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ORIENTAOAO
CENTRO ESPRITA
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ORIENTAOAO
CENTRO ESPRITA
FEDERAO ESPRITA BRASILEIRA
Texto aprovado pelo Conselho Federativo Nacional daFederao Esprita Brasileira em sua reunio de
novembro de 2006.
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SUMRIO
Misso dos Espritas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Caros Amigos! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Apresentao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Os Centros Espritas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
I Palestras Pblicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
II Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita . . . . . . . . . 27
III Atendimento Espiritual no Centro Esprita . . . . . . . . . 31
IV Estudo e Educao da Mediunidade . . . . . . . . . . . . . . . 55
V Reunio Medinica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
VI Evangelizao Esprita da Infncia e da Juventude . . . 65
VII Divulgao da Doutrina Esprita . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
VIII Servio de Assistncia e Promoo Social Esprita . . . 75
IX Atividades Administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
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X Participao do Centro Esprita nas Atividades de
Unificao do Movimento Esprita . . . . . . . . . . . . . . . . 85
XI Recomendaes Jurdicas (Obrigaes Legais) . . . . . . 95
XII Recomendaes e Observaes Gerais . . . . . . . . . . . . . 99
Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
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Misso dos Espr i tas
No escutais j o rudo da tempestade que h de arrebatar ovelho mundo e abismar no nada o conjunto das iniqidadesterrenas? Ah! Bendizei o Senhor, vs que haveis posto a vossa
f na sua soberana justia e que, novos apstolos da crena reveladapelas profticas vozes superiores, ides pregar o novo dogma da reen-carnao e da elevao dos Espritos, conforme tenham cumprido,bem ou mal, suas misses e suportado suas provas terrestres.
No mais vos assusteis! As lnguas de fogo esto sobre as vossascabeas. verdadeiros adeptos do Espiritismo!... sois os escolhidos deDeus! Ide e pregai a palavra divina. chegada a hora em que deveissacrificar sua propagao os vossos hbitos, os vossos trabalhos, asvossas ocupaes teis. Ide e pregai. Convosco esto os Espritos ele-vados. Certamente falareis a criaturas que no querero escutar a vozde Deus, porque essa voz as exorta incessantemente abnegao.Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinncia aos dissolutos, amansido aos tiranos domsticos, como aos dspotas! Palavras perdi-das, eu o sei; mas no importa. Faz-se mister regueis com os vossossuores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele no frutificare no produzir seno sob os reiterados golpes da enxada e da charruaevanglicas. Ide e pregai!
todos vs, homens de boa-f, conscientes da vossa inferioridadeem face dos mundos disseminados pelo Infinito!... lanai-vos emcruzada contra a injustia e a iniqidade. Ide e proscrevei esse culto
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do bezerro de ouro, que cada dia mais se alastra. Ide, Deus vos guia!Homens simples e ignorantes, vossas lnguas se soltaro e falareiscomo nenhum orador fala. Ide e pregai, que as populaes atentasrecolhero ditosas as vossas palavras de consolao, de fraternidade,de esperana e de paz.
Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho!Somente lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o pastorsaber defender suas ovelhas das fogueiras imoladoras.
Ide, homens, que, grandes diante de Deus, mais ditosos do queTom, credes sem fazerdes questo de ver e aceitais os fatos da mediu-nidade, mesmo quando no tenhais conseguido obt-los por vs mes-mos; ide, o Esprito de Deus vos conduz.
Marcha, pois, avante, falange imponente pela tua f! Diante de tios grandes batalhes dos incrdulos se dissiparo, como a bruma damanh aos primeiros raios do Sol nascente.
A f a virtude que desloca montanhas, disse Jesus. Todavia,mais pesados do que as maiores montanhas, jazem depositados noscoraes dos homens a impureza e todos os vcios que derivam daimpureza. Parti, ento, cheios de coragem, para removerdes essamontanha de iniqidades que as futuras geraes s devero conhecercomo lenda, do mesmo modo que vs, que s muito imperfeitamenteconheceis os tempos que antecederam a civilizao pag.
Sim, em todos os pontos do Globo vo produzir-se as subversesmorais e filosficas; aproxima-se a hora em que a luz divina se espar-gir sobre os dois mundos.
Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezaro,aos eruditos que exigiro provas, aos pequenos e simples que aaceitaro; porque, principalmente entre os mrtires do trabalho, destaprovao terrena, encontrareis fervor e f. Ide; estes recebero, comhinos de gratido e louvores a Deus, a santa consolao que lheslevareis, e baixaro a fronte, rendendo-lhe graas pelas aflies que aTerra lhes destina.
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9Arme-se a vossa falange de deciso e coragem! Mos obra! oarado est pronto; a terra espera; arai!
Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas,ateno! entre os chamados para o Espiritismo, muitos se trans-viaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade.
Pergunta. Se, entre os chamados para o Espiritismo, muitos setransviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os quese acham no bom caminho?
Resposta. Reconhec-los-eis pelos princpios da verdadeiracaridade que eles ensinaro e praticaro. Reconhec-los-eis pelonmero de aflitos a que levem consolo; reconhec-los-eis pelo seuamor ao prximo, pela sua abnegao, pelo seu desinteresse pessoal;reconhec-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princpios, porqueDeus quer o triunfo de sua lei; os que seguem sua lei, esses so osescolhidos e Ele lhes dar a vitria; mas Ele destruir aqueles quefalseiam o esprito dessa lei e fazem dela degrau para contentarsua vaidade e sua ambio. Erasto, anjo da guarda do mdium.(Paris, 1863.)
(KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo.
1a edio especial, Rio de Janeiro: FEB, 2004. Cap. XX, item 4.)
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Caros Amigos !
As orientaes, programas e material de apoio, elaborados e disponi-bilizados pelos rgos federativos e de unificao do MovimentoEsprita, so oferecidos a ttulo de sugesto e de subsdio para asatividades dos Centros e demais instituies espritas, os quais, no uso daautonomia e da liberdade de ao que desfrutam, e sem alterar o texto origi-nal, podem utiliz-los de forma compatvel com a sua realidade, bem comoaplic-los de conformidade com suas necessidades.
Tratando-se de texto elaborado com o objetivo de orientar e colaborarcom os Centros e demais instituies espritas na realizao aos seus nobrespropsitos de promover o estudo, a divulgao e a prtica da DoutrinaEsprita, a Federao Esprita Brasileira convida os dirigentes e trabalhadoresespritas em geral a somarem seus esforos com o objetivo de promover umaampla difuso deste material de apoio, de real interesse para os que buscamo conhecimento do Espiritismo, vedada, naturalmente, a sua reproduo parauso comercial.
Sejam bem-vindos, pois, todos os servidores da Seara Esprita empe-nhados em participar deste esforo comum, orientado no sentido de colocara mensagem esclarecedora e consoladora da Doutrina Esprita ao alcance e aservio de todas as pessoas, indistintamente, especialmente nesta fase de
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transio em que o ser humano mostra-se cada vez mais interessado nasquestes que tratam da imortalidade da alma, da sua comunicao com oshomens e do conhecimento sobre o que somos, de onde viemos, para ondevamos e qual o sentido da existncia terrena.
Braslia, fevereiro de 2007.
Conselho Federativo Nacional da Federao Esprita Brasileira
O estudo constante da Doutrina Esprita com base nas
obras de Allan Kardec e o propsito permanente de colocar
em prtica os seus ensinos, so fundamentais para a
correta execuo de toda atividade esprita.
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Apresentao
Orientao ao Centro Esprita, agora apresentado em ediorevista e atualizada, representa o resultado de um trabalhorealizado durante muitos anos por dirigentes e trabalhadores
espritas vinculados, tanto aos grupos, centros e demais instituiesespritas, como aos rgos federativos e de unificao do MovimentoEsprita:
1 Com o objetivo de promover a unio dos espritas e das insti-tuies espritas de nosso pas e trabalhar pela unificao doMovimento Esprita, a fim de fortalecer a tarefa de difusodo Espiritismo, foi criado, em 5 de outubro de 1949, o Conse-lho Federativo Nacional (CFN) da Federao Esprita Brasi-leira, com a assinatura do Pacto ureo por representantes daFEB e de Entidades Federativas Espritas Estaduais.
2 Instalado em 1o de janeiro de 1950 e integrado pelas EntidadesFederativas Estaduais Federaes e Unies que, por sua vez,integram os Centros Espritas sediados nos respectivosEstados e no Distrito Federal , o Conselho FederativoNacional substituiu o antigo Conselho Federativo da FEB, quefederava, diretamente, os Centros Espritas de todo o pas.
3 Durante a dcada de 1950 foram realizadas atividades deesclarecimento junto s instituies espritas em geral sobre
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a importncia e as diretrizes do trabalho de unio dos espri-tas e das instituies espritas e de unificao do MovimentoEsprita brasileiro.
4 Na dcada de 1960, foram realizados os Simpsios Regionaisem todo o Brasil, nas regies Norte, Nordeste, Centro e Sul,enfocando, mais objetivamente, o trabalho operacional dosgrupos, centros e demais instituies espritas.
5 No incio da dcada de 1970, foram criados os ConselhosZonais do CFN (Norte, Nordeste, Centro e Sul), que se reu-niam uma vez a cada semestre, cada vez em uma regio, paraestudar temas de interesse do Movimento Esprita, escolhi-dos e deliberados nas Reunies Plenrias do CFN.
6 No perodo de outubro de 1975 a abril de 1977, as EntidadesFederativas Estaduais que integram o CFN realizaram estu-dos mais aprofundados sobre o Centro Esprita, concludosna Reunio Plenria do CFN de novembro de 1977, com aaprovao do texto A adequao do Centro Esprita para omelhor atendimento de suas finalidades, o qual destacacomo entender o Centro Esprita em sua abrangncia e oque cabe a ele realizar. (Anexo 1)
7 Nessa reunio do CFN de novembro de 1977, as EntidadesFederativas Estaduais decidiram continuar estudando oCentro Esprita no Quarto Ciclo de Reunies Zonais (realiza-do no perodo de maro de 1978 a novembro de 1979, emManaus-AM, Joo Pessoa-PB, Braslia-DF e Porto Alegre-RS), estudo este concludo na Reunio Plenria do CFN dejulho de 1980, com a aprovao do texto Orientao aoCentro Esprita, que, enfocando o como fazer, oferece umasrie de sugestes prticas ao Centro Esprita para o exercciodas suas atividades bsicas, com vistas ao estudo, difuso e prtica do Espiritismo.
8 No Quinto Ciclo de Reunies Zonais, foi estudado e elabora-do um texto voltado Orientao aos rgos e Entidades
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Federativas e de Unificao do Movimento Esprita, desta-cando a necessidade e a importncia da unio dos espritas edas instituies espritas, oferecendo sugestes de trabalhoaos rgos federativos, especialmente em favor do CentroEsprita, e estabelecendo as diretrizes que norteiam o traba-lho de unificao do Movimento Esprita, texto este aprovadoem Reunio Plenria do CFN de novembro de 1983 com ottulo Diretrizes da Dinamizao das Atividades Espritas.(Anexo 2)
9 Por resoluo do CFN, em reunio de novembro de 1985, osConselhos Zonais foram transformados nas ComissesRegionais (Norte, Nordeste, Centro e Sul), as quais passarama se reunir anualmente, no primeiro semestre, proporcionan-do s Entidades Federativas Estaduais, em suas respectivasregies, a oportunidade de trocarem informaes e experin-cias, ajudarem-se reciprocamente e unirem-se para a realiza-o dos trabalhos que tm por objetivo colocar em prtica asdiretrizes anteriormente aprovadas pelo CFN, nos textos jcitados, tanto para os Centros Espritas como para os rgosFederativos. (Anexo 3)
10 As Comisses Regionais do CFN foram instaladas nos anos de1986 e 1987 e, durante 20 anos (at 2006), as EntidadesFederativas Estaduais de cada regio exercitaram a prtica dotrabalho de unificao, dialogando, trocando informaese permutando experincias em torno do seu objetivo prin-cipal que o aprimoramento doutrinrio, assistencial eadministrativo dos Centros Espritas, assim como a suamultiplicao.
11 Nesse perodo, as Comisses Regionais, que iniciaram suasatividades com a presena apenas dos dirigentes dasEntidades Federativas Estaduais, desdobraram o seu traba-lho com outras reunies concomitantes de reas especficasde apoio ao Centro Esprita, tais como: AtendimentoEspiritual no Centro Esprita, Atividade Medinica,
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Comunicao Social Esprita, Estudo Sistematizado daDoutrina Esprita, Evangelizao Esprita da Infncia e daJuventude, Servio de Assistncia e Promoo SocialEsprita e Capacitao Administrativa.
12 Com base nesse trabalho realizado nas Comisses Regionais,foi proposto um estudo visando a um aprimoramento e atua-lizao do texto Orientao ao Centro Esprita aprovado emjulho de 1980, sem envolver outros textos aprovados peloCFN; estudo este que, depois de elaborado e analisado porvrias comisses, foi aprovado pelo Conselho FederativoNacional em sua reunio de novembro de 2006 e que agoraest sendo publicado.
13 Diante da necessidade cada vez maior de uma ampla difusoda Doutrina Esprita, mediante seu estudo, sua divulgao esua prtica, ajudando e orientando o ser humano a melhorcompreender a fase de transio que o nosso mundo atraves-sa, entendemos que o trabalho das Entidades FederativasEstaduais, unidas no Conselho Federativo Nacional da FEB,representa uma contribuio valiosa especialmente para osdirigentes e trabalhadores dos Centros Espritas, queenfrentam desafios cada vez mais complexos para a execuodos seus nobres propsitos de colocar em prtica os princ-pios doutrinrios.
14 Cabe ressaltar, todavia, que toda e qualquer atividade de es-tudo, divulgao e prtica da Doutrina Esprita s ser real-mente correta e eficiente quando for executada dentro dosprincpios morais que norteiam a prtica do Evangelho deJesus, guia e modelo para a Humanidade.
15 Neste sentido, compete a cada trabalhador que se propuser arealizar essas atividades de difuso do Espiritismo, esforar--se para superar suas prprias limitaes na vivncia dosprincpios morais do Evangelho, transformando-se em ploaglutinador e motivador de unio para a realizao desse tra-balho, que contribui para a construo de um mundo novo
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inspirado na vivncia do Evangelho de Jesus luz daDoutrina Esprita.
Ditosos os que hajam dito a seus irmos: Trabalhemos juntose unamos os nossos esforos, a fim de que o Senhor, ao chegar,encontre acabada a obra, porquanto o Senhor lhes dir: Vinde amim, vs que sois bons servidores, vs que soubestes impor silncioaos vossos cimes e s vossas discrdias, a fim de que da no viessedano para a obra! Mas, ai daqueles que, por efeito das suas dis-senses, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestadevir e eles sero levados no turbilho! O ESPRITO DE VERDADE (OEvangelho segundo o Espiritismo. Cap. XX, item 5, Os Obreiros doSenhor)
Braslia, fevereiro de 2007.
NESTOR JOO MASOTTIPresidente do Conselho Federativo Nacional da Federao Esprita Brasileira
Toda atividade de estudo, divulgao e prtica da Doutrina
Esprita s ser correta e eficiente quando executada
dentro dos princpios morais do Evangelho de Jesus.
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Os Centros Espr i tas 1
Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitan-do-se, permutando observaes, podem, desde j,formar o ncleo da grande famlia esprita, que umdia consorciar todas as opinies e unir os homenspor um nico sentimento: o da fraternidade, trazendoo cunho da caridade crist.
ALLAN KARDEC (O Livro dos Mdiuns,
cap. XXIX, item 334)
O QUE SO
Os Centros Espritas:
So ncleos de estudo, de fraternidade, de orao e de trabalho,praticados dentro dos princpios espritas;
So escolas de formao espiritual e moral, que trabalham luzda Doutrina Esprita;
So postos de atendimento fraternal para todos os que os bus-cam com o propsito de obter orientao, esclarecimento, ajudaou consolao;
1 Baseado no texto A adequao do Centro Esprita para o melhor atendimento de suas finalidades,
aprovado pelo CFN/FEB em novembro de 1977.
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So oficinas de trabalho que proporcionam aos seus freqenta-dores oportunidades de exercitarem o prprio aprimoramentontimo pela prtica do Evangelho em suas atividades;
So casas onde as crianas, os jovens, os adultos e os idosos tmoportunidade de conviver, estudar e trabalhar, unindo a famliasob a orientao do Espiritismo;
So recantos de paz construtiva, que oferecem aos seus freqen-tadores oportunidades para o refazimento espiritual e a uniofraternal pela prtica do amai-vos uns aos outros;
So ncleos que se caracterizam pela simplicidade prpria dasprimeiras casas do Cristianismo nascente, pela prtica da ca-ridade e pela total ausncia de imagens, smbolos, rituais ououtras quaisquer manifestaes exteriores; e
So as unidades fundamentais do Movimento Esprita.
SEUS OBJETIVOS
Os Centros Espritas tm por objetivo promover o estudo, adifuso e a prtica da Doutrina Esprita, atendendo as pessoasque:
buscam esclarecimento, orientao e amparo para seus proble-mas espirituais, morais e materiais;
querem conhecer e estudar a Doutrina Esprita;
querem trabalhar, colaborar e servir em qualquer rea de aoque a prtica esprita oferece.
SUAS ATIVIDADES BSICAS
Os Centros Espritas tm por atividades bsicas:
Realizar Palestras Pblicas destinadas ao pblico em geral,nas quais so desenvolvidos temas abordados luz da DoutrinaEsprita;
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Realizar reunies de Estudo Sistematizado da DoutrinaEsprita, de forma programada, metdica e constante,destinadas s pessoas de todas as idades e de todos os nveis cul-turais e sociais, que possibilitem um conhecimento abrangentee aprofundado do Espiritismo em todos os seus aspectos;
Realizar atividades de Atendimento Espiritual no CentroEsprita para as pessoas que procuram esclarecimento, orien-tao, ajuda e assistncia espiritual e moral, abrangendo asatividades de: recepo, atendimento fraterno, explanao doEvangelho luz da Doutrina Esprita, passe e magnetizao degua, irradiao e Evangelho no lar;
Realizar reunies de Estudo e Educao da Mediunidade,com base nos princpios e objetivos espritas, esclarecendo,orientando e preparando trabalhadores para as atividadesmedinicas;
Realizar Reunies Medinicas destinadas prtica daassistncia aos espritos desencarnados necessitados de orien-tao e esclarecimento;
Realizar atividades de Evangelizao Esprita da Infn-cia e da Juventude, de forma programada, metdica e sis-tematizada, atendendo a criana e o jovem, esclarecendo-os eorientando-os dentro dos princpios da Doutrina Esprita;
Realizar atividades de Divulgao da Doutrina Espritautilizando todos os veculos e meios de comunicao socialcompatveis com os princpios espritas, tais como: palestras,conferncias, livros, jornais, revistas, boletins, folhetos, men-sagens, rdio, televiso, internet, cartazes, fitas de vdeo eudio;
Realizar atividades do Servio de Assistncia e PromooSocial Esprita destinado a pessoas carentes que buscamajuda material: assistindo-as em suas necessidades mais ime-diatas; promovendo-as por meio de cursos e trabalhos de
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formao profissional e pessoal; e esclarecendo-as com os ensi-nos morais do Evangelho luz da Doutrina Esprita;
Realizar Atividades Administrativas necessrias ao seunormal funcionamento, compatveis com a sua estrutura orga-nizacional e com a legislao do seu pas;
Participar das atividades que tm por objetivo a Unio dosEspritas e das Instituies Espritas e a Unificaodo Movimento Esprita, conjugando esforos, somandoexperincias, permutando ajuda e apoio, aprimorando as ativi-dades espritas e fortalecendo a ao dos espritas.
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I Pa lestras Pb l icas
1. FUNDAMENTAO
Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a
desprezaro, aos eruditos que exigiro provas, aos
pequenos e simples que a aceitaro; porque, princi-
palmente entre os mrtires do trabalho, desta
provao terrena, encontrareis fervor e f. Arme-se a
vossa falange de deciso e coragem! Mos obra! O
arado est pronto; a terra espera; arai! (...)
(...) Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele
vos confiou; mas, ateno! Entre os chamados para
o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois,
vosso caminho e segui a verdade.
ERASTO (Allan Kardec O Evangelho segundo o
Espiritismo, cap. XX, item 4).
2. CONCEITO
uma reunio pblica, na qual so realizadas palestras ou confe-rncias sobre temas relacionados com a Doutrina Esprita, voltadas a
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atender aos interesses da populao em suas necessidades de esclare-cimento e consolao.
3. FINALIDADE
O propsito desta reunio a divulgao da Doutrina Esprita emseus aspectos cientfico, filosfico e religioso, sempre que possvel, deforma integrada.
4. PARTICIPANTES
a) O dirigente da reunio;
b) O expositor ou conferencista;
c) Os freqentadores do Centro Esprita.
5. DESENVOLVIMENTO DA REUNIO
Recomenda-se que os participantes, ao chegarem, acomodem-se noambiente onde a atividade ser desenvolvida, realizando uma leitura depgina doutrinria esprita, a fim de estabelecer sintonia com osBenfeitores espirituais responsveis pela tarefa e, por conseguinte, obterum melhor aproveitamento do tema a ser estudado, da seguinte forma:
a) Preparao do ambiente
Leitura de pgina doutrinria esprita pelo dirigente da reunioou por quem este indicar, de obra a ser definida pela direo doCentro Esprita.
b) Prece inicial
Simplicidade, conciso e clareza devero estar presentes nestaprece, a qual dever ser proferida pelo dirigente da reunio oupor outro integrante do grupo por ele indicado.
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c) Palestra ou conferncia doutrinria
Um tema previamente programado ser abordado, sempre deacordo com as obras da Codificao Esprita constituda peloscinco livros bsicos de Allan Kardec: O Livro dos Espritos, OLivro dos Mdiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo,O Cu e o Inferno e A Gnese.
A durao desta etapa da reunio dever ser estimada entrequarenta e sessenta minutos.
d) Prece final
Tambm simples e concisa, agradecendo-se a oportunidade doaprendizado, da convivncia fraterna e do amparo espiritual.
A prece poder ser realizada pelo dirigente ou por quem esteindicar.
6. RECOMENDAES E OBSERVAES
a) Elaborar um programa mensal, trimestral ou anual, para aspalestras que sero realizadas. Os expositores escalados de-vero receber o tema com antecedncia para possibilitar seuestudo e preparao, com linguagem adequada ao pblico aque se destina.
b) Convidar para proferir palestras apenas pessoas reconhe-cidamente espritas e conhecidas dos dirigentes do CentroEsprita, para no proporcionar, inadvertidamente, apresen-taes de princpios contrrios aos postulados espritas.
c) Manter, se possvel, no recinto designado s palestras ou con-ferncias, recursos audiovisuais ou de multimdia que sirvamde apoio aos expositores ou conferencistas.
d) dever do dirigente da reunio, caso o expositor faa afir-maes contrrias aos princpios da Doutrina Esprita,
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esclarecer devidamente o assunto, ao final da palestra, comfundamento nas obras da Codificao Esprita, evitando-seconstrangimentos.
e) Esta reunio poder contar ou no com a aplicao do passe.
f) Opcionalmente pode-se reservar espao para participao dopblico com perguntas e respostas.
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I I Estudo Sistematizadoda Doutr ina Espr i ta*
1. FUNDAMENTAO
Um curso regular de Espiritismo seria professado
com o fim de desenvolver os princpios da Cincia e
difundir o gosto pelos estudos srios. Esse curso teria
a vantagem de fundar a unidade de princpios, de
fazer adeptos esclarecidos, capazes de espalhar as
idias espritas e de desenvolver grande nmero de
mdiuns. Considero esse curso como de natureza a
exercer capital influncia sobre o futuro do
Espiritismo e sobre suas conseqncias.
ALLAN KARDEC (Obras Pstumas, Projeto 1868).
* Nota da Editora: A Federao Esprita Brasileira coloca disposio dos Centros Espritas e demaisinteressados, a ttulo de colaborao e sugesto, programas de Estudo Sistematizado da DoutrinaEsprita, fundamentados na Codificao Esprita, destinados a vrios nveis de conhecimentodoutrinrio.
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O que caracteriza um estudo srio a continuidade
que se lhe d.
ALLAN KARDEC (O Livro dos Espritos,
Introduo, item VIII).
2. CONCEITO, FINALIDADE E CONSEQNCIAS DO ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPRITA ESDE
2.1. Conceito e finalidade
O ESDE uma reunio privativa de grupos que visa ao estudo
metdico, contnuo e srio do Espiritismo, com programao fun-
damentada na Codificao Esprita, constituda pelas cinco obras
bsicas de Allan Kardec: O Livro dos Espritos, O Livro dos
Mdiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Cu e o Inferno
e A Gnese.
2.2. Conseqncias do ESDE
O ESDE traz conseqncias bastante amplas para aqueles que o
freqentam: 1) facilita a reforma ntima; 2) garante a unidade de
princpios em torno do estudo, facultando a compreenso e a
assimilao corretas dos princpios doutrinrios espritas; 3) pro-
porciona a propagao da Doutrina Esprita nas bases em que foi
codificada; 4) favorece o desenvolvimento da f raciocinada; 5)
contribui para a formao de expositores mais bem preparados;
6) possibilita o entendimento do verdadeiro sentido da palavra
caridade, induzindo sua prtica; 7) incentiva a participao de
todos e propicia condies favorveis para o desenvolvimento da
criatividade, da colaborao e da responsabilidade.
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3. ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS DE ESDE NO CENTRO ESPRITA
De acordo com a estrutura do Centro Esprita, o ESDE poder consti-
tuir um departamento ou uma rea de departamento doutrinrio. Em
ambos os casos, a sua organizao obedece a um esquema bsico
administrativo e pedaggico.
3.1. Administrativo
a) Coordenao geral
b) Monitoria
c) Apoio
3.2. Pedaggico
a) Programa de estudo antecipadamente organizado.
b) Metodologia coerente com o objetivo e fins dos cursos de
ESDE.
c) Estabelecimento de critrios para avaliao peridica dos
trabalhos, envolvendo: coordenadores, monitores e parti-
cipantes, bem como os meios pedaggicos e didticos.
4. DIVULGAO PERMANENTE DO ESDE
1. palestras pblicas;
2. folhetos com mensagens de incentivo sua implantao;
3. boletins informativos do seu desenvolvimento;
4. cartazes alusivos;
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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5. jornais e revistas espritas;
6. colunas espritas em peridicos no-espritas;
7. programas radiofnicos e de televiso;
8. internet e outras mdias virtuais.
5. RECOMENDAO
Se o Centro Esprita no possuir uma biblioteca, sugere-se que os par-
ticipantes do ESDE se mobilizem para ajud-lo na sua criao, con-
tendo, no mnimo, as obras indicadas nos programas de estudo.
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I I I Atendimento Espiritual no Centro Esprita
1. FUNDAMENTAO
Vinde a mim todos vs que estais aflitos e sobrecar-
regados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vs o meu
jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de
corao e achareis repouso para vossas almas, pois
suave o meu jugo e leve o meu fardo.
JESUS (Mateus, 11:28 a 30; O Evangelho segundo o
Espiritismo, cap. VI, it. 1)
2. CONCEITO
o conjunto de atividades que visa a atender, adequadamente,
as pessoas que buscam e freqentam o Centro Esprita visando a
obter esclarecimento, orientao, ajuda e assistncia espiritual e
moral.
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3. FINALIDADE
Acolher as pessoas, por meio de aes fraternas e continuadas, de con-formidade com os princpios do Evangelho luz da Doutrina Esprita,oferecendo aos que freqentam o Centro Esprita em especialaos que o procuram pela primeira vez o apoio, o esclarecimento,a consolao e o amparo de que necessitam para vencer as suasdificuldades.
4. PARTICIPANTES
a) Atendentes: Trabalhadores do Centro Esprita, devidamente capacitados para a tarefa.
b) Atendidos: Os que buscam o atendimento:
pela primeira vez;
como freqentador habitual;
como trabalhador do prprio ncleo, em estado denecessidade.
5. DESENVOLVIMENTO
O trabalho desenvolvido pelo Atendimento Espiritual no CentroEsprita abrange as seguintes atividades:
a) Atividade de Recepo;
b) Atividade de Atendimento fraterno pelo dilogo;
c) Atividade de Explanao do Evangelho luz da Doutrina Esprita;
d) Atividade de Atendimento pelo Passe;
e) Atividade de Irradiao;
f) Atividade de Evangelho no lar; e
g) Atividade de Implantao do Evangelho no lar.
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I I I Atendimento Espiritual no Centro Esprita
A ATIVIDADE DE RECEPO
1. CONCEITO
Consiste em receber os que chegam ao Centro Esprita, de forma fra-
terna e solidria, conforme orienta o Evangelho luz da Doutrina
Esprita.
2. FINALIDADE
Acolher fraternalmente os que procuram o Centro Esprita, principal-
mente os que chegam pela primeira vez, esclarecendo, orientando e
informando sobre as atividades, reunies e cursos realizados na Casa
Esprita.
A recepo deve estar presente em todas as atividades da Casa
Esprita.
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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3. PARTICIPANTES
a) Um coordenador para estruturar, capacitar e coordenar asequipes de recepo para cada reunio/atividade.
b) Uma equipe de recepo escalada em nmero suficiente paraatender a demanda de cada reunio/atividade.
4. DESENVOLVIMENTO
a) Cumprimentar e dar as boas-vindas.
b) Colocar-se disposio para eventuais informaes.
c) Colocar aquele que chega vontade, sem constrang-lo.
d) Orientar sobre o funcionamento do Centro Esprita, disponibi-lizando os diversos tipos de atividades e cursos oferecidos.
e) Responder dvidas e indagaes, de maneira clara, objetiva, di-reta, concisa, imprimindo afetividade, naturalidade e segurana.
f) Encaminhar o visitante rea desejada ou pessoa que possa,de maneira mais especfica, auxili-lo.
5. RECOMENDAO
Selecionar e capacitar, continuadamente, os colaboradores quetenham um perfil adequado para a tarefa: conhecimento evanglico--doutrinrio, maturidade emocional, bom senso, simpatia, alegria,afetividade, naturalidade e segurana.
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I I I Atendimento Espiritualno Centro Esprita
B ATIVIDADE DE ATENDIMENTO FRATERNO PELO DILOGO
1. CONCEITO
O Atendimento Fraterno pelo Dilogo consiste em receber fraternal-
mente aquele que busca o Centro Esprita, dando-lhe a oportunidade
de expor, livremente e em carter privativo e sigiloso, suas dificul-
dades e necessidades.
2. FINALIDADE
Acolher, de forma fraterna e solidria, dentro dos princpios do
Evangelho luz da Doutrina Esprita, ouvindo e orientando com
respeito, ateno e humildade aquele que:
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a) Deseja fazer uma visita e/ou integrar-se s atividades do Centro
Esprita;
b) Deseja receber ajuda material e/ou espiritual;
c) Deseja informao ou estudo;
d) Necessita de assistncia, orientao doutrinria ou amparo;
e) Tem interesse em conhecer a Doutrina Esprita e o trabalho
esprita.
3. PARTICIPANTES
a) Um coordenador para organizar, capacitar e coordenar a
equipe para a atividade.
b) Uma equipe em nmero suficiente para atender a demanda das
atividades de recepo, encaminhamento e dilogo.
c) Os que buscam esclarecimento, amparo, orientao ou consolo.
4. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
a) Acolhimento: Acolher fraternalmente quem chega, identifi-
cando o motivo de sua vinda e oferecendo-lhe os recursos de
que o Centro Esprita dispe para atend-lo na sua necessidade:
cursos, reunies, evangelizao da criana e do jovem e outros.
b) Dilogo fraterno:
b.1 Receber o visitante, ouvindo-o e identificando-lhe os pro-
blemas, carncias ou aspiraes, orientando-o segundo os
princpios evanglicos luz da Doutrina Esprita.
b.2 Reerguer a auto-estima e a esperana, esclarecendo-o de
que, com apoio espiritual, somente ele poder mudar o
quadro de sua preocupao, atravs da prpria posio
mental e renovao ntima.
ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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b.3 Orientar, sempre, para a necessidade da realizao doEvangelho no Lar, estimulando-o para o desenvolvimen-to do hbito da leitura saudvel e para o estudo, suge-rindo os livros adequados da Codificao Esprita e obrascomplementares.
b.4 Aps as devidas orientaes, se necessrio, encaminh-lopara a reunio de explanao do Evangelho e para opasse.
c) Encaminhamento: Quando for o caso, encaminhar o atendi-do para as palestras, reunies, cursos ou outras atividades dacasa, compatveis com as suas possibilidades.
5. RECOMENDAO
Selecionar e capacitar, continuadamente, os colaboradores quetenham um perfil adequado para a tarefa: conhecimento evanglico--doutrinrio, maturidade emocional, bom senso, empatia, alegria,afetividade, naturalidade e segurana.
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I I I Atendimento Espiritual no Centro Esprita
C ATIVIDADE DE EXPLANAO DO EVANGELHO LUZ DA DOUTRINA ESPRITA
1. CONCEITO
uma reunio pblica para a explanao do Evangelho luz da
Doutrina Esprita, de maneira programada e com uma seqncia de
trabalho previamente estabelecida.
2. FINALIDADES
a) Analisar e expor ao pblico presente, de forma simples e obje-
tiva, o contedo de O Evangelho segundo o Espiritismo,
destacando os ensinos morais do Evangelho luz dos esclare-
cimentos espritas;
-
b) Consolar e esclarecer aos que se acham em dificuldades pela
desencarnao de entes queridos, separaes, conflitos,
doenas, depresses etc.
c) Amparar, erguer e orientar doutrinariamente sobre as causas
das aflies e os meios para compreend-las.
3. PARTICIPANTES
a) Um dirigente para iniciar, coordenar e encerrar a reunio;
b) Um colaborador para fazer a leitura de harmonizao e/ou
preces;
c) Um expositor, para a palestra;
d) Pblico que busca o esclarecimento e o consolo luz da
Doutrina Esprita.
4. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
a) Preparao: Ler pgina evanglico-doutrinria para
harmonizao.
b) Prece inicial: Fazer uma prece concisa, simples, inteligvel,
objetiva, clara e audvel, buscando na sintonia com o Plano
Maior a prpria harmonizao ntima.
c) Explanao: Ler e comentar os itens de O Evangelho segundo
o Espiritismo em estudo seqencial (30 a 35 min).
d) Irradiaes: Fazer irradiaes (tambm conhecida por
vibraes) em benefcio da fraternidade universal, pelo
entendimento entre as religies e pela paz entre os homens.
e) Prece final: Fazer uma prece concisa, simples, inteligvel, obje-
tiva, clara e audvel, agradecendo a oportunidade do apren-
dizado, da convivncia fraterna e do amparo espiritual.
ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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5. RECOMENDAES
a) Selecionar e capacitar, continuadamente, os colaboradores que
tenham um perfil adequado para a tarefa: conhecimento
evanglico-doutrinrio, facilidade para falar em pblico,
maturidade emocional, bom senso, simpatia, alegria, afetivi-
dade, naturalidade e segurana.
b) Aplicam-se a este item as Recomendaes Especficas refe-
rente ao Captulo I Palestras Pblicas.
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I I I Atendimento Espiritual no Centro Espr i ta
D ATIVIDADE DE ATENDIMENTO PELO PASSE
1. CONCEITO
O Passe, luz da Doutrina Esprita, uma transmisso de energias
fludicas de uma pessoa conhecida como mdium passista para a
outra pessoa que as recebe, em clima de prece, com a assistncia dos
Espritos Superiores.
2. FINALIDADE
O Atendimento pelo Passe visa a oferecer aos que necessitam e dese-
jam receber os fluidos de reequilbrio e de paz oferecidos pelos
Benfeitores espirituais por intermdio dos colaboradores encarnados,
de maneira simples, organizada e com um planejamento previamente
estabelecido.
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3. PARTICIPANTES
a) Um coordenador da tarefa.
b) Aplicadores de passes (mdiuns passistas).
c) Um responsvel pelo encaminhamento das pessoas.
d) Interessados em receber o passe.
4. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
Ao trmino da atividade de explanao do Evangelho luz da
Doutrina Esprita:
a) A equipe de trabalhadores do atendimento pelo passe, com seu
coordenador, dever reunir-se no local destinado aos passes
(se possvel uma sala), para a prece preparatria em conjunto;
b) Fazer o encaminhamento para o local dos passes de um nme-
ro de pessoas compatvel com o nmero de aplicadores de
passe;
c) Mantido o estado de prece, cada aplicador de passe (mdium
passista) atender, individualmente, um assistido;
d) Aps o passe, cada atendido poder receber um copo (indivi-
dual e descartvel) com gua magnetizada com as vibraes da
prece (tambm conhecida como gua fluidificada), e retirar-se.
e) Aps o trmino dos atendimentos, a atividade ser finalizada
com uma prece de encerramento, podendo o coordenador
indicar algum do grupo para faz-la.
5. RECOMENDAES E OBSERVAES
a) Selecionar e capacitar, continuadamente, os colaboradores que
tenham um perfil adequado para a tarefa: conhecimento
ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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evanglico-doutrinrio, maturidade emocional, bom senso,simpatia, alegria, afetividade, naturalidade e segurana.
b) Utilizar sala prpria ou discretamente isolada, contendocadeiras para os atendidos, em nmero correspondente ao decolaboradores.
c) Convidar, antes do incio da tarefa, os colaboradores escaladospara a aplicao do passe para ouvirem a explanao doEvangelho luz da Doutrina Esprita.
d) Aplicar o passe com simplicidade, sem gesticulao exageradaou respirao ofegante, sem bocejo ou articulao de palavras.
e) Evitar o toque direto no atendido, por desnecessrio e incon-veniente, e a passividade para comunicao medinica.
f) As pessoas impossibilitadas de se locomoverem de sua resi-dncia podero receber os benefcios do passe por uma equipede aplicadores nunca por uma s pessoa designada pelocoordenador da atividade.
g) Utilizar msica suave no ambiente.
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I I I Atendimento Espiritual no Centro Esprita
E ATIVIDADE DE IRRADIAO
1. CONCEITO
uma reunio privativa de vibrao em conjunto para irradiar ener-
gias de paz, de amor e de harmonia, inspiradas na prtica do
Evangelho luz da Doutrina Esprita, em favor de encarnados e
desencarnados carentes de atendimento espiritual.
2. FINALIDADE
Amparar e fortalecer os carentes de atendimento espiritual e os tra-
balhadores do Centro Esprita e do Movimento Esprita.
3. PARTICIPANTES
a) Um coordenador.
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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b) Colaboradores treinados na irradiao e disciplina mental,
para a sustentao vibratria.
4. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
a) Leitura preparatria.
b) Prece inicial.
c) Vibraes.
d) Prece final.
Tempo previsto para a reunio: no mximo,
uma hora.
5. RECOMENDAES
a) Utilizar msica suave no ambiente.
b) Usar para a preparao do ambiente, de preferncia, os livrosde mensagens como: Po Nosso; Caminho, Verdade e Vida;Fonte Viva; Vinha de Luz e Palavras de Vida Eterna.
c) Selecionar e capacitar, continuadamente, os colaboradoresque tenham o propsito de ajudar e um perfil adequado para atarefa: conhecimento evanglico-doutrinrio, maturidadeemocional, bom senso, afetividade, naturalidade e segurana.
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I I I Atendimento Espiritual no Centro Esprita
F ATIVIDADE DE EVANGELHO NO LAR
1. CONCEITO
uma reunio semanal da famlia, em dia e hora previamente estabe-
lecidos, para o estudo do Evangelho luz da Doutrina Esprita e a
orao em conjunto.
2. FINALIDADE
Estudar O Evangelho segundo o Espiritismo de maneira progra-
mada; criar o hbito do estudo evanglico e da orao em famlia;
higienizar espiritualmente o lar por meio de pensamentos e senti-
mentos elevados em momentos de prece, paz e unio; fortalecer os
laos da afinidade familiar.
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3. PARTICIPANTES
Todas as pessoas integrantes do lar, incluindo as crianas e eventuaisvisitantes.
4. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
a) Leitura de uma pgina de um livro de mensagens comoFonte Viva, Vinha de Luz, Po Nosso, Caminho Verdade eVida , visando harmonizao e sintonia de todos;
b) Prece inicial;
c) Leitura e comentrios de O Evangelho segundo o Espiritismoou de pgina evanglica, com a participao de todos os pre-sentes. O estudo poder ser enriquecido com histrias ou nar-rativas de fatos reais vinculadas ao assunto;
d) Podero ser feitas vibraes pelos familiares, amigos, enfer-mos e outros;
e) Prece de encerramento.
5. RECOMENDAES E OBSERVAES
a) Escolher ambiente na casa que melhor acomode a famlia edemais participantes da atividade.
b) Realizar a reunio do Evangelho no lar semanalmente, em diae hora previamente estabelecidos.
c) Colocar gua para ser magnetizada pelos Benfeitoresespirituais.
d) Abster-se de manifestaes medinicas.
e) Convidar as crianas a participar com canto, poesia, hist-rias, prece e comentrios, conforme sua capacidade oupossibilidade.
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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f) Evitar suspender a reunio por motivo de passeios, aconteci-mentos fteis ou de visitas inesperadas, que devero ser con-vidadas a participar.
g) Manter conversao edificante antes, durante ou depois dareunio.
h) Evitar ultrapassar o tempo de uma hora para a realizao dareunio. Se houver crianas, reduzir o tempo.
i) O texto para leitura e reflexo poder ser colhido nos livros OEvangelho Segundo o Espiritismo, Evangelho em casa, Jesusno Lar e outros caracterizados pelo estudo da moral crist luz da Doutrina Esprita.
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I I I Atendimento Espiritual no Centro Esprita
G ATIVIDADE DE IMPLANTAO DO EVANGELHO NO LAR
1. CONCEITO
Atividade de apoio implantao de reunies do Evangelho no lar.
2. FINALIDADE
Incentivar e colaborar na implantao do Evangelho no lar junto aosfreqentadores e trabalhadores do Centro Esprita.
3. PARTICIPANTES
a) Uma equipe, devidamente preparada, formada por um coor-denador e visitadores, para prestar atendimento e colaboraona fase inicial.
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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b) Pessoas interessadas na implantao do Evangelho no larjunto sua famlia.
4. DESENVOLVIMENTO
a) Reunio preparatria no Centro Esprita com a prece em con-junto e leitura evanglica;
b) Visita aos lares que solicitaram atendimento, realizando oEvangelho no lar conforme o roteiro recomendado no itemanterior;
5. RECOMENDAES
a) Realizar a visitao semanalmente ou quinzenalmente, pormsempre em dia e hora fixos.
b) Demorar-se nos lares visitados apenas o tempo necessrio.
c) Evitar lanches que caracterizem uma obrigao para o visitado.
d) Evitar, durante a visita, manifestaes medinicas.
e) Levar livros adequados tarefa.
f) Convidar a famlia visitada a participar das atividades que oCentro Esprita realiza: Explanao do Evangelho luz daDoutrina Esprita; Evangelizao Esprita da Infncia e daJuventude; Estudo Sistematizado e outras.
g) Manter a visitao at que a famlia se sinta segura para reali-zar a reunio.
h) No permitir a distribuio de doaes materiais nesta tarefa.
i) Incentivar e divulgar a realizao do Evangelho no lar pormeio de folhetos, espaos radiofnicos, revistas, jornais, inter-net e outros meios de comunicao, evidenciando os benef-cios dessa reunio familiar.
j) Esclarecer o carter esprita do trabalho aos que solicitarem asvisitas.
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IV Estudo e Educao da Mediun idade*
1. FUNDAMENTAO
Para conhecer as coisas do mundo visvel e descobrir
os segredos da Natureza material, outorgou Deus ao
homem a vista corprea, os sentidos e instrumentos
especiais. (...) Para penetrar no mundo invisvel,
deu-lhe a mediunidade.
ALLAN KARDEC (O Evangelho segundo o Espiritismo,
cap. 28, item 9).
A mediunidade aquela luz que seria derramada
sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos
tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra.
F.C.XAVIER EMMANUEL (O Consolador,
questo 382).
* Nota da Editora: A Federao Esprita Brasileira coloca disposio dos Centros Espritas e demaisinteressados, a ttulo de colaborao e sugesto, programas tericos e prticos de Estudo e Educao daMediunidade, fundamentados na Codificao Esprita, destinados capacitao de trabalhadores para asatividades medinicas luz da Doutrina Esprita.
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2. CONCEITO
uma reunio privativa e prioriza a participao efetiva dos inscritos,por meio de atividades grupais e plenrias para o Estudo e Educaoda Mediunidade no Centro Esprita.
3. FINALIDADE
Estudar de forma metdica, contnua e sria, a teoria e a prtica damediunidade, luz da Doutrina Esprita e do Evangelho de Jesus.
4. PARTICIPANTES
O Estudo e Educao da Mediunidade destina-se a pessoas adultasque possuam conhecimento bsico da Doutrina Esprita, freqentado-ras e colaboradoras nas atividades do Centro Esprita, portadoras ouno de mediunidade ostensiva (dotadas especialmente de psicofonia,psicografia, vidncia e audincia), e que pretendam aprofundar o co-nhecimento doutrinrio no campo da mediunidade.
5. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO
5.1. Estrutura administrativa
Coordenador geral
Coordenador adjunto
Monitores
Pessoal de apoio: doutrinrio, pedaggico, de secretaria, debiblioteca etc.
5.2. Programa
O programa deve ter uma seqncia gradual de transmisso do co-nhecimento da Doutrina Esprita, dos princpios que norteiem o
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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emprego da mediunidade e da Moral contida no Evangelho deJesus. O programa deve ser desenvolvido, no mnimo, em doisnveis. No primeiro, de natureza mais terica, enfatiza-se o conhe-cimento geral da mediunidade, aprofundando o estudo de temasdesenvolvidos nos cursos bsicos de Espiritismo. No segundo prio-riza-se a realizao da prtica medinica propriamente dita, quedeve ser conduzida por pessoas experientes.
6. RECOMENDAES E OBSERVAES
a) O nmero de participantes, por turma, no deve exceder a 25.
b) As turmas so organizadas segundo o nmero de participantespreviamente inscritos.
c) Os participantes portadores de mediunidade ostensiva, emcondies harmnicas, podero tambm freqentar reuniomedinica, a critrio do dirigente, desde que no se afastem doestudo.
d) Os participantes que se revelem necessitados de assistnciaespiritual devem ser encaminhados para as atividades deAtendimento Espiritual do Centro Esprita. Podem per-manecer no estudo, caso revelem condies para isso.
e) Os integrantes do estudo devem freqentar reunies deExplanao do Evangelho Luz da Doutrina Esprita, exis-tentes no Centro Esprita, e serem orientados quanto importncia de se realizar o Evangelho no lar.
f) Importa considerar que a realizao do Estudo e Educao daMediunidade nem sempre indica que os participantes devamser encaminhados a grupo medinico. Isto porque, alm dacapacitao doutrinria propriamente dita, necessrio que ocandidato prtica medinica revele possuir condiespsicolgicas, ticas e morais compatveis com a natureza dotrabalho.
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V Reun io Medin ica
1. FUNDAMENTAO
E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro,
dos sepulcros, um homem com esprito imundo, o qual
tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com
cadeias o podiam prender. (...) E perguntou-lhe: Qual
o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legio o
meu nome, porque somos muitos.
JESUS (Marcos, 5:2,3 e 9)
Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influn-
cia dos Espritos , por esse fato, mdium. Essa facul-
dade inerente ao homem; no constitui, portanto,
um privilgio exclusivo. Por isso mesmo, raras so as
pessoas que dela no possuam alguns rudimentos.
Pode, pois, dizer-se que todos so, mais ou menos,
mdiuns. Todavia, usualmente, assim s se qualificam
aqueles em quem a faculdade medinica se mostra
bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de
certa intensidade, o que ento depende de uma orga-
nizao mais ou menos sensitiva.
ALLAN KARDEC (O Livro dos Mdiuns. Segunda parte,
cap. 14, item 159).
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O primeiro inimigo do mdium reside dentro dele
mesmo. Freqentemente o personalismo, a
ambio, a ignorncia ou a rebeldia no voluntrio
desconhecimento dos seus deveres luz do Evangelho,
fatores de inferioridade moral que, no raro, o con-
duzem invigilncia, leviandade e confuso dos
campos improdutivos.
F.C.XAVIER EMMANUEL (O Consolador,
questo 410).
2. CONCEITO
uma atividade privativa, na qual se realiza o servio de assistnciaaos Espritos necessitados, integrada por trabalhadores que possuamconhecimento e formao esprita compatvel com a seriedade datarefa.
3. FINALIDADES
a) Exercitar a faculdade medinica de forma saudvel e segura,
em perfeita harmonia com os princpios da Doutrina Esprita
e do Evangelho de Jesus.
b) Manter intercmbio medinico com Espritos desencarnados,
participando do trabalho de auxlio aos que necessitam de
amparo e de assistncia espiritual, assim como refletir a
respeito das orientaes e esclarecimentos transmitidos pelos
benfeitores da Vida Maior.
c) Auxiliar encarnados e desencarnados envolvidos em processo
de reajuste espiritual.
d) Cooperar com os Benfeitores espirituais no trabalho de forta-
lecimento do Centro Esprita e na assistncia espiritual aos
seus trabalhadores.
ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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e) Exercitar a humildade, a fraternidade e a solidariedade no
trato com encarnados e desencarnados em sofrimento,
empenhando-se no esforo de transformao moral.
4. PARTICIPANTES
a) Dirigente e substituto;
b) Mdiuns ostensivos (psicofnicos, psicgrafos, videntes,
audientes etc.);
c) Mdiuns esclarecedores (de inspirao para o dilogo);
d) Mdiuns de passe;
e) Equipe de apoio.
5. DESENVOLVIMENTO DA REUNIO
5.1. Fase preparatria
Leitura inicial de uma pgina evanglico-doutrinria, sem
comentrios.
Prece de abertura da reunio, clara, simples e concisa.
Leitura e breve comentrio de trecho de O Evangelho segun-
do o Espiritismo ou de O Livro dos Espritos.
5.2. Fase de manifestao dos Espritos
Caracterizada pela manifestao dos Espritos e o dilogo
que com eles se realiza, objetivando esclarecimento e ajuda.
O tempo destinado a esta fase da reunio deve ficar em torno
de sessenta minutos.
ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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5.3. Fase de encerramento
Irradiaes ou vibraes mentais: estas podem ter um carter
geral (paz mundial, fraternidade entre os homens, unio dos
trabalhadores espritas etc.) ou especfico (doentes, espritos
necessitados etc.).
Prece final: semelhante que foi realizada no incio da
reunio, agradecendo-se, porm, a oportunidade de apren-
dizado, da convivncia fraterna e do amparo espiritual.
Avaliao: representa o momento em que cada participante
relata o que percebeu durante a reunio, oferecendo, assim,
subsdios melhoria contnua do trabalho. Esta avaliao
restrita ao grupo, devendo-se evitar comentrios fora do
ambiente da reunio.
O tempo de durao desta reunio deve ficar
em torno de 90 min.
6. RECOMENDAES E OBSERVAES
a) O nmero de participantes da reunio medinica deve ficar
em torno de 15 pessoas.
b) Os integrantes do grupo devem buscar o permanente aper-
feioamento do seu conhecimento doutrinrio.
c) O trabalhador da reunio medinica deve comprometer-se
com a preservao da harmonia do grupo, cultivando, inces-
santemente, disposies morais compatveis com os princpios
espritas.
ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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d) No dia, iniciada a reunio, no deve ser permitida a entrada de
outras pessoas.
e) A prtica medinica deve primar pela espontaneidade, evitan-
do-se a evocao de entidades espirituais. Cabe direo
espiritual a seleo de desencarnados que devero manifestar-
-se na reunio.
f) No se deve solicitar dados de identificao do Esprito comu-
nicante, considerando-se que, se necessrio, sero espon-
taneamente fornecidos pelo Esprito.
g) Os mdiuns devem ter controle sobre as prprias manifes-
taes medinicas, agindo com compostura e respeito.
h) Cabe ao mdium, tambm, conscientizar-se de que no de-
tentor de misso de avultada transcendncia, mas simples
colaborador do mundo espiritual.
i) Deve-se evitar a presena de pessoas necessitadas de auxlio
espiritual durante a fase de manifestao dos Espritos.
j) O atendimento dado ao Esprito necessitado deve ser caracte-
rizado pelo sentimento de fraternidade, gentileza e sincero
propsito de ajudar, evitando-se dilogo muito prolongado.
k) O dirigente da reunio pode admitir eventuais visitantes ao
trabalho medinico, desde que essa medida seja til e que eles
possuam condies de participar da atividade.
l) Condies recomendveis aos participantes:
I. Possuir conhecimento bsico da Doutrina Esprita.
II. Possuir idade igual ou superior a 18 anos.
III. Colaborar em outras atividades do Centro Esprita, para
ampliar o amparo espiritual de que necessita.
IV. Cultivar o hbito de estudo e de orao.
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ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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V. Realizar o Evangelho no lar.
VI. Apresentar condies fsicas e emocionais necessrias
participao na reunio medinica.
VII. Demonstrar disciplina, pontualidade e assiduidade peran-
te o compromisso assumido.
VIII. Esforar-se na busca do aprimoramento moral pela vivn-
cia do Evangelho luz dos ensinos espritas.
-
VI Evangelizao Esprita da In fnc ia e da Juventude*
1. FUNDAMENTAO
Qual , para o Esprito, a utilidade de passar pelo
estado de infncia?
Encarnando com o objetivo de se aperfeioar, o
Esprito, durante esse perodo, mais acessvel s
impresses que recebe e que podem auxiliar o seu
adiantamento, para o qual devem contribuir os que
esto encarregados de educ-lo.
ALLAN KARDEC (O Livro dos Espritos, questo 383).
* Nota da Editora: A Federao Esprita Brasileira coloca disposio dos Centros Espritas e demaisinteressados, a ttulo de colaborao e sugesto, o Currculo para Escolas de Evangelizao EspritaInfanto-juvenil e colees de planos de aulas de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil para todas asfaixas etrias.
-
O Centro Esprita, consciente de sua misso, deve
envidar todos os esforos, no s para a criao das
Escolas de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil1
como para seu pleno funcionamento, considerando a
sua importncia em termos da formao moral das
novas geraes e da preparao dos futuros obreiros
da Casa e do Movimento espritas. (...)
O Que Evangelizao? (FEB, 1987, p. 21).
2. CONCEITO
A Evangelizao Esprita da Infncia e da Juventude uma atividadede estudo e vivncia da Doutrina Esprita e do Evangelho de Jesus deforma sistemtica, metdica, atendendo e esclarecendo crianas ejovens na faixa etria de 3 a 21 anos.
O ensinamento esprita e a moral evanglica so os elementos comos quais trabalhamos em nossas aulas. Esses conhecimentos solevados aos alunos por meio de situaes prticas da vida, pois ametodologia empregada pretende que o aluno reflita e tire con-cluses prprias dos temas estudados, pois s assim se efetiva aaprendizagem real.2
3. OBJETIVOS
a) Promover o conhecimento dos ensinos morais do Evangelhode Jesus luz da Doutrina Esprita para crianas e jovens.
b) Promover a integrao do evangelizando: consigo mesmo, como prximo e com Deus.
c) Proporcionar ao evangelizando o estudo da lei natural querege o Universo, da natureza, origem e destino dos Espritosbem como de suas relaes com o mundo corporal.
ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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1 Entenda-se por atividade de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil.
2 O que Evangelizao? Fundamentos da Evangelizao Esprita da Infncia e da Juventude, FEB,1987, p. 38.
-
d) Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-secomo homem integral, crtico, consciente, participativo,herdeiro de si mesmo, cidado do Universo, agente de transfor-mao de seu meio, rumo a toda perfeio de que suscetvel.3
4. FINALIDADES
a) Propiciar meios para que se alcancem os objetivos daEvangelizao.
b) Divulgar a importncia da evangelizao das novas geraes.
c) Promover o aperfeioamento doutrinrio-pedaggico dosEvangelizadores.
d) Ministrar os conhecimentos da Doutrina Esprita, ensejandoatividades de vivncia desses conhecimentos.
e) Conceder aos jovens oportunidades de desempenhar tarefascompatveis com as suas possibilidades no Centro Esprita.
f) Conscientizar os jovens de que sero os continuadores nas ati-vidades do Movimento Esprita.
g) Favorecer o intercmbio do jovem com outras juventudes e suaintegrao no Movimento Esprita em geral.
5. PARTICIPANTES
a) Diretor ou responsvel do departamento, rea ou setorcorrespondente.
b) Coordenadores dos setores.
c) Evangelizadores da Infncia e da Juventude.
e) Evangelizandos da Infncia.
f) Evangelizandos da Juventude.
g) Pais e responsveis legais.
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3 Currculo para Escolas de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil, Ceclia Rocha e equipe. Rio dejaneiro: Ed. FEB, 1998, p. 13.
-
6. ORGANIZAO DA EVANGELIZAO ESPRITA DA INFNCIA E JUVENTUDE
O Centro Esprita deve organizar as atividades da EvangelizaoEsprita Infanto-juvenil em um seu departamento, rea ou setor,dividindo-o em setores, divises ou coordenadorias especficas para aInfncia e para a Juventude, atendendo as necessidades prprias decada faixa etria.
As atividades da Evangelizao Esprita da Infncia e da Juventudepodem ter em sua estrutura setores de apoio tais como: de secretaria,de organizao de material didtico, de artes, de reunio de pais eevangelizadores, dentre outras.
7. FUNCIONAMENTO
7.1. Infncia
Na Evangelizao Infantil sero atendidas crianas com idadeentre 3 e 12 anos, se possvel distribudas em turmas, que devemfuncionar em sala prpria e ser orientadas por, pelo menos, umorientador ou evangelizador.
Observao: Na falta de salas ou de evangelizadores, pode-se adotar o
critrio dos horrios diferentes de funcionamento ou o das classes agluti-
nadas, neste caso, adotando o programa de estudo de acordo com a mdia
de idade das crianas presentes.
7.2. Juventude
Na Evangelizao Juvenil, sero atendidos jovens de 13 a 21 anos,distribudos em turmas, que devero funcionar com, pelo menos,um orientador ou evangelizador.
Observao: Na impossibilidade de efetuar-se a diviso proposta, por falta
de salas e/ou orientador e evangelizador, os jovens podero ser reunidos
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observando-se a mdia das idades, adotando-se o programa de estudo
compatvel com a idade dos presentes.
8. RECOMENDAES
a) O Centro Esprita deve ter um programa de ensino que poderser prprio ou ser oferecido pelos rgos Federativos e deUnificao Municipal, Regional, Estadual ou Nacional.
b) A Evangelizao da Infncia e da Juventude no Centro Espritadever funcionar semanalmente, com aulas ministradas noperodo de uma hora ou uma hora e trinta minutos. A ttulo defrias, as atividades podero ser interrompidas, nos meses quese achar conveniente.
c) Os mtodos e processos de ensino devem ser adaptados situao real do Centro Esprita, isto , s possibilidades dosalunos, das salas de aula, do nmero de evangelizadores etc.
d) Nas reunies da Evangelizao Esprita da Infncia e daJuventude no dever haver atividade medinica. Os evange-lizandos que necessitarem de assistncia espiritual seroencaminhados s reunies prprias do Centro Esprita.
e) Os evangelizadores e evangelizandos das ltimas turmas deJuventude podero constituir uma equipe para auxiliar nasprogramaes, atividades e eventos da Infncia e Juventude.
f) As atividades dos jovens junto a outros setores, ou fora doCentro Esprita, devem ser sempre orientadas pelodirigente/coordenador da Juventude ou pela Diretoria doCentro.
g) Propiciar aos jovens a capacitao para desempenhar ativi-dades no Centro Esprita tais como: colaborao nas aulaspara crianas, prestao de servios nos setores de secretaria,tesouraria, informtica e atividades assistenciais; colaboraonas reunies pblicas, doutrinrias, quer ocupando a tribuna,
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quer realizando outras atividades programadas para essasreunies, e ajudar na divulgao da Doutrina.
h) Os responsveis pelo Centro Esprita devem divulgar constan-temente a tarefa de Evangelizao da Infncia e da Juventudeaproveitando todas as palestras pblicas para esclarecimentosrelativos sua importncia, utilizando cartazes e murais comincentivos e notcias, peridicos para salientar a relevncia datarefa e neles publicar trabalhos das crianas e jovens, entreoutros procedimentos.
i) O Centro Esprita dever criar condies para melhorar o fun-cionamento da Evangelizao da Infncia e da Juventude,podendo utilizar todos os espaos disponveis.
j) Criar, no Centro Esprita, reunies de pais, responsveis eevangelizadores, com os objetivos de: demonstrar o valor dotrabalho de evangelizao; conscientiz-los quanto suaimportncia na formao da criana e do jovem; estabelecer aharmonia na orientao das novas geraes, e promover aintegrao Famlia e Centro Esprita.
k) Na atividade de recreao externa, com a presena de crianase jovens, onde exista exposio a riscos, recomenda-se solici-tar o apoio de rgos de segurana, como o Corpo deBombeiros e Defesa Civil.
-
VI I D ivu lgao da Doutr ina Espr i ta
1. FUNDAMENTAO
Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a
criatura.
JESUS (Marcos, 16:15)
Uma publicidade em larga escala, feita nos jornais
de maior circulao, levaria ao mundo inteiro, at as
localidades mais distantes, o conhecimento das idias
espritas, despertaria o desejo de aprofund-las e,
multiplicando-lhes os adeptos, imporia silncio aos
detratores, que logo teriam de ceder, diante do ascen-
dente da opinio geral.
ALLAN KARDEC (Obras Pstumas, Projeto 1868).
Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a
desprezaro, aos eruditos que exigiro provas, aos
pequenos e simples que a aceitaro; porque, princi-
palmente entre os mrtires do trabalho, desta
provao terrena, encontrareis fervor e f. Arme-se a
-
vossa falange de deciso e coragem! Mos obra! o
arado est pronto; a terra espera; arai!
ERASTO (O Evangelho segundo o Espiritismo,
cap. XX, item 4).
...o Espiritismo nos solicita uma espcie permanente
de caridade a caridade da sua prpria divulgao.
EMMANUEL (Estude e viva, cap. 40, FEB).
2. CONCEITO
Divulgar a ao de tornar pblicos e comunicar conceitos, fatos
e conhecimentos, bem como compartilhar idias, sentimentos e
atitudes.
3. FINALIDADE
Realizar o trabalho de divulgao da Doutrina Esprita por meio de
todos os veculos de comunicao social compatveis com os princ-
pios tico-morais espritas.
4. ORGANIZAO
Na medida do possvel, deve-se organizar uma equipe para desen-
volver o trabalho de divulgao da Doutrina Esprita. Como so mlti-
plos e diferenciados os meios de divulgao da Doutrina Esprita,
recomendvel que o trabalho seja realizado por meio de equipe
prpria, que atuar sob a superviso da diretoria do Centro Esprita.
4.1. Desenvolvimento das atividades
O trabalho de divulgao da Doutrina Esprita poder ser desen-
volvido por meio de:
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Realizao de eventos como palestras ou conferncias pbli-
cas, acompanhadas ou no de apresentaes artsticas,
observando-se sempre a fidelidade doutrinria;
Utilizao de recursos de multimdia;
Publicao e distribuio gratuita de mensagens, folhetos,jornais, revistas e livros espritas;
Elaborao e distribuio de boletim informativo das ativi-dades realizadas pelo Centro Esprita;
Edio de jornal ou revista para circulao interna e externa;
Venda de livros, jornais e revistas espritas;
Organizao de biblioteca;
Produo e difuso de programas de rdio e televiso;
Utilizao de coluna esprita em peridicos no espritas;
Implantao e manuteno de pgina na internet.
5. RECOMENDAES E OBSERVAES
a) Deve ser providenciada autorizao prvia de cesso de direitosautorais para as gravaes ou outra qualquer forma de edio.
b) Na distribuio de livros, deve-se dar preferncia s obras daCodificao Esprita, particularmente O Livro dos Espritos eO Evangelho segundo o Espiritismo.
c) O Centro Esprita deve cuidar para que o material destinado publicao seja escrito de forma simples e objetiva, aliandofidelidade doutrinria e clareza da forma, a fim de que possaatingir a todos os interessados.
d) Os meios de comunicao devem ser utilizados to-somentepara a divulgao do Espiritismo, realando os seus aspectosesclarecedor e consolador de interesse do grande pblico, evi-tando-se personalismos.
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e) A venda de livros, jornais e revistas espritas deve ser realiza-da de tal forma que no venha a ser interpretada comoretribuio ou pagamento pelos benefcios recebidos nasatividades doutrinrias ou assistenciais da instituio.
f) Nas palestras pblicas, a direo do Centro Esprita devecuidar para que no sejam veiculadas as campanhas rela-cionadas com arrecadao de recursos materiais e promoesassistenciais.
g) Na organizao de biblioteca, selecionar livros e peridicos deinteresse do estudo e da difuso da Doutrina Esprita e, se pos-svel, devem ser observadas as regras e orientaes daBiblioteconomia.
-
VIII Servio de Assistncia e Promoo Social Esprita*
1. FUNDAMENTAO
Ento, responder-lhe-o os justos: Senhor, quando
foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou
com sede e te demos de beber? Quando foi que te
vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vesti-
mos? E quando foi que te soubemos doente ou preso
e fomos visitar-te? O Rei lhes responder: Em ver-
dade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um
destes mais pequeninos dos meus irmos, foi a mim
que o fizestes.
JESUS (Mateus, 25:37 a 40).
* Nota da Editora: A Federao Esprita Brasileira coloca disposio dos Centros Espritas e demaisinteressados, a ttulo de colaborao e sugesto, o Manual de Apoio do Servio de Assistncia ePromoo Social Esprita, destinado a oferecer orientaes mais detalhadas para as diversas atividadesassistenciais e promocionais do ser humano, realizadas luz da Doutrina Esprita.
-
Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, tal
como a entendia Jesus?
Benevolncia para com todos, indulgncia para as
imperfeies dos outros, perdo das ofensas.
ALLAN KARDEC (O Livro dos Espritos,questo 886 Edio FEB).
2. CONCEITO
a prtica da caridade, na abrangncia definida pelo Espiritismo, spessoas em situao de carncia scio-econmico-moral-espiritual.
3. FINALIDADES
a) Atender s pessoas e s famlias assistidas pelo Centro Espri-ta, conjugando a ajuda material, o socorro espiritual e a orien-tao moral-doutrinria, visando sua promoo social ecrescimento espiritual.
b) Proporcionar ao freqentador do Centro Esprita oportunida-de de praticar a caridade pela vivncia do Evangelho, junto spessoas e famlias em situao de carncia scio-econmico-moral-espiritual.
4. ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO
a) O Servio de Assistncia e Promoo Social Esprita deve serrealizado sem imposies, de forma integrada, com orientaodoutrinria e assistncia espiritual, de modo que possa consti-tuir-se em um dos meios para a libertao espiritual dohomem, finalidade primordial da Doutrina Esprita.
b) O atendimento a ser realizado pelo Servio de Assistncia ePromoo Social Esprita deve ser precedido do estudo da
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realidade do beneficirio, salvo em situaes de reconhecidanecessidade imediata.
c) O Servio de Assistncia e Promoo Social Esprita deve se-guir cuidadoso planejamento, observando a necessidade decolaboradores, de funcionrios e de recursos materiais e finan-ceiros, sobretudo quando envolva despesas permanentes, afim de evitar-se deficiente atendimento ou paralisao da tare-fa por falta de recursos. Recorde-se que a caridade, segundo oApstolo Paulo, no temerria, nem age com precipitao.
d) Nas atividades do Servio de Assistncia e Promoo SocialEsprita podem ser aplicados mtodos e tcnicas das CinciasSociais, desde que compatveis com os princpios doutrinrios.
e) Os Centros Espritas devem reunir, selecionar e capacitar con-tinuamente o trabalhador do Servio de Assistncia ePromoo Social Esprita, nos aspectos doutrinrio e tcnico,com vistas ao seu melhor desempenho. prefervel fazer umtrabalho modesto, mas de boa qualidade, a buscar realizaesde grande vulto dentro da improvisao e da imprevidncia.
f) Os Centros Espritas podero optar por servios eventuais deassistncia e promoo social, sem criarem compromissosfinanceiros para o futuro, crescendo segura e gradativamenteem suas formas de atuao, segundo a disponibilidade de tra-balhadores e de recursos materiais e financeiros.
g) O trabalho especializado no mbito do Servio de Assistncia ePromoo Social Esprita, desenvolvido por voluntrio ou con-tratado, cuja profisso seja regulamentada, somente poderser exercido por profissional habilitado.
h) Em todo processo de ajuda realizado pelo Centro Esprita, de-ve ser estimulada, sempre que possvel, a colaborao efetivados beneficirios da ao, de acordo com as suas possibili-dades.
i) Os Centros Espritas de uma mesma localidade devem com-partilhar informaes e servios, auxiliando-se mutuamente,
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podendo organizar as atividades do Servio de Assistncia ePromoo Social Esprita de forma articulada e complementar.
5. RECOMENDAES E OBSERVAES
a) Nas atividades do Servio de Assistncia e Promoo SocialEsprita que envolvam a aceitao de donativos, contribuiese financiamentos, devem ser apresentados, periodicamente,relatrios estatsticos e financeiros, demonstrativos das ativi-dades desenvolvidas. Esses relatrios devem ser afixados emlugar visvel no Centro Esprita, como satisfao justa enecessria aos cooperadores, atendendo-se, ainda, com talprocedimento, aos preceitos legais vigentes.
b) Os Centros Espritas, ao realizarem parcerias com rgos p-blicos, empresas ou organizaes no-governamentais, devemconsiderar sempre a tica e o bom senso, no aceitando com-pactuar, em nenhuma hiptese, com interesses polticos par-tidrios e rejeitando contribuies, em espcie ou em servios,que desvirtuem ou comprometam, a qualquer ttulo, o carteresprita da Instituio.
c) Os participantes das reunies de estudos doutrinrios e osjovens integrantes da Juventude Esprita devero ser sempreconvidados a colaborarem nas atividades do Servio deAssistncia e Promoo Social Esprita, a fim de que possamaliar o conhecimento doutrinrio prtica da caridade juntos pessoas e famlias em situao de carncia scio-econmi-co-moral-espiritual.
d) Nas atividades do Servio de Assistncia e Promoo SocialEsprita, tanto s destinadas ao adulto em geral, como aoidoso, ao jovem e criana, deve ser sempre buscada a pro-moo integral da famlia, com vistas ao seu atendimento nasituao de carncia em que se encontra.
e) Os Centros Espritas que desenvolverem atividades deAssistncia e Promoo Social Esprita, independentemente
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do porte do trabalho realizado, devero adequar-se legis-lao especfica vigente.
f) Os Centros Espritas, sem prejuzo de sua finalidadedoutrinria, podero criar e manter Instituies Espritas deAssistncia Social, com personalidade jurdica prpria. Nestecaso, devero ser preservados os vnculos entre o CentroEsprita e a Instituio criada.
g) As Instituies Espritas de Assistncia Social devem ser dirigi-das exclusivamente por companheiros espritas que se exi-mam de receber qualquer tipo de remunerao. O trabalhodesinteressado sustenta a dignidade e o respeito nas boasobras (Conduta Esprita).
-
IX At iv idades Admin i s t rat ivas
1. FUNDAMENTAO
D conta de tua administrao. JESUS (Lucas
16:2).
(...) Para se fazer algo srio, necessrio submeter-
-se s necessidades impostas pelos costumes da poca
em que se vive; essas necessidades so bem diferentes
daquelas dos tempos de vida patriarcal e o prprio
interesse do Espiritismo exige que se calculem os
meios de ao, a fim de que o caminho no se inter-
rompa pela metade. Faamos, portanto, os nossos
clculos, j que vivemos num sculo em que
necessrio saber contar.
ALLAN KARDEC (Testamento Filosfico 1868; A respeito da
nova organizao da Sociedade Parisiense de Estudos
Espritas, O Livro dos Mdiuns).
-
2. CONCEITO
As Atividades Administrativas do Centro Esprita so as destinadas aatender ao seu funcionamento e manuteno, de forma compatvelcom a sua estrutura organizacional e com a legislao vigente, sejaesta municipal, estadual ou federal.
3. FINALIDADE
Promover a organizao do Centro Esprita criando condies para aexecuo das suas atividades, com suporte administrativo, econmicoe financeiro.
4. ORGANIZAO
O Centro Esprita, para funcionar adequadamente, deve organizar-sede forma prpria e independente, observando a maior ou menor com-plexidade da sua estrutura, visando desempenhar com agilidade esegurana suas atividades, de modo a bem atender aos seus objetivosdoutrinrios e assistenciais.
Para que se configure efetivamente a existncia legal do CentroEsprita indispensvel que haja a constituio de ato jurdico formal,por meio da elaborao de Estatuto Social, aprovado, que deve serregistrado no Cartrio de Registro das Pessoas Jurdicas, tambmchamado de Cartrio de Ttulos e Documentos, no CadastroNacional das Pessoas Jurdicas CNPJ, e ainda a constituio deuma Diretoria.
Sugere-se, assim, o seguinte modelo de organizao para o CentroEsprita:
rgos Deliberativos:
Assemblia Geral
Conselho Deliberativo / de Administrao
Conselho Fiscal
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rgos Executivos:
Diretoria
Departamentos / coordenaes / setores
Assessorias
5. DESENVOLVIMENTO
Com fundamento no seu ato constitutivo (Estatuto) e atos regula-mentares (Regimento interno, regulamentos, normas) deve o CentroEsprita planejar as suas aes, estabelecendo metas para as suasdiversas reas de trabalho e avaliando os resultados das atividadesdesenvolvidas. Para isso, deve realizar reunies e encontros peridi-cos tanto da sua diretoria como dos responsveis pelos diversossetores ou departamentos em que esteja organizado, propiciando amanuteno de uma dinmica de trabalho compatvel com os obje-tivos da Instituio.
6. RECOMENDAES E OBSERVAES
a) As palavras Esprita e Espiritismo devero, necessaria-mente, constar do Estatuto dos Centros e InstituiesEspritas.
b) Recomenda-se que as palavras Esprita ou Espiritismoapaream no nome dos Centros e Instituies Espritas.
c) Toda atividade doutrinria desenvolvida pelo Centro Espritadeve ser gratuita.
d) A sustentao financeira do Centro Esprita deve decorrer decontribuies espontneas, colaboraes de scios e outrosmeios de obteno constante de recursos financeiros, obser-vando sempre rigoroso critrio tico-moral-esprita, evitandoo uso de tmbolas, bingos, rifas, bailes beneficentes ou outrosmeios desaconselhveis ante a Doutrina Esprita.
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e) A direo do Centro Esprita deve cuidar para que a Instituiono se envolva, direta ou indiretamente, em atividades incom-patveis com os interesses da Doutrina Esprita.
f) O Centro Esprita deve preservar a sua independncia admi-nistrativa. O recebimento de doaes, contribuies e sub-venes, assim como a assinatura de convnios de qualquerprocedncia, no podem estar subordinados aceitao decompromissos que desvirtuem ou comprometam, a qualquerttulo, o carter esprita da Instituio ou que a impeam deatender ao normal desenvolvimento de suas atividades.
g) O Centro Esprita deve cuidar da permanente atualizao dadocumentao legal, fiscal e contbil (contratos, balancetes,livro-caixa, alvar de funcionamento etc.)
h) No trabalho de aprimoramento de sua organizao adminis-trativa, o Centro Esprita deve buscar subsdios nos rgos deUnificao do Movimento Esprita.
i) O Centro Esprita deve estimular o trabalho em equipe, bemcomo a capacitao permanente de trabalhadores para todasas reas, quer internamente, quer por meios disponibilizadospelos rgos de Unificao do Movimento Esprita.
-
X Participao do Centro Esprita nas Atividades de Unificao do Movimento Esprita
1. FUNDAMENTAO
O Espiritismo uma questo de fundo; prender-se
forma seria puerilidade indigna da grandeza do
assunto. Da vem que os centros que se acharem pene-
trados do verdadeiro esprito do Espiritismo devero
estender as mos uns aos outros, fraternalmente, e
unir-se para combater os inimigos comuns: a
incredulidade e o fanatismo.
ALLAN KARDEC (Obras Pstumas Constituio do
Espiritismo, item VI).
Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-
-se, permutando observaes, podem, desde j, for-
mar o ncleo da grande famlia esprita, que um dia
consorciar todas as opinies e unir os homens por
-
um nico sentimento: o da fraternidade, trazendo o
cunho da caridade crist.
ALLAN KARDEC (O Livro dos Mdiuns, cap. XXIX, 334).
A necessidade de uma direo central superior,
guarda vigilante da unidade progressiva e dos inte-
resses gerais da Doutrina, to evidente, que j causa
inquietao o no ser visto, a surgir no horizonte, o
seu condutor. Compreende-se que, sem uma autori-
dade moral, capaz de centralizar os trabalhos, os
estudos e as observaes, de dar impulso, de estimu-
lar os zelos, de defender os fracos, de sustentar os
nimos vacilantes, de ajudar com os conselhos da
experincia, de fixar a opinio sobre os pontos incer-
tos, o Espiritismo correria o risco de caminhar ao lu.
No somente essa direo necessria, como tambm
preciso se faz que preencha condies de fora e de
estabilidade suficientes para afrontar as tempestades.
(...) Fica bem entendido que aqui se trata de autori-
dade moral, no que respeita interpretao e apli-
cao dos princpios da Doutrina, e no de um poder
disciplinar qualquer.
ALLAN KARDEC (Obras Pstumas, Constituio
do Espiritismo).
2. CONCEITO
O que
a) Trabalho Federativo e de Unificao do Movimento Esprita uma atividade-meio que tem por objetivo fortalecer, facilitar,ampliar e aprimorar a ao do Movimento Esprita em suaatividade-fim, que a de promover o estudo, a difuso e aprtica da Doutrina Esprita.
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b) Decorre da unio fraterna, solidria, voluntria, consciente eoperacional dos espritas e das Instituies Espritas, atravsda permuta de informaes e experincias, da ajuda recprocae do trabalho em conjunto.
c) fundamental para o fortalecimento, o aprimoramento e ocrescimento das Instituies Espritas e para a correo deeventuais desvios da adequada prtica doutrinria e adminis-trativa.
3. FINALIDADE
O que realiza
a) Realiza um permanente contato com os Grupos, Centros edemais Instituies Espritas, promovendo a sua unio e inte-grao e colocando disposio dos mesmos, sugestes,experincias, trabalhos e programas de apoio de que neces-sitem para suas atividades.
b) Realiza reunies, encontros, cursos, confraternizaes e ou-tros eventos destinados a dirigentes e trabalhadores espritas,para a renovao e atualizao de conhecimentos doutrinriose administrativos, visando ao aprimoramento e ampliaodas atividades das Instituies Espritas e a abertura de novasfrentes de ao e de trabalho.
c) Realiza eventos destinados ao grande pblico, para a divulga-o da Doutrina Esprita a fim de que o Espiritismo seja cadavez mais conhecido e melhor praticado.
4. ORGANIZAO
Como se estrutura
a) Estrutura-se pela unio dos Grupos, Centros e demaisInstituies Espritas que, preservando a sua autonomia e
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liberdade de ao, conjugam esforos e somam experincias,objetivando o permanente fortalecimento e aprimoramentodas suas atividades e do Movimento Esprita em geral.
b) Os Grupos, Centros e demais Instituies Espritas, unindo-se,constituem as Entidades e rgos federativos ou de unificaodo Movimento Esprita em nvel local, regional, estadual ounacional.
c) As Entidades e rgos federativos e de unificao doMovimento Esprita em nvel nacional constituem a Entidadede unificao do Movimento Esprita em nvel mundial, oConselho Esprita Internacional.
(Do texto da Campanha de Divulgao do Espiritismo Divulgue o
Espiritismo, aprovado pelo Conselho Federativo Nacional
em novembro de 2000)
5. DIRETRIZES DAS ATIVIDADES FEDERATIVAS E DE UNIFICAO DO MOVIMENTO ESPRITA
a) O Trabalho Federativo e de Unificao do Movimento Esprita,bem como o de Unio dos Espritas e das InstituiesEspritas, baseia-se nos princpios de fraternidade, soli-dariedade, liberdade e responsabilidade que a DoutrinaEsprita preconiza.
b) Caracteriza-se por oferecer sem exigir compensaes, ajudarsem criar condicionamentos, expor sem impor resultados, eunir sem tolher iniciativas, preservando os valores e as carac-tersticas individuais tanto dos homens como das Instituies.
c) A integrao e a participao das Instituies Espritas nasatividades federativas e de unificao do Movimento Esprita,sempre voluntrias e conscientes, so realizadas em nvel deigualdade, sem subordinao, respeitando e preservandoa independncia, a autonomia e a liberdade de ao de quedesfrutam.
ORIENTAO AO CENTRO ESPRITA
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d) Todo e qualquer programa ou material de apoio colocado
disposio das Instituies Espritas no tero aplicao obri-
gatria, ficando a critrio das mesmas adot-los ou no,
parcial ou totalmente, ou adapt-los s suas prprias neces-
sidades ou convenincias.1
e) Em todas as atividades federativas e de unificao do
Movimento Esprita deve ser sempre estimulado o estudo
metdico, constante e aprofundado das obras de Allan Kardec,
que constituem a Codificao Esprita, enfatizando-se as bases
em que a Doutrina Esprita se assenta.
f) Todas as atividades federativas e de unificao do Movimento
Esprita tm por objetivo maior colocar, com simplicidade e
clareza, a mensagem consoladora e orientadora da Doutrina
Esprita ao alcance e a servio de todos, especialmente dos
mais simples, por meio do estudo, da orao e do trabalho.
g) Em todas as atividades federativas e de unificao do
Movimento Esprita deve ser sempre preservado, aos que
delas participam, o natural direito de pensar, de criar e de agir
que a Doutrina Esprita preconiza, assentando-se, todavia,
todo e qualquer trabalho, nas obras da Codificao
Kardequiana.2
(Do texto da Campanha de Divulgao do Espiritismo Divulgue o
Espiritismo, aprovado pelo Conselho Federativo Nacional
em novembro de 2000)
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1 O texto Caros Amigos!, encontrado no incio deste livro, desenvolve com maior clareza este item,observando: As orientaes, programas e material de apoio, disponibilizados pelos rgos federativose de unificao do Movimento Esprita, so oferecidos a ttulo de sugesto e subsdio para as atividadesdos Centros e demais instituies espritas, os quais, no uso da sua autonomia e da sua liberdade deao, e sem alterar o texto original, podero aplic-los, parcial ou totalmente, bem como adapt-los ssuas prprias necessidades, utilizando-os de forma compatvel com a sua realidade.
2 A Codificao Esprita, conhecida tambm como Codificao Kardequiana, constitui o ncleo daDoutrina Esprita contido nos cinco livros bsicos de Allan Kardec: O Livro dos Espritos, O Livro dosMdiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Cu e o Inferno e A Gnese.
-
6. RECOMENDAES E OBSERVAES
6.1. Benefcios prticos que ocorrem da unio dos espritas e dos Centros Espritas e do trabalho de unificao do Movimento Esprita
Dez homens sinceramente ligados por um pensamen-
to comum so mais fortes do que cem que no se
entendem.
ALLAN KARDEC (Obras Pstumas. Constituiodo Espiritismo).
Ajuda a manter, na prtica, a unidade de princpios
doutrinrios que serve de base e diretriz para as atividades
de estudo, difuso e prtica da Doutrina Esprita.
Facilita o conhecimento dos trabalhadores espritas entre si,
possibilitando o intercmbio de experincias e de infor-
maes, a ajuda recproca e o trabalho em conjunto.
Possibilita o aprimoramento e o crescimento das atividades
dos Grupos, Centros e demais Instituies Espritas pela
comunicao, conhecimento, confiana, colaborao, ajuda e
apoio recprocos que passam a existir entre os companheiros
das diversas Instituies Espritas.
Permite, com mais facilidade, a constatao de erros
doutrinrios e enganos administrativos que possam estar
ocorrendo na prtica esprita, que prejudicam o trabalho e
reclamam a necessria correo.
Fortalece todas as atividades espritas, de estudo, divulgao
e prtica da Doutrina, em decorrncia da unio fraternal e
operacional e da colaborao mtua dos trabalhadores
empenhados na difuso doutrinria.
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Mostra a todos os companheiros, mesmo os que se encon-
tram em lugares distantes e isolados, que no esto solitrios
e nem abandonados em seu trabalho, e que as dificuldades,
problemas e experincias que vivem, como tambm a
soluo dos mesmos, so semelhantes aos vividos por com-
panheiros de outros lugares, de o