doutrina do destino manifesto

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Doutrina do Destino Manifesto:http://izidoroazevedo.blogspot.com.br/2010/09/voce-ja-viu-falar-em-destino-manifesto.htmlIzidoro Azevedo dos Santos (Herbert)I.A.S.Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianpolis/SC/BRVisualizar meu perfil completoBenvindo ao universo dos leitores do Izidoro.Voc est convidado a tecer comentrios sobre as matrias postadas, os quais sero publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinio contrria emitida pelo mantenedor, salvo opinies extremamente ofensivas, que sero expurgadas, ao critrio exclusivo do blogueiro.No sero aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de servios, sem que previamente consultado o responsvel pelo blog.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010Voc j viu falar em "destino manifesto"?

Esta pintura (cerca 1872) de John Gast chamadaProgresso Americano uma representaoalegricado Destino Manifesto. Na cena, uma mulher angelical, algumas vezes identificada comoColmbia, (uma personificao dos Estados Unidos do sculo XIX) carregando a luz da "civilizao" juntamente a colonizadores americanos, prendendo cabostelgrafopor onde passa. H tambmndios Americanose animais selvagens do oeste "oficialmente" sendo afugentados pela personagem.ODestino Manifesto o pensamento que expressa a crena de que o povo dosEstados UnidosDeuspara comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano apenas o cumprimento da vontadeDivina.Os defensores do Destino Manifesto acreditaram que o povo da america latina e andina devem ser seus escravos pois esto no mesmo continente,e por a maioria dos paises latino americanos serem subdesenvolvidos desenvolveram o chamado "Be strong while having slaves" frase de propaganda poltica do sculo XIX que usava sua cultura para que pessoas de outros paises achasem que os U.S.A. seja o melhor pais do mundo , virando essas pessoas ate contra seu pais de origem , o mais afetado foi o Mexico que aderiram totalmente a cultura norte americana como o Hamburguer e batatas fritas que ja viraram costume no prato mexicano, e o menos atingido foi o Brasil que se mostrou forte em sua cultura , mas essa fora esta perdendo sua essencia pois com a legalizaao dos filmes e empresas norte americanas no Brasil esta cada vez mais se falando nos U.S.A. O Destino Manifesto se tornou um termo histrico padro, freqentemente usado como um sinnimo para a expanso territorial dos Estados Unidos pelo Norte da Amrica e pelo Oceano Pacfico[1]As doutrinas do Destino Manifesto foram usadas explicitamente pelogovernoe pelamdianorte-americana durante adcada de 1840, at a compra deGasden(sendo tambm inclusa a compra doAlascapor alguns historiadores), como justificativa do expansionismo norte-americano naAmrica do Norte.O uso formal destas doutrinas deixou de ser adotado oficialmente desde a dcada de 1850 at o final da dcada de 1880, quando foi ento revivida, e passou a ser usada novamente por polticos norte-americanos como uma justificativa para o expansionismo norte-americano fora das Amricas. Aps isto, o uso da ideologia do Destino Manifesto deixou de ser utilizada explicitamente pela mdia e por polticos em geral, embora alguns especialistas acreditem que certas doutrinas do Destino Manifesto tenham, desde ento, influenciado muito as ideologias e doutrinasimperialistasnorte-americanas at os dias atuais[1].O presidenteJames Buchanan, no discurso de sua posse em1857deixou bem claro a determinao do domnio norte-americano: "A expanso dosEstados Unidossobre o continente americano, desde orticoat aAmrica do Sul, o destino de nossa raa (...) e nada pode det-la".Em 2004 o generalColin Powell, secretrio de Estado do governo Bush, reforou num de seus discursos a mesma determinao: "O nosso objetivo com a Alca garantir para as empresas norte-americanas assumam o controle de um territrio que vai do Plo rtico at aAntrtida"[2], ecoando assim um velho sonho dePercival Farquhar: "Percival Farquhare Dr. F. S. Pearson pretendem consolidar as ferrovias l(na Amrica Latina)num grande sistema transcontinental doCanadaoCabo Horn"[3]

Origem da fraseA frase foi criada pelo jornalistaNova IorquinoJohn L. O'Sullivanem sua revistaDemocratic Review. Em um ensaio intitulado"Annexation", no qual exigia dos EUA a admitir aRepblica do Texasna Unio.O'Sullivan escreveu:"Nossodestino manifestoatribudo pela Providncia Divina para cobrir o continente para o livre desenvolvimento de nossa raa que se multiplica aos milhes anualmente."O Texas se tornou um estado estadunidense logo aps, mas a frase de O'Sullivan utilizada pela primeira vez atraiu pouca ateno.Na segunda vez em que utilizou a citao, numa coluna doNew York Morning Newsde27 de Fevereirode1845, O'Sullivan tratava sobre o avano das disputas de fronteiras com aGr-Bretanha, onde afirmou que os Estados Unidos tinham o direito de reivindicar "o Oregom inteiro":And that claim is by the right of ourmanifest destinyto overspread and to possess the whole of the continent which Providence has given us for the development of the great experiment of liberty and federated self-government entrusted to us.[E esta reivindicao parte de nosso "destino manifesto" de avanar e possuir todo o continente que a Providncia nos concedeu pelo desenvolvimento da grande experincia a ns confiada da liberdade e do auto-governo federalista.]Isto ,O'Sullivan acreditava queDeus("aDivina Providncia") tinha dado aos Estados Unidos a misso de expandir ademocracia republicana("the great experiment of liberty"- "O grande experimento de liberdade") por toda Amrica do Norte.Devido a Gr-Bretanha no utilizar-se do Oregon com propsitos de expanso da democracia, acreditava o jornalista, a reivindicao do territrio pelos britnicos poderia ser desconsiderada.O'Sullivan acreditava que o Destino Manifesto era um idealmoral(uma "lei superior") que se sobrepunha a outras consideraes, incluindo leis e acordos internacionais.O extermnio dos povos indgenas na Amrica do NorteNo incio de sua histria, os Estados Unidos eram formados treze colnias, ao se libertar daInglaterra, houve a necessidade da expanso para o Sul e para o Oeste. O comrcio e a indstria estavam crescendo rapidamente, havendo portanto a necessidade de aumentar os seus limites de atuao.Ao passar do tempo, iniciou um sentido maior depatriotismono povo das treze colnias. O avano pelo continente gerou muitas batalhas contra os ndios americanos. Nestas batalhas, foram exterminadas muitas naes indgenas que viviam h milhares de anos naquelas terras. Cada vez que havia uma vitria contra oinimigo, firmava-se um sentimento desuperioridade[1].sobre os outros povos. Realimentando o sentimento expansionistaNesse contexto, pode-se citarBenjamin Franklinquando dizia: "Se faz parte dos desgnios da Providncia extirpar esses selvagens para abrir espao aos cultivadores da terra, parece-me oportuno que o rum seja o instrumento apropriado. Ele j aniquilou todas as tribos que antes habitavam a costa"[4]O sentimento de superioridade racialEstasuperioridadeacabou se transformando com o tempo na ideologia doDestino Manifesto, que se realimentou e gerando uma idia fixa da pr-destinao dosestadunidensesda poca sobre os outros povos americanos descendentes de indgenas, hispnicos, e escravos negros. Captulo parte era o sentimento de superioridade racial dos estadunidenses sobre os negros, estes segundo muitos estudiosos da poca, eram considerados umeloentre os animais e os seres humanos[1].A Amrica para os estadunidensesEm 1821 o senador por Massachusetts, Edward Everett, demonstrando o pensamento estadunidense sobre os seus vizinhos da Amrica Latina declarou:(sic)..."Nem com todos os tratados que possamos fazer, nem com todo o dinheiro que emprestarmos, poderemos transformar seus Bolvares em Washington".Quando os estadunidenses referem-se a si mesmos comoamericanossomente repetem a frase mais conhecida do presidenteJames Monroe, proferida no congresso estadunidense em1823:"A Amrica para os americanos (estadunidenses)". A esta linha de pensamento denominou-seDoutrina Monroe, que seguida at a atualidade.A doutrina Monroe consistiu basicamente em trs questes: A no interveno nos assuntos internos da Amrica por pases europeus. A no criao de novas colnias por pases europeus naAmrica. A no interveno dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos pases europeus como guerras entre estes pases e suas colnias[1].A invaso do Texas

Mapa mostrando a expanso dos Estados Unidos de 1803 a 1912Entre1820e1830, os estadunidenses comearam a invadir lentamente o territrio doTexasRepblica do Mxico, era uma invaso benigna atravs da compra de terras, muito baratas. Ao entrar em territrio mexicano, grandeslatifundirioslevaram consigo asoligarquiase o trabalho escravo (O comportamento era muito parecido com ocoronelismo). NoMxicono havia escravatura, pois era proibida pelaConstituio. Em1835, o governo mexicano aprovou aConstituio Centralista Mexicana, reforando a proibio da escravido em territrio daquele pas. Os grandes oligarcas estadunidensesdonosdaquelas terras financiaram ento umarevoluoe proclamaram a independncia doTexasem1836. Formou-se ento aRepblica da Estrela Solitria, que passou a ser umprotetoradodosEstados Unidos.que pertencia A Repblica do TexasTo logo foi reconhecida a independncia daRepblica do Texaspelos estadunidenses, fez-se um pedido formal de anexao nao vizinha, sob a alegao de que oslaos raciaisdo povo texano eram muito mais estreitos com os Estados Unidos do que com oMxico. Desta forma, em1845, oTexasfoi anexado ao territrio estadunidense.Segundo informaes coletadas daBiblioteca do Congresso estadunidense, que aps dalibertao do Texas, o povo mexicano da regio defronteiraera muito violento, aumentando ondice de criminalidade. Foram necessrias portanto,medidas drsticas de conteno contra os criminosos e bandos de bandidos hispano-americanos. Estas medidas eram osenforcamentose prises debandidos e bandos de mexicanos que invadiam e criavam tumultos com bebedeiras e desordens no territrio texano. Asexpulseslogo se tornaram em massa e, segundo consta,diminuam os ndices de criminalidade, iniciando assim umalimpeza tnica.A Guerra do Mxico e a anexao dos territrios Califrnia, Novo Mxico, Nevada, Arizona e UtahEstasmedidasde conteno dobanditismogeraram muitos desentendimentos entre os dois pases. Em1846, houve um conflito de fronteira entre os Estados Unidos e o Mxico. Os estadunidenses acabaram declarando guerra ao pas vizinho invadindo seu territrio e "libertando" aCalifrnia,Novo Mxico,Nevada,ArizonaeUtah.Metade do territrio mexicano foi perdida para os Estados Unidos, e grande parte do povo latino da regio, ou foi morto, ou expulso para o que restou do Mxico.Abertura forada do mercado do JapoEm 1853 uma esquadra estadunidense fora os japoneses abertura das fronteiras e seus mercados aos Estados Unidos.A invaso da NicarguaEm 1855 o mercenrioWilliam Walkerdesembarcou e atacou a Nicargua dominando o pas declarando-se presidente. Fazendeiros sulistas estadunidenses imediatamente fundaram oligarquias na regio. Walker porm foi derrotado e fuzilado emHonduras. Muitos dos fazendeiros tiveram que retornar aos Estados Unidos falidos e doentes.John O'Sullivan e"O destino manifesto"Em1857, o jornalista estadunidenseJohn O'Sullivandeclarou que:(sic)...seria intolervel que prejudicassem nosso poder, limitando nossa grandeza e impedindo a realizao do nosso "Destino Manifesto", que estendermo-nos sobre o continente que a Providncia fixou para o livre desenvolvimento de nossos milhes de habitantes, que anos aps anos se multiplicam...Influncia sobre a Teoria do Espao Vital (Lebensraumem alemo)O Gegrafo alemoFriedrich Ratzelvisitou aAmrica do Norteno incio de 1873[5]e se impressionou com a doutrina do Destino Manifesto nos EUA[6]. Ratzel simpatizava com os resultados do "Destino Manifesto", mas ele nunca usou o termo. Em vez disso, ele contou com aTese da FronteiradeFrederick Jackson Turner[7]. Ratzel promoveu colnias ultramarinas para a Alemanha, na sia e frica, mas no uma expanso em terras eslavas[8]. Depois alguns alemes reinterpretaram Ratzel para defender o direito do raa alem de expandir na Europa, essa noo foi mais tarde incorporada na ideologianazista[6]. Harriet Wanklyn argumenta que que os polticos distorceram a teoria de Ratzel para objetivos polticos[9].A guerra contra a Espanha e a invaso dos territrios hispnicosVer artigo principal:Guerra Hispano-AmericanaEm1898, com a exploso de um navio estadunidense chamadoMaineem Cuba, os EUA declaram aguerra contra a Espanha, os territrios espanhis noCaribee noPacficoforam invadidos. Cuba permaneceu ocupada at 1902, sendoliberadapelos estadunidenses depois da aprovao daemenda Platt. A emenda Platt era uma lei que dava direito aos estadunidenses de invadir Cuba a qualquer momento em que interesses dos Estados Unidos fossem ameaados. Esta lei permaneceu mantendo Cuba um protetorado estadunidense at1933.A anexao doHawaiiEm 1898 o congresso estadunidense aprova a anexao das Ilhas do Hava.A Conferncia Pan-americanaEm 1890, aconteceu a primeira Conferncia Pan-americana. Esta propunha uma moeda comum no continente americano, o dlar, uma unio aduaneira, um conselho de arbitragem de conflitos militares e econmicos emWashington, alm de cobrana de tributos deproteo. OBrasile aArgentinase opuseram, receberam retaliaes econmicas do bloco liderado pelos estadunidenses. Contra o Brasil, a principal retaliao foi o encerramento da importao doltex, contra aArgentina, a importao de gado e detrigo.Roosevelt e o Big StickEm1901Theodore Rooseveltassumiu a presidncia dos Estados Unidos, sua mxima era(sic)...Fale suave, mas tenha nas mos um grande porrete que ser bastante til..., esta foi chamada da poltica doBig Stick. Seguindo esta orientao, sob os mais diversos pretextos os Estados Unidos ocuparam em nome dademocraciaCuba entre 1906 a 1909, em 1912 e 1917 a 1922, oHaitientre 1915 a 1934, aRepblica Dominicanaentre 1916 e 1924 e aNicarguaentre 1909 a 1910 e 1912 a 1933.O Canal do Panam e aliberdadedo povo panamenhoA regio doCanal do Panampertencia Colmbia, por uma questo de soberania os colombianos no aceitaram a proposta estadunidense da construo de um canal em seu territrio. Em1903, o Senado da Colmbia negou-se a ratificar oTratado de Hay-Herrn, que estabeleceria o arrendamento aos Estados Unidos de uma faixa de territrio doistmodoPanam1975, sob muita presso internacional, e depois de muitos anos de negociaes, os Estados Unidos aceitaram entregar o canal para oPanamem1999.para construrem um canal e ter seu uso exclusivo por 100 anos. Como conseqncia os Estados Unidos insuflaram uma guerra separatista na regio. Depois da interveno de tropas estadunidense foi criado o Panam, pas que ficou sob o protetorado dos estadunidenses. Em troca foi cedida a regio para a construo do canal e o direito de explor-la para sempre pelos estadunidenses. Em meados deOs donos do BrasilTodos os pases da Amrica sofreram em maior ou menor grau o efeito da doutrina doDestino Manifesto. Ora com intervenes militares, ora econmicas, polticas ou ideolgicas. NoBrasiltambm houve o domnio e compra de muitas terras gerando gigantescos oligoplios e a compra de companhias brasileiras por muitos empresrios norte-americanos do incio do sculo XX at a dcada de cinqenta do mesmo sculo. Grande parte das atividades de extrativistas, construo de estradas de ferro, rodovias, minerao, gerao de energia eltrica, guas e esgotos, transportes, indstrias de papel, metalrgicas, mecnicas, navais entre outras, pertenciam queles grupos.Percival FarquharVer artigo principal:Percival FarquharDe todos que vieram ao Brasil, o mais conhecido foi o norte-americanoPercival Farquhar, o dono da Estrada de FerroMadeira Mamor, que ficou mais conhecida como aFerrovia do Diabo, em cuja construo morreram muitos milhares de trabalhadores que viviam na selva amaznica sob as mais precrias condies de trabalho sub-humano e semi-escravido. Em todo Brasil o senhor Farquar tinha suas indstrias voltadas quase que unicamente para o extrativismo vegetal e mineral. No Sul do Brasil no EstadoParan, a empresa colonizadora pertencente ao empresrio derrubou e enviou documentados mais de 250 milhes de pinheiros, estima-se que somada ao envio ilegal, a remessa chegou na ordem de 750 milhes de pinheiros, praticamente extinguindo toda a fauna e flora dependente das florestas dearaucriasdo Estado. No Estado deSanta Catarinaa cifra ultrapassou casa de 800 milhes de rvores retiradas com a conseqente destruio da fauna e flora. Para remeter toda esta madeira para osEstados Unidosforam construdos milhares de quilmetros de estradas de ferro, no interior doParaneSanta Catarina. Quem pagou a construo destas ferrovias para uso particular do grupo norte-americano, foi o Governo Brasileiro. Uma das conseqncias das mazelas de uma de suas empresas, aSouthern Brazil Lumber & Colonization Companyfoi aGuerra do Contestado, aps a demisso de milhares de operrios que haviam sido contratados para a construo da ferrovia.Amrica do SulEm todos os outros pases daAmrica do Sul, tambm houve ainvaso benignade empresas norte-americanas. DaArgentinaforam levadas as mudas daCola, daBolvia,Colmbia, etc mudas deCoca, ambas destinadas fabricao do refrigerante mais bebido do mundo[10]. DaAmazniaforam retiradas as mudas daSeringueira, alm de muitos outros vegetais e minerais.A conquista dos coraes americanosNo final da dcada de 1930, seguindo sua doutrina doDestino Manifestoos Estados Unidos iniciaram sua fase de conquista dos "coraes e mentes" da Amrica (toda a Amrica, no s a do norte). Comeou a campanha de penetrao cultural norte-americana ostensiva no Brasil e nos outros pases americanos. Oamerican way of lifefoi sendo introduzido gradativamente na sociedade latino-americana. No caso do Brasil, o plano era uma estratgia dos Estados Unidos para incentivar a solidariedade hemisfrica de forma a enfrentar a influncia doEixoe consolidar-se como grande potncia. O incio da campanha foi a propagao atravs da propaganda dos"valores pan-americanos", isto ocorreu durante as conferncias interamericanas. Em agosto de 1940, foi criado oOffice of the Coordinator of Inter-American Affairs (OCIAA)[11], era um escritrio chefiado pelo empresrioNelson Rockefellervinculado aoConselho de Defesa Nacional dos Estados Unidos.Office of the Coordinator of Inter-American Affairs - OCIAAAs divises da agncia continham setores de relaes culturais, comunicaes, sade, relaes comercial e financeira[11]. Haviam ainda diversas fundaes dirigidas por senhoras de empresrios americanos com a finalidade defilantropiaeajuda humanitria. Portanto, todas as atividades eram isentas de impostos e ainda recebiam dinheiro do governo brasileiro para atuarem em todo o territrio nacional. O OCIAA[11], se subdividia em sees: msica, cinema, imprensa, literatura, rdio, arte, finanas, exportao, problemas sanitrios, transporte e educao infantil. O OCIAA atuou de forma ostensiva com oDIP[12], principalmente nas pesquisas e implementao de tcnicas para a criao de cartilhas escolares[11].O OCIAA na Imprensa e meios de comunicaes brasileirosQuando atuava nas reas de informaes e comunicaes, a agncia norte-americana veiculava na imprensa brasileirafactidesfavorveis aos Estados Unidos. Difundiu no Brasil as tcnicas mais modernas de manipulao comportamental mediante imagens agradveis ligadas a tudo que era norte-americano[12][13]Difundiu por anos a impresso de que os produtos importados dos Estados Unidos faziam parte damodae que produtos nacionais eram somente aceitos pela classe baixa da populao, fomentou a diferenciao de classes e a criao de servios deprimeira classepara quem podia pagar e desegunda classepara quem no podia pagar[12].Este tipo de propaganda fez a classe mdia iniciar aonda consumistaj no incio da dcada de 1950, acelerando o comrcio e a importao de produtos norte-americanos, principalmente automveis e eletrodomsticos[12].Foram implantadas tcnicas de publicidade no jornalismo nacional. Para isso era necessria a importao de equipamentos daquele pas para transmisso e recepo de radiofotos, de forma a demonstrar amodernidadeda imprensa norte-americana[12].A publicidade a servio do domnioSob a coordenao do OCIAA, se iniciou uma campanha publicitria direcionada classe mdia brasileira. Eram incentivados o luxo e o consumismo atravs das roupas caras e apetrechos de luxo de grande apelo popular[12].Os programas radiofnicos e as produes cinematogrficas davam nfase aos produtos de consumo, principalmente eletrodomsticos. A propaganda massificava a populao e era largamente utilizada como um dos mais importantes instrumentos de propaganda da guerra[12].Programas de rdio transmitidos do territrio americano tinham penetrao em todo o Brasil. O OCIAA atravs da rdioA Voz da Amricacom suas antenas voltadas para o Brasil apresentava a cobertura em tempo real da guerra com slogans incitando aos brasileiros o quanto era bom ser"americano", h que se lembrar que brasileiros no so bem vindos em territrio americano[14]As transmisses divulgavam durante todo o tempo a cultura norte-americana, seus usos e costumes. Eram reforadas as publicidades direcionadas principalmente classe mdia e aos jovens de faixa etria entre vinte e cinco e trinta anos em programas radiofnicos.Bons exemplos de propaganda de guerra foram programas como "O Brasil na Guerra", "A Famlia Borges" e "Baro Eixo".O uso do cinemaOs filmes de fico e documentrios norte-americanos tinham o papel de difundir a ideologia e cultura dos Estados Unidos, para tal, OCIAA usava as indstrias cinematogrficas deHollywood[11].O OCIAA evitava mostrar para a Amrica Latina em seus filmes os costumes norte-americanos que poderiam a vir a ofender os brios e o modo de vida latino[11].Exemplo tpico foram os famosos foras da lei mexicanos, to comuns nos filmes de bang-bang. Estes foram eliminados das produes de Hollywood para evitar mal-estar entre os latinos.Outro exemplo comum utilizado at a atualidade que procura disfarar a discriminao racial contra os negros e latinos, bastante comum nos Estados Unidos eram, e ainda continuam sendo os filmes policiais dirigidos para a Amrica Hispnica e Brasil. Nos filmes os policiaisnegrosso companheiros inseparveis de policiaisbrancos.No caso de filmes dirigidos e exportados para aArgentina, e outros pases hispnicos evitavam ofender os brios e o machismo dos latino-americanos, enaltecendo amasculinidadee afeminilidadelatinas.DisneyA criao de personagens para fomentar a poltica de boa vizinhana continental foi muito utilizada sob o comando do OCIAA[11]Assim, os Estdios Disney, criaram o papagaioZ Cariocacom a firme proposio de influenciar as crianas brasileiras em serem amigos das crianas norte-americanas, preparando as latinas para serem lideradas por aquelas no futuro[15]. O filmeAl Amigosdemonstra bem a manipulao comportamental onde o"simptico e falador papagaio"enfatiza a amizade com o"nervoso e temperamental"Pato Donald, naturalmente a mensagem passada que o papagaio aceita a liderana do pato em todas as ocasies[16][editar]A preparao para a invasoDevido grande quantidade de trabalhadores estrangeiros que morreram durante as construes de ferrovias e rodovias por empreiteiros norte-americanos no Brasil desde o incio do sculo XX, o OCIAA sabia que existiam doenas tropicais no territrio nacional que matavam indivduos que no tinham imunidade quelas enfermidades.As principais doenas pesquisadas"humanitariamente"foram amalriae aFebre amarela. Visando"ajudar"a populao enferma brasileira no controle das doenas, o OCIAA iniciou um ostensivo programa de educao mdica e treinamento de enfermeiros brasileiros e estrangeiros nas selvas brasileiras.Embora negado, sabe-se que o objetivo principal no era obter a aprovao da populao atuao da agncia no Brasil. O povo sertanejo em grande parte pois grande parte era e imune s vrias endemias que assolam as florestas do Brasil, na realidade as pesquisas iam muito mais alm.As foras armadas norte americanas precisavam preparar o terreno para a provvel chegada e manuteno de suas tropas e empresas mineradoras em territrio brasileiro com a finalidade de extrair materiais estratgicos a serem fornecidos s suas indstrias blicas. Todas as jazidas conhecidas ento na Amrica do Norte estavam sendo exploradas e muitas estavam se exaurindo. Conforme acertado nas negociaes em que ocorreu o alinhamento brasileiro poltica norte americana, o Brasil passaria a ser um protetorado daquele pas na poca daSegunda Guerra Mundialpor no ter poderio blico suficiente para se defender de um inimigo externo[12].Foram construdas ento bases areas, navais, fbricas de armas, metalrgicas e siderrgicas com financiamento oferecido por banqueiros norte-americanos sob o aval do Ministrio da Defesa daquele pas. A nica condio era que as"empresas"fundadas deveriam ser orientadas por empresas de consultoria norte-americana e que a tecnologia e insumos deveriam ser comprados dos norte-americanos[12].Foi acertado tambm que certas ligas metlicas e certos artefatos no poderiam ser construdos em territrio brasileiro para salvaguardar as patentes de produtos daquela nao. Foi este o motivo em parte do atraso do Brasil em produzir certas ligas de ao resistentes e de no produzir ligas metlicas nacionais para solda eltrica at a dcada de 1950.==Carmem Miranda, o Z Carioca, Coca-cola, a obrigatoriedade do ensino do ingls nas escolas pblicas e as fbricas de cigarros==A portuguesa Carmem Miranda naquela poca se tornou o smbolo da cultura brasileira nos Estados Unidos. O papagaio Z Carioca ajudou a construir o esteretipo do brasileiro simptico e malandro, no muito chegado ao trabalho[12].A poderosa Coca-Cola utilizando de propaganda macia, principalmente no cinema, iniciou uma campanha lanando"modismos"como novas vestimentas, roupas de praia e banho para senhoras e senhoritas, dando nfase s formas femininas e sensualidade acabou por substituir o consumo pela classe mdia dos sucos naturais. A famlia brasileira deixou ento de beber a limonada, a laranjada, o suco de melancia, o suco de abacaxi e demais sucos de frutas tropicais. Um detalhe importante era a nfase dada pelo fabricante norte-americano de que sua bebida deveria ser consumida pelas"famlias de bem", dando margem subliminar de que os consumidores de sucos no eram"consumidores premium"[12].O ensino de lnguas estrangeiras nas escolas brasileiras, a exemplo do latim, do francs e do espanhol, passou a ser desestimulados pelo governo brasileiro influenciado pela propaganda norte-americana[12].As escolas estaduais passaram a ser obrigadas pelas esferas federais a substituir o ensino de quaisquer idiomas pelo ingls. No Estado de Santa Catarina, de forte influncia de colonizao alem, o uso da lngua germnica pela populao passou a ser proibido e punido com priso. As escolas que ensinavam aquela lngua passaram a ser fechadas caso no mudassem o ensino para o ingls[12].O idioma ingls passou j naquela poca a ser considerado a lngua de"pessoas cultas". Nas reunies, era de bom tom se referir em diversas ocasies em idioma ingls para as mais diversas situaes. Eram consideradas"charmosas"as expresses:"Oh my God","My baby","My little bear", etc, etc, etc.Nas escolas, principalmente nas"particulares", era moda o uso de roupas de corte norte-americano entre os adolescentes j no incio da dcada de 1950[12].O vcio do fumoiniciou sua caminhada pela publicidade dirigida crianas atravs de pequenos"cigarros de chocolate"distribudos nas escolas pblicas. Era comum ver crianas de 6, 7 anos de idade na dcada de 1950 e 1960 sorvendo pequenas barras de chocolate idnticas aos cigarros que os adultos fumavam. As caixas onde eram acondicionados"os cigarrinhos de mentirinha""cigarrinhos"da mesma forma que os adultos.eram idnticas s carteiras dos cigarros verdadeiros. As crianas andavam s mos de seus pais segurando osNos"filmes de guerra"norte-americanos no eram raras as cenas de oferecimento de"cigarros americanos", inclusive entre os"inimigos"transmitindo assim a mensagem de que os"companheiros de vcio"no tinham fronteiras.Embora a venda e consumo de cigarros no Brasil tenha tido sua primeira onda na dcada de 1920, foi na poca da Segunda Guerra Mundial que as grandes multinacionais do fumo norte-americanas (as europias seguiram a onda em seguida) tiveram uma verdadeira exploso das exportaes do cigarro industrializado para o Brasil.A aceitao do vcio entre crianas e os adolescentes (alm dos adultos) foi to grande que as empresas se apressaram em construir novas fbricas no Brasil no final da dcada de 1940. As marcas Camel, Chesterfield, Pall Mall, Marlboro, Hollywood entre outras europias e norte-americanas tiveram no incio da dcada de 1950 uma grande exploso de vendas. A populao estava viciada em produtos norte-americanos.O intervencionismo norte-americano contra o comunismoVer artigo principal:IntervencionismoCom o fim da Segunda Guerra Mundial e a conseqente derrota do eixo, os Estados Unidos fizeram ser aprovada a Declarao deSolidariedade para a Preservao da Integridade Poltica dos Estados Americanos Contra a Interveno do Comunismo Internacional, esta era a nova maneira dos norte-americanos continuarem sua presena nas Amricas.O comunismoAgora era a vez do Comunismo; documento datado de maro de 1954 afirmava que"(sic)...que o domnio ou controle das instituies polticas de qualquer Estado americano por parte do movimento internacional comunista, que tenha por resultado a extenso at o continente americano do sistema poltico de uma potncia extracontinental, constituiria uma ameaa soberania a independncia poltica dos Estados americanos, o que poria em perigo a paz da Amrica".A ecloso de golpes por toda a AmricaVer artigo principal:The War on DemocracyGolpes militares comearam a derrubar presidentes dos vrios pases das Amricas.[17]Foi derrubadoJacobo ArbensnaGuatemala,Vargasno Brasil, entre outros[18].Em 1962, Cuba foi excluda da OEA. Em 1964 com o apoio daOperao Brother Samhouve oGolpe Militar de 1964no Brasil. Em seguida em diversos pases daAmrica Latinativeram seus governos derrubados por golpes e contra-golpes[19]Devido estes movimentos revolucionrios e contra-revolucionrios, os pases da regio perderam completamente o controle econmico, a regio se transformou num caos e as populaes comearam a ser massacradas pelas mais diversasditadurasmilitares[18].As economias implodidasNa Amrica do Sul o empobrecimento real transformou economias de pases em meras dvidas externas impagveis[20]. cada revoluo, golpe e contra-golpe, sempre havia"algum"pronto para emprestar o dinheiro necessrio conquista da"liberdade democrtica".Atrs disso vieram os emprstimos para o"desenvolvimento"dos pases do bloco americano, estes se endividaram novamente e tiveram que contrair mais emprstimos para pagar as dvidas geradas pelos golpes. Necessitavam de novos e novos emprstimos para pagar os juros que explodiram com as"crises"internacionais, do petrleo, etc.Com a queda da Unio Sovitica, os norte-americanos continuaram acreditando na sua doutrina do destino manifesto. Agora como maior potncia militar e econmica do Planeta iniciaram a aculturao de outras naes sob o pretexto de combater o"terrorismo internacional".O sculo XXIIniciando o sculo XXI, aconteceu a tragdia dos ataquesterroristasstorres gmeas.Os Estados Unidos se viram frgeis, pois jamais haviam recebido um ataque to violento em seu territrio no prprio continente.Sua resposta foi a invaso doAfeganistoe doIraque. O custo financeiro, poltico e moral do povo norte-americano est sendo gigantesco, e est colocando em xeque a sua doutrina do destino manifesto[21]Bibliografia AYERBE, Luis Fernando.A Reinveno da Doutrina Monroe: determinismo cultural e poltica externa de Estados Unidos ps 11-09. Disponvel emA Reinveno da Doutrina Monroe. 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STIGLIZ, Joseph e BILMES, Linda.The three trillion dollar war The cost of the Iraq and Afghanistan conflicts have grown to staggering proportionsLondon: The Times, 23 de fevereiro de 2008-=-=-=-=Super-heris e Religiosidade:um ensaio para iniciar o debateEles vivem entre ns. Surgem e desaparecem sem que possamos v-los com exatido. Na maioria das ocasies, eles esto salvando vidas de desastres acidentais e incidentais. No conhecemos suas identidades reais, porque eles usam mscaras que escondem seus rostos. Possuem poderes assombrosos que transpem a realidade na qual vivemos. No sabemos o que pensar sobre eles. Sero deuses, anjos de Deus, demnios ou apenas frutos de uma imaginao frtil? Se a nossa vida fosse inserida numa histria em quadrinhos, provavelmente, esses seriam nossos pensamentos mais comuns.No h dvidas de que os super-heris so um fenmeno de grande impacto cultural. Esto presentes em diversos pases, propagados nos mais diferentes meios de comunicao, primordialmente, nos quadrinhos, e, mais recentemente, no cinema e na televiso. J estiveram presentes em jornais e programas de rdio, alm de serem encontrados na Internet. Alm disso, eles estimulam a criao de super-heris nacionais. Diversos pesquisadores lanam seu olhar sobre eles: socilogos, antroplogos, psiclogos, filsofos e pedagogos, todos tentando entender o poder de atrao que tais personagens exercem em, pelo menos, uma etapa da vida do ser humano moderno.Nesse sentido, a teologia no pode ficar de fora dessa discusso. Como cincia humana que procura compreender como o ser humano em suas ambigidades e em sua existncia se relaciona com suapreocupao ltima, a teologia se torna uma das principais interessadas no assunto. A teologia no acultural nem divina, tal como o senso comum tende a caracterizar. Nem sequer a religio algo que se possa separar da cultura. Teologia rede que tecemos para ns mesmos, para nela deitar o nosso corpo. Ela no vale pela verdade que possa dizer sobre Deus (seria necessrio que fssemos deuses para verificar tal verdade); ela vale pelo bem que faz nossa carne (ALVES, 1987: 10).O Caminho dos SmbolosComo as demais cincias humanas, a teologia dirige seu olhar sobre a teia de significados que o ser humano, como ente de desejo e imaginao, cria para sobreviver e sobre a qual ele est condicionado. No entanto, ela se interessa especificamente pelo ponto em que a cultura fracassa em criar os objetos de desejo do ser humano e este se v diante de sua impotncia e dos smbolos da ausncia que esta evoca cujo conjunto chamamos de religio.Portanto, o estudo da religio e dos smbolos religiosos est sustentado na experincia humana e em sua apreenso, no surgimento de universos de sentido e no jeito e na forma como eles so traduzidos. No fundo, a teologia no pode ser considerada cincia em seu sentido de uso corrente, seria necessrio redefinir o conceito de cincia que o positivismo legou. A teologia antessapincia, umsaberque vem cheio desabor, que no est distante da realidade em que o ser humano vive. Ela o conjunto da alquimia que possibilita o ser humano existir como tal, i. , como ser relacional, emprico, simblico.O ser humano um ser simblico e os smbolos nada mais so que um horizonte para o qual o ser humano direciona seu caminhar (Cf. ALVES, 2005: 23). Todavia, o ser humano no cria os smbolos, eles simplesmente acontecem enquanto so evocados. Eles surgem e desaparecem como as fadas cuja existncia est condicionada lembrana e ao esquecimento. Seu poder semelhante s metforas e metonmias que usamos. Eles tm o poder mgico de conectar mundos. como uma chave mstica que, quando tocada, nos transporta para um outro lugar que s seria conhecido por ns por meio da prpria chave. No entanto, esse outro lugar no nem o mundo das idias, nem qualquer outro espao dimensional desconhecido, mas o prprio mundo em que habitamos, agora re-significado. Os smbolos abrem dimenses e estruturas da nossa alma que correspondem s dimenses e estruturas da realidade. Um grande drama no nos d apenas uma nova intuio no mundo dos seres humanos, mas tambm revela profundezas ocultas do nosso prprio ser (TILLICH, 2001: 31).Assim, a pergunta da teologia diante do fenmeno dos super-heris no se este ou no um fenmeno religioso esta seria uma pergunta deveras superficial e, ao mesmo tempo, eternamente carente de uma resposta que lhe satisfizesse mas quais so os smbolos que ali se manifestam, porque o smbolo a linguagem da f (TILLICH, 2001: 36). Assim como o smbolo, a religio um evento que irrompe da relao que estabelecida com algo ou com algum. Ela no surge da abstrao, da metafsica, mas sim de um encontro, de uma experincia. Portanto, pelo caminho dos smbolos que a teologia compreender o fenmeno dos super-heris. Naturalmente, ela no percorrer sozinha por essa trilha, mas na companhia de suas outras irms: a sociologia, a antropologia e a psicanlise. Com o itinerrio definido e na companhia de uma intrprete, a semitica, possvel experimentarmos nossos primeiros passos rumo ao principal ponto de referncia no universo dos super-heris: o Super-Homem.O Super-Homem em trs perspectivasQuando ns ouvimos ou vemos o nomeSuper-Homemestampado em algum texto ou propaganda, dificilmente faremos qualquer associao com obermenschde Friedrich Nietzsche. Mesmo que at seja possvel estabelecer algumas associaes com o perfil do novo ser humano descrito pelo filsofo, esse jogo de pensamentos s ser feito eventualmente por quem participa dos dois mbitos, i. , por quem conhece a filosofia de Nietzsche e a mitologia do Super-Homem. H a um diferencial: enquanto que o Sobre-Homem freqenta academias e cafs filosficos, o Super-Homem est no cotidiano, tamanha a difuso desse personagem oriundo das histrias em quadrinhos.No entanto, no s uma questo de difuso. O Super-Homem mexe com as entranhas do ser humano, as fantasias, os mitos, os smbolos, os sonhos, toda essa linguagem que a cincia tende a relativizar. O Super-Homem um mito, i. , uma narrativa metalingstica que fala ao consciente e ao inconsciente humano e, ao mesmo tempo, visa preservar a coeso social e reafirmar a identidade de um grupo, resguardar valores, fornecer um equilbrio e, em ltima instncia, dar um sentido existncia (REBLIN, 2005: 18). O Super-Homem satisfaz as nostalgias secretas do ser humano moderno que, sabendo-se condenado e limitado, sonha revelar-se um dia como uma personagem excepcional, um heri (ELIADE, 1963: 155). Assim, o Super-Homem carrega em suas histrias uma amlgama de valores, ideais e desejos que reflete o que o ser humano acredita, espera e aspira.Portanto, o mito do Super-Homem tanto uma histria exemplar quanto uma histria de encantamento e esta no poderia ser mais espetacular: um pequeno foguete chega a Terra durante uma chuva de meteoros e traz consigo uma criana que encontrada e adotada por um jovem casal de fazendeiros. Enquanto cresce e educada dentro dos valores da sociedade em que se encontra, ela descobre e desenvolve suas habilidades sobre-humanas. Quando adulta, torna-se jornalista e um salvador para o povo. Enfim, o Super-Homem um mito e este o ponto de encontro preferido dos smbolos, principalmente, dos smbolos que atingem nossas entranhas (Cf. TILLICH, 2001: 37).Aps essas consideraes, cabe agora elucidar alguns caminhos, sobre os quais pesquisas futuras podero firmar seus ps e deixar suas pegadas. Diante da disponibilidade espacial permitida para este texto, abordar-se- o mito do Super-Homem em trs perspectivas: como smbolo do desejo de poder; como smbolo das esperanas messinicas e como smbolo do Destino Manifesto. Essas trs perspectivas no se encontram estanques uma da outra, mas elas interagem entre si e se complementam mutuamente.Smbolo do Desejo de Poder:Super-Homem considerado o marco inicial do chamado gnero da superaventura, o primeiro de uma era de super-heris que encontrou na sociedade capitalista as condies necessrias para sobreviver: o processo de burocratizao e mercantilizao das relaes sociais no capitalismo cria a necessidade, atravs da fantasia, de superar a priso que se tornou a vida social e conquistar uma liberdade imaginria para compensar a falta de liberdade real (VIANA, 2005: 41).No cabe recuperar a pesquisa que Nildo Viana desenvolveu com maestria sobre esse assunto, mas apenas ressaltar alguns de seus aspectos que nos interessam aqui. Em primeiro lugar, o socilogo afirma que os super-heris tambm so uma manifestao do inconsciente coletivo, que ele define como conjunto de necessidades/potencialidades reprimidas em todos os indivduos que formam uma coletividade (VIANA, 2005: 59). Diante de uma sociedade dominada pela represso, pela burocracia, o ser humano busca encontrar na imaginao a liberdade desejada:O desejo reprimido de liberdade [...] encontra no mundo dos super-heris uma de suas formas de manifestao mais espetaculares. Estes rompem com os limites impostos, combatem a injustia (embora a idia de justia que se passa mais a ditada pela conscincia do que pelo inconsciente), defendem os fracos e oprimidos que so aqueles que continuam submetidos opresso etc. Voar, por exemplo, um smbolo de liberdade, de superao de limites, e muitos super-heris possuem este poder. (VIANA, 2005:61).Em segundo lugar, essa liberdade desejada surge associada com a vontade de poder, entendida no sentido de potencializao e no no sentido de dominao. Nesse ponto, interessante notar que os quadrinhos, embora no abordem especificamente a idia de domnio, expressam o temor pelas conseqncias que o excesso de poder pode gerar. O prprio Super-Homem tambm j se delegou no direito de ser juiz, jri e executor, assassinando trs kryptonianos ao invs de envi-los conhecidaZona Fantasma, tendo se auto-exilado posteriormente como penitncia ao seu pecado. De qualquer forma, a vontade de liberdade inconsciente cria aventuras onde o ser humano rompe com seus limites (naturais e sociais). Essa ruptura com os limites faz dele um super-homem [...] um ser que pode superar as injustias fazendo justia por suas prprias mos (VIANA, 2005: 62).Um outro aspecto do Super-Homem como smbolo do desejo de poder a representao de seu corpo. Alm de incorporar os valores axiolgicos da cultura e da sociedade (como p. ex., a ditadura do corpo perfeito) o corpo do Super-Homem carrega o desejo de transcendncia e a necessidade de superao dos limites impostos ao corpo humano, inclusive o limite da prpria morte. Mesmo com seu corpo juvenil e franzino, o Homem-Aranha possui um corpo que transcende o corpo de qualquer pessoa. Nesse ponto, o Super-Homem e qualquer outro super-heri assemelham-se aobermenschde Nietzsche, ao estar implcito neles a vontade que o ser humano possui de ultrapassar-se e projetar-se ao infinito. Isso torna o corpo do Super-Homem um corpo religioso no sentido mais feuerbachiano do termo: Nenhum ser pode negar-se a si mesmo, a sua prpria natureza. Todo ser, ao contrrio, em si e por si mesmo infinito, tem o seu Deus, o seu mais alto ser, em si mesmo (FEUERBACH, 1957: 7).Smbolo das esperanas messinicas:O Super-Homem foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster em 1934, mas s estreou em junho de 1938, no primeiro nmero daAction Comics. Tratava-se de uma poca de grandereestruturao econmica e poltica do pas, devido quebra da bolsa de Nova Iorque (1929). Durante os anos turbulentos da Grande Depresso, o desemprego e a misria foram combatidos pelo planoNew Deal, que inclua uma srie de reformas econmicas e sociais, a nfase na assistncia e em obras pblicas e o controle mais rgido das empresas por parte do Estado.Ao mesmo tempo, tratava-se do perodo pr-guerra, em que o medo da possibilidade da necessidade de uma incurso na Europa preocupava muitos jovens. Ambos os fatores, aliados falta de divertimento para adolescentes e jovens foram determinantes para o surgimento do Super-Homem e dos outros super-heris (Cf. GUEDES, 2004: 16). Esses personagens chamaram a ateno dos prprios nazistas, que, por um lado, participavam das histrias como os inimigos dos super-heris e, por outro lado, consideraram o prprio Super-Homem um judeu.Embora o Super-Homem no seja judeu em seu sentido literal, i. , por ser um aliengena e no freqentar sinagogas ou seguir a tradio judaica, ele esteve naturalmente ao lado destes ao se opor ao nazismo e ao defender o homem livre americano (Cf. VIANA 2005: 45).De qualquer forma, num contexto tenso como o daquela poca, no seria atpico se dois judeus, Jerry Siegel e Joe Shuster, criassem um personagem com elementos e uma estrutura baseada na crena judaica da vinda do Messias e isso de fato aconteceu (Cf. GUEDES, 2004: 16).Segundo a histria do super-heri, o Super-Homem enviado a Terra de um outro mundo e, com poderes sobre-humanos, vem para lutar pela verdade, justia e o jeito americano. Seu nome de batismo, Kal-El, assim como o de seu pai, Jor-El, carregam a palavra hebraica que significa Deus (El). Para os judeus, o Messias um enviado divino que surge numa fase da histria humana para libertar o povo e trazer felicidade, paz e justia. caracterstico do povo judeu a conscincia histrica e a compreenso de que Deus Deus da histria. Logo, essa incurso messinica no acontece numa realidade alm da histria, mas numa fase da histria. E como a histria se refere vida coletiva de um grupo, o messianismo no significa a salvao de um indivduo, mas sempre a salvao de um grupo ou da humanidade (FUNDAO GETLIO VARGAS, 1986: 747). importante ressaltar que a crena no Messias se intensifica em momentos em que a sociedade sofre diante das desgraas e das injustias sociais. Nesse contexto, as esperanas messinicas so certezas do futuro que surgem da confiana de que Deus permanece fiel sua promessa e assim mantm viva a f em meio ao sofrimento e animam para a resistncia interior e exterior contra os poderes do mundo (MOLTMANN, 2003: 167). Em meio aos conflitos, os judeus tm a certeza de que haver uma mudana completa das condies penosas de existncia, trazida por um personagem sagrado que tornar a pr tudo em ordem (FUNDAO GETLIO VARGAS, 1986: 746).O Super-Homem expresso da esperana messinica. Esta est estritamente vinculada s experincias religiosas e sociais de seus criadores, ao seu consciente e ao seu inconsciente pessoal e coletivo. uma amlgama de valores e desejos emanados num momento de crise, mas tambm decorrente da prpria autocompreenso do povo dos Estados Unidos como os salvadores do mundo, ou melhor, como o povo eleito de Deus. Assim, o Super-Homem torna-se tambm smbolo do Destino Manifesto.Smbolo do Destino Manifesto:O Destino Manifesto a compreenso de que os sucessos de expanso e conquista provm da providncia divina. Inicialmente, essa compreenso expressava-se na Doutrina Monroe, Amrica para os americanos, e estava associada conquista do Oeste americano, justificando as guerras contra os ndios. Posteriormente, essa compreenso se ampliou e entendeu tambm que Deus teria elegido o povo norte-americano a assumir a liderana na regenerao do mundo e a civiliz-lo. O Destino Manifesto justifica as intervenes militares e a manuteno dos interesses norte-americanos:Se os EUA foram eleitos para a salvao de todos os povos e da humanidade, ento, a sua poltica no s pode, como deve ser avaliada pelo critrio da promoo da liberdade dos povos, de sua autocracia e dos direitos humanos. O perigo fica evidente quando a concepo do manifest destiny utilizada para reprimir, conquistar e apoiar ditaduras que desprezam a humanidade para fins da prpria segurana nacional. (MOLTMANN, 2003: 195).O Destino Manifesto uma evoluo de uma compreenso anterior: a autoconscincia norte-americana de ser o povo eleito de Deus. Essa autoconscincia acompanhou os primeiros imigrantes ingleses puritanos na viagem ao Novo Mundo entre 1629 e 1640. Eles levaram junto as imagens apocalpticas da luta entre Cristo e o anticristo, entre a Igreja verdadeira e a falsa e o vaticnio da vinda iminente do reino milenar de Cristo (MOLTMANN, 2003: 190). A histria americana encontrava analogias em textos bblicos, sobretudo, na histria de libertao do xodo, que motivava a libertao dos escravos negros, das mulheres, dos povos oprimidos na Amrica Latina, mas com uma diferena substancial: a necessidade da morte do fara. O Deus que liberta o seu povo destruir os inimigos do seu povo. [...] [Assim,] O povo eleito sempre trava as batalhas do Senhor. Por esta razo, as suas guerras, mais do que meras lutas pelo poder, so antes cruzadas (crusades) numa misso divina (MOLTMANN, 2003: 191). A autoconscincia de ser o povo eleito carrega consigo a aptido para julgar os outros povos.Em virtude disso, o Super-Homem, como expresso do inconsciente coletivo e da cultura norte-americana, torna-se tambm smbolo do Destino Manifesto. Na verdade, o messianismo judaico e o Destino Manifesto chegam a se confundir, uma vez que este ltimo construdo sobre a compreenso do messianismo ou milenarismo cristo.O Super-Homem cresceu em meio aos valores sociais do povo estadunidense e, por isso, tornou-se salvador do mundo, num sentido muito prximo ao lema Com grandes poderes vm grandes responsabilidades do Homem-Aranha. Seus inimigos, locais, sempre visam o domnio do mundo, enquanto que o Super-Homem sempre luta pela preservao deste. Suas diversas histrias nos quadrinhos, filmes e sries evidenciam sua imagem como agente de salvao dos Estados Unidos e do mundo.Referncias BibliogrficasALVES, Rubem.Da Esperana. Campinas: Papirus, 1987.ALVES, Rubem.O Que Religio?6 ed. So Paulo: Loyola, 2005.ELIADE, Mircea.Aspectos do Mito. Lisboa: Edies 70, 1963.FEUERBACH, Ludwig.The Essence of Christianity.New York: Harper, 1957.FUNDAO GETLIO VARGAS.Dicionrio de Cincias Sociais. Rio de Janeiro: Editora da fundao Getlio Vargas, 1986.GUEDES, Roberto.Quando surgem os Super-Heris. So Paulo: pera Grfica, 2004.MOLTMANN, Jrgen.A Vinda de Deus Escatologia Crist. So Leopoldo: UNISINOS, 2003. (Theologia Publica 3)REBLIN, Iuri Andras. Para o Alto e Avante! mito, religiosidade e necessidade de transcendncia na construo dos super-heris.Protestantismo em Revista. Ano 4, n 2, junho/julho de 2005. Disponvel na Internet:http://www.est.com.br/nepp/numero_07/index.htm. Acesso: 22/05/2006.TILLICH, Paul.Dinmica da F. 6 ed. 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Fonte: Rev. ESPAO ACADMICO

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