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GABARITO Caderno do Aluno Química – 3a série – Volume 4
1
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
DESEQUILÍBRIOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA INTRODUÇÃO
DE MATERIAIS NA ATMOSFERA
Página 3
Neste Caderno que encerra a Educação Básica, o que se espera é que os
conhecimentos químicos aprendidos ao longo das três séries do Ensino Médio sejam
utilizados pelos alunos para entenderem melhor alguns problemas sobre poluição,
causados pela intervenção do ser humano no meio ambiente ao extrair recursos,transformá-los, utilizá-los e descartar os resíduos. Essas ações afetam os equilíbrios
biogeoquímicos que sustentam a vida no planeta.
Questões para sala de aula
Página 4
1. A análise da ilustração mostra que:
• são removidos da atmosfera: o vapor de água, por condensação e precipitação na
forma de chuva; o nitrogênio, por fixação com o auxílio de bactérias fixadoras na
forma de nitratos, nitritos e amônia; o CO2 pela fotossíntese, e pela formação e
dissolução de rochas e sedimentos.
• são introduzidos na atmosfera, o CO2, resultante da combustão de combustíveis
fosseis, de emanações vulcânicas, da respiração de animais e plantas; o nitrogênio,
N2, pela desnitrificação da matéria orgânica; o vapor de água pela transpiração que
ocorre nas folhas dos vegetais e pela evaporação da água dos diferentes corpos de
água do planeta, formando nuvens.
Assim a partir da análise feita foi possível observar que os gases CO2, N2, O2 e vapor
de H2O, constituídos pelos mesmos átomos que constituem a matéria viva (C, H, N,
O), são continuamente reciclados.
2. O ciclo esboçado a seguir refere-se a algumas das rotas do CO2 na atmosfera.
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GABARITO Caderno do Aluno Química – 3a série – Volume 4
2
O dióxido de carbono presente na atmosfera é daí removido através da fotossíntese,
que envolve a sua interação com o vapor de água atmosférico e com a energia solar
absorvida pela clorofila, transformando-se em carboidratos, como, por exemplo, a
glicose. Esta, no decorrer da respiração de animais e plantas, é oxidada, liberando
energia e CO2 que é reconduzido à atmosfera.
3. Além das queimadas, entre outros processos naturais de devastação da natureza que
tendem a aumentar a concentração de CO2 na atmosfera, têm-se como exemplo, as
erupções vulcânicas, que além de gases tóxicos, lançam na atmosfera partículas de
cinzas que podem ser transportadas pelo vento. Uma atividade humana que está
associada à emissão de CO2 se refere à utilização de veículos automotivos. Exemplo:
queima da gasolina:
2 C8H18(g) + 25 O2(g)→ 16 CO2(g) + 18 H2O(g) + energia.
4. A eliminação de árvores reduz a fotossíntese: menos CO2 será removido da
troposfera e, como consequência, sua concentração na atmosfera tende a aumentar.
5. De acordo com a ilustração, bactérias fixadoras e descargas elétricas fixam o
nitrogênio atmosférico, com a formação de compostos nitrogenados. Após sua
formação, esses compostos podem ser arrastados por correntes de ar, dissolver-se na
água presente na atmosfera e atingir solos e águas sob a forma de chuva ácida.
N2(g) + O2(g) 2 NO(g)
2 NO(g) + O2(g) 2 NO2(g)
2 NO2(g) + H2O(l) HNO2(aq) + HNO3(aq)
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GABARITO Caderno do Aluno Química – 3a série – Volume 4
3
6. Numa primeira etapa, o H2S proveniente da decomposição da matéria orgânica ou de
alguma indústria sofre transformação com a formação de SO2(g), que reage com
oxigênio, formando SO3(g).
2 H2S(g) + 3 O2(g) 2 SO2(g) + 2 H2O(g)
2 SO2(g) + O2(g) 2 SO3(g)
Este, sendo muito solúvel em água, ao se dissolver, interage com o vapor de água,
formando H2SO4 que, por sua vez, interagindo com a amônia forma o sulfato de
amônio, o qual é reconduzido ao solo pela água da chuva.
SO3(g) + H2O(g) H2SO4(aq)
H2SO4(aq) + 2 NH3(g) (NH4)2SO4(aq)
sulfato de amônio
Desafio!
Página 7
Representando a transformação do H2S em SO2 pela sua equação, temos:
2 H2S(g) + 3 O2(g) 2 H2O(g) + 2 SO2(g)
1% de 48 000 m3
= 480 m3
de H2S ou 480 000 L de H2S,Como 1 mol ocupa 24 L, tem-se 480 000/24 = 20 000 mol de H2S.
Pela leitura da equação, 1 mol de H2S produz 1 mol de SO2. Como o volume molar é o
mesmo para todos os gases, nas mesmas condições de temperatura e pressão, serão
lançados na atmosfera uma quantidade de SO2 equivalente a 20 000 mol de SO2 ou
480 000 L de SO2 ou 480 m3 desse gás.
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Atividade 2 – Atmosfera terrestre – Composição e regiões
Página 8
1. O aluno poderá ter completado a tabela como que segue.
CCoommppoossiiççããoo ddoo aarr aattmmoossf f éérriiccoo iisseennttoo ddee vvaappoorr ddee áágguuaa ((sseeccoo))
SSuubbssttâânncciiaass FFóórrmmuullaass %% eemm vvoolluummee
SSuubbssttâânncciiaass FFóórrmmuullaass %% eemm vvoolluummee
Nitrogênio N2 78,1 Óxido nitroso N2O 2 × 10-5
Oxigênio O2 20,9 Hidrogênio H2 5 × 10-5
Argônio Ar 9,34 × 10-1 Xenônio Xe 8 × 10-6
Dióxido de
carbono
CO2 3,14 × 10-2 Ozônio O3 7 × 10-6
Neônio Ne 1,80 × 10-3 Amônia NH3 ---
Hélio He 5,20 × 10-4 Dióxido de
enxofre
SO2 ---
Metano CH4 1,5 × 10-4 Monóxido de
carbono
CO ---
Criptônio Kr 1,00 × 10-4
2. O aluno deverá elaborar um texto próprio. Assim, examinando a tabela, pode, por
exemplo, reconhecer que 99% do ar corresponde aos gases N2 e O2 (componentes
maiores). O restante (1%) corresponde a outros gases, chamados componentes
traços; que as espécies H2S, SO2 e CO provêm de atividades vulcânicas; CH4, H2S e
NH3 provêm da putrefação de plantas e animais em condições anaeróbias (ausência
de oxigênio) e os óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O) são produzidos por descargas
elétricas no decorrer das tempestades; que a % de vapor de água foi omitida porque
ela depende da temperatura e da taxa de evaporação. O aluno poderá ainda expor,
resumidamente, outras ideias relevantes discutidas sobre a composição da atmosfera.
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LIÇÃO DE CASA
Página 9
Os alunos escreverão textos próprios, resultantes de suas pesquisas. O importante é
que apontem alguns aspectos, citados a seguir.
1. O aluno poderá descrever características das diferentes regiões da atmosfera:
extensão, temperatura, pressão, densidade e outras, e, ainda, que é na estratosfera que
se forma a camada de ozônio, que absorve a radiação ultravioleta (UV), protegendo,
assim, os seres vivos dos efeitos dessa radiação. Alguns poderão descrever como se
forma a camada de ozônio.
2.
a) O aluno deve mencionar que materiais particulados são materiais sólidos ou
líquidos, de origem antrópica ou natural, em suspensão no ar. Podem citar várias
fontes, como as emanações vulcânicas, o vento levantando partículas do solo ou
transportando pequenas gotículas de água (spray marinho); combustões incompletas
em que ocorre a formação de partículas de carbono; as indústrias metalúrgicas, que
lançam metais pesados como Fe, Mn e Pb.
b) Fenômenos metrológicos como nuvens, ventos, chuvas, relâmpagos,
tempestades, neblina, furacão etc ocorrem na troposfera, a região onde vivemos mas
próxima do solo, com cerca de 18 km e correspondendo a aproximadamente 75% da
massa total atmosférica.
Atividade 3 – Poluentes atmosféricos: tempo de permanência,
solubilidade, interações na atmosfera
Página 10
1. O tempo de residência pode ser entendido como o tempo médio que uma espécie
permanece na atmosfera até ser removida. É expresso pela relação entre a
concentração de uma dada espécie química na atmosfera e a velocidade com que é
removida. É importante conhecer o tempo de residência de um poluente porque, ele
permite o conhecimento do raio de ação desse poluente, tomando por base o local
onde ocorreu a sua emissão.
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2. O exame das tabelas mostra uma regularidade: os poluentes mais solúveis em água
são os que apresentam um menor de tempo de residência na atmosfera e, portanto, o
menor raio de ação. Assim, por exemplo, o NO2 cujo o tempo de permanência ( ou
residência) varia de 1 a 4 dias, quando emitido, em função desse tempo, exercerá
ação somente na região para onde foi transportado pelo vento. O CO2 que é muito
pouco solúvel em água (0,003 cm3/100 cm3 de água) cujo o tempo de permanência é
cerca de 4 anos, poderá espalhar-se por toda a atmosfera do planeta, seja qual for o
local onde ocorreu a emissão. Por outro lado, o CO, que embora pouco solúvel (3,5
cm3/100 cm3 de água) é mais solúvel que o CO2 e tem um tempo de residência menor
(1 a 4 meses) e, portanto, um raio de ação menor do que o CO2 O.
3. Os materiais podem:• Dissolver-se nas águas das chuvas, como os óxidos de enxofre e de nitrogênio,
ou simplesmente ser arrastados por elas, retornando à superfície terrestre (como os
materiais particulados).
• Participar de interações na atmosfera que levam à formação de poluentes
secundários, como o ozônio.
• Permanecer na troposfera, sem participar de interações, ou subir à estratosfera.
4.A – emissão de gases (SO2, NO2, CO, CO2) provenientes da queima de combustíveis,
na indústria e no transporte.
B – retorno dos poluentes à superfície terrestre em forma de ácidos dissolvidos na
água de chuva.
C e D – acidificação de águas de lagos e reservatórios, podendo causar a morte de
seres aquáticos e comprometer a qualidade da água de abastecimento.
E – corrosão de estátuas e monumentos.F – morte de árvores e plantações devida à acidez das chuvas.
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PESQUISA INDIVIDUAL
Página 14
O ozônio e o PAN (nitrato de peroxiacetila) são considerados poluentes secundários
porque resultam de interações na atmosfera de poluentes primários. Essas interações
envolvem a participação de radicais livres- agrupamentos de átomos com elétrons livres
(não compartilhados). Devido a isso, essas espécies químicas são altamente reativas.
A formação do ozônio pode ser descrita pelas equações :
NO2(g) + luz NO (g) + O (g) O radical oxigênio
O (g) + O2 (g) O3 (g)
NO (g) + O3 (g) NO2 (g) + O2 (g)
Em centros urbanos e zonas industrializadas, a queima de combustíveis fósseis pode
causar o smog fotoquímico. Esse termo provém do inglês, da contração das palavras
smoke (fumaça) + fog (neblina). Nesse smog, encontra-se o ozônio. Esses peróxidos
podem ser formados por meio de reações entre compostos orgânicos voláteis
(conhecidos como COV) e oxidantes.
Hidrocarbonetos olefínicos, como o propeno, reagem com o radical oxigênio e com o
NO2 por meio de uma série de transformações, acontecendo a formação do nitrato de
peroxiacetila (PAN).
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Aprendendo a Aprender
Página 14
Trabalho realizado pelo aluno para avaliar a qualidade do ar de uma dada região de
sua cidade. Tabela no Caderno do Aluno, página 24.
Desafio!
Página 14
1. A hemoglobina forma com o oxigênio um complexo, a oxi-hemoglobina, HbO2.
Hb + O2 HbO2 (1) (equilíbrio 1)
Hemoglobina oxi–hemoglobina(vermelho arroxeado) (vermelho)Considerando o equilíbrio representado em (1) se a concentração de O2 se tornar
muito baixa, a reação inversa será favorecida, o que causa um aumento na quantidade
de O2 livre e diminuição da concentração de HbO2, desfavorecendo a função da
hemoglobina como transportadora de oxigênio no processo respiratório.
2. Se no ar existir CO em elevada concentração (700 a 800 ppm), haverá no sangueuma competição entre o CO e o O2, pelas moléculas de hemoglobina.
Hb + CO HbCO (2) (equilíbrio 2)
Sendo maior a tendência da hemoglobina reagir com o CO do que com o O2, o
equillibrio (2) será favorecido e a hemoglobina perde a sua função de transportadora
do O2. Devido a essa interferência na concentração de O2 as células ficarão com
menos oxigênio do que o necessário e poderá sobrevir a morte do indivíduo.
3. Com a presença do azul de metileno, haverá competição entre essa substância e a
hemoglobina, pela posse das moléculas de CO. Sendo maior a tendência do azul de
metileno interagir com o CO, do que a hemoglobina, a formação de HbCO será
desfavorecida. Assim, o azul de metileno removerá o CO deixando a hemoglobina
livre para formar HbO2 e transportar o oxigênio às células, impedindo, dessa forma, a
morte do indivíduo.
4. Correlacionando a quantidade de CO com a porcentagem de hemoglobina
desativada, o aluno utilizando os dados tabelados poderá concluir que quando a
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concentração de CO for de 250 ppm a de hemoglobina desativada será 33%. Nessa
situação, o indivíduo que respirar esse ar, apresentará sintomas como vômito, tontura
e fraqueza muscular.
Observação: Considerando as informações apresentadas no gráfico espera-se que os
alunos correlacionem a quantidade de CO com a porcentagem de hemoglobina
desativada e, assim, possam prever os sintomas usando os dados tabelados. Espera-se
também que respondam que quando a concentração de CO for de 250 ppm, a de
hemoglobina desativada deve ser de cerca de 33%. O professor pode, também,
advertir os alunos a respeito dos efeitos tóxicos do azul de metileno (site para
consulta <http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/alerta/oms/alerta_56.htm>,
acessado em 02 de outubro de 2009).
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10
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS: CONHECENDO PARA SABER
ANALISAR E AGIR
Questões para a sala de aula
Página 18
1. Os alunos poderão apontar diferentes materiais. Alguns exemplos foram citados no
Caderno do Professor e reproduzimos aqui.
MMaatteerriiaaiiss iinnttrroodduuzziiddooss nnoo aammbbiieennttee
PPoossssí í vveeiiss pprroobblleemmaass
• dissolução na água de SO2 e de
óxidos de nitrogênio, provenientes
da queima de combustíveis fósseis
• formação de chuva ácida
• aumento da acidez de lagos e reservatórios
• aumento da acidez do “solo” (da água contida)
• despejo no solo de materiais não
solúveis em água e que podem ser
por ela transportados
• alagamentos (por entupimentos)
• contaminação do solo e da água
• acúmulo de certos materiais que apresentam
tempo longo de degradação (plásticos, metais,
inseticidas)
• dissolução na água de
abastecimento de materiais solúveis
(detergentes, água sanitária,
bebidas, íons metálicos etc.)
• aumento da DBO da água de rios e de
reservatórios naturais
• variação de pH da água de rios
• aumento da concentração dessas espécies,
podendo ultrapassar o limite permitido por lei, o
que pode ocasionar problemas de saúde e
desequilíbrios ecológicos
• variação da tensão superficial da água
• despejo na água de abastecimento
de materiais pouco solúveis em água
• aumento da DBO da água de rios
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(óleo comestível, gorduras, restos de
alimentos, dejetos)
• variação de pH da água de rios
• presença de microrganismos na água
2. Texto próprio do aluno ou de um grupo. A elaboração desta resposta é uma atividade
importante de reflexão, podendo levar a questionamentos das ações individuais e
coletivas em relação ao ambiente.
LIÇÃO DE CASA
Página 19
Das ações apresentadas, a I e III podem contribuir para a redução da poluição dos
rios, uma vez que esta é causada por resíduos industriais e domésticos.
Questão para a sala de aula
Página 19
1. As substâncias orgânicas presentes nos esgotos lançados nos rios interagem com ooxigênio dissolvido na água, causando a diminuição da quantidade de O2 disponível
para a respiração de peixes, por exemplo.
Questões para a sala de aula
Página 20
1. Espera-se que os alunos apontem que o tratamento preliminar do esgoto tem a
finalidade de remover materiais sólidos grosseiros, areia e materiais que se
encontram em sua superfície, como óleos, com a utilização de uma grade e de uma
caixa que retém a areia.
2. Com relação ao tratamento primário, os alunos devem apontar que sua finalidade é a
remoção de sólidos de menores dimensões do que os retirados no tratamento
preliminar, presentes na água. São utilizados tanques de decantação, nos quais parte
desses sólidos se deposita no fundo do tanque (lodo primário) e o líquido é
decantado, seguindo o tratamento. Podem mencionar também outros processos
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empregados no tratamento primário, como a floculação, utilizada para a remoção de
sólidos de menores dimensões ainda, em que são adicionados ao tanque de
decantação sais de alumínio ou de ferro para que esse processo ocorra (mesmo
princípio da floculação no tratamento da água de abastecimento).
3. Os alunos deverão apresentar uma síntese das aulas e de suas pesquisas. O principal
é que percebam que esta etapa tem a função de remover, por meio de transformações
químicas, a matéria orgânica em suspensão na água que não foi removida nos
tratamentos anteriores. Essas transformações necessitam da presença de
microrganismos para acontecer. Os alunos, certamente, irão verificar que a
degradação das substâncias orgânicas pode se dar por um processo aeróbio ou
anaeróbio. Os alunos podem escrever equações químicas que representam algunsdesses processos, se o professor as tiver apresentado em sala de aula.
4. As respostas dependerão das informações obtidas nas pesquisas realizadas. Espera-se
que os alunos mencionem que o tratamento terciário tem por objetivo a remoção de
poluentes específicos e, principalmente, de substâncias que contêm nitrogênio e
fósforo.
LIÇÃO DE CASA
Página 22
1. O aluno completará o quadro com suas próprias palavras. Um exemplo é apresentado
a seguir.
Remoção de matériaissólidos em suspensão
por sedimentação efloculação
Remoção deareia, sólidosgrosseiros
Degradação desubstânciasorgânicas por
processos aeróbiosou anaeróbios
Remoção defosfato, desubstânciasorgânicasdissolvidas, demetais
Tratamento preliminar
Tratamento primário
Tratamentosecundário
Tratamentoterciário
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GABARITO Caderno do Aluno Química – 3a série – Volume 4
13
2.
a) sequência: (3), (2), (4), (5) e (1). Com o lançamento de grande quantidade de
esgoto com resíduos orgânicos, ocorre aumento da matéria orgânica disponível (3) e
proliferação intensa de micro-organismo (2). A destruição desse material orgânico
consome oxigênio, o que causa redução na quantidade de oxigênio disponível (4),
morte de seres aquáticos (5) e (1) proliferação de seres anaeróbicos, que não
necessitam de oxigênio para se manter vivos.
3. Alternativa c.
Questões para análise do texto
Página 24
1. As principais fontes de fósforo nos rios brasileiros são os agrotóxicos e as fezes
despejadas nos rios, sem tratamento, pelos esgotos domésticos. Os detergentes
também contribuem para o aumento da quantidade de fósforo nas águas.
2. 64 toneladas/dia x 365 dias = 23 360 toneladas.
3. Redução da concentração de fósforo em 1,5% na fórmula dos sabões e detergentes
em pó.
4. Redução de 64 toneladas para 46 toneladas/dia. Em um ano: de 23 360 toneladas
para 16 790 toneladas.
5. Conforme o texto: Em excesso, pode levar a eutrofização, ou seja, provoca o
enriquecimento da água com nutrientes que favorecem a proliferação de algas
tóxicas. Além de servir de criadouros para vetores de doenças, dar gosto ruim e
mudar a coloração da água, essas plantas podem afetar turbinas, hélices de motores e
a navegação.
6. Agrotóxicos e fezes.
7. Está respondida no início da resposta à 5ª questão.
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8. Tripolifosfato de sódio.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
PERTUBAÇÕES NA BIOSFERA
Atividade 1 – Pesticidas e bioacumulação
Página 26
1. Plantas, ao absorverem nutrientes do meio, absorvem DDT e o acumulam. Animais
que se alimentam destas plantas, ingerem o DDT nelas acumulado. Quanto mais
plantas forem ingeridas, mais DDT estes animais estarão ingerindo e bioacumulando.
Um animal carnívoro, ao se alimentar de animais herbívoros contaminados com
DDT, ingerirá quantidades ainda maiores de DDT e o acumulará. Desta maneira, a
concentração de DDT aumenta a cada nível.
2 e 3. Alguns alunos podem achar que sim, por analogia ao nome. Após a leitura do
texto, os alunos poderão responder que provavelmente não é usado o DDT, já que foi
proibido. Como o DDT foi um pesticida muito difundido e utilizado o nome do
mesmo ficou sendo usado como sinônimo de pesticida.
LIÇÃO DE CASA
Página 28
A substância DDT é bastante solúvel em gordura e pouco solúvel em água. Devido a
isso, animas que se alimentam de plantas contaminadas como DDT o bioacumulam em
sua gordura. Um carnívoro, ao se alimentar de animais herbívoros contaminados com
DDT, ingerirá o DDT neles acumulado e também o bioacumulará. Desta maneira, pode-
se explicar as maiores concentrações de DDT encontradas em animais que ocupam
posições mais altas da cadeia alimentar.
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GABARITO Caderno do Aluno Química – 3a série – Volume 4
16
Desafio!
Página 28
Sendo um sistema em equilíbrio químico, coexistem nesse sistema, clorobenzeno,cloral e DDT. Os dados da tabela mostram que ao se adicionar água ao sistema em
equilíbrio e resfriá-lo até a temperatura ambiente (25°C), o DDT irá se precipitar por ser
praticamente insolúvel em água e por apresentar uma TF de 106,5°C. O cloral hidratado
é bastante solúvel em água e o clorobenzeno estará no estado líquido a esta temperatura.
Assim, o DDT poderá ser decantado e separado das outras substâncias.
Tomando posição:
Página 29
1 e 2. Os alunos poderão apresentar diferentes pontos de vista com base nas
informações relativas ao DDT. Esta atividade buscará permitir que os alunos
debatam os prós e os contras do uso do DDT e que tomem uma posição. Professor,
caso você ache adequado, os alunos podem pesquisar mais sobre o assunto, buscando
conhecer possíveis alternativas ao combate à malária.
Questões para análise de texto
Página 31
1. Para se calcular o volume mínimo que o plástico pode representar usa-se o maior
valor da densidade, ou seja, 1,4 g/cm3. Como a massa de plástico é de 2 340
toneladas e a densidade é dada em g/cm3, pode-se transformar tonelada em grama:
1 t = 106g1 tonelada equivale a 106 g.
1m3 = 103 cm 3 (1000 cm3)
O volume correspondente a essa massa é:
Poucos alunos terão uma ideia do volume contido em 1 671 m3, mas todos,
certamente, já viram uma caixa de água com capacidade de 1000 L, que corresponde
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a uma caixa de água com capacidade para 1 m3. Logo, 1 671 m3 corresponderão a
1 671 caixas d'água com capacidade de 1 000 L cheias de plásticos que levarão mais
de 100 anos para serem degradados.
No final de um ano, este número chega a 609 915 caixas d’água (de 1 000 L) cheias
de plásticos (1 671caixas d’água de 100L × 365 dias). Considerando agora que uma
piscina olímpica (de 50 m de comprimento) tem capacidade de 2 500 m3 de água, a
quantidade de plásticos jogados no lixo por ano, somente na cidade de São Paulo, é
de cerca de 244 piscinas olímpicas cheias de plásticos por ano.
2. A incineração diminui o volume de lixo e pode ser usada como fonte de energia. Por
outro lado, a incineração lança CO2 na atmosfera, além de fuligem e outros gases.
Muitos materiais, inclusive alguns tipos de plásticos, ao serem incinerados, produzem vapores e gases tóxicos.
PESQUISA EM GRUPO
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Vários procedimentos podem ser propostos pelos estudantes. O importante é que eles percebam que têm de utilizar a diferença de densidade que os plásticos apresentam,
colocando-os em líquidos de diferentes densidades. Como há dois materiais que
apresentam densidade menor do que a da água (PP e PEAD) pode-se separá-los
utilizando este líquido. Para diferenciá-los deve-se escolher um líquido que tenha uma
densidade intermediária entre as deles, como por exemplo, uma mistura de etanol água.
Para separar PET e PS deve-se utilizar um líquido cuja densidade seja um valor
intermediário entre a desses dois plásticos, como uma solução de NaCl.
Podem propor colocar as amostras de plástico em três recipientes, contendo líquidos
de diferentes densidades. Esses recipientes podem conter:
Recipiente 1 – colocar 100 mL de água (d = 1g/cm3). Adicionar as amostras dos
quatro plásticos a serem identificados. Deverão flutuar somente aqueles que
apresentarem densidades menores que a da água, ou seja, o polipropileno (PP) e o
polietileno de alta densidade (PEAD).
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Recipiente 2 – colocar uma solução de água e álcool, contendo uma quantidade de
aproximadamente 38 e 48 g de álcool e água suficiente para que a massa total seja de
100 g. A solução preparada apresentará uma densidade entre 0,92 g/cm3 e 0,94g/cm3.
Deverá flutuar somente o plástico cuja densidade é menor que 0,92 g/cm3, ou seja, o
polipropileno (PP).
Recipiente 3 – colocar uma solução daquosa de cloreto de sódio, contendo entre 16 e
20 g de sal e água suficiente para se ter uma massa de 100 g. A solução apresentará
densidade entre 1,11 e 1,15 g/cm3. Colocar nessa solução os dois plásticos que
afundaram na solução do recipiente 1. Somente o polietilenotereftalato (PET) deverá
afundar.
Caso não se disponha de balança, sugere-se ao professor que vá colocando álcool no
recipiente 1 e deixe os alunos perceberem que em determinado momento o polietileno
de alta densidade afundará. Nesse momento, pode-se apontar para os alunos que a
densidade da solução deve ser menor que a densidade do PEAD. Pode-se fazer o mesmo
com o sal. Sugere-se preparar pelo menos 200 g de cada solução para que se possa
observar melhor a flutuação. Os pedaços de plásticos devem ser pequenos, porém, bem
visíveis.
LIÇÃO DE CASA
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1.
PEAD - Polietileno de alta densidade e PEBD – polietileno de baixa densidade.
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PP polipropileno -
PS – poliestireno
PVC – poli cloreto de vinila
PET – polietilenotereftalato
2. Algumas propriedades podem auxiliar na identificação de plásticos, assim como sua
estrutura e suas aplicações. Analisando o comportamento do plástico, os alunos
poderão verificar que a queima é uma alternativa para sua identificação; porém, se a
intenção for a reciclagem, a queima está fora de questão. Informações sobre os
diferentes plásticos estão organizadas abaixo para subsidiar o trabalho do professor.
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TTiippoo ddee pplláássttiiccoo
AAssppeeccttoo vviissuuaall
AApplliiccaaççõõeess pprriinncciippaaiiss
CCoommppoorrttaammeennttoo qquuaannttoo àà
iinnf f llaammaabbiilliiddaaddee
EEssttrruuttuurraa
PEAD
Polietileno
de alta
densidade
Incolor,
opaco
Tampas,
vasilhames,
utilidades
domésticas e
frascos para
produtos de
limpeza
Queima lenta, chama
amarela com odor de
vela
PEBD
Polietileno
de baixa
densidade
Incolor,
translúcido a
opaco
Sacos de lixo e
embalagens
flexíveis
Queima lenta, chama
amarela, com odor
forte de vela
PP Incolor,
opaco
Autopeças ( para-
choques), potes.
Queima lenta, chama
amarela, com odor
forte de vela
PS Incolor,
transparente
Embalagens duras,
brinquedos,
indústria
eletroeletrônica
Queima rápida,
chama amarelo-
alaranjada, com odor
de estireno
PVC Incolor,
transparente
Tubos e conexões,
frascos de água
mineral
Queima difícil, com
carbonização e chama
amarelada com
toques verdes
PET Incolor,
transparente
a opaco
Fibras têxteis,
frascos de
refrigerantes,
mantas de
impermeabilização
Queima
razoavelmente
rápida, com chama
amarela fuliginosa
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
CONTRIBUIÇÕES PARA A DIMINUIÇÃO DA POLUIÇÃO NO
PLANETA
VOCÊ APRENDEU?
Página 36
Professor, as respostas para essas atividades estão no Caderno do Professor, da página
60 até a 62.