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Pedro Lopes SUsm27 1-9
AGRREL2007-006
Porto Alegre" maio de 2007_
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULFACULDADE DE AGRONOMIA
~GR99003 - ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO
Pedro Lopes Susin
Relatório de estágio curricularObrigatório supervisionado
Eng. Agro.: Geraldine de Andrade Meyor CREA: 053587-9 SC
Professor tutor: Prof. Paulo Vitor Dutra de Souza
Aprovado pela COMISSÃO DE ESTÁGIOS:
Prof. (a) Maria Jane Cruz de Melo Sereno - Depto. Plantas de Lavoura -COORDENADORA
Prof.(a) Mari Bernardi - Depto. de Zootecnia
Prof. Beatriz Fedrizzi - Depto. de Horticultura e Silvicultura
Prof. Elemar Antônio Cassol - Depto. de Solos
Prof. Josué Sant'Ana - Depto. de Fitossanidade
Prof.(a) Lúcia Brandão Franke - Depto. de Plantas Forrageiras eAgrometeorologia
Porto Alegre, maio de 2007.
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•
Apresentação
Neste relatório consta as atividades realizadas pelo estagiário na
empresa ITALBRAZ Agro Industrial Importação e Exportação LTOA.
O respectivo estágio foi realizado em duas etapas para melhor
acompanhar o ciclo produtivo das espécies cultivadas pela empresa.
Foram acompanhadas atividades relacionadas a podas de verão
e inverno, correção de solo para implantação de culturas, aplicação de
esterco e serragem nas filas de amora, transplante de plantas, preparo
da área e plantio de mudas de morango, plantio de mirtilo e amora e
colheita de todas as culturas.
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Sumário
Item Titulo do item Página
1. Introdução 5
2. Descrição do Meio Físico e Sócio-econômico da Região 6
2.1 Descrição do clima e vegetação 7
2.2 Descrição dos principais solos da região 7
3. Descrição da instituição de realização do estágio 9
4. Estado da arte 10
4=1 Mirtilo ....;;;;;;1.li;;. i i iai; i;; lii i aiaii.i oi liail .iiai li iaiia il il iaiii;; i iiiil __ ;ii_a. a ili;;; I.ii;; 10
4.2 Amora preta 1O
4.3 Framboesa 12
4.4 Morango 13
4.5 Physalis 13
5. Atividades realizadas no estagio ; 14
6. Conclusões.i i "' "' i I II II i III i I III i II a I "' a i 11; I 11; I i i i i i i i II i;; i i i i i I;; I i i i i i;; i;; i i i;; i i;; õ i I i 19
7. Bibliografia 20
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1. Introdução
A cidade foi escolhida por ser um dos pólos de produção na área
de fruticultura no estado. Sendo a maior produtora de maçã no estado
do Rio Grande do Sul.
No passado Vacaria era conhecida pela produção de gado.
Atualmente é reconhecida por ser produtora de grãos. Também em
expansão está a produção de pequenos frutos como Amora e Mirtilo.
As atividades foram realizadas no período de 03 de janeiro a 27
de janeiro de 2006 e de 17 de julho a 10 de agosto de 2006 na
empresa ltalbraz.
As técnicas de manejo para produção de pequenos frutos como
podas de verão e inverno, irrigação e colheita, bem como práticas de
proteção da cultura para evitar danos pelo frio foram observadas e
monitoradas durante o estágio.
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2.. Desc "çio do eio Fãs*co e Sócio-eco .. a egião
o municipit) de Vataria slua-se na mesoregiio Nordeste RioGrandense na região dos Campos de ~ da Senra a uma distância
de 246 Km capital PortaAtegre~ localiza-se a alliude de 971
metros.. Sua popullaçio em 2004 era estimada em &O~756haIltíitardeS
área do m nicipb é de 2105,6 ~~ A cidade é ~rimdapelos
mu ~ "p1osde Monte Negre~ Bom Jesus" Lages" Esmeratda~ Muitos
Cap6es e Campestre da Serta~
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2.1. Caracterização do clima e vegetação
o clima é subtropical de altitude Cfb, no verão é ameno tendo
como média de máxima 22°C e mínimas de 11°C. No inverno a média
máxima é de 10°C e mínimas de 2°C,sendo que no inverno são
comuns geadas e são raros as ocorrência de nevasca, sendo que na
cidade foi registrado o recorde de acumulação de neve no Brasil 1,5m.
A menor temperatura já registrada foi de -10°C.
A região é caracterizada por apresentar o maior índice
pluviométrico do estado, chegando a 2000mm por ano. Esta chuva é
bem distribuída no ano, tendo uma menor intensidade no verão.
A vegetação natural da região é de campos. São encontradas
grandes quantidades de araucárias na região.
2.2. Caracterização dos principais solos da Região
o solo característico da região é o Latossolo Vermelho
Distrófico.
Os solos da região são profundos e bem drenados. São solos
ácidos e de baixa fertilidade natural. São bem estruturados e
apresentam alto teor de matéria orgânica.
A topografia é composta de terrenos ondulados (45%) planos
(30%) e montanhosos (25%).
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3. Descrição da Instituição de Realização doEstágio
A Empresa ITALBRAZ Agro Industrial Importação e Exportação
LTDA. está localizada na Rua Sesóstris Campos Santos, s/no - Vila
Haidêe - Km 5 - Vacaria - Rio Grande do Sul- Brasil Cep 95.200-000.
A empresa produz, industrializa e comercializa mirtilo, amora-
preta, morango, framboesa e physalis cultivados sem agrotóxicos.
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4.Estado da arte
4.1. Mirtilo (Vassinium asbey Read):o mirtilo é uma planta nativa da América do Norte, desde o Sul
dos Estados Unidos até o Leste do Canadá.
O mirtilo é uma planta arbustiva, o fruto é uma baga que quando
maduro adquire a coloração azul arroxeada, de tamanho pequeno, de
sabor doce-ácido.Esta planta adapta-se bem ao clima temperado. O mirtilo é uma
planta que exige solos com pH ácido. A principal forma de propagação
do mirtilo é por meio de estacas lenhosas ou semilenhosas.
As principais variedades são os cultivares
Delite e Powder Blue podem ser cultivados sem maiores problemas.
Os frutos podem ser utilizados para consumo "in natura", sucos,
geléias, iogurtes.
4.2. Amora preta (Morus sp.)
Planta arbustiva, de porte ereto, semi-ereto ou rasteiro,
pertencente à família Rosaceae. O gênero Robus, dó qual faz parte,
engloba mais de 400 espécies, fato que, somado ao elevado índice de
cruzamentos naturais, dificulta a identificação das espécies. Bastante
rústica e de fácil manejo, com exigências climáticas semelhantes às
do morangueiro, constitui-se em opção para exploração intensiva de
pequenas propriedades rurais. A maioria das variedades,
recomendadas para cultivo, apresenta hastes recobertas por espinhos.
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Seus frutos se prestam para o consumo in natura e para a elaboração
de geléias, sucos, doces de massa, tortas e fermentados, podendo,
ainda, serem congelados e utilizados como polpa para uso em
iogurtes e sorvetes.
Suas principais doenças da cultura é a antracnose [Elsinoe
veneta (Burkh) Jenkins), podendo levar à morte das hastes de
frutificação. Outra doença bastante importante na cultura é chamada
de enrosetamento [Cercosporella rubi (G. Wint) Plakidas], que ataca
cultivares de crescimento ereto e decumbentes, sendo limitante para o
gênero Rubus. Os sintomas são o aparecimento de rosetas que
podem resultar numa mudança de fenótipo da planta, provocando
redução de produção, da qualidade das frutas e em casos severos, até
a morte da haste. A presença de ferrugem nas folhas e podridões,
causadas por Botrytis nas frutas, são bastante comuns na época das
chuvas, mas não vem a causar sérios problemas em pomares bem
manejados. Quanto a pragas, a incidência de ácaros e lagartas,
propicia o enrolamento das folhas.
4.3. Framboesa (Rubus idaeus)
É freqüentemente confundida com a amora (Rubus sp). Seu
sabor suave e adocicado é utilizado para diversas finalidades.
Diferentemente da amora, a framboesa possui seu fruto oco e, além
disso, seu cultivo é mais delicado. É necessário que a planta seja
submetida a pelo menos 700 horas por ano a temperatura inferior a 7
OCo
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A framboesa, por possuir grande capacidade de propagação, a
cada três ou quatro anos, as touceiras precisam ser desmanchadas e
as mudas transplantadas em outro local, para que a concorrência
entre os ramos não afete a produção. Os frutos começam a aparecer
um ano e meio após as mudas serem levadas para o local definitivo.
Após a época de frutificação, deve-se fazer o desbaste das
plantas, retirando-se todos os galhos que produziram. O desponte
(poda verde) deve ser feito quando as plantas atingirem entre 1,10 m e
1,20 m de altura.
A framboesa também se caracteriza por ser um pouco mais
rasteira que a amora. Mesmo assim, não se recomenda a formação de
parreiras, já que ela só produz nas extremidades do ramo. Deixá-Ia
crescer no canteiro, desde que obedecidas as indicações de poda e
desbaste, é a melhor solução para se obterem mais frutos. Outra
recomendação importante para manter regular a produção é não
deixar mais de 5 a 7 hastes por planta. Desse modo, conseguem-se
frutos de maior tamanho.
Se o pH do solo estiver em torno de 5,0 a 5,5, não é necessário
o uso de calcário. Abaixo disso, aplica-se o produto para corrigir sua
acidez. Solos férteis também dispensam adubação química. Já para
os mais fracos, recomenda-se o uso de 25 gramas de adubo à base
de 10-20-10 (NPK), para cada metro quadrado de área plantada.
4.4. Morango (Fragaria sp):Morangueiro é o nome comum de um conjunto de espécies, com
seus híbridos e cultivares, do género Fragaria, que produz o morango,
incluindo um conjunto alargado de espécies e variedades silvestres.
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Existe mais de 20 espécies do género Fraga ria, que recebem a
designação comum de morangueiro, com ampla distribuição nas
zonas temperadas e sub-tropicais. Apesar de algumas diferenças
anatómicas típicas, a classificação das espécies assenta
essencialmente sobre o número de cromossomos, sendo que existem
sete tipos básicos de cromossomos que todas as espécies e seus
híbridos possuem em comum. A grande distinção resulta do grau de
poliploidia que as espécies exibem.
4.5. Physalis (Physalis sp):Physalis é um género botânico pertencente à família
Solanaceae. A Colombia é o principal produtor e abastece todo o
mercado Europeu principalmente para Alemanha e Holanda. O
Phisalis representa 45% das exportações de fruta.
Cada planta produz entre 2 a 4 Quilos. Por cada hectare pode-se
plantar cerca de 6000 plantas.
5. Atividades Realizadas no Estágio
A área onde foram realizadas as atividades do estagio foram na
sede da empresa. As atividades que foram realizadas foram as que o
manejo das culturas recomenda para a época.
Dentre as atividades realizadas o trabalho vai ser dividido entre
as que foram realizadas no verão e depois as do inverno, sendo
descritas para cada cultura.
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Na primeira parte do estagio, que foi realizado no verão, foram
realizadas podas, colheitas, monitoramento da mosca da fruta entreoutros.
Neste período foram monitorados frascos casa moscas para
acompanhar a flutuação da população de moscas das frutas.
Na cultura da amora foram realizadas podas após a colheita.
Esta poda visava retirar os ramos que haviam produzido neste verão.
A poda era realizada com a tesoura de poda fazendo-se um corte na
base do ramo, o mais próximo possível do chão.
A mão-de-obra na colheita da amora na empresa é realizada
principalmente por mulheres, devida a delicadeza dos frutos. Para se
realizar a retirado do fruto se pega o fruto com três dedos e gira-se o
fruto para ele desencaixar do pedúnculo. Somente os frutos inteiros
são vendidos in natura. Os frutos que não se apresentam inteiros são
congelados para posterior processamento. A partir do terço final do
período de colheita a maior parte dos frutos é destinada ao
processamento, pois, como o cultivo não utiliza produtos químicos
para controle de mosca da fruta, os frutos na sua maioria contêmlarvas do inseto.
Na framboesa foi realizada poda para retirada dos ramos que já
produziram. Estes se apresentavam de coloração marrom. A poda é
realizada do mesmo jeito que a de amora. Esta poda também é
realizada para aumentar a aeração das plantas e evitar o ataque dedoenças.
A colheita também é realizada por mulheres e requer mais
cuidado que a da amora, pois, os frutos são muito sensíveis e se
quebram na hora de retirá-lo do pedúnculo. Os frutos que racham
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nesta operação perdem valor, pois, não podem mais ser
comercializados in natura, indo assim para o processamento para
serem utilizados em sucos e geléias.
Na operação de colheita os frutos são classificados de acordo
com sua coloração. Existem quatro categorias entre branco e
vermelho, sendo que os muito brancos e levemente avermelhados,
classe 1 e 2, esperam amadurecer para depois serem vendidos, a
classe 3 são os frutos de maior valor pois ainda levam um tempo para
ficarem maduros assim são exportados e quando chegam ao destino
estão no ponto ideal de consumo. Os frutos da classe 4 são vendidos
no mercado local pois sua vida de prateleira é muito baixa.
No mirtilo foi acompanhada a colheita que durou o período inteiro
do verão. Na realização da colheita os frutos eram recolhidos em
cumbucas de trinta centímetros por vinte centímetros, com uma
divisória para separar qualquer fruto que apresenta algum defeito de
formação, ou que tenha algum dano: mecânico, por chuva ou por
passarinhos. Este trabalho era sempre feito em duplas, uma de cada
lado da linha de plantas e era acompanhada pelos encarregados de
colheita. Estes eram fiscalizados pelos encarregados gerais. Todo
esse controle era feito para evitar que as pessoas que estivessem
realizando a colheita não comessem os frutos, pois o valor deles é
muito alto. Ao final do dia passava um carro da empresa recolhendo
os frutos colhidos e levando para a seção de classificação e
embalagem. Esta seção era restrita a apenas alguns funcionários, não
sendovista pelos outros.
No physalis foi realizado o transplante de pés de uma área para
outra. O local de destino já estava pronto com estrutura de túnel alto e
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duas fileiras de estacas ligadas por fios de arame. O arame é utilizado
para amarrar as plantas, pois estas apresentam o caule mole. Se não
fossem amarradas, as plantas ficariam rasteiras o que diminuiria sua
produção e qualidade de frutos. Para realizar o transplante eram
abertas covas de vinte a trinta centímetros de diâmetros e vinte
centímetros de profundidade onde eram alocadas as raízes e cobertas
por terra, sem prensá-Ias.
No período de inverno, em que foi realizada a segunda parte do
estagio, foram realizadas podas, adubação orgânica,
acompanhamento da irrigação e táticas de prevenção a danos por frio.
Na cultura do mirtilo foi realizado o plantio de uma área de meio
hectare. Esse plantio foi precedido pela adição de enxofre ao solo na
quantidade de dois punhados por pé. Esta pratica foi realizada de
acordo com as analises de solo. Elas demonstraram que o solo não
estava tão ácido quanto a cultura necessita. Os pés foram plantados a
um metro e meio de distancia um dos outros, e foi realizada a irrigação
deles manualmente, pois a área não era irrigada como o resto das
áreas da empresa.
Outra atividade realizada foi à instalação de mangueiras no alto
das plantas para aspergir gotículas de água durante a noite, evitando-
se assim que a planta sofresse com a geada. Esta pratica foi realizada
em conjunto com o fechamento das laterais da quadra de mirtilo. As
plantas já eram cobertas por lona. Esta pratica possibilitou que as
plantas produzissem durante o inverno, apesar de ser em menor
quantidade.
Na cultura da amora-preta foram realizadas podas para induzir o
crescimento dos ramos que iriam produzir. Esta poda era feita se
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retirando parte do ramo. Eram deixados apenas três nós do ramo.
Esta pratica era realizada desta maneira, pois, era a maneira em que a
planta melhor respondia a poda.
Outra atividade realizada foi à adição de serragem e esterco nas
filas de amoras. Para serragem foram adicionados, aproximadamente,
dois quilo por metro de fileira, e para esterco foram adicionados um
quilo pro metro de fileira. Cabe ressaltar que, durante a aplicação da
serragem, foi constatado que esta não se apresentava completamente
curada, pois a temperatura no meio da pilha de serragem era muito
alta.Foram plantadas mudas de amora em fileiras com plantas já
crescidas de amora pra fechar espaços presentes pela morte de
plantas.No morango foi acompanhado o prepara do solo e o
encanteiramento, bem como a montagem dos túneis altos para a
introdução da cultura numa área. Os canteiros receberam irrigação por
gotejamento constituído de duas fileiras de canos para cada canteiro.
Após foi coberto por lona preta para evitar competição com ervas
daninhas e para os frutos não encostarem no chão. As lonas
transparentes dos túneis eram abertas pela manhã e fechadas as
quatro da tarde para manter o calor. Eram fechados também caso
houvesse alguma chuva. Os canteiros eram de um metro e eram feitos
com uma enxada rotativa com encanteirador.
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7. Bibliografia
Prefeitura municipal de Vacaria: http://www.vacaria.rs.gov
IBGE: http://www.scp.rs.gov.br/uploads/Solos2.pdf
EMBRAPA: http://www.cnpm.embrapa.br
ITALBRAZ: http://www.italbraz.com.br
Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wikiNacaria
Livro Frutas Exóticas (Funep, FCAV/Unesp)
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