Download - 39º Caderno Cultural de Coaraci
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CADERNO CULTURAL MARO DE 2014 - 20 .000 DISTRIBUDOS - 500 EXEMPLARES MENSAIS - EDIO N 39
C O A R A C I - B A H I A
2010 - 2014 39 Exemplar
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Capa, projeto grfico, diagramao editorao e
artefinalizao
PauloSNSantana
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Caderno Cultural de Coaraci - (73)8121-8056/9118-5080
Cartas a redao
Para anunciar
TRANSPORTE UNIVERSITRIO
(Entrevista)
Aldemir Cunha ( Janjo), fala sobre Transporte Universitrio.
Texto de PauloSNSantana
Quem acha que a Educao custa caro, no conhece o preo da ignorncia!
Fiz a Universidade FESP, depois Universidade Estadual de Santa Cruza, e naquela poca uma mdia de vinte e
cinco pessoas e Coaraci, passavam no vestibular e comeavam a cursar no meio do ano, o transporte era ruim, as
vezes no havia carros pra voltar, e alguns estudantes a exemplo de Dr. Walter hoje Advogado e do filho de Dr.
Edelbrando, tentaram vrias vezes vir andando de Itajupe pra c, por falta de transporte para retornar. No final do
ano, dos vinte cinco que passaram no vestibular, s quatro, ou seis, permaneciam na Universidade. Aqueles que
tiveram a oportunidade de fazer um rodzio com carros particulares, concluram o curso com tranquilidade.
Quando fui Prefeito de Coaraci, sabendo das dificuldades dos estudantes universitrios, distribu um vale
transporte, pagando meia passagem, para todos os que passavam no vestibular, durante todo o perodo das aulas, e
mesmo quando alguns desistiam a empresa continuava recebendo. Mais tarde fiz um esforo conjunto e compramos
o primeiro nibus para conduzir os estudantes universitrios faculdade. Isso foi um avano extraordinrio, que
possibilitou aos alunos que passavam no vestibular, continuar na faculdade at o final do curso, por que tinham a
disposio um transporte seguro e gratuito.
Coaraci cresceu com isso e a regio nos copiou. Eu fui questionado na poca por prefeitos da regio, que diziam:
Rapaz como que voc faz um negocio desse, agora na minha cidade todo mundo esta me pressionando pra oferecer
transporte gratuito aos universitrio!, e eu respondia: - Meu caro, Quem acha que a Educao custa caro, no
conhece o preo da ignorncia!, faa isso pelo seu municpio, e melhore o nvel da educao, bote um nibus!
Resultado. Hoje praticamente todos os municpios levam gratuitamente, seus alunos para as universidades da regio.
Mesmo Coaraci tendo nos dias de hoje, menos de vinte mil habitantes, ainda a terceira cidade da regio com
maior numero de universitrios matriculados. A Educao melhorou muito em nossa terra, antigamente ns
tnhamos trabalhando em Coaraci, uma mdia de vinte profissionais graduados, hoje ns temos quase noventa por
cento de profissionais graduados filhos da terra. Estamos acompanhando a discusso sobre se pagar, ou no se pagar
o transporte universitrio. Chegou o momento de se fazer uma parceria, criar uma associao, ou uma cooperativa, e
buscar recursos para ajudar a pagar e manter o transporte em condies de trafegar.
No se pode responsabilizar o municpio, ns demos um passo extraordinrio, mas chegou a hora da participao
efetiva da sociedade. Aqueles estudantes que no tem condies de pagar o transporte, que j esto cursando a
Universidade com muita dificuldade, devem ser auxiliados pela Associao, que deve buscar alternativas para
angariar recursos atravs de sorteios, festas e bingos, etc, e fazer um caixa para pagar os custos do transporte dos
mais carentes. Coaraci avanou muito, hoje sai transporte pela manha, saa tarde, sai noite; So cerca de dez
carros por dia. Coaraci ganha muito com isso.
Educao prioridade! Sade prioridade! Segurana pblica prioridade! E nos temos que brigar pelas
prioridades! Eu acho que o municpio tem de priorizar essas metas, e os estudantes tem que se organizar, para que
tenhamos um transporte adequado, no os carros caindo aos pedaos, com pneus carecas, quebrando no meio da
estrada, causando uma serie de transtornos e at insegurana aos estudantes. Graas a Deus, at agora no
aconteceu nenhum acidente srio, envolvendo esses carros. Mas testemunhamos acidentes todos os dias, nas
televises, nos jornais, e ningum esta isento disso, no quero que ocorra, quero que Deus continue protegendo os
motoristas e os estudantes que viajam nesses carros. Mas ns temos que ir buscar a legalidade dos transportes, e
temos que colocar um transporte de qualidade.
A iniciativa de ter o transporte universitrio como j disse, surgiu no meu Governo, naquela poca contei com o
apoio de Marcos Pinto, Waldir Carvalho, do Padre Nilton, de Soares Neto, alguns hoje esto com o governo atual, e
devem contribuir com a busca de alternativas para no sacrificar aqueles que ainda esto no municpio e que desejam
cursar uma faculdade. E que sero com certeza o futuro dessa terra.
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COARACI DOS ANOS 76 82
Texto adaptado por PauloSNSantana
Fonte:Sec.Obras PMC-Anos 70
Progressos durante Governo Antnio Lima Oliveira
A extenso territorial na poca era de 261 km2. A
populao na sede e nos distritos era de 35.000
habitantes. O clima ameno, quente e seco no vero, frio e
mido no inverno, com temperatura mdia de vinte e
quatro graus.
O Rio Almada banhava a Cidade de Coaraci, com suas
guas lmpidas e renovadas pelas chuvas constantes .
A principal atividade econmica era a cultura do cacau,
com uma produo anual de 125.000 sacas. Mas havia
outras culturas como cana de acar, milho, feijo,
mandioca e frutas. Possua uma desenvolvida pecuria,
constituindo-se na segunda economia do municpio, com
cerca de 7.000 cabeas.
Na sede do municpio existiam trs clubes recreativos:
Associao Cultural de Coaraci, Associao Cultural dos
Bancrios de Coaraci e Associao Atltica do Banco do
Brasil, um cineteatro, uma liga de futebol, oitenta classes
de ensino do primeiro grau do nvel um, trs colgios do
ensino de primeiro grau, nveis dois e trs e os Colgios de
Coaraci, Educandrio Pestalozzi e o Centro Educacional de
Coaraci, todos do segundo grau. Os Bancos do Brasil e do
Bradesco mantinha suas agencias no comercio local. A
cidade j possua o Hospital Santa Casa de Misericrdia de
Coaraci e a Fundao SESP.
A Prefeitura Municipal de Coaraci mantinha, o Centro
Educacional de Coaraci, CEC, que era um colgio de I e II
graus, onde foram criados os cursos de magistrio e
secretariado, dando oportunidade aos alunos de baixa
renda para continuarem seus estudos gratuitamente. O
CEC contava com seiscentos alunos matriculados.
A rede de ensino municipal possua dez escolas na sede,
algumas funcionavam em trs turnos, satisfazendo a mais
de mil e setecentos alunos da 1. 4. series.
Nos distritos e na zona rural foram mantidas treze
unidades, funcionando e satisfazendo a setecentos e
quinze alunos da 1. 4. series, com professores
diplomados. Foi criada uma nova estrutura administrativa,
um novo servio de Educao e Cultura, o SEREC, que
respondia por toda a coordenao do ensino municipal,
inclusive merenda escolar e MOBRAL, contando com dez
funcionrios, habilitados para executar todas as funes.
O municpio mantinha cento e um professores de
primeiro grau da 1. 4. sries, e vinte professores do
segundo grau em quase sua totalidade de nvel superior.
Foram construdos o Prdio Escolar Deputado Leur
Lomanto, com duas salas de aula, no distrito de
Itamotinga, o prdio escolar Marcos Ribeiro do
Sacramento, com duas salas de aula, na Ruinha dos Trs
Braos.
Foi construda a quadra de esportes Dr. Israel
Mendona, pertencente ao Centro Educacional de Coaraci.
Foram concludos os prdios escolares, Gildarte Galvo
Nascimento, com trs salas de aula, localizado na rua
Castro Alves na cidade e o grupo escolar Jernimo
Jasmineiro, na Lagoa.
Foi executada uma reforma geral e construo do muro
de arrimo do grupo escolar Paulo Amrico, e no grupo
escolar Joo Mendes da Costa, no distrito de Itamotinga.
TERRORISMO NO BRASIL?
Texto de PauloSNSantana
H muito tempo ouvimos as
pessoas dizerem:
''Estamos passando por uma crise
moral''o que verdade. Mas estamos
vivendo tambm uma crise de
violncia e desrespeito s leis e
Constituio.
O povo brasileiro est assustado,
diante das aes criminosas de alguns
manifestantes mascarados que usam
palavras de ordem, mas so uns
desajustados sociais. Estamos
vivendo momentos conturbados e
ningum pode dizer que est seguro
em casa, no trabalho ou em via
pblica. J esto discutindo novas leis,
pa ra con te r os c r imes dos
mascarados, e quando isso acontece
por que as atuais no resolvem o
problema, a Policia prende os
meliantes, e a justia solta
imediatamente depois da priso!
urgente controlar esses atos de
terror, trancafiar os bandidos, que
esto infiltrados no meio dos
verdadeiros manifestantes. A ltima
vitima da violncia foi o jornalista e
fotografo Santiago Andrade, um rojo
propositadamente apontado em sua
direo detonou a sua cabea. Ele
estava apenas documentando os fatos
para public-los.
Os criminosos, foram dois rapazes,
aloprados e desajustados, que se
achavam os reis da rua, escondidos
atrs de uma mascara e protegidos pela
impunidade. Quando foram presos, e
apresentados mdia, pareciam dois
abilolados.
Quem est por trs dessas aes
terroristas? Como esses indivduos
conseguem comprar os artefatos e
soltar durante as manifestaes? Quem
banca essas despesas? Qual partido ou
faco politica? de esquerda ou de
direita?
urgente colocar ordem na casa,
deter esses bandidos e coloc-los na
cadeia ou no manicmio, e caar os
polticos que esto ocultos em suas
redomas, planejando manifestaes
cada vez mais violentas e descabidas.
Esses manifestantes esto sendo
deliberadamente conduzidos, para
promover o caos, a desordem, e a
destruio do patrimnio pblico e
privado. Que manifestao e essa, que
destri o bem pblico, atinge pequenos
comerciantes, incendiando carros
usados pela classe trabalhadora, que
assassina inocente! Onde esto sendo
treinados esses bandidos?
Quem so os Black Blocs? O que eles
pretendem verdadeiramente? Porque, e
para que, esconder-se atrs de uma
mascara?
O brasileiro entende que as
manifestaes pretendam melhorar a
situao social e politica do Brasil, mas
de violncia, descontrole social,
anarquia e destruio, ningum
entende mesmo!
E a policia? Essa no est
preparada para controlar as aes dos
postulantes a terroristas brasileiros,
muito menos a justia. O Secretrio de
Segurana Pblica do Rio de Janeiro
at j enviou novas leis para serem
analisadas e passar pelo crivo de
juristas e at do congresso nacional.
A segurana pblica esta
insegura, entre tiroteios, de um lado
esto os traficantes, do outro o crime
organizado, e a insegurana urbana.
Diante do ato criminoso de
barbrie que resultou na morte do
reprter cinematogrfico Santiago
Andrade, deveria ficar estabelecido
pelas autoridades em todo o pas que,
em princpio, todo mascarado
presente em manifestao pblica
um criminoso em potencial que,
como tal, deve ser imediatamente
preso.
Os manifestantes passaram a
desenvolver aes criminosas,
anarquistas, predatrias, o Brasil no
um pas de terroristas, aqui sempre
reinou a paz. O que fazer diante do
caos que se estabeleceu aqui?...
-
Para melhor atendimento ao pblico, foram adquiridas
duas ambulncias e melhorados os postos mdicos
existentes, alguns dotados com um novo e moderno
equipamento odontolgico.
Naquela poca havia um posto mdico dotado com
equipamento odontolgico na cidade e outro no distrito de
So Roque. Existiam tambm postos mdicos em
Itamotinga, e na Ruinha dos Trs Braos.
Os postos mdicos eram atendidos por dois mdicos e um
dentista.
Distribuiu-se alimentos a setecentos e cinquenta famlias
de baixa renda na sede do municpio, em convnio com o
PONAS, e foram distribudos alimentos populao de
baixa renda nos distritos, em convnio com o PRODECOR,
alm de fornecidos medicamentos a populao de baixa
renda da sede e dos distritos. Havia conduo de doentes
para hospitais de Ilhus, Itabuna e Salvador, em duas
ambulncias que estavam a disposio vinte quatro horas
diariamente.
SANEAMENTO BSICO
Foram construdos doze mil e seiscentos e noventa e nove
metros lineares de redes de esgotamento sanitrio, nas
ruas, Alto da Colina, Rua Humberto de Campos, Av.
Itapitanga, Elias Leal, Santa Helena, Silvrio de Assuno,
Castro Alves, Maria Quitria, Santa Carolina, Riachuelo,
Afrnio Peixoto, Juracy Magalhes, So Joo, Santa
Terezinha, 15 de Novembro, So Sebastio, Landulfo
Alves, So Jos, Jos Evangelista de Farias, 1. de Janeiro,
Av. So Pedro, Rua Pio XII, Trav. Castro Alves, 1. de Maio,
Rua da Olaria, So Paulo, Marechal Dutra, Fernando M.
Gis, Campo Grande, Marechal Deodoro da Fonseca, Pedro
Alves Cabral, Santa Madalena, D. Eduardo, Rua Nova, Ruy
Barbosa, Antnio Sacramento, Almirante Tamandar,
Princesa Isabel, Distrito de So Roque, Itamotinga e nos
Distritos.
PAVIMENTAO
Foram construdos oitenta e quatro mil, seiscentos e
dezoito metros quadrados de pavimentao e
paraleleppedos, na Avenida So Pedro, Avenida Juracy
Magalhes, Largo da Feirinha, Avenida Itapitanga, Santa
Carolina, Landulfo Alves, Rua Nossa Senhora de Ftima,
Humberto de Campos, 1. de Janeiro, Travessa Santa
Isabel, Rua Riachuelo, Travessa So Pedro, Avenida
Almerinda C. Santos, Rua Maria Quitria, Travessa
Armando Andrade, Rua 15 de Novembro, Elias Leal, Rua
Itajupe, So Judas Tadeu, Sete de Setembro, Afrnio
Peixoto, Pio XII, Santa Helena, Avenida Antnio Carlos
Magalhes, Avenida Rotary, Rua Clarncio Baracho, J.J.
SEABRA, Duque de Caxias, Rua Vasco da Gama, Santa
Helena, Rua D. Eduardo, Rua Nova, Francisco Andrade,
Travessa Itajupe, Rua da Olaria, Rua Dr. Joo Batista Del
Rey, Castro Alves, Travessa So Joo, Santo Antnio, Santa
Terezinha, So Joo, Jardim Cajueiro, Travessa So
Raimundo e So Francisco e nos distritos. Foi construda a
monumental Praa Pio XII, com trs planos e com trs mil e
oitenta metros quadrados de rea construda e ajardinada,
com iluminao perifrica. Foi construdo o calado da Rua
Ruy Barbosa com mil e noventa e oito metros quadrados de
piso em excrete, todo ajardinado, com modernos postes de
iluminao. Foi construda a garagem municipal com
oitocentos metros quadrados, e reconstrudo o mercado
municipal, construdo o muro do estdio municipal e
adquirido o material para drenagem do piso do campo e
construo das dependncias.
Foi construdo o campo de futebol do distrito de
Itamotinga, a casa que recebeu toda a aparelhagem de TV,
e a torre com as novas antenas. Foi construdo o posto do
PS da Telebahia, DDD e DDI. Foram concertados e pintados
todos os prdios escolares municipais e estaduais.
A cadeia publica, e o frum Luiz Viana Filho foram
reformados, construdo um necrotrio e recuperado o
muro do Campo Santo Municipal. Criou-se o posto do
RETRAN, e foi adquirido o Centro Social Urbano.
RODOVIAS
As rodovias Coaraci Lagoa, foram recuperadas
totalmente, a rodovia Coaraci Itamotinga e So
Roque - Ibicara, no trecho pertencente a Coaraci,
recuperadas parcialmente
EQUIPAMENTO MECNICO E RODOVIRIO
Foram adquiridos trs caminhes caamba, um
coletor de lixo compactador, um pick-up Ford F-75, um
veculo Chevrolet tipo Comodoro, um trator, uma moto
niveladora, uma p enchedora, uma ambulncia
Chevrolet modelo 1977, uma ambulncia doada pelo
governo Baiano.
EXTENSO DE REDE HIDRULICA
As ruas So Paulo, Humberto de Campos, Landulfo
Alves, So Sebastio, Santa Clara, Santa Efignia, So
Benedito, Apolo XII, Santa Madalena, Santa Luzia,
Campo Santo, Marechal Deodoro, ruas de Itamotinga,
So Roque e Ruinha dos Trs Braos, foram
beneficiadas com fornecimento de gua.
Foi construdo o cais de proteo do Rio Almada, e
pavimentada a Avenida Almerinda de Carvalho Santos
at Rua Vasco da Gama.
Foram concludas as obras do Estdio Barboso,
ampliadas as arquibancadas, construdas trs cabines
para transmisso de jogos, bar, sanitrios masculinos e
femininos, sombra, geral e piso drenado.
Foi reconstruda a Praa Presidente Vargas com
ampliao da rea verde e de circulao.
EXTENSO DA REDE DE DISTRIBUIO DE
ENERGIA EM RUAS DA SEDE DO MUNICIPIO:
Foram ampliadas as redes de distribuio de energia
eltrica em um total de mil cento e quarenta e trs
metros lineares, contemplando as ruas:
Landulfo Alves, Marechal Deodoro, Santa Efignia,
Rua do Campo Santo, Elias Leal, Rua Nova, Travessa Pio
XII, Rua Castro Alves, Travessa Santo Antnio, Travessa
So Joo, Travessa Santa Terezinha, Rua Professor
Bernardino, Santa Helena, Santa Clara, So Miguel,
Santa Catarina, Rua do Campo Santo, Duque de Caxias,
Travessa So Pedro, Rua So Vicente, Travessa da Rua
da Olaria.
E para os Distritos de Itamotinga, Lagoa e Ruinha dos
Trs Braos, atravs da COBER. Coaraci ficou um brinco!
PRAA GETLIO VARGAS ANOS 70
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BARBEARIA DE EMDIO
O BATISMO
(Histria escrita por Z Leal)
Coaraci tinha vrias barbearias,
que atendiam comunidade
masculina l pelos idos de 1960, a
saber; Emdio Barbeiro, Adolfo,
Auxncio, Joo Barbeiro, entre
outros. Todos eles exibiam nas salas
de atendimento, quadros dos seus
times de futebol preferidos, e fotos de
belas mulheres quase sempre, com
pouca roupa, ou nenhuma. As
barbearias eram ponto de encontro
para os contadores de histrias,
mentirosos, gozadores, fofoqueiros,
etc. Ali se falava de tudo. Desde
poltica, futebol, aventuras amorosas,
a vida dos outros, etc. Enquanto voc
esperava a sua vez, ouvia e
alimentava os papos muito divertidos.
Eu frequentava a barbearia de Emdio,
que ficava ali em frente ao
restaurante de Renato Fraife. O salo
tinha 3 cadeiras de barbeiros que
eram instrumentos de trabalho de
Emdio, Di e Pel. Quem me atendia
era Di ou Pel, Emdio era preferido
pela clientela mais antiga. Um dia fui
cortar o cabelo e quem me atendeu foi
Pel.
Cabelo cortado, trabalho quase concludo, quando o Pel na
hora de fazer a costeleta, aprumou a navalha prxima da
orelha, e arrastou a bicha at a altura do queixo, depois fez a
mesma coisa do outro lado, e continuou raspando a minha cara
toda sem eu entender aquele procedimento, j que eu no
tinha ainda barba, mas, apenas uma penugem, que ele limpava
da navalha com as pontas dos dedos. Ao final, ele disse pronto
voc est batizado, fiz a sua primeira barba. Agora voc
homem de verdade. A turma da espera aplaudiu aquele ato, e
eu fiquei todo orgulhoso, me sentindo um homem novo. S
tinha 14 anos de idade. Calma, disse o Pel, o ritual ainda no
foi concludo. Trouxeram at minha presena um copo com
uma pequena dose de uma bebida amarelada, acompanhada
de um tira gosto que eu deveria consumir. Era uma dose de
pinga envelhecida e uma coxinha de sarigu que eu deveria
comer, rapidamente para a sim sentir-me um homem de
verdade. Todos olhavam para mim e perguntavam vai encarar
ou vai amarelar? Enchi-me de coragem e bebi aquele troo,
comendo depois o pedao do sarigu, que estava muito
gostoso. Pronto tudo consumado. A galera ria com o que
estava para acontecer, j sabiam da armadilha que eu havia
cado. Entra Pel com uma garrafa de pinga com uma cobra
dentro, e a infeliz era vermelho e preto (flamenguista),e um
couro de gato nas mos, dizendo; Voc bebeu cachaa de cobra
e comeu um pedao de carne de gato. Quase morri, comecei a
suar frio, fiquei tonto, queria meter o dedo na goela, e a turma
adorando o meu sofrimento. At que seu Emdio disse. Calma
Z Leal, a pinga que voc bebeu no tinha cobra nenhuma, era
de outra garrafa, e a carne era de sarigu mesmo. Este o ritual
de nosso batismo. Fique tranquilo. Fui aplaudido pela minha
coragem, e sa de l todo compenetrado. Agora sou um homem
de verdade, apesar do susto. Coisas da mocidade.
Sr. Valdivino
Henrique dos Santos
100 anos
RUA J.JSEABRA EM FRENTE AO BRADESCO
BREVE NO CALADO DA RUY BARBOSA
PARABNS
VALDIVINO HENRIQUE DOS SANTOS
UM CENTENRIO DE COARACI
Fonte Senhor Nelson Sande
Entrevista com o prprio.
Texto de PauloSNSantana
O Senhor Valdivino Henrique dos Santos completou 100 anos, em 15 de
fevereiro, ele nasceu em 1914, ao meio dia, quando chovia bastante no Brasil, que
estava em guerra com o Paraguai. O seu sobrinho Nelson Sande, nos contou que
Valdivino veio para Coaraci, para trabalhar com seu irmo, depois passou a ser
comerciante. Casou-se, com a senhora Elita e tiveram um filho que bastante
conhecido na comunidade educacional e no meio politico municipal, o professor e ex-
prefeito Elivaldo Henrique. O senhor Nelson trabalhou com Valdivino durante dezoito
anos, demitiu-se para gerenciar seu prprio negcio. Valdivino continuou trabalhando
em famlia, e seu filho Elivaldo passou a gerenciar o comrcio. Ele morou um bom tempo
em frente Prefeitura, enquanto construia a casa onde residi at os dias atuais. O seu
maior objetivo era ver o filho Elivaldo, formado. Valdivino encerrou sua carreira de
comerciante com a idade avanada e hoje com cem anos divide seu tempo entre sua
casa e o Centro Espirita. um homem muito religioso, espirita convicto, e tem exercido
seus atributos espirituais em prol da comunidade, fazendo o bem, promovendo a paz,
levando conforto, distribuindo simpatia, e caridade.
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SUPESTIO
Caso contado por Z Gato
Texto de PauloSNSanatana
A superstio um terrvel mal. O Sr. Jos Gato viveu muitos anos l no Ribeiro dos Covas, ali em Itajupe, como
ele mesmo diz. Mas fez questo de dizer tambm que foi naturalizado em Coaraci. Ele um verdadeiro contador de
histrias, quem o ouve narrando uma histria, como se estivesse presenciando tudo.
Ele contou ao Caderno Cultural de Coaraci, que em Ribeiro do Covas existia um moo, O Tefilo que era
domador de animais, laador de boi bravo, que dominava o animal pelas ventas, colocava cangalha, forrava com folhas de
bananeira e montava fazendo graa, que era uma figura. Mas tambm que era uma pessoa sem princpios, que no
enjeitava uma discusso, brigava com todo mundo e at batia no pai com bainha de faco, e de quem tinha o maior medo
da vingana, pois atormentava o velho dia e noite. Algum tempo depois o velho teve um enfarto e morreu. O medo da
vingana de Tefilo aumentou, ao ponto de ficar paranico. Ele costumava dizer pelos cantos do lugarejo:
- ''Meu pai qualquer hora vai me pegar!''
L no Covas tinha um aougue que matava dois bois todos os sbados, e nesse dia aparecia por la um cachorro
com o nome de Frido, valente como o diabo, grande, e que fazia ponto no aougue para conseguir as sobras das carcaas
do animal abatido. Frido tinha uma contenda com outro cachorro conhecido por Canguu, tambm valente, grande e
agressivo, que j chegava rosnando, procurando briga para tomar conta do pedao e ganhar as melhores sobras.
Canguu vinha do Brao do Norte, subia a ladeira de Cedute vinha faminto para comer carne fresca. Era uma briga
desgraada! Frido rosnava de um lado, Canguu no se intimidava a atacava do outro! Isso todo sbado. Quando
chegava carne fresca l estavam os dois cachorros rosnentos procurando briga!
Na madrugada de sexta-feira, Tefilo vinha montado em um cavalo velho, subindo a serra de Cedute, cheio de
superstio, quando ouviu uma zoada, um barulho estranho, na verdade era o cachorro Canguu, que j vinha rosnando,
logo atrs do cavalo, Tefilo parou o cavalo, e pensou que era o seu Pai que estava perseguindo ele para vingar-se. O medo
e o pavor foi to grande que Tefilo, meteu as esporas no animal que saiu em desabalada carreira, ele tambm gritava
apavorado, chamando por Zez, um morador conhecido da redondeza, Ei Zez, Ei Zez, meu pai veio pra se vingar de
mim! Zez ouviu a zoada colocou o candeeiro acima da cabea e pensou esse Tefilo, a voz dele, pouco depois viu um
cavalo correndo em direo a sua cabana, em pouco tempo chegaram os trs, o cavalo, o cachorro e Tefilo; o cavalo
cansado, o cachorro rosnando, e Tefilo borrado com medo. O cavalo freou em cima do barraco, quase entrando na
choupana. Zez perguntou:
-O que foi Tefilo?
-Tefilo gritou:
- a alma do meu pai me perseguindo!
-E t rosnando com muita raiva!
Zez ento disse desconcertado:
-No a alma do seu pai no!
- Canguu que vinha rosnando atrs do seu cavalo!
-Tefilo, surpreso, e com vergonha, abaixou a cabea, e pediu a Zez pra no espalhar o ocorrido, pra ele no
passar vergonha. Mas Zez era um linguarudo de primeira e no guardou o segredo de Tefilo que passou a ser
perseguido pelos meninos do lugar, que gritavam quando ele passava:
-Tefilo cad Canguu?.
Acredite se quiser!
JOS GATO
O apelido!
Texto de PauloSNSantana
O Sr. Jos Fortunato Ribeiro e Dona Antnia Batista
de Souza tiveram sete filhos: Waldir, Adilson, Dilma,
Janete, Maria Margarete, Reginaldo, e Antnio Batista
Ribeiro.
Quem colocou esse apelido em Jos foi seu prprio
pai, que era um criador de gatos da casa. A casa de
Jos era cheia de gatos, gatas e filhotes que se
amontoavam pelos cantos.
Jos e os irmos passavam algum tempo das horas
de lazer praticando toda espcie de malvadeza com
os bichanos, at amarravam palha de milho com gs
no rabo da gata e tocavam fogo, a bichinha saia
correndo doida, pela casa e pelo terreno desesperada
de dor, enquanto a meninada achava engraado a
desgraa da bichana.
Seu Baslio vendo aquilo, disse que iria fazer o
casamento da pobre gata velha e queimada com Jos,
que no gostou da brincadeira ficando constrangido e
aborrecido, isso bastou para o apelido pegar
definitivamente.
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A BOSTA QUENTE
Entrevista com Jos Gato
Texto adaptado por PauloSNSantana
O Pai do Sr. Jos Gato, o Sr. Baslio,
comprou a sua roa por oitenta e oito mil
ris. Trabalhava dia e noite usando como
ferramenta uma enxada. Todas as sextas
feiras, no fim da tarde, ele vinha por
dentro da mata, at chegar roa, onde
dormia, e no sbado cedinho comeava a
trabalhar at a noitinha e no domingo
at tarde quando voltava pra casa e ia
fazer feira. Toda semana era a mesma
coisa, muito trabalho e dedicao.
Plantou uma mandioquinha, criou uns
porquinhos, at que foi morar dentro da
propriedade.
O Sr. Jos Gato tinha trs tios, que se
aproximaram do Sr. Baslio para pedir
emprego. Alguns posseiros da regio
andavam tentando tomar parte da roa
de Baslio, mediam erradamente as
terras, diziam que era por aqui ou por ali,
com intuito de surrupiar o pai de Jos
Gato. Mas Baslio gritava, reclamava, e
teve muito trabalho para manter intacta
a sua propriedade. Iniciou uma roa no
centro da mata, que passou a chamar-se
roa de dentro. L naquela poca havia
um boi bravo que se desgarrou de um
matadouro na Lagoa,dos irmos Nlson
Leo e Eurico Leo; um boi fujo que foi
parar na roa de Sr. Baslio, e l
permaneceu comendo parte da
mandioca de sua roa. Na regio todo
mundo sabia desse animal e tinham
muito medo de encontr-lo dentro da
mata. Um dia, Sr. Baslio mandou Pedro
um seu empregado ir at a roa de dentro
para colher umas mandiocas para dar aos
porcos. Pedro foi, mas estava muito
amedrontado pelo boato que o animal
solto estava em sua roa, pensava que
tava l e poderia atac-lo, foi armado
com a espingarda do Sr. Baslio, da qual
no se separou. Investigou seu caminho
minuciosamente, ouvidos bem abertos e
viso de guia,derrepente avistou bostas
frescas,pisou pra ver se estava quente, e
quando atestou a temperatura, no
pensou duas vezes, saiu correndo,
chegando em casa esbaforido, molhado
de suor. Sr. Baslio, perguntou a ele:
-O que foi que ouve?
-Foi o boi, Baslio, foi o boi, foi o boi!
Baslio inquiriu novamente:
-Voc atirou nele? Matou ele?
Pedro disse meio sem jeito:
-No, s vi sua bosta, quente!
-Por isso sa correndo!
Sr. Baslio gritou muito nervoso
decepcionado e surpreso:
-Pedro voc correu da bosta do
animal? Quando a noticia se espalhou e o
povo soube do caso, passaram a fazer
gracinhas com ele. Quando ele passava
os meninos gritavam:
-Pedro, fugiu da bosta do boi! Pedro
cad a bosta do boi!
Acredite se quiser!
A CHEGADA DE JOS GATO EM ITACAR DO ALMADA
Entrevista com Jos Gato
Texto adaptado por PauloSNSantana
O Sr. Jos Gato nasceu na regio do Ribeiro dos Covas, hoje esta com
oitenta anos, um senhor muito forte, lucido e comunicativo. Herdou o
Jiquitaia do Pai, uma roa de cacau, e com a fora do trabalho e a colheita do
produto, criou os dez filhos. Tem orgulho de dizer que a sua famlia foi toda
formada com recursos daquela roa, que comeou com muito sacrifcio.
Edificou um patrimnio solido, com casa residencial na zona urbana, onde
reside a sua primeira esposa, dona Antnia. O Senhor Jos Gato, um homem
que se considera saudvel, cheio de vida e realizado, e tudo isso faz questo
de dizer que agradece a DEUS! Ele acha que tudo o que tem porque sempre
foi um bom filho, respeitando o seu pai e sua me, embora naquele tempo no
soubesse tanto amar os pais como sabe hoje. Pra ele Me a maior riqueza
que um filho (a) pode adquirir nesta terra. Naquele tempo o senhor Jos, no
tinha certos conhecimentos que tem hoje, no se formou nos bancos das
escolas, mas com o passar do tempo foi aprendendo muita coisa. Hoje tem
muitos amigos, e s faz uma exigncia, eles tm que ser bons filhos tambm.
Aquele que mau filho no serve para ser seu amigo, porque um mau filho
com certeza mal amigo, e quando casar ser mal esposo e por a vai. Isso
porque desobediente a Deus.
Jos Gato comeou a frequentar Itacar do Almada quando tinha
aproximadamente oito anos. Naquele tempo o povoado era governado por
Juvncio Peri Lima, o Intendente. O povoado no tinha quase nada, Macacos
foi o primeiro nome porque iniciou-se nas imediaes do Ribeiro dos
Macacos, em uma avenida de palha perto de Joaquim Moreira. Depois
colocaram o nome de Itacar, ele acha que foi por causa de naufrgio do navio
Itacar nas praias de Ilhus. No povoado no havia muita coisa, onde hoje
est edificada a farmcia de Soarinho, era um barranco enorme, onde est
localizada a loja de Nlson Sande, era outro barranco enorme, em cima havia
um cinema bem frequentado , para ter acesso sala de projees, subia-se
alguns degraus construdos no barranco, e em tempos de chuva ficava
intransitvel. O cinema era uma casa construda com tbuas pintadas na cor
azul, pelo seu proprietrio, o Sr. Alpio Guerra. O povo que ia ao cinema, gente
de todas as classes, tinham que subir aqueles degraus para assistir aos
filmes.
No local onde existe hoje a Cesta do Povo, havia mais um barranco, e na
mesma rua residia a famlia do Sr. Jos Augusto, homem rico e poderoso e por
isso o povo tinha receio de cavar a rua utilizando picaretas. Mas Juvncio Peri
Lima foi cavando na frente e a comunidade atrs.
Quando decidiram mudar o nome de Itacar do Almada, escolheram
Guaraci,(na mitologia tupi-guarani a representao ou deidade do Sol).
Quando mudaram para Coaraci,(pois o nome Guaraci j era conhecido em
outro municpio baiano),para acostumar o povo a chamar pelo nome
corretamente, Juvncio teve a seguinte ideia:
Durante a Guerra de 1945, para comprar gs em Guaraci, havia muita
dificuldade, comprava-se uma garrafa de gs por famlia, pois vinha atravs
da Prefeitura Municipal. Juvncio ento pensou:
-Vo ter que comprar o gs e receber o cupom na prefeitura, quando
vierem eu vou perguntar como que se deve chamar a cidade, Guaraci ou
Coaraci? Quem responder Coaraci, vai ter um cupom de graa, caso contrrio
tero que pagar!
Quando respondiam erradamente ele corrigia, bem alto, o nome
COARACI!,COARACI!!,COARACI!!!, e pedia pra pessoa repetir o nome certo,
depois entregava o cupom. Tudo estava indo bem, at quando chegou um
fazendeiro do Bandeira, conhecido por Tom Grande, um homem que tinha
histria, era engraado e gostava de viajar descalo pra no gastar a sola do
sapato. Mais uma vez ele veio descalo, pois achava que poderia arrancar o
solado do sapato numa pedra qualquer no caminho, para isso no acontecer
tirou os sapatos e carregou o par nos ombros, s queria us-los quando
chegasse em Guaraci. Vinha com pressa e no viu uma pedra no caminho, deu
uma tremenda topada! Gritou de dor, pulou pra c e pra l, esbravejou, xingou
saiu gritando: -Hoooo! Aiii...Ainda bem que foi o p! Se eu tivesse calado
seria o pobre do sapato, e tinha arrancado o solado inteiro!
Seguiu viajem resmungando...Quando chegou pra comprar o gs,
Juvncio perguntou a ele: -Como o nome da cidade Tom? Ele respondeu: -
Itacar! Juvncio corrigiu, mas ele continuou dizendo que o nome era mesmo
Itacar! Itacar! Itacar! Juvncio deu-se por vencido, cobrou o cupom, e ele
se foi com sua teimosia. Mas pouco tempo depois o povo da regio j chamava
a cidade pelo nome correto: Coaraci.
-
INICIATIVA DO EMPRESRIO COARACIENSE FRANCISCO
GALVO, ESTIMULA O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DE
COARACI
A foto acima referente entrega do prmio de um computador
notebook ao aluno do terceiro ano do ensino mdio do colgio
estadual, Almakazir Gally Galvo, Henrique Muniz Oliveira, foi
escolhido pelo corpo docente daquela entidade, por critrios
preestabelecidos, como: bom comportamento, assiduidade,
excelente relao interpessoal e desempenho satisfatrio nas
diversas disciplinas. O intuito e o desejo da empresa Girafa Calados e
Confeces que esta ao sirva de incentivo para que outros
empresrios e lojistas no s de nossa comunidade, como tambm de
outras, acompanhem este movimento e assim possamos ajudar a
motivar no s os alunos da rede pblica, como da rede privada a
aumentarem mais e mais o seu desempenho escolar e com isto,
formarmos cidados de sucesso, competentes e responsveis
E preciso que o Corpo Docente Municipal, se engaje nesse projeto
de incentivo ao aluno estudioso, pois com esse apoio vai melhorar a
qualidade do ensino e da aprendizagem.
Francisco Galvo.
A CASA DE FARINHA
Fonte Coaraci ltimo Sopro de Enock Dias
Texto adaptado por PauloSNSantana
Na fazenda de Duca, por volta de 1930, uma providencial casa de
farinha ia sendo construda: Cocho, roda de farinha, pilo, forno, mas ainda
faltava a prensa, um complexo conjunto de peas devidamente encaixadas e
utilizadas para eliminar o excesso de gua da massa de mandioca. Todo esse
conjunto seria ordenado por um gigantesco parafuso, o componente de
maior dificuldade para ser construdo. Por algum tempo o tal parafuso era
motivo de conversa entre os irmos Duca, Dole e Dem, entre outros
vizinhos de roa. Fizeram muitas viagens regio do Ouro, a Ribeiro do
Terto, mas nenhuma soluo foi concebida. A histria do parafuso no saa
das rodas dos amigos, das conversas noturnas, at que uma noite quase no
final do bate papo entre vizinhos, Agripino Oliveira, um dos vizinhos
presentes, disse em alto e bom som, que iria fazer o tal parafuso: Eu fao,
disse ele. Os trs irmos no acreditaram, e estopetados saram com as
seguintes frases: -mas o que senhor!, e Dole arrematou: - Eita!, Dem
entusiasmado disse: -a, eu vi!. Agripino era cunhado de Dole, tambm era
carpinteiro, pedreiro e pintor em algumas obras da fazenda. Pois bem
conseguiu com a ajuda dos vizinhos e dos irmos construir o tal parafuso, e
com a ajuda de trabalhadores e vizinhos erguer o pesado e complexo
conjunto. Dai em diante foram realizadas as mais concorridas farinhadas, e
festivais de mingaus, beijus de coco, de goma, e de tapioca, paoca de
banana da terra e de aipim, cuscuz de milho ralado, etc. Durante mais de
quarenta anos a prensa de Agripino prestou inestimveis servios, ao
povoado de Duas Barras.
DIA 08 DE MARO
Dia Internacional da Mulher
Autor desconhecido, mas um
verdadeiro sbio
Meu nome MULHER!
Eu era a Eva
Criada para a felicidade de Ado
Mais tarde fui Maria
Dando luz aquele
Que traria a salvao
Mas isso no bastaria
Para eu encontrar perdo.
Passei a ser Amlia
A mulher de verdade
Para a sociedade
No tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
No d mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje no sou s esposa ou filha
Sou pai, me, arrimo de famlia
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avio, policial feminina,
Operria em construo...
Ao mundo peo licena
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome COMPETNCIA
E meu nome MULHER!!!
HOMENAGEM S MULHERES
COARACIENSES
-
MEU VIOLO E EU!
Fonte Dona Diva
Texto de PauloSNSantana
A Dona Diva sempre sonhou em
saber tocar violo. Contratou at
professor de msica, mas depois
desistiu inconformada com as
dificuldades que encontrou no trato
com as cordas do instrumento. Ela
at escreveu em versos seu desejo:
Vou pedir a Jesus
Um dia meu violo tocar,
Com alma de violeiro
Numa noite de luar,
Uma cano triste
Sei que vou cantar,
De um amor que perdi
E nunca mais vou encontrar.
O violo permanecia calado, ao seu
lado.
Ela admirava o instrumento, como
se pedisse a ele para tocar uma cano,
mas sem as suas mos como podia
faz-lo.Uma noite Dona Diva recolheu-
se aos seus aposentos, para descansar
de mais um dia cansativo, deitou-se e
adormeceu.
O silncio da noite foi quebrado
pelas duas badaladas do relgio da
Igreja Matriz Nossa Senhora de
Lourdes, segundos depois da ltima
badalada, assustou-se com o som do
violo, um belo e harmnico acorde,
mas quem havia tocado o instrumento!
No seu quarto no havia mais ningum!
Quando susto e o pavor passaram,
ouviu um sussurro fantasmagrico no
seu ouvido, pedia pra ela tocar o violo!
Seu corao queria sair pela boca, o
violo permanecia inerte, ela fez uma
prece ao seu anjo da guarda, virou-se
p a r a o l a d o e a d o r m e c e u
tranquilamente.
Voc leitor o que acha? Ser que foi
um violeiro do alm? Um msico
vagante? Ou um tremendo pesadelo?
Voc acredita nesta histria?
Acredite se quiser!
PROFESSORA MARIA
PERPTUA LIMA
Entrevista
Texto de PauloSNSantana
A Professora Perptua Lima
nasceu e criou-se em Coaraci, filha da
Professora Rita Lima, uma das
primeiras professoras do Povoado.
Perptua estudou, fez uma srie de
cursos e comeou a ensinar no dia 06
de Agosto de 1956.
A sua primeira escola ficava
localizada na rua do Cemitrio, e a
sala de aulas recebia quarenta
alunos, pois naquela poca no era
permitido um numero menor de
alunos em sala de aulas.
Os alunos da Professora Perpetua
comeavam com a cartilha, e
permaneciam at o segundo ano. A
partir do terceiro ano seguiam para
as escolas do Estado. Alguns alunos
que passaram pela Professora
Perpetua formaram-se em Medicina,
ou seguiram a carreira na Policia
Militar, ou do Direito. Juzes Direito e
Advogados. Algumas das suas
alunas, hoje so Diretoras ou
Coordenadoras Pedaggicas na
Cidade de Ilhus, e em Coaraci,
outras so professoras das redes
Municipal, Estadual ou Particular. A
Professora Perptua era uma
profissional linha dura, muito
dedicada, que ensinava aos seus
alunos desde etiqueta at a
matemtica. Gostava de sabatinar
seus alunos uma vez por semana, e
sempre que era necessrio usava
uma rgua para castigar os mais
desligados. Lecionou trinta e quatro
anos em Coaraci, iniciando a sua
carreira no Governo de Aristides de
Oliveira e aposentando-se no dia 11
de Maro de 1991 no governo do
ento Prefeito Aldemir Cunha.
A Professora Perpetua orgulha-se
de ter sido uma profissional linha
dura, que colocou a maioria dos seus
alunos e alunas nas trilhas certas, e
sensibiliza-se quando os seus alunos
a procuram para cumprimentar,
abraar e agradecer por ter feito
tanto por eles. Pra ela a Educao
daquele tempo no se compara com
a dos tempos atuais, pois havia
disciplina, respeito aos professores, os
pais eram mais envolvidos,a
procuravam e entregavam seus filhos
convictos que ela iria dar duro e ser
rigorosa.
Que alguns matriculavam filhos difceis
pra ela aplicar a disciplina, que eram
forados a mudar de comportamento,
p a s s a va m a s e r e d u c a d o s ,
responsveis e aprendiam como fazer
higiene, preservar o vesturio, sentar-
se mesa, pegar nos talheres, escutar
os pais, que aprendiam a no reclamar
da comida, e a portar-se com respeito
e dignidade em relao aos mais
velhos.
Lembra-se de um acontecimento
interessante que a marcou:
Um de seus alunos conhecido por
Paulo, que hoje um oficial da Policia
Militar da Bahia, passou a levar seu
cachorr inho, conhec ido como
H o r i z o n t e p a r a e s c o l a ,
coincidentemente nos dias da sabatina
e que ela ficou intrigada com aquilo.
O animalzinho parecia treinado,
porque quando ela perguntava a Paulo
quanto era trs mais cinco, e ele
respondia errado, e ela levantava a
rgua para aplicar um bolo, o cachorro
avanava e pegava a rgua da sua
mo, fugindo para debaixo da mesa,
causando um rebulio danado, um
corre aqui, pega o cachorro ali,
interrompendo a sabatina.
Oito dias depois, nova sabatina, e l
vem ele com o cachorro novamente!
Aquilo no tava certo, foi at a casa de
Paulo, conversou com a Dona Nair sua
m e e c o n t o u a h i s t o r i a
surpreendendo-a, e que mesma
perplexa, assegurou que o cozinho
no o acompanharia mais.
Paulo voltou a levar bolos durante
as sabatinas, at aprender que trs e
cinco era igual a oito!
Maria Perptua Lima foi professora
de Mytermaia Galvo,(cientista),
Josenaldo Barros,(Comerciante),
Walter,(Mdico),e de Bernardo,filho de
dona Amanda, (Juiz de Direito).
Ela conta que Mytermaia um ex-
aluno muito atencioso que faz questo
de cumpriment-la toda vez que a
encontra. Disse que estava em uma
reunio no Clube Social de Coaraci,
quando ele disse ter aprendido boas
maneiras com ela.
Que ele disse que nos dias atuais
as escolas passam as mos pela
cabea dos alunos, que no respeitam
as regras, muito menos os seus
professores.
A Professora Maria Perptua Lima
finalizou dizendo que ainda possui
todos os certificados dos cursos que
participou ao longo da sua vida
profissional, e que faz questo de
mostrar as suas antigas colegas do
magistrio, para acrescentar que foi
exigente estudiosa e competente.
E A EDUCAO
FSICA MUNICIPAL?
?
-
ARQUEIRO VERDE
Caso contado por Jos Gato
Texto de PauloSNSantana
Havia um tal de arqueiro verde, um forasteiro,
homem inescrupuloso, que tinha mania de enviar cartas
annimas s famlias, denegrindo o nome da mulher, dos
filhos e do marido. Este indivduo frequentava a casa da
famlia que seria sua vitima, para saber os nomes de todos
os residentes e depois de conhecer os particulares de cada
um, escrevia uma carta recheada de fuxicos, intrigas e
mentiras, e escondido na escurido da noite, atrs das
rvores e das vegetaes, com um arco e uma flecha
amarrava cuidadosamente a carta na flecha e atiava a
mesma na direo de uma janela ou porta aberta da casa.
Da era s esperar a confuso se criar, as famlias
brigarem e at separarem-se. Dezenas de queixas foram
registradas na delegacia de policia local, os policiais
procuraram incessantemente pelo meliante, muito bem
escondido no anonimato.
A notcia se espalhou e o povo assustado, tomou
precaues contra o tal arqueiro verde, uma alma
misteriosa que assombrava o povoado, perigosa e
sorrateiramente. Mandavam fechar as portas e janelas
cedo. O meliante assinava as cartas em nome de
Arqueiro Verde. A cidade passou a viver um clima de
insegurana por um bom tempo. Porm como nenhum
mal feito fica eternamente oculto, uma das cartas ele
escreveu em uma nota fiscal, com nmero de talo e tudo
mais. A policia investigou at descobrir de onde havia sido
tirada aquela folha. Encontraram o talo na casa
comercial do senhor Jos Augusto, pai de Zeca Branco, da
para o suspeito foi um salto mortal. Pegaram o indivduo
esperto e desapareceram com ele.
Arlindo
Alfaiate!
Histria de Jos Gato
Era um bom alfaiate, visitava fazendas em toda
regio, para tirar as medidas dos fazendeiros e de seus
familiares.
Era um homem comum, um cidado da zona rural,
muito querido e que gostava de beber aperitivos.
Seguia a moda da poca e conseguia costurar seus
ternos e palets perfeitamente.
Naquele poca dos modelos de palets usados, o
mais solicitado era o Palet Caixo, assim conhecido por
causa das ombreiras estrategicamente costuradas acima
dos ombros! Meio Caixo e o Sate eram os outros
modelos menos usados da poca.
Arlindo foi um bom alfaiate...
Pop
Sapateiro Pioneiro
Fazia sapatos com sola de pneu, desgraadamente
pesado, com broxas, mas o povo do lugar mandava fazer
os sapatos mesmo assim.
O Atola Tamanco
J.J.Seabra
At hoje quando chove muito, a Rua J. J. SEABRA
represa gua, e invade as casas comerciais. Antigamente
chovia constantemente e a lama dificultava o transito de
pessoas, animais e carros.
Era comum naquela poca usar tamancos. Ainda hoje
Luiz Moreira tem um exemplar dos tamancos daquela
poca. O tamanco desgastava-se com o tempo, acabava o
salto, restando a tabuinha, com as broxas enferrujadas e
quebradas. Ficavam presos na lama e eram deixados l
atolados. Com passar do tempo os tamancos velhos, resto
do que foram um dia, eram vistos enterrados na rua da
lama, no barro seco.
Da surgiu o apelido: Rua Atola Tamanco.
MORDE BEIO
Na estrada do povoado de Macacos, antes de chegar
na fazenda de Joaquim Moreira, existia uma avenida de
casas de palha conhecida como Rua Morde Beio, esse
nome surgiu depois de uma briga, em que um dos
meliantes mordeu o beio do outro at tirar o pedao!
BOCA DA CONVERSA
Prxima fazenda de Joaquim Moreira, na rodagem
existia um pousada de tropeiros onde havia muita
conversa e intrigas, todo dia havia uma briga violenta, este
lugar passou a ser conhecido como Boca da Conversa!.
O PRIMEIRO MATADOURO
Histria de Jos Gato
Era localizado onde de hoje encontra-se a oficina de
Veco. Muito rudimentar, servia as comunidades de Macacos,
Itacar e Guaraci.
Bastante contaminado e imundo, foi alvo de
manifestao, a populao cansada da sujeira, tocou fogo
no barraco e a policia prendeu os proprietrios, por causar
danos sade pblica. Nos tempos de Coaraci, o Prefeito
Aristides Oliveira, construiu outro matadouro, o mesmo
que nos dias de hoje tambm funciona de forma critica e
perigosa sade publica municipal.
-
JULINHO CHA CHA TOCOU E NS NO VIMOS A BANDA TOCAR
(Histria escrita por Z Leal)
Esta histria aconteceu no ano de 1965. Eu trabalhava em Correa Ribeiro, firma que comprava e exportava
cacau, e vendia mercadorias diversas em atacado e varejo. Eu era o responsvel pela seo de mercadorias. Substitu
Ronaldo, que havia substitudo Renato Dattoli. Julinho era o Gerente, Barreto o sub e Dionsio era o responsvel pela
seo de cacau. Elias era o ensacador. As possibilidades de ascenso na empresa eram limitadas, o que irritava
particularmente a mim e a Dionsio, que veio de Pau Brasil, regio muito violenta e tinha como eu, pretenses de
crescimento. Outras coisas nos aborreciam, como a diviso das sobras de cacau. Sentamo-nos ludibriados. At que
um dia, fomos eu e Dionsio para uma festa no Clube Social. Engravatados, de palet, no podia ser caneta Parker
(cala diferente do palet) dia de sbado, estvamos prontos para uma noitada. Entramos pela porta dos fundos, num
beco junto casa de Pain, que dava acesso ao bar, e ali nos posicionamos em p no balco. Comeamos a fazer o
aquecimento, j que tanto a banda de msica, quanto as pessoas ainda no tinham chegado. Chegamos muito cedo.
Ficamos ali instalados. Conversa vai, conversa vem, as pessoas comeavam a encher o salo, as paqueras passavam,
ns as vamos de longe, a banda tambm chegou, comeou a tocar. Chamava-se orquestra de Julinho Cha Cha, da
cidade de Canavieiras. A orquestra tocava, as pessoas danavam de vez em quando um recado para mim e para
Dionsio. As meninas clamavam por nossa presena. Mas, a nossa conversa tomou um rumo perigoso. amos matar
Julinho. Tudo resolvido. Dionsio ia contratar um pistoleiro em Pau Brasil, e comeamos a arquitetar a sua morte. Seria
a nossa soluo. Afinal, no tnhamos nosso trabalho reconhecido pelo gerente. Tinha que morrer. Tiramos os palets,
folgamos as gravatas, e tome cerveja, e tome planejamento. Depois do plano montado, resolvemos repor as gravatas
e os palets, e quando chegamos no salo, no tinha mais ningum. As meninas foram embora, a banda no vimos
passar. Fomos pra casa dormir, no outro dia uma ressaca danada. No namoramos ningum, no matamos ningum,
nem vimos a banda de Julinho Cha Cha tocar. Coisas da mocidade.
CURIOSIDADES DA EDUCAO
COARACIENSE
Dirigentes Estaduais de Educao
Info. de Carmelita Barbosa
Texto adaptado por PauloSNSantana
No incio dos anos cinquenta, o
Municpio de Coaraci, contava com um
pequeno nmero de Professores da
Rede Estadual de Ensino, cujas
Escolas funcionavam isoladas e ao
professor era atr ibuda toda
responsabilidade da gesto escolar.
Conforme registros encontrados nos
arquivos desta Coordenao no ano de
1956, os trabalhos j estavam sendo
dirigidos pela primeira Delegada
Escolar, a professora Nair Gomes da
Costa, que pertencia a Rede Estadual
de Ensino deste Municpio com
residncia fixa.
Nair Gomes, foi atribudo todo
poder sobre a Educao Municipal.
Respeitada e temida pela forma
autoritria como dirigia os trabalhos.
Ao se aposentar, a referida Delegada
Escolar foi substituda pela Professora
Efandil Soares da Silva.
Elaborar e encaminhar Diretoria
Regional de Educao, planos de
trabalho e relatrios peridicos
referentes s atividades desenvolvidas.
Orientar e acompanhar as Unidades
Escolares em articulaes com DIREC
07, quanto ao acompanhamento das
diretrizes pedaggicas encaminhadas
da Superintendncia de Ensino.
Divulgar Diretrizes e Normas referentes
o r gan i z a o , l e g i s l a o e
funcionamento das Unidades escolares,
orientar sua implementao e
acompanhar o cumprimento em
consonncia com a DIREC. Assessorar
a s U n i d a d e s E s c o l a r e s n o
preenchimento do Censo Educacional e
no levantamento de dados e
informaes educacionais solicitadas
pela Administrao Central da
Secretaria, atravs da DIREC. Realizar
encontros Pedaggicos com Colegiado
E s c o l a r, t e n d o e m v i s t a o
a companhamen to do P r o j e t o
Pedaggico da DIREC. Identificar e
encaminhar DIREC, as necessidades
das UEE concernentes ao pessoal,
recursos materiais e rede fsica.
Coordenar e executar atividades
especificas que lhe eram atribudas pela
DIREC, em consonncia com o
estabelecido na Lei Orgnica Municipal
de Coaraci de 1990.
Depois da Professora Carmelita
Barbosa da Silva Santos, assumiu
Waldir Carvalho por um curto perodo.
Com uma nova estrutura na Educao
Municipal, a Secretaria de Educao
passou a gerenciar, coordenar,
controlar e inspecionar a Educao
Municipal.
Criou uma equipe de Coordenadoras
Pedaggicas, nomeadas por rea.
Extinguindo-se as funes de
Delegadas Escolares,Coordenadoras
Educacionais...
Experiente em regncia de classe, com
boa referncia e alta fome de
capacidade, dedicao e amor ao
trabalho, conquistou atravs do seu
carisma, todo professorado, alunos,
pais e comunidade.
Tomou posse nos fins do ano de
1968, permaneceu at 1987, quando
faleceu, vitima de acidente de carro.
Preencheu a vaga do cargo, com nova
denominao devido s mudanas,
Coordenadora da Educao, a
Professora Cndida Mercs dos Santos,
com formao superior em Pedagogia.
Realizou um bom trabalho, mesmo
enfrentando um clima difcil devido
imagem da Professora Efandil, ainda
permanecer viva na memria do povo.
Com o passar do tempo tudo se
normalizou e a professora Cndida
atuou at o ano de 1991, afastando-se
por questes polticas.
Foi substituda pela professora
Irene de Oliveira Fita e Silva, com
muita experincia de trabalho, Irene
atuou at o inicio de 1992, quando
faleceu repentinamente.
Ocupou o cargo, a Professora
Carmem da Silva Pereira, que
permaneceu at o inicio do ano de
1994, afastando-se aps aposenta-se.
Imediatamente, foi substituda pela
professora Carmelita Barbosa da Silva
Santos, que permaneceu at o ano
2005, e afastou-se tambm por
aposentadoria. A Professora Carmelita
foi Secretaria de Educao no segundo
Governo do Prefeito Gima.
As atribuies da Delegada Escolar,
depois, Coordenao de Educao
Municipal eram as seguintes:
-Or i en ta r e superv i s i onar,
acompanhar e controlar as atividades
tcnico-pedaggicas e administrativa-
financeira nas Unidade Escolares sob
sua jurisdio.
-
COMEMORANDO COM UM GANHADOR
MILIONRIO DA LOTERIA ESPORTIVA!
Texto de PauloSNSantana
Aconteceu no dia 29 de dezembro de 1977. Um
jovem formando colaria grau naquela noite, um sonho
que durou alguns anos e poucos meses, e que
determinaria uma mudana radical na vida dele. O local
escolhido pela turma para cerimnia foi a Igreja de So
Francisco. Ele providenciou com seus prprios recursos
financeiros, um smoking preto, gravata borboleta
preta, e um sapato de amarrar de verniz. Enviou
convites para alguns amigos e membros de sua famlia,
que compareceram a sua colao de grau, uma festa
considervel. O jovem formando no podia bancar as
despesas do baile de formatura que seria realizado em
um grande clube da cidade. A Igreja estava cheia de
familiares amigos e convidados, e a solenidade
transcorreu como planejada. No final todos se
abraaram aos seus pares, familiares e amigos e
seguiram ao baile de formatura. Menos o jovem agora
diplomado, que ainda segurava seu diploma e admirava
o brilho de seu anel de formatura. Ele recebeu
felicitaes da sua famlia, depois se despediu seguindo
sozinho rumo a uma festa popular, onde provavelmente
encontraria outros formandos da sua turma. Era uma
festa pag. Pegou um txi, retirou a gravata borboleta,
guardou o diploma em um dos bolsos do smoking,
desabotoou alguns botes da camisa e solicitou ao
motorista que o levasse festa da Boa Viagem. Quando
chegaram, o largo ainda estava cheio, fieis e profanos
desfilavam, danavam, felizes e despreocupados. Ainda
podia-se encontrar muitas famlias e crianas. Havia
um cheiro gostoso no ar, acaraj, churrasco de gato,
pipocas, perfumes, e bolas coloridas, com um fundo
musical barulhento das dezenas de barracas
espalhadas ao largo da praia.
Os fregueses sentados em cadeiras e mesas
vermelhas estampadas, com logomarcas das
fornecedoras de cerveja e refrigerantes, bebiam e
conversavam.
Vestido daquele jeito chamou a ateno dos transeuntes
mais desligados, das moas, das prostitutas, das crianas e
dos batedores de carteira, infiltrados no meio da multido,
vidos por uma carteira recheada. Ele caminhava atento a
tudo, procurando os colegas no meio do povo que se
acotovelava, naquele mar de gente. Repentinamente, sentiu
que estava sendo vtima de uma ao criminosa, muito bem
arquitetada de batedores de carteira, ladres que se
aproveitam das multides para aplicar o golpe e roubar as
carteiras das pessoas. Um ladro estava sua frente, outro no
lado esquerdo, mais um no lado direito e outro nas suas
costas. O plano deles era desviar a ateno, enquanto o
ladro mais experiente, com seus dedos leves, surrupiava a
carteira da vitima. Mas o jovem havia se prevenido, bom
baiano que era, ainda no txi, guardou por segurana sua
carteira dentro da cueca. Pra se livrar dos meliantes,
empurrou o indivduo que estava na sua frente, e gritou pega
o ladro! O povo ao seu redor ajudou, e os marginais saram
correndo, sumindo na multido, sem nada levar.
Seguiu ento para a barraca mais prxima, frente ao mar,
onde as mesas j estavam todas ocupadas. Ele entrou com
dificuldade, chamando a ateno de todos, que o smoking
que vestia destoava de tudo, no era nada apropriado quela
ocasio. Sem jeito, suado, cansado, estressado, dirigiu-se ao
balco onde finalmente respirou calmamente, pediu ao
garom uma cerveja bem gelada, encheu o copo, bebeu e
virou-se para as mesas, passou os olhos em todas, deu uma
geral no ambiente, procurou uma mesa disponvel ou pessoas
conhecidas, e voltou a beber mais um gole ou dois goles da
bebida gelada, quando conferiu s horas.
Ele estava sendo observado! Na sua frente, junto ao
balco havia varias mesas unidas e cobertas com toalhas
brancas, e nas cadeiras estavam sentadas pessoas de uma
grande, feliz e barulhenta famlia. Gente elegante e de
tradio! Na cabeceira da mesa um senhor que mais parecia o
chefe daquela famlia, bem vestido, olhava para o jovem
vestido a rigor, ao mesmo tempo em que fazia comentrios ao
p dos ouvidos de algum. Aquilo perturbou o jovem, mas ele
sabia muito bem qual era o motivo. Alguns copos depois, o
senhor, fez um sinal convidando-o a sentar-se sua mesa,
junto sua cadeira, desocupada intencionalmente, e foi logo
perguntando porque estava usando aquele traje naquela hora
e naquele lugar. O tmido rapaz ento explicou que chegara da
solenidade de sua formatura e que havia acabado de colar
grau. O homem que ouviu a tudo atentamente pediu um
minuto de ateno, e conclamou a todos que estavam sua
mesa que aplaudissem o Doutor, que havia colado grau
naquela noite, no que foi imediatamente acompanhado com
bastante entusiasmo. E continuou em auto e bom som: ''O
Doutor essa noite esta por nossa conta!''. Mais uma vez todos
aplaudiram euforicamente. E assim se sucedeu por toda a
noite, madrugada e no dia seguinte at s quinze horas,
quando a comitiva seguiu at o bairro da Ribeira e depois,
passaram rapidamente pela Igreja do Bonfim, de onde
decidiram lev-lo sua residncia. Todo o percurso foi
seguido por uma caravana de carros novos, o jovem formado,
encontrava-se no carro da frente, um Impala Vermelho,
conversvel, importado dos Estados Unidos da Amrica,
pertencente ao Senhor desconhecido. Finalmente em frente a
casa, ele e o jovem, despediram-se, aquele misterioso
patrocinador da farra, identificou-se: Meu Jovem! Eu sou um
ganhador da loteria esportiva! Sou o mais novo milionrio
baiano, estvamos comemorando a minha sorte, todas
aquelas pessoas so nossos parentes e alguns amigos.
Apertaram as mos, desejaram sucesso um ao outro, e nunca
mais se reencontraram. Infelizmente, tempos depois, o
jovem soube pela mdia televisada, que aquele Senhor,
perdera toda a fortuna em negcios mau realizados.
Voc acredita nessa histria?
Acredite se quiser!
-
A EVOLUO DA EDUCAO
EM COARACI - BAHIA
Texto adaptado de
PauloSNSantana
Fonte: Escrevendo o passado e o
futuro da Educao de Coaraci.
A Educaco de Coaraci nos ltimos
62 anos avanou, principalmente pelas
a e s h i s t r i c a s de pe s soa s
comprometidas, que proporcionaram
um novo estilo, um sentido, uma
trajetria educao coaraciense.
Desde os anos 60 at os dias atuais, o
sistema educacional brasileiro foi
reformulando-se principalmente a partir
da Lei de Diretrizes e Bases e da Lei
Federal no. 9.394,96.
C o a r a c i a c o m p a n h o u o s
acontecimentos, adequou-se s novas
atitudes, uniu esforos para oferecer
uma educao de qualidade. Nas
dcadas de 60 e 70, Coaraci mobilizou-
se para proporcionar aos estudantes
uma escola de qualidade, com
profissionais preparados para gestar a
educao.
Todos buscavam a construo de
uma escola moderna, com objetivos
claros, novas metodologias, recursos
financeiros, organizao pedaggica,
formao e qualidade no ensino e
aprendizagem.
Na dcada de 80 a educao do
municipio possibilitou aos jovens de 7 a
14 anos o acesso gratuito a uma escola
do t raba lho em equ ipe , que
potencializou os alunos para a cidadania
e do Estado na redistribuio de
recursos para a educao, veio para
ga ran t i r a segu rana e o
f o r t a l e c i m e n t o d o e n s i n o
fundamental e principalmente
investir na valorizao do professor.
A educao municipal viveu dois
momentos distintos.
A partir do FUNDEF, garantiu-se a
redistribuio justa dos recursos
destinados ao Ensino Fundamental,
obteve-se como principal resultado a
universalizao do nvel de ensino e
o aumento da taxa de atendimento
para 97% da populao de 7 a 14
anos.
No atual momento temos a
impresso de que a educao
caminha para um rumo incerto e at
perigoso. Muitos j teorizaram sobre
essa questo (em geral quem nunca
esteve a frente de uma sala de
aula) j existem experincias bem
sucedidas espalhadas pelo mundo,
particularmente na Europa e nos
Estados Unidos. No entanto, quando
se pensa em trazer para o municpio
uma proposta educacional ou ela
pensada de uma maneira ideal,
dentro de condies ideais,
simplesmente tais condies no
existem em nossa realidade, a
deixamos de lado a realidade e
esperamos que a mesma melhore,
depois da implantao da proposta.
necessrio organizar o currculo,
a carga horria e a proposta
pedaggica do sistema de ensino,
realizar concursos pblicos para
regulamentao dos cargos de
supervisor de ensino, diretor de
escola, orientador educacional e
orientador pedaggico, alm dos
cargos administrativos e de
escr i tr io da Secretar ia da
Educao.
E urgente implantar gradual e
continuamente a escola em perodo
integral. Realizar concursos pblicos
para efetivao e ingresso de
professores. Reformular o currculo
de ensino, reformular a carreira do
mag i s t r i o , com aes de
valorizao do profissional, tanto no
sentido salarial, para atrair para a
educao pessoas mais interessadas
e qualificadas, quanto no sentido de
avaliao de desempenho em
critrios objetivos e de estmulo ao
envolvimento com a comunidade
escolar. Distribuir gratuitamente
uniforme escolar para os alunos, no
inicio do ano letivo. Isentar de tarifa
de transporte pblico o estudante
uniformizado da rede pblica em
perodo letivo. Implantar o carto de
identificao do estudante da rede.
Informatizar o controle de registro
de comparecimento dos alunos e dos
professores nas escolas.(PauloSNS)
e nesse novo horizonte a educao
democratizou os espaos escolares,
aprimorou a gesto escolar, o
planejamento, o acompanhamento e
a avaliao.
Mas foi na dcada de 90, que a
educao municipal sofreu um
impacto maior da legislao, o que
consequentemente imps novas
tr i lhas, novos rumos, maior
compromisso e responsabilidade de
assegurar o direito educao a
todos os jovens da regio.
E m 1 9 9 7 a s m u d a n a s
continuaram a acontecer, promoveu-
se a descentralizao, proporcionou-
se a autonomia e democratizou-se a
educao, tudo embasado pela Lei de
Diretrizes e Bases.
Com a implantao do FUNDEF,
F u n d o d e M a n u t e n o e
Desenvo lv imento do Ens ino
Fundamental e Valorizao do
Magistrio, o municpio reorganizou-
se, criou novos espaos, bem como
uma nova estrutura das suas
atribuies e aes.
A mais importante mudana da
dcada foi a Municipalizao da
Educao, que obrigou o Municpio a
administrar o Ensino Infantil e Ensino
Fundamental e ao Estado, o Ensino
Fundamental e Mdio.
A partir de 1998, o municpio
passou a desenvolver uma politica
educac ional vo l tada para o
atendimento da Educao Infantil e
do Ensino Fundamental. O FUNDEF
veio para representar o fim da
responsabilidade dos Municpios
-
UNIVERSIDADE EM COARACI
II PARTE
(Entrevista com Janjo)
Texto de PauloSNSantana
Coaraci no pode ter apenas uma
escola tcnica, com a chegada da
Universidade Federal em Itabuna, chegou
o momento de termos uma extenso
dessa Universidade aqui. No com apenas
um curso tcnico, mas trazer uma rea
cientifica. Acho que valorizaria a cidade,
ns importaramos um grande numero de
profissionais e estudantes de outras
regies, consequentemente iria melhorar
situao do comrcio local, assim como
aconteceu com a GDK que passou um
t e m p o a q u i e m e l h o r o u
consideravelmente a vida de muita gente.
Uma faculdade significaria mais
oxignio para o municpio. Um exemplo
importante o de Itapetinga , que estava
sendo desertificada, com o sol e com a
falta de recursos, at que foi implantado
no municpio um ncleo da Universidade
Estadual e a Fbrica Azlea. Da em
diante o progresso retornou cidade, o
comrcio prosperou e o municpio saiu do
vermelho.
ERRATA
A Dra. Vera Datolle solicitou do Caderno
Cultural de Coaraci que retificasse o artigo publicado no
exemplar anterior do informativo, sobre o Bar Elite!
Ela apontou trs equvocos que publicamos
aqui:
1. -Quando Joo Reis Comprou o Bar, o mesmo
tinha o nome de ''Novo Mundo!''.
2. -Joo Reis no comprou na mo de Feitosa e
sim de Milton Nascimento;
4.-Durval Duarte no era Doutor, e sim, um
comerciante;
5. -O morador do antigo prdio que existia em
frente ao Bradesco foi o Ilustre Senhor Gildarte Galvo;
COMO ANDA A CEPLAC?
A CEPLAC foi criada em 20 de fevereiro de 1957, pelo Decreto no. 40.987,
rgo do Governo Federal, iniciativa de Tosta Filho, com a finalidade de
recuperar e desenvolver a lavoura de cacau no Brasil. Comeou como entidade
creditcia e era subordinada ao Ministrio da Fazenda. Passou para o Ministrio
da Agricultura em 1963, com a criao integrada do Centro de Pesquisas e
todos os Departamentos.
Quando a CEPLAC iniciou suas atividades na Bahia, era dirigida por um
colegiado, corporao de funcionrios de carreira e notveis do Banco do
Brasil. Todos eram funcionrios ilustres, da mesma categoria e competncia,
transferidos do Banco do Brasil para servir a CEPLAC.
Foram vinte e cinco anos de progresso para a regio cacaueira, com
relevantes servios prestados e resultados positivos obtidos pela CEPLAC, as
inovaes tecnolgicas na lavoura cacaueira e o reconhecimento da sociedade
pelo trabalho desenvolvido. Hoje a CEPLAC dirigida pelos engenheiros
agrnomos e pessoas que no tem nenhum compromisso com a nossa regio.
Atualmente a CEPLAC um rgo sem funo e literalmente falido. Sem
projetos, e sem programas para adubao, renovao e plantio de cacaueiros
decadentes, ficou frgil e est vivendo da fantasia. Quando estava na plenitude
de suas atividades a CEPLAC tinha mais de sete mil servidores ativos
permanentes. O quadro de funcionrios hoje de dois mil servidores. Esto
ociosos acomodados e envelhecidos. Os escritrios locais tm apenas dois ou
trs funcionrios. Toda empresa pblica ou da iniciativa privada a folha de
ponto e a presena dos funcionrios fundamental. Mas, na CEPLAC
raramente se encontra um funcionrio no local de trabalho, ou esto em casa,
ou foram para suas propriedades particulares.
Atravs da Associao dos pequenos agricultores da regio cacaueira e da
agricultura familiar do Sul da Bahia, foi encaminhado uma representao, um
relatrio a Presidente Dilma Roussef, solicitando providncias urgentes para
extino do rgo, ou a curto prazo o fechamento dos escritrios mais
problemticos, inclusive o escritrio de Coaraci. De Tefilo Santana dos Santos
CADERNO CULTURAL DE COARACI
Nossos Endereos:
TELEFONES:
(73) 8121-8056 # 9118-5080 # 3241-2405
www.informativocultural.wix.com/coaraci
ARTISTA PLSTICO COARACIENSE
FAMOSO MUNDIALMENTE FILHO DE CAORACI
Leonel Mattos nasceu em Coaraci- BA. Iniciou sua carreira artstica em
1971, realizou sua primeira individual em 1974, na Galeria ESAF - BA.
Mudou-se para So Paulo, participou de vrios sales oficiais por todo o
Brasil, ganhou o ll Prmio Pirelli, realizado no MASP - SP. Prmio de
Aquisio no Salo Chandon Arte e vinho, Pao das Artes - SP. Salo de
Presidente Prudente - SP. Prmio V Bienal do Recncavo - So Felix - BA.
Prmio Brasken de Cultura e Arte - BA.
Foi convidado pelo MASP e pelo Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM,
para representar a arte Brasileira em Paris. um artista de interveno
urbana, na tentativa de democratizar a arte, fez vrios Murais,
intervenes efmeras como Velrio na Praa, Interveno em Igreja,
rvore Mortas e em outros suportes.
Possui vrias apresentaes criticas sobre sua obra. Acesse o YouTube e
busque Caixa Preta e Arte Comestvel, dois vdeos do artista Leonel
Mattos. O cineasta Tuna Espinheira realizou um curta sobre a obra de
Leonel Mattos. A 24 Quadros por Segundo, foi lanado na Jornada de
Cinema Internacional da Bahia, foi premiado, como melhor produo.
(www.youtube.com) Contato -071-99617470 - 71- 30121697
-
LEONEL
MATTOS,
ARTISTA
PLSTICO,
FILHO DE
COARACI, E
FAZ SUCESSO
NO BRASIL E
NO MUNDO.
-
DESCENDENTES DOS RODRIGUES REBOUAS,
E DOS NOVAES E SANTANA, PROMOVERAM UM
ENCONTRO FAMILIAR NA CAPITAL BAIANA
Texto de PauloSNSantana
Aconteceu um almoo no dia 09 de fevereiro, no
bairro de Brotas, no Salo de Festas do Edifcio Conselheiro
Wilson Pellegrini, das 12h30m at as 17h00m, organizado
pela ala jovem dos descendentes das famlias Rebouas,
Rodrigues, Novaes e Santana. Na oportunidade foi servida
uma feijoada, acompanhada de cervejas e refrigerantes,
muitas guloseimas e sorvetes para amenizar o calor.
O evento foi animado pela Banda, ''Planeta Cidade'',
do meu sobrinho, o baixista Marcos Santana Costa e
amigos, ele e o vocalista deram um show a parte cantando
sucessos POPS nacional e internacional, interpretaram to
bem a msica ''Hotel Califrnia dos Eagles'' que
contagiaram a todos, colocando todo mundo pra danar.
Estiveram presentes as famlias dos irmos Quintino,
Mrio, Francisco e Ivan, Luiza, Lucia, Celia, Mabel, Ruth,
Ivone e Carminha. No pude estar presente, mas ficamos
em Coaraci conectados ao evento, atravs do WHATSAPP,
vendo as imagens e vdeos instantaneamente.
A maioria dos sobrinhos,(as) estiveram presentes,
rolou alegria e descontrao, ao ponto de planejarem mais
um encontro para o prximo ano. Boa parte da famlia
prestigiou o evento sentindo-se a falta de Lgia e familiares,
Anselmo e Simone, esta, residindo nos Estados Unidos.
Na condio de filho, irmo e tio, parabenizo aos
sobrinhos, Marquinhos, Carlinha, Suzana, Suzi e Emilinha
pela organizao do evento que rememorou a histria do
Patriarca Teobaldo Vasconcelos Santana e da Matriarca
Maria de Lourdes Novaes Santana, assim congratulo-me
com todos os familiares presentes no evento, envolvidos
num clima de paz, alegria e congraamento, sem esquecer
claro que o ocorrido foi uma bno de Deus.
COMISSO ORGANIZADORA
I
E
N
C
O
N
T
R
O
Carlinha, Emilinha, Suzana, Marquinhos e Suzy
O grupo musical surgiu em 1985, em Salvador,
motivado pelos movimentos intercolegiais, com festivais de
msica estudantil.O Planeta Cidade conquistou o ttulo de
Banda Revelao Categoria Rock Pop, quando participou
do Projeto Trofu Caymmi Ano III, em 1987, e tambm
ganhou o prmio de Melhor Msica do Projeto Trofu
Imprensa 1988, com a msica Noite Fria (autoria de
Ramon Cruz). Os msicos so: RAJY (voz solo), TICO
MALTEZ (guitarra base e vocais), MARCO MARINI (baixo e
vocais), IGOR MALTEZ (guitarra solo), ROGER MOREIRA
(bateria) e RICARDO PEREIRA (teclado)."
-
CADERNO CULTURAL DE COARACI
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Site - www.informativocultural.wix.com/coaraci
(73) 8121-8056 # 9118-5080 # 3241-2405
Toda a educao se reduz a estes dois ensinamentos:
aprender a suportar a injustia e aprender a suportar o
aborrecimento.
Ferdinando Galiani!
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