participações societárias ........................................................................................................................... 7
4. Gestão de riscos e gerenciamento de capital ............................................................................................ 7
5. Capital ........................................................................................................................................................ 8
5.1. Gerenciamento de capital ................................................................................................................. 8
5.2. Estrutura de gerenciamento de capital ............................................................................................. 8
5.3. Requerimentos de capital................................................................................................................ 10
5.4. Composição do Patrimônio de Referência e dos ativos ponderados pelo risco (RWAs) ................ 11
a) Composição do patrimônio de referência (PR) e dos ativos ponderados pelo risco de crédito, de
mercado e operacional (RWAs) ............................................................................................................... 12
b) Adicional de capital principal ........................................................................................................... 13
c) Ativos ponderados pelo risco de crédito (RWAcpad), segmentado pelos fatores de ponderação de
riscos, conforme Circular nº 3.644/13 ..................................................................................................... 14
d) Composição dos ativos ponderados pelo risco operacional (RWAopad) ........................................ 15
e) Razão de alavancagem .................................................................................................................... 16
6. Risco de crédito ....................................................................................................................................... 17
a) Definições e gerenciamento ............................................................................................................ 17
b) Estrutura .......................................................................................................................................... 19
c) Total das exposições a risco de crédito e saldo médio no trimestre .............................................. 22
d) Concentração das exposições em operações com característica de concessão de crédito (1) ..... 23
e) Total das exposições segmentadas por país e regiões geográficas do Brasil .................................. 24
f) Total de exposições a risco de crédito por setor econômico .......................................................... 25
g) Prazo a decorrer das exposições a risco de crédito (1) ................................................................... 26
h) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e créditos baixados para prejuízo ......................... 27
i) Mitigadores de risco de crédito e risco de concentração ............................................................... 28
j) Risco de crédito de contraparte ...................................................................................................... 28
7. Cessões de crédito ................................................................................................................................... 29
8. Risco de mercado .................................................................................................................................... 30
a) Definições ........................................................................................................................................ 30
b) Estrutura de gerenciamento de risco de mercado .......................................................................... 30
3
c) Comitê de risco de mercado ............................................................................................................ 32
d) Classificação das operações ............................................................................................................ 32
e) Composição dos fatores de risco de mercado ................................................................................ 33
f) Metodologia de gestão de risco de mercado .................................................................................. 34
g) Metodologia para a carteira de não negociação (banking book) .................................................... 35
h) Dados quantitativos de gestão de risco de mercado ...................................................................... 39
9. Risco de liquidez ...................................................................................................................................... 41
a) Definição .......................................................................................................................................... 41
b) Estrutura de gerenciamento de Risco de Liquidez .......................................................................... 41
c) Composição dos fatores de risco de liquidez .................................................................................. 43
10. Risco operacional ................................................................................................................................. 45
a) Definição .......................................................................................................................................... 45
b) Estrutura de gerenciamento de risco operacional .......................................................................... 45
c) Classificação de evento de risco operacional .................................................................................. 48
d) Causas de Risco Operacional ........................................................................................................... 48
e) Impactos decorrentes de Evento de Risco Operacional .................................................................. 49
11. Risco Socioambiental ........................................................................................................................... 49
a) Definição .......................................................................................................................................... 49
b) Estrutura de gerenciamento de risco socioambiental .................................................................... 50
c) Impactos decorrentes de Evento de Riscos Socioambientais ......................................................... 52
12. Anexo I – Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR .... 53
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1. Sumário
Objetivo
Este relatório apresenta informações do Conglomerado Prudencial do Banco Daycoval (“Conglomerado
Prudencial”) requeridas pelas Circulares BACEN nº 3.678/13 e nº 3.716/14, que dispõem sobre a divulgação
de informações referentes à gestão de riscos, à apuração do montante de ativos ponderados pelo risco e
do Patrimônio de Referência (PR).
Principais indicadores
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2. Balanço patrimonial (R$ mil)
Conglomerado Consolidado Ref.
31 de dezembro de 2017 Prudencial Diferenças Publicação Anexo I
Ativo circulante e realizável a longo prazo 23.473.180 227.244 23.700.424
Disponibilidades 115.782 1.314 117.096
Aplicações interfinanceiras de liquidez 4.477.015 - 4.477.015
Aplicações no mercado aberto 3.973.111 - 3.973.111
Aplicações em depósitos interfinanceiros 355.714 - 355.714
Aplicações em moedas estrangeiras 148.190 - 148.190
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 1.403.801 252.999 1.656.800
Carteira própria 1.035.125 190.027 1.225.152
Vinculados a operações compromissadas 152.917 - 152.917
Instrumentos financeiros derivativos 93.814 - 93.814
Vinculados à prestação de garantias 121.945 - 121.945
Vinculados à provisões técnicas de seguros - 62.972 62.972
Relações interfinanceiras 148.723 - 148.723
Créditos vinculados - depósitos no Banco Central 148.555 - 148.555
Correspondentes 168 - 168
Operações de crédito 10.939.723 - 10.939.723
Operações de crédito 11.616.359 - 11.616.359
(Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) (676.636) - (676.636)
Operações de arrendamento mercantil 513.049 - 513.049
Arrendamento mercantil a receber 526.198 - 526.198
(Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa) (13.149) - (13.149)
Outros créditos 5.656.212 11.549 5.667.761
Avais e fianças honrados 34.657 - 34.657
Carteira de câmbio 590.979 - 590.979
Rendas a receber 8.034 543 8.577
Prêmios de Seguros a Receber - 442 442
Negociação e intermediação de valores 2.404 - 2.404
Outros créditos diversos 5.260.827 10.564 5.271.391
(Provisão para outros créditos) (240.689) - (240.689)
Outros valores e bens 218.875 (38.618) 180.257
Bens não de uso próprio 104.380 - 104.380
(Provisão para perdas com BNDU) (10.532) - (10.532)
Despesas antecipadas 125.027 (38.618) 86.409
Ativo permanente 854.005 (768.128) 85.877
Investimentos 771.592 (770.973) 619
Participações em controladas - no país 771.146 (771.146) -
Outros investimentos 446 173 619
Imobilizado de uso 82.413 2.700 85.113
Imóveis de uso 103.037 3.401 106.438
(Depreciações acumuladas) (20.624) (701) (21.325)
Intangível - 145 145
TOTAL DO ATIVO 24.327.185 (540.884) 23.786.301
6
Conglomerado Consolidado Ref.
31 de dezembro de 2017 Prudencial Diferenças Publicação Anexo I
Passivo circulante e exigivel a longo prazo 21.222.300 (541.855) 20.680.445
Depósitos 5.152.485 (89.838) 5.062.647
Depósitos à vista 736.530 (1.034) 735.496
Depósitos interfinanceiros 337.395 - 337.395
Depósitos a prazo 4.073.885 (88.804) 3.985.081
Depósitos em moeda estrangeira 4.675 - 4.675
Captações no mercado aberto 1.860.116 - 1.860.116
Carteira própria 152.610 - 152.610
Carteira de terceiros 1.674.825 - 1.674.825
Carteira livre movimentação 32.681 - 32.681
Recursos de aceites e emissão de títulos 8.993.853 (543.000) 8.450.853
Letras de crédito imobiliário 506.800 - 506.800
Letras de crédito do agronegócio 482.501 - 482.501
Letras financeiras 6.301.826 (528.709) 5.773.117
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.702.726 (14.291) 1.688.435
Relações interfinanceiras 1.906 - 1.906
Relações interdependências 63.797 - 63.797
Obrigações por empréstimos 1.732.553 - 1.732.553
Empréstimos no exterior 1.732.553 - 1.732.553
Obrigações por repasses - instituições oficiais 472.018 - 472.018
BNDES 354.591 - 354.591
FINAME 117.427 - 117.427
Instrumentos financeiros derivativos 9.382 - 9.382
Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - 60.838 60.838
Outras obrigações 2.936.190 30.145 2.966.335
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 8.378 - 8.378
Carteira de câmbio 142.708 - 142.708
Sociais e estatutárias 73.431 632 74.063
Fiscais e previdenciárias 452.912 15.940 468.852
Negociação e intermediação de valores 1.685 - 1.685
Outras obrigações diversas 2.257.076 13.573 2.270.649
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 95.857 27 95.884
PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - 944 944
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.009.028 - 3.009.028 a
Capital- 1.892.143 - 1.892.143
De domiciliados no país 1.892.143 - 1.892.143 b
Reservas de lucros 1.111.764 - 1.111.764 c
Reserva legal 171.447 - 171.447
Estatutárias 940.317 - 940.317
Ajustes ao valor de mercado - títulos e valores
mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 5.121 - 5.121
TOTAL DO PASSIVO 24.327.185 (540.884) 23.786.301
d
7
3. Participações societárias
As participações em empresas controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e
aplicado a todas as coligadas em que o Banco tenha influência significativa (1). O quadro a seguir apresenta
o valor contábil e o valor justo destas participações:
(1) Entende-se por influência significativa, o poder de participar nas decisões das políticas operacional e financeira da investida,
quando não há controle ou controle conjunto sobre tais políticas. Presume-se que há influência significativa quando um
investidor participa direta ou indiretamente (através de subsidiária) com 20% ou mais do poder de voto da investida, a não ser
que se demonstre o contrário.
4. Gestão de riscos e gerenciamento de capital
O Banco Daycoval entende a gestão de riscos como um instrumento essencial para a geração de valor ao
próprio Banco, aos acionistas, colaboradores e clientes. Assim, estabelece estratégias e objetivos para
alcançar o equilíbrio ideal entre as metas de crescimento e de retorno de investimentos e os riscos a eles
associados, permitindo administrar seus recursos com eficácia e eficiência na busca dos objetivos da
instituição.
A estruturação do processo de Gestão de Riscos Corporativos, além de satisfazer às exigências do órgão
regulador, contribui para uma melhor Governança Corporativa, que é um dos focos estratégicos do Banco
Daycoval, e foi desenvolvida ponderando os objetivos, as demandas e a cultura institucional.
A identificação de riscos tem como objetivo mapear os eventos de risco de natureza interna e externa que
possam afetar os objetivos das unidades de negócio. Nesse contexto, os Comitês de Risco constituídos e os
gestores de riscos desempenham papel importante em suas diversas áreas de atuação, para assegurar o
crescimento contínuo do Banco Daycoval.
As Gerências de Risco têm como atribuição identificar, mensurar, controlar, avaliar e administrar os riscos,
assegurando a consistência entre os riscos assumidos e o nível aceitável do risco definido pelo Banco
Daycoval, e informar a exposição à alta administração, às áreas de negócio e aos órgãos reguladores. A
atividade de gerenciamento de risco é realizada de forma colegiada e executada por uma unidade
específica, segregada das unidades de negócio e da unidade executora da atividade de Auditoria Interna do
Banco Daycoval. As políticas de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco.
R$ milhões 4º Trim 3º Trim 4º Trim Trimestre Ano
Valor contábil
Capital fechado 810,7 803,5 279,8 0,9% 189,7%
Valor justo
Capital fechado 810,7 803,5 279,8 0,9% 189,7%
Resultado de equivalência patrimonial 6,7 12,5 11,9 -46,4% -43,7%
Requerimento de capital para participações societárias 83,2 82,8 29,3 0,5% 184,0%
2016 Variação2017
8
A estrutura de Gerenciamento de Capital é composta pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva,
Comitê de Gerenciamento de Capital e Gerência de Capital, com o objetivo de monitorar e controlar o
capital mantido pelo Banco Daycoval, avaliando a sua necessidade para fazer frente à exposição aos riscos
assumidos em suas operações, bem como planejar as metas e eventuais necessidades de capital,
considerando seus objetivos estratégicos. A política de Gerenciamento de Capital é aprovada pelo Conselho
de Administração do Banco.
5. Capital
5.1. Gerenciamento de capital
O Conselho de Administração, órgão máximo no gerenciamento de capital do Banco Daycoval, é o
responsável por aprovar a Política de Gerenciamento de Capital, o nível aceitável de capital, aprovar o
plano de capital e determinar quando o plano de contingência deve ser acionado, além de revisar as
políticas e as estratégias para o gerenciamento de capital, bem como o plano de capital, no mínimo
anualmente, de forma a determinar sua compatibilidade com o planejamento estratégico da instituição e
com as condições de mercado.
Adicionalmente, os eventuais apontamentos levantados pelos auditores, são levados ao conhecimento do
Conselho de Administração, que avalia a necessidade de implementação de eventuais melhorias.
5.2. Estrutura de gerenciamento de capital
Diretoria Executiva de Captação
Diretoria Executiva
Diretoria Controladoria
Conselho de Administração
Auditoria
Comitê de Gerenciamento
de Capital
Gerenciamento de Capital
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Papéis Principais Responsabilidades
Conselho de
Administração e
Diretoria
� Aprovar a Política de Gerenciamento de Capital;
� Aprovar o nível aceitável de capital da Instituição;
� Aprovar o plano de capital da Instituição e determinar quando o plano de contingência deve ser acionado;
� Indicar o diretor responsável e definição da estrutura organizacional para implementação do gerenciamento de capital; e
� Revisar as políticas e as estratégias para o gerenciamento de capital, bem como o plano de capital, no mínimo anualmente, de forma a determinar sua compatibilidade com o planejamento estratégico da instituição e com as condições de mercado.
Diretor Estatutário
responsável pelo
Gerenciamento de
Capital
� Tem a função de implantar os controles de gerenciamento de capital;
� Acompanhar o cumprimento dos termos da Política de Gerenciamento de Capital, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema, inclusive aqueles requeridos pelo Comitê de Gerenciamento de Capital; e
� Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
Comitê de
Gerenciamento de
Capital
� Assegurar que sejam cumpridas as determinações e objetivos da Política de Gerenciamento de Capital;
� Propor alteração e/ou validação de políticas, processos e atividades que envolvam capital e submeter à aprovação da Diretoria e Conselho de Administração;
� Definir mecanismos que possibilitem a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos pela Instituição, inclusive aqueles não cobertos pelo PRE (Patrimônio de Referência Exigido);
� Definir as premissas para a elaboração do plano de capital para o horizonte mínimo de três anos, o qual deve abranger todos os itens definidos pelo órgão regulador;
� Acompanhar o nível de capital da Instituição;
� Formalizar e divulgar as decisões tomadas no âmbito do Comitê de Gerenciamento de Capital;
� Assegurar a existência de um plano de contingência factível e apropriado às características e porte da Instituição; e
� Assegurar a continuidade dos procedimentos e controle do gerenciamento do capital através da formação de backups das funções estabelecidas nas equipes, garantindo a manutenção dos controles e acompanhamento.
Gerenciamento de
Capital
� Implementar e monitorar as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração, bem como atender às solicitações do Comitê de Gerenciamento de Capital;
� Estabelecer e documentar os parâmetros e indicadores de acompanhamento do nível de capital da Instituição;
� Elaborar plano de capital com base nas premissas assumidas pelo Comitê de Gerenciamento de Capital;
� Realizar simulações de eventos severos e condições extremas de mercado (testes de estresse) e avaliação de seus impactos no capital;
� Elaborar relatórios gerenciais mensais sobre a adequação do capital; e
� Elaborar relatório, com periodicidade mínima anual, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento de capital, a qual deverá ser evidenciada em relatório de acesso público.
10
Papéis Principais Responsabilidades
Auditoria Interna
� Revisão periódica independente do processo de acompanhamento e monitoramento de capital, como parte dos trabalhos de auditoria interna da Instituição, abordando os seguintes aspectos mínimos:
- Revisão das estratégias, políticas e procedimentos;
- Revisão da estrutura organizacional da área;
- Revisão dos processos de apuração dos níveis de capital;
- Revisão dos sistemas de informação e bases de dados utilizados para a apuração do capital da Instituição e dos níveis mínimos de capital, conforme definições dos órgãos reguladores (integridade e completude dos dados, além das fontes de informação);
- Revisão da razoabilidade das premissas utilizadas no plano de capital;
� Revisão do Funcionamento e deliberações do Comitê de Gerenciamento de capital.
5.3. Requerimentos de capital
Os requerimentos mínimos de capital do Banco Daycoval estão apresentados na forma do Indicador de
Basileia, que resulta da divisão do Patrimônio de Referência (PR) pelo Patrimônio Mínimo Exigido,
compostos pela somatória das parcelas dos ativos ponderados pelo risco (“Risk weighted assets” ou RWA),
multiplicado pelo percentual de exigência mínima de capital que, atualmente, é de 9,25% (9,875% até 31
de dezembro de 2016) Estes requerimentos mínimos fazem parte de um conjunto de normativos
divulgados pelo BACEN, com o objetivo de implantar os padrões globais de requerimento de capital
conhecidos como Basileia III.
O PR é definido como a soma do Nível I (capital principal e capital complementar) e do Nível II, sendo estes
calculados de forma consolidada, considerando as instituições integrantes do Conglomerado Prudencial
que, para o Banco Daycoval, incluem as operações do Banco, de sua dependência no exterior e do Daycoval
Leasing.
Conforme definido pela legislação vigente, podem compor o Conglomerado Prudencial, as administradoras
de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam
direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o Conglomerado retenha
substancialmente riscos e benefícios (ex.: fundos de direitos creditórios quando alguma instituição do
Conglomerado detiver cotas subordinadas).
O requerimento mínimo de Capital Total decairá gradativamente até 8% em 1º de janeiro de 2019. Em
contrapartida, as normas editadas pelo BACEN estabeleceram o Adicional de Capital Principal (ACP), que
corresponde à soma das parcelas ACPConservação, ACPContracíclico e ACPSistêmico que aumentam as exigências de
capital.
11
O quadro a seguir apresenta o cronograma de implantação de Basileia III definidos pelo BACEN:
Adicionalmente aos requerimentos mínimos de capital, entrou em vigor a partir de 1º de outubro de 2015
a Circular BACEN nº 3.748/15 que dispõe sobre a metodologia para apuração da Razão de Alavancagem
(RA), definida como a razão entre Capital de Nível I e Exposição Total, conforme os critérios estabelecidos
pela Circular e que está apresentado no item 5.4.e Razão de Alavancagem.
O processo de aderência às normas e regulamentações divulgadas pelo Comitê de Basileia (BIS) adotado
pelo Banco Central do Brasil, foi objeto de avaliação por meio do “Regulatory Consistency Assessment
Programme” (RCAP)(4), cujo resultado foi o de considerar que o Brasil atende aos requisitos mínimos
divulgados pelo Comitê e adotados pelos demais países e, que as divergências eventualmente
apresentadas, são consideradas pouco significativas.
5.4. Composição do Patrimônio de Referência
e dos ativos ponderados pelo risco (RWAs)
O Patrimônio de Referência (PR) do Conglomerado Prudencial é apurado conforme as definições
estabelecidas na Resolução CMN nº 4.192/13, aplicáveis às instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo BACEN.
O Banco Daycoval atualmente, para a apuração das parcelas dos ativos ponderados pelo risco (RWAs) de
crédito, de mercado e operacional, utiliza abordagens padronizadas determinadas pela legislação vigente.
2016 2017 2018 2019
Patrimônio de referência (PR) 9,875% 9,25% 8,63% 8,00%
Capita l principa l 4,50% 4,50% 4,50% 4,50%
Nível I 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%
Adicional de capital principal (ACP) 0,63% 1,25% 3,75% 5,00%
Adiciona l de capi ta l - ACPConservação 0,63% 1,25% 1,88% 2,50%
Adiciona l de capi ta l - ACPContracíclico - percentua is máximos de até 0,00% 0,00% 1,88% 2,50%
Exigência total de capital (PR + ACP) 10,50% 10,50% 12,38% 13,00%
Deduções dos ajustes prudenciais 60% 80% 100% 100%
A partir de 1º de janeiro
12
a) Composição do patrimônio de referência (PR)
e dos ativos ponderados pelo risco de crédito, de mercado e operacional (RWAs)
Em R$ milhões 4º trim. 3º trim. 4º trim. Trimestre Ano
Patrimônio de referência nível I (PR_I) 3.005,3 2.918,8 2.653,6 3,0% 13,3%
Capital principal – CP 3.005,3 2.918,8 2.653,6 3,0% 13,3%
Capital socia l 1.892,1 1.892,1 1.892,1 0,0% 0,0%
Capital principal ajustado I 1.116,9 3.586,9 778,6 -68,9% 43,4%
Reservas de capi ta l , reava l iação e de lucros 1.111,8 791,0 778,6 40,6% 42,8%
Lucros acumulados - 139,5 - n.a. n.a .
Contas de resul tado credoras - 2.652,7 - n.a. n.a .
Ganhos Não rea l i zados – ava l iação patri monial e TVM 5,1 3,7 - 37,8% n.a .
Deduções do capital principal exceto ajustes prudenciais - (2.556,1) (13,3) -100,0% -100,0%
Não real i zadas – aval iação patrimonial e TVM - - (13,3) n.a. n.a .
Ações em tesouraria e outros instrumentos de emissão própria - - - n.a. n.a .
Contas de resul tado devedoras - (2.556,1) - n.a. n.a .
Ajustes prudenciais (3,7) (4,1) (3,8) -9,8% -2,6%
Créditos tributários sobre di ferenças temporárias - - - n.a. n.a .
Ajustes da Resolução 4277/13 (3,7) (4,1) (3,8) -9,8% -2,6%
Patrimônio de referência (PR) 3.005,3 2.918,8 2.653,6 3,0% 13,3%
Alocação de capital por nível de risco
Expos ição ao ri sco de crédi to – RWAcpad 15.361,1 13.555,1 13.007,4 13,3% 18,1%
Risco de mercado 4.829,9 4.864,9 3.697,0 -0,7% 30,6%
Ativos de câmbio – RWAcam 1.367,2 1.591,0 353,7 -14,1% 286,5%
Ativos indexados a juros pré - RWAjur1 833,6 701,4 909,7 18,8% -8,4%
Ativos indexados a cupom cambia l – RWAjur2 120,7 167,2 214,5 -27,8% -43,7%
Ativos indexados a inflação – RWAjur3 108,3 10,1 6,6 972,3% 1540,9%
Ações – RWApacs 68,2 63,3 57,2 7,7% 19,2%
Risco operaciona l - RWAopad (a ) 2.331,9 2.331,9 2.155,3 0,0% 8,2%
Total dos ativos ponderados pelo risco (RWAs) 20.191,0 18.420,0 16.704,4 9,6% 20,9%
Patrimônio mínimo exigido (RWA X 9,25% a partir de jan/2017 - 9,875% até dez/2016) 1.867,7 1.703,9 1.649,6 9,6% 13,2%
Parcela referente a risco de taxa de juros de operações não classificadas na carteira de negociação (PBanking) 206,4 109,9 38,5 87,8% 436,1%
Índice de Basiléia 14,9 15,9 15,9 -6,1% -6,4%
Indice de Nível I (Nível I / RWA) 14,9 15,9 15,9 -6,1% -6,4%
Indice de Capital Principal (Capital Principal / RWA) 14,9 15,9 15,9 -6,1% -6,4%
N/A - Não Aplicável
2016 Variação2017
13
b) Adicional de capital principal
Conforme requerido pela Resolução CMN nº 4.193/15 e pelas Circulares BACEN nos 3.768/15 e 3.769/15, a
partir de 1º de janeiro de 2016 entrou em vigor o Adicional de Capital Principal, cujas parcelas de
ACPConservação e ACPContracíclico estão detalhadas a seguir:
R$ milhões
Adicional de capital principal (ACP)
Valor requerido de adicional de capital principal (ACP) 4ºTrim 3ºTrim 4º Trim Trimestre Ano
Conservação 252,4 230,2 104,4 9,6% 141,8%
Contracícl ico (1) 0,0 0,0 0,0 N/A N/A
Sis têmico 0,0 0,0 0,0 N/A N/A
N/A - Não aplicável
(1) Conforme estabelecido pela Circular Bacen n° 3769/15, no Art 3º, o percentual do ACP contracíclico é igual a zero.
2016 Variação2017
14
c) Ativos ponderados pelo risco de crédito (RWAcpad), segmentado
pelos fatores de ponderação de riscos, conforme Circular nº 3.644/13
R$ milhões FPR 4ºTrim 3ºTrim 4º Trim Trimestre Ano
Disponibilidades 20% 2,5 2,1 5,5 19,0% -54,5%
Aplicações interfinanceiras de liquidez 218,2 167,8 135,2 30,0% 61,4%
20% 37,4 11,9 20,0 214,3% 87,0%
50% 177,9 - - n.a n.a
100% 2,9 6,7 - -56,7% n.a
Títulos e valores mobiliários e derivativos 234,9 121,0 118,7 94,1% 97,9%
2% 1,0 1,1 0,1 -9,1% 900,0%
20% 0,8 7,9 8,5 -89,9% -90,6%
50% 176,4 57,2 73,6 208,4% 139,7%
100% 48,4 46,4 33,8 4,3% 43,2%
1012,65% - - 2,7 n.a n.a
1081,08% 8,3 8,4 - -1,2% n.a
Relações interfinanceiras 20% - 1,0 0,1 -100,0% -100,0%
Operações de crédito 8.415,9 7.879,0 7.684,6 6,8% 9,5%
50% 8,2 12,8 1.302,8 -35,9% -99,4%
75% 3.467,1 3.451,4 2.758,2 0,5% 25,7%
85% 1.002,8 853,7 790,2 17,5% 26,9%
100% 3.937,8 3.561,1 2.833,4 10,6% 39,0%
Arrendamento mercantil 514,4 458,6 391,8 12,2% 31,3%
75% - 0,1 0,3 -100,0% -100,0%
100% 514,4 458,5 391,5 12,2% 31,4%
Outros direitos 100% 2.415,5 1.466,1 1.953,8 64,8% 23,6%
20% 11,0 9,5 11,5 15,8% -4,3%
50% 1,2 0,1 - 1100,0% n.a
75% 255,2 105,7 107,9 141,4% 136,5%
85% 337,3 126,8 138,9 166,0% 142,8%
100% 1.810,8 1.224,0 1.695,4 47,9% 6,8%
Outros valores e bens 100% 218,9 233,2 321,6 -6,1% -31,9%
Permanente 899,8 894,6 296,7 0,6% 203,3%
100% 823,5 818,7 224,5 0,6% 266,8%
250% 76,3 75,9 72,2 0,5% 5,7%
Compromissos de crédito não canceláveis unilateralmente 205,4 197,4 160,6 4,1% 27,9%
75% 34,4 32,9 43,4 4,6% -20,7%
50% 1,4 1,4 - 0,0% n.a
85% 7,3 8,9 10,1 -18,0% -27,7%
100% 162,3 154,2 107,1 5,3% 51,5%
Adiantamentos concedidos (ACC / ACE) 100% 244,9 307,5 270,8 -20,4% -9,6%
75% 1,9 0,6 38,8 216,7% -95,1%
85% 73,8 117,8 112,7 -37,4% -34,5%
100% 169,2 189,1 119,3 -10,5% 41,8%
Garantias prestadas 748,3 628,6 485,0 19,0% 54,3%
50% 11,3 11,9 9,0 -5,0% 25,6%
75% 0,8 0,7 5,2 14,3% -84,6%
85% 152,4 188,3 122,8 -19,1% 24,1%
100% 583,8 427,7 348,0 36,5% 67,8%
Créditos tributários 1.179,7 1.175,5 1.163,8 0,4% 1,4%
100% 445,3 449,5 502,8 -0,9% -11,4%
250% 734,4 726,0 661,0 1,2% 11,1%
Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira 20% 0,1 0,3 - -66,7% n.a
Operações a liquidar de venda de moeda estrangeira 20% 0,1 0,1 - 0,0% n.a
CVA (sobre operações de derivativos não negociados em Bolsa) 62,5 22,3 19,2 180,3% 225,5%
Total das exposições ponderadas pelos fatores de riscos - RWAcpad 15.361,1 13.555,1 13.007,4 13,3% 18,1%
N/A - Não Aplicável
2017 2016 Variação
15
d) Composição dos ativos ponderados pelo risco operacional (RWAopad)
A Circular nº 3.640/13, atualizada pela Circular nº 3.675/14, ambas do BACEN, estabelece os critérios de
apuração da parcela de ativos ponderados pelo risco relativa ao cálculo de capital requerido para risco
operacional (RWAopad) mediante abordagem padronizada. A parcela RWAopad deve ser apurada
semestralmente, considerando-se os últimos três períodos anuais e com base em uma das seguintes
metodologias:
I. Abordagem do Indicador Básico;
II. Abordagem Padronizada Alternativa; ou
III. Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.
O Banco Daycoval adota a “Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada – ASA II” para cálculo da
RWAopad.
O quadro a seguir apresenta a composição da parcela de risco operacional para os períodos indicados:
R$ milhões 4º Trim 3º Trim 4º Trim Trimestre Ano
Linha de negócios
Varejo / comercial 815,9 815,9 708,8 0,0% 15,1%
Demais linhas 1.516,0 1.516,0 1.446,5 0,0% 4,8%
Total dos ativos ponderados pelo risco operacional (RWAopad) 2.331,9 2.331,9 2.155,3 0,0% 8,2%
2017 Variação2016
16
e) Razão de alavancagem
A seguir apresentamos as informações referentes à composição da Razão de Alavancagem que, conforme
estabelecido na Circular BACEN nº 3.748/15, é calculada com base em metodologia padronizada:
Em R$ milhões
Composição da Razão de Alavancagem 4º Trim 3º Trim 4º Trim Trimestre Ano
Itens patrimoniais, exceto derivativos, TVM recebidos por
empréstimos e revenda a liquidar em operações compromissadas20.076,1 18.773,4 18.965,8 6,9% 5,9%
Disponibi l idades 115,8 125,2 136,2 -7,5% -15,0%
Aplicações interfinancei ras de l iquidez 503,9 338,2 310,9 49,0% 62,1%
Títulos e va lores mobi l iá rios e cotas de fundos de investimento 1.035,1 1.244,2 2.134,3 -16,8% -51,5%
Adiantamentos concedidos não regis trados no ativo (ACC / ACE) 279,2 337,0 339,5 -17,2% -17,8%
Relações interfinancei ras 148,7 175,1 151,0 -15,1% -1,5%
Operações de crédi to 10.952,6 10.370,8 10.362,6 5,6% 5,7%
Arendamento mercanti l 514,6 458,6 391,9 12,2% 31,3%
Outros crédi tos 5.331,3 4.468,5 4.441,0 19,3% 20,0%
Outros va lores e bens 218,9 233,2 321,6 -6,1% -31,9%
Ativo permanente 854,0 849,0 253,4 0,6% 237,0%
Garantia depos i tada em s is temas de l iquidação de câ maras ou
prestadores de s erviços de compens ação e de l iquidação122,0 173,6 123,4 -29,7% -1,1%
Ajustes prudenciais brutos de passivos fiscais diferidos (221,5) (217,4) (173,5) 1,9% 27,7%
Operações com instrumentos financeiros derivativos 373,2 181,4 204,5 105,7% 82,5%
Valor de repos ição 103,5 40,3 123,6 156,8% -16,3%
Ganho potencia l futuro 269,7 141,1 80,9 91,1% 233,4%
Operações compromissadas e de empréstimos
de títulos e valores mobiliários1.998,6 2.826,8 967,9 -29,3% 106,5%
Aplicações em operações compromissadas
e de emprés timos de TVM3.973,1 4.702,7 2.731,8 -15,5% 45,4%
Ajus te relativo a recompras a l iquidar e
credores por empréstimos de TVM(1.977,4) (1.882,7) (1.783,2) 5,0% 10,9%
Risco de crédi to da contraparte -
compra com compromiss o de revenda2,9 6,8 19,3 -57,4% -85,0%
Itens não contabilizados no balanço patrimonial 1.091,7 968,0 711,8 12,8% 53,4%
Valor de referência das operações não
contabilizadas no balanço patrimonial1.799,8 1.650,9 1.283,5 9,0% 40,2%
Limite de crédi to 937,3 903,4 751,8 3,8% 24,7%
Garantias prestadas 862,5 747,5 531,7 15,4% 62,2%
Ajuste relativo à aplicação de fator de conversão em crédito (FCC)
específico às operações não contabilizadas no balanço patrimonial(708,1) (682,9) (571,7) 3,7% 23,9%
Limite de crédi to (708,1) (682,9) (571,7) 3,7% 23,9%
Exposição total 23.318,1 22.532,2 20.676,5 3,5% 12,8%
Patrimônio de referência nível I ajustado
para o cálculo da Razão de Alavancagem3.005,3 2.918,8 2.653,6 3,0% 13,3%
Razão de alavancagem (RA) 12,9 13,0 12,8 -0,5% 0,7%
2016 Variação2017
17
6. Risco de crédito
a) Definições e gerenciamento
O Daycoval assume a definição de Risco de Crédito sugerida pelo BACEN por meio da Resolução nº3.721, de
30/04/2009: “...como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo
tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização
de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de
ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação”.
A definição de risco de crédito compreende, entre outros:
O risco de crédito da contraparte, entendido como a possibilidade de não cumprimento, por determinada
contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos
financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos;
O risco país, entendido como a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações
financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de
ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte, e o risco de transferência,
entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos;
A possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de
crédito ou outras operações de natureza semelhante;
A possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados
por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito.
O gerenciamento de Risco de Crédito possui princípios de gestão que favorecem a realização dos seguintes
objetivos:
• Identificação de Risco de Crédito
- Identificação dos riscos de crédito associados a cada produto, segmento e região em que são
oferecidos;
- Definição clara dos fatores e tipos de Risco de Crédito;
- Participação no processo de aprovação de novos produtos.
• Mensuração do Risco de Crédito
- Definição, aprovação e revisão dos modelos de classificação de risco;
- Medição dos riscos de crédito por fatores de risco, produtos, segmento e região;
- Medição de crédito recuperados;
- Desenho dos cenários extremos relevantes para medir o impacto de condições excepcionais de
mercado.
• Controle do Risco de Crédito
- Controle e acompanhamento efetivo, assegurando o cumprimento das normas aplicáveis;
- Estabelecimento dos padrões para o controle de limites individuais ou para operações agregadas
por grupo econômico ou contrapartes semelhantes;
- Controle efetivo, garantindo que o nível de risco esteja de acordo com o capital alocado.
18
• Mitigação de Risco de Crédito
- Adequação dos critérios da política de crédito às condições de solicitação dos tomadores que
minimizem os fatores de risco implícitos em cada operação de contratação ou renegociação.
- Análise, avaliação e controle que garantam a pulverização de riscos;
- Controles que garantem a existência de análise do perfil cadastral e creditício do tomador;
- Acompanhamento efetivo, visando garantir que os resultados obtidos sejam coerentes com os
riscos assumidos.
• Informação de Risco de Crédito
- Geração e disponibilização de comunicado às unidades de negócio e à Alta Administração quanto
aos níveis de risco incorridos, com adequado nível de precisão;
- Definição dos padrões de informação de risco, tanto internos quanto externos.
• Gestão de Risco de Crédito
- Estabelecimento dos limites de Risco de Crédito consistentes com o crescimento do negócio, em
função de apetite de risco estabelecido;
- Desenvolvimento de ferramentas e metodologias que contribuam à Gestão de Risco de Crédito.
- Monitoramento da classificação de risco dos tomadores;
- BACKTEST do modelo de classificação de risco, de forma a garantir que os valores estimados
suportam perdas realizadas.
Risco de Crédito de Contraparte
• Tesouraria – Financiamento de Títulos Públicos, Derivativos de Balcão e Corretoras
Na estruturação de operações utilizam-se estratégias de baixo risco, por meio de análise de limites de
exposição versus patrimônio líquido das contrapartes, definidos no comitê de Risco Mercado e Liquidez.
Os contratos de negociação de operações que não sejam de derivativos, são previamente acordados e
elaborados dentro de condições técnicas de avaliação objetiva do risco de crédito das contrapartes.
Para as operações de derivativos, cujo risco de crédito da contraparte provém de exposição a mercado das
posições em aberto, têm-se como mitigador o CGD – Contrato Global de Derivativos (documento
obrigatório). No aditivo ao “CGD” é estabelecida a margem de transferência de recursos e periodicidade,
com base na marcação a mercado das posições em aberto.
Em relação à escolha das corretoras de valores, há uma análise criteriosa e dá-se preferência, tanto para
execução quanto para custódia, àquelas que são ligadas a bancos de grande porte e, especificamente para
a execução, pode-se também utilizar corretoras que, embora não estejam ligadas a banco de grande porte,
tenham volume de negócios significativo no mercado.
• Compra de Direitos Creditórios (sem coobrigação)
Caracterizada pela aplicação de recursos por meio da compra de direitos creditórios de outras empresas
sem direito de regresso na qual o cedente se isenta de qualquer responsabilidade pela liquidação do
crédito cedido e o risco da operação é transferido integralmente para a instituição compradora.
Essas operações estão amparadas pelo processo de checagem dos títulos com foco na qualidade e na
concentração do sacado.
19
• Teste de Estresse
O Teste de estresse da carteira de crédito é uma ferramenta fundamental no gerenciamento de risco de
crédito na medida que possibilita:
- Medir a sensibilidade da carteira de ativos, considerando um cenário pessimista, tomando-se como
base o aumento da inadimplência (atrasos acima de 90 dias) decorrente dos efeitos de uma crise.
- Garantir que a instituição financeira é suficientemente solvente para sobreviver em cenários
adversos, mas possíveis.
- Definir e monitorar o apetite ao risco dentro da Gestão de Risco de Crédito.
- Ajustar a Probabilidade de Default para um cenário de estresse com base nas informações de
atraso das carteiras de crédito.
- Verificar a possível inadimplência, após aplicar um fator de ajuste de estresse, considerando que
vários parâmetros macroeconômicos refletem esta inadimplência, em um cenário de crise.
A realização de simulações de condições extremas (testes de estresse), englobando ciclos econômicos,
alteração das condições de mercado e de liquidez, inclusive quebra de premissas, devem seguir os
procedimentos estabelecidas em manual específico, com periodicidade anual.
Os resultados do Teste de Estresse devem ser considerados na revisão desta Política e demais políticas de
crédito.
b) Estrutura
20
Papéis Responsabilidade
Conselho de
Administração
� Revisar e aprovar as Políticas e Estratégias para o Gerenciamento do Risco de Crédito;
� Assegurar que a estrutura remuneratória adotada não incentive comportamentos incompatíveis com um nível de risco considerado prudente nas políticas e estratégias de longo prazo adotadas.
� Nomear e aprovar a indicação do diretor responsável e definir a estrutura organizacional para implementação do gerenciamento do risco de crédito;
Comitê de Risco de
Crédito
� Definir o apetite de risco, em função da estratégia do negócio, das oportunidades do mercado e da capacidade de gestão da Instituição;
� Assegurar a compatibilidade entre as estratégias da Instituição e políticas de crédito, bem como monitorar os “Níveis de Exposição” definidos pela Alta Administração, de acordo com as responsabilidades descritas no documento Comitê da Organização – Comitê de Risco de Crédito.
Risco de Crédito
� Implantar a estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito;
� Orientar a elaboração e documentação de Políticas e Estratégias para o Gerenciamento do Risco de Crédito;
� Cumprir os termos das Políticas e Estratégias para o Gerenciamento do Risco de Crédito, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema;
� Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
� Estimar perdas associadas ao risco de crédito, bem como comparar os valores estimados com as perdas observadas;
� Manter banco de dados sobre perdas efetivas;
� Desenvolver rotinas e procedimentos de identificação, mensuração, controle e mitigação à exposição de risco de crédito;
� Monitorar limites e níveis de exposições aceitáveis conforme definições de regra de negócios;
� Avaliar operações sujeitas a risco de crédito vulnerável a condições de mercado, perspectivas macroeconômicas, entre outros;
� Monitorar a adequação quanto à retenção de riscos em operações de venda ou de transferência de ativos financeiros;
� Monitorar a adequação quanto ao risco de crédito de contraparte advinda de instrumentos financeiros derivativos e demais instrumentos financeiros complexos;
� Manter atualizados e documentados os critérios e procedimentos relativos ao processo de Gerenciamento de Risco de Crédito, abrangendo todas as fases;
� Categorizar as operações sujeitas ao risco de crédito;
� Realizar testes de estresse com base em premissas definidas pelo Comitê de Risco de Crédito;
� Emitir relatórios periódicos relativos ao Gerenciamento de Risco de Crédito;
� Monitorar procedimento das operações de tesouraria, no que se refere ao cumprimento de normas e histórico de perdas;
� Monitorar a aplicação dos procedimentos inerentes às operações de câmbio;
� Avaliação dos modelos de classificação de risco das operações crédito e seu monitoramento.
Crédito
� Manter atualizados e documentados os critérios e procedimentos relativos ao processo de concessão de crédito;
� Identificar os riscos nas situações de empréstimos, através de análise técnica de dados cadastrais, econômico-financeiros, mercadológicos, etc.;
� Propor melhor estruturação e tipo de empréstimo, que atenda à expectativa de rentabilidade da Instituição e às necessidades financeiras do solicitante;
� Elaborar relatórios de análise de crédito, ponderando inclusive aspectos subjetivos e com visão operacional para identificação de oportunidade de negócio;
� Emitir parecer (contendo prós e contras/ pontos de risco) conclusivo sobre a viabilidade ou não de iniciar relacionamento ou ampliar nível de exposição (dimensionamento de risco) com determinado cliente ou grupo econômico;
� Monitorar a carteira de clientes, possibilitando a adoção de medidas próativas, diante de indícios de inadimplência;
� Fornecer subsídios às alçadas competentes no processo de estabelecimento de limites interbancários operacionalizados pela Tesouraria.
Tesouraria
� Manter documentadas as normas e procedimentos relacionados ao nível de exposição com os bancos parceiros, bem como limites aprovados;
� Desenvolver mecanismos e procedimentos que visem minimizar eventuais perdas diante de indícios de elevação do risco de crédito envolvendo a contraparte, a exemplo das operações com derivativos.
21
Papéis Responsabilidade
Consignado e CDC -
Veículos
� Manter atualizados e documentados os critérios e procedimentos relativos ao processo de concessão de crédito;
� Identificar os riscos nas situações de empréstimos, através de análise de perfil de empregadores, correspondentes, fatores mercadológicos;
� Propor melhor estruturação e tipo de empréstimo, que atenda a expectativa de rentabilidade da Instituição e as necessidades financeiras do solicitante;
� Monitorar a carteira de clientes, possibilitando a adoção de medidas próativas, diante de indícios de inadimplência;
Câmbio
� Analisar a documentação cambial em todos seus aspectos: valor, país, moeda, modalidade (importação e exportação), concentração risco país, formalização e liberação de recursos, etc;
� Administrar o fluxo de compra e venda de moedas destinadas à liquidação de operação de câmbio.
Controladoria
� Monitorar a adequação dos níveis de patrimônio de referência e de aprovisionamento compatíveis com o risco de crédito assumido.
� Divulgar (periodicidade anual), em relatório de acesso público, das informações relativas à estrutura de gerenciamento de risco de crédito.
Auditoria Interna
� Validar, no mínimo anualmente, os sistemas, modelos e procedimentos internos utilizados para a Gestão do Risco de Crédito;
� Revisar periodicamente o sistema de mensuração de risco, como parte do processo de auditoria interna, incluindo as atividades das unidades de negócios e da área de Risco de Crédito, abordando os seguintes aspectos mínimos:
- As estratégias, políticas e procedimentos;
- A estrutura organizacional;
- Os processos de aprovação dos modelos de gestão;
- Os sistemas de informação (integridade e completude dos dados, fontes de informação);
- Os procedimentos e premissas utilizados nos testes de estresse.
22
Os itens apresentados a seguir, demonstram a abertura das exposições do Conglomerado Daycoval a risco
de crédito de que trata a Circular BACEN nº 3.644/13, as quais incluem e sua totalidade: (i) as operações
integrantes da carteira de crédito; (ii) arrendamento mercantil; (iii) avais e fianças concedidos; (iv) limites
de crédito não canceláveis incondicionalmente e unilateralmente;
c) Total das exposições a risco de crédito e saldo médio no trimestre
R$ milhões 4º Trim 3º Trim 4º Trim Trimestre Ano
Pessoa física
Cons ignado 4.551,6 4.612,0 4.803,6 -1,3% -5,2%
Veículos 563,9 544,9 585,7 3,5% -3,7%
Ca rtão de crédito 316,4 302,7 269,2 4,5% 17,5%
Créditos a l iberar - cartã o de crédi to 74,4 73,7 50,9 0,9% 46,2%
Crédito pess oal 56,1 53,1 58,5 5,6% -4,1%
Créditos com gara ntias de imóveis 38,4 37,4 33,4 2,7% 15,0%
Importa ção / exportaçã o 36,4 38,2 38,4 -4,7% -5,2%
Outros empréstimos 34,6 16,3 25,5 112,3% 35,7%
Créditos a l iberar 29,5 28,1 17,4 5,0% 69,5%
Cheque especia l 25,6 17,4 12,0 47,1% 113,3%
Avais e Fianças Honrados 16,4 33,4 - -50,9% n.a
Outros financiamentos 6,0 10,4 41,3 -42,3% -85,5%
Títulos descontados 2,6 2,3 3,0 13,0% -13,3%
Rural 0,3 0,3 0,3 0,0% 0,0%
Avais e garantias presta das - 33,4 32,4 -100,0% -100,0%
Vendor - - 0,2 n.a n.a
Total de exposição a risco de crédito - pessoa física 5.752,2 5.770,2 5.971,8 -0,3% -3,7%
Pessoa jurídica
Outros empréstimos 2.557,1 1.345,5 1.926,7 90,0% 32,7%
Ca pita l de gi ro 2.469,0 2.322,8 2.214,7 6,3% 11,5%
Conta garantida 1.440,4 1.312,2 1.250,8 9,8% 15,2%
Importa ção / exportaçã o 1.219,7 1.042,5 1.072,1 17,0% 13,8%
Avais e garantias presta das 870,9 732,5 516,5 18,9% 68,6%
Créditos a l iberar 809,6 778,3 662,2 4,0% 22,3%
Títulos descontados 710,8 627,8 665,1 13,2% 6,9%
Leas ing 527,7 470,4 403,2 12,2% 30,9%
Outros financiamentos 464,9 422,7 288,3 10,0% 61,3%
Rural 57,9 66,3 69,2 -12,7% -16,3%
Veículos 32,6 37,2 56,1 -12,4% -41,9%
Créditos a l iberar - cartã o de crédi to 23,7 23,3 21,4 1,7% 10,7%
Avais e Fianças Honrados 18,3 11,8 - 55,1% n.a
Vendor 11,6 12,4 15,4 -6,5% -24,7%
Ca rtão de crédito 5,3 5,1 4,7 3,9% 12,8%
Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica 11.219,5 9.210,8 9.166,4 21,8% 22,4%
Total de exposições a risco de crédito 16.971,7 14.981,0 15.138,2 13,3% 12,1%
N/A - Não Aplicável
Variação2017 2016
23
d) Concentração das exposições em operações
com característica de concessão de crédito (1)
(1) Não inclui operações de créditos a liberar e avais e fianças
% sobre % sobre % sobre
R$ milhões Valor a carteira Valor a carteira Valor a carteira
10 maiores devedores 1.412,0 9,3 985,4 7,4 1.207,4 8,8 43,3% 16,9%
50 maiores devedores s eguintes 1.817,0 12,0 1.491,6 11,2 1.520,5 11,0 21,8% 19,5%
100 maiores devedores seguintes 1.443,1 9,5 1.274,8 9,6 1.306,0 9,4 13,2% 10,5%
Demais devedores 10.489,9 69,2 9.559,8 71,8 9.803,5 70,8 9,7% 7,0%
Total 15.162,0 100,0 13.311,6 100,0 13.837,4 100,0 13,9% 9,6%
4º Trim
20162017
3º Trim
Trimestre Ano
Variação4º Trim
24
e) Total das exposições segmentadas por país e regiões geográficas do Brasil
3º Trim 4°Trim.
R$ milhões Centro-oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total Total Total Trimestre Ano
Operações no exterior
Cayman Branch - - - - - 118,6 231,2 247,1 -48,7% -52,0%
Pessoa física
Cons ignado 544,6 1.135,3 396,3 2.012,1 463,3 4.551,6 4.612,0 4.803,6 -1,3% -5,2%
Veículos 20,4 3,5 - 387,0 153,0 563,9 544,9 585,7 3,5% -3,7%
Ca rtã o de crédito 16,9 46,9 11,1 211,1 30,4 316,4 302,7 269,2 4,5% 17,5%
Crédi to pessoal 2,6 5,3 2,6 35,4 3,6 49,5 46,4 58,5 6,7% -15,4%
Crédi tos a l iberar - ca rtã o de crédito 2,3 8,4 1,2 57,3 5,2 74,4 73,7 50,9 0,9% 46,2%
Crédi tos com garantias de i móvei s 3,0 2,7 0,1 29,8 2,8 38,4 37,4 33,4 2,7% 15,0%
Importa çã o / exporta çã o 36,4 - - - - 36,4 38,2 38,4 -4,7% -5,2%
Ava is e ga ranti as presta da s - - - - - - 33,4 32,4 -100,0% -100,0%
Ava is e Fi ança s Honra dos - - - 16,4 - 16,4 - - n.a n.a
Crédi tos a l iberar 0,5 0,9 0,3 26,2 1,6 29,5 28,1 17,4 5,0% 69,5%
Outros fina ncia mentos - 1,4 - 4,2 0,4 6,0 10,4 41,3 -42,3% -85,5%
Outros empréstimos 2,0 0,1 - 32,4 0,1 34,6 16,3 25,5 112,3% 35,7%
Cheque especia l 0,3 0,6 0,1 24,3 0,3 25,6 17,4 12,0 47,1% 113,3%
Títulos desconta dos - - - 2,6 - 2,6 2,3 3,0 13,0% -13,3%
Vendor - - - - - - - 0,2 n.a n.a
Total de exposição a risco de crédito - pessoa física 629,0 1.205,1 411,7 2.839,1 660,7 5.745,6 5.763,5 5.971,8 -0,3% -3,8%
Pessoa jurídica
Ca pita l de giro 254,6 350,3 91,2 1.526,2 246,7 2.469,0 2.322,8 2.214,7 6,3% 11,5%
Conta gara nti da 104,0 189,7 38,0 750,9 357,8 1.440,4 1.312,2 1.250,8 9,8% 15,2%
Outros empréstimos 30,6 112,6 26,3 2.299,5 66,2 2.535,2 1.323,6 1.926,7 91,5% 31,6%
Importa çã o / exporta çã o 227,4 213,3 60,8 377,6 331,4 1.210,5 840,8 825,0 44,0% 46,7%
Crédi tos a l iberar 53,7 104,0 52,6 424,7 174,6 809,6 778,3 662,2 4,0% 22,3%
Ava is e ga ranti as presta da s 6,4 50,6 0,5 797,4 16,0 870,9 732,5 516,5 18,9% 68,6%
Títulos desconta dos 40,7 83,4 30,1 386,5 89,2 629,9 626,9 665,1 0,5% -5,3%
Lea s ing - - - 527,7 - 527,7 527,7 403,2 0,0% 30,9%
Outros fina ncia mentos 54,0 29,9 28,0 291,6 61,4 464,9 433,4 288,3 7,3% 61,3%
Rura l 2,1 - - 27,2 28,6 57,9 66,3 69,2 -12,7% -16,3%
Veículos 1,9 4,9 0,1 16,9 8,8 32,6 37,2 56,1 -12,4% -41,9%
Crédi tos a l iberar - ca rtã o de crédito 1,3 8,4 0,4 11,7 1,9 23,7 23,3 21,4 1,7% 10,7%
Vendor 0,1 - - 8,6 2,9 11,6 12,4 15,4 -6,5% -24,7%
Ava is e Fi ança s Honra dos - - - 18,3 - 18,3 11,8 - 55,1% n.a.
Ca rtã o de crédito 0,2 1,0 0,2 3,3 0,6 5,3 5,1 4,7 3,9% 12,8%
Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica 777,0 1.148,1 328,2 7.468,1 1.386,1 11.107,5 9.054,3 8.919,3 22,7% 24,5%
Total de exposições a risco de crédito 1.406,0 2.353,2 739,9 10.307,2 2.046,8 16.971,7 15.049,0 15.138,2 12,8% 12,1%
N/A - Não Aplicável
Variação4º Trim
2017 2016
25
f) Total de exposições a risco de crédito por setor econômico
(1) Inclui limites de cartão de crédito a liberar
3º Trim
Crédito Outros Cheque Importação/ Outros Títulos Cartão Crédito com Fianças Avais e Crédito 4º Trim
R$ milhões Consignado Veículos pessoal financiamentos especial exportação empréstimos descontados Rural de crédito garantia de imovel honradas fianças a liberar (1) Total Total Total Trimestre Ano
Pessoa física 4.551,6 563,9 56,1 6,0 25,6 36,4 34,6 2,6 0,3 316,4 38,4 16,4 - 103,9 5.752,2 5.770,2 5.971,8 -0,3% -3,7%
Variação
2017
4º Trim 2016
3º Trim 4º Trim
Intermediário (Primario) Terceiro
R$ milhões Comércio Diversos financeiro Industria Rural Agronegócio Serviços Setor Total Total Total Trimestre Ano
Pessoa jurídica
Outros emprés timos 1.063,4 816,3 21,0 261,3 - 225,1 167,5 - 2.554,6 1.341,1 1.926,7 90,5% 32,6%
Capita l de gi ro 690,2 3,9 12,5 562,4 - 25,1 1.077,2 41,4 2.412,7 2.278,8 2.151,1 5,9% 12,2%
Conta garantida 331,0 0,3 - 751,9 - 30,4 261,4 8,6 1.383,6 1.312,2 1.250,8 5,4% 10,6%
Importação / exportação 385,1 3,7 - 714,0 - 52,8 64,1 - 1.219,7 1.042,5 1.072,1 17,0% 13,8%Crédi tos a l iberar 168,0 0,2 0,1 393,2 - 10,2 235,5 1,7 808,9 778,3 662,2 3,9% 22,2%Títulos descontados 128,7 82,6 - 347,3 0,1 1,3 146,3 4,3 710,6 627,3 665,1 13,3% 6,8%
Ava is e garantias pres tadas 51,9 - 28,4 252,2 - 0,3 223,8 - 556,6 608,9 423,5 -8,6% 31,4%
Leasing - - - 527,7 - - - - 527,7 470,4 403,2 12,2% 30,9%
Outros financiamentos 79,5 - - 192,3 0,2 15,2 177,3 0,4 464,9 422,7 288,3 10,0% 61,3%
Rural 4,9 - 9,9 14,2 - 8,0 20,9 - 57,9 66,3 69,2 -12,7% -16,3%
Cheque especia l 10,5 - - 24,7 - 0,4 17,8 3,1 56,5 - - n.a. n.a.
Veículos 1,4 - - 2,0 10,2 0,9 18,1 - 32,6 37,2 56,1 -12,4% -41,9%
Crédi tos a l iberar - cartão de crédi to 2,9 - 5,6 7,4 - 0,3 7,3 0,2 23,7 23,3 21,4 1,7% 10,7%
Ava is e Fianças Honrados 18,3 - - - - - - - 18,3 11,8 - 55,1% n.a.
Vendor 1,2 - - 9,8 - - 0,6 - 11,6 12,4 15,4 -6,5% -24,7%
Cartão de crédi to 0,9 - 0,3 1,7 - 0,1 2,2 0,1 5,3 5,1 4,7 3,9% 12,8%
Total de exposição a risco de crédito -
pessoa jurídica 2.937,9 907,0 77,8 4.062,1 10,5 370,1 2.420,0 59,8 10.845,2 9.038,3 9.009,8 20,0% 20,4%
Total de exposição a risco de crédito -
pessoa jurídica do setor público - 2,5 - 315,7 - - 56,3 - 374,5 172,5 156,6 117,1% 139,1%
Total de exposição a risco de crédito -
pessoa jurídica 2.937,9 909,5 77,8 4.377,8 10,5 370,1 2.476,3 59,8 11.219,7 9.210,8 9.166,4 21,8% 22,4%
4º Trim
2017
Variação
2016
26
g) Prazo a decorrer das exposições a risco de crédito (1)
(1) Não inclui os montantes referentes à créditos a liberar e a avais e fianças
R$ milhões
Até
3 meses
Até
12 meses
Até
3 anos
Até
5 anos
Acima de
5 anos
Até
60 dias
Até
90 dias
Até
180 dias
Até
360 dias Total
3º Trim
Total
4º Trim
Total Trimestre Ano
Pessoa física
Cons ignado 357,9 981,4 1.860,0 948,2 333,0 25,6 9,5 19,4 16,6 4.551,6 4.612,0 4.803,6 -1,3% -5,2%
Veículos 99,0 210,6 212,1 16,8 - 11,9 3,2 5,7 4,6 563,9 544,9 585,7 3,5% -3,7%
Cartão de crédi to 297,3 4,2 0,4 0,1 - 4,3 1,4 2,8 5,9 316,4 302,7 269,2 4,5% 17,5%
Crédi to pess oa l 13,8 17,3 19,9 0,2 - 1,8 0,8 1,3 1,0 56,1 53,1 58,5 5,6% -4,1%
Crédi tos com garantias de imóveis 0,8 1,2 3,9 4,9 27,3 0,2 0,1 - - 38,4 37,4 33,4 2,7% 15,0%
Importação / exportação - 23,3 12,2 - - - 0,9 - - 36,4 38,2 38,4 -4,7% -5,2%
Outros financiamentos 1,9 1,8 0,7 - - 0,3 0,1 0,5 0,7 6,0 10,4 41,3 -42,3% -85,5%
Outros empréstimos 22,8 5,7 5,5 - - 0,2 - 0,1 0,3 34,6 16,3 25,5 112,3% 35,7%
Avais e fianças honrados 16,4 - - - - - - - - 16,4 - - n.a . n.a .
Cheque especia l 8,6 16,6 0,4 - - - - - - 25,6 17,4 12,0 47,1% 113,3%
Títulos descontados 1,9 0,4 - - - 0,1 - 0,1 0,1 2,6 2,3 3,0 13,0% -13,3%
Rura l - 0,3 - - - - - - - 0,3 0,3 0,3 0,0% 0,0%
Total de exposição a risco de crédito - pessoa física 820,4 1.262,8 2.115,1 970,2 360,3 44,4 16,0 29,9 29,2 5.648,3 5.635,0 5.870,9 -2,7% -7,0%
Pessoa jurídica
Capi tal de gi ro 553,6 917,5 846,5 100,2 0,5 11,0 4,6 31,8 3,3 2.469,0 2.322,8 2.214,7 6,3% 11,5%
Outros empréstimos 2.203,2 307,5 24,9 1,9 - 5,3 3,8 0,4 10,1 2.557,1 1.345,5 1.926,7 90,0% 32,7%
Conta garantida 682,0 747,8 2,7 - - 2,2 1,4 2,7 1,6 1.440,4 1.312,2 1.250,8 9,8% 15,2%
Importação / exportação 454,7 501,7 175,8 0,1 - 36,3 - - 51,1 1.219,7 1.042,5 1.072,1 17,0% 13,8%
Títulos descontados 667,4 30,5 0,7 - - 6,9 1,9 2,1 1,3 710,8 627,8 665,1 13,2% 6,9%
Leas ing 92,2 181,4 200,1 34,0 18,4 0,7 0,2 0,3 0,4 527,7 470,4 403,2 12,2% 30,9%
Outros financiamentos 52,5 214,8 164,6 30,8 1,9 0,3 - - - 464,9 422,7 288,3 10,0% 61,3%
Rura l 22,6 35,3 - - - - - - - 57,9 66,3 69,2 -12,7% -16,3%
Veículos 6,0 14,4 10,9 0,7 - 0,4 - 0,1 0,1 32,6 37,2 56,1 -12,4% -41,9%
Vendor 8,2 2,2 1,1 - - 0,1 - - - 11,6 12,4 15,4 -6,5% -24,7%
Avais e fianças honrados 18,3 - - - - - - - - 18,3 11,8 - 55,1% n.a
Cartão de crédi to 4,3 1,0 0,1- - - 0,1 - - - 5,3 5,1 4,7 3,9% 12,8%
Total de exposição a risco de crédito - pessoa jurídica 4.765,0 2.954,1 1.427,2 167,7 20,8 63,3 11,9 37,4 67,9 9.515,3 7.676,7 7.966,3 28,5% 38,0%
Total de exposição a risco de crédito 5.585,4 4.216,9 3.542,3 1.137,9 381,1 107,7 27,9 67,3 97,1 15.163,6 13.311,7 13.837,2 13,9% 9,6%
2016 Variação
4º Trim
A vencer Vencidas acima de 15 dias
2017
27
h) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e
créditos baixados para prejuízo
As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de
risco, levando-se em consideração as experiências anteriores com os tomadores de recursos, a avaliação
dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica e os riscos específicos e globais
da carteira, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a
análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco
máximo - perda).
Saldo Baixas para Saldo
inicial Constituição prejuízo final
4º Trim
Crédito para empres as 643,3 146,9 (116,2) 674,0
Crédi to para varejo 256,5 41,3 (41,3) 256,5
Total 899,8 188,2 (157,5) 930,5
826,6 91,9 (102,8) 910,6
3º Trim
Crédito para empres as 636,2 60,9 (53,8) 643,3
Crédi to para varejo 274,5 31,0 (49,0) 256,5
Total 910,7 91,9 (102,8) 899,8
765,1 134,7 (73,2) 826,6
Saldo Baixas para Saldo
inicial Constituição prejuízo final
4º Trim
Crédito para empres as 609,6 55,6 (145,0) 520,2
Crédi to para varejo 232,7 65,6 (53,4) 244,9
Total 842,3 121,2 (198,4) 765,1
Variação Trimestral -1,2% 104,8% 53,2% 3,4%
Variação Anual 6,8% 55,3% -20,6% 21,6%
2016
2017
28
i) Mitigadores de risco de crédito e risco de concentração
Mitigação de risco de crédito
O Banco Daycoval sempre priorizou a utilização de garantias para aumentar a capacidade de recuperação
de créditos que, eventualmente, apresentem problemas de liquidação (default). As garantias geralmente
utilizadas são: alienação fiduciária; recebíveis; CDBs de emissão própria do Banco Daycoval; cotas de fundos
de investimento de administração própria; ou outros ativos, especialmente os financeiras, que possuam
alta capacidade de serem monetizados para a cobertura do risco de crédito de clientes.
Risco de concentração
A Resolução CMN nº 2.844/01 e alterações posteriores dispõem sobre limites de diversificações de risco
por cliente, fixando em 25% (vinte e cinco por cento) do PR (Patrimônio de Referência) na contratação de
operações de crédito para pessoas físicas ou jurídicas ou grupo de pessoas agindo isoladamente ou em
conjunto, ou representando interesse econômico comum.
O Banco Daycoval, buscando a pulverização da carteira de crédito, estabelece, em sua política interna, teto
máximo de exposição de risco por cliente/grupo econômico de 5% (cinco por cento) do PR do Banco,
relativo ao último mês disponível e, eventuais exceções são submetidas à Diretoria Executiva, e registradas
em ata específica, elaborada no momento em que é atingido este patamar de risco.
O quadro a seguir apresenta o valor total mitigado pelos instrumentos previsto no §3º do art. 36 da Circular
BACEN nº 3.644/13, segmentado por tipo de mitigador e seu respectivo fator de ponderação de risco (FPR):
j) Risco de crédito de contraparte
Para o Daycoval o risco de crédito da contraparte deriva da possibilidade de uma contraparte não cumprir
suas obrigações referentes à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros com
risco para ambas as partes, o que inclui as operações com instrumentos financeiros derivativos. A estrutura
do Daycoval para gestão deste risco está inserida na estrutura de gerenciamento de risco de crédito.
% de
R$ milhões ponderação 4º trim 3º trim 4º trim Trimestre Ano
Depósitos à vista
Fator de ponderação de ris co 20,00% - - 44,2 n.a -100,0%
Depósitos a prazo
Fator de ponderação de ris co 100,00% 526,8 480,4 370,2 9,7% 42,3%
Títulos e valores mobiliários – títulos públicos federais
Fator de ponderação de ris co 0,00% 2.063,60 2.290,40 981,00 -9,9% 110,4%
Fator de ponderação de ris co 20,00% 203,40 582,50 0,00 -65,1% n.a
Repasses de descontos em folha de pagamento
vinculados a operações de crédito consignado
Fator de ponderação de ris co 75% 2.433,00 2.488,20 2.605,60 -2,2% -6,6%
N/A - Não Apl icável
2016
Valor total
do risco decrédito mitigado
Valor total
do risco decrédito mitigado
2017
Variação
29
A tabela a seguir apresenta o valor dos instrumentos financeiros, incluindo derivativos, para os quais existe
o risco de crédito de contraparte:
7. Cessões de crédito
Conforme determinado pela Resolução BACEN nº 3.533/08, o Daycoval pode classificar a venda ou a
transferência de um ativo financeiro nas seguintes categorias:
• Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: o cedente transfere
substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da
operação, tais como: (i) venda incondicional do ativo financeiro; (ii) venda do ativo financeiro em
conjunto com opção de recompra pelo valor justo desse ativo no momento da recompra; e (iii) venda
do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja improvável de
ocorrer;
• Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: o cedente retém substancialmente
todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como:
(i) venda do ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do mesmo ativo a preço
fixo ou o preço de venda adicionado de quaisquer rendimentos; (ii) contratos de empréstimo de
títulos e valores mobiliários; (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com contrato de swap de
taxa de retorno total que transfira a exposição ao risco de mercado de volta ao cedente; (iv) venda
do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja provável de
ocorrer; e (v) venda de recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer forma
compensar o comprador ou o cessionário pelas perdas de crédito que venham a ocorrer, ou cuja
venda tenha ocorrido em conjunto com a aquisição de cotas subordinadas do Fundo de Investimento
em Direitos Creditórios (FIDC) comprador; e
• Operações sem transferência ou retenção substancial dos riscos e benefícios: devem ser
classificadas as operações em que o cedente não transfere nem retém substancialmente todos os
riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação.
R$ milhões 4º Trim 3º Trim 4º Trim Trimestre Ano
Valor dos instrumentos financeiros
Liquidados em sistema de liquidação ou câmaras de compensação
Instrumentos fina nceiros 5.768,1 6.592,3 4.534,3 -12,5% 27,2%
Instrumentos fina nceiros deriva tivos (va lor de a juste) 96,2 33,4 96,3 188,0% -0,1%
Instrumentos fina nceiros deriva tivos (notional ) 13.033,2 11.671,1 9.270,7 11,7% 40,6%
Não liquidados em sistema de liquidação ou câmaras de compensação
Instrumentos fina nceiros 503,9 338,2 310,9 49,0% 62,1%
2017 2016 Variação
30
A tabela a seguir apresenta o saldo das exposições cedidas com retenção substancial de riscos e benefícios
segregado por tipo de cessionário:
8. Risco de mercado
a) Definições
Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos
valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. A definição de que trata o caput
inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos
preços de mercadorias (commodities).
b) Estrutura de gerenciamento de risco de mercado
A atividade de gerenciamento do risco de mercado é executada por uma unidade específica, a Gerência de
Risco de Mercado, segregada das unidades de negócio e da unidade executora da atividade de Auditoria
Interna do Banco Daycoval, conforme requer a regulamentação do Banco Central do Brasil.
Tipo de
R$ milhões cessionário 4ºTrim 3ºTrim 4º trim Trimestre Ano
Saldo das exposições a risco de crédito cedidas
com retenção substancial de riscos e benefíciosInstituição financeira 159,5 197,7 417,5 -19,3% -61,8%
2017 2016 Variação
Diretoria Executiva de
Captação, Câmbio e Varejo
Diretoria Executiva de
Operações Ativas
Diretoria Executiva de
Administração
Superintendência
de Tesouraria
Superintendências
de Varejo
Gerência
de Câmbio
Diretoria Riscos
Corporativos
Gerência de
Risco de Mercado
Comitê de
Risco de Mercado
Comitê de Riscos
CorporativosAuditoria Interna
Conselho de
Administração
Diretoria Executiva
31
Papéis Responsabilidades
Diretoria Executiva / Conselho de
Administração
� Definição do apetite de risco da Instituição, em função da estratégia do negócio, das oportunidades do mercado e da capacidade de gestão da Instituição;
� Aprovação do diretor responsável e definição da estrutura organizacional para implementação do gerenciamento do risco de mercado;
� Aprovação e revisão da Política de Risco de Mercado;
� Integridade das informações divulgadas com relação à estrutura de gerenciamento de risco de mercado.
Diretor de Riscos Corporativos
� Tem a função de implantar uma estrutura de gestão de risco de mercado;
� Avaliar o cumprimento dos termos da Política e Risco de Mercado, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema;
� Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
Comitê de Risco de Mercado
� Estabelecer critérios e procedimentos para precificação de produtos de captação e aplicação;
� Definir preços de transferência;
� Definir perfil de maturidade e mix de ativos e passivos;
� Verificação do cumprimento das políticas e estratégias definidas pela Instituição;
� Responsável pelo monitoramento do Banco dentro dos limites operacionais estabelecidos;
� Aprovação de propostas para alteração e/ou validação de políticas, processos e atividades que envolvam riscos de mercado;
� Avaliação periódica da relação risco/retorno das posições, com o intuito de manter uma carteira a rentabilidade exigida pelo acionista;
� Aprovação das reclassificações das carteiras de Trading e Banking;
� Aprovação de novos produtos.
Gerência de Risco de Mercado
� Identificar, mensurar e controlar, em função das metodologias e premissas aprovadas pelo Comitê e pela Alta Administração, o risco de mercado de balanço (Banking Book) e da Tesouraria (Trading Book);
� Monitorar a implementação das decisões e políticas definidas pelo Comitê e aprovadas pela Diretoria Executiva da Instituição;
� Apoio ao Comitê de Risco de Mercado, por meio da constante aferição e cálculos de enquadramento da Instituição para os limites operacionais estabelecidos;
� Avaliar e propor estratégias referentes à otimização da estrutura do balanço;
� Avaliar as propostas de novos produtos, conforme define o correspondente procedimento.
Auditoria Interna
� Revisão periódica independente do sistema de mensuração de risco, como parte do processo de auditoria interna da Instituição, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência de Risco de Mercado e abordando os seguintes aspectos mínimos:
- Revisão das estratégias, políticas e procedimentos;
- Revisão da estrutura organizacional da área;
- Revisão dos processos de aprovação dos modelos de precificação;
- Revisão dos sistemas de informação (integridade e completude dos dados, fontes de informação);
- Revisão da razoabilidade das premissas utilizadas na modelagem (volatilidades, correlações e parâmetros);
- Revisão dos procedimentos de backtesting.
� Verificação do cumprimento da política de determinação das operações incluídas na carteira de negociação (Trading Book);
� Validação periódica das metodologias e modelos.
32
c) Comitê de risco de mercado
O Comitê de Risco de Mercado tem como objetivo assegurar a compatibilidade entre os objetivos
estratégicos da Instituição e a sua política de captações e de gestão do capital.
d) Classificação das operações
A classificação das operações segundo suas características de negociação permite o estabelecimento de
requerimentos de capital diferenciados, considerando que, para a mensuração de risco de mercado das
operações da carteira de negociação utilizam-se metodologias diversas das utilizadas para as demais
operações.
A Instituição classifica as carteiras em dois tipos, considerando as características das operações e o objetivo
de cada uma:
• Carteira de negociação (“Trading Book”);
• Operações não classificadas na carteira de negociação (“Banking Book”)
Trading book
A carteira de negociação (“Trading Book”) consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e
mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros
elementos da carteira de negociação, sem limitação de sua negociabilidade. Portanto, é constituída por:
• Instrumentos financeiros, em mercadorias e em instrumentos derivados sobre mercadorias que sejam detidos para revenda e ou que sejam tomados pela instituição com o objetivo de se beneficiar, a curto prazo, de diferenças entre os respectivos preços de compra e venda, ou de outras variações de preço ou de taxa de juro;
• Instrumentos financeiros, em mercadorias e em instrumentos derivativos sobre mercadorias, resultantes de compras e vendas simultâneas efetuadas em nome próprio, mas por conta de terceiros;
• Instrumentos financeiros, em mercadorias e em instrumentos derivados sobre mercadorias, que sejam tomados com o objetivo de cobrir riscos de outros elementos da carteira de negociação.
Consequentemente, a Instituição define como Trading Book todas as operações no âmbito da Tesouraria,
salvo que sejam explicitamente identificadas pelo Comitê como instrumentos de hedge de operações não
classificadas na carteira de negociação, em cujo caso passa a formar parte do Banking Book.
As atividades da carteira de negociação estão orientadas à obtenção de benefícios a curto prazo. Para
tanto, combina o conhecimento do mercado financeiro em produtos e mercados com a capacidade de
serviço a clientes. Os resultados são gerados tanto pela tomada de posições próprias no mercado como
pelo serviço a clientes.
A metodologia de marcação a mercado das operações da carteira de negociação foi estabelecida com
observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de
negociação na data da apuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado
futuro divulgados pela Andima, BM&F, Bovespa e Banco Central do Brasil ou o valor líquido provável de
realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice
de preços e moedas, todas devidamente alinhadas aos preços praticados nas operações. Esta metodologia,
premissas e fontes de informação encontram-se detalhados no Manual de Marcação a Mercado.
33
Banking book
As exposições ao risco das operações não classificadas na carteira de negociação (“Banking Book”) são
administradas por meio de atividades de investimento e funding, e transações com derivativos.
A Instituição define como Banking Book:
• Aquelas operações não classificadas dentro da carteira de negociação;
• Instrumentos financeiros, em mercadorias e em instrumentos derivados sobre mercadorias que, com a prévia autorização por parte do Comitê, sejam tomadas com o objetivo de cobrir riscos das operações não classificadas na carteira de negociação.
Para as operações não classificadas na carteira de negociação busca-se posicionar no longo prazo, em
particular:
• Posições de accrual: Posições a longo prazo que geram uma margem financeira à espera de um determinado comportamento do mercado.
• Gestão do Descasamento: Utiliza instrumentos para a gestão do descasamento de ativos e passivos derivado das operações da banca comercial.
• Gestão de Liquidez: Utiliza os valores que entram no caixa da Instituição e o montante de saída na consecução dos negócios, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis.
e) Composição dos fatores de risco de mercado
Tipos de riscos
Preço
Os fatores de risco de mercado são variáveis externas cujas oscilações originam distintos tipos de risco de
mercado, aos quais está exposto o Banco Daycoval. Existem quatro fatores principais que originam risco de
mercado:
Taxas de juros
Definido como a possibilidade de que as variações nas taxas de juros possam afetar em forma adversa o
valor dos instrumentos financeiros. Podem ser classificados em:
• Risco de movimento paralelo: sensibilidade dos resultados a movimentos paralelos na curva de juros, originando diferenciais iguais para todos os prazos.
• Risco de movimento na inclinação da curva: Sensibilidade dos resultados a movimentos na estrutura temporal da curva de juros, originando mudanças da tendência ou forma da curva.
Tipos de câmbio
Definido como a sensibilidade do valor das posições em moeda estrangeira às mudanças no tipo de
câmbio.
34
Preços de títulos, valores
Definido como a sensibilidade do valor das posições abertas em títulos perante movimentos adversos dos
preços de mercado dos mesmos. Podemos classificar este tipo de risco em:
• Risco genérico ou sistemático: sensibilidade do valor de uma posição a mudanças no nível de preços geral;
• Risco específico: sensibilidade do valor não explicada por mudanças no nível de preços geral e relacionada com as características próprias do emissor.
Preços de commodities
É o risco derivado do efeito das mudanças potenciais nos preços das commodities no portfolio.
Volatilidade
O risco de volatilidade é o risco ou sensibilidade do valor da carteira perante mudanças na volatilidade dos
fatores de risco (taxas de juros, tipos de câmbio, preço dos títulos valores/ações e commodities).
Os fatores de risco são os que geram a sensibilidade no valor dos instrumentos na carteira, em tanto que a
volatilidade destes fatores proporcione um fator adicional de risco não considerado nos riscos de preço.
Correlação
O risco de correlação se define como a sensibilidade do valor da carteira perante mudanças na relação que
existe entre fatores de risco (correlação), seja do mesmo tipo (entre dois tipos de câmbio, por exemplo) ou
de natureza diferente (entre um tipo de taxa de juros e o preço de uma commodity, por exemplo).
Liquidez
Existem dois tipos de risco de liquidez: (i) risco de liquidez de financiamento - refere-se à incapacidade de
satisfazer as necessidades de investimento e financiamento como consequência do descasamento do fluxo
de caixa; e (ii) risco de liquidez de mercado – refere-se ao risco de que o Banco Daycoval não seja capaz de
desfazer uma posição tempestivamente, sem sofrer distorções significativas no preço de mercado e no
custo da transação. Este risco depende de fatores tais como o número de participantes do mercado, a
participação de mercado do Banco Daycoval, mudanças nas volatilidades e instabilidade dos mercados.
f) Metodologia de gestão de risco de mercado
Metodologia para a carteira de negociação (trading book)
O Valor em Risco ou VaR (Value-at-Risk) é o padrão utilizado pelo mercado e uma medida que resume em
forma apropriada a exposição ao risco de mercado derivado das atividades de Trading (carteira de
negociação). Representa a máxima perda potencial no valor de mercado que, em condições normais de
mercado, pode ocasionar uma determinada posição ou carteira, considerando um grau de certeza (nível de
confiança) e um horizonte temporal definidos.
35
Objetivos do VaR:
• Mensurar o risco das posições de forma homogênea;
• Servir como base para a definição de limites de risco de mercado;
• Comunicar e manter informada a alta administração do Banco Daycoval sobre os riscos de mercado,
facilitando a alocação eficiente de capital.
Dentre as diferentes metodologias disponíveis para o cálculo do VaR (paramétrico, simulação histórica e
simulação de Montecarlo), a Instituição entende que a metodologia paramétrica é a mais adequada às
características das posições da sua carteira de negociação.
Teste de estresse
É uma ferramenta complementar às medidas de VaR e análise de cenários, utilizada para mensurar e
avaliar o risco ao qual está exposta a Instituição. Baseia-se na definição de um conjunto de movimentos
para determinadas variáveis de mercado e quantificação dos efeitos dos movimentos sobre o valor do
portfolio.
Analise de cenários
O objetivo da análise de cenários é apoiar a alta administração do Banco Daycoval a entender o impacto
que certas situações provocam, através de uma ferramenta de análise de risco em que se estabelecem
cenários de longo prazo que afetam os parâmetros ou variáveis definidas para a mensuração de risco.
Diferente dos testes de estresse, que consideram o impacto de movimentos nos fatores de risco de
mercado sobre um portfólio de curto prazo, a análise de cenários avalia o impacto de acontecimentos mais
complexos sobre o Banco Daycoval como um todo.
g) Metodologia para a carteira de não negociação (banking book)
As medidas utilizadas para o controle de risco do Banking Book podem ser classificadas segundo sua
complexidade e flexibilidade. Adicionalmente, estas metodologias podem ser estáticas (sem qualquer
crescimento da carteira) ou dinâmicas (incorporando hipóteses de crescimento).
A Instituição entende que, em função da natureza das operações, da complexidade dos produtos e da
dimensão da exposição ao risco de mercado, o mais adequado é utilizar medidas estáticas, ou seja, a
análise é feita sobre as posições diárias efetivamente incorridas, sem qualquer hipótese adicional de
crescimento ou perda.
Medidas de risco de taxa de juros
Gap de Taxa de Juros
O objetivo desta medida é determinar a exposição / concentração do risco frente aos prazos de
vencimento. Baseia-se nos descasamentos entre ativos e passivos sensíveis a variações nas taxas de juros.
O cálculo do Gap de Taxa de Juros:
• Estabelece os buckets (agrupamento de prazos de análise de sensibilidade).
• Identifica os ativos e passivos sensíveis a variações das taxas de juros.
36
• Classifica por vencimento, considerando critérios específicos para aquelas partidas patrimoniais sem vencimento contratual.
• Calcula o saldo de ativos e passivos para cada bucket.
Teste de sensibilidade
O Teste de Sensibilidade estima o impacto de um movimento paralelo da curva de taxa de juros sobre a
Posição da Instituição, para um prazo definido (exemplo, 12 meses), e partindo do cálculo de Gap de Taxa
de Juros.
Neste tipo de teste, ainda são possíveis outros tipos de análise para a carteira Banking, exemplos são
movimentos de flexão e curvatura na ETTJ de taxas juros e respectivas influências no seu valor de mercado.
O quadro a seguir demonstra análise de sensibilidade da Carteira Trading e Banking para a data-base de 31
de dezembro de 2017:
• Cenário 1: refere-se ao cenário de estresse considerado provável para os fatores de risco, e foram tomadas como base para a elaboração deste cenário as informações disponíveis no mercado (B3 S.A., ANBIMA, etc.). Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$3,72; (ii) taxa de juros pré-fixada de 9,02%a.a.; (iii) Ibovespa de 64.942 pontos; e (iv) cupom cambial de 5,19% a.a.
• • Cenário 2: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 25%. Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$4,65; (ii) taxa de juros pré-fixada de 12,39%a.a.; (iii) Ibovespa de 48.706 pontos; e (iv) cupom cambial de 6,49%a.a.
• • Cenário 3: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 50%. Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$5,58; (ii) taxa de juros pré-fixada de 13,53%a.a.; (iii) Ibovespa de 30.460 pontos; e (iv) cupom cambial de 7,78%a.a.
Fatores de riscos
R$ milhões 1 2 3
Pré-fixado (18,4) (35,4) (50,3)
Moedas estrangeiras 8,0 26,5 44,8
Índices de preços (2,9) (3,6) (4,3)
Renda variável (5,9) (14,3) (22,7)
Captação (20,6) (41,7) (62,1)
Outros (0,4) (0,6) (0,8)
Total Trading (40,2) (69,1) (95,4)
Total Banking (166,1) (330,1) (484,9)
Total Geral (206,3) (399,2) (580,3)
Cenários
37
É importante mencionar que os resultados apresentados nos quadros anteriores refletem os impactos para
cada cenário projetado sobre uma posição estática da carteira para o dia 31 de dezembro de 2017. A
dinâmica de mercado faz com que essa posição se altere continuamente e não obrigatoriamente reflita a
posição na data de divulgação destas demonstrações financeiras. Além disso, conforme mencionado
anteriormente, existe um processo de gestão contínua das posições da Carteira Trading e Banking, que
busca mitigar os riscos associados a ela, de acordo com a estratégia determinada pela Administração e, em
casos de sinais de deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas para minimização de
possíveis impactos negativos, com o objetivo de maximizar a relação risco retorno para o Banco.
Valor em Risco (VaR)
O VaR, medida aplicada às atividades de negociação (Trading Book), pode ser adaptado para ser utilizado
na estimação do risco de taxa de juros do Banking Book, incorporando informações adicionais às utilizadas
no VaR da carteira de Trading.
A tabela a seguir, apresenta as posições das carteiras de Trading Book e Banking Book calculadas com base
em seu valor em risco (VaR):
Value at Risk - R$ milhões 31/12/2017 30/09/2017 30/06/2017 31/03/2017 31/12/2016
VaR - PRE 5,2 1,6 1,1 1,5 1,5
VaR - Moeda Estrangeira 4,4 5,4 6,7 6,4 4,1
Var - Cupom Cambial 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Var – Inflação 0,7 0,1 0,1 0,0 0,1
VaR - Renda Variável 9,5 4,0 15,6 2,7 3,6
VaR - Funding 2,9 3,7 11,4 4,1 8,1
VaR - Outras Posições 0,1 0,2 2,3 0,8 0,3
Efeito Diversificação - Trading (11,7) (6,9) (19,0) (8,2) (10,0)
VaR carteira trading 11,1 8,1 18,1 7,3 7,7
VaR carteira banking 25,9 23,9 71,2 18,7 37,6
Diversificação - trading / banking (3,8) (5,4) (11,1) (0,4) (3,7)
VaR carteira banco 33,2 26,6 78,2 25,6 41,6
Value at Risk (%) 1,1% 0,9% 2,8% 0,9% 1,6%
Limite Value at Risk (%) 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0%
38
Simulações
As simulações constituem-se em medida complementar às mencionadas acima. Permite medir o impacto
de mudanças na estrutura sobre a exposição ao risco da Instituição. Porém, exige aplicar ferramentas de
modelagem a alguns produtos.
Testes de Estresse
Os testes de estresse estimam:
• A variação do valor de mercado das operações banking, com utilização de choque compatível com o primeiro e 99º percentil da distribuição histórica de variações nas taxas de juros, considerando um período de manutenção (“holding period”) de um ano e um período de observação de cinco anos.
• A quantidade de pontos base de choques paralelos de taxas de juros necessários para originar reduções do valor de mercado das operações correspondentes a cinco por cento, dez por cento e vinte por cento do Patrimônio de Referência.
Os testes são realizados individualmente para cada fator de risco que contribua com no mínimo cinco por
cento do total das exposições e, de forma agregada, para as operações remanescentes.
Backtesting
Backtesting é a comparação entre uma estimativa de perda/ganho ex-ante e a perda/ganho efetivos. O
intuito é avaliar a adequação do modelo. Para efeitos de backtesting, utilizam-se perdas/ganhos efetivos
para cada unidade de negócio.
39
h) Dados quantitativos de gestão de risco de mercado
A seguir, apresentamos as informações quantitativas referentes ao processo de gestão de risco de
mercado, quais sejam:
Exposições, por valores de referência (notional)
a valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos:
Operações de swap
2016
R$ milhões 4º Trim 3º Trim 4º Trim Trimestre Ano
Banco
Operações ativas
Objetivo de hedge contábil 2.689,60 3.137,80 1.776,80 -14,3% 51,4%
Libor x CDI 680,5 680,5 - 0,0% n.a.
Euribor x CDI 184,4 - - n.a. n.a.
Libor x CDI 47,9 680,5 - -93,0% n.a.
Pré x CDI 1.776,8 1.776,8 1.776,8 0,0% 0,0%
Objetivo de trading 1.741,0 1.738,3 1.696,2 0,2% 2,6%
Dólar x CDI 610,2 610,2 610,2 0,0% 0,0%
CDI x Dólar 1.130,5 1.127,8 1.084,5 0,2% 4,2%
CDI x IGPM 0,3 0,3 - 0,0% n.a.
IPCA x CDI - - 1,5 n.a. -100,0%
Total de operações ativas - Consolidado 4.430,6 4.876,1 3.473,0 -9,1% 27,6%
Banco e Consolidado
Operações passivas
Objetivo de hedge contábil 1.952,6 2.184,9 2.399,0 -10,6% -18,6%
Libor x CDI 175,8 223,7 473,1 -21,4% -62,8%
EMTA x Pré 1.776,8 1.776,8 1.776,8 0,0% 0,0%
Euribor x CDI - 184,4 149,1 -100,0% -100,0%
Objetivo de trading 48,1 50,2 85,9 -4,2% -44,0%
Dólar x CDI 14,7 29,4 44,0 -50,0% -66,6%
Pré x Dólar 0,3 0,7 - -57,1% n.a.
IPCA x CDI 17,1 17,1 22,3 0,0% -23,3%
CDI x Dólar 16,0 3,0 3,0 433,3% 433,3%
CDI x IGPM - - 4,9 n.a. -100,0%
Euribor x CDI 11,7 n.a. -100,0%
Total de operações passivas – Banco e Consolidado 2.000,7 2.235,1 2.484,9 -10,5% -19,5%
Variação2017
40
Operações a termo (NDF)
Operações de mercado futuro
2016
R$ milhões 4º Trim 3º Trim 4º Trim Trimestre Ano
Operações ativas
Objetivo de trading 167,0 180,5 4,7 -7,5% 3453,2%
Venda a termo de moeda 73,7 173,6 4,7 -57,5% 1468,1%
Compra a termo de moeda 93,3 6,9 - 1252,2% n.a.
Operações passivas
Objetivo de trading 327,1 96,7 8,8 238,3% 3617,0%
Venda a termo de moeda 153,7 53,1 - 189,5% n.a.
Compra a termo de moeda 173,4 43,6 8,8 297,7% 1870,5%
Variação2017
2016
R$ milhões 4º Trim 3º Trim 4º Trim Trimestre Ano
Posições compradas
Objetivo de trading 560,8 725,6 138,5 -22,7% 304,9%
Taxa de juros (DI) 486,6 463,5 2,9 5,0% 16679,3%
Cupom cambial (DDI) 74,2 191,1 135,6 -61,2% -45,3%
Dólar futuro (DOL) - 71,0 - n.a. n.a.
Posições vendidas
Objetivo de trading 5.547,1 4.237,8 3.160,6 30,9% 75,5%
Taxa de juros (DI) 5.253,2 4.202,3 2.773,0 25,0% 89,4%
Cupom cambial (DDI) 182,0 35,5 176,9 412,7% 2,9%
Dólar futuro (DOL) 111,9 - 210,7 #DIV/0! -46,9%
Variação2017
41
9. Risco de liquidez
a) Definição
É a possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis –
descasamentos entre pagamentos e recebimentos – que possam afetar a capacidade de pagamento do
Banco Daycoval, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos
e obrigações.
b) Estrutura de gerenciamento de Risco de Liquidez
A atividade de gerenciamento do risco de liquidez é executada por uma unidade específica, a Gerência de
Risco de Liquidez, segregada das unidades de negócio e da unidade executora da atividade de Auditoria
Interna da Instituição.
Diretoria Riscos
Corporativos
Superintendência
de Tesouraria
Comitê de
Risco de LiquidezSuperintendências
de Varejo
Gerência de
Risco de LiquidezGerência
de Câmbio
Conselho de
Administração
Comitê de Riscos
CorporativosAuditoria Interna
Diretoria Executiva
Diretoria Executiva de
Captação, Câmbio e Varejo
Diretoria Executiva de
Operações Ativas
Diretoria Executiva de
Administração
42
Papéis Principais Responsabilidades
Conselho de
Administração
� Aprovar a Política de Risco de Liquidez;
� Aprovar o nível aceitável de liquidez da Instituição;
� Aprovar o plano de contingência da Instituição bem como o limite de liquidez onde o plano de contingência deva ser acionado;
� Indicar o diretor responsável e definição da estrutura organizacional para implementação do gerenciamento do risco de liquidez.
Diretor de Riscos
Corporativos
� Tem a função de implantar os controles de risco de liquidez;
� Avaliar o cumprimento dos termos da Política de Risco de Liquidez, assim como os demais requerimentos internos e externos aplicáveis ao tema, inclusive aqueles requeridos pelo Comitê de Risco de Liquidez;
� Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
Comitê de Risco de
Liquidez
� Assegurar que sejam cumpridas as determinações e objetivos da Política de Risco de Liquidez;
� Aprovar propostas para alteração e/ou validação de políticas, processos e atividades que envolvam riscos de liquidez;
� Acompanhar o nível de liquidez da Instituição;
� Assegurar um adequado gerenciamento e acompanhamento dos prazos previstos de realização dos ativos e liquidação dos passivos;
� Formalizar e divulgar aos seus membros, discussões mantidas no âmbito do Comitê de Risco de Liquidez e as decisões tomadas;
� Assegurar a existência de um plano de contingência factível e apropriado às características e porte da Instituição;
� Assegurar a continuidade dos procedimentos e controle de gestão do risco de liquidez através da formação de backups das funções estabelecidas nas equipes, garantido a manutenção dos controles e acompanhamento;
� Determinar a exposição em ativos ilíquidos ou de baixa liquidez;
� Definir o nível de alavancagem da Instituição;
� Estabelecer limites para operações junto às instituições financeiras;
� Definir cenários de estresse, econômico-financeiros e operacionais, para simulações.
Superintendência de
Tesouraria
� Supervisionar as carteiras definidas como “Trading Book” e “Banking Book”;
� Adequar o casamento dos prazos das carteiras Ativas e Passivas, através de políticas de captação;
� Controlar e reportar, ao Comitê de Risco de Liquidez, o nível da condição de liquidez da carteira de captação e concentração por tipo cliente;
� Supervisionar a exposição de juros e moedas nas diferentes carteiras;
� Efetuar operações para equacionar ou minimizar impactos em exposições existentes nas carteiras, mediante aprovação da Diretoria responsável;
� Apurar diariamente o saldo do Caixa e divulgar para a Administração e Gerência de Liquidez;
� Acompanhar o cumprimento dos covenants financeiros, econômicos e referentes à gestão ambiental, assumidos pela Instituição através dos diferentes contratos;
� Reportar ao Comitê de Risco de Liquidez o resultado do acompanhamento do cumprimento dos covenants e apontar possíveis disparidades;
� Acompanhar as análises da Instituição, junto às empresas de rating;
� Acompanhar o mercado nacional e internacional e analisar os fatores macro econômicos que os influenciam e que possam afetar a liquidez do mercado.
Gerência de Risco de
Liquidez
� Implementar e monitorar as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração, bem como as solicitações requeridas pelo Comitê de Risco de Liquidez;
� Estabelecer e documentar os parâmetros e indicadores de acompanhamento do nível de liquidez da Instituição;
� Acompanhar diariamente a condição de liquidez disponível do Banco;
� Estabelecer e documentar os critérios de avaliação das operações, com horizonte mínimo de 90 dias;
� Estabelecer e documentar a periodicidade mínima de elaboração/revisão dos testes de estresse, sendo mandatória a realização destes testes em momentos de adversidades no mercado;
� Elaborar análises econômico-financeiras que permitam avaliar o impacto dos diferentes cenários na condição de liquidez de seus fluxos de caixa, considerando, inclusive, fatores internos e externos à Instituição;
� Analisar e simular a performance de instrumentos que permitam a obtenção de recursos
43
Papéis Principais Responsabilidades
necessários à reversão de posições adversas à Instituição, considerando as diversas alternativas propostas pelo Comitê de Risco de Liquidez.
Auditoria Interna
� Revisão periódica independente do sistema de mensuração de risco, como parte do processo de auditoria interna da Instituição, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência de Risco de Liquidez e abordando os seguintes aspectos mínimos:
- Revisão das estratégias, políticas e procedimentos;
- Revisão da estrutura organizacional da área;
- Revisão dos processos e modelos de precificação, bem como do fluxo de aprovação;
- Revisão dos processos de estruturação e apuração do fluxo de caixa (“Cash Flow”);
- Revisão dos sistemas de informação e bases de dados de carteiras e posições (integridade e completude dos dados, além das fontes de informação);
- Revisão da razoabilidade das premissas utilizadas na modelagem (volatilidades, correlações, parâmetros e principalmente, projeções existentes);
- Revisão dos procedimentos de backtesting;
� Revisão do funcionamento e deliberações do Comitê de Risco de Liquidez;
c) Composição dos fatores de risco de liquidez
Os fatores de risco de liquidez podem ter origem externa ou interna, e são assim categorizados:
Principais fatores de riscos externos:
• Fatores macroeconômicos, tanto nacionais como internacionais;
• Políticas de Liquidez estabelecidas pelo órgão regulador;
• Situações do comprometimento de confiança e consequentemente da liquidez do sistema, por
fatores diversos;
• Avaliações de agências de ratings: risco soberano e risco do Banco Daycoval; e
• Escassez de recursos no mercado.
44
Principais fatores de riscos internos:
• Apetite de risco do Banco Daycoval e definição do nível aceitável de liquidez;
• Descasamentos de prazos e taxas causados pelas características dos produtos e serviços negociados;
• Política de concentração, tanto na captação de recursos como na concessão de crédito
• Covenants assumidos pelo Banco Daycoval: financeiro, econômico e referentes a gestão ambiental;
• Aumento no nível de resgates antecipados das captações ou de operações com cláusula de liquidez
imediata ou com carência;
• Exposição em ativos ilíquidos ou de baixa liquidez; e
• Alavancagem
Em função das próprias características dos fatores de risco relacionados acima, a Política de Risco de
Liquidez é voltada para orientar procedimentos frente aos fatores de riscos internos, conforme a seguir
relacionados:
Definição do Nível Aceitável de Liquidez:
O Comitê de Risco de Liquidez e a Administração do Banco devem atuar preventivamente para que os
limites operacionais não sejam violados. Caso se suspeite que as condições de cumprimento das
obrigações do Banco possam ser violadas, o Comitê deve evidenciar, para a Administração e Tesouraria do
Banco a necessidade de uma nova e importante injeção de caixa (por exemplo, uma Emissão Off-Shore).
Se houver entendimento, por parte do Comitê de Liquidez, que existe real possibilidade de deterioração
das expectativas econômicas para o segmento de middle-market ou qualquer outra questão que afete
drasticamente o panorama econômico, o Plano de Contingência de Liquidez poderá ser acionado. Esse
objetiva o restabelecimento do patamar de liquidez mínimo requerido por essa política.
Na condição do mercado permanecer por longo prazo em condições de normalidade, os limites
operacionais poderão ser relaxados, a pedido da Diretoria e da Tesouraria do Banco. Nesse caso, o Comitê
de Risco de Liquidez deverá avaliar e aprovar em Ata de Reunião a modificação proposta e posteriormente
incorporar à Política de Risco de Liquidez para futura aprovação do Conselho de Administração.
Descasamentos de prazos e taxas
• Manter o adequado casamento dos prazos, através da diversificação das diferentes fontes de funding,
de acordo com as necessidades individuais de cada uma das carteiras ativas, através de adequada
política de captação;
• Avaliar diariamente as exposições de juros e moedas nas carteiras e a situação dos mercados, com
intuito de controlar e mensurar os riscos inerentes de possíveis descasamentos; e
• Fazer hedge das exposições às quais o Banco Daycoval não possui interesse em manter.
45
Covenants
• Acompanhar o cumprimento dos covenants, financeiros e econômicos, estabelecidos em contratos
de empréstimos junto a Órgãos Multilaterais e Instituições Financeiras e seus “Contratos Gerais de
Derivativos” (CGD), ou quaisquer outros assumidos;
• Reportar ao Comitê de Risco de Liquidez o resultado do acompanhamento dos covenants financeiros
e econômicos, na periodicidade que for estabelecida pelo Comitê; e
• Acompanhar o cumprimento dos compromissos referentes à Gestão Ambiental, assumidos em
contratos junto a Órgãos Multilaterais ou quaisquer outros, e respectivo reporte das análises ao
Comitê.
10. Risco operacional
a) Definição
O Banco Daycoval assume a definição de Risco Operacional sugerida pelo BACEN:
“Define-se como Risco Operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência
ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.”
A definição acima “inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela
entidade, bem como o risco de sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e de
indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela entidade”.
b) Estrutura de gerenciamento de risco operacional
A estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional adotada tem como objetivo a identificação, avaliação,
monitoramento, controle e mitigação do risco operacional.
A estrutura deve conter mecanismos que permitam a implementação e a disseminação da cultura de Risco
Operacional, das políticas, dos processos e de infraestrutura condizentes com a natureza e complexidade
das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro. Assegurar
a aderência e comprometimento de todos os colaboradores para a adequada gestão do Risco Operacional e
da Continuidade de Negócios, inclusive no atendimento da Resolução CMN nº 3.380/06 e dos objetivos da
Instituição, inclusive das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-
financeiro e seus “stakeholders”.
Na estrutura são definidos os papéis e principais responsabilidades dos envolvidos na gestão de risco
operacional, identificadas as linhas de reporte que asseguram a comunicação apropriada e especificadas as
atividades de controle para o adequado gerenciamento de risco operacional.
46
Organograma atual da Estrutura de Risco Operacional:
Papéis Principais Responsabilidades
Conselho de
Administração
� Revisar e aprovar a política institucional, bem como, manifestar-se sobre as ações incluídas nos
relatórios de risco e controle submetidos ao conselho, fazer constar nos relatórios, de acesso
público, sua responsabilidade sobre as informações divulgadas e definir o nível de risco que as
entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro
devem aceitar.
Diretoria Executiva
� Direcionar as ações necessárias ao monitoramento e à mitigação de Risco Operacional, bem
como, divulgar informações ao mercado sobre a estrutura e Gerenciamento de Risco
Operacional, e, submeter às políticas e relatórios de risco e controle para a aprovação do
Conselho de Administração.
� Tem a função de implantar a estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional;
� Orientar a elaboração e documentação de Políticas e Estratégias;
� Avaliar o cumprimento dos termos das Políticas e Estratégias para o Gerenciamento de Risco
Operacional;
� Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
Comitê de Riscos,
Controles e
Compliance
� Supervisionar a área de Riscos, Controles e Compliance e assessorar a Alta Administração no
desempenho de suas atribuições relacionadas à adoção de estratégias, políticas e medidas
voltadas à disseminação da cultura, mitigação de riscos e da conformidade com as normas
aplicáveis.
47
Papéis Principais Responsabilidades
Auditoria Interna
� Revisar periodicamente o sistema de mensuração de risco, como parte do processo de
auditoria interna da Instituição, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência
de Riscos e Controles, abordando os seguintes aspectos mínimos:
� As estratégias, políticas e procedimentos;
� A estrutura organizacional;
� Os processos de aprovação dos modelos de gestão;
� Os sistemas de informação (integridade e completude dos dados, fontes de informação);
Gerência Riscos,
Controles e
Compliance
� Implementar a estrutura, disseminar o conhecimento e subsidiar as demais áreas para
aderência e comprometimento das regulamentações que visam o Gerenciamento de Risco
Operacional.
� Identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos operacionais e prover a continuidade dos
negócios.
� Aplicar metodologia para identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar as causas, dos
eventos de Risco Operacional (financeiros e não financeiros), junto aos gestores, coordenando
e garantindo planos de ação corretivos e/ou preventivos;
� Coordenar os gestores nomeados como Representantes de Risco Operacional que terão a
função de auxiliar a gestão de Risco Operacional em suas respectivas áreas;
� Adotar postura crítica dos riscos e dos ambientes de controle com o objetivo de propor planos
de ação para melhoria do processo ou implantação de controles;
� Acompanhar se as recomendações de melhorias dos riscos e controles foram devidamente
implementadas pelos Gestores;
� Acompanhar a implantação e implementação das metodologias, modelos e ferramentas de
gestão corporativa de Risco Operacional, em conformidade com as regras aplicáveis;
� Avaliar o impacto de Risco Operacional em relação aos aspectos identificados em relatórios
emitidos pelos Órgãos Reguladores, Auditorias Interna e Externa no tocante as deficiências dos
controles e respectivas providencias das áreas;
� Orientar as ações do dia a dia em conjunto com os níveis táticos e estratégicos;
� Elaborar relatórios (com periodicidade mínima anual) que permitam identificar e corrigir de
forma tempestiva as deficiências de controle e de Gerenciamento do Risco Operacional, e
submeter ao Comitê de Riscos, Controles e Compliance;
� Analisar as ações que asseguram as condições de continuidade das atividades para inibir graves
perdas decorrentes de Risco Operacional;
� Comunicar e disponibilizar relatório com eventuais deficiências identificadas para o Comitê de
Riscos, Controles e Compliance, Auditoria Interna e Externa;
� Ser sênior e independente o suficiente par exercer as atividades sem interferências e conflitos
de interesse;
� Acompanhar a legislação vigente, as novas regulamentações bem como as alterações de
normativos anteriormente emitidos de forma a cumprir com todas as determinações queridas
pelo órgão regulador.
Gerência de Áreas
� Auxiliar o Gerenciamento de Risco Operacional na execução de seus procedimentos, bem
como na disseminação do conhecimento juntos aos colaboradores, visando à aderência e
comprometimento das regulamentações.
Agentes Internos de
Risco Operacional –
AIRO´s
� Auxiliar o Gerenciamento de Risco Operacional na execução de seus procedimentos, bem
como na disseminação do conhecimento juntos às áreas, visando à aderência e
comprometimento das regulamentações.
� Auxiliar nos procedimentos relacionados à implantação e ao monitoramento dos pontos de
risco e controle, bem como, aos relacionados às implantações dos planos de ação e melhorias
de processos.
48
c) Classificação de evento de risco operacional
A Gerência de Risco Operacional deve analisar os eventos submetidos pelas linhas de negócios e processos
de apoio da Entidade.
Os Eventos de Risco Operacional estão classificados em:
• Fraudes Internas;
• Fraudes Externas;
• Demandas Trabalhistas e Segurança Deficiente do Local de Trabalho;
• Práticas Inadequadas Relativas a Clientes, Produtos e Serviços;
• Danos a Ativos Físicos Próprios ou em Uso pelas Entidades pertencentes ao Conglomerado Financeiro
e ao Consolidado Econômico-Financeiro;
• Aqueles que Acarretem a Interrupção das Atividades das Entidades pertencentes ao Conglomerado
Financeiro e ao Consolidado Econômico-Financeiro;
• Falhas em Sistemas de Tecnologia da Informação; e
• Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades nas entidades
pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro.
d) Causas de Risco Operacional
As causas podem ser segregadas em quatro fatores de risco: pessoas, processos, sistemas e ocorrências
externas.
• Pessoas
Ações humanas intencionais ou não (erros humanos) que podem causar distintos eventos de Risco
Operacional ou problemas decorrentes da falta de recursos humanos (seja na quantidade ou na
capacidade técnica). Alguns eventos ocasionados por este fator de risco são: erros gerais com
operações (seja interno ou externo), falhas quando das admissões e/ou demissões, dano ao corpo,
saúde e segurança, difamação, discriminação, assédio, ações mal intencionadas como fraudes e
negociações escusas, entre outros.
• Processos
Deriva da interrupção, falha ou falta de controle, desenho inadequado de processos dentro das
linhas de negócio ou em processos de apoio. Alguns eventos causados por este fator de risco são:
falta de diligência, reconciliação inadequada, riscos de aquisição, falha em novos produtos ou linhas
de negócios, procedimentos de segurança física inadequada, processo de controle de qualidade
inadequado, benefícios indevidos a empregados, empregadores, diretores, entre outros.
49
• Sistemas
Deficiências decorrentes do desempenho dos sistemas; sistemas não adequados, sistemas obsoletos,
falhas com a comunicação externa, alterações efetuadas em sistemas (rotinas) que incorrem em
eventos em áreas distintas a área de Tecnologia. Este fator de risco considera a interrupção de
comunicação para terceiros. Alguns eventos causados por este fator de risco são: perda de dados,
falhas sistêmicas diversas, interrupções no fornecimento de informação eletrônica (interna e
externa), tecnologia insuficiente ou obsoleta ao negócio, erro operacional - relacionado com a
tecnologia, uso não autorizado ou mau uso da tecnologia, falhas nos equipamentos, hardware
inadequado, invasões por hackers, falhas na proteção da rede, vírus de computadores, falhas de
programação, entre outros.
• Ocorrências Externas
Este fator de risco é oriundo de ocorrências externas que impactam negativamente nas entidades
pertencentes ao conglomerado financeiro e ao consolidado econômico-financeiro e relacionam-se
com a deficiência decorrente da incapacidade ou ineficiência em tratar tais ocorrências. Alguns
eventos causados por este fator de risco são: atos de vandalismo, desastres naturais, desastres não
naturais, terrorismo, mudança na legislação capaz de interromper a atividade da entidade parcial ou
totalmente, fraudes externas, lavagem de dinheiro por parte de terceiros, entre outros.
e) Impactos decorrentes de Evento de Risco Operacional
• Perdas financeiras
Impacto negativo nas receitas ou nos lucros das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro
e ao consolidado econômico-financeiro, devido a um evento de Risco Operacional e que é correta e
distintamente identificado.
• Impactos reputacionais
Impacto negativo à imagem das entidades pertencentes ao conglomerado financeiro e ao
consolidado econômico-financeiro e que afete sua reputação perante os “stakeholders” (clientes,
mercado financeiro, órgãos reguladores, fornecedores, acionistas e demais partes relacionadas).
• Impactos Indiretos
São impactos negativos de difícil mensuração financeira ou gastos decorrentes de ações tomadas em
função de algum evento ocorrido.
11. Risco Socioambiental
a) Definição
O Banco Daycoval assume a definição de Risco Socioambiental sugerida pelo BACEN:
“Define-se como Risco Socioambiental a possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos
socioambientais.”
50
Esse Risco está associado à cada entidade individualmente, pertencentes ao Grupo Daycoval, respeitando os seguintes princípios: • Relevância: Estabelece como critério de relevância o segmento de maior representatividade no seu portfólio de produtos; e • Proporcionalidade: Estabelece como critério de proporcionalidade, as operações de crédito do segmento de maior relevância, cuja atividade econômica possa apresentar maior risco de causar danos socioambientais associado ao valor total do endividamento do cliente junto à instituição.
b) Estrutura de gerenciamento de risco socioambiental
A estrutura adotada deve conter mecanismos que permitam a implementação e a disseminação da cultura
de Risco Socioambiental, das políticas, sistemas, rotinas e procedimentos condizentes com a natureza e
complexidade, tanto das entidades pertencentes ao Grupo Daycoval quanto dos serviços e produtos
comercializados.
Além de assegurar a aderência e o comprometimento de todos os colaboradores para a adequada gestão
do Risco Socioambiental, no atendimento à Resolução 4.327/14 do Banco Central do Brasil e dos objetivos
do Banco.
Organograma atual da Estrutura de Risco Socioambiental:
51
Papéis Principais Responsabilidades
Conselho de
Administração e
Dretoria
� Avaliar, revisar e aprovar a Política de Risco Socioambiental. � Aprovar o plano de ação assegurando a adequada integração com as demais políticas da
instituição.
Diretoria de Riscos
� Direcionar as ações necessárias à implantação, monitoramento e à mitigação do Risco Socioambiental
� Assegurar a divulgação da PRSA interna e externamente. � Implantar a estrutura de Gerenciamento do Risco Socioambiental; � Orientar a elaboração e documentação de Políticas e Estratégias; � Responder aos requerimentos dos Órgãos Reguladores.
Comitê de Excelência
� Assessorar a Alta Administração no desempenho de suas atribuições relacionadas à adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas aos princípios de sustentabilidade, apoiado nos três pilares: Social, Ambiental e Econômico.
� Disseminar a cultura da sustentabilidade na instituição.
Comitê de Risco
Socioambiental
� Supervisionar a Gerência de Risco Socioambiental e assessorar a Diretoria de Riscos no desempenho de suas atribuições relacionadas à adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas à disseminação da cultura, mitigação de riscos e da conformidade com as normas aplicáveis.
Auditoria Interna
� Revisar periodicamente o Sistema de Gerenciamento de Risco, como parte do processo de auditoria interna da Instituição, incluindo as atividades das unidades de negócios e da Gerência de Risco Socioambiental, abordando no mínimo os seguintes aspectos:
� As estratégias, políticas e procedimentos; � A estrutura organizacional; � Os processos de aprovação dos modelos de gestão;
� Os sistemas de informação (integridade e completude dos dados, fontes de informação).
Área de Risco
Socioambiental
� Gerenciar o Risco Socioambiental, disseminar o conhecimento e subsidiar as demais áreas para aderência e comprometimento das regulamentações que visam o Gerenciamento do Risco Socioambiental;
� Aplicar metodologia para identificar, classificar, avaliar, monitorar, controlar, reportar e mitigar o Risco Socioambiental presentes nas operações, respeitando os princípios de relevância e proporcionalidade;
� Registrar os dados referentes às perdas efetivas em função de danos socioambientais; � Avaliar previamente impactos socioambientais negativos para novos produtos e serviços,
incluindo risco de reputação. � Assegurar que as rotinas e procedimentos sejam executados em conformidade com as diretrizes
da política. � Disponibilizar relatórios periódicos de Risco Socioambiental ao Conselho de Administração e ao
Comitê Executivo
Área Recursos
Humanos
� Desenvolver procedimentos de boas práticas para impulsionar o alinhamento comportamental dos colaboradores com a estratégia de sustentabilidade, visando à conscientização sobre a importância do tema, promovendo o bem-estar do colaborador, a saúde e a segurança, o equilíbrio trabalho-vida, a diversidade e a inclusão, a promoção de desenvolvimento, o diálogo aberto e o envolvimento com a comunidade, completando assim as práticas de responsabilidade social e ambiental.
Área Comercial (Empresas)
� Abordar, nas visitas realizadas, possíveis aspectos relacionados ao risco socioambiental.
Área de Crédito
� Garantir a avaliação dos quesitos socioambientais na análise do cliente; � Assegurar a avaliação de requisitos de risco socioambiental na análise da operação e garantia
associada.
Área Jurídica (Consultivo)
� Garantir os procedimentos relacionados à adequação legislatória e regulatória da avaliação de imóveis rurais e urbanos, visando à mitigação de riscos legais inerentes às Operações de Crédito.
Emissão de Contrato � Assegurar a avaliação do laudo realizado sobre as garantias de imóveis por empresa especializada.
Demais Diretorias e Áreas
� Auxiliar no desenvolvimento de mecanismos que visam minimizar eventuais perdas diante de indícios de exposição ao Risco Socioambiental;
� Auxiliar o Gerenciamento do Risco Socioambiental na execução de seus procedimentos, bem como na disseminação do conhecimento junto a todos os colaboradores, visando à aderência e comprometimento à regulamentação vigente.
52
c) Impactos decorrentes de Evento de Riscos Socioambientais
• Perdas Financeiras
Impacto negativo nas receitas ou nos lucros das entidades pertencentes ao Grupo Daycoval, devido à um evento de Risco Socioambiental ocorrido. • Impactos Reputacionais
Impacto negativo à imagem das entidades pertencentes ao Grupo Daycoval e que afete sua reputação perante aos “stakeholders” (clientes, mercado financeiro, órgãos reguladores, fornecedores, acionistas e demais partes relacionadas).
• Impactos Indiretos
São impactos negativos de difícil mensuração financeira ou gastos decorrentes de ações tomadas em
função de algum evento de impacto Socioambiental ocorrido.
• Coleta de Perdas
A área de Risco Socioambiental deve constituir uma base de perdas efetivas que decorram de questões
socioambientais sempre que ocorrer sua identificação. O registro da perda deve incluir, no mínimo, o valor
da perda, tipo, localização e setor econômico objeto da operação de crédito; quando se tratar de ação
contrária, deve ser incluído também a natureza da ação/processo administrativo, o local da tramitação e o
objeto da lide.
53
12. Anexo I – Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR
Anexo 1 Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre a adequação do PR
Número da linha
Capital Principal: instrumentos e reservas Valor
(R$ mil) Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil) Referência do balanço
do conglomerado
1 Instrumentos elegíveis ao Capital Principal 1.892.143 - b
2 Reservas de lucros 1.111.764 - c
3 Outras receitas e outras reservas 5.121 - d
4 Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192,
de 2013
5 Participação de não controladores nos instrumentos emitidos por subsidiárias e elegíveis ao Capital Principal do conglomerado
- - -
6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 3.009.028 - a
Número da linha
Capital Principal: ajustes prudenciais Valor
(R$ mil) Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil) Referência do balanço
do conglomerado
7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros (3.685) - -
8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura - - -
9 Ativos intangíveis - - -
10 Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998
- - -
11 Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente
- - -
12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB - - -
13 Ganhos resultantes de operações de securitização
14 Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo
15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido
16 Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética
- - -
54
Número da linha
Capital Principal: ajustes prudenciais Valor
(R$ mil) Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil) Referência do balanço
do conglomerado
17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal
18
Valor agregado das participações líquidas inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
- - -
19
Valor agregado das participações líquidas superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
- - -
20 Direitos por serviços de hipoteca
21 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
- - -
22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - - -
23
do qual: oriundo de participações no capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, no capital de empresas assemelhadas a instituições financeiras que não sejam consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
- - -
24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca
25 do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização
- - -
26 Ajustes regulatórios nacionais - - -
26.a Ativos permanentes diferidos - - -
26.b Investimento em dependências, instituições financeiras controladas no exterior ou entidades não financeiras que componham o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos
- - -
55
Número da linha
Capital Principal: ajustes prudenciais Valor
(R$ mil) Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil) Referência do balanço
do conglomerado
26.c Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeira no exterior, que não componham o conglomerado
- - -
26.d Aumento de capital social não autorizado - - -
26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - - -
26.f Depósito para suprir deficiência de capital - - -
26.g Montante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -
26.h Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente - - -
26.i Destaque do PR - - -
26.j Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Principal para fins regulatórios
27 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções
- - -
28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal (3.685) -
29 Capital Principal 3.005.343 -
Número da linha
Capital Principal: instrumentos Valor
(R$ mil) Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil) Referência do balanço
do conglomerado
30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar - - -
31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis - - -
32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis - - -
33 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº
4.192, de 2013 - - -
34 Participação de não controladores nos instrumentos emitidos por subsidiárias e elegíveis ao Capital Complementar do conglomerado
- - -
35 da qual: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -
36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias - -
56
Número da linha
Capital Principal: deduções regulatórias Valor
(R$ mil) Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil) Referência do balanço
do conglomerado
37 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética
- - -
38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar
39 Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
- -
40 Valor agregado dos investimentos líquidos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado
- -
41 Ajustes regulatórios nacionais - - -
41.a Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado e que não exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
- - -
41.b Participação de não controladores no Capital Complementar - - -
41.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Complementar para fins regulatórios
-
42 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para cobrir deduções
- - -
43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar -
44 Capital Complementar -
45 Nível I 3.005.343
57
Número da linha
Nível II: instrumentos Valor
(R$ mil) Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil) Referência do balanço
do conglomerado
46 Instrumentos elegíveis ao Nível II - - -
47 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -
48 Participação de não controladores nos instrumentos emitidos por subsidiárias e elegíveis ao Capital Nível II do conglomerado
- - -
49 da qual: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -
50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - - -
51 Nível II antes das deduções regulatórias -
Número da linha
Nível II: deduções regulatórias Valor
(R$ mil) Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil) Referência do balanço
do conglomerado
52 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética
- - -
53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II
54 Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
- -
55 Valor agregado dos investimentos líquidos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado
- -
56 Ajustes regulatórios nacionais - - -
56.a Instrumentos de captação elegíveis ao Nível II emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado
- - -
56.b Participação de não controladores no Nível II - - -
56.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível II para fins regulatórios -
57 Total de deduções regulatórias ao Nível II -
58 Nível II -
59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 3.005.343
60 Total de ativos ponderados pelo risco 20.190.982
58
Número da linha
Índices de Basiléia e Adicional de Capital Principal %
61 Índice de Capital Principal (ICP) 14,9%
62 Índice de Nível I (IN1) 14,9%
63 Índice de Basileia (IB) 14,9%
64 Valor total de Capital Principal demandado especificamente para a instituição (% dos RWA) 5,75%
65 do qual: adicional para conservação de capital 1,25%
66 do qual: adicional contracíclico -
67 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB)
68 Montante de Capital Principal alocado para suprir os valores demandados de Adicional de Capital Principal (% dos RWA)
14,9%
Número da linha
Mínimos Nacionais %
69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III
70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 6,0%
71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 9,25%
Número da linha
Valores abaixo do limite para dedução (antes da ponderação pelo risco) Valor
(R$ mil) Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil) Referência do balanço
do conglomerado
72 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
- - -
73 Valor agregado das participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
26.171 - -
74 Direitos por serviços de hipoteca
75 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal 293.750 - -
Número da linha
Limites à inclusão de provisões no Nível II Valor
(R$ mil)
76 Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada
77 Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada
78 Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite)
-
79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB -
59
Número da linha
Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1º de outubro de 2013 e 1º de janeiro de 2022)
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a tratamento transitório (R$ mil)
Referência do balanço do conglomerado
80 Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da
Resolução nº 4.192, de 2013
81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite
82 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº
4.192, de 2013 - -
83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - -
84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
85 Valor excluído do Nível II devido ao limite - -